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Apresentação geral
Observação do quadro de Paul Cézanne, Os Jogadores de Cartas, óleo sobre tela, 1890.
locutor e interlocutor;
cooperação e cortesia;
formas de tratamento.
Os alunos terão já treinado o uso da palavra, de forma clara e audível, no âmbito das tarefas a reali-
zar;
Os alunos já produzem discursos com diferentes finalidades, de acordo com intenções específicas:
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Guião para o professor
1ª etapa
Dois camponeses estão a jogar cartas numa taberna/café. Um deles fuma cachimbo. Em cima da
mesa, há uma garrafa.
b) O jogador B (o que está em frente ao jogador que fuma cachimbo) interrompe-o para lhe ofe-
recer uma bebida;
O professor escolhe três alunos para desempenharem os papéis de jogador A (a personagem que
fuma cachimbo), de jogador B (a personagem que está em frente ao jogador A) e de dono da ta-
berna.
a) Qual dos dois jogadores parecia estar mais desatento? (Resposta: talvez o o jogador A, por-
que este facilmente desvia a sua atenção do jogo para falar de outros assuntos)
b) O que é que o jogador A revelou sobre si quando explicou os motivos por que estava a jogar
na taberna? (A resposta depende das revelações que o jogador A tiver feito)
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c) Por que motivo é que o jogador B terá interrompido o jogador A para lhe oferecer uma bebi-
da? (Resposta: talvez para desviar a sua atenção de alguma situação que o preocupasse e para
o ajudar a concentrar-se de novo no jogo)
d) Por que motivo podemos dizer que a personagem que interveio no final da dramatização tra-
balhava na taberna? (Resposta: porque esta personagem veio atender os clientes e recebeu o
pedido de um deles)
A turma aplica uma lista de verificação à dramatização, atendendo aos tópicos seguintes:
a) A postura corporal apresentada pelo aluno que desempenhou o papel de jogador A estava
em consonância com o seu estado de espírito?
d) Quando o dono da taberna veio atender os clientes, a postura corporal destes mudou?
Conclui: o que dizemos no decurso de uma conversa depende do contexto situacional. As nossas
circunstâncias, características e expectativas, bem como as dos nossos interlocutores, fazem parte
do contexto situacional.
2ª etapa
O professor pede a outros três alunos que assumam os papéis de jogador A, jogador B e dono da
taberna e dá aos alunos que vão assumir os papéis de jogador A e de jogador B um documento
contendo informações sobre algumas características específicas dessas personagens (ex.: o joga-
dor A é uma pessoa séria, gosta muito de jogar às cartas e espera ganhar aquele jogo; o jogador
B é uma pessoa divertida e não está interessado em jogar até ao fim).
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O professor informa que os alunos têm três minutos para fazerem a dramatização, de acordo com
as instruções dadas.
Depois da dramatização, o professor poderá colocar as perguntas seguintes aos alunos da assis-
tência:
a) Qual dos dois jogadores mostrou que estava mais interessado em jogar?
c) Qual dos dois jogadores mostrou que era uma pessoa divertida?
O professor poderá, depois, pedir aos dois alunos que desempenharam os papéis de jogador A e
de jogador B que leiam o texto que lhes fora entregue antes da dramatização. Na posse desta in-
formação, os restantes alunos da turma dirão se ambos os papéis foram bem representados e
apresentarão sugestões para adequarem melhor a dramatização aos constrangimentos que cada
aluno/ator tinha (contexto), atendendo à linguagem não-verbal (gestos, entoação, postura corpo-
ral) e à linguagem verbal (registo de língua, léxico utilizado, formas de tratamento).
a) formas de tratamento;
c) vocabulário utilizado;
e) entoação...
Abel Mota
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