PASTORAL DOS COROINHAS

Diocese do Divino Espíírito Santo

Umuarama – Paranaí
REGIMENTO DO GRUPO DE COROINHAS.

01. LEMA: "SERVIAM"

O Lema traduz a míística que deve animar os Coroinhas. EÉ um incentivo a buscar sempre com maior
profundidade as coisas de Deus: a serem mais generosos, mais decididos, mais corajosos.

02. REGRA DE VIDA.

- Alegria em servir ao Altar;
- Serviço aà comunidade Paroquial;
- Piedade (Oraçaã o e devoçaã o);
- Generosidade pra com os colegas.

Ser coroinha eí estar a serviço: serviço do altar e do proí ximo. Servir ao altar naã o eí apenas ajudar o
padre, transportar os objetos lituí rgicos ou executar as funçoã es que lhe saã o proí prias. Servir ao altar eí
muito mais: eí participar do Misteí rio Pascal de Cristo, ou seja, da Paixaã o-Morte-Ressureiçaã o de Cristo.
Servir ao altar eí estar aos peí s da cruz, eí contemplar o Cristo ressuscitado com os olhos da feí e viver
alegremente o Evangelho.
Estar a serviço do proí ximo eí estar pronto para a doaçaã o e a entrega, eí ser amparo e consolo para os
que necessitam, eí saber amar e viver a caridade. A vida de Cristo foi dedicada a servir o proí ximo. Da
mesma, forma o coroinha eí chamado a servir como Cristo.
No seu serviço o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposiçaã o, o contato fraterno e amigo, o
respeito e a dedicaçaã o aà s coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua feí , que observa os
Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de
que Cristo eí o seu Senhor e Mestre.
Na vida do coroinha a oraçaã o eí fundamental. EÉ pela oraçaã o que o jovem aprende a se relacionar com
Deus, a se tornar ííntimo do Senhor. Na oraçaã o recebem-se as graças de Deus, o auxíílio para os momentos
difííceis e a força para superar o pecado e as falhas pessoais. Sem oraçaã o naã o se pode servir ao altar, pois
como vamos estar com Cristo se naã o temos intimidade com Ele? EÉ a oraçaã o que permite ao coroinha
exercer o seu serviço ao proí ximo e ao altar de forma digna.
Ser coroinha eí viver a Eucaristia, eí viver Cristo em todos os momentos da vida. A Eucaristia eí a fonte
de todas as graças, eí alimento que fortalece a alma e nos conduz ao Pai. Ao viver a Eucaristia, o coroinha
vive o seu ministeí rio de serviço com mais dignidade, dedicaçaã o, oraçaã o e amor e, assim, santifica-se e
aproxima-se cada vez mais de Deus.

03. REGIMENTO.
Artigo 01: Sob o nome de “Anjos de Deus”, fica constituíído a Referida Pastoral Diocesana dos
Coroinhas, que seraí regido pelo presente Regimento.

Artigo 02: O grupo de Coroinhas reuí ne os meninos e meninas que queiram manter-se alegres,
dedicados, sadios de alma e de corpo e dispostos a servir o Santo Altar, onde Jesus Cristo se da na
Eucaristia e tambeí m na liturgia em geral, movidos pelo amor a Deus e a seus irmaã os.

Artigo 03: O Grupo tem sua razaã o de ser para garantir maior dignidade aà celebraçaã o da Santa
Missa, atraveí s de um serviço organizado e capacitado, ao mesmo tempo em que busca oferecer
aà queles(as) que a ele se integrarem, formaçaã o humana e cristaã adequada aà sua realidade de vida e idade.

Artigo 04: Os meios utilizados na busca destes objetivos saã o os seguintes:

a. Reunioã es semanais ou mensais de formaçaã o;
b. Capacitaçaã o para as deferentes funçoã es;
 c. Retiro Espiritual anual;
d. Cíírculos de Formaçaã o Doutrinal;
e. Convíívios (Conviveê ncia);
f. Direçaã o Espiritual e Confissoã es frequentes (para os que estiverem preparados);
g. Recreaçaã o e lazer;
h. Organizaçaã o do Serviço Lituí rgico proí prio do Grupo.

Artigo 05: O Grupo de Coroinhas eí organizado e disciplinado, com Assessoria direta do paí roco.

