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Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151
assevera que a suspensão do crédito não implica dispensa de cumprimento das
obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte a
obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações
acessórias estabelecidas na legislação tributária.
Guarde assim:
Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de
moratória: individual e geral. Em qualquer caso, é necessária a edição de
lei.
Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória
heterênoma é a forte restrição contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que
se tal benefício for criado, deve ser concedido simultaneamente:
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre
as regras genéricas do parcelamento, e outra definindo regras especiais para o
parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação judicial.
Ocorre que em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada
alguma medida contra o ato praticado pela autoridade fiscal, para que
suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então,
concedida a medida liminar no mandado de segurança.
Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão
judicial?
Se a lei não definir a taxa que servirá de base para o cálculo dos juros de
mora, estes serão calculados à taxa de 1% ao mês, conforme prevê o § 1º,
do art. 161, do CTN.
(STJ, REsp 447.690/PR, Segunda Turma, Rel. Min Eliana Calmon, Julgamento
em 05/06/2003)
2.2 - Compensação
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos
líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo
contra a Fazenda pública. (Vide Decreto nº 7.212, de 2010)
2.4 - Remissão
Uma observação a ser feita é que não há conflito entre o que está
previsto no art. 108, § 2º, do CTN, com o art. 172, IV. Quando estudamos as
técnicas de integração, vimos que o aplicador da lei não pode utilizar da
equidade como forma de dispensa do pagamento de tributo devido.
Diferentemente disso, o art. 172, IV, permite que o legislador conceda
remissão, considerando as características pessoais o materiais do caso, com
base na equidade.
2.5 - Decadência
Deve-se destacar que, de acordo com o art. 146, III, b, da CF/88, cabe
à lei complementar dispor sobre normas gerais em matéria de
prescrição e decadência tributárias. Sendo assim, não poderia, por
exemplo, uma lei ordinária estabelecer prazos diferentes do que foi previsto no
CTN (norma recepcionada com status de lei complementar).
É muito importante que você perceba que, muito embora o prazo seja de
5 anos, as regras de contagem podem fazer com que o prazo chegue
praticamente aos 6 anos, se o fato gerador tiver ocorrido no dia 01 de janeiro,
por exemplo.
Nós vimos que a regra geral é que o prazo decadencial seja contado a
partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado, correto?
Neste caso, vale a Súmula 409 do STJ, cuja redação é a seguinte: “Em
execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser
decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).”
Veja que a prescrição será decretada de ofício pelo juiz, e isso pode se dar
mesmo sem a oitiva da Fazenda Pública, conforme demonstra a
jurisprudência do STJ, na ementa do julgamento do REsp 733.286-RS.
Por fim, vale lembrar que o art. 146, III, b, da CF/88, determina que
cabe à lei complementar definir normas gerais acerca da decadência e
prescrição tributária. Portanto, somente outra lei complementar poderia
alterar os prazos ou criar outras regras e restrições.
inciso anterior, está contido entre os atos judiciais que constituam em mora o
devedor.
Por último, quando o art. 174, IV, mencionou ato do devedor, ainda
que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito, não quis
dizer nada além da conhecida confissão de dívida, que pode ocorrer tanto
na esfera administrativa como na judicial.
3.1 - Isenção
Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção
individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela
isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que
continua sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento.
Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo
citado:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
Gabarito: Letra D