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Aprovada por:
_______________________________________________
Prof. Ronaldo Balassiano, Ph.D.
_______________________________________________
Prof. Marcio Peixoto de Sequeira Santos, Ph.D.
_______________________________________________
Prof. Respício Antônio do Espírito Santo Junior, D.Sc.
ii
Dedicatória
Dedico esse trabalho aos meus pais, ao meu marido e à minha família.
iii
Agradecimento
Aos meus pais Ronaldo e Maria Alice, pelo amor incondicional e pela paciência.
Aos meus irmãos Gisele e Frederico, e aos meus cunhados Cláudio e Rodrigo pela
força nos momentos que precisei.
Aos amigos Manuel, Max, Mara, Karioca, Regina e a todos os colegas de turma que
me ajudaram na difícil tarefa de entender a engenharia.
Aos professores Rômulo e Marcio Peixoto pela ajuda quando da ausência do meu
orientador no Brasil.
iv
À Beatriz e aos funcionários da Rodoviária Novo Rio que me atenderam, muito bem,
nas inúmeras visitas para realização do questionário.
E aos de quem me esqueci e aos anônimos que também contribuíram com este trabalho.
v
Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
vi
Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
Regardless of the existence of attractive in a city, you should analyze the sector
of tourism, as part of the economic sector. It is important that each tourist that visits the
city can enjoy the tourist existing options, with comfort, security, and above all with the
perception that they offered services to adequately meet their needs.
Among these services, the transport sector, it may be next to the hospitality
industry, a major industry since tourism needs to take is lodging and transportation.
The objective of this study was to analyze the influence of public transport in
preference of domestic tourists in choosing the point tourist to be visited in the city of
Rio de Janeiro. The use of questionnaires to identify the influence of the public
transport system in the accessibility and choice of sights identified in the city was held
at Rodoviária Novo Rio and Tom Jobim Airport places of entry of tourists in the city of
greater concentration.
Bi it self develop a theoretical work reflecting the reality that Rio is able to assist
in the process of planning for Transport, increasing the quality of life in cities.
vii
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................................................1
1.1. Objetivos .............................................................................................................1
1.1.1. Objetivo principal .....................................................................................1
1.1.2. Objetivos Secundários ..............................................................................1
1.2. Relevância ...........................................................................................................3
1.3. Metodologia do trabalho .....................................................................................4
1.4. Estrutura do trabalho ...........................................................................................4
2. Revisão de Literatura ...............................................................................................6
2.1. Perfil do Turismo .................................................................................................8
2.1.1. O Consumidor ...........................................................................................8
2.2. A oferta turística ................................................................................................11
2.2.1. Produto turístico ......................................................................................11
2.3. Demanda Turística ............................................................................................11
3. O Turismo no contexto nacional ...........................................................................13
3.1. O turismo no Rio de Janeiro ..............................................................................14
4. Transporte Turístico ..............................................................................................18
4.1. Transporte Turístico especializado ....................................................................19
4.1.1. Transporte Rodoviário ............................................................................20
4.1.1.1. Locadoras de veículo ...................................................................20
4.1.1.2. Veículos recreacionais .................................................................20
4.1.1.3. Empresas de ônibus de fretamento ..............................................21
4.1.1.4. Outros veículos de fretamentos ...................................................21
4.1.2. Transporte Ferroviário ............................................................................22
4.1.2.1. Trens turísticos ............................................................................22
4.1.2.2. Os bondes ....................................................................................23
4.1.3. Transporte Aquaviário ............................................................................23
4.1.3.1. Cruzeiros marítimos ....................................................................23
4.1.3.2. Turismo fluvial ............................................................................23
viii
4.1.4. Transporte Aéreo .....................................................................................23
4.1.4.1. Vôos charter ................................................................................23
4.1.4.2. Vôos panorâmicos .......................................................................23
4.1.4.3. Vôos comerciais ..........................................................................24
4.2. Transporte turístico não especializado ..............................................................24
5. Transporte e Turismo no Rio de Janeiro .............................................................25
5.1. Formulação da pesquisa e composição da amostra ...........................................25
5.2. Definição da População .....................................................................................25
5.3. Instrumento de Coleta de Dados .......................................................................27
5.3.1. Coleta de dados .......................................................................................27
5.4. Escolha do Local de Pesquisa ...........................................................................27
5.5. Estratégia Analítica Aplicada ............................................................................28
5.5.1. Codificação .............................................................................................28
5.5.2. Tabulação ................................................................................................28
5.5.3. Cruzamentos de dados ............................................................................28
6. Resultado da Pesquisa ............................................................................................29
6.1. Apresentação .....................................................................................................29
6.2. Perfil do entrevistado .........................................................................................29
6.2.1. Dados em relação ao sexo do entrevistado .............................................29
6.2.2. Dados em relação ao modo de transporte utilizado pelo entrevistado para
chegar à cidade ...........................................................................................35
6.2.3. Dados em relação à renda familiar do entrevistado ................................40
6.2.4. Dados em relação à escolaridade do entrevistado ...................................43
6.2.5. Dados em relação à idade do entrevistado ............................................. 48
7. Conclusões e Recomendações ................................................................................53
8. Referências ..............................................................................................................58
9. Anexos ......................................................................................................................70
ix
LISTA DE FIGURAS
x
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 8. – Porcentagem de entrevistados por bairro de hospedagem, por categoria, em relação à renda
familiar, excluindo as regiões da Barra da Tijuca e Zona Sul
Gráfico 9. - Respostas positivas a respeito da qualidade do transporte público em relação à renda familiar
Gráfico 11. – Porcentagem de entrevistados com Ensino Fundamental por bairro de hospedagem
Gráfico 13. – Porcentagem de viagens ao Cristo Redentor, Pão de Açúcar e Praia de Copacabana por
idade
Gráfico 14. – Comportamento dos números de entrevistados quanto ao transporte público utilizado por
idade.
Gráfico 16. – Porcentagem de aceitação na opinião dos entrevistados quanto ao transporte público
utilizado por idade
xi
LISTA DE TABELAS
Tabela 4 – Média geométrica das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em relação ao
sexo do entrevistado
Tabela 5 – Porcentagem de viagens aos atrativos turísticos em relação à forma de chegada à cidade
Tabela 7 – Média geométrica das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em relação à
forma de chegada à cidade
Tabela 8 – Média geométrica das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em relação à
renda familiar
Tabela 12 - Média geométrica das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em relação à
escolaridade
Tabela 13 – Médias das notas dadas pelos entrevistados sobre o transporte público por idade
xii
1 INTRODUÇÃO
1
O Município do Rio de Janeiro atualmente dispõe de 440 linhas regulares de ônibus,
450 de serviços, 2 de metrô, (sendo que existe um serviço que o metrô presta a seus
clientes adicionando itinerários às linhas existentes), aproximadamente 30.000 táxis e 3
linhas de barca operando na ligação entre o Rio de Janeiro e Cocotá, Paquetá e Niterói.
