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1
Gnosticismo – movimento religioso, de caráter sincrético e esotérico, desenvolvido nos primeiros séculos de
nossa era à margem do cristianismo institucionalizado, combinando misticismo e especulação filosófica.
2
Ascetismo – doutrina de pensamento ou de fé que considera a ascese, isto é, a disciplina e o autocontrole
estritos do corpo e do espírito, um caminho imprescindível em direção a Deus, à verdade ou à virtude.
3
Maniqueísmo – rel dualismo religioso sincretista que se originou na Pérsia e foi amplamente difundido no
Império Romano (sIII d.C. e IV d.C.), cuja doutrina consistia basicamente em afirmar a existência de um conflito
cósmico entre o reino da luz (o Bem) e o das sombras (o Mal), em localizar a matéria e a carne no reino das
sombras, e em afirmar que ao homem se impunha o dever de ajudar à vitória do Bem por meio de práticas
ascéticas, esp. evitando a procriação e os alimentos de origem animal.
características físicas mutáveis.
Pv 18-22 esclarece que encontrar uma esposa
temente à Deus é uma bênção. O que deve se
procurar na futura esposa não é beleza, mas o
caráter piedoso (1Pe 3.3-4). Todos já ouviram de
pessoas que conduziram o futuro cônjuge a
Cristo, mas partir do pressuposto de que essa é
a vontade de Deus é colocar o Senhor à prova.
Os solteiros mais velhos devem dedicar tempo
ao ministério e serviço na companhia de casais e
grupos de solteiros maduros, a fim de evitar os
desafios que ambientes mais íntimos poderiam
apresentar.
Cap. 9, Rapazes – devem purificar-se de tudo que Grupos específicos de solteiros.
Pág. 184. é desonroso e ser santificados e úteis ao
Senhor (2Tm 2.21-22).
Moças – as Escrituras dirigidas a essa
classe enfatizam principalmente o recato na
aparência (1Tm 2.9-10; 1Pe 3.3-6) e
autocontrole (1Tm 2.9, 15; Tt 2.3, 5). O
recato não se limita ao tipo de roupa que as
mulheres vestem. Estende-se à linguagem
verbal, as maneiras, comportamentos
sugestivos, modo de agir agressivos e
iniciativas inapropriadas. A beleza física é
uma dádiva de Deus e deve ser
acompanhada de sabedoria e descrição (Pv
11.22).
Viúvos – devem ser ajudados pelos
parentes. Cuidar dos familiares é agradável
a Deus. Os recursos da igreja devem ser
reservados para os mais necessitados e
que não têm parentes que possam ajuda-
los. Ainda que na era da previdência social
o cenário tenha mudado, a igreja deve
continuar a cuidar dos necessitados.
Pais sozinhos – seus desafios são 1)
prover sustento material, emocional e
espiritual para os filhos ao mesmo tempo e
2) ausência de um cônjuge. O conselho
assemelha-se às de Paulo às viúvas jovens:
se possível, devem casar.
Divorciados – a igreja deve-lhes apoio e
ânimo. O preço do divórcio é alto e a
separação deixa feridas tanto para a pessoa
quanto seus filhos. O divórcio não é um
pecado imperdoável, embora haja
consequências a se lidar.
Cap. 10, A homossexualidade é uma distorção do plano Homossexualidade e seu
Pág. 203. de Deus para o casamento e a família. movimento de aceitação.
Foi um problema no antigo Israel:
Sodoma e Gomorra, gibeonitas nos
tempos dos juízes, aparições de
homossexuais no governo de ímpios;
Era manifesto no mundo do NT: Rm
1.24-28; 1Co 6.9-11; 1Tm 1.9-10.
Sua aceitação na sociedade norte-americana
teve início em 1973, com sua remoção da lista
de distúrbios psicológicos no DSM (Diagnostic
and Statistical Manual of Mental Disorders). Após
isso, a homossexualidade tem ganhado terreno
na cultura secular.
A igreja tem assumido uma postura menos rígida
quanto à homossexualidade.
Cap. 10, Comparado a Gn 2.24, a homossexualidade, Homossexualidade e a Natureza
Pág. 204. antítese da heterossexualidade, é contrária ao integrada do casamento e da
plano de Deus para o casamento e família. família.
“Portanto, o homem [indivíduo masculino]
deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua
mulher [indivíduo feminino]”.
