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O dia que Einstein temia chegou, essa “geração de idiotas” pode ser vista por todos os cantos

das várias cidades sem distinguir classe social; mas acho forte dizer “geração de idiotas” e
prefiro dizer “geração de pessoas com um pobre repertório comportamental”.

Já pararam para observar como estão ficando, o almoço de domingo, o encontro entre amigos,
os intervalos dos colégios? As pessoas ficam o tempo todo checando o seu smartphone, iphone
ou tablet, estão totalmente conectadas e imersas no seu mundo virtual, ignorando o que se
passa em seu redor. Muitas vezes as pessoas estão uma ao lado da outra, mas se utilizam
dessa tecnologia se comunicando pelo WhatsApp ou Skype.

De fato é bem mais prático utilizar-se desses recursos para se comunicar; por exemplo, se
precisamos pedir um favor a um colega de trabalho podemos simples e rapidamente enviar
uma mensagem, ao invés de ter que emitir uma classe de respostas (levantar-se da cadeira,
abrir a porta, ir até a sala do colega, olhar para o colega, falar com o colega, ver a reação do
colega). As tecnologias proporcionam conhecimentos e facilidades impressionantes, mas ao
mesmo tempo ela está encurtando essa classe de respostas, está afastando as pessoas,
provocando um isolamento social. O contato físico, as conversas face a face estão se
extinguindo e uma geração de pessoas com um pobre repertório de habilidade social está
surgindo.

As habilidades sociais podem ser entendidas como o conjunto de comportamentos aprendidos


verbais e não verbais (expressão facial, postura, contato visual, gestos, aparência física), que
requerem iniciativa e respostas e que afetam a relação interpessoal (Maher e Zins, 1987).

Para Caballo (1996), o comportamento socialmente habilidoso é o conjunto de


comportamentos emitidos por um indivíduo em uma situação interpessoal que expressa seus
sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou seus direitos, de um modo adequado ao contexto
em que estiver inserido, respeitando o direito do outro e resolvendo e minimizando
problemas ou a probabilidade futura dos mesmos.

Ao enviar uma mensagem ao colega de trabalho solicitando um favor, deixamos de perceber


como nosso colega irá reagir ao pedido, assim como deixamos de expressar nossos
sentimentos, nossas opiniões. Na mensagem é permitido fazer edições tornando-a atraente e
caso a resposta seja positiva, a probabilidade de que este artifício seja novamente utilizado
torna-se alta. Mandar a mensagem foi consequênciada por uma resposta positiva – “sim”. E
se a resposta for negativa? É bem provável que iremos nos esquivar deste colega por um bom
tempo. Deixaremos de nos relacionar com um colega por um simples “não” e deixaremos de
compreender os reais motivos dele ter negado o favor, deixaremos de expressar nossos
sentimentos em relação à atitude de nosso colega. Aqui a mesma resposta “mandar a
mensagem” foi consequênciada por uma resposta negativa – “não”.

O famoso facebook é uma ferramenta utilizada por milhares de pessoas, onde elas postam
tatos e mandos disfarçados, revelando mais uma vez a falta de habilidade social desses
usuários. É comum observar nos status desses usuários expressões de afetos, amor, raiva,
pedidos de mudança no comportamento da outra pessoa, solicitação de favores, pedidos de
desculpas, pedidos de amizades. Há formas mais positivamente reforçadoras de se solicitar
algo a alguém, mas o facebook tornou-se um aliado para esses usuários, uma vez que nele as
punições são mais fáceis de serem “encaradas”.

Essa nova geração que Einstein nomeou de “geração de idiotas” é uma geração que se
beneficia da tecnologia, porém é uma geração onde a habilidade para falar ou se comunicar
frente a frente, olho no olho está se tornando rara.

O uso da tecnologia se utilizado com parcimônia só tem a contribuir com seus usuários.
Referências

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