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e Negócios
Economia e Negócios
Economia
e Negócios
Wanderley Gonçalves
Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-2972-3
Economia e Negócios
Edição revisada
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
G624e
Gonçalves, Wanderley
Economia e negócios / Wanderley Gonçalves. - 1.ed., rev. - Curitiba, PR : IESDE
Brasil, 2012.
190p. : 24 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-387-2972-3
17 | O equilíbrio do consumidor
23
O estudo da demanda de mercado
23 | Introdução: o mercado
25 | A demanda
30 | O excedente do consumidor
39
O estudo da oferta de mercado
39 | Introdução
41 | A oferta
47 | O excedente do produtor
53
O equilíbrio do mercado
53 | Introdução
54 | A demanda e a oferta: determinação do equilíbrio
58 | Características fundamentais do preço de equilíbrio
59 | Alterações no ponto de equilíbrio em razão de mudanças
(deslocamentos) da oferta e da demanda
64 | O equilíbrio de mercado demonstrado algebricamente
71
O estudo da elasticidade-preço da demanda
71 | Introdução
72 | Observações sobre o coeficiente da elasticidade-preço da demanda
75 | Tipos de demanda
77 | Os casos extremos
78 | A elasticidade-preço da demanda e a receita total
109
Os custos da produção
109 | Introdução
109 | O curto prazo e os custos de produção
111 | Custo total e produção total
116 | Os custos médios (unitários)
120 | O custo marginal por unidade e o rendimento marginal por unidade
125 | O ponto de máximo lucro da firma no curto prazo
133
O estudo da margem de contribuição
133 | Introdução
135 | Fórmula para cálculo
142 | O uso da margem de contribuição para a tomada de decisões
173
As diferentes estruturas de mercado
173 | Introdução
173 | Mercado de concorrência perfeita – caracterização
177 | Monopólio – caracterização
179 | Concorrência monopolista – caracterização
181 | Oligopólio – caracterização
189
Referências
Economia e Negócios
dade das mudanças é uma constância. Mudar
é imperioso para se manter vivo e competitivo
no mercado.
Dentro dessa lógica desenvolvemos o conteúdo
do presente livro, buscando enfatizar a essen-
cialidade do conhecimento microeconômico,
especificando e exemplificando as principais
ferramentas que nos são fornecidas pela Ciência
Econômica, principalmente no que tange a sua
utilização na tomada de decisões.
Buscamos, adicionalmente, ter compromisso
com o aprendizado do aluno, valendo-nos de
uma linguagem simples e objetiva cuja finalida-
de foi tornar o tecnicismo da linguagem econô-
mica em algo fluido e agradável. Para tanto, o
livro possui uma sequência de assuntos que se
integram em um todo harmônico.
No Capítulo I abordaremos as preferências do
consumidor e as limitações impostas por sua
restrição orçamentária.
O Capítulo II é dedicado ao estudo do mercado
e, dentro deste, o comportamento do consumi-
dor, evidenciando-se a demanda de mercado.
No Capítulo III estudaremos a oferta de merca-
do e suas principais determinantes.
Dedicamos o Capítulo IV ao estudo do equilí-
brio de mercado por meio da interação entre
demanda e oferta.
Economia e Negócios
trumento para tomada de decisões, qual seja a
elasticidade-preço da demanda.
O Capítulo VI é reservado ao estudo do primeiro
fenômeno da vida econômica; a produção, seus
elementos e o papel desempenhado pela firma
nesse processo.
No Capítulo VII abordaremos os custos da pro-
dução, sua composição e as correlações dessas
com a produção.
Já no Capítulo VIII estudaremos outra impor-
tante ferramenta para tomada de decisões, qual
seja a margem de contribuição.
No Capítulo IX efetuaremos a análise do ponto
de equilíbrio, partindo do seu cálculo e da sua
importância para a tomada de decisão por parte
das empresas.
Finalmente, no Capítulo X estudaremos as di-
ferentes estruturas de mercado e o comporta-
mento dos demandantes e dos ofertantes em
cada uma dessas estruturas.
Boa leitura
Introdução
A Ciência Econômica debate-se com a essência do problema econômico,
consubstanciado na dicotomia existente entre recursos de produção e neces-
sidades humanas.
Curva de indiferença
A curva de indiferença mostra as combinações de dois produtos X e Y que
provocarão a mesma satisfação e utilidade total a um consumidor. É, portanto,
um instrumental gráfico que ilustra as preferências do consumidor.
B 3 5
C 5 3
Assim:
curva de indiferença
Algumas características
Todo ponto localizado sobre a curva de indiferença representa uma
combinação dos produtos carne bovina e carne de frango, sendo que
todas essas possíveis combinações são igualmente satisfatórias e pro-
movem a mesma utilidade ao consumidor.
Por isso, para o consumidor é indiferente estar no ponto A, B ou C, ou
ainda em qualquer outro ponto que represente qualquer outra possível com-
binação desde que esse ponto localize-se sobre a curva. A sua utilidade total
e satisfação serão as mesmas.
As curvas de indiferença têm inclinação decrescente. No momento em
que a utilidade total permanece inalterada, o consumidor só estará dis-
posto a reduzir, no nosso exemplo, o consumo de carne de frango se
puder aumentar o consumo de carne bovina.
Logo, carne de frango e carne bovina são variáveis que se correlacionam
inversamente em uma curva que representa variáveis inversamente relacio-
nadas com inclinação decrescente.
Cada curva de indiferença representa determinado nível de utilidade:
quanto mais alta a curva de indiferença, maior a satisfação que o con-
sumidor pode obter no consumo dos dois bens, no caso, carne bovina
e carne de frango.
Mapa de indiferença
De posse da definição de curva de indiferença, é possível construirmos o
mapa de indiferença, ou seja, o conjunto de curvas de indiferença, represen-
tando cada uma um dado nível de bem-estar, satisfação e utilidade total do
consumidor.
3
2
1
0
Restrição orçamentária
Como vimos, a curva de indiferença demonstra o conjunto de bens e
serviços que o consumidor deseja adquirir, considerando apenas as suas
preferências subjetivas, com a finalidade de atender e maximizar sua utili-
dade ou satisfação.
Já a restrição orçamentária é o montante de renda disponível do consumi-
dor, em dado período de tempo, que limita as possibilidades de consumo,
condicionando o que ele pode gastar.
Assim:
Caso opte por adquirir somente carne bovina será possível ao nosso con-
sumidor comprar 7kg, ou seja, R$70,00 que é sua Renda Total dividido por
R$10,00 que é o preço de cada kg de carne bovina. Ato contínuo, caso opte
por adquirir somente carne de frango ser-lhe-á possível adquirir 8,75kg, ou
seja, R$70,00 que é sua Renda Total dividida por R$8,00 que é o preço do kg
da carne de frango.
O nosso consumidor poderá optar por adquirir 2kg de carne bovina; nesse
caso, consumirá R$20,00 de sua renda já que cada quilo de carne bovina tem
um preço de R$10,00. Como sua renda é de R$70,00 sobram-lhe R$50,00 que
permitem ao nosso consumidor adquirir 6,25kg de carne de frango, ou seja,
R$50,00 dividido por R$8,00, que é o preço do kg da carne de frango.
