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GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA

Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos


Hídricos e Minerais - SEMARH
Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA

INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO
ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL
GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA
GOVERNADOR: CÁSSIO DA CUNHA LIMA

SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS


HÍDRICOS E MINERAIS
SECRETÁRIO: FRANCISCO MONTEIRO DA FRANCA

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA


SUPERINTENDENTE: JOSÉ ERNESTO SOUTO BEZERRA

DIRETORIA TÉCNICA
SÓNIA MATOS FALCÃO

DIRETORIA ADMINISTRATIVA
JOSMAR FREIRE RIBEIRO

COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL
FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA - FIEP
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E
AMBIENTAL - ABES/PB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA
Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 - Tambiá CEP: 58020-540
João Pessoa - Paraíba
Fone: (083) 218-5609 Fax: 218-5586
http://www.sudema.pb.gov.br - sudema@sudema.pb.gov.br

03
APOIO INSTITUCIONAL

Ministério do Meio Ambiente - MMA


Fundo Nacional Do Meio Ambiente - FNMA
Convênio N.º Cvf061/2001 MMMA/FNMA/Execução Sudema
Processo N.º 02000.008331/2001-66
Projeto “Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado Da Paraíba”

EXECUÇÃO
EQUIPE TÉCNICA - SUDEMA

Aécio Germano de Oliveira - Coordenador


Maria de Fátima Morais Morosine
Maria Teresa Neuman de Santana

EDIÇÃO CARTOGRÁFICA:
SETGEO - Setor de GeoProcessamento - SUDEMA
Utaiguara da Nóbrega Borges
Leonardo de Meneses

EQUIPE DE APOIO/PESQUISA
Rafael Morais de Lima
Murilo Maciel Santos de Araújo
Nielsen Bertassolle R. De Oliveira
Aderval Monteiro Valênça Dias

S959i Superintendência de Administração do Meio Ambiente.


Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado
da Paraíba - Brasil - João Pessoa: SUDEMA, 2004
92p il ;04 mapas
Esta publicação foi financiada com recursos do
FNMA/MMA.

1. Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado da Paraíba


I. Título

CDU - 504

04
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO
ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL
06
Sumário
Apresentação................................................................................................................................................11
1. Introdução...............................................................................................................................................13
2. Objetivo...................................................................................................................................................15
3. Metodologia............................................................................................................................................16
3.1 Seleção das Indústrias............................................................................................................................16
3.2 Aplicação do Formulário........................................................................................................................17
3.3 Redução de Riscos.................................................................................................................................18
4. Dados do Estado da Paraíba......................................................................................................................19
4.1 Economia...............................................................................................................................................19
4.1.1 PIB......................................................................................................................................................19
4.1.2 Industrias............................................................................................................................................20
4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa.................................................................................................21
4.1.4 Região de Campina Grande.................................................................................................................25
4.1.5 Outros Distritos...................................................................................................................................25
4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias............................................................................................................25
5. Benefícios e Vantagens............................................................................................................................26
5.1 Benefícios.............................................................................................................................................26
5.2 Vantagens..............................................................................................................................................26
6. RecursosAmbientais...............................................................................................................................27
6.1 Biomas do Estado da Paraíba...................................................................................................................27
7. Apresentação dos Resultados...................................................................................................................29
8. Considerações Finais................................................................................................................................65
8.1 PassivoAmbiental.................................................................................................................................65
8.2 LicenciamentoAmbiental......................................................................................................................66
9. Discussão e Conclusão..............................................................................................................................68
10. Referência Bibliográfica.........................................................................................................................72
Anexo 1 - Formulário de Cadastramento do Inventário...........................................................................75
Anexo 2 - Resíduos Sólidos Industriais..................................................................................................83

07
Anexo 3 - Código para transporte, armazenamento, tratamento, reutilização,
Reciclagem e disposição final................................................................................................91

08
Lista de Quadros
Quadro 01 - Distritos Industriais da Paraíba com suas áreas, número de empreendimentos e infra
estrutura................................................................................................................................... 21
Quadro 02 - Situação das Indústrias na Execução do Inventário Paraíba 2002........................................29
Quadro 03 - Indústrias Inventariadas sem CNPJ, segundo CNAE Paraíba 2002.....................................30
Quadro 04 - Universo de indústrias inventariadas por município Paraíba 2002......................................31
Quadro 05 - Indústrias inventariadas, por atividade segundo o CNAE Paraíba 2002.............................32
Quadro 06 - Indústrias inventariadas, por Seção e Divisão, segundo a CNAE Paraíba 2002....................38
Quadro 07 - Distribuição dos Resíduos Inventariados por Tipologia, segundo a CNAE Paraíba 2002....40
Quadro 08 - Consolidado dos Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002......................................44
Quadro 09 - Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002.................................................................44
Quadro 10 - Principais Resíduos Sólidos Inventariados do Estado Paraíba 2002...................................46
Quadro 11 - Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......................................47
Quadro 12 - Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I Paraíba 2002..................................................48
Quadro 13 - Resíduos Sólidos gerados, segundo classe II Paraíba 2002.................................................49
Quadro 14 - Resíduos Sólidos gerados, segundo classe III Paraíba 2002................................................51
Quadro 15 - Resíduos sem destino definido, armazenados na própria industria segundo
classe I, II e III Paraíba 2002.................................................................................................52
Quadro 16 - Destinação dos resíduos para a própria indústria, segundo classe I, II e III
Paraíba 2002............................................................................................................................53
Quadro 17 - Armazenamento dos resíduos para a própria indústria, segundo classe
I, II e III Paraíba 2002...........................................................................................................54
Quadro 18 - Destinação dos resíduos para fora da indústria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......54
Quadro 19 - Resíduos gerados em anos anteriores aos últimos 12 meses (passivo),
armazenados na área da industria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................55
Quadro 20 - Resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................55
Quadro 21 - Municípios inventariados geradores de resíduos perigosos Paraíba 2002............................56
Quadro 22 - Municípios inventariados Paraíba 2002...............................................................................58
Quadro 23 - Porte da Indústria e Licenciamento Paraíba 2002................................................................66

09
Lista de Gráficos
Gráfico 01 - Percentual das empresas inventariadas, segundo seção, conforme a CNAE
Paraíba 2002...........................................................................................................................38
Gráfico 02 - Percentual das empresas inventariadas, por divisões que compõem a Seção D
Indústria de Transformação, conforme a CNAE.....................................................................40
Gráfico 03 - Percentual dos Principais Tipos de Resíduos Sólidos Inventariados Paraíba 2002.............47
Gráfico 04 - Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002............................47
Gráfico 05 - Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I Paraíba 2002.........................................49
Gráfico 06 - Percentual dos resíduos gerados, segundo classe III Paraíba 2002......................................51
Gráfico 07 - Percentual de armazenamento, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...............................52
Gráfico 08 - Percentual dos resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002....56
Gráfico 09 - Seis maiores municípios gerados de resíduos perigosos Paraíba 2002................................57
Gráfico 10 - Dez maiores municípios gerados de resíduos Paraíba 2002.................................................61

Lista de Mapas
Mapa 01 - Distritos Industriais...................................................................................................................23
Mapa 02 - Quantidade de indústrias inventariadas por município.............................................................35
Mapa 03 - Maiores geradores de resíduos perigosos..................................................................................59
Mapa 04 - Maiores geradores de resíduos..................................................................................................63

10
Apresentação
O presente inventário foi realizado em função de uma constatação: o lixo causa grande
degradação na nossa qualidade de vida.
O setor industrial paraibano é objeto de atenção da Superintendência de Administração do
Meio Ambiente SUDEMA, no que tange a geração, coleta, reciclagem e disposição final dos seus resíduos
sólidos e líquidos, para os quais exige a responsabilidade social do produtor destes resíduos gerados. Desta
forma, pretende a SUDEMA através deste estudo prevenir, minimiza e incentivar o reaproveitamento, o
tratamento e uma melhor forma de disposição final destes sub produtos, consolidando assim o
estabelecimento de uma política pública consistente para a gestão dos resíduos industriais neste Estado.
Foi graças ao apoio do Ministério do Meio Ambiente, através do FNMA, que a equipe técnica
da SUDEMA levantou a presente pesquisa que mostra dados de importância fundamental para a criação de
uma base técnica consistente que viabilize o programa paraibano de gestão ambiental do lixo industrial.
As principais cidades paraibanas foram pesquisadas representando mais de duas dezenas em
todas as regiões, trata-se de uma amostra representativa que elucidou questões de importância fundamental
para a consecução de nossos objetivos. É importante ressaltar que algumas das indústrias do Estado se
esforçam para encontrar soluções interessantes para esta importante questão, ai se enquadra o setor suco-
alcooleiro, mostrado neste estudo como responsável pela geração do maior volume de resíduos sólidos e
líquidos, bagaço de cana e vinhaça, respectivamente com 22,3% 63,30%. Este setor também responde pelo
maior volume de reaproveitamento de resíduos, haja visto que o bagaço é quase todo consumido na
alimentação animal e na produção de energia elétrica e a vinhaça é utilizada na fertilirrigação.
No entanto foi possível observar que existem outros setores cujo problema ainda esta
indefinido, é o caso do setor mineral onde encontramos a indústria de caulim, mostrando que 70% do
material extraído não é aproveitado e sim lançado a céu aberto se constituindo assim, no maior problema
ambiental causado pelo setor industrial no Estado, fato que será objeto de imediato estudo para solução do
problema.
É importante ressaltar que de um modo geral que 57% do setor industrial tem licença
ambiental, sendo que 80% das maiores indústrias encontram-se devidamente legalizados, dado que indica a
necessidade de promover uma campanha de regularização de 43% de pequenos estabelecimentos que atuam
no Estado quase que clandestinamente, pois nem sequer CNPJ dispõem. Este trabalho pesquisou 490
empresas representando mais que 10% de todo setor, abrangendo todas as regiões do Estado e suas mais

11
importantes cidades industriais.
Estas informações foram colhidas no presente estudo que mostrou também situações das mais
diversas, desde o número de indústrias totalmente alheias a questão, até mesmo aquelas cuja produção de
resíduos sólidos são quase que totalmente reaproveitados no seu próprio parque industrial
A publicação destes dados se constitui, portanto em mais uma etapa concluída no trabalho do
nosso grupo técnico especializado e vem preencher uma lacuna na falta de informações específicas, que
envolvem este importante setor no Estado da Paraíba, estas informações são de fundamental importância na
definição de uma política pública, que envolve treinamento técnico, reaproveitamento racional do sub-
produto, investimento em novas tecnologias e educação ambiental; Portanto tenho convicção de que a
aplicação e adaptação do conhecimento da real situação do problema em cada unidade industrial do Estado,
será ferramenta importante na reversão do quadro de degradação ambiental, agora demonstrado por este sério
e respeitável Estudo Técnico.
Assim, é possível demonstrar que os resultados ora apresentados refletem o esforço conjunto
das instituições públicas estaduais e federais, através do exercício da cooperação técnica, na transposição de
obstáculos, objetivando oferecer a sociedade soluções para a resolução dos seus problemas mais preementes.

