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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

MAICON VILA FLOR BASTOS


ISAVANA OLIVEIRA BRITO
FERNANDA SOUZA
ANA LUIZA RIBAS CERQUEIRA
WANDERSON OLIVEIRA
FERNANDA RAVENA PAUFERRO LOURENÇO
DANIEL SAMPAIO RODRIGUES
BIANCA DOS SANTOS MORI
OZIRIS RIBEIRO

PSICOLOGIA SOCIAL
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE

DIVERSIDADE RELIGIOSA

VITÓRIA DA CONQUISTA
2017
MAICON VILA FLOR BASTOS
ISAVANA OLIVEIRA BRITO
FERNANDA SOUZA
ANA LUIZA RIBAS CERQUEIRA
WANDERSON OLIVEIRA
FERNANDA RAVENA PAUFERRO LOURENÇO
DANIEL SAMPAIO RODRIGUES
BIANCA DOS SANTOS MORI
OZIRIS RIBEIRO

PSICOLOGIA SOCIAL
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE

DIVERSIDADE RELIGIOSA

Trabalho escrito e de pesquisa sobre


Diversidade Religiosa, apresentado as
disciplinas de Psicologia Social e
Comportamento e Sociedade. Faculdade
Maurício de Nassau. Vitória da Conquista – Ba.

Professora: Priscila Drummond e Thais Teixeira


Cardoso

VITÓRIA DA CONQUISTA
2017
Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda
por sua religião. Para odiar, as pessoas
precisam aprender, e se podem aprender a
odiar, elas podem ser ensinadas a amar.

NELSON MANDELA
SUMÁRIO
DIVERSIDADE RELIGIOSA

1. Introdução

O homem, desde o seu surgimento no planeta terra, descobrisse


impossibilitado de compreender sensivelmente questões ligadas a um tempo além de
sua existência, como o surgimento do universo e questões relacionadas a morte.
Se ver então condicionado pela natureza de um mundo finito e em constante
ameaça (caos). Mas, também, descobre possibilidades de transcendência a esse
caos, pelas ações e relações que produziram possibilidades de sobrevivência.
(SILVEIRA, 2008)
Além dessas ações no campo físico da natureza, que possibilitam sua
sobrevivência corporal, o homem ver a necessidade de compreender e formular
significados para as questões metafisicas, o que lhe confere uma sobrevivência para
além da morte orgânica. Com isso surgem as primeiras manifestações religiosas,
como foram os arcaicos rituais fúnebres de épocas remotas e que sobrevivem até
hoje, quase sempre com novas formulações e roupagens.
Com o desenvolvimento de outros pilares do conhecimento humano
necessárias para a sobrevivência em sociedade, como a arte, filosofia e a ciência. A
religião se apodera de uma infinitude de recursos, já que durante muito tempo não
existia uma limitação clara destes pilares, o qual dá a esse homem religioso,
possibilidades de desenvolver uma cosmologia rebuscada e a busca por responder
necessidades da psique humana em relação a sua própria subjetividade.
Como em todos os campos de expressão humana, a exemplo dos pilares já
citados e em diferentes derivações destes, como a política, educação, arquitetura,
agricultura e outros. A religião se manifesta muito análoga em alguns lugares e
também muito diferentes e bem singulares em outros.
Essas diferenças religiosas, espontâneas e naturais ao passar do tempo
tornam-se a principal personificação da identidade de uma determinada sociedade.
Fato esse tão real, que em poucas ressalvas, o conquistado era obrigado a assimilar
a crença metafisica do conquistador durante as aquisições territoriais ao longo da
história.
Ao passo que setores como a política e a educação ganham destaque, e a
sociedade ver sua identidade representada também em outros símbolos. A religião
passa a ser compreendida apenas como mais uma expressão cultural, tão importante
quanto outras. E sociedades teocráticas ou religiosas passam a se tornarem laicas.
A laicidade passa além de ser um avanço também um desafio, pois agora é
assegurado por lei a liberdade religiosa dentro de sua diversidade, nisso o outro se
ver frente a frente com a expressão religiosa do próximo. O que as vezes por
ignorância e outros fatores que iremos abordar deste trabalho, gera conflitos. Além
destes conflitos internos, surge também com a globalização uma proximidade entre
culturas distintas. O que acende atritos em escalas grupais maiores.
Vamos também abordar neste trabalho, o desafio de atenuarmos essa
intolerância, buscando contribuir para uma sociedade mais harmônica e pacificada.
Além de buscar clarear a compreensão da religião e sua relação com a
psicologia cientifica, já que, como abordamos ainda nesta parte introdutória, o homem
sempre apresentou demandas sobre sua subjetividade e durante muito tempo a
religião buscou atender essas demandas, e até hoje divide essa tarefa com a recém-
criada psicologia moderna.