Assim:
5 D
2,50 E
B
0 2 3 5 7
carne bovina (kg)
Variações nos preços – uma variação nos preços dos produtos tam-
bém provoca variações na curva de restrição orçamentária, ou seja:
O equilíbrio do consumidor
Já evidenciamos que a curva de indiferença representa o conjunto de bens
e serviços que o consumidor deseja adquirir considerando apenas suas pre-
ferências subjetivas, com a finalidade de atender e maximizar sua utilidade
total. Da mesma forma, a restrição orçamentária é representada pelo conjun-
to de bens e serviços que o consumidor pode adquirir.
Portanto, o equilíbrio do consumidor processar-se-á no ponto de tangência
entre a restrição orçamentária, que representa a capacidade e o poder aquisi-
tivo do consumidor; e a mais elevada curva de indiferença, que representa o
desejo. Nesse ponto, que compatibiliza poder e desejo, o consumidor estará
maximizando sua utilidade. Graficamente:
curva de indiferença
carne de frango (kg)
reta de restrição
orçamentária
Atividades de aplicação
1. Os pontos localizados sobre a curva de indiferença representam:
Gabarito
1. A
2. C
3. B
4.
a) Falso (F)
b) Verdadeiro (V)
c) Verdadeiro (V)
d) Verdadeiro (V)
Introdução: o mercado
Antes de entrarmos no estudo específico da demanda de mercado, faz-se
necessário tecer comentários e conceituar o que vem a ser mercado.
Logo:
Comportamento
Busca vender pelo maior
racional do ofertante = Maximizar lucro
preço possível
(produtor)
X
Comportamento
Busca comprar pelo me-
racional do deman- = Maximizar renda
nor preço possível
dante (comprador)
Compatibiliza interesses
Mercado Oferta X demanda
conflitantes
A demanda
Após essa breve introdução relativa ao contexto de mercado, cabe-nos
explicitar o estudo de um dos lados desse mercado, qual seja, o lado dos
consumidores (demandantes) do mercado.
Definição
Entendemos por demanda as várias quantidades de um determinado bem
ou serviço que os consumidores podem e querem adquirir; a diversos preços
alternativos, em um determinado período de tempo, permanecendo tudo o
mais constante; qual seja, respeitando-se a condição ceteris paribus.
Pela definição acima, fica-nos claro que a demanda reflete preços, pois ela
se constitui de várias quantidades de um determinado bem ou serviço que
os consumidores podem e querem adquirir, a diversos preços alternativos.
Quais preços seriam esses?
Logo:
Portanto:
Em resumo:
Vamos a um exemplo:
A 80,00 60
B 90,00 50
C 100,00 40
D 110,00 30
E 120,00 20
F 130,00 10
A leitura da tabela acima obedece à Lei Geral da Demanda, que diz que
quanto maior o preço, menor a quantidade demandada, ou seja: no ponto
A, a um preço de R$80,00 o par de sapatos, os consumidores mostram-se
dispostos e podem adquirir 60 pares de sapatos no mês. No ponto B, com
elevação do preço para R$90,00 o par, os consumidores mostram-se dispostos
e podem adquirir 50 pares de sapatos; uma quantidade menor do que no
ponto A em razão da elevação do preço; e assim sucessivamente até o ponto F.
Essa mesma situação pode ser ilustrada por meio de um gráfico. Cons-
truímos um plano cartesiano em que no eixo das abscissas colocaremos
as quantidades e no das ordenadas os preços. Formamos os pares orde-
nados do ponto A até o F; unimos esses pontos e obtemos o perfil da
curva de demanda que como veremos mostra-se descendente em relação
a preços, uma vez que existe uma relação inversa entre preços e quanti-
dades demandadas.
Assim:
preço
130,00
120,00
110,00
90,00
80,00
Quantidades
quantidade
demandadas
demandadas
maior quantidade
Dessa forma:
preço
p2
p0
p1
q2 q0 q1 quantidade
Variações da demanda
São variações que modificam a estrutura de demanda fazendo com que
ocorram deslocamentos para mais ou para menos da curva de demanda.
Essas alterações são provocadas por mudanças nos desejos (gostos) e na
renda (capacidade) dos consumidores.
Assim:
P0
D2 D D1
q2 q0 q1 quantidade
A curva de demanda desloca-se para a direita; vai de D para D1, onde encon-
tramos o ponto B, que nos retrata que, ao mesmo preço p0, os consumidores
estarão aptos e dispostos a adquirir uma quantidade q1 maior do que q0.
O excedente do consumidor
Conforme constatamos em nossos estudos até agora, os consumidores
buscam satisfazer as suas necessidades e maximizar suas rendas e satisfação
buscando pagar por um bem ou um serviço o menor valor possível.
Ainda sobre o assunto Robert S. Pindyck (1994, p. 144) esclarece que “ex-
cedente do consumidor é a diferença entre o preço que um consumidor
estaria disposto a pagar por uma mercadoria e o preço que realmente paga
ao adquirir tal mercadoria.”
Quantidades
Preços (R$)
demandadas
10,00 1
9,00 2
8,00 3
7,00 4
6,00 5
Logo:
Preços
10,00 Excedente do
consumidor
9,00
8,00
Preço de
7,00 mercado
6,00
5,00
4,00
3,00 D
2,00
1,00
0 1 2 3 4 5 Quantidades
Logo:
Uma questão relacionada a esta é como o preço dos cigarros afeta a de-
manda por drogas ilegais como a maconha.
Figura 1
D1 D2 D2
0 10
12 20
20 Números de
0 12
10 20
20 Números de
cigarros fumados
cigarros fumados
por dia.
por dia.
Atividades de aplicação
1. Por mercado, entendemos:
b) correlacionam-se diretamente.
d) correlacionam-se inversamente.
4. Alterações nos preços e somente nos preços dos bens e/ou serviços
provocam:
a) excedente do produtor.
b) curva de demanda.
c) curva de oferta.
d) excedente do consumidor.
Gabarito
1. A
2. B
3. D
4. C
5. D
Introdução
Trataremos de estudar neste capítulo a oferta de mercado.
Logo:
A oferta
Após contextualizarmos o mercado que iremos explorar, cabe-nos explici-
tar o estudo de um de seus lados, o dos produtores (ofertantes) do mercado.
Definição
Segundo Vasconcellos (2002, p. 66): “Oferta é a quantidade de determi-
nado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em
determinado período.”
Logo:
Portanto:
Em resumo:
Vamos ao exemplo:
B 90,00 15
C 100,00 20
D 110,00 30
E 120,00 40
F 130,00 50
A leitura da tabela 1 obedece à Lei Geral da Oferta, qual seja, quanto maior
o preço, maior a quantidade ofertada, por exemplo: no ponto A, a um preço
de R$80,00 o par de sapatos, os produtores mostram-se dispostos e podem
oferecer 5 pares de sapatos ao mercado. No ponto B, com elevação de preço
para R$90,00 o par, os ofertantes mostram-se dispostos e podem oferecer 15
pares de sapatos, uma quantidade maior do que no ponto A, em razão da
elevação de preço, e assim sucessivamente até o ponto F.