(FETRANSPOR, 2008)
1.1 Objetivos
2
1.2 Relevância
A atividade de turismo não pode acontecer sem o transporte. No entanto, apesar da sua
notável importância, poucas são as referências bibliográficas que tratam exclusivamente
sobre transporte e turismo.
Mesmo sendo uma cidade muito visitada e visada pelos turistas tanto estrangeiros como
nacionais, o transporte público carioca não possui capacidade para atendê-los. Dentre os
problemas relacionados pelos turistas, em 41,8% dos casos o transporte foi mencionado.
No caso dos turistas estrangeiros é pior. O transporte não possui meios que facilitem a
visita do turista, como por exemplo, ônibus, onde os condutores não falam outro idioma,
dificultando o auxilio aos turistas (UNIVERCIDADE, 2005).
Acredita-se que com a aplicação de questionários com os turistas nacionais possa ser
possível identificar as dificuldades de locomoção dos mesmos para os atrativos
turísticos, utilizando a oferta de transporte público existente.
3
Objetiva-se ainda contribuir para previsões mais realistas e, conseqüentemente, para um
planejamento mais eficiente da visita a atrativos turísticos na cidade do Rio de Janeiro.
4
os termos turista, visitante e excursionista. Adicionalmente a revisão de literatura
aborda os conceitos de oferta e demanda turística.
5
2 CONCEITUAÇÃO DE TURISMO
“...a ocupação de espaço por pessoas que aluem à determinada localidade, onde não
possuem residência fixa” (in ANDRADE, 2001)
O turismo, utilizado pelo língua portuguesa, é originário da palavra inglesa tour. Para
verbo tornare, cujo significado é “giro, volta, viagem ou movimento de sair e retornar
ao local de partida”.
6
O que parece lugar comum são as referências temporais, ou seja, o fato de que o turismo
é feito por certo período de tempo. Quando esse tempo é muito longo passa a ser
considerado emigração. (BURKART e MEDLIK, 1981; RUSCHMANN, 2002;
BELTRÃO, 1999).
Em alguns casos os autores são específicos quanto ao tempo em que o turista deverá
ficar longe de sua residência para caracterizar turismo, 24 horas no mínimo (LAGE,
2000) e 1 ano no máximo (ANDRADE, 2001; OMT, 2007).
Outro fator que é muito evidenciado nos conceitos de turismo é a motivação pelo qual o
turista, ou visitante, está se deslocando de sua residência. O lazer foi o fator mais
utilizado para explicar essa motivação pela viagem. (MORGENROTH, 1929;
HUNZIKER e KRAPF; 1942; JACHINOSKI, 1975; BURKART e MEDLIK, 1981;
ARAÚJO, 1987).
O termo indústria passa a ser utilizado a partir de então para caracterizar o turismo
sendo até hoje utilizado pelos pesquisadores. (RUSCHMANN, 1997; BELTRÃO, 1999;
LICKORISH, 2000; EMBRATUR, 2006; OMT, 2006).
Não se tem a pretensão de abordar neste capítulo todos os assuntos contidos neste tema.
Serão tratados aqui os aspectos relevantes para atender os objetivos propostos. Desta
forma, conforme destacado anteriormente, foram levantados na literatura os vários
conceitos para que se possa entender a indústria do turismo, seus produtos e seus
consumidores, de forma mais fundamentada.
7
2.1 O Perfil do Turismo
Com o objetivo de organizar essa abordagem, serão discutidos a seguir, em três grandes
itens: (1) o consumidor, (2) a oferta turística e (3) a demanda turística.
2.1.1 O Consumidor
Os viajantes são consumidores dos serviços turísticos, quaisquer que sejam suas
motivações. Mas segundo a OMT, Organização Mundial de Turismo (2006) existem
dois tipos de viajantes, como representado abaixo, os que são incluídos nas estatísticas
turísticas, os visitantes e os não incluídos.
8
Figura 3 – Classificação de viajantes segundo a Organização Mundial do Turismo (2006)
Legenda
9
Figura 4 – Subdivisão de visitantes segundo a OMT (2006)
Legenda
4 - Tripulantes dos navios ou aviões estrangeiros em reparação ou fazendo escala no país e que utilizam
os meios de alojamento do país
A definição de turista não tem sido tarefa fácil em virtude da dificuldade em enquadrar
no mesmo conceito realidades, por vezes, muito distintas, mas com pontos comuns
inseparáveis e gerando fenômenos semelhantes, mas nem sempre produzindo resultados
iguais.
10
Atualmente o objetivo da viagem não é considerado para a classificação de um turista,
sendo, segundo a ONU, Organização das Nações Unidas (2006):
“...é todo o visitante temporário que permanece no local visitado mais de 24 horas”
Para um melhor entendimento, neste trabalho estaremos utilizando o termo turista para
nomear os visitantes, sendo eles temporários ou não.
11
dado preço, em um determinado período de tempo. (LAGE e MILONE, 2003;
CAMPOS, 2006)
É constituída pelo número de pessoas que viajam ou desejam viajar e que usam os
serviços turísticos num local que não o seu local de residência ou local de trabalho.
12
3 O TURISMO NO CONTEXTO NACIONAL
Nos últimos anos o turismo se destaca como um dos setores socioeconômicos mais
significativos do mundo, incluindo as viagens de negócios, visitas a amigos e familiares,
viagens por motivações de estudos, religião, saúde, eventos esportivos, conferências e
exposições, além das tradicionais viagens de férias e lazer. Esse quadro é extremamente
positivo para a geração de trabalho e renda, em função da potencial capacidade de
criação de empregos e ocupações da atividade.
Desta forma, os governantes têm, muitas vezes, uma massa incompleta e irreal de
dados, inadequados como subsídios para a tomada de qualquer decisão, pois,
certamente, não surtirão o efeito desejado. Fato análogo ocorre nos setores privado e
acadêmico, e, não raro, diversas pesquisas englobam premissas que inferem a
conclusões que não condizem com a realidade atual. Em virtude da carência dessas
informações, muitas decisões são tomadas sem fundamentos.
