Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Apresentação......................................................................................................................02
Introdução...........................................................................................................................03
Sucessão ou seqüência
Aula1...................................................................................................................................04
Progressão aritmética.
Aula2...................................................................................................................................06
Aula3...................................................................................................................................10
Aula4...................................................................................................................................12
Aula5...................................................................................................................................15
Progressão geométrica
Aula6...................................................................................................................................17
Aula7...................................................................................................................................20
Aula8...................................................................................................................................21
Aula9...................................................................................................................................24
Aula10.................................................................................................................................26
Aula11.................................................................................................................................28
Juros simples
Aula12.................................................................................................................................30
Aula13.................................................................................................................................33
Aula14.................................................................................................................................35
Aula15.................................................................................................................................38
Juros composto
Aula16.................................................................................................................................40
Aula17.................................................................................................................................45
Aula18.................................................................................................................................47
Aula19.................................................................................................................................49
Respostas............................................................................................................................61
Referências.........................................................................................................................67
1
Apresentação
Albert Einstein
2
Introdução
Caderno Pedagógico
1. Sucessão ou Seqüência;
2. Progressão Aritmética;
3. Progressão Geométrica;
4. Juros Simples e Composto;
5. Análise da relação de conteúdos.
3
Sucessão ou Seqüência
Plano de aula 1.
• Conteúdo:Sucessão ou Seqüência.
• Metodologia: Aula expositiva.
• Objetivos: Introduzir o conteúdo de seqüência de maneira clara e objetiva
fazendo com que o aluno observe que este tema está presente em seu
cotidiano mesmo que ele não perceba.
• Série: Segunda Série do ensino médio.
• Material: Caderno, caneta, lápis e borracha.
• Avaliação: Participação e envolvimento na aula (avaliação diagnóstica).
Desenvolvimento:
1) Introdução:
2) Definições.
a) Conceituação:
4
elementos dispostos em certa ordem.
3) Sugestões de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
a) a7- a3;
b) 2a6+ 3a2.
Questão 3:
5
a) a6. c) a 33.
b) a10. d) a 52.
Progressão Aritmética
Plano de aula 2.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
6
3 R$ 77,00 + R$ 3,5 = R$ 80,50
4 R$ 80,50 + R$ 3,5 = R$ 84,00
5 ...
...
15 R$ 119,00+ R$ 3,5= R$ 122,50
Fazer com que os alunos observem que a partir do segundo termo teremos
um acréscimo constante de R$ 3,5 referente a 5% do valor da parcela que será a
razão da nossa progressão. Assim poderemos abordar o assunto apresentado a
tabela de outra forma:
Assim podemos mostrar que o segundo termo será o primeiro mais duas
vezes o valor da multa e assim por diante. Com esta breve introdução podemos
partir para a definição:
2) Definições:
Primeiro termo a1 a1 = a1 + 0r
Segundo termo a2 a2 = a1 + 1r
Terceiro termo a3 a3 = a1 + 2r
Quarto termo a4 a4 = a1 + 3r
7
. .
. .
. .
Enésimo termo an an= a1+ (n-1)r
P.A. Crescente: Uma P.A. é crescente, se, e somente se, cada termo, a
partir do segundo, é maior que o termo precedente. Uma condição necessária e
suficiente para que uma P.A. seja crescente é que sua razão r seja positiva r > 0.
Exemplo: (2,4,6,8,...) é uma P.A. crescente de razão 2.
P.A. Decrescente: Uma P.A. é decrescente se, e somente se, cada termo,
a partir do segundo, é menor que o termo precedente. Uma condição necessária
e suficiente para que uma P.A. seja decrescente é que sua razão r seja negativa r
< 0.
Exemplo: (12,8,4,0,...) é uma P.A. Decrescente de razão -4.
P.A. Constante: Uma P.A. é constante se,e somente se, todos os seus
termos são iguais entre si. Uma condição necessária e suficiente para que a P.A.
Seja constante é que sua razão r seja zero (r = 0).
3) Sugestão de atividades:
Questão 1:
a) (5,7,9,...)
8
b) (3,11,2,1)
c) (12,8,4,...)
d) (2,2,2,...)
e) (-35,-30,-25...)
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5: ( Desafio )
9
Progressão Aritmética
Plano de aula 3.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
Meio Aritmético: Numa P.A. Finita (a1, a2, a3,...,an-1, an) os termos
a2,a3,...,an-1 são chamados de “meios aritméticos da P.A.”.
Exemplo:
Na P.A. (2,5,8,11,14,17) temos que 5,8,11,14 são meios aritméticos da
P.A..