Assim:
120,00
120,00
120,00 DDD
110,00
110,00
110,00
EEE
preço
preço
maior preço
100,00
100,00
100,00 CCC
maior
maior
90,00
90,00
90,00 BBB
80,00
80,00
80,00 AAA
000 555 15
1515 20
20 30
20 3030 40
4040 50
5050 quantidades
quantidades
quantidades
ofertadas
ofertadas
ofertadas
maior
maior
maior quantidade
quantidade
quantidade
S
p
2 C
p0
B
p1
A
q1 q0 q2 quantidades
ofertadas
Assim:
preços
S
1
S
S
2
p C A B
q2 q0 q1 quantidades
ofertadas
Nesse caso a curva de oferta desloca-se para a direita, vai de S para S2, onde
encontramos o ponto B, que nos retrata que, no mesmo preço p0, os produtores
estarão aptos e dispostos a oferecer uma quantidade q1 maior que q0.
O excedente do produtor
Conforme constatamos em nossos estudos até agora, verificamos que os
produtores (ofertantes) buscam maximizar os lucros optando, sempre que
possível, por vender o que produz ou comercializar pelo maior preço possível.
Dessa constatação surge a figura do excedente do produtor que nada mais
é do que a diferença entre o preço que esse produtor está disposto a cobrar por
um bem ou serviço e o preço que efetivamente consegue receber pelo mesmo.
Acreditamos que a colocação de um exemplo hipotético ser-nos-á de
grande valia para o entendimento dessa situação.
Vamos a ele.
Suponha que os dados abaixo representem a estrutura e a escala de oferta
de um bem qualquer, para um produtor (ofertante) qualquer:
Preços Excedente
do produtor Preço de
S mercado
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0 1 2 3 4 5 Quantidades
Logo:
A Califórnia responde por cerca de 80% das laranjas e 90% dos limões
consumidos in natura em todo o país e os atacadistas afirmaram que os
preços da laranja no varejo podem triplicar nos próximos dias. O preço do
limão também deverá aumentar, mas o do suco de laranja deve ser menos
afetado porque a maior parte das laranjas para produção de suco é cultivada
na Flórida. Em alguns mercados da Califórnia, os atacadistas relataram que
o preço da laranja-bahia subiu de 35 centavos de libra na terça-feira para 90
centavos de libra na quarta-feira. (Jornal The New York Times, 25 dez. 1998.
Reimpresso com permissão)
Atividades de aplicação
1. Preços e quantidades ofertadas são variáveis:
c) não se correlacionam.
a) não existe.
Gabarito
1. D
2. B
3. C
4.
a) Falso (F)
b) Falso (F)
c) Falso (F)
d) Verdadeiro (V)
Introdução
Este capítulo será dedicado ao estudo do equilíbrio de mercado.
Vamos verificar?
Assim:
Assim:
Quantidade Quantidade
Ponto Preços (R$) demandada ofertada
(pares de sapatos) (pares de sapatos)
A 80,00 60 5
B 90,00 50 15
C 100,00 40 20
D 110,00 30 30
E 120,00 20 40
F 130,00 10 50
equilíbrio (no nosso caso, R$110,00 o par de sapatos), bem como participam e
permanecem no mercado os ofertantes (produtores) que tiverem condições
de oferecer a um preço igual ou inferior ao preço de equilíbrio (R$110,00 o
par de sapatos).
Ilustração gráfica
Podemos também demonstrar essa mesma situação graficamente.
Construímos um plano cartesiano, no qual no eixo das abscissas coloca-
mos as quantidades demandadas e ofertadas, e no das ordenadas, os preços.
Formamos os pares ordenados do ponto A até o F, unimos preços e quantida-
des demandadas e preços e quantidades ofertadas, obtendo o perfil da curva
de demanda e da curva de oferta.
Assim:
Gráfico 1 – Ponto de equilíbrio
Preços
ponto de equilíbrio S
(Oferta)
F F
130,00
E E
120,00
D
110,00
100,00 C C
B
90,00 B
A A
80,00
D
(Demanda)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Quantidades
Veja a seguir:
Veja a seguir:
Graficamente:
preços
A
p0
0 q0 quantidades
quantidades
ofertadas/demandadas
ofertadas/
demandadas
Curva de oferta: S
Ponto de equilíbrio: A
Preço de equilíbrio: p0
Quantidade de equilíbrio: q0
Graficamente, teríamos:
preço S
B
p1
A
p0 D
D1
0 q0 q1 quantidade
Curva de oferta: S
Ponto de equilíbrio: B
Preço de equilíbrio: p1
Quantidade de equilíbrio: q1
Deve ficar claro que o reverso também é verdadeiro, ou seja, caso ocorra
uma redução da renda real dos consumidores, permanecendo tudo o mais
constante, haverá um deslocamento da curva de demanda para a esquerda,
ocorrendo um novo ponto de equilíbrio, distinto do inicial onde teremos
preço e quantidades de equilíbrio menores.
preços S
A
p0
B
p1 D
D1
0 q1 q0 quantidades
Quantidade de equilíbrio: q1
Graficamente, teríamos:
preços
A
p0
0 q0 quantidades
Curva de oferta: S
Ponto de equilíbrio: A
Preço de equilíbrio: p0
Quantidade de equilíbrio: q0
preço
S
A S1
p0
B
p1
0 q0 q1 quantidade
Curva de oferta: S1
Ponto de equilíbrio: B
Preço de equilíbrio: p1
Quantidade de equilíbrio: q1
Deve ficar claro que o reverso também é verdadeiro, ou seja, caso ocorra
uma redução na capacidade de oferta dos produtores, permanecendo tudo
o mais constante, haverá um deslocamento da curva de oferta para a esquerda,
ocorrendo um novo equilíbrio distinto do original onde teremos preço de
equilíbrio maior e quantidade de equilíbrio menor, comparativamente aos
anteriores.
preço
S1
B S
p1
A
p0
0 q1 q0 quantidade
O equilíbrio de mercado
demonstrado algebricamente
Além da demonstração gráfica do equilíbrio que, como vimos, é represen-
tada pela intersecção das curvas de oferta e de demanda, dentro da concepção
de um mercado competitivo, existe também a possibilidade de demonstrar-
mos o equilíbrio de mercado algebricamente, bastando para tanto que sejam
disponibilizadas as respectivas funções oferta e demanda.
Vamos a um exemplo.
Qd = 10 – 2p
Qs = 4 + 1p
Onde:
Qd = quantidade demandada
Qs = quantidade ofertada
p = preço
Pede-se:
Resolução:
Qs = 4 + 1p
Qd = 10 – 2p
Qs = Qd
Assim:
Qs = Qd
4 + 1p = 10 – 2p
1p + 2p = 10 – 4
3p = 6
p = 2
Assim:
Qd = 10 – 2p Qs = 4 + 1p
Qd = 10 – 2 (2) Qs = 4 + 1 (2)
Qd = 10 – 4 Qs = 4 + 2
Qd = 6 Qs = 6
Portanto:
Preço = R$2,00
Ponto de equilíbrio
Quantidade = 6
b) Preço:
Excesso de oferta
R$4,00 ou ?
excesso de demanda
Logo:
Qd = 10 – 2p Qs = 4 + 1p
Qd = 10 – 2 (4) Qs = 4 + 1 (4)
Qd = 10 – 8 Qs = 4 + 4
Qd = 2 Qs = 8
Temos, portanto, que a quantidade demandada ao preço de R$4,00 é
menor do que a quantidade ofertada a esse mesmo preço, havendo por
consequência um excesso de oferta no valor de 6 unidades resultante da
subtração de Qs – Qd.