2. Conceito e Características

Partindo do princípio etimológico da palavra religião, que tem sua origem do


latim re-ligare, significando voltar a ligar ou simplesmente religar, vamos buscar
compreender o seu significado e a importância desta para que o homem se ligue e
compreenda melhor seu mundo interior e consequentemente o mundo exterior,
diminuindo assim a intolerância que se expressa tendo como centro a religião.

É impossível sabermos de fato quando os primeiros seres humanos se tornam


religiosos, nem mesmo os mais atuais estudos da historiografia e arqueologia ou
qualquer área da ciência moderna pode responder tal questões. O que nos leva a
acreditar que o homem de forma paralela a sua evolução, foi adquirindo
características religiosas.

Outros significados para a palavra:

 Santo Agostinho (354-430), um dos maiores pensadores cristãos do


ocidente, escreveu a obra A Verdadeira Religião por volta dos anos 390,
logo após sua conversão ao cristianismo em 387. Nessa obra, o filósofo
demonstra os valores e princípios do pensamento cristão em um estilo
apologético contra as doutrinas pagãs de sua época. O autor mostra da
necessidade dos homens de aderir à verdadeira religião cristã, porque ela
possui em si o verdadeiro caminho para a salvação que pressupõe o
combate dos pecados humanos que decorre durante a vida, denominadas
também de concupiscências do homem.
 Segundo Feuerbach, a religião não é mais do que uma manifestação do
homem enquanto tal, cuja dimensão e poder ultrapassam em muito as
dimensões concretas e capacidades próprias de cada indivíduo em
particular. Cada ser humano sente em si mesmo um poder e uma força de
expansão para lá de todos os limites a que ele normalmente se vê
confinado na sua existência e, não sabendo que se trata duma
manifestação do poder ilimitado da natureza humana de que ele participa,
julga que deve existir um ser diferente dele, com um poder infinito, e dedica-
se a prestar-lhe culto como se de um outro completamente diferente se
tratasse.
 Segundo David Hume (XVII), todas as crenças religiosas são meros
produtos da natureza humana. Ele nos mostra em sua obra “História
Natural da Religião”, duas explicações distintas sobre o conceito de
religião. A primeira diz que, as pessoas são levadas às crenças religiosas
pela contemplação racional do universo. E a segunda, tem por tese que a
religião tem por base fatores psicológicos completamente independentes
de um fundamento racional. Ele defende a segunda explicação dizendo
que, todas as religiões populares se iniciam de paixões humanas primitivas
e básicas, de instintos naturais como o medo e a esperanças, e não de um
entendimento racional maior do universo. Seu principal conceito é que a
experiência religiosa é governada pelas paixões, e que se origina através
do medo de influências desconhecidas sobre a sociedade humana, e em
situações de medo futuras.
 Tillich afirma que: “Religião não é um sentimento; ela é uma atitude do
espírito em que elementos práticos, teóricos e emocionais estão unidos
para formar um todo complexo” (TILLICH, 1973, p. 160). Na mesma
direção, ele não aceita a elaboração que se desenvolveu no decorrer do
século 19 segundo a qual a religião seria uma função do espírito humano;
para ele, ela é uma dimensão da cultura (TILLICH, Revista Eletrônica
Correlatio v. 12, n. 24 - Dezembro de 2013

Desse modo, no terreno da busca religiosa, a humanidade já construiu e


continua construindo diferentes e múltiplas respostas à problemática da criação e da
existência. De buscas e respostas se originam diferentes concepções sobre a(s)
divindade(s), enquanto figura(s) ou fonte(s) da criação, em torno do qual se organizam
um conjunto de crenças, mitologias, doutrinas ou formas de pensamento relacionadas
com a esfera do sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, além de rituais e
códigos morais.

2.1- Sagrado e Profano

Quando tratamos sobre Sagrado e Profano, pensamos logo naquilo que vem
de Deus (Sagrado) e o que vem do mundo exterior (Profano). Sagrado é tudo aquilo
que ligamos a divindade, o respeito, veneração e até mesmo a adoração. Além da
divindade e dos seres ligados a ela também podemos identificar como sagradas
coisas como alguns tipos de alimentos, como o pão e o vinho, alguns objetos religiosos
como altar, cálice, bíblia, lugares como igrejas, templos, sinagogas, entre outros. Ele
está quase sempre ligado à Santidade, mas não no sentindo de perfeição, e sim em
propriedades do Ser.

