Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Tipos
Os codecs sem perdas são codecs que codificam som ou imagem, para atingir certa medida de
compressão, garantindo que o processo de descompressão reproduz o som ou imagem
originais. Quando os dados são descodificados, o arquivo reconstruido é uma cópia idêntica do
original. Este tipo de codec normalmente gera arquivos codificados com baixas taxas de
compressão em relação aos formatos com perdas pois são entre 2 a 3 vezes menores que os
arquivos originais. São muito utilizados pelas produtoras de conteudo, nomeadamente a
industria do cinema, pois mantêm o som ou imagem originais.
Exemplos desse tipo de codec são o flac, shorten, wavpack e monkey’s audio, para som.
Os codecs com perdas são codecs que codificam som ou imagem, gerando uma certa perda
de qualidade com a finalidade de alcançar maiores taxas de compressão. Essa perda de
qualidade é balanceada com a taxa de compressão para que não sejam criados artefatos
perceptíveis.
Por exemplo, se um instrumento muito baixo toca ao mesmo tempo que outro instrumento mais
alto, o primeiro é suprimido, já que dificilmente será ouvido. Nesse caso, somente um ouvido
bem treinado pode identificar que o instrumento foi suprimido.
Os codecs com perdas foram criados para comprimir os arquivos de som ou imagem a taxas
de compressão muito altas. Por exemplo, o Vorbis e o MP3 são codecs para som que
facilmente comprimem o arquivo de som em 10 a 12 vezes o tamanho original, sem gerar
artefatos significativos.
Exemplos de codecs com perdas são o Ogg Vorbis, MP3, AC3 e WMA, para som. Para vídeo,
temos o Xvid, DivX, RMVB, WMV, Theora e Sorenson. E para imagens temos o JPEG, JPEG
2000 e GIF.
Taxa de Bits
Com a popularização do MP3, a taxa de bits de 128 Kbits/s (128000 bits/s = 16 Kbytes/s) foi
muito utilizada, já que, no início, essa era a menor taxa de bits que o MP3 poderia utilizar para
gerar um arquivo final com boa qualidade. Hoje em dia, com os codecs mais avançados, pode-
se gerar arquivos com 64 Kbits/s de qualidade semelhante aos
primeiros MP3.
Índice de cores
Com a profundidade da cor relativamente baixa, o valor de cores exibido depende, tipicamente,
dos valores atribuídos a uma paleta ou um índice de cores. As cores disponíveis em uma
paleta pode ser fixa pelo hardware ou modificável. Paletas modificadas são chamadas pseudo-
paletas ou paletas de pseudo-cores.
1 bit por pixel (2¹ = 2 cores) monocromia, quase sempre preto e branco.
8 bits por pixel (28 = 256 cores) utilizada na maioria das estações de trabalho Unix,
Super VGA, AGA.
12 bits por pixel (212 = 4 096 cores) alguns Silicon Graphics, sistemas NeXTstation e
sistemas Amiga em modo HAM.
Cores diretas
Quando os valores da profundidade das cores aumenta, se torna inviável manter uma paleta de
cores devido à progressão exponencial da quantidade de valores que um pixel pode suportar.
Há casos em que se prefere codificar em cada pixel os três valores de intensidade luminosa
que compõem o modelo de cor RGB.
HighColor
HighColor, HiColor ou ainda Alta Coloração, é considerado o suficiente para fornecer cores que
correspondem com a realidade e é codificada em 15 ou 16 bits.
HighColor 15 bits
Utiliza 5 bits para representar cada um dos valores RGB obtendo 32 níveis possíveis de cada
um que, combinados, geram um total de 32 768 (32 ×32 ×32) diferentes cores.
HighColor 16 bits
Utiliza 5 bits (32 níveis possíveis) para representar a cor vermelha, 5 bits para a cor azul,
porém utiliza 6 bits (64 níveis possíveis) para representar a cor verde, que é captada com
maior sensibilidade pelo olho humano. A combinação das três cores totaliza 65 536 (32 × 64 ×
32) misturas de cores. A coloração de 16 bits é referida nos sistemas Macintosh como
“thousands of colors”, que pode ser traduzido como “milhares de cores”.