Assim:
Qs = 8 unidades
Qd = 2 unidades } Qs – Qd = 8 – 2 = 6
P
S1
0,60
Preço (por Libra)
S2
0,10 D1
D2
0 Q1 Q2 Q
Quantidade(Libras)
Quantidade ( Libras)
O mercado do salmão rosa. Desde os anos 1970, a oferta de salmão rosa tem aumentado e
a demanda de salmão rosa tem diminuído. Em resultado, o preço do salmão rosa declinou,
de $0,60 para $0,10 a libra. Como a oferta aumentou mais do que a demanda declinou, a
quantidade de equilíbrio de salmão rosa aumentou, de Q1 para Q2.
Atividades de aplicação
1. São características do preço de equilíbrio:
a) equilíbrio.
b) excesso de oferta.
c) escassez de oferta.
d) excesso de demanda.
a) excesso de demanda.
c) excesso de oferta.
d) escassez de demanda.
Gabarito
1. C
2. B
3. A
4. B
5. A
Introdução
De acordo com a Lei Geral da Demanda, tratando-se de um bem normal,
e obedecendo-se à condição ceteris paribus, de que tudo o mais permaneça
constante, sabemos que elevações de preço de um determinado bem ou ser-
viço provocam diminuições na quantidade demandada desse bem ou servi-
ço e vice-versa.
Essa situação é válida para todos os bens e/ou serviços nessas condi-
ções; porém, uma pergunta faz-se necessária: será que todos os bens e/ou
serviços respondem aos estímulos de preços com a mesma intensidade ou
sensibilidade?
Traçando uma analogia: todos nós sentimos quando ocorre, por exemplo,
uma queda da temperatura do ambiente; porém, alguns sentem mais frio do
que outros.
Assim são os bens e/ou serviços em relação aos seus preços; uns mostram-se
extremamente sensíveis, outros nem tanto.
Assim:
ou
Δq/q
EAB = –
Δp/p
Graficamente:
preços
preço
ArcoAA
Arco BB
A
p0
p
p B
1
q
D
0 q0 q1
quantidade
quantidades
Sendo que:
D: Curva de demanda
A B: Arco AB – dois pontos distintos da curva de demanda
p0 e p1: Preços
q0 e q1: Quantidades demandadas
Δp: Variação de preço p1 – p0
Δq: Variação de quantidade q1 – q0
Assim:
Δq/q
EAB = –
Δp/p
Δq = q1 – q0
q: menor quantidade; no caso q0
Δp = p1 – p0
p: menor preço; no caso p0
q1 – q0
q0
EAB = –
p1 – p0
p1
Logo, temos:
Quantidades
Pontos Preços (R$)
demandadas
A 100,00 1 000 unidades
B 90,00 1 200 unidades
Δq/q
EAB = –
Δp/p
Portanto:
200 2
1 000 10 2 . –9 –18
EAB =
–10
=
–1
=
10 1
= 10
90 9
EAB = –1,8
Como, para efeito de análise que será assunto do nosso próximo tópico,
trabalhamos com o valor em módulo, desconsiderando, portanto, o sinal,
temos:
Tipos de demanda
Até o momento desenvolvemos o caráter operacional do cálculo do
coeficiente da elasticidade-preço da demanda, aprendendo apenas as etapas
necessárias ao seu cálculo. Mas e a sua interpretação? Qual leitura devemos
fazer, por exemplo, de um coeficiente |EAB| = 1,8? O que isso significa? Como
podemos utilizá-lo para tomada de decisão?
demanda elástica;
demanda inelástica;
Demanda elástica
A demanda por um determinado bem ou serviço será considerada elástica
quando o coeficiente da elasticidade-preço assumir, em módulo, valor maior
do que 1, considerando: |EAB|> 1.
Demanda inelástica
A demanda por um determinado bem ou serviço será considerada inelás-
tica quando o coeficiente da elasticidade-preço assumir, em módulo, valor
menor do que 1; ou seja: |EAB|< 1.
Significa, portanto, que são bens e/ou serviços pouco sensíveis às varia-
ções de preço, que não devem possuir muitos substitutos no mercado; deve
ter peso relativamente pequeno no orçamento do consumidor ou ainda deve
tratar-se de bens essenciais, de difícil substituição.
Os casos extremos
Além dos três tipos de demanda descritos no tópico anterior, e em razão
de o coeficiente da elasticidade-preço da demanda variar de zero até o in-
finito (levando-se em consideração o seu valor em módulo), temos ainda a
considerar dois tipos extremos de demanda; quais sejam:
Graficamente:
EEAB
AB
==00
0 q0
quantidades
quantidade
Quantidades
Graficamente:
EEABAB
EAB== ∞
=0
p0
D
0 quantidades
quantidade
Quantidades
Assim:
RT = p . q
Quantidades
Pontos Preços (R$)
demandadas
A 100,00 70
B 110,00 50
Assim:
Δq/q
EAB = –
Δp/p
20
50 20 . 10 2000
EAB = – = – = – = –4
10 50 100 500
100
|EAB| = 4 > 1 portanto, a demanda é elástica
RT = p . q
Logo:
Isso ocorre em razão de que os bens que possuem uma demanda elástica
são bens sensíveis às variações de preços, possuindo muitos substitutos no
mercado; logo, pequenas modificações no preço, para cima ou para baixo,
provocarão alterações para baixo ou para cima, nas quantidades demandadas,
em valores percentualmente superiores aos ocorridos nos preços.
Quantidades
Pontos Preços (R$)
demandadas
A 50,00 110
B 100,00 100
Assim:
Δq/q
EAB = –
Δp/p
10
100 10 . 50 500
EAB = – = – = – = – 0,10
50 100 50 5 000
50
|EAB| = 0,10 < 1 portanto, a demanda é inelástica
RT = p . q
Logo:
Isso ocorre em razão de que os bens que possuem uma demanda ine-
lástica não são muito sensíveis às variações de preço; não possuindo muitos
substitutos no mercado, nem grande peso no orçamento dos consumidores,
são bens essenciais; logo, modificações no preço, para cima ou para baixo,
provocarão alterações para baixo ou para cima, nas quantidades demanda-
das em valores percentualmente inferiores aos ocorridos no preço.
Quantidades
Pontos Preços (R$)
demandadas
A 10,00 100
B 20,00 50
Δq/q
EAB = –
Δp/p
50
50 1
EAB = – = – = 1
–10 –1
10
|EAB| = 1 portanto, demanda de elasticidade unitária
RT = p . q
Logo:
Aumentar preço
Reduzir preço } Receita total constante
Atividades de aplicação
1. O coeficiente da elasticidade-preço da demanda:
3. Bens e/ou serviços pouco sensíveis a variações de preço, que não pos-
suam muitos substitutos no mercado, são características inerentes aos
bens que possuem uma demanda:
a) de elasticidade unitária
b) elástica.
c) infinitamente elástica.
d) inelástica.
a) infinitamente elástica.
b) inelástica.
c) de elasticidade unitária.
d) elástica.
