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Licenciatura em Sociologia – Faculdade de Letras da

Universidade do Porto
1º ano de Licenciatura

Relatório Individual Temático de Sociologia Geral I


Trabalho de Orientação Tutória

Trabalho Realizado por Susana Polónia


Docente da Disciplina: Professora Paula Guerra
Ano Letivo: 2017/2018
1º ano da Licenciatura de Sociologia
Susana Polónia

Índice Geral

1. Introdução………………………………………………………………2

2. Problematização

a. Desigualdade Social: conceito e teoria……………………….,…3

b. Tribos
Urbanas…………………………..………………………………6

i. Surfistas ……………………………………………….….7

ii. Hippies …………………………………….………..….…7

iii. Punks ………………………………..…………………….7

iv. Rastafári…………………………………..………….…….8

v. Góticos……………………………………………………..8

3. Concretização………………………….……………………………..…..9

4. Conclusão…………………………………………………………..……14

5. Referências Bibliográficas………………………………………………15

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1º ano da Licenciatura de Sociologia
Susana Polónia

Introdução
Este trabalho irá retratar assuntos lecionados na Unidade Curricular de Sociologia Geral
I, do curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no âmbito da análise
de dados e estatísticas sobre a Desigualdade Social das Tribos Urbanas. Este documento e o seu
tema foi proposto pela professora Paula Guerra.

O presente relatório temático foi realizado no contexto das aulas de orientação tutória da
disciplina e proposto em sala de aula com o intuito de ser mais extenso e explorado do que nas
aulas de OT. Nele serão elencados os temas explorados sobre as Desigualdades Sociais.
Seguidamente, apresentar-se-á uma utilização de dados fornecidos online para a investigação
empírica

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Problematização

 Desigualdade Social: conceito e teorias

No fundo, as desigualdades sociais provém de uma organização hierárquica, isto é, são


o resultado de uma distribuição desigual de recursos, bens, serviços ou oportunidades, onde há
aqueles que têm muito e aqueles que têm pouco. Exixtem vários tipos de desigualdades: sociais,
políticas, económicas, entre outros. A estratificação social serve para dividir a sociedade em
camadas de modo a tornar percetível contradições e desigualdades encontradas na nossa
sociedade

A desigualdade social não é analisada igualmente por certos teóricos que apresentam
diferentes perspetivas e focalizações para explicar todos os elementos envolvidos nas relações
que transpõem essa condição. Guiddens constata que as desiguldades sociais se verificam a
nível coletivo e não a nível individual. De acordo com o mesmo, existe, ou existiram, quatro
tipos de estratificação na história. Estratificar significa separar pessoas em grupos de acordo
com características comuns que possuem. Durante a história da humanidade, o critério de
separação, ou estratificação, dos indivíduos foi se modificando. Para Giddens, as principais
formas de estratificação são: escravidão, castas, estamentos e classes.

A escravidão é um tipo de estratificação extremo, no qual uma pessoa é literalmente


propriedade de outra. Nesta forma, as pessoas são compradas e vendidas como se fossem um
simples objeto e o seu dono exerce o seu poder por meio de força. Os escravos eram privados
da sua liberdade e não podiam contestar qualquer tipo de ordem, sendo submetido à vontade do
seu superior para o qual trabalhavam arduamente.

As castas podem ser observadas na sociedade Hindu, na Índia. São um sistema de


estratificação muito rígido e fechado sendo que o estatuto social é adquirido apenas pelo
nascimento, ou seja, é hereditário, e o casamento entre indivíduos só pode ser realizado se os
dois pertencerem à mesma casta. Deste modo, as castas não oferecem possibilidade de
mobilidade social.

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Os estamentos1 estão relacionados com a função que uma pessoa desempenha numa
sociedade, que podemos facilmente relacionar com a ideia de “papel social”. Assim, o prestígio
tem mais peso do que a riqueza e a localização do indivíduo na sociedade não é apenas uma
realidade económica mas de direito. Os direitos e deveres das pessoas de cada estamento são
definidos por lei. Este método de estratificação era usado na Idade Média e Moderna, na Europa.
Temos por exemplo, numa sociedade feudalista existiam os donos da terra com a função de
deter aquela porção de terra; e os servos com a função de cultivar a terra.

