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ARMAMENTO MUNIÇAÕ E TIRO

O Método Paille
Finalidade do Método
A finalidade do método Paille é tornar a instrução de armamento a mais prática possível,
padronizando a linguagem, de modo que todos possam falar a mesma língua. Este importante
objetivo será atingido com o ensinamento de todo o conteúdo sobre todas as armas, obedecendo-se
sempre ao mesmo esquema.
Explanação do Método
O método está organizado dentro dos seguintes grupos :
- Apresentação.
- Características.
- Condições de serviço.
- Organização geral.
- Funcionamento.
- Incidentes de tiro.

- APRESENTAÇÃO
Enunciado de dados que possam batizar a arma, distinguindo-as das demais.
Nela vamos encontrar :
Simbologia : Fornecida pelo DMB.
Exemplo : Fz 7M 908 “MAUSER”
Calibre :
Exemplo do calibre do Fuzil “Mauser” : 7 mm
Origem da fabricação :
Exemplo : O fuzil “Mauser” é de fabricação alemã.

- CARACTERÍSTICAS
Característica de emprego : São os dados essenciais da arma, pelos quais podemos avaliar o seu
valor . As características do emprego são exemplificadas pela demonstração e avaliação de seu:
SERVIÇO , TIRO , POTÊNCIA , SISTEMA DE APOIO , JUSTEZA , MOBILIDADE DE TIRO ,
MANEABILIDADE E RUSTICIDADE.
a) Serviço: É a forma como a arma pode ser manejada e utilizada. Poderá ser:

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1) Individual: Quando manejada por um só homem, sendo que o seu tiro é empregado somente para
protegê-o.
2) Coletiva: Quando manejada por mais de um homem e seu tiro serve para proteger um grupo de
homens.
b)Tiro: É a forma com que seu tiro se torna eficaz. Para ser avaliado, devemos conhecer : Tensão da
trajetória , Espécie de tiro , Alcance de tiro, Alcance de utilização e Objetivos Normais da Arma.
1) Tensão da trajetória : É a particularidade de se tornar aproximadamente reta, para uma
determinada distância. Assim será:
Tensa : Quando sua flecha não ultrapassar, na distância de emprego, a altura de um homem .
Curva : Quando na distância de emprego, pudermos bater ângulos mortos ou contra encostas .
2) Espécie de Tiro : São as diversas formas pelas quais pode ser realizado o tiro por uma arma :
Direto : Quando o atirador realiza a pontaria diretamente sobre o alvo, isto é, vendo o alvo colocado
à frente da arma.
Indireto: Quando o atirador não realiza a pontaria diretamente sobre o alvo e para evitar o tiro
recorre a um ponto de referência, podendo, portanto, atirar abrigado das vistas e fogos inimigos.
Mascarado: É um tiro executado a mais de 1000 metros ou à pequena distância atrás de uma
máscara de onde o objeto é visível.
3) Alcance de tiro: É o alcance máximo que o tiro de uma arma pode alcançar .
Ex.: O alcance de tiro do fuzil Mauzer é de 2000 metros .
4 ) Alcance de Utilização : É aquele no qual o tiro realizado possui valor pleno. É dado pelo
regulamento de combate . É o alcance máximo que permite atingir o alvo com 100 % de eficácia.
Ex.: no Fz “Mauser” é de 400 metros para um homem isolado e de 600 metros para um grupo de
homens.
5 ) Objetivos Normais : São aqueles nos quais o tiro realizado pela arma se torna eficaz: Homens,
Grupo de Homens , Aviões, Viaturas , etc.
c) Potência : É o valor que tem o tiro, sob o ponto de vista de Alcance e de Efeitos. Para avaliá-lo,
devemos conhecer :
1) Velocidade Inicial : É a velocidade que tem o projétil ou a granada na boca da arma.
2) Alcance de Alça : É o estimado pela fábrica, e dentro do qual a pontaria é referida por um
aparelho ou luneta de pontaria . Deve-se tomar por alcance de alça o máximo previsto no aparelho.
3) Alcance Máximo : É a maior distância que pode alcançar um projétil ou granada lançada pela
arma .
4) Poder de Penetração : É o poder que tem um projétil de atravessar um obstáculo e produzir,
depois disto, algum efeito útil.

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5) Raio de Ação : É a distância que pode atingir o estilhaço de uma granada, contada a
partir do ponto de arrebatamento, com força viva suficiente para causar os efeitos
desejados .
d) Sistema de Apoio : É o complemento que possui uma arma para permitir a
estabilidade no tiro.
Ex.: Coronha, Pés, Reparos, etc.
e) Justeza : É a propriedade que tem o tiro de uma arma de ser ao mesmo tempo preciso
e regulado. A arma será justa, quando sua precisão e regulação satisfizerem as
condições de emprego.
f) Mobilidade de Tiro: É a facilidade que apresenta uma arma de ser rapidamente
mudada de pontaria, fazendo-se o tiro sobre diversos objetivos.
g) Maneabilidade: Característica de uma arma ser facilmente transportada. Está ligada
ao seu peso, dimensões e comodidade.
h) Rusticidade: Características apresentadas pela arma de suportar os choques e
intempéries em campanha.
2. Característica de Funcionamento : Permitem a avaliação de seu princípio geral de
funcionamento e utilização. O operador da arma deve possuir informações de tais
características.
Princípio Motor : É a força que provoca a continuidade no funcionamento. Só é
estudado nas armas automáticas (Aau). São normalmente princípios motores:
1 – Utilização dos Gazes Diretamente: quando os gazes que levam para fora do cano o
projétil , ao mesmo tempo, empurram para trás um mecanismo a fim de provocar a
continuidade de funcionamento.
Utilizam os gases diretamente:
Armas de Culatra Aferrolhada
Longo recuo do cano.
Curto recuo do cano.
Armas de Culatra Desaferrolhada.
2 - Utilização dos Gases Indiretamente: quando os gases são inicialmente empregados
para lançar fora do cano o projétil e, posteriormente, são desviados por dispositivo
particular , para provocar a retratação do mecanismo.
OBS : todas as armas que utilizam indiretamente os gases possuem culatra
desaferrolhada .