José Ernesto Souto Bezerra


Superintendente da SUDEMA

12
1. Introdução
O manejo inadequado de resíduos sólidos gera desperdício, contribui de forma significativa à
manutenção das desigualdades sociais, constitui ameaça constante à saúde pública e agrava a degradação e
contaminação ambiental, comprometendo a qualidade de vida das populações. Criando instrumentos de
planejamento e uma política em que se defina claramente diretrizes, arranjos institucionais e recursos a serem
aplicados, enfim, explicitando e sistematizando a articulação entre instrumentos legais, de planejamento e
investimentos é que se poderá garantir de fato a constância e eficácia neste campo.
A atividade industrial, em termos de potencial poluidor, é uma das fontes mais representativas como
causadora de impacto ambiental. Entretanto, este cenário vem mudando, impulsionado pela pressão da
globalização do mercado cada vez mais competitivo e exigente na questão da preservação ambiental,
principalmente no que se refere ao tratamento de resíduos líquidos e gasosos. Em se tratando de resíduos
sólidos a questão é tratada de forma muito incipiente. Falta uma política de Gestão de Resíduos Sólidos no
país, além de incentivos e investimentos pelos setores público e privado no que se refere à prática de controle
e preservação ambiental
Em razão do acima exposto e para atender o que reza a Resolução nº 313, de 29 de outubro de
2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o Inventário Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais, foi realizado O INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
DO ESTADO DAPARAÍBA.
O trabalho foi iniciado em abril de 2002 e executado pela Superintendência de
Administração do Meio Ambiente -SUDEMA, através do convênio MMA/FNMA nº 061/2001, celebrado
entre O Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o estado da
Paraíba através da citada SUDEMA.
O presente estudo trará um panorama qualitativo, quantitativo e de destinação final da questão
dos resíduos sólidos industriais no Estado da Paraíba e possibilitará de maneira institucional e organizada,
articular estratégias de captação de recursos financeiros, materiais e humanos, para combater, de forma
sistemática e continuada, os graves problemas ambientais, sociais, econômicos e de saúde pública,
provocados pelos problemas decorrentes dos resíduos sólidos industriais, além de ser um instrumento que
norteará:
- o planejamento e o controle da poluição industrial;
- a elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades industriais;

13
- a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial, para fins de
licenciamento ambiental.
Tendo como meta caracterizar os resíduos sólidos industriais, para, então, implementar
políticas de gestão direcionadas à redução, reutilização, reaproveitamento, reciclagem, tratamento e
destinação adequada e segura dos resíduos gerados.
Foram parceiras do projeto as instituições abaixo relacionadas:
- Ministério do MeioAmbiente;
- Fundo Nacional do MeioAmbiente
- IBAMA Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária eAmbiental -ABES/PB;
- Federação das Indústrias do Estado da Paraíba-FIEP

14
2. Objetivo
Tem como objetivo a visualização da atual situação dos resíduos sólidos industriais da
Paraíba, verificando sua origem, natureza, quantificação e destino final.
Objetiva também, subsidiar a formulação de uma política de gestão voltada para minimização
da geração, a reutilização, a reciclagem, tratamento e destinação adequada e segura de resíduos industriais de
maneira a:

- Incentivar o desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas, visando a não geração


de resíduos.
- Implantar e consolidar o banco de dados estadual de resíduos sólidos industriais.
- Elaborar um diagnóstico estadual da situação de geração e destinação de resíduos
industriais, por setor de empreendimentos de médio para grande porte.
- Identificar estoques existentes nas instalações industriais, bem como inventariar todos os
resíduos do processo de produção e embalagem, dos sistemas de controle da poluição, embalagens
descartadas, resíduos de refeitórios e também de escritórios.
- Disponibilizar o relatório final que contemple as quantidades, tipos de resíduos, sua
classificação, e formas de armazenamento, tratamento e disposição final, adotadas por tipologia industrial.

15
3. Metodologia
A metodologia utilizada neste estudo consistiu basicamente em realizar uma pesquisa direta
em industrias previamente selecionadas, aplicando formulários específicos, com visitas “in loco” nas
industrias, os quais foram preenchidos por pessoal previamente capacitado. O conteúdo preenchido nos
formulários resulta das informações prestadas pelos responsáveis das unidades de produção .
Para melhor compreensão são descritas, nos sub itens, as fases envolvidas no processo
metodológico.

3.1 Seleção das Indústrias

A Resolução CONAMA 313/02, de 29 de outubro de 2002, estabelece em seu artigo 4°, as


tipologias industriais que deverão apresentar informações sobre seus resíduos sólidos aos órgãos estaduais de
meio ambiente. A partir desta relação de atividades industriais, foram selecionadas as indústrias que
serviriam de base para o Inventário, fornecendo a quantidade de resíduos sólidos gerados em 12 meses de
operação.
Inicialmente foi proposto inventariar 700 indústrias, o que representa 20% do parque
industrial de maior representatividade no Estado.
O critério utilizado para selecionar as indústrias que iriam participar do inventário foi,
basicamente, o ramo e o porte da atividade, além dos ramos determinados pela supra citada resolução, a
SUDEMA optou por incluir os setores industriais de celulose, minerais não metálicos, têxtil, madeireira,
assim como as atividades de micro porte da industria calçadista, dentre outras. Para tanto, foi realizada uma
pesquisa nos banco de dados cadastrais das instituições abaixo relacionadas:

- Federação das Industrias do estado da Paraíba-FIEP;


- Superintendência deAdministração do MeioAmbiente- SUDEMA;
- Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado da Paraíba CINEP.

No universo das indústrias inventariadas foi incluso algumas atividades sem CNPJ, de micro
porte. A inclusão dessas atividades deu-se em função de ter sido constatado uma grande quantidade desses
empreendimentos em especial do ramo calçadista, nos municípios de Campina Grande e Patos.

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Deste modo, os principais ramos de atividades industriais desenvolvidas no estado da
Paraíba, atentando para o porte da atividade e a geração dos resíduos industriais estiveram representadas, tais
como:

- Sucro-alcooleira
- Cerâmica
- Têxteis
- Bebidas
- Alimentícias
- Extrativismo mineral
- Confecções
- Couros
- Calçados
- Papéis
- Celuloses
- Metalurgia
- Beneficiamento de minérios

3.2 Aplicação do Formulário

O projeto adotou como estratégia de ação realizar pesquisa “in loco“ nas atividades industriais
para aplicação do formulário (anexo). Trabalho realizado pelos técnicos da SUDEMA, que foram
previamente treinados para desenvolver esta atividade.
Esse questionário contém informações sobre características gerais da industria, matéria prima
utilizada, identificação do produto e produção industrial, processos de produção da indústria e informações
sobre geração, manejo e destinação dos resíduos sólidos industriais.
A visita do técnico nas industrias eram previamente agendadas, o que garantia uma redução
do tempo de espera do pesquisador para aplicar o formulário, uma vez que o empresário já havia tomado
conhecimento da visita. A presença do técnico facilitava o entendimento no preenchimento do formulário,
garantia uma maior confiabilidade das informações, um maior percentual de industrias inventariadas e o
cumprimento das metas pré-estabelecidas.

17
3.3 Redução de Riscos

Para reduzir o risco de extravio dos dados contidos nos formulários, adotou-se como
estratégia de segurança, a gradativa gravação do conteúdo das informações contidas no questionário em
meio magnético.

18
4. Dados do Estado da Paraíba
O Estado da Paraíba possui uma área territorial de 56.372 km². Sendo o estado mais central do
nordeste. Possui 223 municípios, dos quais, os municípios de João Pessoa, capital do Estado, e Campina
Grande que polarizam a maior concentração de indústrias instaladas no Estado.
Possui uma população de 3.274.323, desta, 66,20% está na zona urbana e 33,80 % na zona
rural.
É um Estado que vem mudando seu perfil sócio-econômico, principalmente pela atuação da
iniciativa privada. Na sua infra-estrutura destaca-se a malha rodoviária, bem como os sistemas urbanos de
abastecimento de água, distribuição de energia elétrica e telecomunicações.

4.1 Economia

A Paraíba vem gradativamente ocupando espaços importantes na economia regional. É o


maior produtor de cimento do nordeste, participando com mais de um quarto da produção total. Além disso
ainda lidera na produção de minérios, como o calcário e caulim.
Destaca-se em todo o Estado o Pólo de Informática de Campina Grande, um dos mais
avançados do país, produzindo e exportando software para o mundo inteiro.

4.1.1 PIB

Na maioria dos estados nordestinos o crescimento do PIB é superior ao do Brasil. Na Paraíba,


em 1999 a variação do PIB foi de 6,1%, enquanto que no Brasil a variação no mesmo período foi de 3,3%.
Distribuição do PIB por setores econômicos:

- Agropecuária: 03,%
- Indústria: 23,0%
- Serviços: 76,7%

19
4.1.2 Indústrias

A atividade industrial na Paraíba começou a se desenvolver a partir da década de 60 com os


incentivos fiscais da SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, porém quando estes
cessaram várias indústrias fecharam suas portas e abandonaram a produção.
Existem cerca de 4.024 indústrias instaladas em todo o território paraibano (FIEP, 2000), com
65.268 empregados. Os segmentos de maior representatividade são:

- Sucro-Alcooleiro
- Bebidas eAlimentos
- Têxtil
- Couro e Calçados
- Construção Civil
- Minerais Não-Metálicos
- Vestuário

A grande maioria dessas indústrias não possuem planos de gerenciamento de resíduos e


dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os lixões, os
corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.
A Paraíba dispõe de 14 Distritos Industriais equipados com infra-estrutura, (de serviços de
energia elétrica, água, esgotos, telefonia e transportes), em condições de atender à implantação e
funcionamento das indústrias. Localizam-se em João Pessoa, Mangabeira, Conde, Alhandra, Santa Rita
(todos na Grande João Pessoa), Campina Grande e nas regiões urbanas por ela polarizadas como: Queimadas,
Ligeiro, Caatingueira, Velame além de Guarabira, Patos, Sousa e Cajazeiras.
Atendendo às empresas que necessitam de localização especial o Governo do Estado vem
adquirindo novas áreas, provendo-as de infra-estrutura adequada, em municípios naturalmente dotados de
recursos naturais e humanos para cada tipo de empreendimento projetado.
Em João Pessoa e Campina Grande ou noutras cidades que contam com distritos, as novas
aquisições se incorporam administrativamente ao Distrito Industrial da cidade mais próxima.
O quadro abaixo apresenta os distritos do estado da Paraíba, área, número de
empreendimentos e infra-estrutura.

20
QUADRO 1
DISTRITOS INDUSTRIAIS DA PARAÍBA COM SUAS ÁREAS, NÚMERO
DE EMPREENDIMENTOS E INFRA-ESTRUTURA

CIDADE ÁREA EMPRESAS INFRA-ESTRUTURA

646,00 ha Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e


João Pessoa 155
móvel, gás natural e pavimento
Mangabeira 47,05 ha Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
95
móvel, e pavimento
Campina Grande 173,00 ha Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
45
móvel, e pavimento
Ligeiro 204,00 ha 11 Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel
21,00 ha Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
Velame 23
móvel, e pavimento
Caatingueira 22,71 ha 09 Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Polo Coureiro 6,00 ha 03 Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

MAPA 01 Guarabira

Queimadas
44,00 ha

75,38 ha
14

15
móvel, e pavimento
Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Patos 35,00 ha 08 Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Sousa 32,50 ha 04 Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

DISTRITOS Cajazeiras

Conde
21,39 ha

85,52 ha
05

06
móvel.
Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.

INDUSTRIAIS Conde (2ª Etapa)

João Pessoa 646,00 ha


04

155
Energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e móvel.
Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel,
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa

Hoje, a produção da região metropolitana é voltada para a fabricação de artefatos de agave


para a exportação, a indústria têxtil e química.
A economia da área metropolitana de João Pessoa constitui um dos pontos de maior produção do estado da
Paraíba, juntamente com Campina Grande e Queimadas. Os pólos de desenvolvimento econômico situam-se
nos municípios de Santa Rita, Cabedelo, Campina Grande e nos distritos industriais de João Pessoa e
Queimadas.
No município de Cabedelo salienta-se a presença do porto, cuja abrangência regional
ultrapassa as fronteiras do estado da Paraíba.
O setor turístico vem se constituindo, também, um fator de grande importância estadual.