A classe, sistema que utilizamos nos dias de hoje, diferencia-se das outras por utilizar o
critério monetário como forma de separação das pessoas em grupos. Este sistema surgiu após a
extinção dos estamentos e a ascensão da burguesia a nível político. A classe não tem a
característica hereditária que podemos observar nas castas (o indivíduo já nasce em determinada
casta). Além disso, o homem tem a perspetiva de mudar de classe ao longo de sua vida, o que
não se observa nos outros sistemas de estratificação.

Teorias da Estratificação: as teorias de estratificação propostas, principalmente, por


Marx e Weber, foram e são base das análises feitas acerca de classes e estratificação.

Segundo Karl Marx, são a burguesia e o proletariado as duas forças que regem o modo
de produção capitalista, em que uma se apropria do trabalho da outra (a burguesia – que detém
os meios de produção – do proletariado – que detém a força de trabalho –, respetivamente).
Temos presente uma divisão de classes, sendo que, para Marx, a sociedade teria basicamente
duas classes, em que uma classe dominante apodera-se de uma classe dominada. Marx ainda
ressalta a questão da exploração entre classes. Um exemplo a ser citado a respeito da exploração
de classes é a mais valia das sociedades industriais. É através da mais valia que os detentores
dos meios de produção, os capitalistas, garantem o lucro. A mais valia consiste no fato dos
trabalhadores produzirem uma quantidade maior de mercadoria que a necessária para os patrões
“cobrirem” as despesas de contratação, gerando, assim, o lucro. No seu ponto de vista, a classe
trabalhadora devia organizar-se de maneira a reverter a situação de exploração e desigualdade

1
Estamento : “grupo social definido por um estilo de vida comum ou por uma função social semelhante” com
camadas sociais mais fechadas do que as classes sociais e mais abertas do que as castas
In Infopédia Dicionários Porto Editora [online]. Disponível em <URL:
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/estamento>
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da qual a mesma era vítima. Marx propunha uma transformação social com o objetivo de criar
uma sociedade sem divisões de classes e igualdade de direitos para todos.

Passando para a visão de Durkheim, este acreditava que todo o indivíduo é influenciado
pela sociedade, através das regras e formas de pensamento e comportamento padronizadas.
Assim, considerava a pessoa apenas uma peça de um puzzle gigante, sendo que a participação
individual não tem a devida importância ou representatividade na organização social que não
fosse cumprir com a função que lhe foi designada sendo controlado pelas normas que a
sociedade lhe impõe.

Weber, ao contrário de Durkheim, compartilha da ideia de Marx de que a questão


financeira e econômica influencia a estratificação social. Contudo, para Marx existem outros
fatores que influenciam essa estratificação com igual importância: status e partido. Enquanto
as classes diferenciam as pessoas de acordo com sua renda ou riqueza, o status seria um sistema
de estratificar a partir da honra ou prestígio social que são conferidos a determinados
indivíduos. Em sociedades tradicionais, o status era atribuído às pessoas de acordo com seus
saberes e conhecimentos. Já em sociedades contemporâneas, o status é atribuído de uma forma
mais superficial: de acordo com maneiras de se vestir, se portar, de acordo com o carro que se
possui ou com o local onde se mora. Weber ainda aponta a questão dos partidos, que é outra
maneira de separar pessoas com características comuns em grupos. O partido reúne pessoas
com gostos ou interesses comuns, assim diferindo bastante das classes. Por exemplo, pessoas
de classes diferentes podem fazer parte de um mesmo partido, desde que compartilhem de um
determinado gosto. Este aspeto identifica-se com o tópico abordado neste relatório, as tribos
urbanas. Para Weber, a classe (poder económico), o status (prestígio social), e o poder (político)
são as três fontes de desigualdade social e a sociedade é compreendida e influenciada por meio
da ação do indivíduo. O sociólogo defendia, então, que a sociedade era condicionada por essas
mesmas ações individuais, sendo necessário entender o sentido de ação social apartir dos
valores e motivação do indivíduo.

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 Tribos Urbanas

Nos povos indígenas o termo tribo traduzia alianças entre clãs, aldeias ou povoações;
era um tipo de sociedade organizada com partilha e distribuição dos papéis. Hoje em dia, o
termo não difere assim tanto.