Artigo 06: O Grupo eí dirigido por um Coordenador(a), escolhido e nomeado pelo Paí roco.

Artigo 07: O Coordenador(a), para um melhor encaminhamento geral da vida do Grupo em todos
os seus aspectos, pode indicar pessoas, mesmo que seja alguns Coroinhas, com mais tempo de
caminhada, para auxiliaí -lo na coordenaçaã o.

Artigo 08: O Coordenador(a) eí responsaí vel por rever e programar as atividades indicadas no
Calendaí rio do Grupo. Anualmente, apoí s a Revisaã o Geral do ano, ouvidas as sugestoã es e indicaçoã es do
Grupo, elabora o Calendaí rio Anual do Grupo, nos prazos e formas estabelecidas pelo Conselho Paroquial
de Pastoral e/ou pelo Paí roco.

Artigo 09: Para atingir as finalidades proí prias do Grupo, seraã o observadas as seguintes normas
baí sicas:
1. Frequü eê ncia e participaçaã o ativa nas reunioã es ordinaí rias e extraordinaí rias do Grupo;
2. Participaçaã o ativa na Santa Missa para a qual estaí escalado;
- Atençaã o;
- Recepçaã o da sagrada Comunhaã o, sempre que possíível;
- Prestaçaã o de um serviço lituí rgico proí prio do Coroinha;
3. Observaê ncia das Escalas de Coroinhas;
4. Pontualidade aos Atos Lituí rgicos e aà s Atividades do Grupo;
5. Educaçaã o e respeito no recinto Sagrado e demais dependeê ncias da Igreja;
6. Asseio, Cuidado com os objetos Sagrados;
7. Respeito e carinho com os fieí is, com os colegas de escala;
8. Cumprimento piedoso e competente das funçoã es confiadas;
9. Vida cristaã exemplar, dando especial atençaã o aà recepçaã o frequü ente do Sacramento da
Peniteê ncia e da Direçaã o Espiritual, quando possíível.

Artigo 10: Devem observar o devido e respeitoso sileê ncio na Igreja e na Sacristia. Somente deveraã o
apresentar-se aà Sacristia, para revestir-se das vestes lituí rgicas, 20 e/ou 15 minutos antes do iníício da
Celebraçaã o, aqueles que iraã o servir na respectiva Celebraçaã o para a qual estaã o escalados. O sileê ncio
começa jaí aíí e estende-se aà fila para a Procissaã o de Entrada. Todos devem participar ativamente, rezando
e cantando.

Artigo 11: A veste lituí rgica oficial dos Coroinhas da Diocese de Umuarama, eí a seguinte:
1º) Tuí nica Vermelha com sobrepeliz branca;
2º) A veste lituí rgica eí de propriedade de cada Coroinha, devendo este cuidar muito bem delas
e guardar com muito carinho;
3º) Sapatos ou teê nis de cor preta, marrom ou azul marinho (Evite usar qualquer calçado de
salto alto), jamais de chinelo;
4º) Asseio com as unhas, maã os e peí s;
5º) Cabelos cortados e bem presos, para evitar queimar na vela;
6º) Evite roupas decotadas e shorts curtos;

Artigo 12: Saã o funçoã es especííficas dos Coroinhas, tais como:

- Turiferário: Coroinha que leva o Turibulo;
- Navetério: Corinha que, junto com o Turiferaí rio, leva a Naveta;
- Cruciferário: Coroinha encarregado de leva a Cruz Prossecional;
- Ceriferário: Coroinhas encarregados de levar as Velas na procissaã o;
- Librífero: Coroinha que tem como funçaã o auxiliar o Padre, segurando o Missal, e outros
livros utilizados pelo Padre;
- Mitrífero: Coroinha que, quando o Bispo estaí presente, ele eí o responsaí vel de segurar a
Mitra do Bispo;
- Baculífero: Coroinha que durante a celebraçaã o da Santa Missa presidida pelo Bispo, fica
responsaí vel de segurar o Baí culo do Bispo;
- Lecionário: tambeí m eí de funçaã o dos coroinhas zelar para que os livros estejam em seus
devidos lugares;
- Coletas (momento das oferendas): Coroinhas que em algumas Paroí quias tem a funçaã o de
receber as oferendas dos Fieí is;
- Lavabo: Coroinhas que no momento das oferendas, auxiliam o padre, oferecendo a ele o
lavabo;
- Carrilhão (Sineta): Em algumas Paroí quias, existem os coroinhas responsaí veis pelo
carrilhaã o, isto eí , Coroinha que fica encarregado de bater o sino durante o momento de
consagraçaã o; e
- Microfones (Ambaã o e Altar): eí de responsabilidade dos coroinhas os microfones utilizados
durante a celebraçaã o, (ligar, desligar, levar ateí a pessoa que iraí usa-lo).