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Carregamento : É a maneira pela qual os cartuchos são colocados na câmara. São os
seguintes os processos de carregamento: Antecarga , Retrocarga e Misto .
Antecarga : Quando o cartucho ou granada são colocados na arma pela boca.
Ex : O Morteiro.
Retrocarga : Quando o cartucho ou granada são colocados na arma pela culatra.
Ex: O Fz 7 M 908 “Mauser”.
Misto : Quando para cada tiro tivermos que realizar um carregamento pela boca e outro
pela culatra .
Ex.: Lançamento de uma granada bocal , no Fal (Fz 7.62 M 964)
Engatilhamento: É a forma pela qual a massa percutente fica presa à retaguarda .
Disparo : É a forma pela qual a massa percutente se livra para ir á frente.
Obs.: Quanto ao engatilhamento e disparo , o tiro poderá ser :

Tiro de Repetição: Quando para cada disparo tivermos que repetir as operações de
manejo e engatilhamento .
Tiro Contínuo: Quando basta realizarmos um engatilhamento inicial e pressionarmos a
tecla do gatilho constantemente, para efetuar disparos contínuos.
Tiro Intermitente : Quando realizado o engatilhamento inicial , assim que soltar e
apertar intermitentemente, a tecla do gatilho para efetuarmos os tiros seguintes.

Velocidade de Tiro: É o número de tiros que podemos realizar com uma arma, dentro
de um minuto. Possui as seguintes características:
Velocidade Prática : É o número de tiros que a arma realiza em um minuto sem
levarmos em conta o tempo de pontaria e recarga.
Dispositivo de Segurança: São dispositivos possuídos pelas armas, com o fim de
prevenir acidentes no seu manejo e permitir o cessar fogo.
Ex.: Registro de segurança, no Fz 7M 908 “Mauser”.
Dispositivo de Pontaria: São dispositivos possuídos pela arma , com o fim de dar
precisão e facilitar o tiro ( a pontaria ).
Dispositivos Especiais: São dispositivos que particularizam o funcionamento de uma
arma.
Ex.: O bocal para lançamento de granadas do FAL.
Classificação Geral : Diz respeito à classificação geral do funcionamento, segundo as
operações para o tiro realizado pelo atirador. Assim será:

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Repetição: Quando o atirador tiver que realizar, manualmente, as operações de
carregamento , fechamento , trancamento , destrancamento , abertura , extração, ejeção
e engatilhamento.
Semi-Automática: Quando o atirador tiver que realizar, manualmente, uma ou mais das
operações acima.
Automática: Quando todas as operações são realizadas pela própria arma.
3. Característica de Munição: São dados que nos possibilitam avaliar seus efeitos, sua
separação, identificação, emprego e cuidado no manuseio.
Tipos : São as formas como se apresentam e para que se destinam . Podemos citar os
de: guerra, festim, manejo, perfurante, traçante, explosivas, fumígenas, incendiárias,
etc.
Organização e modo de emprego: É a forma como a munição se acha organizada ou
podemos organizá-la, para efetuarmos um tiro. Assim será.
Cartucho: Quando o projétil se acha num estojo que recebe a carga de projeção e o
dispositivo de escorvagem (haverá gases em que estarão separadas).
Granadas: Quando possuir um dispositivo de escorvagem, uma carga de projeção, um
corpo, uma carga de arrebentamento e uma espoleta.
Identificação: É a forma pela qual podemos distinguir os diversos tipos de munição.
Pode ser feito pelo aspecto, forma, cor, etc.
Projétil: Parte de metal que é lançada para fora da arma, com o fim de causar efeitos
previstos. Quando realiza seus efeitos pelo volume e força viva, denomina-se BALA.
Quando possui uma carga de arrebentamento, de ruptura ou de queima, denomina-se
GRANADA.
Espoleta: É o dispositivo de arrebentamento do corpo da granada.
Carga: É a qualidade e quantidade de explosivo necessário ao lançamento de cada
projétil (carga de projeção), ou ao arrebentamento do corpo da granada (carga de
arrebentamento). Existem, ainda, cargas para produzir efeitos especiais.
Ex.: Granadas químicas.

Estojo: É a parte de metal que recebe o projétil e encerra a carga de projeção e o


dispositivo de escorvagem.
Dispositivo de Escorvagem: É o dispositivo que provoca a queima de carga de
projeção.