Os extremos são 2 e 17.
A soma de dois termos eqüidistante dos extremos de uma P.A. finita é igual a
soma dos extremos.
3) Sugestão de atividades:
10
Neste momento da aula, explicada esta teoria para os alunos, o professor
deverá propor aos alunos os problemas a seguir e resolver as questões 1 e 2. Em
outra aula deverá tirar as eventuais dúvidas das questões relativas a esta aula 3
bem como das aulas 1 e 2.
Questão 1:
Questão 2:
➢ Quantos meios aritméticos devemos interpolar entre 100 e 124 para que a
razão seja 4?
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5:
Questão 6:
Questão 7:
Questão 8: (Desafio)
11
Progressão Aritmética
Plano de aula 4.
Desenvolvimento:
1. Introdução:
Esse raciocínio, que já foi apresentado na aula 3, pode ser estendido para
o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progressão. A demonstração
completa da fórmula da Soma de um P.A. encontramos facilmente em qualquer
livro. Portanto vamos apresentar a Fórmula da Soma de uma Progressão
Aritmética finita:
Sn= (a1+an)
2
12
a1 = primeiro termo.
an = último termo.
Com esta teoria inicial podemos partir para alguns exemplos que vamos
propor e solucionar na própria aula:
● Exemplo 1:
a1= 2 r=3
n= 30 a30=?
a30= 89
Portanto, pela fórmula da Soma da P.A. temos que:
● Exemplo 2:
Solução:
Dados:
a1= 5 r=3
an= 122 n=?
Sn= (a1+an) .n
2
13
S40= (5+122).40 S40= 2540
2
2)Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
➢ Calcular a soma dos termos da P.A.( -16, -14, -12, ..., 84).
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
14
Progressão Aritmética
Plano de aula 5.
Desenvolvimento:
1) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
➢ Numa P.A., o primeiro termo é igual a razão e a14 = 84. Calcule a1 e a razão.
Questão 4:
➢ Obter uma P.A. de três termos cuja soma seja igual a 12 e cujo produto seja
igual a 60.
Questão 5:
15
➢ Inscrevendo nove meios aritméticos entre 15 e 45, qual é o sexto termo da
P.A..
Questão 6:
Questão 7:
Questão 8:
Questão 9:
16
Progressão Geométrica
Plano de aula 6.
1) Introdução:
2) Definição:
● Exemplos:
17
d) (-7,14,-28,56) P.G. finita; razão -2.
Para achar a razão de uma P.G. de números não nulos dada, basta dividirmos
qualquer termo,a partir do segundo, por seu antecessor.
P.G. Crescente: uma P.G. é crescente se, e somente se, cada termo, a partir
do segundo, é maior do que o termo precedente. Condições: a1>0 e q>1 ou
a1<0 e 0<q<1.
● Exemplos:
P.G. Decrescente: uma P.G. é decrescente se, e somente se, cada termo, a
partir do segundo, é menor do que o termo precedente. Condições: a1>0 e
0<q<1 ou a1<0 e q>1.
Exemplos:
P.G. Constante: uma P.G. é constante se, e somente se, todos os seus
termos forem iguais entre si. Condição: sua razão é igual a zero ou se todos os
termos são nulos.
● Exemplos;
4) Sugestão de atividades:
Assim que tivermos apresentado aos alunos toda esta teoria, devemos
propor e resolver alguns exercícios para maior compreensão e fixação dos
conteúdos.
Questão 1:
a) (3,12,48,...)
18
b) (10,5,...)
c) (5,-15,...)
d) (10,50,...)
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
19
Progressão Geométrica
Plano de aula 7.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
an= a1.qn-1
Exemplos:
20
● Exemplo 1:
● Exemplo 2:
3) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
➢ Numa P.G. o segundo termo é 8 e o quinto termo é 512. Escrever essa P.G.
21
Progressão Geométrica
Plano de aula 8.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
● Exemplo:
2) Sugestão de Atividades;
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
22
➢ Interpolar três meios geométricos entre 3 e 48, nessa ordem.
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
Questão 6:
23
Progressão Geométrica
Plano de aula 9.
1) Introdução:
● Exemplo 1:
● Exemplo 2:
24
É um exemplo evidente da segunda fórmula apresentada.
Resposta S10 = 3069.
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
➢ Calcule a soma dos trinta primeiros termos da P.G. (-4, -4, -4, ...).
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
Questão 6: (Desafio)
25
Progressão Geométrica
Plano de aula 10.