21
DISTRITOS INDUSTRIAIS
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
6°00' 6°00'
O distrito industrial de João Pessoa concentra as maiores atividades econômicas da região e
localiza-se as margens da BR 101, na extensão dos quilômetros 85 e 92, no sentido João Pessoa Recife,
distando aproximadamente 6Km do centro da cidade e da estação ferroviária, 30Km do porto de Cabedelo e Belém do Brejo do Cruz
RIO GRANDE DO NORTE
São José do Brejo do Cruz

10Km do aeroporto Castro Pinto, dispõe de uma extensa zona residencial, da presença de entidades

OCEANO ATLÂNTICO
Catolé do Rocha
Brejo do Cruz
profissionalizantes como o SESI e SENAI. Frei Martinho
Poço Dantas Brejo
dos Santos
Riacho
No setor industrial predominam os estabelecimentos de produtos alimentares, têxteis, bebidas Bernardino Santarém Bom
dos Cavalos São Bento
Nova Floresta

6°30' Batista Sucesso


Campo de Santana
6°30'
Jericó Picuí Cuité Araruna Caiçara

CEARÁ
Uiraúna
e cerâmica. . O distrito industrial localiza-se na BR 101 com área útil de 280 hectares. Vieirópolis
Lastro
Santa Cruz Mato Grosso
Riachão
Jacaraú Mataraca
Poço de Logradouro
José de Lagoa Damião
Triunfo Paulista Baraúna
Moura
O distrito é dotado de sistema de energia elétrica, abastecimento d'água e sistemas de São Francisco
Cacimba de Dentro
Dona Inês
Lagoa
Pedro
Baía da Traição
Belém de Dentro Régio
Nova Palmeira
Bananeiras Serra Duas

telefonia. Santa Helena São João do


Rio do Peixe
Sousa Pombal
Vista
Sossêgo
Barra de Santa Rosa
Casserengue da Raiz Estradas
Sertãozinho
Curral de Cima Marcação
São Domingos Serrana Várzea Pedra Lavrada Solânea Mamanguape
Marizópolis de Pombal São José Pirpirituba

O acesso interno constitui-se de ruas terraplanadas, atendido pelo sistema de transporte Bom Jesus Aparecida
São José de Espinharas do Sabugi
Cubati
Remígio
Arara
Borborema
Araçagi
Itapororoca
Rio Tinto
São Bento Condado Pilõezinhos
Santa Luzia Serraria
de Pombal Guarabira Capim
Cajazeiras
urbano. Cachoeira Nazarezinho
São José da
Lagoa Tapada Malta São Mamede Seridó
Algodão de Jandaíra Areia
Pilões Cuitegi Cuité de
Mamanguape
Lucena

dos Índios Cajazeirinhas Olivedos


Tenório Alagoinha
Patos
7°00' Esperança Mulungu 7°00'
A cidade possui ainda o Distrito Industrial de Mangabeira que foi criado no ano de 1992 e Carrapateira Coremas
Junco do Seridó

Juazeirinho Pocinhos
Alagoa
Mari
Soledade Nova Sapé Cabedelo
Quixaba Assunção Areial
São José Emas S. Sebastião de Santa Rita
Aguiar SantaTeresinha Salgadinho Alagoa Grande
possui uma área de 47,05 hectares, com 55 indústrias de confecções, calçados e artefatos de madeira. de Piranhas Catingueira

Passagem
Areia de
Baraúnas Montadas
Lagoa de Roça

Matinhas Gurinhém Caldas


Brandão
São José Cacimba de Areia Puxinanã Lagoa Seca Juarez Távora Bayeux
Igaracy
do Bonfim Serra Redonda Riachão Sobrado Cruz do JOÃO
O distrito de Mangabeira é dotado de sistema de abastecimento d'água, energia elétrica de alta Monte Horebe Serra Grande
Piancó
Mãe d'Água
Taperoá
Santo André Massaranduba Ingá
do Poço Espírito Santo

São Miguel
PESSOA
Olho d'Água Teixeira Cacimbas Gurjão de Taipu
Boa Vista Campina Grande São José
dos Ramos
e baixa tensão e um sistema viário precário com a maioria das vias terraplanadas. Bonito de
Santa Fé São José
de Caiana Itaporanga
Maturéia
Desterro
Riachao de
Bacamarte Mogeiro Pilar Conde

Livramento Parari Queimadas Itabaiana Pedras de Fogo


Imaculada
Outro distrito industrial de grande importância na região é o de Santa Rita, localizada às margens da BR 230, Pedra
Santana
dos Garrotes São João do Cariri
Fagundes Itatuba
Salgado de
Juripiranga Alhandra

Diamante Branca São José dos Cordeiros Caturité São Félix


Pitimbu
Boa Ventura Cabaceiras
trecho João Pessoa/Santa Rita, distando 1Km do centro da cidade e a 20Km de João Pessoa. Conta com os 7°30'
Ibiara
Nova Olinda
Água Branca
Serra Branca Boqueirão Caaporã 7°30'
Juru
Conceição Aroeiras
Curral Velho Barra de Santana
serviços de abastecimento d'água, esgotos, energia elétrica, comunicações e transportes. Amparo
São Domingos
Santana Gado Bravo
Ouro Velho do Cariri
de Mangueira Tavares
Numa visão geral de suas potencialidades de crescimento e diversificação produtiva, devem Santa Inês
Manaíra
Prata Sumé
Coxixola
Natuba

Riacho de Umbuzeiro
Santo Alcantil ESCALA GRÁFICA
Princesa Isabel Antônio
ser mencionados alguns fatores ou áreas estratégicas que se destacam pelas oportunidades que oferecem: São José
Caraúbas
Barra de São Miguel
Santa Cecília
de Embuzeiro
10 0 10 20 30 40 km
de Princesa Congo

- A produção de frutas tropicais de alta qualidade, com base na irrigação e orientada para o
Monteiro Camalaú

mercado externo;
8°00' 8°00'
- Aexploração do potencial turístico;
- O crescimento industrial na área de couros, vestuários, têxtil, eletrônico, metal-mecânica e Zabelê São João do Tigre MUNICÍPIOS COM DISTRITO INDUSTRIAL PROJEÇÃO POLICÔNICA

mineração;
PERNAMBUCO São Sebastião
do Umbuzeiro
MUNICÍPIOS COM 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

- As oportunidades contidas na recuperação ou modernização de atividades agrícolas ou agro-


industriais do tipo tradicional; 38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

- O potencial produtivo tem revelado a média empresa no estado. Este segmento produtivo
apresenta grande capacidade de expansão, dada a sua aptidão para explorar as oportunidades regionais e
locais e aquelas derivadas da integração das cadeias produtivas, sobretudo em face à tendência crescente a
terceirização.

22
A região dispõe de recursos pesqueiros de alto valor comercial nos mercados nacional e
internacional. É entrecortada por muitos estuários, com potencial para o cultivo de diversos crustáceos e de
moluscos.

4.1.4 Região de Campina Grande

O distrito industrial de Campina Grande localiza-se ao sul do município distando cerca de


10Km do centro comercial e a 2Km do contorno que liga a BR 104 (Campina Grande Cauruaru) a BR 230.
O cadastro 2000 da FIEP registra 1.026 indústrias de segmentos diversos instalados no
município. Muitas destas indústrias cadastradas são denominadas “fundo de quintal”.

4.1.5 Outros Distritos

Cajazeiras: Encontra-se situado à margem da Rodovia BR-230, distando 3 km da cidade.


Guarabira: Localiza-se às margens da Rodovia PB-55, trecho Guarabira/Mari, distando 3
km do centro da cidade.
Patos: Localiza-se às margens da BR-230, trecho Patos/Pombal. O Distrito situa-se a apenas
2 km do centro da cidade.
Sousa: Situa-se à margem direita da Rodovia BR-230 trecho Sousa-Cajazeiras. Está
localizado a 2 km da cidade.

4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias

O cadastro da FIEP Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, apresenta 4.024 indústrias
no estado da Paraíba, sendo que parte dessas indústrias é formada por panificadoras e construtoras que não
foram incluídas neste item, pois os resíduos das padarias são coletados junto com o resíduo domiciliar e os
resíduos da construção civil por não ter endereço fixo, foi excluído deste trabalho.
Algumas indústrias cadastradas pelo órgão supracitado encontram-se fechadas, mudaram de
endereços ou encontrarem-se paralisadas.

25
5. Benefícios e Vantagens
Arealização do inventário possibilitará os seguintes benefícios e vantagens:

5.1 Benefícios

- A identificação das fontes geradoras de resíduos industriais que apresentam risco para a
população e ao meio ambiente.
- A minimização da geração, aumento da reciclagem e reaproveitamento, e diminuição da
disposição final inadequada, o que trará melhoria da qualidade ambiental do Estado.
- A difusão e adoção de tecnologias industriais mais limpas que priorizem a redução na
geração de resíduos.
- Aimplementação da Política Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos Industriais.
- Aviabilização de novos empreendimentos de gerenciamento e reutilização de resíduos.
- Ageração de novos empregos e renda.

5.2 Vantagens

- As empresas estarão contribuindo para o estabelecimento de Políticas de Gestão Ambiental


que possam auxiliá-las na destinação adequada dos resíduos de sua responsabilidade.
- A realização do inventário possibilitará a criação de um banco de dados, podendo, a partir
daí, iniciar-se um processo de comercialização através da criação de uma bolsa de resíduos.
- Tornar-se-á um forte instrumento de planejamento para a formulação de políticas públicas
para o setor.
- As empresas estarão demonstrando à sociedade a sua Responsabilidade Social por meio da
transparência e compromisso com o meio ambiente e a com população do Estado da Paraíba.
- Possibilitará o planejamento e o controle da poluição industrial;
- Subsidiará na elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades
industriais;
- Facilitará a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial para fins de
licenciamento ambiental.

26
6. RecursosAmbientais
A Paraíba por não ter um franco desenvolvimento industrial, não apresenta acentuados
problemas de poluição. Entretanto, algumas zonas, em especial, as de maior concentração populacional já
apresentam condições adversas, dentre estas se destacam João Pessoa, Campina Grande e outros centros
menores.
Biomas - Conjuntos amplos de Ecossistemas adaptados ás condições particulares em que se
encontram, e caracterizados por fitofisionomias.

6.1 Biomas do Estado da Paraíba:


- Mata Atlântica
- Caatinga

6.1.1 MataAtlântica:
Composta por ecossistemas dos manguezais e areias de restinga, e a Mata Atlântica
propriamente dita.

6.1.2 Caatinga:
Constitui-se de uma porção expressiva da Zona Semi-árida do Estado, representada pela
vegetação da zona do Cariri, do Sertão, e do Seridó.

O Estado é relativamente pequeno, se comparado aos demais estados da federação, sendo


caracterizado, de acordo com a SUDEMA, em quatro zonas ecológicas: Zona de Planície Litorânea, Zona de
Floresta (Pós-litorânea), Zona de Transição (Agreste) e Zona de Caatinga.
Azona ecológica litorânea, sendo a mais importante, atualmente destina-se à expansão urbana
e às atividades turísticas, as quais provocam distúrbios ambientais sérios, através de poluição hídrica por
esgotos domésticos, retirados da vegetação de mangue, aterros de manguezais, deposições de resíduos
sólidos em rios e mangues.
Nesta zona litorânea, também se observa outra forma de degradação, como a extração de
calcário para fabricação de cimento e deposição de lixo (lixão do antigo lixão do Roger) ambas em pleno
centro de João Pessoa, atividades que acentuam os danos ambientais.

27
Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos são intensamente utilizados, havendo já
indícios de comprometimento, advindo da poluição por efluentes industriais, agro-industriais, esgotos
domésticos, hospitalares, deposição de lixo, além de outros tipos de poluição.
Dentro deste mesmo contexto encontra-se Campina Grande, com um parque industrial
bastante significativo, onde merece destaque a industria coureira, de grande potencial de poluição, além dos
esgotos sanitários e deposições de lixo nos arredores da cidade. Outras cidades como Patos, Sousa,
Cajazeiras e Guarabira, a exemplo das anteriores já apresentam problemas de poluição de mesma ordem,
porém em menores proporções.
Atualmente a Paraíba apresenta boa qualidade do ar, excetuando algumas zonas específicas,
onde se localizam as industrias de maior potencial de poluição atmosférica. Destacando-se as queimadas
advindas do uso do fogo nos canaviais durante o período do corte e produção açucareira, realizada pelas
usinas e destilarias; veículos automotores, fonte de poluição proveniente da queima de combustível,
principalmente nos centros urbanos de João Pessoa e Campina Grande onde detém as maiores frotas de
veículos; indústrias de beneficiamento de minérios; especialmente os não metálicos, oriundos do caulim,
calcário e bentonita; indústrias de papel e plástico e as industrias de torrefações e panificação, consideradas
como principais fontes de emissões atmosféricas a nível Estadual.
Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos na Paraíba, já estão em alguns casos,
comprometidos por um processo de poluição proveniente de um sistema de manejo inadequado de
exploração agrícola, efetuado a montante dos açudes, favorecendo substancialmente ao processo de
salinização e sodificação de diversos reservatórios, tornando o uso da água imprópria ao consumo humano e
animal.

28
7.Apresentação dos Resultados
Os resultados referentes à produção de resíduos sólidos industriais, são apresentados em
termos médios de tonelada /ano por atividade produtiva.
O trabalho mobilizou cerca de 490 indústrias, de grande, médio e pequeno porte. Dessas, 477
estão registradas no banco de dados de resíduos sólidos industriais, e as 13 restantes não foram registradas no
banco por não possuírem CNPJ.
Essas indústrias são responsáveis pela geração de cerca de 6.129.406,69 toneladas de resíduos
industriais por ano, num universo de 44 municípios inventariados, representando 19,73% dos 223 municípios
que compõe o estado da Paraíba, demonstrado no mapa 1.
A meta inicial de inventariar 700 industrias não foi atingida em virtude de algumas industrias
estarem desativadas, outras terem mudado de endereço, e também pela desatualização do cadastro da FIEP.
Assim, fazemos conhecer os resultados obtidos através das pesquisas realizadas a seguir:

QUADRO 02
SITUAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NA EXECUÇÃO
DO INVENTÁRIO - PARAÍBA - 2002.