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Dispositivo de Estabilização : Utilizamos num projétil para mantê-lo estável na
trajetória. É também chamado de empenagem.
4 - Característica e Apresentação dos acessórios: É a demonstração e o emprego dos
diversos acessórios que possui uma arma para melhorar seu serviço e seu tiro.
Serviço: compreende os de : limpeza, disfarce e transporte, e projeção.
Tiro : Compreende os acessórios dos aparelhos de pontaria, sistema de apoio, etc.
Condições de serviço : São as diversas regras de manejo e conservação de uma arma
para realizar um tiro em boas condições.
Condições de Serviço
Manejo (operação essencial para utilização da arma)
Depende da utilização de sua organização mecânica, mas, de um modo geral,
podemos dizer que são as abaixo enumeradas, acrescidas ou subtraídas de outras,
quando se julgar necessário, por ser tratar de uma arma especial .
Reparo da munição: Colocação da munição em um carregador por um processo
mecânico manual.

Alimentação : Colocação de carregador no depósito ou no alimentador.


Depósito : Quando a arma , depois de alimentada , não necessitar mais de carregador.
Ex.: o Fz 7mm, “Mauser”.

Alimentador: Caso Contrário Ex . : MTR M.45 M953 INA .


Carregar : Colocação do cartucho ou granada na câmara.
Engatilhar : Prender a retaguarda a massa percutente.
Desengatilhar : Livrar a massa percutente com violência.
Disparar : Extensão da massa percutente com violência, a fim de provocar a percussão
Travar : Prender à retaguarda com segurança a massa percutente.
Graduar a alça : Marcar na alça a distância de tiro.
Destravar : Operação inversa de travar.
Apontar : Dar inclinação e direção à arma.
- Organização Geral
Visa a distinguir as diversas peças de um mecanismo por sua nomenclatura e forma. De
um modo geral, as armas possuem os seguintes mecanismo e partes:
Mecanismo da Culatra: Conjunto de órgãos destinados a fechar, trancar, extrair e ejetar.
Em algumas armas, abrange também os órgãos destinados ao disparo.

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Mecanismo de Repetição: Conjunto de peças que, por sua disposição na culatra, permite
a alimentação por grupos de cartuchos e o carregamento, de cartucho por cartucho, com
operação de manejo.
Mecanismo de Disparo: Conjunto de órgãos que permite a extensão ou a impulsão da
massa percutente .
- Funcionamento
Compreende o estudo do seguinte capítulo :
Posição inicial de equilíbrio
Posição final de equilíbrio
Análise de funcionamento
Síntese de funcionamento
Posição inicial de equilíbrio: é a posição em que se encontram as peças ao ter partido o
tiro
Posição final de equilíbrio: é a posição em que estão as principais peças do mecanismo,
quando as molas e freios estiverem totalmente comprimidos e armazenam sua força
total de recuperação do movimento , ou quando os mecanismos estiverem recuperados.
Análise do funcionamento: Visa ao estudo de cada mecanismo separadamente dos
demais. Este estudo deve ser realizado no movimento de recuo e no de avanço.
Sistema de funcionamento: É o estudo de como se parte cada peça do mecanismo desde
o momento de partida do tiro (posição inicial de equilíbrio), até a partida do tiro
seguinte, levando-se em consideração a ordem cronológica de entrada em
funcionamento das diversas peças.
- Incidente de Tiro
Os incidentes de tiros podem ser devidos:
Ao atirador.
À munição.
À arma.
Ao atirador : Deverá observar se houve incorreção no manejo.
À munição : Verificá-la.
À arma : Procurar as causas (peças quebradas ou gastas).
Normas de Segurança
Todo militar deve observar as seguintes normas sobre armas portáteis:
Considerar carregada toda arma de fogo até examiná-la para verificar se há cartucho na
respectiva câmara de carregamento;

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Nunca aponte uma arma de fogo para coisa alguma em que não pretenda atirar;
Jamais engatilhe uma arma de fogo antes de estar pronto para atirar;
Não desmonte uma arma de fogo ou brinque com ela, a menos que a mesma tenha de
ser inspecionada ou limpa;
Se for preciso inspecionar uma arma de fogo, retire-a antes do paiol ou aponte o cano
para fora do mesmo;
Ao inspecionar ou examinar uma arma, aponte a boca para o chão ou para o ar, a fim de
que uma descarga acidental não ponha em perigo vidas e propriedades;
Jamais tente usar uma arma, a menos que compreenda todas as suas características de
segurança e saiba manejar a arma de fogo em questão;
Jamais abandone uma arma carregada ou contendo munição no carregador num lugar
onde alguém possa apanhá-la;
Depois de entregar uma arma à outra pessoa, informe-a sempre do estado da arma.
Só use munição destinada à arma.
Lembre-se de que um dispositivo de segurança, quando está defeituoso, torna-se
um dispositivo de perigo.
Manutenção
A única manutenção prevista para ser realizada é a de 1º Escalão, que se resume na
conservação e manutenção preventiva do armamento. Os quatro demais escalões só
poderão ser realizados por pessoal especializado, contudo o CB BM será qualificado
para desmontar e montar os armamentos.
Comentário:
- Conservação das reservas de Armamento
Nos períodos em que o armamento não for utilizado no tiro, deverá ser inspecionado
rigorosamente.
Semanalmente ou quando se julgar necessário, deve-se fazer o seguinte:
Limpar a arma com um pano seco;
Passar no interior do cano um pedaço de pano, auxiliado pela vareta de limpeza ou por
um porta-pano (para as armas que o possuem), até que o pano saia completamente
limpo;
Usar escova de pelo para retirar a poeira das corrediças e escavados;
Lubrificar a arma com O N Armt (Óleo Neutro de Armamento), inclusive o interior do
cano;
Nas partes de madeira, passar uma leve camada de óleo de linhaça cru com um pano e,
nas partes de couro, passar líquido para correame;