A homossexualidade também infringe a
natureza complementar do casamento. De
acordo com Gn 2 e 3 as diferenças entre os
papeis de cada sexo são a essência do plano de
Deus. Esses papeis foram designados na
criação (Gn 2.18, 20), na queda (3.16-19) e no
NT (Ef 5.22-33; 1Pe 3.1-7). Casais do mesmo
sexo não podem participar desse plano, embora
tentem imitá-lo (um dos parceiros quase sempre
adora o papel de liderança, enquanto o outro de
ajudador), mesmo sendo inerentemente
incapazes de manifestar a verdadeira
complementariedade.
Outro componente que a homossexualidade não
cumpre é o dever de procriar. É o 1º
mandamento ao casal: Gn 1.28.
Além de não cumprir o padrão heterossexual,
complementar e fértil, os casais homossexuais
muitas vezes também não preservam outros
aspectos como a monogamia, fidelidade e
durabilidade.
Cap. 10, As Escrituras referem-se à homossexualidade Homossexualidade no AT.
Pág. 205. mais de 20 vezes. Todas as passagens a
condenam inequivocamente.
Sodoma e Gomorra (Gn 18.17-19.29) –
é o primeiro e mais detalhado relato da
confrontação divina da
homossexualidade; única menção pré-
mosaica à homossexualidade nas
Escrituras.
Alguns defensores do homossexualismo
interpretam o pecado de Sodoma e
Gomorra como sendo o estupro coletivo.
Isso é questionável, tendo em vista Jd 6-
8 (cf. 2Pe 2.4-10), que enfatiza o
desenho incontrolável e contrário à
natureza das duas cidades.
Outra tentativa é a de que a
transgressão não foi a
homossexualidade, mas sim, a
inospitalidade. Porém o termo “Yāda’”
(conhecer) em Gn 19.5, no contexto, só
pode se referir a relações sexuais, pois
em 19.8 é esse o sentido do contexto.
Código Levítico de Santidade – duas
leis em Levítico tratam da
homossexualidade: 18.22 e 20.13.
ambas prescrevem a pena de morte
para transgressores homossexuais.
Os exegetas pró-homossexuais usam o
termo “tō’ ēbāh” “(abominação”)
referindo-se a impureza ritual ligada à
idolatria, ou seja, atos homossexuais
realizados por prostitutas cultuais na
adoração a falsos deuses.
Outras atividades também são
chamadas de “tō’ ēbāh” (incesto, 18.6-
18; adultério, 18.20; bestialidade, 18.23).
Portanto, seríamos obrigados a concluir
que essas atividades também só eram
proibidas em contextos de rituais
idólatras.
Mesmo assim, a proibição de
determinada atividade não limita a sua
imoralidade.
Cap. 10, Romanos: Paulo diz que, ao rejeitar o Homossexualidade no NT.
Pág. 211. Senhor, os homens foram entregues ao
desejo dos seus corações desonrando seus
corpos (1.18-25). Prosseguindo, ele explica
o que é “desonrar o corpo entre si” (1.26-27)
e os declara “dignos de morte”, os que
praticam e os que aprovam tais coisas
(1.28-32).
o A homossexualidade em geral é
contrária à ordem de Deus (Rm 1.26-
27);
o Não só os que praticam são
condenáveis (Rm 1.32);
o Paulo condena os atos homossexuais
(Rm 1.27, “paixões desonrosas”; 1.32,
“os que praticam essas coisas”) e os
pensamentos e paixões subjacentes
(1.24, “desejo ardente de seus
corações”; 1.28, “mentalidade
condenável”).
Coríntios: conhecida no 1º século por sua
imoralidade sexual é orientada por Paulo,
em uma carta anterior, a não se associarem
com pessoas que dizem ser irmãos e são
imorais (1Co 5.9-11).
o 1Co 6.9-10: “nem os que se
submetem... nem os que as procuram”;
o original traz dois termos,
possivelmente referindo-se ao parceiro
ativo e passivo. Os dois termos,
malakos e arsenokoitai, dizem respeito
à homossexualidade. O 1º significa,
literalmente, “macio” e, no tempo de
Paulo, era epíteto para o parceiro
afeminado (passivo).
Timóteo (1.8-11): Paulo inclui a
homossexualidade em uma lista de vícios,
juntando-a com o adultério como
transgressão do 7º mandamento, portanto,
inaceitável para os cristãos.
Cap. 10, A bíblia afirma a homossexualidade como Concluindo o assunto sobre
Pág. 221. pecado e ofensa moral a Deus. homossexualidade.
Atualmente, aqueles que condenam a
homossexualidade como pecado são acusados
de homofobia, sendo ela apresentada como
direito individual. Essas ações têm feito pressão
para que a igreja flexibilize sua postura.