13
Dados do Banco Central revelam recorde histórico dos gastos de turistas estrangeiros
em visita ao Brasil, em 2006: US$ 4,3 bilhões (11,78% a mais do que os US$ 3,9
bilhões auferidos em 2005, até então a melhor marca da série iniciada em 1969). A
receita obtida em 2006 foi 116,02% maior do que a de 2002 (US$ 2 bilhões), o primeiro
ano dessa seqüência positiva, seguindo-se: US$ 2,5 bilhões, em 2003, e US$ 3,2
bilhões, em 2004. Os resultados alcançados em 2006 representam uma conquista,
principalmente, em virtude da valorização do câmbio, dos problemas enfrentados nos
aeroportos e da crise financeira e operacional da Varig, esta última responsável pela
desistência estimada de cerca de 400 mil turistas estrangeiros ao País. (EMBRATUR,
2007)
Para concluir, ressalta-se que o setor de turismo no Brasil começa a atingir a maturidade
econômica, com a ampliação da participação no mercado internacional e um
crescimento setorial acima das taxas de crescimento geral da economia.
O Brasil enfrenta diversos desafios para que possa se estabelecer como um grande
destino turístico. Enquanto aqueles que conhecem o Brasil sabem que oferece uma
imensa variedade de atrações, para o resto do mundo, o país se resume basicamente ao
Rio de Janeiro, segundo pesquisa da OMT (2006).
O Rio de Janeiro é a cidade mais visada do Brasil. A maioria dos turistas visita o Rio
(RIOTUR, 2008), Foz do Iguaçu e, possivelmente, Amazônia. O destinos no Nordeste,
principalmente a Bahia, estão se tornando mais conhecidos em alguns mercados,
14
especialmente na França e em Portugal, mas as outras regiões do Brasil continuam
sendo desconhecidas para a maioria dos turistas estrangeiros.
Enquanto o Rio é o grande trunfo do Brasil, por outro lado, o destino sofre de uma
reputação negativa com relação à violência e à criminalidade. E a imagem negativa e os
danos causados por essas imagens ao turismo não desapareceram.
Ressalta-se que o aeroporto do Galeão atualmente tem perdido diversos vôos para o
aeroporto de Guarulhos-SP. É importante também salientar que o número de
desembarques contabiliza a entrada de brasileiros e estrangeiros.
Como parte da estratégia para modificar esse cenário, os vôos domésticos foram
transferidos do aeroporto Santos Dumont para o aeroporto do Galeão, de forma a
facilitar as conexões utilizadas pelos passageiros que se destinam a outras cidades do
Brasil.
15
as cidades de São Paulo (4,5%) e do Rio de Janeiro (3,1%) representam quase 8% do
turismo receptivo interno do país. (Embratur, 2008)
Quanto à origem dos visitantes, verifica-se que os principais emissores para o Rio de
Janeiro estão localizados na própria região demonstrando a importância das viagens de
curta distância.
Observa se que para cidade do Rio de Janeiro, o próprio estado contribui com 8,7%, e a
região Sudeste, com 47,0% dos turistas. Na segmentação de turistas com renda maior do
que 15 salários mínimos, as principais cidades visitadas são: São Paulo (7,23%) seguida
pelo Rio de Janeiro (5,03%).(Embratur, 2006)
As análises efetuadas revelam que o turismo no Rio de Janeiro deve ser considerado um
setor de fundamental importância para a dinâmica econômica do município. Outro fator
16
a ser destacado é quanto à formulação de políticas públicas voltadas para a obtenção de
desenvolvimento sustentável da atividade turística.
Para isso, é necessária especial preocupação, além das questões econômicas, com os
problemas sociais, culturais e ambientais que a dinâmica de um grande centro urbano
pode trazer, inviabilizando a indústria de turismo no futuro.
Este capítulo teve como objetivo uma análise sucinta a respeito do turismo no contexto
nacional. Para que se possa fazer um recorte que nos leva ao objetivo principal do
trabalho serão apresentadas no capítulo seguinte uma introdução à conceituação de
transporte turístico e uma breve análise da realidade brasileira e municipal.
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4 TRANSPORTE TURÍSTICO
Este capítulo tem por objetivo caracterizar transporte turístico, seus diferentes modais e
fazer uma breve análise da realidade brasileira e municipal a respeito do assunto.
Fazer turismo está relacionado com estar em outro lugar, sair do seu local habitual e, em
conseqüência disso, está relacionado com a relação entre transporte e turismo. O
transporte é responsável não apenas por movimentar fisicamente a demanda turística
para as regiões de oferta, mas também pelo transporte dos turistas quando estes chegam
à destinação. (COOPER, 2001)
“...a atividade meio que interliga a origem de uma viagem turística a um determinado
destino (e vice-versa), que interliga vários destinos turísticos entre si (primários e
secundários) ou que faz com que os visitantes se desloquem dentro de um mesmo
destino primário ou secundário”. (Palhares, 2002)
18
A próxima seção fará uma breve caracterização do transporte turístico especializado e
também discutirá a realidade deste tipo de transporte no âmbito mundial, nacional e
municipal. Na seção seguinte, será discutido o transporte não especializado.
II - transporte para passeio local: o realizado para visita aos locais de interesse
turístico de um município ou de suas vizinhanças, organizado por Agências de Turismo;
19
A seguir serão apresentadas as especificações de cada meio de transporte relacionado ao
transporte turístico especializado. Será feita uma breve conceituação sobre o tema e
posteriormente serão apresentados números que demonstram a realidade do transporte
atualmente.
a) Locadoras de veículo
b) Veículos recreacionais
Trailers (é uma casa montada em uma estrutura de metal com um ou mais eixos
próximos, não possui propulsão própria sendo necessário um veículo para
rebocar),
Motor-homes (trailers montados sobre o chassi de um ônibus ou caminhão,
motor a diesel, com infra-estrutura de uma casa. É auto-suficiente, pois tem
caixa d’água que alimenta o veículo com uma bomba ligada à bateria),
Campers (são módulos com recursos internos de trailer acoplado à caçamba de
caminhonete),
Safari (modelo de motor home fabricado no chassi de Kombi, motor à gasolina
ou álcool, com infra-estrutura de casa menos luxuosa)
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Carretas barraca (barracas embutidas em pequenas carretas sendo possível ser
rebocadas por veículos de passeio e caminhonetes)
Truck homes (trailers com todas as características de um trailer rebocável
rodoviário comum é fixado e adaptado a um caminhão sem caçamba ou
carroceria, não possui comunicação entre a cabine do veículo e a parte habitável)
A frota de motor homes hoje no Brasil está estimada em 3.000 veículos. Nos EUA é de
1,7 milhões e na Europa de 900 mil. No exterior os trailers têm muita aceitação
constituindo uma frota de 3,4 milhões nos EUA e 3,7 milhões em 8 países europeus.
(ACAMP, 2007)
21
Atualmente além dos ônibus de fretamento eventual e contínuo, são utilizados também
para esse propósito veículos de menor porte como os utilitários (van, kombi, sprinter,
entre outras marcas).
a) Trens turísticos
São trens que não mais fazem serviço regular de transporte de passageiros sendo
utilizados para passeios turísticos. Em alguns casos é o próprio atrativo turístico.