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Depois dessa limpeza e lubrificação, colocar as armas em cabides e, sempre que
possível, usar tampa na boca dos canos, quando estes não forem deixados secos.
Conservação do Armamento em Uso
Retirar o excesso de óleo, pois favorece o acúmulo de sujeira, que passará a agir como
abrasivo, além de prejudicar o uso da arma.
A câmara e a alma do cano deverão estar perfeitamente limpas e secas.
Não usar escova de aço para limpar ou polir a alma.
Não usar nenhum abrasivo (bombril, sapólio, etc).
Sempre que aparecerem vestígios de ferrugem, esfregar o local com uma bucha de pano
embebida em querosene ou utilizar uma escova.
Nunca usar, na aplicação de lubrificante, panos ou estopas que tenham sido empregados
na limpeza.
Não descuide das bandoleiras de lona, elas esticam e apodrecem quando molham.
O material de lona torna-se frágil, especialmente nas dobras e costuras, seque-o ao sol,
sempre que puder.
Quando você receber o armamento para instrução ou serviço, deve proceder da seguinte
maneira:
Retirar com um pano ou estopa todo o óleo da sua parte externa e do cano;
Manter as partes móveis cobertas por uma leve camada de óleo lubrificante para
assegurar um bom funcionamento;
O lubrificante indicado é o O N Armt, e a melhor maneira de aplicá-lo é por meio de um
pano limpo.
Fuzil Mauser M908

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Fig. 5.1

- Generalidades
O fuzil calibre 7mm, modelo 1908 Mauser é uma arma de fabricação alemã. Possui um
depósito na culatra com capacidade para cinco cartuchos e utiliza em seu carregamento
o cartucho 7mm. É uma arma portátil e de emprego individual. Quanto ao
engatilhamento e disparo, é uma arma de repetição. Sua espécie de tiro é a do tipo tiro
direto, seu alcance de tiro é de 2000 metros, seu alcance de utilização é de 400 metros,
possuindo como processo de carregamento o de retrocarga.
- Descrição
A arma de repetição possui um depósito na culatra com capacidade para cinco cartuchos
e é alimentada por meio de um carregador tipo lâmina.
A arma está carregada, quando o cartucho é introduzido na câmara. Após o fechamento
e o trancamento da culatra , a arma está pronta para o tiro.
A cada percussão, a culatra deve ser destrancada e aberta para se processar a extração
do estojo.
Estas operações serão repetidas até a ejeção do último estojo introduzido na câmara.
A cadência de tiro com a destreza do atirador em alimentar e carregar a arma.
- Características
Comprimento total da arma, com baioneta 1,550mm
Comprimento da arma, sem baioneta 1,250mm
Comprimento do cano 700mm
Número de raias 4

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Sentido das raias à direita
- Nomenclatura
O fuzil 7mm está dividido em sete partes principais, a saber:
1 – cano com aparelho de pontaria
2 – caixa da culatra
3 – mecanismo da culatra
4 – mecanismo de repetição
5 – coronha e telha
6 – guarnição
7 – baioneta e bainha
A cada fuzil pertence ainda um certo número de acessórios.
- Cano com aparelho de pontaria
Cano é um tubo inteiriço
1.Seção anterior – boca
2.Seção média anterior
3.Seção média posterior
4.Parte cilíndrica
5.Caixa da culatra
6.Rosca
Internamente
1.Parte raiada – boca e raias
2.Câmara
Aparelho de pontaria
Alça de mira
Massa de mira
Alça de mira
Suporte – soldado junto ao cano
Guia do cursor
Cursor
Lâmina
Engraxadores
Mola de alça
Batente da lâmina
Entalhe da mira

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Graduação
Detentores
Massa da mira
Ressalto de seção triangular
- Caixa da culatra
Liga o cano e a coronha
Parte anterior
Corpo
Passagem do ferrolho
Cauda
- Mecanismo da culatra
O mecanismo da culatra abrange o conjunto de órgãos destinados a fechar, disparar,
travar a arma e extrair o estojo. O mesmo consta de ferrolho, retém do ferrolho com
ejetor e gatilho.
a)Ferrolho – realiza o fechamento da arma e encerra os dispositivos de percussão,
extração e segurança.
1) Cilindro com alavanca de manejo
externamente
internamente
2) Extrator
corpo
cauda – talão
3) Percursor e mola correspondente
4) Cão
corpo
noz
5) Receptor-guia do cão e respectivo retém
6) Registro de segurança
b) Retém do ferrolho com ejetor
corpo, ejetor, mola do retém do ejetor
c) Gatilho – é o dispositivo de disparo da arma
corpo
tecla
mola

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- Mecanismo de repetição
Depósito
Fundo do depósito
Transportador e mola respectiva
- Coronha e Telha
Coronha
Fuste
Delgado
Couce
Telha
- Guarnição
escudete do fuste
braçadeira
mola das braçadeiras
anilho do grampo da bandoleira
chapa da soleira

DEMONTAGEM E MONTAGEM DO ARMAMENTO


As peças que podem ser retiradas ou desmontadas na Unidade são: bandoleira, vareta,
cobre-mira, ferrolho e o fundo do depósito.
Bandoleira – ver item anterior.