Referidas por sociólogos como “subculturas” ou “subsociedades”, as tribos urbanas 2são


grupos formados nas cidades, que compatilham hábitos, valores culturais, estilos musicais e/ou
ideologias políticas semelhantes. O conceito deriva da vontade dos jovens de não serem iguais
a todas as outras pessoas mas também da necessidade de se identificarem, acabando por reunir-
se em grupos onde as características mencionadas acima são idênticas entres os membros.
Assim, ‘cada grupo possui uma estrutura interna própria, desenvolvendo sua “subcultura social
urbana” desde hábitos, condutas, pensamentos, filosofia, vocabulário, preferências musicais,
políticas, religiosas, maneira de se vestir, dentre outros’3.

As primeiras tribos urbanas nomeadas originaram do surgimento da contracultura, como


por exemplo os punks e os hippies.

Na sociologia, a contracultura refere-se a um movimento anárquista de contestação dos


anos 60 a 70, nos Estados Unidos da América. Este movimento de teor artístico, social,
filosófico e cultural pretendia romper com diversos padrões da cultura dominante e
disseminados pela indústria e meios de comunicação. Os grandes líderes do movimento, os
jovens, valorizavam a simplicidade e o amor e alertava para o anticonsumismo, que os levaria a
uma libertação de espírito.

2
Termo criado pelo sociólogo francês Michel Maffesoli em 1985
3
In Toda A Matéria [s.d.]. Disponivel em <URL:
https://www.todamateria.com.br/tribos-urbanas/>
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Surfistas

Foi na costa oeste dos Estados Unidos da América, na década de 1950, que o surf se
popularizou e ganhou relevo na sociedade, especialmente na zona da Califórnia. Com o passar
do tempo, o desporto foi-se espalhando por todo o mundo, sendo assim profissionalizado. A
filosofia de vida dos surfistas baseia-se essencialmente no amor à natureza, mais concretamente
o mar e o oceano, onde praticam o desporto, sendo as ondas e a energia pontos importantes da
mesma. Possuem um estilo de vestiário muito próprio, optando geralmente por roupas leves e
apropriadas para o desporto que realizam.

Hippies

Os hippies fazem parte do movimento de contracultura dos anos 60, mencionado acima.
Adotavam um modo de vida simples, comunitário e nómada. Os jovens pertencentes a esta
tribo, contestavam o poder hegemónico do poder económico, as guerras e a injustiça social. O
lema dos hippies é “paz e amor” (peace and love) ou “faça amor, não faça guerra” (make love,
not war). Este movimento surgiu de uma juventude rica e escolarizada que recusava as
desigualdades sociais na América, mais especificamente a segregação racial.

Os hippies adotam um estilo despreocupado, usando barba e cabelos compridos,


vestiam várias cores, calças à boca de sino, roupas com inspiração indiana e tingidas ou
manchadas. Este estilo muito pouco usual foi também revolucionário na época.

Punks

Os punks surgem por volta da decada de 70 na Inglaterra, Austrália e Estados Unidos e


propunham a liberdade individual. Esta tribo pode ser, tal como os hippies, associada ao
movimento de contracultura. Queriam afirmar o seu estilo e personalidade através de uma
manifestação cultural juvenil, sem intenções de envolver questões éticas, políticas ou sociais.
Para os punks tudo podia ser contestado. Defendiam o Anarquismo e a total liberdade
individual, e manifestavam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade
consumista, e as desigualdades sociais, principalmente através de um novo estilo musical
criado pelo movimento, o Punk-Rock. Com um estilo muito próprio, rejeitam os ditames da

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moda, afirmando que a aparência tem haver com um estilo próprio. Desta forma, não se
procupavam com a sua aparência ou com o que os outros podiam pensar deles. O seu estilo de
vestuário podia ser caracterizado pelas calças rasgadas, justas, casacos de couro, e acessórios
como pins e alfinetes, correntes e anéis.

O símbolo desta tribo é conhecido internacionalmente, um A de anarquismo, dentro de


um circulo, normalmente a vermelho, refere-se a determinação e simboliza-se a unidade. Este
movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não se queira integrar no
novo sistema.

 Rastafári

Rastafári é um movimento religioso, social e político, iniciado na jamaica nos anos 30.
Pode ser entendido como um movimento de revitalização, produto do ambiente social único
que existia nas Américas, sendo que não é uma religião autêntica africana, apenas um
exemplo de crioulização.