• Trem do Contestado
• Trem do Corcovado
• Trem do Forró
• Trem do Vinho
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• Trem Estrada Real
b) Os bondes
b) Turismo fluvial são viagens feitas em pequenas e médias embarcações, com pernoite
ou não, pelos rios navegáveis. A rede hidrográfica brasileira é constituída por rios
navegados em corrente livre e por hidrovias geradas pela canalização de trechos de rios,
além de extensos lagos isolados, criados pela construção de barragens para fins
exclusivos de geração hidrelétrica. Alguns dos rios da Amazônia e do Centro-Oeste
foram melhorados pela dragagem de seus baixios, mas a maioria dos rios navegáveis
destas regiões são naturais. Nas regiões Sudeste e Sul, vários rios foram canalizados, o
que permitiu o aumento da capacidade de tráfego dessas hidrovias e da confiabilidade
do transporte fluvial (Ambiente Brasil, 2007)
a) Vôos charter, também conhecidos como vôos fretados são vôos onde agências de
turismo, as operadoras, compram todos os lugares do avião e repassam aos clientes.
b) Vôos panorâmicos são city tours feitos por via de pequenas aeronaves. Na cidade do
Rio de Janeiro os vôos panorâmicos são feitos por helicópteros, em sua maioria.
23
c) Vôos comerciais onde o propósito do passageiro é o turismo.
24
5 TRANSPORTE E TURISMO NO RIO DE JANEIRO
Este capítulo tem por objetivo apresentar a metodologia aplicada ao trabalho apontando
a tipologia da pesquisa, a definição da população, o calculo da amostra, o instrumento
de coleta de dados, localização da pesquisa e a estratégia de análise dos dados.
Para atender aos objetivos deste trabalho, optou-se pelo método de pesquisa qualitativa
e tipologia de estudo de caso.
No caso específico, o universo em estudo foi constituído pelos locais de chegada e saída
da cidade do Rio de Janeiro, e hotéis da cidade, e como sujeitos-tipos, foram escolhidos
os turistas.
25
Para melhor entendimento, neste trabalho não se faz distinção nas duas categorias,
empregando o termo “turista” para todos os visitantes, temporários ou não.
Os turistas podem ser identificados segundo dois aspectos: modo de transporte utilizado
para chegar à cidade e meio de hospedagem.
Atualmente, não há no Rio de Janeiro, uma pesquisa que identifique o número real de
turistas em relação ao número de passageiros desembarcados nos diversos locais de
entrada na cidade.
Baseando no número acima, com o total de 2.000.000 turistas que visitaram a cidade do
Rio de Janeiro em 2007, considerando que 54,93% são turistas nacionais (objeto deste
estudo), a população a ser pesquisada é de 1.098.600. Sabe-se que este número não
condiz com a realidade, pois existem indivíduos que se hospedam em casa de parentes e
amigos, não sendo contabilizados em estatísticas oficiais do turismo.
Não será necessário o calculo de amostra, pois se trata de uma pesquisa qualitativa.
26
No Aeroporto Tom Jobim a pesquisa foi realizada nas áreas comuns do terminal
Nacional com indivíduos que aguardavam o embarque. Os dias pesquisados
foram em dias alternados da semana, nos períodos da manhã e tarde, pois não há
particularidades quando aos dias com mais embarques.
Não foi considerado o Porto, pois a temporada de cruzeiros é entre dezembro e março,
ficando fora do período dedicado às pesquisas.
27
• Rodoviária Novo Rio
5.5.1 Codificação
Com o objetivo categorizar os dados, estes foram codificados pelo registro escrito das
respostas, com a participação da pesquisadora. Sendo feita uma revisão de códigos antes
da tabulação dos dados. No anexo 01 encontra-se a codificação completa dos dados.
5.5.2 Tabulação
A tabulação trabalhou com dois tipos de dados: das questões fechadas e abertas.
28
6 ANÁLISE DA PESQUISA COM BASE NA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS
6.1 Apresentação
Para melhor entendimento dos resultados foram criados 5 grandes grupos de dados
mesmo sendo cada grupo constituído pela combinação de uma variável do perfil do
entrevistado e as demais variáveis do questionário, a saber: (a) dados em relação ao
gênero do entrevistado; (b) dados em relação ao modo de transporte utilizado pelo
entrevistado para chegar à cidade; (c) dados em relação à renda do entrevistado; (d)
dados em relação à escolaridade do entrevistado; e (e) dados em relação à faixa etária.
Neste primeiro grupo foi criada uma série de tabelas confrontando o quesito “gênero”
com os dados de hospedagem, bairro de hospedagem, atrativo turístico visitado, uso do
transporte público, opinião sobre o transporte utilizado, acessibilidade ao local visitado,
informações sobre o transporte a ser utilizado e a nota de opinião a respeito do
transporte público da cidade do Rio de Janeiro.
29
47% Masculino
Feminino
53%
Aos serem divididos por gênero, os questionários dos indivíduos entrevistados foram
confrontados, primeiramente, com o meio de hospedagem em que utilizaram ao chegar
à cidade do Rio de Janeiro.
Para essa questão, as respostas foram divididas em “hotel”, “casa de parente ou amigo”,
“albergue” e “outro”. A opção “outro” englobava os indivíduos que não pernoitaram na
cidade, ou seja, não se hospedaram, dando continuidade à viagem menos de 24 horas de
sua chegada ao Rio de Janeiro.
30
Pode-se entender que segundo o órgão de gestão de turismo na cidade do Rio de
Janeiro, a RioTur, esses indivíduos não são considerados turistas, pois não se
hospedaram em hotéis, 40% no número total de entrevistados, sendo um número
considerável a ser considerado quando se trata do planejamento turístico de uma cidade.
Como se pode perceber, a pesquisa confirma os dados da ABIH mostrando a Zona Sul e
a Barra da Tijuca como regiões de maior número de turistas.
31
(Parque Aquático Pan-americano). Dos pontos turísticos registrados somente 29 foram
citados pelos turistas.
As viagens citadas são em número de 1.121 sendo que 45,3% foram feitas por homens e
54,7% feita por mulheres.
Como se era de esperar os locais mais conhecidos na cidade como o Cristo Redentor e o
Pão de Açúcar foram os locais que receberam mais visitantes. Foram 20,87% das
viagens feitas pelos homens e 19,41% das viagens feitas pelas mulheres.