Fig. 5.2

Vareta – para desmontar a vareta, basta desatarraxá-la do batente e retirá-la do seu


alojamento. A montagem faz-se na ordem inversa.

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Fig. 5.3

Cobre-mira – firmada a arma pela soleira, calça-se com a palma da mão direita a parte
superior do dedal, girando, ao mesmo tempo, a peça, da direita para a esquerda, para
desembaraçar a garra do apêndice do embasamento da massa da mira. Na colocação,
ajunta-se o dedal à boca da arma, apêndice à esquerda, calca-se e gira-se a peça, fazendo
a garra envolver o embasamento.

Fig. 5.4

Ferrolho – para que o ferrolho possa ser desmontado, é necessário retirá-lo da arma.
Para isso engatilha-se a arma, executando um duplo movimento de abrir e fechar a
culatra. Coloca-se na vertical a asa do registro de segurança, abre-se novamente a
culatra e, com o polegar esquerdo, afasta-se lateralmente o retém para que o ferrolho da
arma seja retirado com a mão direita.

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A desmontagem é efetuada na seguinte ordem: desatarraxamento do receptor guia do
cão; desmontagem do dispositivo de percussão; retirada do registro de segurança do
retém do receptor e do extrator.

Fig. 5.5

Desatarraxamento do receptor – com a mão esquerda, firma-se o cilindro e com a


direita – polegar disposto sobre a cabeça do retém, para calcá-lo no início do
movimento e obrigá-lo a deixar o entalho de segurança – gira-se o receptor à esquerda.
O dispositivo de percussão desprende-se com ele do cilindro.
Deve-se ter o cuidado em não alterar a posição da asa do registro de segurança, a
fim de manter comprimida a mola do percussor, sem o que não seria possível desmontar
ou montar o ferrolho.
Desmontagem do dispositivo de percussão – coloca-se o percussor verticalmente, com a
ponta para baixo, apoiada sobre uma prancha de pinha ou outra madeira mole, um calço
de feltro ou papelão. Na falta desses meios, introduzir o percussor na boca da arma,
posta, verticalmente, à frente do homem, até que lhe fique apoiado firmemente pelo
ressalto. A mão esquerda envolve o receptor, dispondo o polegar sobre a asa do registro
de segurança e calca o conjunto para baixo, até que o talão de noz deixe sua corrediça
no receptor. Com a mão direita imprimi-se ao cão um giro de ¼ de volta para qualquer
dos lados e retira-se a peça. O receptor guia do cão, livre na haste do percussor, sobe
com a distensão da mola, que reage energicamente. Deve-se por isso ampará-lo nesse
movimento, a fim de evitar que seja ele projetado a distância, retira-se a mola, tornada
igualmente livre.

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Fig. 5.6

Retirada do registro de segurança – gira-se a asa para a direita e puxa-se a peça para
trás. Ela deixa facilmente seu alojamento.

Fig. 5.7

Retirada do retém do receptor – calca-se com o polegar a caça da haste, dando-lhe


simultaneamente uma pequena rotação à direita, de modo a pôr o braço de segurança
fora da abertura que lhe dá passagem. A mola encarrega-se de fazer sair a peça do seu
alojamento.
Retirada do extrator – com o polegar direito, firma-se a cauda e apóia-se o polegar
esquerdo à extremidade anterior à direita, até colocá-lo entre os travadores, cobrindo os
orifícios de escapamento. Impele-se a lâmpada para frente, com o polegar direito
firmando o talão.

DESMONTAGEM:

Deve-se proceder de forma inversa, conforme segue:

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1 2 3

4 5 6

7 8 9

10 11 12
Fig. 5.8

Revólver 45m917 “SW”

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Fig. 5.9

- GENERALIDADES
O revólver SMITH AND WESSON, calibre 45 modelo 1917 é uma arma de porte
individual, de repetição e carregada pela culatra. Possui tambor com seis câmaras,
dispostas em torno de um eixo central, de modo que se pode disparar seis tiros sem
novo carregamento. Pode ainda utilizar a munição da pistola 45, exigindo, neste caso, o
emprego de um carregador especial, que tem a capacidade para três cartuchos.
- APRESENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
APRESENTAÇÃO
1 – SIMBOLOGIA Rv.45M917
2 – ALMA DO CANO Raiada (6 raias da esquerda para direita)
3 – CALIBRE 0.45 (11,43mm)
4 – FABRICAÇÃO Americana
CARACTERÍSTICAS