1) Introdução:
Sn= a1
1-q
● Exemplo 1:
Solução:
5 + 21 + 21 + 21 + .....
10 1000 100 000 10 000 000
26
990
● Exemplo 2:
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
a) 0,999...
b) 0,25151...
c) 0,42333...
d) 1,3555...
Questão 2:
a) ( 1 , 1 , 1 ,...)
2 6 18
b) ( 3, 1 , 1 ,....)
3
c) ( 1, 1 , 1 , ...)
10 100
27
Progressão Geométrica
Plano de aula 11.
Desenvolvimento:
1) Sugestão de atividades:
Questão 1:
➢ Quantos termos tem uma P.G. de razão 2, cujo primeiro termo é 6 e o último
é 3072?
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
➢ Três números estão em P.G. crescente de tal forma que a sua soma é 130 e
o produto e 27000. Calcule os três números.
Questão 5:
28
➢ Numa P.G. a5 = 32 e a8 = 256. Calcule q e a1.
Questão 6:
Questão 7:
Questão 8: (Desafio)
➢ Determine a soma dos sete primeiros termos de uma P.G. em que o sétimo
termo e igual a 320 e a razão e igual a 2.
Questão 9:
➢ Quantos termos devemos considerar na P.G. (3,6, ...) para se obter uma
soma de 765?
Questão 10:
a) 0,555...
b) 0,121212...
c) 3,444...
d) -2,666...
29
Juros Simples
Plano de aula 12.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
● Exemplo 1:
Resposta: R$ 15,00
● Exemplo 2:
Resposta: R$ 8075,00
30
● Exemplo 3:
a) 5% Resposta: 0,05
b) 64% Resposta : 0,64
c) 7,9 % Resposta : 0,0079
d) 0,8% Resposta : 0.008
e) 10% Resposta : 0,1
● Exemplo 4:
2) Sugestão de atividades:
Questão 1
Questão 2:
Questão 3 :
Questão 4: (Desafio)
31
Questão 5:
a) 15% de R$ 1500,00
b) 25% de R$ 5800,00
c) 150% de R$ 500,00
d) 300% de R$ 3500,00
e) 15,5% de R$ 4000,00
32
Juros Simples
Plano de aula 13.
1) Introdução:
Exemplo 1:
Juros = j
Capital = C
Tempo = t
Taxa =i
Assim teremos:
33
Segundo mês: C x i = 1000 x 2% = R$ 20,00
Terceiro mês : C x i = 1000 x 2% = R$ 20,00
M = C(1 + it)
● Exemplo 2:
Resposta: R$ 1000,00
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4: (Desafio)
34
juros simples produza, à taxa de 2% ao mês, juros de R$ 14,00.
Questão 5: (Desafio)
Juros Simples
Plano de aula 14.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
● Exemplo 1:
Resposta: R$ 1687,50
● Exemplo 2:
35
Resposta: R$ 2300,00
● Exemplo 3:
Nosso detalhe é:
Resposta: R$ 3486,00
● Exemplo 4:
M = C(1 + it)
M = 1250(1 + 0,02x180)
100
Resposta: R$ 1295,00
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
36
Calcule o montante produzido por um capital inicial de R$ 10 000,00, a uma
taxa de 1,6% ao bimestre, durante um ano, aplicado a juros simples.
Questão 3:
Questão 4:
37
Juros Simples
• Plano de aula 15.
• Conteúdo: Juros Simples – Problemas de fixação.
• Metodologia: Aula expositiva.
• Objetivos: Propor problemas para fixação dos conceitos trabalhados.
• Série: Segunda Série do ensino médio.
• Material: Caderno, caneta, lápis e borracha.
• Avaliação: Entregar todos os exercícios resolvidos em uma data
agendada pelo professor.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
2) sugestões de atividades
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
38
➢ Calcule o montante de um capital de R$ 1500,00 aplicado a juros simples, a
uma taxa mensal de 1,2%, durante 6 meses.
Questão 5:
Questão 6:
Questão 7:
Questão 8:
39
Juros Compostos
Plano de aula 16.
1) Introdução:
Iniciamos este assunto com noções mais específicas e teóricas sobre Juros
Compostos.
Cabe a partir de agora apresentar algumas noções sobre Juros Compostos.
