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Instalações Hidro-Sanitárias

Introdução

A preocupação do homem em colocar a água ao seu serviço data de eras antes de Cristo, na medida
em que ele vai descobrindo e aperfeiçoando novos usos para o precioso líquido, além da ingestão como
consumo próprio.
Os mais antigos registros históricos que se tem desta ciência, segundo o professor José Martiniano de
Azevedo Netto, são os coletores de esgoto que existiam em Nipur, na Babilônia, desde 3750 a.C. Já o
aqueduto de Jerwan, construído na Assíria em torno do ano de 691 a.C foi o primeiro sistema público de
abastecimento de água de que se tem notícia.
Vê-se então que desde que o homem teve a idéia de construir o primeiro recipiente capaz de conter água, para
daí trazer o líquido para o interior de sua habitação, até as modernas instalações de águas e esgotos que existem
hoje em dia, muito já se avançou em matéria de conhecimento e tecnologia, sempre visando a segurança e o
conforto em busca de uma melhor qualidade de vida.

Aspectos Gerais

Pode-se entender por instalações hidráulico-sanitárias prediais o conjunto de canalizações, aparelhos, conexões,
peças especiais e acessórios destinados ao suprimento de água ou ao afastamento de águas servidas ou
pluviais dos prédios, desde a ligação à rede pública de água até o retorno ao coletor público de esgotos ou o
sistema individual de tratamento, e também o encaminhamento das águas pluviais a rede pluvial da rua ou
demais sistemas que utilizem a água da chuva (reutilização, infiltração no solo, etc).
As instalações hidráulico-sanitárias prediais atendem pelo ao menos dois requisitos básicos:

Descrição
Requisitos
Fornecer água de qualidade apropriada, em quantidade
Hidráulico
suficiente e sob pressão adequada a todos os aparelhos.
Impedir o retorno de águas poluídas nas canalizações de
Sanitário alimentação dos aparelhos e a entrada de gases de
esgotos, de roedores ou insetos nos prédios.

Existe hoje á disposição do engenheiro uma grande variedade de materiais, como tubulações, caixas d’água,
aparelhos e metais sanitários, das mais variadas linhas e modelos. Cabe decidir entre os mais convenientes para
cada caso específico.
Outro aspecto importante a ser levado em consideração durante um projeto de instalações hidráulico-
sanitárias prediais é sua relação com o projeto arquitetônico. Deve-se haver um perfeito entrosamento com as
soluções arquitetônicas e estruturais.
Um projeto de instalações hidráulico-prediais deverá conter:

• Instalações de água fria

• Instalações de água quente

• Instalações de esgoto sanitário

• Instalações de águas pluviais

• Instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndio

Instalações de Água Fria

As instalações hidráulicas prediais de água fria são contempladas pela norma técnica da NBR 5626/1982, da
ABNT.
O objetivo desta norma é “fixar as condições exigíveis quanto à maneira e os critérios pelos quais devem ser
projetadas as instalações prediais de água fria, para atender às exigências técnicas mínimas de higiene,
segurança, economia e conforto dos usuários.”

Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões e


velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulações.
Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de abastecimento.
Proporcionar o máximo de conforto aos usuários, incluindo a redução dos níveis de ruído.

Segundo a norma, item 3.2:

Alturas de pontos de utilização:


O projeto das instalações hidráulicas prediais de água fria deve ser desenvolvido em três etapas distintas
e igualmente importantes: concepção do projeto, determinação das vazões e dimensionamentos.

Instalações de Água Quente

As instalações hidráulicas prediais de água quente são contempladas pela norma técnica da NBR 7198/1982, da
ABNT.
O objetivo desta norma é “fixar as exigências técnicas mínimas quanto à higiene, à segurança, à economia e ao
conforto a que devem obedecer as instalações prediais de abastecimento de água quente”.
O projeto das instalações hidráulicas prediais de água quente deverá compreender cálculos, desenhos e
memorial descritivo, de modo a:

Garantir o fornecimento de água suficiente, sem ruído, com temperatura adequada e sob pressão
necessária ao perfeito funcionamento das peças de utilização.

Preservar rigorosamente a qualidade da água

Instalações de Esgoto Sanitário

As instalações prediais de esgoto sanitário visam atender às exigências mínimas de habitação no que se
relaciona à higiene, segurança, economia e conforto dos usuários.
Projetos inadequados dessas instalações resultam em desconfortáveis efeitos, entre os quais podem ser
destacados: refluxo do esgoto, surgimento de espumas em ralos, mau cheiro nas instalações sanitárias.
A norma técnica da ABNT que regulamenta os procedimentos para instalações prediais de esgoto sanitário
é a NBR 8160, sendo também referentes ao tema que interferem direta ou indiretamente:

• NBR 5645 – Tubos Cerâmicos para canalizações - Especificação

• NBR 6943 – Conexão de ferro maleável para tubulações, classe 10 –Padronização.