Falando em Profano, vemos tudo aquilo que vem do mundo atual em que
vivemos. Mas se tratando de mundo, não são as coisas ruins ou visões negativas,
como algumas religiões se referem. Jesus mesmo afirmou que não é o que vem de
fora (do mundo), que torna o homem impuro, e sim o que sai de dentro do próprio
homem. Deus criou coisas boas e o ser humano as destrói.

2.2- Crença e Ritual

A crença é a convicção de que algo é verdadeiro e certo. É uma avaliação


pessoal que pode ser baseada em elementos racionais ou em uma sensação interna.
Ao ter uma crença sobre algo, acredita-se que há uma certeza sobre ela. Isto não
significa que a avaliação desta certeza corresponda à verdade, pois certeza e verdade
são realidades diferentes. O ritual é o lado ativo da religião apresentando como um
processo continuo de atividades organizadas cuja prática está relacionada a ritos, que
envolvem cultos, doutrinas e seitas, encontrados não só na vida religiosa, mas em
todas as esferas culturais. Em relação aos nossos princípios e ideais, costuma-se
dizer que criamos nossas crenças pessoais, são as avaliações ou opiniões sobre
diferentes aspectos da realidade. E estas opiniões podem modificar, pois ao longo da
vida as crenças também mudam. Por outro lado, as circunstâncias ambientais também
interferem no nosso tipo de opinião.

A educação recebida e o ambiente familiar são fatores que influenciam as


crenças dos indivíduos. O ritual está associado às práticas religiosas ou místicas,
criadas em torno da ideia de se estabelecer uma "relação entre os seres humanos e
um ou vários seres sobrenaturais". Sendo assim, ritual é o conjunto de práticas
consagradas por tradições, costumes ou normas que tem por finalidade despertar uma
disposição de espirito favorável em relação ao sagrado, e reforçar a fé dos
participantes.

2.3- Mito

Os mitos, do grego mýthos, cumprem um papel muito importante na


compreensão da busca de respostas para as questões da vida e da metafisica feitas
ao longo dos séculos pelos seres humanos, essas narrativas tradicionais surgem
ainda em um período panteísta ou bem arcaico, onde inicialmente, eram repassadas
de forma oral e posteriormente com o desenvolvimento da escrita e da arte, esses
mitos foram gravados em artefatos. E até os dias atuais temos o surgimento de novas
mitologias e ou a reelaboração sobre as antigas.

Em todas as religiões o mito tem valor sagrado e transcendente, onde as


religiões, através de diversas expressões buscam reviver através de cânticos,
orações, liturgias e rituais determinados dramas mitológicos. O ritual dentro desta
esfera, está associado às práticas religiosas ou místicas, criadas em torno da ideia de
se estabelecer uma "relação entre os seres humanos e um ou vários seres
sobrenaturais".

Algumas formas religiosas compartilham dos mesmos mitos, como exemplo


das religiões abraâmicas, porém fazem uma leitura diferente sobre aspectos deste
drama, da mesma forma que o mito cristão, compartilhado por inúmeras religiões
principalmente no ocidente. Mas essa diversidade religiosa que temos nos dias atuais,
não se explica apenas pelas diferenças mitologias e ou seus olhares sobre elas, mas
também por diferenças menores e até muitas das vezes apenas ligadas as questões
do âmbito do dogma moral, mediante comportamentos e hábitos diversos.

Buscando uma maior clareza a respeitos dessas diferenças, iremos abordar


algumas dessas formas de expressão religiosas que encontramos em nosso pais.

3. Formas de Religião

3.1- Catolicismo

Segundo consta nos ensinamentos católicos, a origem de sua igreja está


relacionada ao nascimento de Jesus Cristo, líder judeu que promoveu uma nova
prática religiosa universalista destinada à salvação de toda a humanidade. Após a
morte de Cristo, a principal missão de seus seguidores era pregar os ensinamentos
por ele deixados com o objetivo de ampliar o conhecimento de suas promessas.

As principais crenças do catolicismo estão embasadas na crença em um único


Deus verdadeiro que integra a Santíssima Trindade, que vincula a figura divina ao seu
filho Jesus e ao Espírito Santo. Além disso, o catolicismo defende a existência da vida
após a morte e a existência dos céus, do inferno e do purgatório como diferentes
estágios da existência póstuma. A ida para cada um desses destinos está ligada aos
atos do fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do
Juízo Final.