PERCENTUAL PERCENTUAL
PROPOSTA DE TOTAL DE SITUAÇÃO DAS EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO
INDÚSTRIAS A INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS À PROPOSTA DO ÀS INDÚSTRIAS
INVENTARIAR INVENTARIADAS VISITADAS INVENTARIO INVENTARIADAS

477
Inventariadas 68,14% 97,35%
com CNPJ

* 13
700 490 Inventariadas 1,86% 2,65%
sem CNPJ

210 Cadastros
Desatualizados
30% 42,85%
na Fiep; algumas
inativas

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.


* Seus resíduos não foram contabilizados com as demais indústrias por estarem fora do sistema do inventário de resíduos sólidos,
contando apenas nos questionários. CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

29
QUADRO 03
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS SEM CNPJ,
SEGUNDO CNAE - PARAÍBA - 2002.
DESCRIÇÃO DA DESCRIÇÃO NÃO PERIGOSO TOTAL
CNAE CÓD. DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
INDUSTRIA CNAE INDÚSTRIAS
QTDE(t) TOTAL
Fabricação de
malas, bolsas, Resíduos de materiais têxteis conta minados
JOSEFA A010 ou não contaminados com 0,015
valises e outros
RAIMUNDO DE 1921-6 substâncias/produtos não perigosos) 0,03 01
artefatos para
LIMA – ZAPE
viagem, de
qualquer material A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,015

Fabricação de A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,030


FABRICAÇÃO DE
1929-1 outros artefatos de 18,03 01
LUVAS S/A
couro A399 Aparas, retalhos de couro atanado 18,000

Fabricação de tênis Outros resíduos plásticos (outras embalagens


I307 0,620
REGGAE STAR 19.32-1 de qualquer plásticas, lona plástica, etc). 0,68 01
material A308 Espumas 0,060
Outros resíduos plásticos (outras embalagens
Fabricação de I307 0,288
B. B. CALÇADOS 19.33-0 plásticas, lona plástica, etc). 0,65
calçados de plástico
A005 Resíduos de borracha 0,360
Outros resíduos plásticos (outras embalagens
Fabricação de I307 15,000
MINAR 19.33-0 plásticas, lona plástica, etc). 18,90
calçados de plástico
A005 Resíduos de borracha 0,900
AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 2,000
IND. CALÇADOS Fabricação de
19.33-0 AO2 outros residuos não perigosos (Bucha) 0,144 4,04
PLAYBOY calçados de plástico
AO3 outros residuos não perigosos (Pó de tinta) 1,90
05
Outros resíduos plásticos (outras embalagens
I307 0,100
plásticas, lona plástica, etc).
CALÇADOS DE Fabricação de Resíduos de materiais têxteis contaminados
19.33-0 0,38
SEU VAVÁ calçados de plástico A010 ou não contaminados com 0,080
substâncias/produtos não perigosos)
A005 Resíduos de borracha 0,200
Outros resíduos plásticos (outras embalagens
I307 0,210
plásticas, lona plástica, etc).
IREMAR ARAÚJO Fabricação de
19.33-0 Resíduos de materiais têxteis contaminados 0,36
SILVA calçados de plástico
A010 ou não contaminados com 0,150
substâncias/produtos não p erigosos)
Fabricação de
CALÇADOS Outros resíduos plásticos (outras embalagens
19.39-9 calçados de outros I307 0,001 0,001
CAROCA plásticas, lona plástica, etc).
materiais
Fabricação de Outros resíduos plásticos (outras embalagens
CALÇADOS I307 0,420
19.39-9 calçados de outros plásticas, lona plástica, etc). 0,90
PERRAL
materiais A005 Resíduos de borracha 0,480 04
Fabricação de AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 0,020
VIANA
19.39-9 calçados de 0,04
CALÇADOS A005 Resíduos de borracha 0,020
femininos
Fabricação de
Outros resíduos plásticos (outras embalagens
CALÇADOS H.M. 19.39-9 calçados de outros I307 0,144 0,144
plásticas, lona plástica, etc).
materiais
A004 Sucata de metais ferrosos 0,430
Fabricação de
SOLADOS Outros resíduos plásticos (outras embalagens
25.19-4 artefatos diversos I307 0,600 1,27 01
ADRELE plásticas, lona plástica, etc).
de borracha
A006 Resíduos de papel e papelão 0,24
TOTAL 45,427 13

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

30
As industrias inventariadas que não possuem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ,
situadas no município de Campina Grande, no total de 13, foram responsáveis pela geração de cerca de
45,427 toneladas de resíduos sólidos industriais por ano, sendo A399 Aparas e retalhos de couro atanado,
equivalente a 18,045 toneladas/ano, representando 39,72% do total de resíduos, e I307 - Outros resíduos
plásticos (outras embalagens plásticas, lona plástica, etc), equivalente a 16,218 toneladas/ano, representando
35,70% e os demais resíduos totalizam 11,164, representando 24,57% do total inventariado.
O quadro 4 a seguir contempla o número de industrias inventariadas, 477 instaladas em 44 dos
223 municípios que compõem o estado da Paraíba.

QUADRO 04
UNIVERSO DE INDÚSTRIAS INVENTARIADAS POR
MUNICÍPIO - PARAÍBA - 2002.

QTDE QTDE
CÓDIGO MUNICÍPIO IND/MUNICÍPIO CÓDIGO MUNICÍPIO IND/MUNICÍPIO

250030 Alagoa Grande 01 250780 Junco do Seridó 04

250040 Alagoa Nova 02 250890 Mamanguape 03

250060 Alhandra 01 250930 Mataraca 01

250110 Areia 08 250940 Mogeiro 01

250180 Bayeux 16 250970 Monteiro 05

250190 Belém 01 251080 Patos 26

250215 Boa Vista 05 251120 Pedras de Fogo 02

250300 Caaporã 04 251160 Pilões 02

250310 Cabaceiras 01 251180 Pirpirituba 01

250320 Cabedelo 47 251200 Pocinhos 03

250370 Cajazeiras 13 251210 Pombal 06

250400 Campina Grande 126 251240 Puxinanã 01

250430 Catolé do Rocha 06 251250 Queimadas 08

250460 Conde 02 251290 Rio Tinto 02

250490 Cruz do E. Santo 02 251340 Santa Luzia 01


250520 Cuitegi 01 251370 Santa Rita 22

250580 Duas Estradas 02 251390 São Bento 11

250600 Esperança 06 251530 Sapé 02

250630 Guarabira 24 51580


2 Serra Redonda 01

250680 Ingá 01 251597 Sobrado 01

250690 Itabaiana 01 251610 Soledade 02

250750 João Pessoa 74 251620 Sousa 20

250770 Juazeirinho 05 251675 Tenório 03


Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
TOTAL 477

31
No universo das indústrias inventariadas apresentado, observa-se que o município de
Campina Grande foi o parque industrial de maior cadastramento, sendo um total de 126 indústrias,
seguido por João Pessoa com um número de 74 indústrias, Cabedelo com 47 indústrias, Patos com
26 indústrias, Guarabira com 24 indústrias e complementado a lista dos seis maiores, aparece o
município de Santa Rita com 22 indústrias inventariadas.

QUADRO 5
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR ATIVIDADE
SEGUNDO O CNAE - PARAÍBA - 2002.

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

01.13-9 Cultivo de cana-de-açúcar 01 0,21

13.29-3 Extração de outros minerais metálicos não-ferrosos 01 0,21

14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos 01 0,21

15.13-0 Preparação de carne, banha e produtos de salsichas 01 0,21

Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de


15.14-8 peixes, crustáceos e moluscos 01 0,21

15.23-7 Produção de sucos de frutas e de legumes 06 1,26

15.41-5 Preparação do leite 03 0,63

15.42-3 Fabricação de produtos do laticínio 02 0,42

15.51-2 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos de arroz 01 0,21

15.54-7 Fabricação de fubá e farinha de milho 05 1,05

15.56-3 Fabricação de rações balanceadas para animais 03 0,63

Beneficiamento, moagem e preparação de outros produtos de


15.59-8 origem vegetal 01 0,21

15.61-0 Usinas de açúcar 02 0,42

15.71-7 Torrefação e moagem de café 08 1,68

15.82-2 Fabricação de biscoitos e bolachas 02 0,42

15.84-9 Fabricação de massas alimentícias 05 1,05

15.85-7 Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 01 0,21

15.89-0 Fabricação de outros produtos alimentícios 22 4,61

15.91-1 Fabricação, retificação, homogeneização e mistura 11 2,31

15.92-0 Fabricação de vinho 02 0,42

15.93-8 Fabricação de malte, cervejas e chopes 01 0,21

15.94-6 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 05 1,05

15.95-4 Fabricação de refrigerantes e refrescos 03 0,63

17.11-6 Beneficiamento de algodão 04 0,84

17.21-3 Fiação de algodão 04 0,84

17.22-1 Fiação de outras fibras têxteis naturais 01 0,21

32
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

17.24-8 Fabricação de linhas e fios para coser e bordar 02 0,42

17.31-0 Tecelagem de algodão 09 1,89

17.32-9 Tecelag em de fios de fibras têxteis naturais 01 0,21


17.41-8 Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, 06 1,26

17.49-3 Fabricação de outros artefatos têxteis 02 0,42

17.50-7 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos 01 0,21

17.63-9 Fabricação de artefatos de cordoaria 02 0,42

17.64-7 Fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 01 0,21

17.69-8 Fabricação de outros artigos têxteis - exclusive vestuários 01 0,21

17.71-0 Fabricação de Tecidos de Malha 03 0,63

MAPA 02 17.72-8

17.79-5
Fabricação de Meias

Fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em


malharias (tricotagem)
01

01
0,21

0,21

18.11-2 Confecção de peças interiores do vestuário 03 0,63

18.12-0 Confecção de outras peças do vestiário 19 3,98

18.21-0 Fabricação de acessórios do vestuário 02 0,42

QUANTIDADE DE 18.22-8

19.10-0
Fabricação de acessórios para segurança industrial

Curtimento e outras preparações de couro


03

04
0,63

0,84

INDUSTRIAS 19.21-6

19.29-1
Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem,
de qualquer material

Fabricação de outros artefatos de couro


04

06
0,84

1,26

INVENTARIADAS 19.31-3

19.32-1
Fabricação de calçados de couro

Fabricação de tênis de qualquer material


23

07
4,82

1,47

POR MUNICÍPIOS 19.33-0

19.39-9
Fabricação de calçados de plástico

Fabricação de calçados de outros materiais


11

10
2,31

2,10

20.10-9 Desdobramento de madeira 01 0,21

Fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira pré


20.22-2 07 1,47
fabricadas, artigos de carpintaria

20.23-0 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 01 0,21

20.29-0 Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e


02 0,42
material trançado - exceto móveis

21.31-8 Fabricação de embalagens de papel 02 0,42

Fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação de


21.32-6 01 0,21
papelão corrugado

Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para 0,21


21.41-5 01
escritório
Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e 0,63
21.49-0 03
cartão

22.19-5 Edição; edição e impressão de outros produtos gráficos 12 2,52

22.21-7 Impressão de jornais, revistas e livros 01 0,21

Serviço de impressão de material escolar e de material para uso 0,63


22.22-5 03
industrial e comercial

33
QUANTIDADE DE INDUSTRIAS INVENTARIADAS POR MUNICÍPIO
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE % 38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
INDÚSTRIAS 6°00' 6°00'

23.20-5 Refino de petróleo 01 0,21

23.40-0 Produção de álcool 07 1,47


Belem do Brejo do Cruz

24.19-8 Fabricação de outros produtos inorgânicos 02 0,42


Sao Jose do Brejo do Cruz
RIO GRANDE DO NORTE

OCEANO ATLÂNTICO
24.31-7 Fabricação de resinas termoplásticas 01 0,21
Catole do Rocha
Brejo do Cruz
24.52-0 Fabricação de medicamentos para uso humano 01 0,21
Poco Dantas Brejo dos Santos
Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos Frei Martinho
24.71-6 04 0,84
Santarem
Bernardino Batista Bom Sucesso Riacho dos Cavalos Sao Bento Nova Floresta
Picui 6°30'
24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 01 0,21 6°30' Uirauna Jerico