Para Vieira Sobrinho (2000) juros é qualquer remuneração do capital
emprestado, podendo ser entendido, de forma mais simplificada, como sendo o
aluguel pago pelo uso do dinheiro. Quem possui recursos pode utilizá-lo na
compra de bens de consumo, ou de serviços, na compra de imóveis para uso
próprio ou venda futura, pode também deixá-lo depositado para atender a uma
eventualidade qualquer ou apenas guardá-lo na expectativa de uma
oportunidade melhor para sua utilização e pode, se assim o desejar, emprestá-lo
com objetivo de aumentar seu capital. Ao se dispor a emprestar, o possuidor de
dinheiro, para avaliar a taxa de remuneração para seus recursos, deve atentar
para os seguintes fatores:
Risco: possibilidade real de o tomador do empréstimo não resgatar o
dinheiro;
Despesas: toda despesa operacional, contratual, imposto para a
formalização do empréstimo e a efetivação da cobrança;
Inflação: índice de desvalorização do poder aquisitivo da moeda previsto
para o prazo do empréstimo;
Ganho: lucro fixado em função das demais oportunidades de
investimento, justifica-se pela privação por parte do seu dono, da utilidade do
capital.
Desta forma pode-se perceber que a receita de juros deve ser suficiente
para cobrir o risco, as despesas e a perda do poder aquisitivo do capital
emprestado, além de proporcionar certo lucro ao seu aplicador. Do ponto de
40
vista do tomador do empréstimo, a taxa de juros é influenciada pelo uso que fará
dos recursos emprestados. A taxa de juros poderá ser tanto maior, quanto for
maior o grau de necessidade desses recursos. Se o tomador pretende utilizar o
empréstimo em um negócio qualquer, com objetivo de lucro, sua despesa de
juros deverá ser menor do que a receita prevista.
Apresenta-se a algumas definições pertinentes ao assunto:
Capital: Entende-se por capital, sob o ponto de vista da matemática
financeira, qualquer valor expresso em moeda e disponível em determinada
época.
Taxa de Juros: É a razão entre o juros recebidos ou pagos no fim de um
período de tempo e o capital inicialmente empregado. A taxa está sempre
relacionada com a unidade de tempo (dia, mês, trimestre, semestre, ano, entre
outros).
Capitalização Simples: É aquela em que a taxa de juros incide somente
sobre o capital; não incide, pois sobre o juros acumulado.
Capitalização Composta: É aquela em que a taxa de juros incide
sempre sobre o capital inicial, acrescido de juros acumulados até o período
anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia exponencialmente em
função do tempo.
Montante: Também chamado de valor futuro é igual a soma do capital
mais o juros referentes ao período de aplicação.
A capitação simples é aquela em que a taxa de juros incide somente sobre
o capital inicial, não incide pois, sobre os juros acumulados. Neste regime de
capitalização a taxa varia linearmente em função do tempo, ou seja, se precisa-
se converter a taxa diária em mensal, basta multiplicar a taxa diária por 30; e se
deseja-se uma taxa anual, tendo a mensal, basta multiplicar esta por 12, e assim
por diante. Já a capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide
sempre sobre o capital inicial, acrescida dos juros acumulados até o período
anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia exponencialmente em
função do tempo. A simbologia é: M para montante, C para capital, n para o
prazo, i para taxa. Acrescenta-se neste estudo conceitos importantes a saber:
Desconto: deve ser entendido como a diferença entre o valor futuro de um
título (valor nominal, valor de face ou valor de resgate) e o seu valor atual na
41
data da operação, ou seja , D= S-P, em que D representa o valor monetário do
desconto, S é o valor futuro (valor assumido pelo título na data do vencimento) e
P, o valor atual. Dentro desta conceituação, o valor do desconto está sempre
associado a uma taxa e a determinado período de tempo.
O conceito de juros pode ser introduzido através das expressões: dinheiro
pago pelo uso de dinheiro emprestado, ou seja, custo do capital de terceiros
colocado à nossa disposição; remuneração de capital empregado em atividades
produtivas ou, ainda, remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o
capital nelas aplicado. A juros compostos o dinheiro cresce exponencialmente ao
longo do tempo, podendo ser percebido seu crescimento em uma progressão
geométrica. Temos de ressaltar que o mercado financeiro segue integralmente a
lei dos juros compostos. Assim, as Letras de Câmbio, o Sistema Financeiro da
Habitação, as prestações de crediário, os descontos de duplicatas, e outros
intermináveis exemplos do mercado financeiro seguem a lei do juros composto e
não dos juros simples. Entretanto, os juros simples são muito utilizados pela
facilidade de cálculo, e também como grande argumento de vendas.
Normalmente as contas são feitas a juros simples quando na realidade o
fenômeno se comporta a juros compostos.