Já o Pão de Açúcar recebeu 16,14% das viagens feitas pelos homens e 16,64% das
viagens feitas pelas mulheres. Os outros atrativos citados estão relacionados na tabela
abaixo, com as porcentagens das viagens realizadas:
32
Lagoa Rodrigo de Freitas 1,38 1,14
Lapa 6,10 6,04
Maracanã 4,72 5,22
Museu Histórico Nacional 4,92 4,57
Palácio do Catete 1,77 0,49
Pão de Açúcar 16,14 16,64
Parque Aquático Pan 1,38 1,79
Praia de Copacabana 11,42 11,91
Praia do Leblon 3,15 2,94
Quinta da Boa Vista 1,18 0,98
Santa Teresa 3,15 3,10
Teatro Municipal 0,39 0,49
Para acessar esses atrativos turísticos, 93,1% dos homens admitiram que tiveram
facilidade para se encaminhar ao local, enquanto 92,06% das mulheres tiveram a mesma
resposta positiva. Diferentemente do acesso às informações disponibilizadas para que os
visitantes chegassem ao local pretendido.
Neste caso somente 38,17% dos homens responderam ao questionário afirmando que
possuíam informações de como chegar ao atrativo e 43,93% das mulheres. Em 95% dos
casos, os entrevistados de ambos os gêneros admitiram pedir informações a transeuntes,
sendo que os outros 5% ficaram divididos entre fiscais de empresas que estavam nos
pontos de ônibus, seguranças do metrô, motoristas de ônibus, policiais e atendentes de
bancas de jornal.
O transporte público foi utilizado por 63,75% dos entrevistados, sendo que nas viagens
realizadas pelos homens o uso foi de 63,44% e pelas mulheres 64,02%.
33
Gênero (em porcentagem)
Uso do Transporte Público
Masculino Feminino
Metrô 7,63 9,49
Ônibus 40,68 37,23
Ônibus e Metrô 27,97 29,20
Táxi 5,08 5,11
Táxi, Metrô e Ônibus 5,93 3,65
Trem, Ônibus e Bonde 5,08 4,38
Ônibus e Van 3,39 5,84
Van 4,24 5,11
Como se pode notar pelos os números acima, as viagens feitas somente de ônibus e
ônibus e metrô significaram 67,53% do total, confirmando os dados do Plano Diretor de
Transporte Urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro onde este cita os dois
modos de transportes como os modos motorizados que possuem maiores números de
adeptos, em relação ao moradores locais, 61% do total de viagens, sendo 57% de
viagens feitas por ônibus e 4% feitas por metrô (PDTU, 2004).
Foi questionado ao turista aspectos sobre a qualidade do transporte por ele utilizado,
sendo essa qualidade dividida em oito categorias, a saber, confiabilidade, segurança,
acessibilidade, gentileza do funcionário, rapidez, pontualidade, informação positiva
dada pelo funcionário e conforto.
34
Conforto 55,2 54,93
Tabela 17 – Média das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em
relação ao gênero do entrevistado
Gênero
Média das notas de opinião
Masculino Feminino
Trem 8 3,3
Bonde 6,72 7,2
Metrô 8,77 8,6
Ônibus 6,07 5,8
Táxi 7,18 8
No grupo de dados 02, foi também criada uma série de tabelas confrontando o quesito
“meio de transporte” com os diversos dados já apresentados anteriormente.
Os meios de transportes utilizados por turistas para chegar ao Rio de Janeiro como
mencionados no capitulo 04 são rodoviário, aéreo e marítimo.
35
através deles. O meio de transporte marítimo não foi considerado por se tratar de um
tipo de transporte turístico com restrição de época (somente de dezembro a março)
Em relação aos bairros em que esses indivíduos estiveram hospedados, faz-se lembrar
da regionalização dos mesmos, para os entrevistados do meio de transporte aéreo,
ficaram divididos em duas regiões somente, a saber, Zona Sul e Barra da Tijuca, 73% e
27% respectivamente. Já os usuários do transporte rodoviário ficaram divididos entre
36
todas as treze regiões sendo que a Zona Sul, Zona Norte e Tijuca/Vila Izabel foram as
que receberam mais os turistas, seguidas por Centro e Leopoldina, como podemos ver
no gráfico abaixo:
Ao contrario da via aérea, a Barra da Tijuca não se encontra como uma das regiões que
mais receberam turistas, ficando com somente 4,5% do total de hospedes.
Mesmo concentrados em duas regiões do Rio de Janeiro, os visitantes que chegaram por
via aérea 568 viagens para os diversos pontos turísticos citados na entrevista. Mesmo
que um número considerável 40,5% não possuía informações de como chegar ao local
pretendido, considerando que mesmo com essa falta de informações, 96,5% admitiu ter
havido facilidade em encontrar o local utilizando de contato com transeuntes para
saberem a direção e o sentido corretos (89%).
Das 552 viagens realizadas pelos visitantes que chegaram via rodoviária 37,15% foram
para o Corcovado (Cristo Redentor) e o Pão de Açúcar, já os outros 62,85% ficou
dividido entre os outros locais citados, conforme tabela abaixo:
37
Tabela 18 – Porcentagem de viagens aos atrativos turísticos em relação à forma de
chegada à cidade
Os visitantes que chegaram por via rodoviária admitiram terem mais dificuldades de
chegar ao local, mesmo tendo mais informações. Segundo a pesquisa 42% dos
entrevistados disseram possuírem informações anteriores à viagem sobre como chegar
aos atrativos, mesmo assim somente 88,5% admitiram facilidade ao acessar o local.
38
Para os outros 11,5% dos entrevistados, a maior dificuldade foi o número de
transbordos feitos para chegar ao local e as longas viagens (não é possível ter uma
dimensão sobre o que é longo para o indivíduo).
Com relação à média das notas que deram aos transportes públicos utilizados por eles,
observa-se que o item “trem” não foi qualificado pelos entrevistados que chegou por via
aérea, o mesmo ocorre com o item “táxi” para os de via rodoviária, conforme tabela
abaixo:
39
Tabela 20 – Média das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em
relação à forma de chegada à cidade
Trem - 4,1
Bonde 6,9 7,0
Metrô 8,9 8,5
Ônibus 5,8 6,1
Táxi 7,4 -
No grupo de dados 03, foi criada uma série de tabelas confrontando o quesito “renda
familiar” com as demais variáveis do questionário.
7% ≤ 1.000
18% 37% 1.001 a 3.000
3.001 a 5.000
≥ 5.001
38%
É importante observar que 75% dos entrevistados ganham menos de 3.000 sendo
possível a interferência deste dado nos resultados da pesquisa.
40
Em relação ao meio de hospedagem, como se percebe no gráfico abaixo, as diferenças
entre as duas primeiras categorias são mínimas sendo consideradas tecnicamente iguais.