Gabarito
1. D
2. A
3. D
4. A
5. D
Introdução
A produção é o primeiro fenômeno da vida econômica. É por meio da
produção de bens e/ou serviços que uma sociedade busca dar atendimento
às necessidades humanas, gerando uma gama de bens e/ou serviços que os
ofertantes colocam no mercado.
Assim:
Teoria da Produção
Teoria da Firma +
Teoria dos Custos
O que é produção?
Produção é um processo segundo o qual uma firma, valendo-se dos
recursos de produção, produz bens e/ou serviços que serão colocados à
venda no mercado.
Assim:
Firma
Vamos a eles:
setor primário;
setor secundário;
setor terciário.
Setor primário
Considera as empresas (firmas) cujas atividades se desenvolvem junto
à base dos recursos naturais. Exemplos: agricultura, extrativismo mineral e
vegetal etc.
Setor secundário
Considera as atividades industriais segundo as quais os bens são transfor-
mados. Exemplo: indústrias de transformação.
Setor terciário
Considera as atividades relacionadas à produção de serviços. Exemplos:
transportes, saúde, comércio etc.
Muito embora tenhamos feito essa divisão, deve ficar claro que dependen-
do da atuação da firma no mercado poderá a mesma atuar em dois ou mais
setores da economia. Exemplo: uma padaria que fabrica o pão (indústria de
transformação – setor secundário) e o comercializa (serviço – setor terciário).
Assim:
Em suma:
fornece...
Recursos
Natureza
naturais
dependem
Dinâmicos Variáveis
e
Estática e Constante
estoque de capital
evolução tecnológica
bens intermediários;
bens finais.
Bens intermediários
São os que ainda não estão prontos. Precisam sofrer novas transforma-
ções e/ou adaptações antes de serem considerados bens finais.
Bens finais
São os que já passaram por todas as transformações necessárias estando,
pois, prontos para serem utilizados pela coletividade do sistema econômico.
Exemplo: automóvel, vestuário etc.
bens de consumo – são os bens que visam atender diretamente uma ne-
cessidade humana. Exemplos: alimentos, automóveis, transportes etc.
bens de capital – são os bens que têm por objetivo produzirem ou-
tros bens e/ou serviços, aumentando a produtividade do fator Traba-
lho Humano. São também considerados bens de produção. Exemplos:
máquinas industriais, equipamentos etc.
Produção
Trabalho
Tecnologia
Humano
Recursos Capital
Naturais Produtivo
Produção
P = f (TH)
Função Trabalho
(depende) Humano
Produção Total;
Produção Marginal;
Produção Média.
Produção Total
É o máximo que uma firma consegue produzir, em um dado período de
tempo, dados o seu tamanho e a combinação de seus fatores.
Assim:
PT = q
onde:
PT = Produção Total
q = quantidade máxima produzida
Produção Marginal
Antes de conceituarmos Produção Marginal, faz-se necessário entendermos
o significado da expressão marginal.
Assim:
onde:
Pmg = Produção Marginal
Δ = Acréscimo/incremento
PT = Produção Total
Produção Média
Tem por objetivo verificar qual é a contribuição média de cada unidade do
fator de produção variável para com a Produção Total.
Assim:
PMe = PT
NT
onde:
PMe = Produção Média
PT = Produção Total
NT = Número de Trabalhadores
Suponha que o Sr. José da Silva seja proprietário de uma pequena fábrica
de sapatos, cuja produção diária máxima possível, em razão de seu tamanho
e do uso alternativo de diferentes quantidades de trabalhadores, seja a de-
monstrada na tabela a seguir:
0 0
1 10
2 48
3 60
4 68
5 75
6 78
Assim:
Produção
Produção Total
Total Produção
Total
78
75
68
60
48
40
30
20
10
0 1 2 3 4 5 6 números de
trabalhadores
Vamos iniciar com a Produção Marginal, que como sabemos é obtida por
meio da análise do crescimento da Produção Total em razão da utilização de
uma unidade a mais do fator de produção variável.
Assim:
1 10
} 10
2 48
} 38
3 60
} 12
4 68
} 8
5 75
} 7
6 78
} 3
Calculando:
Assim:
30 Produção
Produção
Marginal
Marginal
20
12
10
8
7
0 1 2 3 4 5 6 número de
trabalhadores
Assim:
1 10 10
2 48 24
3 60 20
4 68 17
5 75 15
6 78 13
Calculando:
Assim:
Produção
Média
30
24
produção
Produção
20 Média
média
17
15
13
10
0 1 2 3 4 5 6 número de
trabalhadores
Análise do comportamento
da Produção Marginal e da Produção Média:
Lei dos Rendimentos Decrescentes
Ao analisarmos o exemplo descrito pela fábrica do Sr. José da Silva, veri-
ficamos que tanto a Produção Marginal quanto a Produção Média primeira-
mente crescem e depois decrescem.
Como vimos, no início deste capítulo, a firma atua de forma racional e in-
teligente, buscando maximizar seu lucro no curto prazo. Portanto, ao decidir
pela contratação ou não de uma unidade a mais de um fator de produção (no
nosso caso, número de trabalhadores com o qual deve operar), levam-se em
consideração dois parâmetros básicos:
Assim:
Renda Custo
marginal marginal
Atividades de aplicação
1. Assinale a alternativa correta:
Gabarito
1. D
2. B
3. D
4. A
Introdução
As empresas (firmas), ao produzirem bens e/ou serviços, incorrem em
custos, uma vez que são obrigadas a contratar fatores de produção e insumos
para tanto.
Suponha que o Sr. José da Silva, empresário, monte uma pequena fábrica de
sapatos em um imóvel de sua propriedade. O custo de oportunidade, nesse
caso, é representado pelo aluguel que ele poderia receber caso optasse por,
ao invés de montar a sua fábrica, alugar o imóvel a um terceiro. O aluguel não
recebido é, nesse caso, o custo de oportunidade do empresário; já que ele
sacrificou a oportunidade de ganhar o valor do aluguel.
Assim:
Custo fixo – é a parcela do custo total que não varia com a produção,
dentro de uma capacidade produtiva instalada. Representam despesas
a serem incorridas pela firma independentemente de ela produzir ou
não. Exemplos: aluguel, seguros, depreciações, IPTU (Imposto Predial
Territorial Urbano) serão os mesmos independentemente dos níveis de
produção.
110 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Os custos da produção
A produção total é o máximo que uma firma pode produzir, dados seu
tamanho e a combinação possível de seus fatores de produção.
Já o custo total, representado por uma parcela fixa e por outra variável, diz
respeito ao custo de produção total para cada possível nível de produção.