São essencialmente vegetarianos, aderem ao penteado dreadlocks (ao que nós


chamamos mais comumente de rastas) e acreditam na limpeza e purificação através do
cannabis, tendo uma ligação claramente forte com a natureza e tudo que dela provém.

As cores verde, amarelo e vermelho (representativas da bandeira da Etiópia) são o que


os torna mais fáceis de identificar, sendo uma esocolha frequente dos rasta, normalmente em
roupa ou decorações. Vermelho representa o sangue dos mártires, o amarelo a riqueza e
prosperidade do continente africano e o verde a vegetação à qual são tão apegados.

Em termos de crenças, nunca lhes foi atribuído um catecismo ou credo específico dentro
do movimento, concluindo apenas que se guiam pela Bíblia e que Haile Selassie (1892- 1975,
imperador da Etiópia) é o Deus da raça negra.

Góticos

Este grupo surgiu na época dos anos 70 com a ideologia do “luto pela sociedade” e a
postura dos seus membros, como a de outras tribos, é muito fora do comum. São
culturalmente curiosos, intelectuais e pouco aceites pela sociedade pelas suas expressões,
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nomeadamente através da arte. São um grupo direcionado para a música, literatura e
arquitetura, com um humor incompreendido pela sociedade sendo assim várias vezes
referidos como depressivos. São, usualmente, identificáveis pelo uso de pretos ou cores frias.
Todos os vários símbolos desta trubo têm um significado místico, filosófico ou espiritual.

Concretização
Nesta parte do relatório, vamos confrontar dados estatísticos relativos à tribo dos
punks. Por falta de dados e fontes para obter os mesmos, este ponto específico e importante
do relatório não será tão desenvolvido como esperado.

Os seguintes quadros apresentam o resultado de uma entrevista a 214 pessoas que se


consideram ligadas ao punk e, num primeiro ponto, distinguimos três tipos de participação no
movimento, sendo eles: a prática da música, atividades de mediação e o consumo intenso e
apaixonado.

Table 1: Profiles of the interviewees

Profiles of the interviewees N %

Musician active 48 22.4

Musician and mediator


active 42 19.6

Fans 29 13.5

Mediator active 27 12.6

Musician inactive and fan 22 10.2

Musician inactive 14 6.5

Musician and mediator


inactive 11 5.1

Mediator inactive 10 4.6

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Musician active and
mediator inactive 7 3.2

Musician inactive and


mediator active 4 1.8

Total 214 100


Tabela 1- Fonte: “Espaço Social Punk Português: um itinerário pelos perfis sociais dos seus
protagonistas”

Nos seguintes dados, podemos entender que 45% dos entrevistados são músicos em
atividade e 24% pertencem aos músicos retirados; 34% estão ativos no âmbito da mediação e
13% retirados; e um em cada quatro afirmam-se fãs.

De seguida, apresentarei outra tabela com dados algo mais específicos ao tema da
desigualdade social dentro desta tribo urbana, neste caso será a desigualdade de género.

Table 2: Profiles of the interviewees by gender

Gender
Total
Profiles of the interviewees Female Male
N % N % N %
Musician active 5 16.7 43 23,4 48 22,4
Musician inactive 4 13.3 10 5,4 14 6,5
Mediator active 3 10.0 24 13.0 27 12,6
Mediator inactive 2 6.7 8 4.4 10 4.7
Fans 13 43.3 16 8.7 29 13.6
Musician and mediator active 2 6.7 40 21.7 42 19.6
Musician active and mediator
inactive 0 0.0 7 3.8 7 3.3
Musician inactive and mediator
active 0 0.0 4 2.2 4 1.9
Musician and mediator inactive 1 3.3 10 5.4 11 5.1
Musician inactive and fan 0 0.0 22 12.0 22 10.3
Total 30 100 184 100 214 100
Tabela 2- Fonte: “Espaço Social Punk Português: um itinerário pelos perfis sociais dos seus
protagonistas”

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Aqui, podemos perceber com facilidade que a grnade maioria dos entrevistados eram
homens. As mulheres entrevistadas não só eram poucas mas ocupavam funções subalternas e
de retaguarda. Nos dados anteriormente apresentados, constata que 43% das mulheres se
declaram apenas fãs (enquanto da parte masculina neste área só se verifica 9%); 40% tiveram
ou têm uma atividade musical (contra 74% dos homens) e, para além disso, só 23% dizem tê-
la presentemente (contra 49% dos homens); e apenas 17% dizem desempenhar agora
atividades de mediação (contra 37% dos homens).