CEARÁ
Lastro Mato Grosso Cuite Araruna Riachao
Tacima
Vieiropolis Santa Cruz Mataraca
Fabricação de outros produtos químicos não especificados Logradouro
24.99-6 02 0,42 Poco Jose de Moura
Dona Ines
Triunfo Lagoa Caicara Jacarau
Paulista Barauna DamiaoCacimba de Dentro
Sao Francisco
25.12-7 Recondicionamento de pneumáticos 09 1,89 Nova Palmeira
Pedro Regis Baia da Traicao
Serra da RaizLagoa de Dentro
Sossego Bananeiras Belem Mamanguape
25.19-4 Fabricação de artefatos diversos de borracha 03 0,63 Sao Joao do Rio do Peixe Sousa
Santa Helena Casserengue Solanea SertaozinhoCurral de Cima Marcacao
Pombal Vista Serrana Pedra Lavrada Duas Estradas
Varzea Barra de Santa Rosa Pirpirituba
25.21-6 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos 02 0,42 Marizopolis Sao Domingos de Pombal
Aparecida Sao Jose de Espinharas Sao Jose do Sabugi Itapororoca
Bom Jesus Borborema
Arara Rio Tinto
Cubati Algodao de Jandaira Piloezinhos Aracagi
Condado Serraria Guarabira
25.22-4 Fabricação de embalagem de plástico 16 3,35 Sao Bento do Pombal Malta Piloes
Cuitegi Cuite de Mamanguape Capim
Cajazeiras Santa Luzia Serido Lucena
Curral Velho Sao Mamede Remigio
Cachoeira dos Indios Sao Jose da Lagoa Tapada Areia Alagoinha
25.29-1 Fabricação de artefatos diversos de plástico 19 3,98 Cajazeirinhas
Tenorio Olivedos
7°00' Patos Junco do Serido Esperanca Mulungu Cabedelo 7°00'
Carrapateira Juazeirinho Cabedelo
26.11-5 Fabricação de vidro plano e de segurança 01 0,21 Coremas Quixaba Areial Alagoa Nova Alagoa Grande Mari Sape
Aguiar Assuncao Pocinhos
Emas Santa Terezinha Salgadinho Sao Sebastiao de Lagoa de Santa Rita
Sao Jose de Piranhas Catingueira Areia de Baraunas Soledade Montadas Matinhas
26.19-0 Fabricação de artigos de vidro 01 0,21 Passagem
Cacimba de Areia Lagoa Seca Cruz do Espirito SantoBayeux
Sao Jose do Bonfim Caldas Brandao
Puxinana Serra RedondaJuarez TavoraGurinhem Joao Pessoa
Igaracy Sobrado
Riachao do Poco
26.20-4 Fabricação de cimento 02 0,42 Monte Horebe Pianco Massaranduba Inga
Serra Grande Cacimbas Taperoa Sao Miguel de Taipu
Mae Dagua Teixeira Santo Andre
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, Gurjao Campina Grande Sao Jose dos Ramos
4,19 Sao Jose de Caiana Olho Dagua Assis Chateaubriand Mogeiro Pilar
26.30-1 gesso e estuque 20 Bonito de Santa Fe Itaporanga Matureia Boa Vista Conde
Desterro
Parari
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso Imaculada Livramento Itabaiana JuripirangaPedras de Fogo Alhandra
26.41-7 11 2,31
estrutural na construção civil Santana dos Garrotes Fagundes ItatubaSalgado de Sao Felix
Diamante Sao Jose dos Cordeiros Queimadas
Pedra Branca Caturite Pitimbu
26.42-5 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 01 0,21 Boa Ventura Agua Branca Sao Joao do Cariri Cabaceiras
7°30' Nova Olinda
Juru Caapora 7°30'
Conceicao Ibiara Boqueirao
26.49-2 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso diversos 03 0,63
Curral Velho Serra Branca Aroeiras
Natuba Quantidade
Amparo Barra de Santana
Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras
26.91-33 (não associado a extração) 14 2,94 Tavares Ouro Velho
Sao Domingos do Cariri Gado Bravo
de Industrias
Santana de Mangueira

26.92-1 Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso 03 0,63


Santa Ines
Pricesa Isabel
Sume
Coxixola
Riacho de Santo Antonio Umbuzeiro 0
Manaira Prata Barra de Sao Miguel Alcantil
Sao Jose de Princesa
Santa Cecilia
1 - 13
26.99-9 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 20 4,19
Congo Caraubas 14 - 26
27.41-3 Metalurgia do alumínio e suas ligas 07 1,47
27 - 74
27.49-9 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 01 0,21 Monteiro Camalau
75 - 126
8°00' 8°00'
27.51-0 Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 01 0,21
Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de 0,42
28.11-8 02 Serra Branca PROJEÇÃO POLICÔNICA
transmissão e outros fins
Sao Joao do Tigre ESCALA GRÁFICA
28.12-6 Fabricação de esquadrias de metal 06 1,26 PERNAMBUCO Sao Sebastiao do Umbuzeir
10 0 10 20 30 40 km
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

28.13-4 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 01 0,21 FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

28.31-2 Produção de forjados de aço 01 0,21

28.33-9 Fabricação de artefatos estampados de metal 03 0,63 38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

28.42-8 Fabricação de artigos de Serralheria - exclusive esquadrias 04 0,84

28.99-1 Fabricação de outros produtos elaborados de metal 04 0,84

29.29-7 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 02 0,42


Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, avicultura
29.31-9 01 0,21
e obtenção de produtos animais
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústria alimentar, 0,21
29.62-9 01
de bebida e fumo

34
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

29.71-8 Fabricação de armas de fogo e munições 01 0,21


Fabricação de transformadores, indutores, converso, sincronizadores 0,21
31.12-7 01
e semelhantes
31.22-4 Fabricação de material elétrico para instalações em círculo de consumo 01 0,21

33.40-5 Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais 02 0,42

36.11-0 Fabricação de móveis com predominância de madeira 11 2,31

36.12-9 Fabricação de móveis com predominância de metal 06 1,26

36.14-5 Fabricação de colchões 03 0,63

36.97-8 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 01 0,21

36.99-4 Fabricação de produtos diversos 03 0,63

37.20-6 Reciclagem de sucatas não-metálicas 02 0,42

40.10-0 Produção e distribuição de energia elétrica 01 0,21

45.29-2 Obras de outros tipos 01 0,21

45.59-4 Outros serviços auxiliares da construção 03 0,63

51.52-7 Comércio atacadista de produtos extrativos de origem mineral 01 0,21


Comércio atacadista de madeira, material de construção, ferragens e 0,21
51.53-5 01
ferramentas
52.31-0 Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho 01 0,21
Comércio varejista de móveis, artigos de iluminação e outros artigos 0,42
52.43-4 02
de residência
Comércio varejista de material de construção, ferragens e
52.44-2 01 0,21
ferramentas, vidros, espelhos etc

52.49-3 Comércio varejista de outros produtos não especificados 01 0,21

74.40-3 Publicidade 01 0,21

74.99-3 Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 01 0,21

80.22-5 Educação média de formação técnica e profissional 01 0,21

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.


TOTAL 477 100

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), apresenta em sua


estrutura quatro divisões, que são: Seção, Divisão, Grupo e Classe. Essa estrutura se apresenta na
forma da codificação para os resíduos inventariados, segundo seção e divisão distribuídos no quadro
6 e demonstrado no gráfico 1, a seguir:

37
PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, SEGUNDO
SEÇÃO, CONFORME A CNAE - PARAÍBA - 2002.

96,2%

Gráfico1

0,2% 0,8% 1,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,4%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Construção


Exploração Florestal
Comércio; Reparação de Veículos Automotores,
Indústria Extrativas Objetos Pessoais e Domésticos

Indústria de Transformação Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços


Prestados as Empresas
Produção e Distribuição de Eletricidade,
Educação
Gás e Água

QUADRO 6
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR SEÇÃO E DIVISÃO,
SEGUNDO A CNAE - PARAÍBA - 2002.

SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS

A Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Exploração Florestal 01


01 Agricultura, pecuária e serviços relacionados 01
C Indústrias Extrativas 02
13 Extração de minerais metálicos 01
14 Extração de minerais não-metálicos 01
D Indústria de Transformação 459
15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 85
17 Fabricação de produtos têxteis 39
18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 27
19 Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 65
20 Fabricação de produtos de madeira 11
21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 07
22 Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos 16
Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis
23 nucleares e prod. Alcool 08
24 Fabricação de produtos químicos 11

38
SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS

25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 49


26 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 76
27 Metalurgia básica 09
28 Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos 21
29 Fabricação de máquinas e equipamentos 05
31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 02
Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar,
33 cronômetros, relógios etc 02
36 Fabricação de móveis e instrumentos diversos 24
37 Reciclagem 02
E Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água 01
40 Eletricidade, gás e água quente 01
F Construção 04
45 Construção 04
G Comércio; Reparação de Veículos Automotores, Objetos Pessoais e Domésticos 07
51 Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 02
52 Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 05
K Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas 02
74 Serviços prestados principalmente às empresas 02
M Educação 01
80 Educação 01

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002. TOTAL 477

Verifica-se no quadro 6 que a Seção D Indústria de Transformação, obtêm a maior


concentração de empresas inventariadas, distribuídas em maior número, na divisão 15 - Fabricação de
produtos alimentícios e bebidas, seguido pela 26 - Fabricação de produtos de minerais não-metálicos, 19
Preparação do Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, 25 - Fabricação de
artigos de borracha e plástico e complementando as cinco maiores, temos o 17 - Fabricação de produtos
têxteis, também distribuídos no gráfico 2.

39
PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, POR DIVISÕES
QUE COMPÕE A SEÇÃO D - INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
CONFORME CNAE

19% Gráfico2 17%

14%

11%

8%

6%
5% 5%

3%
2% 2% 2% 2% 2%
1%
0,4% 0,4% 0,4%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas.......................................................................................19%


Fabricação de produtos têxteis................................................................................................................08%
Confecção de artigos do vestuário e acessórios......................................................................................06%
Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados.......................................14%
Fabricação de produtos de madeira.........................................................................................................02%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel..................................................................................02%
Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos........................................................................03%
Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustível nucleares e prod. Alcool.............02%
Fabricação de produtos químicos............................................................................................................02%
Fabricação de artigos de borracha e plástico...........................................................................................11%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos.................................................................................17%
Metalurgia básica.....................................................................................................................................02%
Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos.....................................................05%
Fabricação de máquinas e equipamentos................................................................................................01%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos........................................................................0,4%
Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, cronometros, relógicos etc...........0,4%
Fabricação de móveis e instrumentos diversos........................................................................................05%
Reciclagem..............................................................................................................................................0,4%

QUADRO 7
DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS
POR TIPOLOGIA, SEGUNDO A CNAE PARAÍBA 2002.