Temos que nos tempos antigos o ouro e a prata se rivalizaram com o ferro e
o cobre na cunhagem de moedas. Com o passar do tempo, os metais menos
nobres foram cedendo lugar aos metais mais raros (ouro e prata).
Essa invenção facilitou sobremaneira a vida do homem, mas no início
apresentou graves problemas de confiabilidade, porque não havia nenhuma
regulamentação e era fácil o abuso, através de cunhagem de moedas com
metais não preciosos. Esses abusos fizeram com que a moeda perdesse
credibilidade e por conseqüência limitava a troca de produtos. Em 1609 foi
criado em Amsterdã o Banco Municipal, que tinha como finalidade dar
credibilidade e apresentar garantias de qualidade das moedas em circulação.
Esse procedimento era o seguinte: o comerciante trazia suas moedas boas e
adulteradas, que eram pesadas e seu valor creditado em conta corrente. Com o
desenvolvimento do comércio, em função da regulamentação e padronização
das moedas, surge a idéia de emprestar os depósitos que eram feitos porque
não era lógico deixar inativo esse dinheiro. Assim, acabava de ser criado o
dinheiro para gastar. “Como não poderia deixar de ser, os abusos começaram a
42
acontecer e os governantes começaram a sentir a necessidade de intervir para
manter a tranqüilidade econômica. Surge a figura do Banco Central com o
objetivo de ordenar a circulação do dinheiro.
Existem outras maneiras interessantes de ilustrar a necessidade de se
aprender sobre juros.
Sabemos que a cobrança de juros não é prática exclusivamente da era moderna.
Há indícios históricos de que ocorria desde tempos remotos, na era pré-urbana,
quando a atividade econômica era fundamentalmente agrícola. Exemplo:
alguém, que por algum motivo tinha um cavalo disponível, podia emprestá-lo a
outro que precisava de um cavalo para ajudá-lo em sua colheita. Entretanto,
quem emprestou não estava apenas interessado em receber o cavalo de volta
após algum tempo. Desejava uma parte dos grãos que o cavalo contribuiu para
produzir, ou seja, era a cobrança de juros sobre o empréstimo do cavalo. Com o
advento da moeda e, mais tarde, dos intermediários financeiros (bancos) as
coisas se sofisticaram. Mas o conceito fundamental continua tão simples quanto
essa história do cavalo. Deve-se apresentar outros conceitos importantes sobre
juros.
Juros Exato: usa-se a proporção correspondente aos dias do ano. Juros
Comercial: considera-se o ano com 360 dias e o período deve ser dado em
múltiplo de 30 dias.
Juros Ordinário: mesmo critério do comercial mas o período deve ser dado
em qualquer número de dias.
Também deve-se atentar para o seguinte: no mercado financeiro brasileiro,
mesmo entre os técnicos e executivos, reina muita confusão quanto aos
conceitos de taxas de juros principalmente no que se refere as taxas nominal,
efetiva e real. O desconhecimento generalizado desses conceitos tem dificultado
o fechamento de negócios pela conseqüente falta de entendimento entre as
partes. Dentro dos programas dos cursos de Matemática Financeira existe uma
verdadeira poluição de taxas de juros. Não importando se a capitalização é
simples ou composta, existem três tipos principais de taxas a saber:
Taxa Nominal: a taxa nominal é quando o período de formação e
incorporação dos juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está
referida. Exemplo: 1200% ao ano com capitalização mensal.
43
Taxa Efetiva: a taxa efetiva é quando o período de formação e
incorporação dos juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida.
Exemplo: 120% ao mês com capitalização mensal.
Taxa Real: taxa real é a taxa corrigida pela taxa inflacionária do período
da operação.
Existe uma conexão entre as taxas real, efetiva e de inflação: A taxa Real
não é a diferença entre a taxa efetiva e a taxa da inflação. Na realidade, existe
uma ligação íntima entre as três taxas, dadas por: 1 + i efetiva = ( 1 + i real)
( 1 + i inflação ).
Aplicação em Caderneta de Poupança: Se o governo anuncia que a
Caderneta de Poupança proporciona um rendimento real de 0,6 % ao mês igual a
0,006 significa que o seu dinheiro deve ser corrigido pela taxa da inflação i
inflação , isto é, deve ser multiplicado por 1+ i inflação e depois multiplicado por
1+0,6% = 1,006
Exemplo: Se uma pessoa possuía numa caderneta de poupança o valor de
R$ 10 000,00 no dia 30/04/09 e a taxa da inflação desde esta data até 30/05/09
foi de 0,7%, o rendimento da poupança foi de 0.65% ao mês, então, teremos em
sua conta no dia 30/05/09, o valor de:
C = 10 000 x 1,0065 x 1.007 = 10 135,45
Devemos lembrar que em nosso país a taxa de inflação varia muito conforme
as economias locais e mundiais.