Entretanto, a crise do Império Romano e a franca expansão dos praticantes


dessa nova religião acabaram forçando o império a ceder a essa nova situação no
interior de seus territórios. Por isso, ao longo do século IV, o catolicismo se tornou a
religião oficial do Império Romano, favorecendo enormemente a expansão dessa
religião ao logo de uma vasta região compreendendo a Europa, a África e partes do
mundo oriental.

Em sua organização, o catolicismo é marcado por uma rígida estrutura


hierárquica que se sustenta nas seguintes instituições: as paróquias, as dioceses e as
arquidioceses. Todas essas três instituições são submetidas à direção e
ensinamentos provenientes do Vaticano, órgão central da Igreja Católica comandado
por um pontífice máximo chamado de Papa. Abaixo de sua autoridade estão
subordinados os cardeais, arcebispos, bispos, padres e todo o restante da
comunidade cristã espalhada pelo mundo.

A liturgia católica reafirma sua crença através dos sete sacramentos que
simbolizam a comunhão espiritual do fiel junto a Deus. Entre esses sacramentos estão
o batismo, a crisma, a eucaristia, a confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-
unção. A missa é o principal culto dos seguidores do catolicismo. Neste evento,
celebra-se a morte e a ressurreição de Cristo; e o milagre da transubstanciação no
qual o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.

A necessidade de instalação de um Estado laico favoreceu uma restrição das


atividades da Igreja ao campo essencialmente religioso. Paralelamente, o surgimento
do movimento comunista também estabeleceu outra frente de refutação ao
catolicismo quando criticou qualquer tipo de prática religiosa. No século XX, a Igreja
sofreu uma profunda renovação de suas práticas quando promoveu o Concílio de
Vaticano II, acontecido durante a década de 1960. Nesse evento – que mobilizou as
principais lideranças da Igreja – uma nova postura da instituição foi orientada em
direção às questões sociais e injustiças que afligiam os menos favorecidos. Essa
tônica social acabou dando origem à chamada Teologia da Libertação, que aproximou
os clérigos das causas populares, principalmente na América Latina.

3.2- Protestantismo

O Protestantismo se deu início com a Reforma Protestante liderada por


Martinho Lutero no século XVI na Europa. Lutero rompeu sua ligação com a Igreja
Católica, pois ele passou a defender que a fé era o elemento fundamental para a
salvação e condenava a venda de indulgências pelo Catolicismo. Ele escreveu 95
teses questionando os dogmas da Igreja, assim sendo banido pelo Papa Leão X por
ter sido infiel com a Igreja Católica. Para o protestantismo a única fonte de fé e
adoração é a bíblia. Lutero acabou com todas as imagens de santos, suspendeu livros
bíblicos os quais a história era ligada aos santos, acabou com o celibato e deu
continuidade com o batismo e eucaristia.

Deu origem a diferentes correntes entre elas o protestantismo histórico que se


destaca a Presbiteriana, a Batista e a Metodista que são igrejas clássicas surgidas
com a reforma, o pentecostalismo nascido nos EUA onde aceita a manifestação do
Espírito Santo como a Congregação Cristã, Assembleia de Deus, Deus é amor e
Evangelho Quadrangular conhecidas no Brasil por costumes rígidos e o
neopentecostalismo que são liberais quanto aos costumes e pregam a prosperidade.
No Brasil as mais conhecidas são Igreja Universal do Reino de Deus, a Renascer em
Cristo e a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra.

Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como


“luteranos”. Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de “evangélicos”, termo hoje
muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por
Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas.

“O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A ideia de que só


Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as
diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas” diz o cientista da religião João
Décio Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

3.3- Espiritismo

Fatos atinentes à criação da Doutrina Espírita, nos leva até a antiguidade, onde
o homem tinha seu primeiro contato entre corpo e espírito. O homem primitivo, tentava
uma relação com o plano espiritual, colocando o crânio do defunto fora da caverna em
direção leste, para que sua alma negativa não voltasse, e ali ficasse apenas a positiva.
Na Índia, China e Egito, eram recebidas mensagens do plano superior, as quais eram
repassadas através dos sacerdotes. Sócrates dizia ter uma relação com daemon, seu
Espírito Guia. Historiadores confirmaram que a relação entre alma e plano espiritual,
é vista desde culturas antigas.
No livro da bíblia, o Novo Testamento, relata fenômenos os quais chamam de
mediunidade o carisma ou dom, e médiuns os profetas. Na Idade Média, temos a
figura de Joana d’Arc, médium que recusava as vozes do plano superior.
Foi somente na Idade Moderna, que se inicia o estudo sobre o Espiritismo, com
Emmanuel Swedenborg, Engenheiro, teólogo, Emmanuel desde à infância se
comunicava com o plano espiritual e somente na vida adulta se descobriu médium.
Emmaneul hoje em dia é visto como um dos principais espíritos evoluídos, e criador
de diversos livros psicografados sobre a Doutrina Espírita.
O Espiritismo tem como principal livro, “O Livro dos Espíritos (1857)”, onde
Allan Kardec nos traz 501 perguntas respondidas sobre o espiritismo, plano espiritual
e mediunidade. Nos mostra em respostas sobre a reencarnação e vida após a morte.
Allan Kardec também codificou a Doutrina em outras quatro obras: O Livro dos
Médiuns (1859), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1863), O Céu e o Inferno (1865)
e A Gênese (1868).