A proclamação dos ensinos bíblicos acerca da
homossexualidade deve ser acompanhada da
proclamação do amor de Deus (Jo 3.16). A
homossexualidade não é um pecado
imperdoável (1Co 6.11).
Perdão implica arrependimento, o que significa
reconhecer o erro.
Cap. 10, A igreja visível deve se opor às distorções do Implicações práticas sobre o tema
Pág. 223. modelo bíblico de casamento e família para não homossexualidade.
ficarem em desacordo com a Palavra.
Mas se eu sou homossexual ou alguém em
minha família, o que devo fazer? A
homossexualidade se aplica à 1Jo 1.9.
A homossexualidade é um pecado que pode ser
superado. Existem vários ministérios e recursos
disponíveis para quem deseja abandonar essa
prática.
Cap. 11, A passagem mais importante é Dt 24.1-4. Como Contexto de divórcio e novo
Pág. 233. Jesus esclareceu a lei não legitima o divórcio casamento no AT.
e/ou o novo casamento, apenas tenta minimizar
uma prática já existente (Mt 19.8; Mc 10.5).
No tempo de Jesus os rabinos possuíam duas
interpretações para a lei: 1) em caso de
comportamento indecente ou imoralidade sexual
(escola de Shammai); e 2) em caso de a esposa
fazer algo que desagradasse o marido (escola
de Hillel). Parece que a última interpretação era
a mais influente na época (Mt 19.3, 10).
A interpretação correta nos lembra que a lei não
está falando de divórcio por adultério, pois a
pena peara o adultério era a morte e não divórcio
(Lv 20.10; Dt 22.22). É possível que se refira a
várias questões que o marido poderia considerar
como objeção, e aplicava-se antes ou depois do
casamento: esterilidade ou defeitos de
nascença, comportamento imoral, menstruação
irregular, etc.
Quanto ao fato de não retomar a esposa se essa
tiver outro divórcio ou ficar viúva do 2º
casamento, serve para que os maridos não se
precipitem em se divorciar.
Cap. 11, O AT deixa claro que o divórcio não é o ideal de A opinião de Jesus sobre divórcio e
Pág. 234. Deus (Ml 2.16). Jesus nos lembra que Deus nos novo casamento.
criou homem e mulher (Gn 1.27) e que, ao se
casar, tornam-se uma só carne unidos à esposa
(Gn 2.24), portanto não deve-se haver
separação (Mt 19.4-6; Mc 10.6-9). Usar duas
passagens bíblicas para corroborar um
argumento era um recurso rabínico conhecido
como Gezerah Shawah.
Os estatutos mosaicos foram introduzidos para
reconhecer a realidade do coração humano (Mt
19.7-8; Mc 10.5).
A reação dos discípulos comprova que o padrão
de Jesus devia ser extremamente elevado em
comparação às interpretações rabínicas que
seguiam um ramo mais conservador (divorcio só
em caso de imoralidade sexual – escola de
Shammai). Ou seja, o divórcio é proibido uma
vez que o casamento foi consumado.
Em Mt 19.3-12 o questionamento dos fariseus
desejava colocar Jesus em uma situação difícil
em relação a Herodes Antipas, assim como João
Batista sofreu por condenar a união ilícita do
governante.
Não existe nenhuma distinção nítida entre as
duas expressões porneia e mocheia. Há, de fato,
continuidade entre elas. Em Jr 3.8-10 e Os 2.2-
5ª os termos são usados reciprocamente. Por
esse motivo não ocorre distinção dos termos na
literatura judaica pré-cristã mas, usadas no típico
paralelismo hebraico.
Jesus apenas permitiu o divórcio em caso de
porneia, foi o judaísmo do primeiro século quem
o exigia. Cristo também ensinou que os direitos
conjugais são iguais para homens e mulheres,
coisa que no tempo de Jesus, costumava-se
aplicar dois pesos e duas medidas.
Cap. 11, Outros interpretam a exceção do divórcio apenas A opinião de Jesus.
Pág. 243. no caso de noivado, que, na época, era um ato
formal do qual a mulher se tornava esposa do
homem legalmente. O adultério era entendido
em caso de infidelidade, passível de pena e era
necessária carta de divórcio em caso de
dissolução do relacionamento. Porém, apenas
com um ano de noivado a moça deixava a
autoridade do pai para ficar sob a autoridade do
marido.