FUNÇÕES DOS COROINHAS NA MISSA PRESIDIDA PELO PRESBÍTERO.

Ritos Iniciais
Entrada: Turiferaí rio junto com o naveteiro apresentam o turííbulo e a naveta ao
presidente da celebraçaã o para colocar incenso.
Procissão: Turiferaí rio e naveteiro, Cruz, Cíírio, Coroinhas e Acoí litos, Ministros
Extraordinaí rios, Evangeliaí rio e Clero.
- A cruz processional e o Evangeliaí rio seraã o transportados pelos acoí litos.
- O Cíírio, em funçaã o do seu tamanho e peso, quando entrar em procissaã o, conveí m
ser transportado pelos Ministros Extraordinaí rios da Comunhaã o.
Obs: Quem transporta a cruz, o Cíírio ou o Evangeliaí rio naã o faz Veê nia ao altar. Paí ra
junto ao primeiro degrau do presbiteí rio marcando o fim da marcha e, em seguida sobe
para o seu lugar.
- O turiferaí rio e o naveteiro ficam entre o altar e o ambaã o enquanto o presidente da
celebraçaã o e o diaí cono beijam o altar. Em seguida, apresenta ao presidente da celebraçaã o
o turííbulo para imposiçaã o do incenso, afastando-se para permitir que o sacerdote
circunde o altar incensando.
- Recebe o turííbulo e juntamente com o naveteiro, dirige-se para a sacristia, laí
permanecendo ateí a proclamaçaã o do evangelho.
O acoí lito (libríífero) fica aà esquerda do presidente da celebraçaã o, apoí s os ministros
ordenados e os coroinhas se posicionam junto aà credencia.
Sinal da Cruz e Saudaçaã o do presidente da celebraçaã o.
Ato Penitencial: Quando a liturgia previr o ato penitencial por aspersaã o, durante a
introduçaã o do rito, os coroinhas apresentam ao presidente da celebraçaã o a caldeirinha
com aí gua e o pires com sal e a colher para mistura.
O Libríífero apresenta o missal para a oraçaã o da beê nçaã o (pag 1001)
Oração do Dia (oração coleta)
Acoí lito Libríífero, apresenta o Missal ao presidente da celebraçaã o, aberto na oraçaã o
do dia, EXCETO SE O presidente da celebraçaã o ESTIVER USANDO O PULPITO.
Liturgia da Palavra: O Coroinha deve auxiliar, se necessaí rio, os leitores quanto ao
uso do microfone. Estar atento quanto aà pagina das leituras.
- Os Coroinhas devem estar preparados para uma eventual necessidade de
proclamar a leitura, caso faltem leitores escalados.
 - Quando o evangeliaí rio entrar na procissaã o de entrada, apoí s a segunda leitura, o
Coroinha (ou Mesc) retira o lecionaí rio do ambaã o levando-o para a sacristia, EXCETO se
no ambaã o estiver colocado a caixa para o lecionaí rio.
- Ao iniciar o canto do aleluia, o turiferaí rio e o naveteiro se apresentam ao
presidente da celebraçaã o para impor incenso.
- Em seguida acompanham o diaí cono ateí o ambaã o, permanecendo aà sua direita e
um pouco atraí s.
- Apoí s o anuí ncio do evangelho, entrega o turííbulo para o diaí cono incensar o
evangeliaí rio.
- Recebe de volta o turííbulo permanecendo um pouco atraí s do diaí cono ateí o final
da proclamaçaã o do evangelho. Em seguida, dirige-se para a sacristia, laí permanecendo
ateí a apresentaçaã o das oferendas.
Homilia: Evite-se movimentos ou conversas paralelas que possam distrair a
atençaã o dos fieí is, ou mesmo dos ministros ordenados.
Preces: - Os Coroinhas devem estar preparados para ajudar a equipe de celebraçaã o
anunciando as proposiçoã es para o acolhimento da assembleia.
Preparação das Oferendas: O Povo leva ateí o altar as oferendas: Paã o, Vinho e
AÉ gua.
- O Mesc abre o corporal sobre o altar, colocando sobre ele a patena e deixando fora
dele o caí lice e o sanguííneo.
- Um coroinha leva o suporte do microfone e outro leva o suporte do missal
colocando-os sobre o altar.
- O Coroinha coloca o missal sobre o suporte, fora do corporal, abrindo-o na Oraçaã o
sobre as oferendas. Adapta o microfone no pedestal e o coloca ao lado do missal, fora do
corporal.
Em seguida o Mesc e o Coroinhas se posicionam junto ao presidente da celebraçaã o
aà frente do altar para receber as oferendas trazidas pelo povo. O Mesc leva os ciboí rios
para o altar enquanto o Coroinha recebe das maã os do presidente da celebraçaã o a galheta
e distribui o vinho e a aí gua para os coroinhas servirem.