1 – Características de emprego
a) Serviço - Individual
b)Tiro

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Tensão da trajetória - Tensa
Espécie do tiro - Direto
Alcance de utilização – 50 m
Objetivos normais - homens isolados
c)Potência
Alcance máximo - 1100m
Velocidade inicial - 253m/s
d)Sistema de apoio - Punho
e)Justeza - Muito boa
f)Mobilidade de tiro - Muito boa
g)Maneabilidade - Muito boa
Peso - 1,020Kg
Comprimento - 27,43cm
h)Rusticidade - Muito boa
2 – Características de funcionamento
a) Tipo de Carregamento - Retrocarga
b) Quanto ao engatilhamento e Disparo – É uma arma de tiro intermitente.
c) Velocidade de tiro
1- Teórica: 20 TPM
2- Prática: depende da destreza do atirador em recarregar o tambor e de sua
habilidade em apontar e acionar o gatilho.
d)Vida da arma 20.000 tiros
e)Dispositivos de segurança Calço de segurança e impulsor do gatilho
f)Dispositivo de pontaria Massa e entalhe de mira
g)Dispositivo especial Carregador especial
h)Classificação geral Intermitente

3 – Características da munição
a)Tiros – Possui apenas o de guerra
b)Identificação – Car.45MI. A bala é de chumbo e protegida com verniz verde.

4 – Características dos acessórios


Limpeza: estojo de material de limpeza, que contém: escovas e varetas de limpeza,
chave de fenda combinada, almotolia e um recipiente para graxa.

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Transporte: porta-revólver e cordel de segurança.
- DESMONTAGEM E MONTAGEM DO ARMAMENTO
VERIFICAÇÃO DO ARMAMENTO:

Fig. 5.10

A- DESMONTAGEM
Para retirar o tambor:
retirar o parafuso do retém do suporte do tambor;
comprimir o dedal serrilhado do ferrolho para frente e rebater o tambor para esquerda;
deslocar o tambor para frente até que o eixo do suporte do tambor saia do seu
alojamento;
Para desmontar o tambor:
desatarraxar a vareta do extrator, retirando-a retirar a haste central com sua mola retirar
o suporte do tambor retirar a mola do extrator com o anel retirar o extrator e restará o
tambor Para retirar as placas do punho:
retirar o parafuso que prende as placas retirar as placas Para retirar a placa da caixa do
mecanismo:
desparafusar os três parafusos que a prendem e levantá-la Para desmontar o mecanismo:
desparafusar parcialmente o parafuso da mola real que se encontra na frente do punho
desengrazar a mola real de sua cadeia e retirá-la levantar e retirar o impulsor do gatilho
e sua mola retirar o gatilho e o impulsor do tambor que sobre ele é montado trazer o
dedal serrilhado do ferrolho totalmente a retaguarda girar em seguida o cão também
para trás e, empunhado-o pela crista serrilhada, levantá-lo e retirá-lo
Para retirar o retém do tambor:
retirar o parafuso que se encontra na frente do guarda mato retirar do fundo do
alojamento desses parafusos, a mola do pino encosto do retém do tambor, com o
respectivo pino levantar em seguida, o retém do tambor e retirá-lo

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Para retirar o ferrolho:
desatarraxar o parafuso-cabeça do dedal serrilhado e retirá-lo com o respectivo dedal
levantar o ferrolho para trás e, ao mesmo tempo, levantar sua parte posterior, tomando o
cuidado para que o pino e a mola do mesmo, que se acham comprimidas no seu interior,
não saltem para fora.
B) MONTAGEM
Basta procedermos de maneira inversa à desmontagem
- ORGANIZAÇAO GERAL E NOMENCLATURA
Para efeito de estudo, podemos dividir o revólver em cinco partes, a saber:
A-ARMAÇÃO
B-CANO
C-TAMBOR
D-MECANISMO
E-GUARNIÇÕES
A- ARMAÇÃO
As diferentes peças do revólver estão reunidas sobre a armação, e nela se notam:
Consolo(a): é a parte do revólver sobre a qual se nota o alojamento do eixo do suporte
do tambor e o entalho do suporte do tambor.
Ponte: é a parte superior que limita a montagem do tambor. Sobre a ponte encontra-se a
ranhura e o entalhe de mira.
Placa de obturação: é a parte circular e plana na qual se apóiam os culotes dos
cartuchos. Nela se notam orifícios do percussor, orifício do ferrolho, fenda do impulsor
do tambor e alojamento dos dentes do extrator.
Montagem do tambor: é o espaço retangular onde se aloja o tambor, quando a arma está
pronta para o tiro.
Caixa do mecanismo: é a parte do revólver, em cujo interior, alojam-se diversas peças
do mecanismo.
Punho: é a parte pela qual se empunha o revólver e onde está alojada a mola real. Nele
se notam caixilho (onde as placas encaixam) e placas.
Guarda-mato: é a peça que tem por finalidade proteger o gatilho contra os choques
acidentais.
B-CANO
É um tubo inteiriço de aço, reforçado na parte posterior, destinado a resistir às pressões
axiais e radiais desenvolvidas pela deflagração da carga, e guiar o projétil no seu duplo