44
Juros Compostos
Plano de aula 17.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
● Exemplo 1:
45
A tabela a seguir mostra o montante acumulado ao final de cada mês.
M = C( 1 + i)n
● Exemplo 2:
Resposta R$ 10 824,32
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
46
➢ Qual o capital que, aplicado em caderneta de poupança, produz um
montante de R$ 41 674,5 em 3 meses, capitalizado a juros composto à
taxa de 5% ao mês?
Questão 4: (Desafio)
Desenvolvimento:
1) Introdução:
FV = PV(1 + i)n
47
250 350
● Exemplo 1:
Um pai de aluno ficou muito feliz com as notas de seu filho e decidiu
presenteá-lo com um Play Station III que custa R$ 1999,00. Como este pai vai
financiar o aparelho em 12 meses, com taxa de juros de 0,99% ao mês qual o
valor da parcela que deverá ser paga? Qual o valor total pago pelo aparelho após
a quitação total?
● Exemplo 2:
Qual o valor futuro (FV) de uma televisão de LCD 42” que custa à vista R$
2998,00 e será financiada em 18 parcelas fixas com juros pré fixados de 1,47%
ao mês. Qual o valor da parcela?
2) Sugestão de atividades:
Questão 1:
➢ Qual o valor futuro (FV) de uma câmera digital que custa à vista R$ 398,00
e será financiada em 12 parcelas fixas com juros pré fixados de 1,47% ao
mês. Qual o valor da parcela?
Questão 2:
Questão 3: (Desafio)
48
➢ Construa um Fluxo de Caixa com os seguintes dados:
Juros Compostos
Plano de aula 19.
1) Introdução:
2) sugestões de atividades
Questão 1:
49
meses. Qual o montante final?
Questão 2:
Questão 3:
Questão 4:
Questão 5:
Qual a melhor opção para este aluno se ele consegue uma taxa de 2,5% ao
mês para seu dinheiro?
Questão 6:
Questão 7: (Desafio)
Questão 8: (Desafio)
50
➢ Um professor pretende comprar um imóvel que custa R$ 120 000,00. Tal
imóvel tem uma depreciação anual de 5% até se estabilizar após 5 anos. O
professor possui R$ 80 000,00 que está aplicado a uma taxa de juros de
2,5% ao mês. Em quanto tempo este professor possuirá recursos para a
compra do imóvel à vista? (Este problema é uma análise aproximada de
situação real).
Questão 9:
Questão 10:
Desenvolvimento:
1) Introdução:
O professor deve iniciar sua aula com um breve histórico de como surgiu o
consórcio no Brasil.
No início da década de 60, com a instalação da indústria automobilística no
Brasil, e em decorrência da falta de crédito direto ao consumidor (CDC) que
também vamos estudar, funcionários do Banco do Brasil tiveram a idéia de
formar um grupo de amigos, com objetivo de constituir um fundo suficiente para
51
aquisição de automóveis para todos aqueles que dele participassem. Surgiu,
assim, no Brasil, o Consórcio, mecanismo de concessão de crédito isenta de
juros, que tem por finalidade a aquisição de bens de consumo.
O consórcio constituiu-se como importante ferramenta para essa indústria
instalada no País. Em 1967, a Willys Overland do Brasil (montadora de veículos)
já possuía, em sua carteira de clientes, cerca de cinqüenta e cinco mil
consorciados. Portanto, o consórcio teve sua origem ligado à indústria
automobilística, e durante muito tempo o automóvel foi seu único produto.
Hoje, inteiramente consolidado, o Sistema de Consórcios, viabiliza aquisição
de diversos produtos que vão desde bens de produção, a caminhões,
implementos agrícolas e rodoviários, ônibus, tratores, colheitadeiras,
embarcações, aeronaves, computadores, motos, eletrodomésticos, imóveis, etc.
Atualmente o Sistema de Consórcios representa os interesses de mais de 3
milhões de consorciados e é responsável pela movimentação de cerca de 14
bilhões de reais que corresponde a aproximadamente 1% do Produto Interno
Bruto (PIB) do Brasil, tendo entregue aproximadamente 10 milhões de bens nos
últimos dez anos.
2) Definições e conceitos:
52
concorrem em absoluta igualdade de condições. O Lance que será realizado
após a realização do sorteio e será admitido mediante oferecimento de lance
pelos interessados. Este lance funciona como um adiantamento de parcelas a
vencer que são oferecidas antecipadamente.