Apoí s a oraçaã o de apresentaçaã o, as oferendas, a cruz, o presidente da celebraçaã o e o
povo seraã o incensados.
O Coroinha que serve o altar e os coroinhas afastam-se enquanto o turiferaí rio e o
naveteiro se aproximam do presidente da celebraçaã o que coloca o incenso no turííbulo e
acompanhado do diaí cono incensa as oferendas e circunda o altar.
O diaí cono (ou o turiferaí rio) incensa o presidente da celebraçaã o, os concelebrantes
e o povo.
- Os Coroinhas aproximam-se trazendo da credencia a bacia, a aí gua e a toalha para
purificaçaã o das maã os do presidente da celebraçaã o.
- Se necessaí rio o Coroinha pode auxiliar o presidente da celebraçaã o segurando o
microfone.
- O turiferaí rio e o naveteiro retornam para a sacristia ateí o teí rmino do canto do
Santo quando, acompanhados de coroinhas com velas acesas entraraã o pelo corredor
central posicionando-se junto ao presbiteí rio para incensar o Corpo e o Sangue do Senhor
nas elevaçoã es que acontecem.
- Apoí s o “Eis o misteí rio da feí ” retorna para a sacristia.
Prefácio: começo da Oração Eucarística ate o momento do Santo.
Oração Eucarística: Durante a Oraçaã o eucaríística, todos os coroinhas devem se
posicionar aà frente do altar ajoelhando-se no primeiro degrau do presbiteí rio.
- Antes da Epiclese, quando o diaí cono ou o presidente da celebraçaã o descobrir o
caí lice, o Coroinha que estiver na funçaã o de sineteiro, toca levemente o sino, indicando
que eí momento de ajoelhar-se.
- Durante a Narrativa, quando o presidente da celebraçaã o mostra para o povo a
hoí stia consagrada, assim como o caí lice com o vinho consagrado, toca-se o gongo e o
turiferaí rio, ajoelhado incensa a hoí stia e depois o caí lice com o sangue do Senhor com treê s
ductos de 2 ictos, direcionados sempre aà frente e naã o centro, esquerda e direita.
 - Antes do anuncio “Eis o misteí rio da feí ”, quando o padre levantar-se apoí s a
genuflexaã o, o sineteiro toca o sino avisando que eí hora de levantar-se.
Abraço da Paz: Ao cumprimentar a pessoa que estaí ao meu lado estou
cumprimentando a Igreja que ele (a) representa.
- Após a apresentação: Eis o cordeiro de Deus... os Coroinhas retiram do altar o
microfone e seu suporte.
- O Missal deve ser retirado quando o padre e os ministros se dirigirem aos fieí is
para distribuir a eucaristia.
- O missal deve ser colocado no puí lpito aà frente da Sedia (cadeira do presidente da
celebraçaã o) fechado. Naã o sendo usado o puí lpito, o Coroinha libríífero leva o missal para
sua cadeira, aguardando o momento de apresentaí -lo ao presidente da celebraçaã o para a
oraçaã o poí s-comunhaã o.
- O microfone, desligado deve ser colocado na cadeira do presidente da celebraçaã o.
- O suporte do microfone e do missal devem ser colocados no chaã o, ao lado da
cadeira do presidente da celebraçaã o
Obs.: Cuidado ao transportar o Missal para naã o desmarcar as paí ginas.
Antífona da Comunhão: Oraçaã o preparatoí ria para a Comunhaã o Eucaríística.
Rezada pelo presidente da celebraçaã o quando naã o haí canto de comunhaã o. Por este
motivo, o missal naã o deve ser retirado do altar antes do padre se dirigir aos fieí is para
distribuir a comunhaã o.
Pós-Comunhão: Cabe aos Mescs a retirada dos vasos sagrados apoí s a purificaçaã o,
levando-os para a credencia.
Oração Pós-Comunhão: O Coroinha librifero apresenta ao presidente da
celebraçaã o o Missal aberto na Oraçaã o Poí s-comunhaã o. (EXCETO SE O PADRE ESTIVER
USANDO O PULPITO)
Ritos Finais
Para a beê nçaã o somente os ministros ordenados permanecem no presbiteí rio. A
equipe de celebraçaã o deve se posicionar no corredor central, em duas filas, de frente
para o altar, EXCETO, nos casos de beê nçaã os solenes em que o presidente da celebraçaã o
naã o esteja usando o puí lpito. Neste caso o Coroinha libríífero permaneceraí ao lado
presidente da celebraçaã o com o missal.
Apoí s a beê nçaã o, enquanto os ministros ordenados beijam o altar, o Coroinha
libríífero levando consigo o missal, desce para compor a procissaã o de saíída.