A Doutrina Espírita é dividida em cinco pilares: Existência de Deus; Imortalidade


da alma; Pluralidade das existências; Pluralidade dos mundos habitados;
Comunicabilidade dos espíritos.

A Existência de Deus, nos traz que Deus existe e ele é a origem e o fim de tudo.
É a perfeita criação da divindade.

Imortalidade da Alma, diz que como espíritos, já existíamos antes de


nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física. Quando o espírito está
na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado. Quando nasce
para este mundo, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou.
Desencarnado, volta ao plano espiritual ou espiritualidade, de onde veio ao nascer.

A Pluralidade das Existências mostra em como nosso espirito tem a capacidade


de evolução, de desenvolvimento. Estamos em nossa melhor encarnação e a próxima
será melhor que essa, até alcançarmos a perfeição relativa. Pois a perfeição absoluta
só o Espírito de Deus.

Pluralidade dos mundos habitados nos relata como nem todas as encarnações
se verificam na Terra. Existem mundos superiores e mundos inferiores ao
nosso. Quando evoluirmos, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O
Universo é infinito e “na casa do Pai há muitas moradas”, já dizia Jesus.
E por fim, a Comunicabilidade dos Espíritos, onde os espíritos são seres
encarnados, eles são o que eram vivos. Estão por toda parte e sem lugar fixo, pois
assim como nós eles tem suas ocupações. Geralmente os mais imperfeitos estão junto
de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda jungidos, e pela similaridade
de sentimentos com as quais nos afinizamos. Não os vemos, pois se encontram numa
dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos
pensamentos. Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao
pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para
isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas
são chamadas médiuns. Pelos médiuns, essa comunicação existe, mas também
depende do tipo e evolução da mediunidade.

LIVRO: DOUTRINA ESPÍRITA PARA INICIANTES – 2009/ 2º EDIÇÃO (LUIS


HU RIVAS)

3.4- Umbanda

A Umbanda é uma religião afro-brasileira, que sincretiza o catolicismo,


espiritismo e as religiosidades africana, indiana e indígena, e é por muitas vezes
confundida com o Candomblé e a Quimbanda, porém possui princípios,
ensinamentos e rituais que a diferencia das demais. São diversas as vertentes na
Umbanda, mas de forma geral, os Orixás são a manifestação divina através de
espíritos, chamados de guias ou entidades. Talvez você já tenha ouvido falar em
falanges, entidades espirituais, chefes de terreiro, pai de santo, mãe de santo, preto
velho, passe, entre outros termos utilizados, mas nunca tenha entendido de forma
clara.

 Sua estrutura baseia-se em três princípios, comuns a todas as formas de


umbanda, que são: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Além da
obediência a esses princípios, existem conceitos básicos nos quais a umbanda
se fundamenta:

 Existência de um único Deus, supremo e onipotente, conhecido como Zambi,


Olorum ou simplesmente Deus;
 Existência dos orixás, seres do Plano Superior que representam, cada um a
sua forma, elementos da natureza, do planeta ou das próprias características
humanas;

 Manifestação dos espíritos e suas várias formas de atuar, podendo ser os


guias, que são mensageiros divinos, espíritos de luz em evolução que
incorporam nos médiuns para ensinar e orientar aos que buscam auxílio, e os
kiumbas, espíritos obsessores e sem luz que se alimentam das fraquezas
humanas, como ódio, vingança e vícios;

 A mediunidade como forma de comunicação entre as esferas física e espiritual;

 Crença na alma imortal e na reencarnação;

 Crença na Lei Cármica, no qual se baseiam as ações do homem e suas


consequências;

 O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais
se identifiquem, visto que a Umbanda não discrimina nenhuma religião e crê
que, sendo alicerçada pelas mãos divinas, qualquer jornada é válida na
evolução espiritual;

 Referências africanas (culto aos orixás e antepassados), indígenas (forte


ligação com os elementos da natureza), europeias (sincretismo com os santos
cristãos) e indianas (reencarnação e o Karma);

 A não cobrança pelos trabalhos prestados.

