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PSICOLOGIA SOCIAL
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
DIVERSIDADE RELIGIOSA
VITÓRIA DA CONQUISTA
2017
MAICON VILA FLOR BASTOS
ISAVANA OLIVEIRA BRITO
FERNANDA SOUZA
ANA LUIZA RIBAS CERQUEIRA
WANDERSON OLIVEIRA
FERNANDA RAVENA PAUFERRO LOURENÇO
DANIEL SAMPAIO RODRIGUES
BIANCA DOS SANTOS MORI
OZIRIS RIBEIRO
PSICOLOGIA SOCIAL
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
DIVERSIDADE RELIGIOSA
VITÓRIA DA CONQUISTA
2017
Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda
por sua religião. Para odiar, as pessoas
precisam aprender, e se podem aprender a
odiar, elas podem ser ensinadas a amar.
NELSON MANDELA
SUMÁRIO
DIVERSIDADE RELIGIOSA
1. Introdução
2. Conceito e Características
Quando tratamos sobre Sagrado e Profano, pensamos logo naquilo que vem
de Deus (Sagrado) e o que vem do mundo exterior (Profano). Sagrado é tudo aquilo
que ligamos a divindade, o respeito, veneração e até mesmo a adoração. Além da
divindade e dos seres ligados a ela também podemos identificar como sagradas
coisas como alguns tipos de alimentos, como o pão e o vinho, alguns objetos religiosos
como altar, cálice, bíblia, lugares como igrejas, templos, sinagogas, entre outros. Ele
está quase sempre ligado à Santidade, mas não no sentindo de perfeição, e sim em
propriedades do Ser.
Falando em Profano, vemos tudo aquilo que vem do mundo atual em que
vivemos. Mas se tratando de mundo, não são as coisas ruins ou visões negativas,
como algumas religiões se referem. Jesus mesmo afirmou que não é o que vem de
fora (do mundo), que torna o homem impuro, e sim o que sai de dentro do próprio
homem. Deus criou coisas boas e o ser humano as destrói.
2.3- Mito
3. Formas de Religião
3.1- Catolicismo
A liturgia católica reafirma sua crença através dos sete sacramentos que
simbolizam a comunhão espiritual do fiel junto a Deus. Entre esses sacramentos estão
o batismo, a crisma, a eucaristia, a confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-
unção. A missa é o principal culto dos seguidores do catolicismo. Neste evento,
celebra-se a morte e a ressurreição de Cristo; e o milagre da transubstanciação no
qual o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.
3.2- Protestantismo
3.3- Espiritismo
Fatos atinentes à criação da Doutrina Espírita, nos leva até a antiguidade, onde
o homem tinha seu primeiro contato entre corpo e espírito. O homem primitivo, tentava
uma relação com o plano espiritual, colocando o crânio do defunto fora da caverna em
direção leste, para que sua alma negativa não voltasse, e ali ficasse apenas a positiva.
Na Índia, China e Egito, eram recebidas mensagens do plano superior, as quais eram
repassadas através dos sacerdotes. Sócrates dizia ter uma relação com daemon, seu
Espírito Guia. Historiadores confirmaram que a relação entre alma e plano espiritual,
é vista desde culturas antigas.
No livro da bíblia, o Novo Testamento, relata fenômenos os quais chamam de
mediunidade o carisma ou dom, e médiuns os profetas. Na Idade Média, temos a
figura de Joana d’Arc, médium que recusava as vozes do plano superior.
Foi somente na Idade Moderna, que se inicia o estudo sobre o Espiritismo, com
Emmanuel Swedenborg, Engenheiro, teólogo, Emmanuel desde à infância se
comunicava com o plano espiritual e somente na vida adulta se descobriu médium.
Emmaneul hoje em dia é visto como um dos principais espíritos evoluídos, e criador
de diversos livros psicografados sobre a Doutrina Espírita.
O Espiritismo tem como principal livro, “O Livro dos Espíritos (1857)”, onde
Allan Kardec nos traz 501 perguntas respondidas sobre o espiritismo, plano espiritual
e mediunidade. Nos mostra em respostas sobre a reencarnação e vida após a morte.
Allan Kardec também codificou a Doutrina em outras quatro obras: O Livro dos
Médiuns (1859), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1863), O Céu e o Inferno (1865)
e A Gênese (1868).
A Existência de Deus, nos traz que Deus existe e ele é a origem e o fim de tudo.
É a perfeita criação da divindade.
Pluralidade dos mundos habitados nos relata como nem todas as encarnações
se verificam na Terra. Existem mundos superiores e mundos inferiores ao
nosso. Quando evoluirmos, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O
Universo é infinito e “na casa do Pai há muitas moradas”, já dizia Jesus.