18
16
14
12 ≤ 1.000
10 1.001 a 3.000
8
3.001 a 5.000
6
4 ≥ 5.001
2
0
Hotel Casa de Parente Albergue Outro
Zona Norte
Tijuca/Vila Izabel
Leopoldina
Jacarepaguá
Iraja
≥ 5.001
Ilha do Governador 3.001 a 5.000
Grande Meier 1.001 a 3.000
≤ 1.000
Cidades Vizinhas
Centro
Campo Grande
Bangu
0 5 10 15 20 25
41
Para entrevistados que tem ganhos familiares a partir de 5.001 reais, estes se
concentram em sua maioria na região de Centro, por se tratar de uma região muito
propensa a turismo de negócio, e a Irajá, não tendo explicação para este caso.
Na categoria entre 3.001 e 5.000 reais houve uma equivalencia quanto aos dados,
ficando os entrevistados praticamente divididos entre os bairros de Tijuca / Vila Isabel,
Leopoldina, Jacarepaguá, Centro, Campo Grande e nas cidades vizinhas ao Rio de
Janeiro. Já a categoria 1.001 a 3.000 reais recebeu nitidamente a maioria dos
entrevistados nos bairros da Zona Norte e Tijuca / Vila Isabel, enquanto a ultima
categoria ficou entre Centro, Jacarepaguá e Leopoldina.
Ao confrontar esses dados com os das viagens aos atrativos turísticos, vemos que,
excluindo os 3 pontos mais votados, Pão de Açúcar, Cristo Redentor e Praia de
Copacabana, os pontos mais visitados em todas as categorias foram os que estão nas
mediações das regiões Norte e Central da cidade, onde os entrevistados ficaram
hospedados, como o Estádio do Maracanã e o bairro da Lapa.
42
100
90
80
70
60
50
40 ≤ 1.000
30 1.001 a 3.000
20 3.001 a 5.000
10 ≥ 5.001
0
ez
de
e
e
ça
o
o
o
ad
ad
rt
ri
ri
id
an
da
ná
ná
fo
id
lid
ap
ur
ili
on
io
io
al
bi
R
ib
g
nc
tu
nc
C
fia
Se
ss
Fu
Fu
ce
Po
on
do
do
C
ão
a
ez
aç
til
rm
en
fo
G
In
Tabela 21 – Média das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em
relação à renda familiar
No grupo de dados 04, foi criada uma série de tabelas confrontando o quesito
“escolaridade” com as demais variáveis do questionário.
Para este item foi utilizada a categorização do MEC (Ministério da Educação e Cultura)
quanto à divisão do ensino no Brasil, a saber, Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Técnico, Superior, Pós-Graduação. Todos os entrevistados foram instruídos a
43
escolherem a categoria que mais se encaixavam baseando no grau de educação recebido
de maneira completa. A categoria pós-graduação não faz distinção entre lato senso e
strictu senso, sendo somente exigido, como mencionado, que o entrevistado tenha a
feito de maneira completa, conforme números apresentados abaixo no gráfico.
19% 3%
Pecerbe-se ao analisar o gráfico acima mesmo sendo a maioria, 41%, de indivíduos com
nível superior completo, não se pode afirmar que o turista que visita o Rio de Janeiro
tem como perfil educacional este nível de escolaridade, já que 36% dos entrevistados
afirmaram possuir Ensino Médio completo, o que inclui nesta categoria indivíduos com
nível superior incompleto, necessitando pois de uma pesquisa mais detalhada no assunto
para criar o perfil educacional do turista.
Para os entrevistados com Ensino Fundamental, somente 5 regiões foram receptivas dos
mesmo, conforme o gráfico abaixo:
8% Bangu
17% Barra da Tijuca
42%
Jacarepaguá
Tijuca/Vila Izabel
8%
Zona Sul
25%
Gráfico 11. – Porcentagem de entrevistados com Ensino Fundamental por bairro de hospedagem
44
Não se pode concluir sobre o assunto a partir desta pesquisa sobre escolaridade a nível
fundamental, necessitando uma posterior pesquisa mais detalhada.
Nos entrevistados do Ensino Médio, todas as regiões foram citadas com ênfase na Zona
Sul, Barra da Tijuca e Leopoldina.
O nível superior conta com entrevistados em todas as regiões da cidade com ênfaze na
Barra da Tijuca e Zona Norte, e conta com 51,53% dos entrevistados na Zona Sul.
Escolaridade
Atrativo Turístico
E. Fundamental E. Médio Técnico Superior Pós Graduação
Arena Panamericana 0 1 0 1 3
Arpoador 0 2 1 1 1
Aterro do Flamengo 1 5 0 5 2
Catedral Metropolitana 0 4 1 6 2
C. C. Banco do Brasil 0 4 1 6 2
Centro Cultural Light 2 8 1 1 2
Copacabana Palace 1 1 0 2 1
Cristo Redentor 4 83 3 90 45
Engenhão 0 2 0 3 0
Enseada de Botafogo 2 8 1 1 2
Floresta da Tijuca 1 12 0 14 3
Forte de Copacabana 0 4 0 1 1
Gávea 1 4 0 7 1
Igreja da Candelária 1 7 0 8 2
45
Tabela 9 – continuação
Igreja de N. S. da Penha 1 12 0 16 9
Ipanema 2 21 2 15 11
Jardim Botânico 2 15 1 9 6
Lagoa Rodrigo de Freitas 0 8 0 2 4
Lapa 2 25 1 25 15
Maracanã 2 24 2 18 10
Museu Histórico Nacional 1 16 1 28 7
Palácio do Catete 0 4 0 6 2
Pão de Açúcar 5 59 3 78 39
Parque aquático Pan 1 9 0 7 1
Praia de Copacabana 4 49 3 46 29
Praia do Leblon 0 13 1 16 4
Quinta da Boa Vista 0 8 0 3 1
Santa Teresa 0 12 0 18 5
Teatro Municipal 0 2 0 3 0
Escolaridade Acessibilidade
Ensino Fundamental 83,33
Ensino Médio 93,71
Técnico 80
Superior 93,25
Pós Graduação 90,91
Agora, em relação ao tipo de transporte utilizado para fazer as viagens aos atrativos
turísticos como nos outros itens o ônibus e o metrô são os mais citados, em todos os
níveis de escolaridade, e sua qualidade foi bastante questionada quanto rapidez,
segurança e conforto, como tabela abaixo:
46
Tabela 24 – Porcentagem de respostas positivas a respeito da qualidade do
transporte público em relação à escolaridade
Escolaridade
Opinião sobre transporte Ensino
Ensino Médio Técnico Superior Pós Graduação
Fundamental
Confiabilidade 87,5 76,67 100 75,22 80,77
Segurança 75 57,78 50 53,10 51,92
Acessibilidade 87,5 95,56 100 96,46 94,23
Gentileza do Funcionário 62,5 75,56 100 69,03 73,08
Rapidez 75 47,78 50 40,71 48,08
Pontualidade 100 67,78 50 65,49 71,15
Informação do Funcionário 87,5 85,56 100 77,88 78,85
Conforto 62,5 58,89 50 52,21 53,85
Esta rigidez nas afirmações se refletiram nas notas dadas pelos entrevistados mostradas
em seguida.