PERIGOSO NÃO PERIGOSO TOTAL


CNAE RESIDUOS(t)
QTDE(t) % QTDE(t) %

01139 6,25 27,23 16,70 72,77 22,95

13293 6,60 45,21 8,00 54,79 14,60

14290 0,00 0,00 8.400,00 100,00 8.400,00

15130 0,00 0,00 2,90 100,00 2,90

40
PERIGOSO NÃO PERIGOSO TOTAL
CNAE RESIDUOS(t)
QTDE(t) % QTDE(t) %

15148 0,00 0,00 240,00 100,00 240,00

15237 0,20 0,00 19.884,95 100,00 19.885,15

15415 0,00 0,00 0,62 100,00 0,62

15423 0,00 0,00 45,00 100,00 45,00

15512 0,00 0,00 192,00 100,00 192,00

15547 0,00 0,00 1.999,96 100,00 1.999,96

15563 0,00 0,00 829,50 100,00 829,50

15598 0,00 0,00 20,00 100,00 20,00

15610 0,00 0,00 391.548,00 100,00 391.548,00

15717 0,60 0,10 628,78 99,90 629,38

15822 0,00 0,00 13,62 100,00 13,62

15849 0,86 0,17 520,07 99,83 520,93

15857 0,00 0,00 1,56 100,00 1,56

15890 0,00 0,00 6.045,54 100,00 6.045,54

15911 0,00 0,00 10.065,10 100,00 10.065,10

15920 0,00 0,00 230,00 100,00 230,00

15938 76,52 0,26 29.376,44 99,74 29.452,96

15946 0,00 0,00 360,65 100,00 360,65

15954 0,00 0,00 269,17 100,00 269,17

17116 0,00 0,00 424,04 100,00 424,04

17213 0,00 0,00 1.177,00 100,00 1.177,00

17221 0,00 0,00 24,00 100,00 24,00

17248 0,00 0,00 200,08 100,00 200,08

17310 0,00 0,00 8,65 100,00 8,65

17329 180,00 13,04 1.200,00 86,96 1.380,00

17418 0,00 0,00 1.160,08 100,00 1.160,08

17493 24,00 29,06 58,60 70,94 82,60

17507 0,00 0,00 0,10 100,00 0,10

17639 0,00 0,00 435,00 100,00 435,00

17647 0,00 0,00 60,00 100,00 60,00

17698 0,00 0,00 3,90 100,00 3,90

17710 204,60 65,49 107,80 34,51 312,40

17728 0,00 0,00 1,00 100 1,00

17795 0,00 0,00 0,21 100,00 0,21

18112 0,00 0,00 20,85 100,00 20,85

18120 0,00 0,00 269,13 100,00 269,13

18210 0,00 0,00 15,52 100,00 15,52

18228 0,00 0,00 248,25 100,00 248,25

19100 24,00 33,70 47,22 66,30 71,22

41
PERIGOSO NÃO PERIGOSO TOTAL
CNAE RESIDUOS(t)
QTDE(t) % QTDE(t) %

19216 0,00 0,00 6,34 100,00 6,34

19291 2,01 2,11 93,19 97,89 95,20

19313 2,70 0,50 540,72 99,50 543,42

19321 0,8
5 6,93 11,42 93,07 12,27

19330 27,00 1,17 2.274,36 98,83 2.301,36

19399 0,00 0,00 104,09 100,00 104,09

20109 0,00 0,00 0,11 100,00 0,11

20222 0,00 0,00 129,98 100,00 129,98

20230 0,00 0,00 1,08 100,00 1,08

20290 0,00 0,00 10,70 100,00 10,70

21318 0,00 0,00 257,00 100,00 257,00

21326 0,00 0,00 12,00 100,00 12,00

21415 0,00 0,00 0,10 100,00 0,10

21490 0,00 0,00 637,30 100,00 637,30

22195 0,00 0,00 716,95 100,00 716,95

22217 0,00 0,00 0,05 100,00 0,05

22225 0,00 0,00 2,39 100,00 2,39

23400 45,68 0,00 4.893.531,00 100,00 4.893.576,68

24198 0,00 0,00 11,12 100,00 11,12

24317 0,00 0,00 11,00 100,00 11,00

24520 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50

24716 0,00 0,00 201,00 100,00 201,00

24724 0,00 0,00 0,01 100,00 0,01

24996 0,00 0,00 77,17 100,00 77,17

25127 0,00 0,00 105,17 100,00 105,17

25194 0,00 0,00 316,50 100,00 316,50

25216 1,80 0,12 1.506,00 99,88 1.507,80

25224 0,00 0,00 882,05 100,00 882,05

25291 0,00 0,00 7.679,45 100,00 7.679,45

26115 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50


26190 0,00 0,00 0,22 100,00 0,22

26204 8,54 0,00 177.866,07 100,00 177.874,61

26301 0,60 0,07 850,71 99,93 851,31

26417 0,00 0,00 17.176,50 100,00 17.176,50

26425 0,00 0,00 457.230,88 100,00 457.230,88

26492 0,00 0,00 3.490,12 100,00 3.490,12

26913 0,00 0,00 4.874,20 100,00 4.874,20

26921 0,00 0,00 9.990,00 100,00 9.990,00

26999 0,01 0,00 59.309,50 100,00 59.309,51

42
PERIGOSO NÃO PERIGOSO TOTAL
CNAE RESIDUOS(t)
QTDE(t) % QTDE(t) %

27413 0,00 0,00 10,30 100,00 10,30

27499 0,00 0,00 2,00 100,00 2,00

27510 0,00 0,00 2,80 100,00 2,80

28118 0,00 0,00 7,40 100,00 7,40

28126 0,00 0,00 41,34 100,00 41,34

28134 0,00 0,00 33,48 100,00 33,48

28312 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00

28339 1,80 0,45 400,00 99,55 401,80

28428 0,00 0,00 30,59 100,00 30,59

28991 3,30 17,10 16,00 82,90 19,30

29297 0,00 0,00 0,42 100,00 0,42

29319 0,00 0,00 30,00 100,00 30,00

29629 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00

29718 0,00 0,00 4,95 100,00 4,95

31127 0,00 0,00 19,00 100,00 19,00

31224 0,00 0,00 1,77 100,00 1,77

33405 6,50 9,07 65,20 90,93 71,70

36110 0,00 0,00 149,63 100,00 149,63

36129 0,00 0,00 179,19 100,00 179,19

36145 0,00 0,00 157,84 100,00 157,84

36978 0,00 0,00 3,60 100,00 3,60

36994 0,00 0,00 6,81 100,00 6,81

37206 0,00 0,00 1.280,00 100,00 1.280,00

40100 14,20 100,00 0,00 0,00 14,20

45594 0,00 0,00 5,03 100,00 5,03

51527 0,00 0,00 10.080,00 100,00 10.080,00

51535 0,00 0,00 2,91 100,00 2,91

52310 0,00 0,00 0,06 100,00 0,06

52434 0,00 0,00 1,82 100,00 1,82

52442 0,00 0,00 86,40 100,00 86,40

52493 0,00 0,00 12,84 100,00 12,84

74403 0,00 0,00 1,00 100,00 1,00

74993 0,00 0,00 3,24 100,00 3,24

80225 18,50 31,35 40,51 68,65 59,01

TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69


FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

43
QUADRO 8
CONSOLIDADO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

PERIGOSO NÃO PERIGOSO TOTAL


ESTADO RESIDUOS(t)
QTDE(t) % QTDE(t) %

PARAIBA 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69

TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Foi identificado no quadro 8 a quantidade de resíduos não perigosos, superando em 99,99% o


total de resíduos perigosos 0,01%, isto ocorreu devido a não existência de industrias de grande porte que
gerenciem resíduos perigosos, ou mesmo em desatualização do cadastro da Federação de Industrias do Estado
da Paraíba FIEP, no Estado.

QUADRO 9
RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,001

Resíduos gerados fora do processo industrial (material de


A002 106,77 0,002
escritório, embalagens de escritório, material de consumo, etc.)

A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,000

A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,012

A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,034

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,001

A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,036

A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,110

Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com


A009 527,22 0,009
substâncias/produtos não perigosos)
Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não
A010 482,42 0,008
contaminados com substâncias/produtos não perigosos)

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 12,497

A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,003

Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados


A017 8.661,50 0,141
ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos

A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,001

Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes


A021 48,00 0,001
contendo substâncias não tóxicas
Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes
A022 762,10 0,012
contendo substâncias não tóxicas

44
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 22,273

A025 Fibra de vidro 1,68 0,000

A032 Vinhoto 3.879.795,60 63,298

Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou


A104 contaminadas com substâncias/produtos não perigosos) 41,81 0,001

Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com


A107 substâncias/produtos não perigosos) 35,38 0,001

A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,30 0,000

A111 Cinzas de caldeira 28,20 0,000

A117 Resíduos de vidros 1.193,64 0,019

Tambores metálicos (vazios ou contaminados com


A204 substâncias/ produtos não perigosos)(especificar o 5,40 0,000
contaminante)

A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,010

A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,024

A308 Espumas 183,43 0,003

A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,004

Resíduos orgânicos de processo (sebo, soro, ossos, sangue,


A599 outros da indústria alimentícia, etc) 20.851,51 0,340

Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,


A699 milho, soja, etc.) 2.346,75 0,038

A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,000

A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,151

AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 0,943

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,000

DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 0,002

F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. 384,60 0,006

Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S


F100 Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive 11,20 0,000
transformadores e capacitores.
Solventes contaminados ou não contaminados com
F105 1,80 0,000
substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.

F130 Óleo lubrificante usado 35,53 0,001

F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 0,000

F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,000

F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 0,000

I020 Isopor 21,00 0,000

45
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,005

I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 0,001

I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras). 5,09 0,000

Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona


I307 524,79 0,009
plástica, etc).

I408 Pneus 9,50 0,000

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,000

K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 0,000

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002


TOTAL 6.129.406,69 100,00

De acordo com o Quadro 9 representado acima, observou-se que o quantitativo de resíduos


inventariados no Estado foi de 6.129.046.69 toneladas, assim distribuídas:
- A032 - Vinhoto equivale a 63,29% do total de resíduos inventariados.
- A024 - Bagaço de cana soma 22,27% do total de resíduos inventariados;
- A011 Resíduos de minerais não metálicos foram contabilizados em 12,50% do total de
resíduos inventariados inventariado;
Os demais resíduos são equivalentes a 1,94% do total inventariado.

QUADRO 10
PRINCIPAIS RESÍDUOS SÓLIDOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 60,687

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 34,051

Demais Códigos 118.368,60 5,262

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002


TOTAL 2.249.611,10 100,00

Com respeito aos resíduos sólidos industriais inventariados no quadro 10 verificou-se que o
A024 Bagaço de cana concentra a maior quantidade de resíduos devido a se caracterizar como “Resíduo
Sólido”, seguido pelo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, e os demais resíduos concentram apenas
5,3% do total, suprimindo assim oA032 Vinhoto por se caracterizar como sendo um resíduo líquido.

46
PERCENTUAL DOS PRINCIPAIS TIPOS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002

60,7%
Gráfico3
5,3%

34,1%

A024 A011 Demais Códigos

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

QUADRO 11
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

CLASSE DE RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

CLASSE I 657,12 0,01

CLASSE II 5.352.797,05 87,33

CLASSE III 775.952,52 12,66

TOTAL 6.129.406,69 100,00


FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

PERCENTUAL DOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO


CLASSE I - PARAÍBA - 2002

12,66%
Gráfico4 0,01%

87,33%

Classe I Classe II Classe III

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

47
QUADRO 12
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,15

Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S.


F100 Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive 11,20 1,70
transformadores e capacitores.
Solventes contaminados ou não contaminados com
F105 1,80 0,27
substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.

F130 Óleo lubrificante usado 35,53 5,41

F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 4,11

F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,30

F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 1,00

I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 7,90

I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras). 5,09 0,78

F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. 384,60 58,53

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,27

K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 3,96

DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 15,61

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002


TOTAL 657,12 100,00

O resíduo: F017 - Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial, representa na classe dos resíduos
perigosos o percentual de 58,53% do total, enquanto que os demais resíduos representam 41,47% do total
inventariado.

48
PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO
CLASSE I - PARAÍBA - 2002

58,53%
Gráfico5
15,61%

7,9%
5,41%
3,96% 4,11%
1,7%
0,27% 0,27% 0,3% 1,00% 0.78%
0,15%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

D001.....................0,15% F430........................0,30% K053.......................0,27%


F100......................1,70% F530........................1,00% K193......................3,96%
F105......................0,27% I114.........................7,90% D099.....................15,61%
F130.......................5,41% I117.........................0,78%
F330.......................4,11% F017.......................58,53%

QUADRO 13
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE II PARAÍBA 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado da Paraíba


A032 Vinhoto 3.879.795,60 72,48

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 25,50

AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 1,08

Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue,


A599 20.851,51 0,39
outros da indústria alimentícia, etc)

A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,17

A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,13

Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,


A699 2.346,75 0,04
milho, soja, etc.)

A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,04

A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,04

A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,03

Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes 762,10 0,01


A022
contendo substâncias não tóxicas

A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,01

A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,01

49
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com


A009 527,22 0,01
Substâncias/produtos não perigosos
Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona
I307 524,79 0,01
plástica, etc).
Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não contaminados
A010 482,42 0,01
com substâncias/produtos não perigosos)

I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,01

A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,01

A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,00

A308 Espumas 183,43 0,00

Resíduos gerados fora do processo industrial (material de escritório,


A002 106,77 0,00
embalagem de escritório, material de consumo)

A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,00

Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo 48,00 0,00


A021
substâncias não tóxicas
Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou
A104 41,81 0,00
contaminadas com substâncias/produtos não perigosos)

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,00

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,00

A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,00

I408 Pneus 9,50 0,00

Tambores metálicos (vazios ou contaminados com substâncias/


A204 5,40 0,00
produtos não perigosos)

A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,00

A025 Fibra de vidro 1,68 0,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002


TOTAL 5.352.797,05 100,00

Os resíduos: A032 - Vinhoto equivale a 72,48%, resíduo gerado em maior quantidade,


enquanto que o A024 - Bagaço de cana, representa 25,50% do total e os resíduos A599 - Resíduos orgânico de
processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc), equivalem a 0,39%; os resíduos
classificados em A099 outros resíduos não perigosos não foram classificados por serem distribuídos por
resíduos não listados na tabela do CNAE.