3) Sugestão de atividades:
Questão 1: (Desafio)
Questão 2:
➢ Pedir aos alunos para fazerem uma pesquisa sobre consórcios em sua
cidade com os seguintes dados: Nome da empresa, tempo de mercado,
taxa de administração, endereço, foco principal de atuação e outras
53
informações que julgar importante. Poderá ser em dupla.
1) Introdução:
O professor deverá iniciar sua aula apresentando aos alunos o que vem a
ser uma operação de Leasing no Brasil.
Conceito: Leasing é uma opção na qual é cedido um determinado bem em
troca de remuneração. A diferença de Leasing e aluguel é sutil. Enquanto no
aluguel o cedente tem intenção de conservar a propriedade do bem, findo
contrato, no Leasing existe a intenção da transferência do
bem. É possível definir melhor Leasing como uma operação de empréstimo
vinculada à aquisição de um determinado bem, na qual o bem permanece de
propriedade do cedente até o final do contrato, quando então é transferido para
o “tomador do empréstimo” mediante o pagamento de um valor residual ou não,
estimado no contrato.
Na prática muitos veículos são vendidos nesta modalidade de operação. As
taxas nesta modalidade de financiamento são, em geral, menores que as de
Crédito Direto ao Consumidor. A diferença existe no documento do veículo, pois
neste o nome do proprietário é o da financeira e o nome do comprador
efetivamente fica apenas no campo das observações do documento. Caso o
arrendatário tenha dificuldades para honrar seu compromisso com a financeira
poderá perder o bem em pouco tempo, além de perder todas as parcelas pagas
e a entrada que se deu na compra.
O prazo mínimo de arrendamento é de dois anos para bens com vida útil de
até cinco anos e de três anos para os demais. Por exemplo: para veículos, o
prazo mínimo é de 24 meses e para outros equipamentos e imóveis, o prazo
mínimo é de 36 meses (bens com vida útil superior a cinco anos). Existe,
também, modalidade de operação, denominada leasing operacional, em que o
prazo mínimo é de 90 dias.
Para que nossos exemplos sejam os mais próximos da realidade possível
temos que salientar aos alunos a existência dos impostos e taxas de abertura de
crédito. Veremos todos esses itens através do exemplo.
2) Exemplos:
● Exemplo 1
54
Uma professora deseja adquirir um veículo no valor de R$ 24 999,00
pretendendo financia-lo em 48 meses através de um contrato de leasing que na
época da compra oferecia taxas de juros menores que o CDC. No negócio a
professora oferecerá R$ 8 000,00 de entrada. Calcule o valor da parcela sabendo
que a taxa de abertura de crédito (TAC) é de R$ 600,00 iof 0,38% e a taxa de
0,79% ao mês.
Solução: Valor do veículo – Entrada = 16 999,00
Valor financiado + TAC = 17599,00
Valor total + imposto = 17599,00 x 0,38% = 66,88
Valor total = 17599,00 + 66,88 = 17 665,88
Fórmula do juros composto:
M = C(1 + i)n
3) Sugestão de atividades:
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3: (Desafio)
55
12%, fundo de reserva de 0,15% ao mês.
Desenvolvimento:
1) Introdução:
Nesta aula vamos apresentar aos alunos situações problemas que estão
presentes no mercado nas situações mais corriqueiras e que todos nós nos
deparamos cotidianamente. São exemplos de Crédito Direto ao Consumidor.
Vamos tratar o assunto com exemplos distintos.
● Exemplo 1:
● Exemplo 2:
56
pagamento mínimo de apenas R$ 100,00. De quanto foi o valor total da fatura
no segundo mês, sabendo que esta administradora cobra 15,99% ao mês, iof de
0,38%.
● Exemplo 3:
Parcela = R$ 214,73
● Exemplo 4:
2) Sugestão de atividades:
Questão 1: (Desafio)
57
O professor deverá comentar esta situação o mais detalhado possível.
58
Análise da Relação de Conteúdos
Plano de aula 23.
1) Introdução:
2) sugestões de atividades
Questão 1:
Questão 2:
Questão 3:
59
seu cliente com um limite de R$ 2500,00. Seu cliente no primeiro mês
consumiu seu limite integralmente, mas no momento de pagar sua fatura
optou pelo pagamento mínimo de apenas R$ 450,00. De quanto foi o
valor total da fatura no segundo mês, sabendo que esta administradora
cobra 11,99% ao mês, iof de 0,38%
Questão 4:
Questão 5: (Desafio)
Questão 6:
60
Respostas
Aula 1:
➢ Questão 2:
a) Resposta = 8.
b) Resposta = 26.