Artigo 13: Cada membro do Grupo deve ter, para uso proí prio:
1. A Bííblia Sagrada, para leitura, estudo que alimente a feí , dando-se especial atençaã o aos
Santos Evangelhos, para conhecer, amar e seguir Nosso Senhor, Jesus Cristo.
2. O livro "Oraçoã es do Cristaã o", para sua piedade pessoal.
3. O Catecismo da Igreja Catoí lica, para um crescimento no conhecimento das verdades da Feí
cristaã , segundo a Doutrina do Magisteí rio positivo da Igreja;
4. O Manual do Coroinha, adotado pela Diocese;
5. Caderno de anotaçoã es pessoais;
6. Pasta, para Arquivo pessoal.

Artigo 14: As reunioã es mensais do Grupo saã o de frequü eê ncia obrigatoí ria, e se realizam a cada meê s,
nas datas, horaí rios e locais indicados no Calendaí rio Anual do Grupo, que todos recebem na 1 a Reuniaã o
Geral do ano.

Artigo 15: O compromisso de serviço como Coroinha tem a duraçaã o de um ano, devendo ser
renovado na data indicada pelo Calendaí rio Anual do Grupo, sempre apoí s o Retiro Anual, em cerimoê nia
especial.

Artigo 16: Para ser admitido no Grupo de Coroinhas, o candidato deveraí ter completado os 7 anos e
estar, pelo menos frequü entando a Catequese ou Infaê ncia Missionaí ria.
 Artigo 17: Antes de ser admitido no Grupo, o aspirante deveraí participar de treê s Reunioã es Com o
Paí roco e a Coordenaçaã o Paroquial dos Coroinhas. Somente apoí s este perííodo, seraí decidido pelo Paí roco e
pelo Coordenador(a) por este indicado, se o mesmo seraí aceito ou naã o.

Artigo 18: Aos novos integrantes do Grupo seraã o designados "Anjos", dentre os mais velhos, que
lhes ensinaraã o as diversas funçoã es lituí rgicas proí prias.

Artigo 19: Os casos omissos seraã o resolvidos pelo Paí roco ou pelo Coordenador(a) por ele indicado.

Alto Paraííso-Pr, 15 de Abril de 2013.