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movimento de rotação e translação. Nele notamos: boca, alma, rainha, cheios, massa de
mira e suporte da presilha do retém.
C-TAMBOR
Dividi-se em três partes:
1 - Tambor propriamente dito: é um cilindro de aço destinado a conter os cartuchos
Internamente notam-se:
Câmaras – que são em número de seis, dispostas simetricamente, em torno do canal
central Canal central – parte do tambor que recebe o eixo do tambor e a mola do
extrator Alojamento do extrator – na parte posterior do tambor e situado entre as
câmaras Externamente notam-se:
Mangote – saliência cilíndrica na parte anterior do tambor
Cavidades – são em números de seis e estão situadas na parte externa do tambor
Alojamento do retém – são os alojamentos que permitem ao tambor ocupar a posição
conveniente, no momento do tiro.
2- Suporte do tambor: serve para ligar o tambor ao consolo e dar-lhe o movimento
lateral. Nele se notam:
Eixo do tambor Alojamento da mola do extrator – espaço existente no interior do eixo
do tambor
Eixo de fixação do console.
3 - Extrator : que compreende as seguintes partes:
Extrator propriamente dito – que é uma peça em forma de estrela, na extremidade de
uma haste. Serve para extrair das câmaras os estojos vazios.
Vareta.
Haste central.
Mola do extrator com anel.
D- MECANISMO
É o conjunto de peças destinadas a imprimir o movimento de rotação ao tambor,
produzir a percussão dos cartuchos e permitir a segurança da arma contra disparos
acidentais. Compõe-se das seguintes peças:
Mola real – Lâmina retilínea destinada a dar movimento ao cão.
Impulsor do gatilho e Mola – peça prismática que tem por finalidade impulsionar o
gatilho a sua posição primitiva e oferecer uma das seguranças da arma.
Gatilho – nele se notam:
Corpo.

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Tecla.
Dente de armar superior.
Dente de armar inferior.
Dente de impulsor do retém do tambor.
Impulsor do tambor – serve para dar o movimento de rotação ao tambor. Sua haste
força-se de encontro ao tambor, quando se comprime o gatilho.
Retém do tambor – serve para fixar o tambor por ocasião do tiro
Cão – é a peça que impelida pela mola real, serve para percutir o cartucho.
Compreende:
Cabeça – onde se notam o percussor e crista serrilhada.
Corpo – onde se notam a cauda e o encaixe para peça de articulação.
Noz – parte inferior do cão, onde se notam : alojamento do pé da cadeia e entalhe de
armar.
Obs.: o percussor é oscilatório, porque o orifício de passagem da ponta do percursor é
longitudinal e o movimento do cão é circular.
Peça de articulação – serve para armar o cão.
Cadeia – peça que transmite ao cão a ação da mola real.
Ferrolho do tambor – serve para permitir o rebatimento do cão para o lado quando se
atua em seu dedal serrilhado.
E- GUARNIÇÕES
São assim chamadas as diferentes peças que servem para reunir as diversas partes do
revólver. São elas:
Presilha retém – tem por finalidade auxiliar a retenção do tambor, através da vareta do
extrator
Parafuso de fixação das placas do punho
Argola – peça situada na parte inferior do punho, e tem por finalidade, prender o
revólver ao cordel
- MANEJO E FUNCIONAMENTO
A- MANEJO
Carregar – comprime-se para frente o dedal serrilhado do ferrolho. Rebate-se em
seguida o tambor para o lado esquerdo da arma. Colocam-se os cartuchos, um a um nas
câmaras e, em seguida, rebate-se o tambor para sua posição normal.
Engatilhar – pode-se engatilhar a arma de dois modos:

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Por ação do dedo polegar sobre a crista serrilhada do cão, trazendo-a para trás, até que
ele fique preso.
Por ação do dedo indicador sobre a tecla do gatilho.
Disparar – a cada um dos processos de engatilhamento corresponde um modo de
disparar a arma.
Por ação do dedo indicador sobre a tecla do gatilho.(corresponde ao primeiro processo
de engatilhamento)
Por continuação do dedo indicador sobre a tecla do gatilho.(corresponde ao segundo
processo de engatilhamento)
Extração de ejeção – comprimir o dedal serrilhado do ferrolho do tambor e rebater o
tambor para a esquerda. Trazer a vareta do extrator à retaguarda e soltá-la em seguida.
B- FUNCIONAMENTO
O estudo do funcionamento do revólver se resume em estudar os processos de
engatilhamento da arma.
Processo por ação simples – neste caso, o atirador, empunhando a arma com o dedo
polegar, agirá sobre a crista serrilhada do cão e fará com que o mesmo gire para trás.
Quando o cão recua, força a mola real a curvar-se, pois que a mesma se acha engrazada
na cadeia, que por sua vez está solidária com o cão. Simultaneamente, a noz do cão
levanta o dente de aramar superior e, conseqüentemente, o dente impulsor do retém do
tambor, abaixará o referido retém, liberando, assim, o tambor. O impulsor do tambor
que faz sistema com o gatilho é levantado. Indo impulsionar o tambor, dando-lhe assim
um movimento de rotação. Este movimento é limitado pelo retém do tambor que se
introduz num dos seus alojamentos, quando uma câmara fica em coincidência com o
cano. O retém do tambor age desta maneira para escapar de seu dente impulsor, em
meio ao movimento do gatilho e, escapando, sua mola faz com que ele se eleve. Neste
momento, o dente de armar do cão, mantendo este último a retaguarda. Fica assim, a
arma engatilhada. A partir deste momento, o atirador, fazendo ligeira pressão sobre a
tecla do gatilho, fará com que este gire um pouco mais e isto libertará o cão, que irá à
frente por ação da mola real. O percussor, que é solidário ao cão, aflorando no seu
orifício, irá ferir a cápsula do cartucho.
Processo por dupla ação – neste caso o atirador fará pressão sobre a tecla do gatilho, que
girando, elevará seu dente armar superior, que por sua vez, irá se apoiar na peça de
articulação, obrigando por seu intermédio, o cão a girar. O dente impulsor do retém do
tambor irá girar da mesma forma que no caso anterior. Há um momento em que o dente