50
QUADRO 14
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE III - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 14,311

Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados ou


A017 8661,5 1,116
não contaminados com substâncias/produtos não perigosos
Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com
A107 35,38 0,005
substâncias/produtos não perigosos)

A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,3 0,000

A111 Cinzas de caldeira 28,2 0,004

A117 Resíduos de vidros 1193,64 0,154

I020 ISOPOR 21 0,003

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002


TOTAL 775.952,52 15,59

PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO


CLASSE III - PARAÍBA - 2002

14,311% Gráfico6

1,116%
0,004% 0,005% 0% 0,154% 0,003%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

A011.....................14,311% A108.......................0,000% I020.......................0,003%


A017......................1,116% A111.......................0,004%

A107.......................0,005% A117.......................0,154%

O resíduo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, são equivalentes a 14,31% do total
inventariado dos resíduos classe III, enquanto que o A017 - Resíduos de refratários e materiais cerâmicos
contaminados ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos, contabilizam 1,11% do total,
segundo quadro 14.

51
QUADRO 15
RESÍDUOS SEM DESTINO DEFINIDO, ARMAZENADOS NA
PRÓPRIA INDÚSTRIA SEGUNDO CLASSE I, II E III PARAÍBA 2002.

DESCRIÇÃO DO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %


CÓDIGO
ARMAZENAMENTO
Outros Sistemas de 11,88 830,02 0,00 841,90 1,62
S08
Armazenamento
Tambor em piso impermeável, 0,00 3,00 0,00 3,00 0,01
S11
área descoberta

S22 A granel em solo, área coberta 3,80 6,32 0,00 10,12 0,02

S25 Bombona em solo, área coberta 1,80 0,00 0,00 1,80 0,00

S32 A granel em solo, área descoberta 0,00 27,38 51.046,00 51.073,38 98,35

TOTAL 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

De acordo com o armazenamento o S32 A granel em solo, área descoberta, S08 Outros
Sistemas de Armazenamento, somam 99,98% do total dos armazenamentos, sendo que somente o
armazenamento S32 A granel em solo, área descoberta representa 98,35%, e as demais formas de
armazenamento somam 2,65% do total dos armazenados, conforme quadro 15.

PERCENTUAL DE ARMAZENAMENTO, SEGUNDO


CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

98,35%

Gráfico7

1,62% 0,02% 0,01% 0%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Outros Sistemas de Armazenamento....................................1,62% Tambor em piso impermeável, área descoberta....................0,01%


A granel em solo, área coberta..............................................0,02% Bombona em solo,, área coberta..............................................00%
A granel em solo, área descoberta......................................98,35%

52
QUADRO 16
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

DESCRIÇÃO DA CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %


CÓDIGO
DESTINAÇÃO

B01 Infiltração no solo 0,00 760,00 0,00 760,00 0,01

B02 Aterro Municipal 0,00 0,00 38.000,00 38.000,00 0,72

B03 Aterro industrial próprio 0,00 881,20 14.122,00 15.003,20 0,28

B30 Outras formas de disposição 0,60 2.903,14 177.483,20 180.386,94 3,39

Utilização em forno industrial


R01 0,00 1.585,80 0,00 1.585,80 0,03
(exceto fornos cimento)

R02 Utilização em caldeira 0,00 611.480,50 0,00 611.480,50 11,51

R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 858.000,00 0,00 858.000,00 16,15

R07 Fertirrigação 0,00 2.971.490,10 0,00 2.971.490,10 55,92

R08 Ração Animal 0,00 1.076,50 0,00 1.076,50 0,02

Reutilização/Reciclagem/
R13 23,90 603.499,44 8.687,00 612.210,34 11,52
Recuperação interna
Outras formas de reutilização/
R99 0,00 190,00 400,00 590,00 0,01
Reciclagem/Recuperação

T01 Incinerador 0,00 4,50 0,00 4,50 0,00

T05 Queima a céu aberto 0,00 951,01 0,00 951,01 0,02

T16 Compostagem 0,00 22.500,00 0,00 22.500,00 0,42

T17 Secagem 0,00 30,00 0,00 30,00 0,00

TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00


FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Os resultados obtidos apresentam a seguinte destinação: R07 Fertirrigação, R06


Incorporação em solo agrícola, R13 Reutilização/ Reciclagem/Recuperação interna e R02 Utilização em
caldeiras, somam 95,1% do total da destinação para a própria industria, sendo R07 Fertirrigação apresenta
55,92% do total das destinações e os demais 39,18% do total destinado.

53
QUADRO 17
ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

DESCRIÇÃO DO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %


CÓDIGO
ARMAZENAMENTO
Tambor em piso impermeável, 20,60 1.300,00 0,00 1.320,60 0,02
S01
área coberta
A granel em piso impermeável, 0,00 1.480,86 0,00 1.480,86 0,03
S02
área coberta

S03 Caçamba com cobertura 0,00 0,00 1.153,00 1.153,00 0,02

Outros sistemas de 3,90 7.626,09 3.102,20 10.732,19 0,20


S08
armazenamento
A granel em piso impermeável, 0,00 585,65 0,00 585,65 0,01
S12
área descoberta

S14 Tanque sem bacia de contenção 0,00 14,00 0,00 14,00 0,00

S19 Lagoa sem impermeabilização 0,00 3.792.842,60 0,00 3.792.842,60 71,37

S21 Tambor em solo, área coberta 0,00 22,12 0,00 22,12 0,00

S22 A granel em solo, área coberta 0,00 8.816,80 260,00 9.076,80 0,17

S31 Tambor em solo, área descoberta 0,00 180,00 0,00 180,00 0,00

S32 A granel em solo, área descoberta 0,00 1.262.484,07 234.177,00 1.496.661,07 28,16

TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Os resultados apresentaram os seguintes tipos de armazenamentos: S19 Lagoa sem


impermeabilização e S32 A granel em solo, área descoberta, somando 99,53% do total do armazenamento
para a própria industria, sendo S19 Lagoa sem impermeabilização 71,37% do total armazenado e os demais
somam 28,63% dos armazenamentos, segundo o quadro 17.

QUADRO 18
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA FORA DA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

B02 Aterro Municipal 0,00 3.512,44 6,36 3.518,80 0,46

B04 Aterro Industrial Terceiros 0,00 0,00 3.600,00 3.600,00 0,47

B05 Lixão municipal 0,02 2.132,52 135,02 2.267,56 0,30

B30 Outras formas de disposição 308,97 6.272,07 476.762,07 483.343,11 63,31

I14 Coleta Seletiva 0,00 0,70 0,00 0,70 0,00


Utilização em forno industrial
R01 0,00 41,33 0,00 41,33 0,01
(exceto fornos cimento)
R02 Utilização em caldeira 0,00 260,00 0,00 260,00 0,03

R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 20,00 0,00 20,00 0,00

54
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

R07 Fertirrigação 0,00 61.000,00 0,00 61.000,00 7,99

R08 Ração Animal 0,00 52.649,67 0,00 52.649,67 6,90

R10 Re-refino de óleo 6,53 0,00 0,00 6,53 0,00

R12 Sucateiros intermediários 0,00 2.615,27 0,00 2.615,27 0,34


Reutilização/Reciclagem/
R13 8,00 1.477,29 5,87 1.491,16 0,20
Recuperação interna
Outras formas de Reutilização/
R99 80,18 146.142,36 5.618,50 151.841,04 19,89
Reciclagem/Recuperação
T01 Incinerador 0,00 12,00 0,00 12,00 0,00

T05 Queima a céu aberto 0,00 23,19 0,00 23,19 0,00

T16 Compostagem 0,00 24,00 0,00 24,00 0,00


T34 Outros tratamentos 211,44 395,30 86,50 693,24 0,09
TOTAL 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Referindo-se ao quadro apresentado acima, verificou-se que os resíduos destinados para fora
das indústrias, está em maior concentração o B30 Outras formas de disposição, R99 Outras formas de
reutilização/Reciclagem/Recuperação, R07 Fertirrigação e R08 Ração animal, somando o total de 98,09%
das destinações, enquanto o B30 Outras formas de disposição equivalem a 63,31% do total destinado para
fora da indústria.

QUADRO 19
RESÍDUOS GERADOS EM ANOS ANTERIORES AOS
ÚLTIMOS 12 MESES (PASSIVO), ARMAZENADOS NA ÁREA DA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO TRATAMENTO DESTINO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

S08 Outros Sistemas de Armazenamento 0,00 20,00 0,00 20,00 0,36

S32 A granel em solo, área descoberta 60,29 2.480,00 3.000,00 5.540,29 99,64

TOTAL 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 100,00


FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

QUADRO 20
RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

DESTINAÇÃO DO RESÍDUO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

Sem destino definido 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 0,86


Na própria indústria 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 88,05

Fora da Indústria 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 11,00

Anos Anteriores 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 0,09

TOTAL 657,12 5.352.797,05 775.952,52 6.129.406,69 100,00


FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

55
Resíduos gerados na própria indústria, equivalem ao total de 88,05%, superando as demais
destinações dos resíduos inventariados, nota-se que na classe III a destinação referente a fora da indústria
concentra-se em maior quantidade 62,66%, frente à destinação na própria industria 30,76%, no entanto a
classe II da destinação na própria industria encontra-se com o valor diferencial 94,81%, frente a destinação
fora da industria 5,16%.

PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,


SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

Gráfico8
0,09% 0,86%
11%
88,05%

Sem destino definido Na própria Indústria

Fora da Indústria Anos Anteriores

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

O município de Santa Rita, segundo dados do inventário é o que mais produz resíduos
considerados segundo a tabela do CNAE, resíduos perigosos 31,23% do total, enquanto que Bayeux produz
27,66%, João Pessoa produz 22,51%, Campina Grande produz 7,7%, Rio Tinto produz 6,85% e Caaporã
produz 1,23 do total inventariado.
QUADRO 21
MUNICÍPIOS INVENTARIADOS GERADORES
DE RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002

Santa Rita 251370 205,28 Pedras de Fogo 251120 6,25

Bayeux 250180 181,80 Esperança 250600 3,24

João Pessoa 250750 147,92 Cabedelo 250320 1,46

Campina Grande 250400 50,62 Serra Redonda 251580 0,48

Rio Tinto 251290 45,00 Itabaiana 250690 0,30

Caaporã 250300 8,10 Mogeiro 250940 0,05

Mataraca 250930 6,60 Guarabira 250630 0,02

657,12
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

56
SEIS MAIORES MUNICIPIOS GERADORES DE
RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002.

Gráfico9
250,00%

200,00%

150,00%

100,00%

50,00%

MAPA 03 0,00%

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

MAIORES Santa Rita


Bayeux
João Pessoa
Campina Grande
Rio Tinto
Caaporã

GERADORES
DE RESÍDUOS
PERIGOSOS

57
QUADRO 22
MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
MUNICÍPIOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002 6°00' 6°00'

Belem do Brejo do Cruz

251370 2.761.283,05 Queimadas 874,01


RIO GRANDE DO NORTE
Santa Rita 251250 Sao Jose do Brejo do Cruz

OCEANO ATLÂNTICO
Pedras de Fogo 251120 1.184.022,95 Cabedelo 250320 863,88 Catole do Rocha
Brejo do Cruz
Rio Tinto 251290 1.027.045,00 Cajazeiras 250370 779,49 Poco Dantas Brejo dos Santos
Frei Martinho
João Pessoa 250750 506.872,99 Catolé do Rocha 250430 723,70
Santarem
Bernardino Batista Bom Sucesso Riacho dos Cavalos Sao Bento Nova Floresta
Picui 6°30'
Caapora 6°30' Uirauna
250300 389.976,50 Sousa 251620 708,73 Jerico
Riachao