3.5- Gnosis

A Gnosis, segundo seus adeptos, é o conhecimento universal, ou seja, é a


ciência que estuda todas as coisas: a natureza, a vida, o universo e suas leis, com o
objetivo concreto de compreender a natureza humana e descobrir quem somos, de
onde viemos, para onde vamos e por que existimos.

E essa religião tem suas bases mitológicas ainda no período da história antiga.
E acreditasse que esteve presente em diversas culturas e nos maiores berços do
conhecimento: a escola dos Egípcios, a Biblioteca de Alexandria, os Essênios, os
Templários, na China, na Índia, Tibet, Japão, os Astecas, Maias, Incas e muitas outras
culturas e tradições milenares.

Todas essas culturas apontavam através da arte, filosofia, ciência e religião,


que o verdadeiro conhecimento encontrasse dentro do homem, e que através de
chaves precisas, entregues para aqueles que buscam essa verdade, conseguiriam
acessar e despertar a consciência. Que para a religião gnóstica, seria o mesmo que
se libertar de todo o ilusório e alcançar um estado de união com o divino.

Nos últimos tempos o Gnosticismo teve dois esplendores, o primeiro ainda se


deu na época do cristianismo ainda primitivo, onde por discordâncias acerca das
validades de determinados livros tidos como de inspiração divina, se deu a separação
entre um grupo gnóstico e outro que mais tarde se denomina católicos. Essa narrativa
é encontrada em diversos documentos internos das duas religiões.

Logo depois desta cisão, os movimentos gnósticos sofrem perseguições do


catolicismo, principalmente na idade média. Só muitos séculos depois, que a religião
vem novamente a público, e o grande responsável foi o principal líder religioso da
igreja, conhecido como Samael Aun Weor, colombiano que dissemina o conhecimento
gnóstico por diversos países da américa latina e mais tarde seus discípulos fazem
levam essa doutrina por diversos países do mundo, em todos os continentes.

Os ritos gnósticos, são de caráter hermético, ou seja, são vedadas ao público


não pertencente a sua crença. Para receber o título de membro e participar dos atos
litúrgicos, o neófito necessita receber um curso que pode demorar de 3 a até mesmo
um ano e após isso, necessita passar por um ritual de iniciação.

Hoje no Brasil a Gnosis está presente em mais de 150 cidades e capitais,


através de suas sedes que oferecem o curso de autoconhecimento de forma gratuita.

E por fim, para o gnosticismo o indivíduo consegue alcançar o despertar da


consciência, praticando três fatores principais, que em ordem são: A morte
psicológica, onde o adepto busca vencer defeitos que existem dentro do seu mundo
interior, buscando a morte destes agregados psíquicos. O segundo fator é o
nascimento, muito relacionado ao cuidado com o curso físico e a pratica da alquimia,
e o terceiro é o sacrifício pela humanidade, em que o indivíduo busca se sacrificar de
forma consciente através de atos, colocando a vontade própria em segundo plano e
buscando ser útil para que outros possam viver melhor.
4. Diversidade Religiosa

Estudar os fenômenos e sistemas religiosos como parte da cultura significa


apreender um fator identificável da experiência humana, que se apresenta como
imagens que passaram através de milhares de pessoas, ao longo de diferentes
tradições, algumas modeladas nos santuários, outras nas universidades. Entretanto,
muito desse universo permanece inclassificável. Essa constatação, contudo, não deve
ser impedimento para pensarmos o tema. Ao contrário, o reconhecimento de que, em
termos de religiões, a variedade é, acima de tudo, humana, significa compreender o
nosso lugar no panorama religioso, reconhecendo os “outros” menos como
competidores, mas sim, verdadeiramente, como companheiros de aventura
existencial. Religiões, religiosidades, experiências religiosas se expressam em
linguagem e formas simbólicas. Saber o que foi experimentado, vivido e como isso
pode ser compreendido exige a capacidade de identificar coisas, pessoas,
acontecimentos, através da nomeação, descrição e interpretação, envolvendo
conceitos apropriados e linguagem. Atualmente, os estudos sobre religião e
religiosidade valorizam os fenômenos religiosos de forma diversificada. Há o
reconhecimento de que as questões religiosas permeiam a vida cotidiana como
religiosidade popular, sob formas de espiritualidade que fornecem elementos para
construção de identidades, de memórias coletivas, de experiências místicas e
correntes culturais e intelectuais que não se restringem ao domínio das igrejas
organizadas e institucionais