E por fim, a Comunicabilidade dos Espíritos, onde os espíritos são seres
encarnados, eles são o que eram vivos. Estão por toda parte e sem lugar fixo, pois
assim como nós eles tem suas ocupações. Geralmente os mais imperfeitos estão junto
de nós, atraídos pela materialidade a qual estão ainda jungidos, e pela similaridade
de sentimentos com as quais nos afinizamos. Não os vemos, pois se encontram numa
dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos
pensamentos. Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao
pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para
isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas
são chamadas médiuns. Pelos médiuns, essa comunicação existe, mas também
depende do tipo e evolução da mediunidade.
3.4- Umbanda
O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais
se identifiquem, visto que a Umbanda não discrimina nenhuma religião e crê
que, sendo alicerçada pelas mãos divinas, qualquer jornada é válida na
evolução espiritual;
3.5- Gnosis
E essa religião tem suas bases mitológicas ainda no período da história antiga.
E acreditasse que esteve presente em diversas culturas e nos maiores berços do
conhecimento: a escola dos Egípcios, a Biblioteca de Alexandria, os Essênios, os
Templários, na China, na Índia, Tibet, Japão, os Astecas, Maias, Incas e muitas outras
culturas e tradições milenares.
5. Liberdade Religiosa
A religião, desde sempre, é tema que desperta o que de melhor ou pior existe
na história da humanidade. As formas de religiosidade são diversas entre si, embora
haja semelhanças entre muitas delas. A valorização cristã da personalidade individual
e a afirmação “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” condicionaram a
reflexão sobre as relações entre o político e o religioso e entre o direito e a moral nos
dois mil anos subseqüentes.( MACHADO, Jónatas Eduardo Mendes.).
A liberdade religiosa, como é conhecida hoje, é algo bem recente, embora no
passado haja exemplos isolados como a tolerância romana aos cristãos, apesar de
não ter sido geral, tem seus frutos na Bill of Rights inglesa, pois neste documento
publicado após a famosa Revolução Gloriosa, há a concessão da liberdade de religião
para todos os protestantes exceto para os católicos, que ainda continuariam a serem
perseguidos e discriminados nas terras inglesas. Cem anos depois o mundo
conheceria o primeiro documento que concederia liberdade de religião a todos, a
celebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que em seu artigo
10° assegurava o direito de ter qualquer opinião religiosa desde que não prejudicasse
a ordem. Liberdade Religiosa é uma direto que não pode ser negado a ninguém. É
que se em algum momento esse direito entrar em conflito com algum outro será
necessário uma análise minuciosa para saber se o direito conflitante se for atendido,
descaracterizará ou colocará em xeque o direito de livre culto. Pois se o direito
conflitante, para ser atendido, necessitar apenas de uma simples adaptação para ser
atendido, como no caso da poluição sonora, este direito poderá ser reivindicado.
A liberdade religiosa está relacionada ao conceito de laicidade. É importante
frisar que não é necessário que um Estado seja laico para que liberdades religiosas
existam nele. Um país pode adotar, por exemplo, uma religião oficial, mas permitir que
seus cidadãos pratiquem outras religiões que não aquela. É o caso da Dinamarca e
do Reino Unido, por exemplo. Entretanto, um Estado laico, como o Brasil, ao se
afirmar como tal, tem o compromisso de separar Estado e religião e de proteger a
liberdade religiosa, garantindo esse direito a todos os seus cidadãos. Além disso,
como Estado laico, o Brasil não deve influenciar as crenças pessoais de
seus cidadãos e não deve permitir que as crenças religiosas de seus governantes
tenham influência direta na formulação de suas políticas.
O artigo nº 5 da Constituição trata especialmente da liberdade religiosa e de
crença: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias”.
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1580
http://www2.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/268/129
“TITULO I
TITULO II
CAPITULO I
TITULO VIII
Da Ordem Social
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
8. Intolerância Religiosa
9. Considerações Finais
Desejamos que esse trabalho acadêmico possa contribuir para uma melhor
compreensão da diversidade religiosa existente em nosso planeta e suas afinidades
com outras áreas do saber humano.
Também podemos concluir, que ciência e religião, por mais que trabalhem
sobre óticas e objetos de estudos as vezes diferentes, podem existir e contribuir
mutualmente para avanços científicos e sociais.
Podemos então finalizar afirmando que sem sombra de dúvidas não existe uma
religião intolerante, mas que, pessoas usam o discurso religioso como desculpas por
suas agressões.