Assim:
Produção Custo fixo (R$) Custo variável (R$) Custo total (R$)
0 16.000,00 0 16.000,00
1 16.000,00 2.000,00 18.000,00
2 16.000,00 4.000,00 20.000,00
3 16.000,00 6.000,00 22.000,00
4 16.000,00 8.000,00 24.000,00
5 16.000,00 10.000,00 26.000,00
6 16.000,00 12.000,00 28.000,00
7 16.000,00 14.000,00 30.000,00
8 16.000,00 16.000,00 32.000,00
9 16.000,00 18.000,00 34.000,00
10 16.000,00 20.000,00 36.000,00
11 16.000,00 22.000,00 38.000,00
12 16.000,00 24.000,00 40.000,00
Explicando a tabela 1:
Custo fixo – os custos fixos são representados pela parcela do custo to-
tal que não varia de acordo com a produção dentro de uma capacidade
produtiva instalada. Como o exemplo fornece R$16.000,00 como sendo
o valor do custo fixo da empresa, ele o será para todo e qualquer nível de
produção, ou seja, desde zero unidades produzidas até 12 unidades.
Assim:
Assim:
16.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 produção
24.000,00
22.000,00
perfil do
20.000,00 custo variável
18.000,00
16.000,00
14.000,00
12.000,00
10.000,00
8.000,00
6.000,00
4.000,00
2.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 produção
40.000,00
38.000,00
perfil do
36.000,00 custo total
34.000,00
32.000,00
30.000,00
28.000,00
26.000,00
24.000,00
22.000,00
20.000,00
18.000,00
16.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 produção
Como vimos, o custo fixo é a parcela do custo total que não varia com
a produção. Já o custo variável é a parcela do custo total que varia de
acordo com a produção.
Vimos também que o custo total resulta da soma dos custos fixo e variável,
e que o mesmo varia diretamente com o nível de produção em razão de sua
parte representada pelo custo variável.
Assim:
Custo total
Custo médio (unitário) =
Produção total
CT
ou Cme =
PT
Onde:
Cme = Custo médio
CT = Custo total
PT = Produção total
Custo fixo
Custo fixo médio (unitário) =
Produção total
Cf
ou Cfme =
PT
Onde:
Cfme = Custo fixo médio
Cf = Custo fixo
PT = Produção total
Custo variável
Custo variável médio (unitário) =
Produção total
CV
ou CVme =
PT
Onde:
CVme = Custo variável médio
CV = Custo variável
PT = Produção total
Suponha que uma firma tenha um custo fixo de R$200.000,00 por ano, e
que apresente as possibilidades descritas, conforme tabela abaixo:
Cf
Cfme =
PT
Essa situação ocorre, pois, sendo o custo fixo uma constante, se o di-
vidirmos por um valor de produção cada vez maior, o resultado será cada
vez menor.
Portanto:
perfil do
custo fixo médio
10,00
5,00
4,00
2,00
1,00
0
10 000
20 000
40 000
50 000
100 000
200 000
produção
total
Logo:
CV
CVme =
PT
Logo:
6,67
6,32
5,56
5,06
5,00
0
100
200
300
400
500
600
700
790
900
950
produção
total
Assim:
Δ CT
Cmg/un =
Δ PT
Onde:
Cmg/un = Custo marginal por unidade
Δ CT = Acréscimo no custo total
Δ PT = Acréscimo na produção total
ou
Δ CT = Custo marginal = Cmg
Δ PT = Produção marginal = Pmg
logo:
Cmg
Cmg/un =
Pmg
Da mesma forma que fizemos com os outros custos, vamos também de-
monstrar o seu comportamento graficamente por meio de um plano carte-
siano, onde iremos relacionar produção total e custo marginal por unidade.
Logo:
perfil do custo
custos
customarginais
marginal marginal por
por (Cmg/un)
por unidade unidades unidade
0,33
0,20
0,10
0,08
0
40 000
90 000
150 000
175 000
190 000
produção
total
Assim:
Δ RT
Rmg/un =
Δ PT
Onde:
Rmg/un = Rendimento marginal por unidade
Δ RT = Acréscimo no rendimento total
Δ PT = Acréscimo na produção total
ou
Δ RT = Rendimenro marginal = Rmg
Δ PT = Produção marginal = Pmg
logo:
Rmg
Rmg/un =
Pmg
Rendimento
Produção Preço Rendimento
Pmg marginal Rmg/un (R$)
total unitário (R$) total (R$)
(Rmg) (R$)
10 – 2,00 20,00 – –
15 5 2,00 30,00 10,00 2,00
18 3 2,00 36,00 6,00 2,00
20 2 2,00 40,00 4,00 2,00
22 2 2,00 44,00 4,00 2,00
25 3 2,00 50,00 6,00 2,00
Explicando a tabela:
Assim:
Portanto:
R$10,00 : 5 = R$2,00
R$6,00 : 3 = R$2,00
R$4,00 : 2 = R$2,00
R$4,00 : 2 = R$2,00
R$6,00 : 3 = R$2,00
Logo:
2,00
0
15
22
25
10
18
20 produção
total
Assim:
Cmg/un
un
Rmg/un
un
ponto de
máximo lucro
Cmg/
Cmg/un
un un
A
preço
Rmg/un
ponto de
máximo lucro
0 produção
total
Você deve ir ao jogo? De acordo com análise econômica, você não deve
agir se o custo marginal exceder o benefício marginal. E, nessa situação, o
preço que você pagou pelo ingresso é irrelevante para a decisão. Tanto o custo
marginal ou adicional quanto o benefício marginal ou adicional estão relacio-
nados com o futuro. Se o custo marginal de ir ao jogo superar o benefício mar-
ginal, será melhor ficar em casa na cama. Essa decisão teria sido a mesma caso
você tivesse pago $2, $20 ou $200 pelo ingresso, pois o preço que você pagou
por alguma coisa não afeta o seu benefício marginal. Uma vez que o ingresso
tenha sido comprado e não possa ser revendido, seu custo é irrelevante para a
decisão de assistir ou não ao jogo. Como “você certamente não quer ir”, obvia-
mente o custo marginal excede o benefício marginal do jogo.
Suponha que uma família esteja em férias e pare em uma barraca à beira da
estrada para comprar maçãs. As crianças voltam para o carro e, ao morderem
as maçãs, dizem imediatamente que elas estão “completamente podres” e que
não as comerão mais. Os pais concordam que as maçãs estão “horríveis”, mas o
pai continua comendo-a, pois, como ele mesmo diz “pagou caro por elas”. Uma
das crianças replica: “Pai, isso é irrelevante.” Embora não tenha feito essa afirma-
ção de forma muito diplomática, a criança está certa. Ao tomar uma nova deci-
são você deve ignorar todos os custos que não são afetados por essa decisão. A
decisão ruim anterior (em retrospecto) de comprar as macãs não deve ditar uma
segunda decisão para a qual o benefício marginal é inferior ao custo marginal.
Suponha que uma firma gaste $1 milhão em P&D para lançar um novo pro-
duto, apenas para descobrir que o produto vende muito pouco. Essa firma deve
continuar a produzi-lo com prejuízo, mesmo que não haja nenhuma perspectiva
futura de sucesso? É claro que não. Ao tomar essa decisão, a firma sabe que o valor
que ela gastou desenvolvendo o produto é irrelevante, e que ela deve parar a pro-
dução e eliminar as perdas. De fato, muitas firmas retiram produtos do mercado,
mesmo depois de terem gasto milhões de dólares no seu desenvolvimento. Como
exemplo, temos o New Coke da Coca-Cola e o MacLean Burger do McDonald’s.