Após esta análise pode constatar-se que a forte presença masuclina predomina no
movimento punk português.

No quadro a ser analisado a seguir, verificam-se os mesmo intrevistados mas


apresentados pela variável de idade.

Table 3: Profiles of the interviewees by age

Age
15-30 years 31-45 years > 45 years Total
Profiles of the interviewees
old old old
N % N % N % N %
Musician active 19 50.0 19 17.4 10 14.9 48 22.4
Musician inactive 1 2.6 5 4.6 8 11.9 14 6.5
Mediator active 3 7.9 16 14.7 8 11.9 27 12.6
Mediator inactive 0 0.0 5 4.6 5 7.5 10 4.7
Fans 2 5.3 11 10.1 16 23.9 29 13.6
Musician and mediator active 10 26.3 27 24.8 5 7.5 42 19.6
Musician active and mediator
0 0.0 5 4.6 2 3.0 7 3.3
inactive
Musician inactive and mediator
0 0.0 3 2.8 1 1.5 4 1.7
active
Musician and mediator inactive 1 2.6 5 4.6 5 7.5 11 5.4
Musician inactive and fan 2 5.3 13 11.9 7 10.5 22 10.8
Total 38 100 109 100 67 100 214 100
Tabela 3- Fonte: “Espaço Social Punk Português: um itinerário pelos perfis sociais dos seus
protagonistas”

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A idade média dos entrevistados no momento da realização do questionário, está nos 40
anos. 31% tinham mais de 45 anos; 51% entre 31 e 45 anos; e só 18% têm menos de 30 anos.
Podemos relacionar esta distribuição com a emergência e o desenvolvimento da cena punk em
Portugal, entre 1977 e 2014. Pode ainda ser admitido que 26% dos maiores de 45 anos
continuam a praticar a música punk, 21% desempenham atividades de mediação (como a
organização de concertos, a edição de discos, etc.) e 34% declaram-se fãs da cena. Através
desta análise, é percetível que o estereótipo de que estes movimentos se restringem aos jovens
não é verdadeiro.

Map 1: Number of interviewees by place of birth (NUT


III) 4

4
Para efeitos de representação cartográfica, apenas se consideram aqui os entrevistados nascidos em Portugal.
14 dos 214 entrevistados nasceram em países europeus (França, Reino Unido ou Bélgica) ou africanos (Angola,
Moçambique ou Zaire).
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Mapa 1- Fonte: “Espaço Social Punk Português: um itinerário pelos perfis sociais dos seus
protagonistas”

A partir do mapa apresentado, conseguimos esmiuçar o termo tribo urbana. As grandes


cidades têm maior densidade de entrevistados e podemos associar isto ao facto de que nelas se
encontra uma grande diversidade de modos e estilos de vida e desejo de mudança, para além de
também ser nelas que circulam diferentes expressões culturais, daí a existência de várias tribos
urbanas. Estes grupos de pessoas têm muito mais tendência a formarem-se realmente grupos
nas grandes cidades onde tudo é mais desenvolvido e industrializado.

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Conclusão
Com este relatório é possível perceber melhor a matéria sobre as Desigualdades Sociais
da unidade curricular e analisar o tópico no âmbito das tribos urbanas, das quais foram algumas
mencionadas e escolhidas para serem aprofundadas a nível histórico, económico e político para
que a análise pudesse ser realizada de forma mais simples possível.

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Referências Bibliográficas
http://www.sociologia.com.br/as-desigualdades-sociais-em-7-pontos/´

https://www.webartigos.com/

https://www.todamateria.com.br/

http://punktribourbana.blogspot.pt/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_rastaf%C3%A1ri

ABREU, Paula; SILVA, Augusto Santos; GUERRA, Paula; MOREIRA, Tânia;


OLIVEIRA, Ana, “O espaço social do punk português: um itinerário pelos perfis sociais dos
seus protagonistas”

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