Jesus mantém a ligação com Moisés em dois
sentidos: 1) união vitalícia (Gn 2.24-25); e 2) a
permissividade do divórcio (não
obrigatoriamente) somente por adultério (ou
imoralidade sexual). Sendo permitido o novo
casamento.
Cap. 11, Em um casamento misto o ambiente cristão para Divórcio por cônjuge incrédulo.
Pág. 248. os filhos é prioridade (1Co 7.14).
O cristão não deve tomar a iniciativa do divórcio.
Se o incrédulo deixar o lar, o divórcio é legítimo e
o cristão tem liberdade de se casar novamente.
Cap. 11, A lei permite novo casamento em caso de Comentário Dt 24.1-4.
Pág. 253. divórcio, mas não com a mesma pessoa.
Cap. 11, Adotada pelo reformador Erasmo de Roterdã, Postura Erasmiana.
Pág. 255. essa posição interpreta e aceita a legitimidade
bíblica do divórcio e novo casamento para a
parte inocente cujo parceiro cometeu adultério /
imoralidade sexual e para o cônjuge cristão
abandonado pelo parceiro (“divórcio e novo
casamento permitidos”). Encontra-se na
Confissão de Fé de Westminster e representa a
opinião da maioria dos evangélicos hoje.
Cap. 11, Aceitavam o divórcio por causa do adultério e Postura dos pais da igreja.
Pág. 256. abandono pelo cônjuge incrédulo, mas não o
novo casamento (“divórcio permitido, novo
casamento proibido”).
Cap. 11, Não aceita o divórcio nem o novo casamento no Uma terceira postura.
Pág. 256. caso de adultério e aceita o divórcio, mas não o
novo casamento no caso de abandono pelo
cônjuge incrédulo (“divórcio proibido, novo
casamento proibido”).
Cap. 11, Não aceita o divórcio nem o novo casamento no Uma quarta postura.
Pág. 256. caso de adultério, mas aceita o divórcio e novo
casamento no caso de abandono pelo cônjuge
incrédulo (“divórcio e novo casamento proibidos /
divórcio e novo casamento permitidos”).
Cap. 11, 1) a narrativa da criação apoia e Jesus e Paulo Conclusões sobre divórcio e novo
Pág. 258. reafirmam o casamento como uma união casamento.
vitalícia. O ideal de Deus continua sendo válido.
2) a postura “divórcio e novo casamento
proibidos” a menos em caso de morte, embora
salva guarda um padrão elevado de casamento,
corre o risco de impor exigências rigorosas
demais para com a parte inocente.
3) existe o perigo inverso de ser mais tolerante
que as Escrituras. Se a bíblia proíbe de fato, o
divórcio e novo casamento em qualquer
circunstância, quem permitir qualquer exceção é
culpado de incentivar outros a pecar. Pela falta
de plena certeza, parece prudente pecar por
excesso de misericórdia do que de legalismo.
4) o divórcio nunca é vontade divina, mas
sempre é resultado do pecado. A reconciliação
sempre é o objetivo do casal. A vítima precisa
sempre exercitar perdão.
Página 23, parágrafo 01, verso 06. Deve-se escrever: "[...] disponíveis a esse respeito [...]".
Página 35, parágrafo 02, verso 01. Deve-se escrever em "itálico": "[...] prover alimento, alimento e
outras necessidades da esposa." Assim como está nos parágrafos anteriores.
Página 54, nota 28. Deve-se remover o "36" do texto indicado em parênteses: "Gn 23.16, 19-20".
Página 38, parágrafo 03, verso 05. Está escrito "Lc", mas provavelmente é "Lv" (de Levítico). O mesmo
erro ocorre no 3º verso da mesma página.
Página 71, parágrafo 02, verso 02: trocar "procurarem" por "procuraremos", e "várias" por "vários".
Página 110, parágrafo 01, verso 10: a referência da citação não é "Mt 9.36-37", é "Mc 9.36-37".
Página 137, Parágrafo 01, verso 06: "ao simples fato [de] ser"
Página 167, Nota nº 01, verso 09: "escrita por (João Crisóstomo (c." - deve-se retirar o parêntese antes
de "João".
Página 188, Parágrafo 03, verso 03: trocar "extensas" por "extensa" no singular.
Página 190, Parágrafo 03, verso 04: "entrega a uma [trocar por 'um'] estilo".
Página 216, Parágrafo 01, verso 16: inserir a letra "a" no início da palavra "rsenokoitai".
Página 238, Parágrafo 03, verso 02: o termo “gynē” deve estar entre colchetes.