Visor LCD
Visores LCD modernos utilizam coloração de 18 bits (64 × 64 × 64 = 262 144 combinações)
para conseguir um tempo mais rápido de transmissão sem sacrificar completamente a
exposição do nível Truecolor.
Truecolor
O Truecolor pode imitar muitas cores do mundo real produzindo 16 777 216 de cores. Isto
ultrapassa o número máximo de cores que o olho humano pode distinguir para a maioria de
imagens fotográficas, embora manipulações de imagem, algumas imagens preto-e-branco e
imagens geradas “puras” podem revelar as limitações.
O Truecolor de 24 bits utiliza 8 bits para representar cada uma das cores RGB. 28 = 256 níveis
que combinados geram 16 777 216 cores (256 × 256 × 256). É conhecido nos sistemas
Macintosh como “millions of colors”, traduzindo, milhões de cores.
Cores de 32 bits
Uma concepção errada é a de que o sistema de 32 bits produz 4 294 967 296 cores distintas.
Embora a precisão do olho humano para percepção de cores não atinja valores
correspondentes aos da ordem de 30 bits, é muito comum encontrarmos no mercado de
materiais de informática scanners de 36, 48 e até 96 bits.
O propósito desses scanners é o de proporcionar uma reprodução de cores escuras com mais
detalhes e menos imperfeições
(ruídos). Uma outra vantagem é que as cores neutras (tons cinza) apresentam maior suavidade
em tons
contínuos: scanners de 30 bits proporcionam uma escala de cinzas de 1 024 tons; o de 48 bits
uma escala de 65 536 tons.
(1 bit)
(2 bit)
(4 bit)
(8 bit)
(32 bit)
Entenda o Chroma Subsampling
Ao acompanhar notícias relacionadas a equipamentos eletrônicos e, principalmente, ao
consultar as especificações técnicas de alguns aparelhos, está se tornando cada vez mais
comum encontrar definições como 4:4:4, 4:2:2 e 4:2:0 relacionadas à qualidade de
imagem de um produto. Embora passem despercebidos por muitas pessoas, entender o
propósito desses números é essencial para determinar quais serviços ou equipamentos
você deve adquirir.
Essa nomenclatura em particular, que deve ser observada com cada vez mais frequência,
se relaciona às características das imagens digitais transmitidas por um dispositivo
eletrônico. Seu objetivo é representar a taxa de amostragem que um quadro de vídeo
possui ao transformar a imagem capturada em um arquivo digital — processo
conhecido como “Chroma subsampling”.
Enquanto o primeiro número se relaciona às informações de luminância (o “brilho” de
uma imagem), os demais se referem aos espectros vermelho e azul, respectivamente (a
cor verde é determinada a partir desses dois valores). Quanto maiores os valores
exibidos, menor será a quantidade de informações descartadas durante a composição do
documento digital — o que implica aa necessidade de um maior espaço de
armazenamento e o aumento do uso de banda necessária para transmitir essas
informações.
Embora pareça uma ideia ruim para o consumidor em um primeiro momento, pois
implica na redução dos detalhes de uma imagem, na prática o uso do Chroma
subsampling traz mais vantagens do que prejuízos graças à maneira como o olho
humano trabalha. Estudos realizados na década de 1930 por Georges Valensi mostram
que só conseguimos enxergar em alta resolução as cores preta e branca, enquanto “tons
intermediários” como o amarelo e o verde são vistos com menos definição — algo que
se torna ainda menor para os tons no fim do espectro luminoso, como o vermelho e o
azul.
Esse conhecimento permitiu que a RCA desenvolvesse o padrão NTSC para televisores
a cor lançados na década de 1950, que descartava a maior parte dos sinais azuis e
vermelhos capturados por câmeras de gravação, preservando a maioria dos tons de
verde. Já as informações relacionadas à luminância das imagens foram preservadas por
esse ser um fator facilmente detectado por nosso sistema visual.