➢ Questão 3:
a) 23. c) 131.
b) 39. d) 207.
Série de FIBONACCI:
Aula 2:
➢ Questão 1:
a) r = 2 Crescente.
b) Não é P.A.
c) r = -4 Decrescente.
d) r = 0 Constante.
e) r = 5 Crescente.
➢ Questão 4: 5 mm.
➢ Questão 5: (5,9,13,17,...).
Aula 3:
➢ Questão 1: (6,10,14,18,22,26,30).
➢ Questão 2: 5 meios.
➢ Questão 3: (11,14,17,20,23,26).
➢ Questão 4: (-2,3,8,13,18,23,28,33,38,43).
61
➢ Questão 5: (60,55,50,45,35,30,25,20,15,10,5,0,-5).
➢ Questão 6: (-2,1,4,7,10,13,16,19,22).
➢ Questão 7: (-5,0,5,10,15,20,25,30,35,40).
➢ Questão 8: a6 = 30.
Aula 4:
➢ Questão 2: S = 1734.
➢ Questão 4: S = 1683.
Aula 5:
➢ Questão 2: ( 5,8,13,20,...).
➢ Questão 3: a1 = r = 6.
➢ Questão 5: a6 = 30.
➢ Questão 6: (1,4,7,...)
➢ Questão 7: 5000.
➢ Questão 9: 66.
Aula 6:
➢ Questão 1: a) 4 b) ½ c) -3 d) 5.
62
➢ Questão 3: (-2,-4,-8,-16,-32,-64).
➢ Questão 5: x=2.
Aula 7:
➢ Questão 1: a9 = 1/81.
➢ Questão 2: a1 = 3.
➢ Questão 3: q = 3.
➢ Questão 4: 6 termos.
Aula 8:
➢ Questão 5: (-2,-6,-18,-54,-162).
➢ Questão 6: (4, 12, 36, 108, 324, 972, 2916) ou (4,-12, 36,-108, 324, -972,
2916).
Aula 9:
➢ Questão 1: -120.
➢ Questão 4: 441.
➢ Questão 5: 7 termos.
Aula 10:
63
➢ Questão 1:
Aula 11:
➢ Questão 1: 10 termos.
➢ Questão 2: a1 = 3.
➢ Questão 3: 3, 9, 27.
➢ Questão 5: a1 = 2, q = 2.
➢ Questão 6: 648.
➢ Questão 7: a1 = 2.
➢ Questão 8: S7 = 635.
➢ Questão 9: 8 termos.
Aula 12 :
➢ Questão 4 : R$ 89 100,00
Aula 13:
➢ Questão 1: 8 meses.
➢ Questão 2: R$ 38,40
➢ Questão 3: R$ 1608,00
➢ Questão 4: 7 meses.
64
➢ Questão 5: 4% ao ano.
Aula 14:
➢ Questão 1: R$ 2150,00.
➢ Questão 2: R$ 10960,00.
➢ Questão 3: R$ 5675,00.
➢ Questão 4: R$ 4837,50.
➢ Questão 5: R$ 12340,00.
Aula 15:
➢ Questão 1: 20 %.
➢ Questão 2: R$ 55340,00.
➢ Questão 3: 7 meses.
➢ Questão 4: R$ 1608,00
➢ Questão 5: 8 meses.
➢ Questão 7: R$ 8480,00.
➢ Questão 8: R$ 34000,00.
➢ Questão 9: R$ 10080,00.
Aula 17:
➢ Questão 1: R$ 5 228,39.
➢ Questão 2: R$ 345,60.
➢ Questão 3: R$ 35 999,84.
➢ Questão 4: R$ 100,00.
Aula 18:
➢ Questão 1: R$ 39,51.
65
➢ Questão 2: Parcela de R$ 265,86; Valor total R$ 9571,09.
Aula 19:
➢ Questão 1: R$ 11 107,57.
➢ Questão 3: R$ 1 435,31.
➢ Questão 4: R$ 13 305,60.
➢ Questão 6: R$ 88 296,69.
➢ Questão 7: 5% ao mês.
Aula 20:
Aula 21:
➢ Questão 1: R$ 687,56.
➢ Questão 2: R$ 208,08.
Aula 23:
➢ Questão 1: R$ 2267,71.
➢ Questão 2: R$ 657,51.
➢ Questão 3: R$ 2304,52.
66
REFERÊNCIAS
67
68