 Mandamentos do Coroinha
1. Ser responsável e assíduo. Quase que este eí o Mandamento Principal do Coroinha: dever ser
uma pessoa altamente responsaí vel com a funçaã o que exerce; dever ter um cuidado especial com todos os
objetos lituí rgicos que manuseia. Quando for escalado, naã o deve faltar aà Celebraçaã o. Deve tambeí m evitar
faltar ou chegar atrasado aos encontros, pois para servir no Altar, naã o bastando soí estar no Grupo, deve-
se seguir este e os outros mandamentos que noí s veremos a seguir.
2. Ser disponível. O Acoí lito exerce um Ministeí rio dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que
nenhuma outra pessoa eí capaz ou estaí autorizada a fazer. Por isso, quando o Acoí lito for escalado para
alguma Celebraçaã o, ele deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se o Coroinha tiver outro
compromisso que naã o poderaí desmarcar naquele momento, caso em que estaraí dispensado.
3. Ser atencioso. Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebraçoã es da
Missa. Desta maneira, o Acoí lito deve ficar atento a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da
Missa.
4. Ter um comportamento exemplar. O Acoí lito, pela sua funçaã o no Altar, eí uma pessoa altamente
visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, o Acoí lito vira uma espeí cie de modelo
de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o Coroinha deve honrar
esse grande papel que estaí exercendo na comunidade, comportando-se dignamente.
5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos. O Acoí lito eí obrigado a ter um cuidado
especial com estes treê s itens. As vestimentas dos acoí litos devem ser dignas; durante os encontros deve-se
evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou improí pria ao ambiente da Igreja. E para as Celebraçoã es
nem se fala, o Acoí lito tem que se vestir o mais discreta e compostamente possíível. Jaí a postura e os gestos
tambeí m devem ser condizentes com o Ministeí rio de Acoí lito. O Coroinha deve evitar passar a maã o no
cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois o Coroinha manuseia objetos que conteê m,
aleí m do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que seraí consumido pela comunidade. Com relaçaã o aos gestos
deve-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos.
6. Ser Estudioso. O Coroinha eí uma pessoa diferente, que tem que ser bom em tudo que faz.
Inclusive na Escola. Entaã o, para servir no Altar, o Coroinha tem que ser um bom aluno, ou seja, precisa
tirar boas notas; tem que tirar notas acima da meí dia. Caso tenha algum conceito insuficiente seraí
suspenso das suas funçoã es, e dependendo das notas poderaí ser ateí ser convidado a sair do Grupo de
Acoí litos.
7. Considerar e honrar a sua Família. O Acoí lito deve ser um modelo exemplar tambeí m dentro da
sua famíília. Ningueí m vive sadiamente sem famíília. As pessoas que naã o teê m famíília, possuem na maioria
das vezes algum problema de ordem psicoloí gica. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa famíília,
noí s naã o a tratamos com a devida importaê ncia e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que,
com o passar do tempo, naã o podem ser mais consertados.
8. Respeitar Todas as Pessoas. O mundo em que vivemos naã o estaí restrito aà nossa famíília, aà escola
ou aà igreja. Noí s, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar
ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educado com todas as pessoas
de quem noí s gostamos, e tambeí m com aquelas que naã o gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo
eí faí cil; quero ver voceê perdoar um inimigo.
9. Ser um Amigo Verdadeiro. Umas das grandes qualidades do Acoí lito eí passar todos os seus
conhecimentos para os Coroinhas mais novos. Dentro do Grupo de Acoí litos deve existir uma amizade
verdadeira entre os componentes. Devem-se evitar fofocas, disse – me - disse, brigas, discussoã es ou
qualquer outra açaã o que venha desencadear a desuniaã o do Grupo. Caso o Acoí lito naã o se enquadre nesse
esquema seraí convidado a sair do Grupo.
10. Nunca Esquecer a Oração. Este eí o principal Mandamento do Acoí lito. A Oraçaã o eí o combustíível
do Catoí lico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secaraí , e noí s pararemos no meio do caminho, igual a um
carro. Com ela, noí s conseguimos ter os mais ííntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer aà oraçaã o
em todos os momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente
conversar com Deus. Naã o podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas.
Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais.
Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Entretanto, a Oraçaã o mais poderosa que
existe na face da Terra eí a Celebraçaã o da Santa Missa, onde o Coroinha participa dela de camarote. E pode
ter certeza muita gente tem uma certa inveja da localizaçaã o dos Coroinhas dentro da Missa; por isso
aproveite este privileí gio que naã o saã o todos que teê m.