• NBR 7229 – Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes finais –
Procedimento.

• NBR 7362 – Tubos de PVC rígido de seção circular para coletores de esgoto – Especificação.

• NBR 5580 – Tubos de aço – carbono, aptos para rosca NBR 6414, para condução de fluidos –
Especificação.

• NBR 5688 – Tubos de PVC rígido para esgoto predial e ventilação – Especificação.

• NBR 8161 – Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e ventilação – Padronização.
Esquema típico de uma instalação sanitária

Conforme o item 4.1.4 da NBR 8160, as instalações prediais de esgoto sanitário devem ser projetadas de modo
a:

Permitir o rápido escoamento dos esgotos e fáceis desobstruções


Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações
Não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no interior das tubulações
Impedir a poluição da água potável

Por tanto elas deveram coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins
higiênicos, e encaminha-los a um destino indicado pelo poder publico competente.
Este destino poderá ser:

• Rede publica coletora de esgoto sanitários.

• Sistema particular, quando não houver rede publica.

O esquema de funcionamento de um sistema de esgoto, em geral, é


representado no diagrama a seguir:
Ramal de Descarga
Ramal de Esgoto
Tubo de Queda
Subcoletor
Coletor Predial
Coletor Público ou Tratamento Individual

Instalações de
Águas Pluviais
No Brasil é adotado o sistema separador absoluto, no qual as águas pluviais precipitadas sobre as edificações
devem ter destinos diferentes dos esgotos sanitários, pois a rede pública coletora de esgotos sanitários é
dimensionada levando-se em conta apenas às vazões correspondentes aos esgotos.
Sendo assim as águas pluviais devem ser encaminhadas ao sistema público de águas pluviais, que é
dimensionado para permitir o adequado escoamento das vazões correspondentes, que são bastante superiores
às dos esgotos sanitários.
As instalações de águas pluviais são contempladas pela norma técnica NBR 611, tendo como objetivo:

1.1 Fixar as exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de


drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de
funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia.

1.2 Ser aplicada à drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreas


associadas ao edifício,tais como terraços, pátios, quintais e similares. Não se
aplica a casos onde as vazões de projeto e características da área exijam a
utilização de bocas-de-lobo e galerias.

Assim sendo, as instalações de águas pluviais deverão lançar nas sarjetas das vias públicas a
totalidade da chuva precipitada sobre a edificação e deve ser projetadas de modo a apresentarem:

Estanqueidade
Fácil limpeza e desobstrução
Resistência aos esforços provenientes de variações térmicas, choques mecânicos, cargas, pressões, etc
Resistência às intempéries
Capacidade de evitar riscos de penetração de gases quando for o caso

Obs: Existe a possibilidade de se realizar um projeto de um sistema de aproveitamento de água da


chuva.

Durante a elaboração do projeto, ou na execução da obra, devem ser consultadas outras normas da ABNT que a
NBR 611 relaciona como complementares ao seu texto:

o NB 37 - Execução de rede coletora de esgotos sanitários

o NB 94 - Execução de coberturas e fechamentos laterais com chapas onduladas de cimento


amianto
o NB 144 – Discriminação de serviços técnicos para construção de edifícios

o NB 192 – Elaboração de projetos de obra e arquitetura

o NB 279 – Execução de impermeabilização na construção civil

o NB 281 – Execução de redes coletoras enterradas de esgoto com tubos e conexões de PVC
rígido de seção circular
o NB 554 – Emprego de chapas estruturais de cimento-amianto

o EB 5 - Tubos cerâmicos para esgoto

o EB 6 – Tubos de concreto simples de seção circular com ponta e bolsa

o EB 69 – Tubos coletores de cimento-amianto

o EB 109 – Tubos de concreto armado de seção circular

o EB 167 – Chapas finas de aço-carbono zincadas pelo processo de imersão a quente

o EB 225 – Folhas-de-flandres simplesmente reduzidas

o EB 345 – Requisitos gerais para produtos de cobre e ligas de cobre em chapas e tiras

o EB 608 – Tubos e conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação

o EB 634 – Materiais asfálticos para impermeabilização na construção civil

o EB 635 – Asfaltos para impermeabilização na construção civil


o EB 638 – Elastômeros em solução para impermeabilização na construção civil

o EB 644 – Tubos de PVC rígido de seção circular, coletores de esgotos

o EB 753 – Tubos de PVC rígido para instalações prediais de águas pluviais

o PB 34 – Requisitos gerais para chapas finas de aço carbono e aço baixa liga e alta
resistência
o PB 77 – Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e ventilação

o PB 277 – Dimensões de tubos de PVC rígido

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