5. Liberdade Religiosa

A religião, desde sempre, é tema que desperta o que de melhor ou pior existe
na história da humanidade. As formas de religiosidade são diversas entre si, embora
haja semelhanças entre muitas delas. A valorização cristã da personalidade individual
e a afirmação “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” condicionaram a
reflexão sobre as relações entre o político e o religioso e entre o direito e a moral nos
dois mil anos subseqüentes.( MACHADO, Jónatas Eduardo Mendes.).
A liberdade religiosa, como é conhecida hoje, é algo bem recente, embora no
passado haja exemplos isolados como a tolerância romana aos cristãos, apesar de
não ter sido geral, tem seus frutos na Bill of Rights inglesa, pois neste documento
publicado após a famosa Revolução Gloriosa, há a concessão da liberdade de religião
para todos os protestantes exceto para os católicos, que ainda continuariam a serem
perseguidos e discriminados nas terras inglesas. Cem anos depois o mundo
conheceria o primeiro documento que concederia liberdade de religião a todos, a
celebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que em seu artigo
10° assegurava o direito de ter qualquer opinião religiosa desde que não prejudicasse
a ordem. Liberdade Religiosa é uma direto que não pode ser negado a ninguém. É
que se em algum momento esse direito entrar em conflito com algum outro será
necessário uma análise minuciosa para saber se o direito conflitante se for atendido,
descaracterizará ou colocará em xeque o direito de livre culto. Pois se o direito
conflitante, para ser atendido, necessitar apenas de uma simples adaptação para ser
atendido, como no caso da poluição sonora, este direito poderá ser reivindicado.
A liberdade religiosa está relacionada ao conceito de laicidade. É importante
frisar que não é necessário que um Estado seja laico para que liberdades religiosas
existam nele. Um país pode adotar, por exemplo, uma religião oficial, mas permitir que
seus cidadãos pratiquem outras religiões que não aquela. É o caso da Dinamarca e
do Reino Unido, por exemplo. Entretanto, um Estado laico, como o Brasil, ao se
afirmar como tal, tem o compromisso de separar Estado e religião e de proteger a
liberdade religiosa, garantindo esse direito a todos os seus cidadãos. Além disso,
como Estado laico, o Brasil não deve influenciar as crenças pessoais de
seus cidadãos e não deve permitir que as crenças religiosas de seus governantes
tenham influência direta na formulação de suas políticas.
O artigo nº 5 da Constituição trata especialmente da liberdade religiosa e de
crença: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias”.
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1580

6. Diversidade Religiosa e Direitos Humanos

A História demonstra que a convivência com os diferentes e as diferenças


constitui-se em um processo complexo e desafiador. Inúmeros conflitos,
colonialismos, imperialismos, genocídios, epistemicídios e culturicídios comprovam
que a relação com o Outro representa uma das grandes problemáticas da
humanidade. (CECCHETTI, Elcio).
A Diversidade Religiosa no Brasil enfrentou diversos combates, tendo como o
país a principal religião o Catolicismo, grande número de protestantes, e pela
miscigenação a cultura africana, com suas demais raízes religiosas. Foi preciso um
embate maior, para que a diversidade pudesse ser desenvolvida com harmonia.

http://www2.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/268/129

“TITULO I

Dos Princípios Fundamentais

Art. 1o A Republica Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
................
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
..................
Art. 4o A Republica Federativa do Brasil rege-se nas suas
relações internacionais pelos seguintes princípios:
...............
II - prevalência dos direitos humanos;
..............
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;II - repudio ao terrorismo e ao
racismo;

TITULO II

Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPITULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...................
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei;
..................
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
..................
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

TITULO VIII

Da Ordem Social
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:
.................
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
................
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à
memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem:

I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;

Por sua vez, a Constituição de 1988 também dispõe


especificamente sobre o Ensino Religioso:

“Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino


fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e
respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1o - O ensino religioso, de matricula facultativa, constituirá


disciplina dos horários normais das escolas publicas de ensino
fundamental.” (BRASIL. Constituição Federal. 1988).

Posteriormente, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 -


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Artigo
33, estipulou:

“Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, constitui


disciplina dos horários normais das escolas publicas de ensino
fundamental, sendo oferecido, sem onus para os cofres públicos,
de acordo com as preferencias manifestadas pelos alunos ou por
seus responsáveis, em caráter:

I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do


seu responsável, ministrado por professores ou orientadores
religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou
entidades religiosas;

II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas


entidades.” (BRASIL, CF, 1988).