Tabela 25 - Média das notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos em
relação à escolaridade
Pode-se perceber que os entrevistados de nível técnico forma os mais rígidos em sua
avaliação, enquanto os de nível superior os mais flexíveis.
47
6.2.5 Dados em relação à idade do entrevistado
No grupo de dados 05, foi criada uma série de tabelas confrontando o quesito “idade”
com as demais variáveis do questionário.
< 19 anos
20 a 24 anos
8% 3% 8%
7% 25 a 29 anos
20% 30 a 34 anos
7%
35 a 39 anos
40 a 44 anos
7% 45 a 49 anos
12%
8% 50 a 54 anos
7% 13%
55 a 59 anos
60 a 64 anos
> 65 anos
Quanto á hospedagem dos entrevistados, observou-se que a procura por albergue foi na
sua maioria (88,33%) nitidamente feita por jovens na idade entre 20 e 34 anos sendo sua
maioria 41,67% de jovens de 20 a 24 anos, idade considerada de publico alvo para os
empresarios na área (Associação Brasileira de Albergues da Juventude, 2007).
Ainda sobre hospedagem, as regiões citadas pelos entrevistados como origem das
viagens para os atrativos turisticos foram todas citadas de maneira homogênia, com
exceção da Barra da Tijuca e Zona Sul.
Quanto ao destino das viagens percebeu-se que até mesmo em atrativos turisticos mais
citados houve uma concentração nas idades jovens em detrimento às idades mais
avançadas. Esse fenômeno pode ser visto no gráfico abaixo com os atrativos Cristo
48
Redentor, Pão de Açúcar e Praia de Copacabana, onde são mostradas as porcentagens
das viagens realizadas para esses atrativos.
35
30
25
20 Cristo Redentor
Praia de Copacabana
15 Pão de Açúcar
10
os
os
os
os
os
os
os
os
os
os
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
65
49
24
29
34
39
44
54
59
64
>
a
a
a
a
50
20
25
30
35
40
45
55
60
Gráfico 13. – Porcentagem de viagens ao Cristo Redentor, Pão de Açúcar e Praia de Copacabana
por idade
Como pode perceber no gráfico abaixo, o ônibus e o metrô foram os mais citados sendo
utilizados com mais incencidade pelos indivíduos mais novos.
49
5
4
3 Metrô
2 Ônibus
1
0
os
os
os
os
os
s
o
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
65
19
54
24
29
34
39
44
49
59
64
<
>
a
a
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Gráfico 14. – Comportamento dos números de entrevistados quanto ao transporte público utilizado
por idade.
Ao contrário do que se percebe quanto ao transporte alternativo onde o público que mais
utilizou-os foram os de maior idade, questionados sobre o porque de trancitarem pela
cidade em transporte alternativo, mesmo que em algumas idades não se paga passagem,
os indivíduos responderam que na maioria das vezes esse tipo de transporte é mais
rápido, mais seguro quanto a roubo e tem maior periodicidade, mesmo que a segurança
do tipo de transporte, por ser clandestino, por contar com motoristas inesperientes na
sua maioria, possa ser grande. Conforme grafico abaixo:
1,2
1
0,8
0,6 Transporte Alternativo
0,4
0,2
0
os
os
s
os
s
os
os
s
o
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
65
19
54
59
24
29
34
39
44
49
64
<
>
a
a
a
45
50
55
20
25
30
35
40
60
50
nas notas dadas pelos entrevistados aos transportes públicos, mostradas logo em
seguida:
80
70
60
S egurança
50
Rapidez
40
Conforto
30
Média Geral
20
10
0
os
os
os
os
os
os
os
os
os
os
os
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
an
65
19
24
44
49
29
34
39
54
59
64
a
>
<
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Gráfico 16. – Porcentagem de aceitação na opinião dos entrevistados quanto ao transporte público
utilizado por idade
Pode-se comprovar o que foi dito sobre a aceitação do item acessibilidade com o
questionamento da facilidade em chegar ao atrativo turístico, onde 91,07% dos
entrevistados afirmam esta facilidade mesmo com somente 42,3% dos mesmos
admitindo terem informações prévias de como chegar ao local pretendido. Deste
montante, os mais informados foram os da faixa etária de maiores de 65 anos (61,54%)
e os menos informados os da faixa etária de 45 a 49 anos (24,14%).
51
Tabela 26 – Médias das notas dadas pelos entrevistados sobre o transporte público
por idade
Pode-se concluir, com a pesquisa apresentada neste capítulo que o transporte no Rio de
Janeiro não influencia na escolha do mesmo em visitar um ponto turístico. Como se
pode perceber, os atrativos turísticos mais conhecidos pelo publico, Pão de Açúcar,
Praia de Copacabana e Cristo Redentor, mesmo que, o primeiro e o ultimo, sejam de
difícil acesso, não foi um impedimento para que os turistas acessassem-nos.
52
7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Esta pesquisa foi desenvolvida a partir da identificação das carências de estudos sobre
transporte turístico. Seu objetivo principal foi fazer uma análise dos transportes
turísticos atualmente utilizados e os que não são considerados turísticos
estatisticamente, mas utilizados pelos visitantes. Este estudo tem, portanto, um caráter
amplo, uma vez que se propõe a analisar a relação do transporte com o turismo.
Para isto, a pesquisa buscou num levantamento abrangente da literatura as bases para a
formulação de um questionário buscando captar informações sobre a relação que os
turistas têm com o transporte, principalmente o transporte público. A partir dos 400
questionários respondidos, foi possível descrever a utilização do transporte público
pelos turistas que visitaram a cidade do Rio de Janeiro, destacando os de maior e os de
menor popularidade.
O Rio de Janeiro atualmente é a segunda cidade mais visitada do Brasil, ficando atrás
apenas de São Paulo, apesar de apresentar diversos problemas nos deslocamentos de
turistas dentro do município, conforme mostram pesquisas realizadas por universidades
53
particulares da cidade, onde mais de 40% dos turistas estão insatisfeitos com o
transporte público ofertado.
Constatou-se ainda nas entrevistas com os turistas que as informações necessárias para
que eles chegassem aos locais pretendidos foram insuficientes, gerando dificuldades no
deslocamento até o atrativo turístico pretendido.