Atividades de aplicação
1. Trata-se da parcela do custo total que não varia com a produção, dentro
de uma capacidade produtiva instalada; referimo-nos ao:
a) custo variável.
c) custo fixo.
d) custo total.
2. Os custos variáveis:
Gabarito
1. C
2. A
3. A
4. C
Introdução
As empresas, ao produzirem bens e/ou serviços, incorrem em custos e
despesas (gastos).
Custos – são gastos relativos a bens e/ou serviços que a empresa utiliza
para a produção de outros bens e/ou serviços.
Custos fixos – representam a parcela do custo total que não varia com
a produção, dentro de uma capacidade produtiva instalada. Exemplo:
aluguéis, IPTU etc.
Porém, deve ficar claro que, para se chegar ao lucro operacional da empresa,
necessário se faz que desse lucro variável retiremos os custos e despesas fixos.
MC = PV – (CV + DV)
Onde:
PV = preço de venda
Logo:
MC total = MC . q
Onde:
q = quantidade vendida
Resolução:
Produto A
Valendo-nos dos dados constantes na tabela, temos:
Assim:
MC total/A = MCA . q
Onde:
Logo:
MC total/A = MCA . q
MC total/A = R$45,00 . 1 200
MC total/A = R$54.000,00
Portanto:
Produto B
Valendo-nos do mesmo raciocínio usado para o produto A, vamos calcular
a margem de contribuição unitária do produto B, bem como sua margem de
contribuição total.
Assim:
MC total/B = MCB . q
MC total/B = R$20,00 . 700
MC total/B = R$14.000,00
Portanto:
Produto C
Da mesma forma que tivemos para o produto A e para o produto B,
teremos:
Assim:
Temos que:
Portanto:
MC total/C = MCC . q
MC total/C = R$20,00 . 600
MC total/C = R$12.000,00
Produto D
Seguindo a mesma linha de raciocínio implementada para os produtos A,
B e C, teremos:
Assim:
MC total/D = MCD . q
MC total/D = R$25,00 . 1 500
MC total/D = R$37.500,00
Logo:
MC total/D = R$37.500,00
Vamos a eles:
Assim:
O uso da margem
de contribuição para a tomada de decisões
Após termos identificado e conceituado margem de contribuição, bem
como exemplificado a forma de seu cálculo, vamos nos valer desse importante
instrumento como ferramenta para tomada de decisões.
Em resumo:
}
A decisão é estimular a
Capacidade ociosa
produção/venda do produto/
Empresa ou
serviço com a maior margem
sem fatores limitantes
de contribuição unitária
Em resumo:
A decisão é estimular a
Empresa
Pleno emprego
ou
fatores limitantes
} produção/venda do produto/
serviço com a maior margem
de contribuição unitária, em
relação ao fator limitante
Como pode ser visto pela tabela, cada unidade do produto A conso-
me 40kg de matéria-prima, perfazendo uma necessidade de 80 000kg de
matéria-prima para a produção das 2 000 unidades que o mercado deseja
adquirir.
Pode ser visto que ao tomarmos essa decisão sacrificamos 3 000 unidades do
produto B, relativos às 4 000 unidades que o mercado estava disposto a adquirir
e as 1 000 unidades que o restante de matéria-prima nos permitiu produzir.
MC TOTAL/EMPRESA = R$80.000,00
Note que houve uma mudança, ou seja, o produto com a maior margem
de contribuição unitária levando em consideração o fator limitante é o pro-
duto B, devendo, portanto, ser esse o produto a ser incentivado para a pro-
dução/venda, sacrificando-se, portanto, o produto A. Isso nos conduz a uma
nova formação de vendas para os produtos A e B, conforme abaixo.
MC TOTAL/EMPRESA = R$95.000,00.
Além disso, a Margem de Contribuição, por si só, é uma cifra útil para
tomada de decisões. Por exemplo, a empresa pode ter Prejuízo e, ainda assim,
continuar operando se a Margem de Contribuição for suficiente. Como alguns
Custos Fixos, como depreciação e aluguel, não podem ser evitados, mesmo
reduzindo a produção, a empresa pode achar melhor continuar operando.
Atividades de aplicação
1. Por margem de contribuição unitária, entendemos:
a) é falsa.
b) é verdadeira.
Gabarito
1. D
2. C
3. A
4. C
Assim:
RT = CT
Onde:
RT = receita total
CT = custo total
Logo:
RT = PV . q
Onde:
RT = receita total
q = quantidade vendida
Custo fixo – parcela do custo total que não varia de acordo com a pro-
dução dentro de uma capacidade produtiva instalada.
Custo variável – parcela do custo total que varia (no caso proposto)
direta e proporcionalmente ao nível de produção.
Assim:
CT = CF + CV
Onde:
CT = custo total
CF = custo fixo
CV = custo variável
Como temos:
RT = CT
e
RT = PV . q CT = CF + CV
Logo:
PV . q = CF + CV
CF CV
PV = +
q q
Por outro lado, sabemos que se dividirmos o custo variável pelo número de
unidades vendidas (q) chegaremos ao custo variável médio (ou unitário). Então:
CV
= CVUNITÁRIO CV = CVUNITÁRIO . q
q
CF
PV = + CVun
q
CF
q=
(PV – CVun)
Assim:
Onde:
CF
q=
MCU
Onde:
CF = custo fixo
Assim:
Logo:
Em quantidades:
CF
q=
MCU
MCU = PV – CVunitário
Logo:
MCU = R$100,00
MCU = R$ 100,00
CF
q=
MCU
Teremos:
R$4.000,00
q= = 40 unidades
R$100,00
Em valor:
CF
Ponto de equilíbrio/valor =
MCUPERCENTUAL
Logo:
MCU
MCUPERCENTUAL =
PV
Assim:
R$100,00
MCUPERCENTUAL = = 55,56% ou 55,56%
R$180,00
Portanto:
R$4.000,00
PEVALOR = = R$7.199,42; por aproximação R$7.200,00
0,5556
Valor no ponto de equilíbrio = R$7.200,00
Assim:
RT = PV . q
Onde:
PV = R$180,00
q = 40 unidades
Logo:
RT = R$180,00 . 40
RT = R$7.200,00
Logo:
LT = RT – CT
Onde:
LT = lucro total
RT = receita total
CT = custo total
RT = PV . q
RT = R$180,00 . 40
RT = R$7.200,00
Onde:
RT = receita total
CT = custo total
CF = R$4.000,00
CV = CVunitário . q
CV = R$80,00 . 40
CV = R$3.200,00
Logo:
CT = CF + CV
CT = R$4.000,00 + R$3.200,00
CT = R$7.200,00
RT = R$7.200,00
RT = CT
CT = R$7.200,00
LT = Zero
Representação gráfica
Essa representação algébrica do ponto de equilíbrio também pode ser
descrita graficamente, bastando para tanto transpormos para um plano car-
tesiano os dados que algebricamente determinamos. No eixo horizontal,
destacaremos as quantidades, e no vertical, os valores da receita total e do
custo total.