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de armar superior do gatilho, deixa de agir sobre a peça de articulação e então, o dente
de armar inferior, é que agirá diretamente sobre a noz do cão. Continuando a pressão
sobre a tecla do gatilho, haverá um instante em que se desfará o contato entre a noz do
cão e o gatilho, e então, o cão irá à frente por ação da mola real e a percussão se
processará como no caso anterior. Quando o atirador deixar de comprimir à tecla do
gatilho, este voltará à sua posição primitiva por ação da mola do impulsor.
C- SEGURANÇA
Esta arma apresenta duas seguranças: O impulsor do gatilho e o calço de segurança.
Algumas armas de fabricação mais recente somente possuem o impulsor do gatilho.
Impulsor do gatilho – esta peça possui um ressalto na sua parte superior. Este ressalto,
em contato com outro, existe na noz do cão, impede que, estando o gatilho na posição
de repouso o percussor aflore no seu orifício por ação de uma pancada ou queda sobre o
cão.
Calço de segurança – é assim chamada uma peça que fica montada sobre a placa da
caixa do mecanismo. Esta peça, quando o cão está à frente, na sua posição de repouso,
fica com seu dente calcado entre o cão e a parte anterior da caixa do mecanismo.
Quando engatilhamos a arma por qualquer um dos processos, o impulsor do tambor,
agindo sobre o calço de segurança, faz com que este se introduza no seu alojamento na
placa da caixa do mecanismo, deixando, portanto, de atuar com segurança.
- MEDIDAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL
REGRAS PARA SEGURANÇA – Antes de atirar , o homem deve conhecer as regras
indispensáveis à segurança com o revólver. As normas seguintes devem ser ensinadas
logo que o homem esteja familiarizado com a arma. Elas devem ser incutidas pela
repetição constante na instrução, até que sua observância se torne um ato reflexo no
manuseio do revólver. Antes de cada instrução de tiro ou formatura para serviço, os
revólveres devem ser inspecionados.
Sempre que utilizar a arma, verificar, antes, se está carregada e, neste caso, descarregá-
la. Nunca confiar na memória. Considerar todo revólver como carregado, até que tenha
verificado o contrário.
Descarregar sempre o revólver antes de deixá-lo em lugar onde possa ser manuseado
por outrem.
Apontar sempre para cima, quando acionar o gatilho para verificação. Manter o cão
completamente avançado, quando o revólver estiver descarregado.

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Nunca colocar o dedo no guarda-mato, a menos, que pretenda atirar ou acionar o gatilho
como exercício.
Nunca apontar para alguém, nem em direção onde um disparo acidental possa causar
dano. No estande de tiro, só acionar o gatilho quando estiver na posição de tiro.
Antes de carregar, abrir o tambor e olhar através do cano para verificar se o mesmo está
desobstruído.
No estande, só carregar o revólver no momento de atirar.
Nunca se virar para trás no posto de tiro, estando com o revólver carregado na mão, pois
desse modo, pode apontá-lo para um homem que esteja atirando nas proximidades.
No estande, não engatilhar o revólver, a não ser imediatamente antes do tiro. Se houver
qualquer demora, avançar o cão e, só engatilhar novamente, quando estiver pronto para
atirar.
Se o revólver negar fogo, abrir o tambor e descarregá-lo, caso o cão esteja avançado.
Entretanto, se o cão estiver engatilhado, ou parcialmente engatilhado, deve ter havido
um incidente e, neste caso, deve manter-se o revólver, completamente carregado e com
o cão avançado, comunicando-se o fato ao oficial encarregado da instrução de tiro.
Para retirar o cartucho não disparado, abrir o tambor e ejetá-lo, avançando, antes, o cão,
se estiver engatilhado.
Em campanha, o revólver é conduzido no porta-revólver completamente carregado e
com o cão avançado. O revólver engatilhado nunca deve ser posto no porta-revólver,
estando ou não carregado.
Examinar, freqüentemente, o dispositivo de segurança.
VERIFICAÇÃO
Segurança – engatilhar o cão com o revólver descarregado e o tambor fechado.
Mantendo, com o polegar, o cão para trás, acionar o gatilho e deixar o cão avançar
cerca de ½ cm, segurando-o, ainda, com polegar. Libertar o gatilho. Soltar então o cão
e deixá-lo avançar ao máximo. Se o percursor se projetar através do orifício na armação,
a segurança não está perfeita.
Retém do tambor – estando o cão abaixado, tentar girar o tambor. Quando se consegue
uma rotação, mínima que seja, o retém do tambor está defeituoso. Repetir esta operação
com o cão engatilhado.
Nota – com o cão engatilhado cerca de ¼, o tambor gira livremente.

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