54
Já a Riotur tem como objetivo principal a captação de fluxos turísticos, dos mercados
nacional e internacional, para a cidade do Rio de Janeiro, gerando o ingresso de divisas,
de dinheiro novo, o aumento da oferta de empregos e da arrecadação de impostos,
fortalecendo a economia da cidade. Para alcançar esse objetivo, a Riotur executa um
plano de ação, o qual inclui a mais variadas ações de marketing que visam promover,
institucionalmente, a venda do destino turístico Rio, no Brasil e no exterior.
Estes órgãos possuem um papel fundamental na divulgação dos atrativos turísticos, mas
não disponibilizam no portal eletrônico e nos guias as informações sobre o transporte
público existente na cidade. Tanto a Turisrio, quanto a Riotur disponibilizam telefones
que auxiliam na obtenção de quaisquer informações.
Quando um turista vem à cidade pela primeira vez, na sua maioria, ele visita o
Corcovado, Pão de Açúcar e Copacabana, sendo estes os atrativos mais citados na
pesquisa. Não há uma divulgação maciça dos outros atrativos, de acordo com a pesquisa
realizada, dos 59 atrativos cadastrados pela Riotur, somente 26 foram citados pelos
turistas. Também foram citados três locais do Pan Americano e um clube de Futebol,
não cadastrados como locais turísticos da cidade.
55
rígidas nas observações, principalmente no trem e no ônibus, onde possui maior risco
quanto à integridade física.
Foi possível contribuir para previsões mais realistas do transporte turístico da cidade do
Rio de Janeiro e, conseqüentemente, para um planejamento mais eficiente da visita a
atrativos turísticos.
Com isto, pode-se concluir que o estudo atingiu os objetivos propostos e que deverá
cooperar com a formação das bases para a construção futura de um conhecimento
formal sobre este tema que seja aderente à realidade do turismo brasileiro.
56
• Analisar a relação existente entre a adequação operacional de transporte público
e a visita a atrativos turísticos na cidade do Rio de Janeiro.
• Por fim, podem ainda realizar pesquisas com turistas estrangeiros, comparando a
prática de utilização de transporte público para o turismo com os países de
origem dos mesmos.
57
8 REFERÊNCIAS
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70
ANEXOS
Codificação do questionário
Local de entrevista:
Tipo de hospedagem
1 - hotel
2 - casa de parente ou amigo
3 - albergue
4 - outro
Bairro de Hospedagem
71
35. Complexo da Maré 69. Inhaúma
36. Complexo do Alemão 70. Inhoaíba
37. Copacabana 71. Ipanema
38. Cordovil 72. Irajá
39. Cosme Velho 73. Itanhangá (desambiguação)
40. Cosmos 74. Jacaré
41. Costa Barros 75. Jacarepaguá
42. Curicica 76. Jardim América
43. Del Castilho 77. Jardim Botânico
44. Deodoro 78. Jardim Carioca
45. Encantado 79. Jardim Guanabara
46. Engenheiro Leal 80. Jardim Sulacap
47. Engenho da Rainha 81. Joá
48. Engenho de Dentro 82. Lagoa
49. Engenho Novo 83. Lapa
50. Estácio 84. Laranjeiras
51. Fazenda da Bica 85. Largo do Machado
52. Flamengo 86. Leblon
53. Freguesia (Ilha do Governador) 87. Leme
54. Freguesia (Jacarepaguá) 88. Lins de Vasconcelos
55. Galeão 89. Madureira
56. Gamboa 90. Magalhães Bastos
57. Gardênia Azul 91. Mallet
58. Gávea 92. Mangueira
59. Gericinó 93. Manguinhos
60. Glória 94. Maracanã
61. Grajaú 95. Marechal Hermes
62. Grumari 96. Maria da Graça
63. Guarabú 97. Méier
64. Guaratiba 98. Moneró
65. Higienópolis 99. Morro da Providência
66. Honório Gurgel 100. Morro do Borel
67. Humaitá 101. Oswaldo Cruz
68. Ilha do Fundão 102. Paciência
72
103. Padre Miguel 135. São Cristóvão
104. Paquetá 136. São Francisco Xavier
105. Parada de Lucas 137. Saúde
106. Parque Anchieta 138. Senador Camará
107. Pechincha 139. Senador Vasconcelos
108. Pedra de Guaratiba 140. Sepetiba
109. Peixoto 141. Tanque
110. Penha 142. Taquara
111. Penha Circular 143. Tauá
112. Piedade 144. Tijuca
113. Pilares 145. Todos os Santos
114. Pitangueiras 146. Tomás Coelho
115. Portuguesa 147. Tubiacanga
116. Praça da Bandeira 148. Turiaçu
117. Praça Seca 149. Urca
118. Praia da Bandeira 150. Usina (bairro)
119. Quintino Bocaiúva 151. Vargem Grande
120. Ramos 152. Vargem Pequena
121. Realengo 153. Vasco da Gama (bairro)
122. Recreio dos Bandeirantes 154. Vaz Lobo
123. Região Central 155. Vicente de Carvalho
124. Riachuelo 156. Vidigal
125. Ribeira 157. Vila Cosmos
126. Rio Comprido 158. Vila da Penha
127. Rio das Pedras 159. Vila Isabel
128. Rocha 160. Vila Kennedy
129. Rocinha 161. Vila Militar
130. Santa Cruz 162. Vila Valqueire
131. Santa Teresa 163. Village
132. Santíssimo 164. Vista Alegre
133. Santo Cristo 165. Zumbi
134. São Conrado
73
Atrativos turísticos
74
Transporte utilizado
Acessibilidade
1 - sim
2 – não
Informações
1 - sim
2 – não
Gênero:
1 - masculino
2 - feminino
75
Faixa de renda familiar:
1 - ≤ 1.000
2 – 1.001 a 3.000
3 – 3.001 a 5.000
4 - ≥ 5.001
Grau de instrução:
1 - primário
2 – secundário
3 - técnico
4 - superior
5 - pós-graduação
1 – capital
2 – interior
1. Acre 17. Pernambuco
2. Alagoas 18. Piauí
3. Amapá 19. Rio de Janeiro
4. Amazonas 20. Rio Grande do Norte
5. Bahia 21. Rio Grande do Sul
6. Ceará 22. Rondônia
7. Distrito Federal 23. Roraima
8. Espírito Santo 24. São Paulo
9. Goiás 25. Sergipe
10. Maranhão 26. Sta. Catarina
11. Mato Grosso 27. Tocantins
12. Mato Grosso do Sul
13. Minas Gerais
14. Pará
15. Paraíba
16. Paraná
76
Questionário
77
Figura 4 – Verso do questionário
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