Caso a empresa opte por não produzir qualquer unidade de sapato, o seu
custo total será de R$4.000,00 que, como o exemplo considerado retrata,
trata-se do custo fixo que existirá independentemente de ocorrer ou não a
produção. É a parte do custo total que é fixa, independente, que não varia de
acordo com a produção.
Produção/venda = 40 unidades
Custo total = R$7.200,00
Produção/venda = 40 unidades
Receita total = R$7.200,00
Em resumo:
zona de
zona de lucro
lucro
Custo total receita total
receita total
Receita total
ponto de
ponto de equilíbrio
equilíbrio A
R$7.200,00
custo
custo total
total
R$4.000,00
zona
zona dede
prejuízo
prejuízo
0 40 quantidades
Qualquer venda abaixo de 40 pares fará com que a empresa tenha pre-
juízo, pois, como podemos observar pelo gráfico, quantidades menores do
que 40 pares apresentam custo total superior à receita total (a curva de custo
total apresenta-se acima da curva de receita total). A empresa estará operan-
do, portanto, na zona de prejuízo.
CT = CF + CV
CF = R$4.000,00
CV = CVunitário . q = R$80,00 . 39
CV = R$3.120,00
Logo:
CT = R$4.000,00 + R$3.120,00
CT = R$7.120,00
RT = PV . q
RT = R$180,00 . 39
RT = R$7.020,00
Portanto:
CT = CF + CV
CF = R$4.000,00
CV = CVunitário . q = R$80,00 . 41
CV = R$3.280,00
Logo:
CT = R$4.000,00 + R$3.280,00
CT = R$7.280,00
RT = PV . q
RT = R$180,00 . 41
RT = R$7.380,00
Portanto:
Y 40 unidades 40
MCV X = PV X – CVUX
Onde:
MCV X = margem de contribuição unitária/produto X
PV X = preço unitário de venda/produto X
CVUX = custo variável unitário/produto X
MCV Y = PV Y – CVUY
Onde:
MCV Y = margem de contribuição unitária/ produto Y
PV Y = preço unitário de venda/ produto Y
CVUY = custo variável unitário/ produto Y
Assim:
Y 240,00 40 96,00
Totais 192,00
Custos fixos
q=
MC Média ponderada
Onde:
q = quantidade no ponto de equilíbrio
Custos fixos = R$9.600,00
MC Média Ponderada = R$192,00
Portanto:
R$9.600,00
q= = 50 unidades
R$192,00
Logo:
Portanto:
Logo:
Portanto:
R$12.000,00 R$12.000,00
ponto de equilíbrio
Deve ficar claro, por fim, que alterações nos custos e despesas fixos, custos
ou despesas variáveis e/ou no preço de venda dos produtos alterarão o ponto
de equilíbrio, haja vista que estaremos alterando/modificando suas principais
determinantes.
Exemplo:
CF
q=
MCU
CF = custos e despesas fixos = R$8.000,00
MCUA = R$1.000,00
Logo:
R$8.000,00
q= = 8 unidades
R$1.000,00
Assim:
Nessa linha de pensamento, fica evidente que é uma técnica para utilização
em Gestão de Curto Prazo, porque não se pode pensar em um planejamento
de longo prazo para uma empresa em que ela não dê resultado positivo e nem
remunere os detentores de suas fontes de recursos.
Atividades de aplicação
1. No ponto de equilíbrio:
a) o lucro da firma é igual a zero.
b) é uma situação em que a receita total é maior do que o custo total.
c) é uma situação em que a receita total é menor do que o custo total.
d) o lucro da firma é máximo.
Gabarito
1. A
2. B
3. C
4. B
Introdução
O objetivo do presente capítulo é o de caracterizar as diferentes estruturas
de mercado, pois, muito embora saibamos que mercado é o ponto de
encontro entre compradores e vendedores que ali comparecem para realizar
transações, nem todos os mercados comportam-se da mesma maneira.
Além dessas duas condições para a competição, há uma terceira condição às vezes tida
como característica dos mercados perfeitamente competitivos.
Assim:
Grande número de vendedores e compradores,
aceitadores das condições do mercado.
Concorrência perfeita
Produto homogêneo.
Livre entrada/saída de firmas do mercado.
As hipóteses do modelo
Após termos caracterizado a estrutura de mercado de concorrência
perfeita, vamos nos aprofundar, a partir de suas características, e examinarmos
as suas principais hipóteses a seguir.
Monopólio – caracterização
Trata-se de uma estrutura de mercado que se situa no outro extremo da
concorrência perfeita, ou seja, enquanto na concorrência perfeita temos
um grande número de empresas oferecendo um produto homogêneo, que
obedecem e praticam um preço estabelecido pelo mercados, no monopólio
existe um único produtor, produzindo e oferecendo um produto para o qual
não existem substitutos à altura no mercado, tendo, portanto, um importante
papel na determinação de preço, e tendo condições de estabelecer barreiras
ao ingresso de novos competidores no mercado.
Para Hall e Lieberman (2003, p. 291): “Uma firma monopolista é a única ven-
dedora de um bem ou serviço que não tem substitutos próximos. O mercado
no qual a firma do monopólio opera é chamado de mercado monopolista”.
Assim sendo:
As hipóteses do modelo
Buscamos as hipóteses do monopólio em sua própria conceituação. Veja
a seguir.
Causas do monopólio
As principais causas do monopólio encontram-se consubstanciadas nas
próprias barreiras impostas ao ingresso de novos concorrentes no mercado.
Vamos comentar sobre as mesmas.
3. Produtos diferenciados.
As hipóteses do modelo
São hipóteses do modelo de concorrência monopolista:
Oligopólio – caracterização
Assim como a estrutura de concorrência monopolista, o oligopólio é uma
estrutura de mercado normalmente encontrada em nosso cotidiano. Trata-se
de uma estrutura de mercado situada entre a concorrência monopolista e o
monopólio.
As hipóteses do modelo
São as seguintes as hipóteses do modelo de oligopólio:
Quanto ao produto
Diferentemente da concorrência perfeita em que o produto é homogê-
neo, e da concorrência monopolista em que o produto é diferenciado, o oli-
gopólio pode apresentar um produto homogêneo ou diferenciado.
Atividades de aplicação
1. São características do mercado de concorrência perfeita:
a) a concorrência monopolista.
b) o oligopólio.
c) a concorrência perfeita.
d) o monopólio.
a) concorrência perfeita.
b) monopólio.
c) oligopólio.
d) concorrência monopolista.
5. Relacionar as colunas.
Gabarito
1. B
2. B
3. A
4. C
5. B – A – D – C
LINS, Luiz S.; SILVA, Raimundo Nonato S. Gestão Empresarial com Ênfase em
Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
________. Curso Básico Gerencial de Custos. São Paulo: Pioneira Thomson Le-
arning, 2003.
PASSOS, Carlos Roberto M.; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003.
Economia e Negócios
Economia
e Negócios
Wanderley Gonçalves
Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-2972-3