Em termos de pixels individuais, o uso da técnica significa que uma linha de pontos de
luz vermelha-clara seguida por uma linha com um tom mais intenso da mesma cor vai
se transformar em duas linhas com as mesmas características. Embora pareça algo ruim,
essa transformação provavelmente vai passar despercebida a não ser que você sente a
menos de 1 centímetro de distância de seu televisor e possua a acuidade visual de uma
águia.
O principal problema decorrente do Chroma subsampling é o fato de essa técnica
reduzir a gama de cores que vemos ao observar uma cena. Retomando o mesmo
exemplo mostrado acima, uma cena em que há um objeto constituído por diferentes tons
de vermelho, ao passar pelo processo, faz com que esse item perca nuances e seja
exibido com uma coloração mais uniforme do que a que ele apresenta quando visto
pessoalmente.
Somado ao fato de que os sinais transmitidos para nossos aparelhos geralmente são
constituídos por imagens com uma taxa de 24/30/60 quadros variáveis, a perda de
informações de cor se torna praticamente imperceptível. No entanto, isso não quer dizer
que não existem no mercado aparelhos capazes de trabalhar sem nenhuma perda de
dados — cujo uso se mostra relativamente restrito.
O principal motivo pelo qual a maioria dos conteúdos produzidos atualmente não está
no formato 4:4:4 (que preserva a maior quantidade de informações) é a restrição de
espaço e banda vista atualmente. Discos de Blu-ray, por exemplo, possuem
subamostragens de 4:2:0, o que resulta em um bitrate médio de 25 Mbps — algo que
permite que um vídeo de 2 horas ocupe um espaço de aproximadamente 22,5 GB,
tamanho suportado pela mídia sem problemas.
Caso o padrão 4:4:4 fosse utilizado, isso quadriplicaria o espaço necessário para
armazenar essas informações, o que exigiria o uso de uma mídia com 90 GB disponíveis
capaz de trabalhar com uma banda de 100 Mbps. Como nem mesmo um Blu-ray de
camada dupla é capaz de trabalhar com essas exigências, é muito difícil que as
transmissões feitas por redes de TV a cabo e sistemas baseados em fibra óptica e
satélites passem a trabalhar sem o Chroma subsampling em algum momento futuro.
Assim, não faz sentido investir na compra de produtos que tendem a ser mais caros por
uma capacidade que simplesmente não será aproveitada, nem mesmo em um futuro
distante. Em teoria, consoles como o PlayStation 3 e o Xbox 360 (e seus sucessores) são
capazes de trabalhar com esse formato, porém as condições de uso convencionais desses
aparelhos fazem com que seja praticamente impossível detectar a olho nu as diferenças
de conteúdos produzidos no padrão 4:4:4 daquelas feitas em amostragens 4:2:2 ou
4:2:0, por exemplo.
Essa história muda quando utilizamos televisores como substitutos para monitores de
computador, especialmente quando o aparelho possui uma tela com grandes dimensões.
Como costumamos nos sentar muito próximos de um PC durante a realização de tarefas,
se torna especialmente fácil detectar problemas em dispositivos com baixa taxa de
amostragem, especialmente na hora de ler algum texto — tipo de elemento
especialmente afetado pela perda de informações relacionadas a diferentes tons de
cores.
Embora o consenso geral seja de que, sem a capacidade 4:4:4, somente textos em
vermelho/laranja/amarelo apareçam borrados, há relatos de que isso acontece com todos
os elementos de uma TV usada como monitor — algo que varia bastante dependendo da
fabricante e do tamanho da tela utilizada.
Fontes:
VideoLabs.net
https://www.tecmundo.com.br/televisao/48638-entenda-como-o-chroma-
samplingafeta-a-conexao-de-sua-tv-com-o-pc.htm