7. Diversidade Religiosa e Psicologia


A religião tem como principal função, a conexão entre o homem e Deus. E a
psicologia, tem como papel o entendimento do homem como todo, tenta auxilia-lo
para que o mesmo tenha uma vida mais saudável e tranquila. Embora muitos
tentem constantemente separar a religião da psicologia ou da ciência em geral,
ambas não se contrapõem, muito menos se excluem. Freud, em sua linha mais
determinista, afirmava que a religião é uma criação do psiquismo, uma ilusão
dispensável que afasta o ser humano da realidade, surgida a partir da necessidade
de defesa contra as forças da natureza. É muito
comum, inclusive na prática clínica, ouvir as pessoas dizendo que as coisas
aconteceram ou deixaram de acontecer em sua vida porque “Deus quis assim” ou
“esta foi a vontade de Deus”. Há também uma ilusão inconsciente, uma relação
neurótica com a imagem de Deus, da qual as pessoas acreditam que o mal que
lhes ocorre é porque estão sendo castigadas devido a um erro que cometeram,
um pecado ao qual não conseguiram superar. A
Psicologia Social é conhecida como a psicologia do “entre”. O encontro entre o ser
racional (ciência) e o meio (crenças, tradições, culturas, religião). O homem é
formado através de seus conhecimentos básicos, científicos e com sua relação ao
meio em que vive, o qual chamamos de conhecimento empírico. A psicologia e a
religião se misturam principalmente nesse sentido, pois a formação do homem só
se dá através de sua ciência e sua cultura.

8. Intolerância Religiosa

“Mãe-de-santo, é obrigada a destruir seus objetos religiosos com um revólver


apontado em sua cabeça” (NEXO JORNAL, 2017). Manchetes como essas são vistas
semanalmente em nossos jornais. Aqui no Brasil a intolerância religiosa acontece
principalmente com religiões de matrizes africanas, onde o preconceito reside em
grande número nos dias atuais. Desde os tempos
antigos que falar sobre diversidade religiosa tem sido um assunto de grande tabu, pois
apesar de hoje termos mais liberdade e as pessoas respeitarem mais as diferenças,
falar sobre determinados temas ou crenças, ainda é gerador de grande conflito na
atualidade. Algumas religiões sofrem mais preconceitos do que outras, sendo alvo de
discriminação, críticas e violência, não somente no Brasil como nos demais países.
Precisamos entender que vivemos em um
lugar onde a diversidade não só na religião como em todos os outros temas é muito
diverso. Somos uma miscigenação e únicos, pois não somos obrigados a acreditar
em uma única crença ou religião, ser diferente é crescer, é elevar ao mundo no pensar,
é refletir para a construção de uma sociedade melhor.
Sabemos que nenhuma religião é superior ou
inferior a outra, nenhuma nos ensina a menosprezar o outro, ela não nos mostrar como
julgar o outro, nos ensina a interação com o outro, nos mostrando como somos
capazes de entender melhor outro. Ela prega a paz, o amor, a gratidão e o bem,
independente de qual religião seja. Deus diz na própria bíblia que todo o mal que nos
atinge não sai do outro, do mundo ou de outra religião e sim de dentro de nós mesmos,
pois Ele fez o homem como matéria pura e perfeita, e o homem se destrói.
Expandir os horizontes e abrir espaço para aquilo
que é diferente, fará com que o mundo seja melhor, repleto de paz, harmonia, amor e
bem.
“Axé pra quem é de axé
Amém pra quem é de amém
Blessed be para quem é de magia
E amor para quem é do bem” – Anamari

9. Considerações Finais

Desejamos que esse trabalho acadêmico possa contribuir para uma melhor
compreensão da diversidade religiosa existente em nosso planeta e suas afinidades
com outras áreas do saber humano.

É perceptível através de muitos estudos, que o homem desde o seu


aparecimento sobre a terra, tornou-se um ser religioso, buscando uma compreensão
maior sobre leis que estavam além das suas capacidades de entendimento e que até
hoje a religião busca dá respostas para tais questões, nos tirando assim do caos, que
é símbolo de nossa ignorância.

Também podemos concluir, que ciência e religião, por mais que trabalhem
sobre óticas e objetos de estudos as vezes diferentes, podem existir e contribuir
mutualmente para avanços científicos e sociais.
Podemos então finalizar afirmando que sem sombra de dúvidas não existe uma
religião intolerante, mas que, pessoas usam o discurso religioso como desculpas por
suas agressões.

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