CEARÁ
Lastro Cuite Araruna Tacima
Vieiropolis Santa Cruz Mato Grosso Mataraca
Mamanguape Logradouro
250890 115.544,98 Duas Estradas 250580 689,00 Poco Jose de Moura
Dona Ines
Triunfo Lagoa Caicara Jacarau
Paulista Barauna DamiaoCacimba de Dentro
Juazeirinho 250770 32.383,00 Pirpirituba 251180 540,00 Sao Francisco
Pedro Regis Baia da Traicao
Nova Palmeira Serra da RaizLagoa de Dentro
Sossego Bananeiras Belem Mamanguape
Junco do Seridó 250780 22.964,80 Alhandra 250060 500,00 Sao Joao do Rio do Peixe Sousa
Santa Helena Casserengue SertaozinhoCurral de Cima
Vista Serrana Solanea Marcacao
Pombal Pedra Lavrada Duas Estradas
Campina Grande 250400 18.744,20 Alagoa Grande 250030 460,00 Sao Domingos de Pombal
Aparecida
Varzea Barra de Santa Rosa Pirpirituba
Itapororoca
Bom Jesus Marizopolis Sao Jose de Espinharas Sao Jose do Sabugi Borborema
Arara Rio Tinto
10.720,00 Cuitegi 380,00 Piloezinhos
Tenório 251675 250520 Condado
Cubati Algodao de Jandaira Serraria Guarabira
Aracagi
Sao Bento do Pombal Malta Piloes Cuite de Mamanguape Capim
Santa Luzia Serido Cuitegi Lucena
8.400,00 215,00 Cajazeiras Curral Velho
Santa Luzia 251340 Belém 250190 Cachoeira dos Indios Sao Jose da Lagoa Tapada
Sao Mamede Remigio
Areia
Cajazeirinhas Alagoinha
Tenorio Olivedos
Pocinhos 251200 7.814,00 Pombal 251210 164,56 7°00' Patos Junco do Serido Esperanca Mulungu Cabedelo 7°00'
Carrapateira Juazeirinho Cabedelo
Coremas Quixaba Areial Alagoa Nova Alagoa Grande
Cruz do Espírito Santo 6.807,60 78,00 Mari Sape
250490 Puxinanã 251240 Aguiar
Santa Terezinha Assuncao Pocinhos
Sao Sebastiao de Lagoa de Santa Rita
Sao Jose de Piranhas Emas Catingueira Salgadinho
Areia de Baraunas Montadas
Soledade Matinhas
Sapé 4.307,31 32,82 Passagem Cruz do Espirito SantoBayeux
251530 Cabaceiras 250310 Cacimba de Areia
Sao Jose do Bonfim Lagoa Seca
Juarez TavoraGurinhem
Caldas Brandao
Puxinana Serra Redonda Joao Pessoa
Igaracy Sobrado
Riachao do Poco
Areia 250110 4.129,00 Mataraca 250930 14,60 Monte Horebe
Serra Grande
Pianco
Cacimbas Taperoa Massaranduba Inga
Sao Miguel de Taipu
Mae Dagua Teixeira Santo Andre
Gurjao Campina Grande Sao Jose dos Ramos
3.834,61 Esperança 10,20 Sao Jose de Caiana Olho Dagua Assis Chateaubriand Mogeiro Pilar
Guarabira 250630 250600 Bonito de Santa Fe Itaporanga Matureia Boa Vista Conde
Desterro
Parari
Bayeux 250180 3.955,87 São Bento 251390 8,33 Imaculada Livramento Itabaiana JuripirangaPedras de Fogo Alhandra
Santana dos Garrotes Fagundes ItatubaSalgado de Sao Felix
Conde 250460 3.725,00 Monteiro 250970 7,77 Diamante Pedra Branca Sao Jose dos Cordeiros Caturite
Queimadas
Pitimbu
Boa Ventura Agua Branca
Nova Olinda Sao Joao do Cariri Cabaceiras
Soledade 251610 2.928,00 Serra Redonda 251580 3,82 7°30' Conceicao Ibiara Juru Caapora 7°30'
Boqueirao
Curral Velho Serra Branca Aroeiras Quantidade de
250215 2.241,10 251597 3,00 Natuba
Boa Vista Sobrado Amparo Barra de Santana residuos gerados (t)
Sao Domingos do Cariri Gado Bravo
Ouro Velho
Alagoa Nova 250040 2.170,00 Itabaiana 250690 2,69 Santana de Mangueira
Tavares <8.10
Pricesa Isabel Coxixola
Santa Ines Riacho de Santo Antonio
Pilões 251160 1.345,00 Ingá 250680 1,30 Prata
Sume
Alcantil
Umbuzeiro 8.10
Manaira Barra de Sao Miguel
Santa Cecilia
Sao Jose de Princesa 45.00
Patos 251080 1.129,75 Mogeiro 250940 1,09
Congo Caraubas 50.62
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
6.122.344,70 147.92
Monteiro
181.80
Camalau
205.28
8°00' 8°00'

Serra Branca
PROJEÇÃO POLICÔNICA
Sao Joao do Tigre
ESCALA GRÁFICA
PERNAMBUCO Sao Sebastiao do Umbuzeir
10 0 10 20 30 40 km
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

58
DEZ MAIORES MUNICÍPIOS GERADORES DE
RESÍDUOS - PARAÍBA - 2002.

Gráfico10
3000000

2500000

2000000

1500000
1000000
500000
0

MAPA 04 QTDE
RESIDUOS

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Santa Rita João Pessoa Juazeirinho Tenório

MAIORES Pedra de Fogo


Rio Tinto
Caaporã
Mamanguape
Junco do Seridó
Campina Grande

GERADORES
DE RESÍDUOS

61
MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
6°00' 6°00'

Belem do Brejo do Cruz

Sao Jose do Brejo do Cruz


RIO GRANDE DO NORTE

OCEANO ATLÂNTICO
Catole do Rocha
Brejo do Cruz

Poco Dantas Brejo dos Santos


Frei Martinho

Santarem
Bernardino Batista Bom Sucesso Riacho dos Cavalos Sao Bento Nova Floresta
Picui 6°30'
6°30' Uirauna Jerico
Riachao

CEARÁ
Lastro Cuite Araruna Tacima
Vieiropolis Santa Cruz Mato Grosso Mataraca
Logradouro
Poco Jose de Moura
Triunfo Lagoa Dona Ines Caicara Jacarau
Paulista Barauna DamiaoCacimba de Dentro
Sao Francisco
Pedro Regis Baia da Traicao
Nova Palmeira Serra da RaizLagoa de Dentro
Sossego Bananeiras Belem Mamanguape
Sao Joao do Rio do Peixe Sousa
Santa Helena Casserengue Solanea SertaozinhoCurral de Cima Marcacao
Pombal Vista Serrana Pedra Lavrada Duas Estradas
Varzea Barra de Santa Rosa Pirpirituba
Marizopolis Sao Domingos de Pombal
Aparecida Sao Jose de Espinharas Sao Jose do Sabugi Itapororoca
Bom Jesus Borborema
Arara Rio Tinto
Cubati Algodao de Jandaira Piloezinhos Aracagi
Condado Serraria Guarabira
Sao Bento do Pombal Malta Piloes Cuite de Mamanguape Capim
Santa Luzia Serido Cuitegi Lucena
Cajazeiras Curral Velho Sao Mamede Remigio
Cachoeira dos Indios Sao Jose da Lagoa Tapada Areia Alagoinha
Cajazeirinhas
Tenorio Olivedos
7°00' Patos Junco do Serido Esperanca Mulungu Cabedelo 7°00'
Carrapateira Juazeirinho Cabedelo
Coremas Quixaba Areial Alagoa Nova Alagoa Grande
Aguiar Pocinhos Mari Sape
Santa Terezinha Assuncao Sao Sebastiao de Lagoa de Santa Rita
Sao Jose de Piranhas Emas Catingueira Salgadinho
Areia de Baraunas Montadas
Soledade Matinhas
Passagem
Cacimba de Areia Lagoa Seca Cruz do Espirito SantoBayeux
Caldas Brandao
Sao Jose do Bonfim Juarez TavoraGurinhem
Puxinana Serra Redonda Joao Pessoa
Igaracy Sobrado
Riachao do Poco
Monte Horebe Pianco Taperoa Massaranduba Inga
Serra Grande Teixeira Cacimbas Sao Miguel de Taipu
Mae Dagua Santo Andre
Gurjao Campina Grande Sao Jose dos Ramos
Sao Jose de Caiana Olho Dagua Assis Chateaubriand Mogeiro Pilar
Bonito de Santa Fe Itaporanga Matureia Boa Vista Conde
Desterro
Parari
Imaculada Livramento Itabaiana JuripirangaPedras de Fogo Alhandra
Santana dos Garrotes Fagundes ItatubaSalgado de Sao Felix
Diamante Sao Jose dos Cordeiros Queimadas
Pedra Branca Caturite Pitimbu
Boa Ventura Agua Branca
Nova Olinda Sao Joao do Cariri Cabaceiras
7°30' Conceicao Ibiara Juru Caapora 7°30'
Boqueirao
Curral Velho Serra Branca Aroeiras
Natuba
Amparo Barra de Santana
Sao Domingos do Cariri Gado Bravo
Tavares Ouro Velho
Santana de Mangueira
Pricesa Isabel
Santa Ines
Sume
Coxixola
Riacho de Santo Antonio Umbuzeiro Quantidade de Residuos Gerados (t)
Manaira Prata Barra de Sao Miguel Alcantil
Santa Cecilia
Sao Jose de Princesa 0.00
Congo Caraubas 10720.00
18744.20
Monteiro Camalau
22964.80
32383.00
8°00' 8°00'
115544.98
Serra Branca 389976.50
PROJEÇÃO POLICÔNICA
Sao Joao do Tigre
ESCALA GRÁFICA 506872.99
PERNAMBUCO Sao Sebastiao do Umbuzeir
10 0 10 20 30 40 km
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S 1027045.00


FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE 1184022.95
2761283.05

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

62
8. Considerações Finais
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA, concluiu o Inventário
de Resíduos Sólidos Industriais acreditando que através das informações adquiridas, o mapeamento
executado e o banco de dados constituído, poderá resolver de maneira segura a problemática da geração dos
resíduos e conseqüentemente minimizar os graves danos provocados ao meio ambiente paraibano.
O inventário no Estado apontou quais são as maiores quantidades de resíduos sólidos gerados.
Na liderança do ranking da produção de resíduos, com 63,3 do total, está o vinhoto; em segundo lugar, com
22,3% o bagaço de cana e em terceiro lugar aparece os resíduos minerais não metálicos com 12,50%, neste
caso com um agravante, o passivo ambiental deixado com as áreas degradadas.
No entanto, tratando - se tão somente de resíduos sólidos industriais o bagaço de cana assume a primeira
posição em quantidade de resíduos produzidos, sendo responsável por 60,7% , seguido de minerais não
metálicos com 34,1% e as demais categorias com 5,3%.

8.1 PassivoAmbiental

Embora recentemente em nível mundial a certificação ambiental tenha começado a ocupar


um espaço crescente na organização e planejamento das atividades industriais , tornando-se um fator de
referência da qualidade na empresa que se preocupa com o meio ambiente, a certificação em especial a da
serie ISO 14001, não foi detectada em nenhuma empresa visitada
Do universo de indústrias visitadas, observou-se que a atividade de extração de minério é a
que apresenta o maior passivo ambiental uma vez que esse passivo representa os danos causados ao meio
ambiente, representando, assim, a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.
Na indústria sucro-alccoleira o passivo é representado pelo bagaço de cana que não chega a
ser utilizado na sua totalidade, em todas as indústrias dessa tipologia. Assim como os acidentes ocorridos
através do rompimento das lagoas de acumulação de vinhoto, em especial em atividades de médio e pequeno
porte.
No que se refere à extração mineral observou-se que por se tratar de uma atividade cuja
exploração total do minério nas áreas pleiteadas demandam muito tempo e, portanto a grande maioria ainda
não iniciou a implantação do seu projeto de recuperação ambiental resultando como passivo a área degradada
a ser recuperada. No entato na sua grande maioria já tem o plano de recuperação apresentado e aprovado.

65
Há um passivo de 11 toneladas de Ascarel, localizado no município de Juazeirinho, resíduo
proviniente dos transformadores de energia. A empresa responsável por tal passivo ambiental é a Sociedade
Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA.

8.2 LicenciamentoAmbiental

A Licença Ambiental é o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental


competente, federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação
de atividades e empreendimentos que utilizam recursos ambientais naturais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar poluição ou degradação
ambiental.
O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental de ação pro ativa para a
preservação ambiental,estabelecido pela lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da
Política Nacional do MeioAmbiente.
Através do cadastro de atividades licenciadas pela SUDEMA pode-se elencar para ser
inventariado os empreendimentos com maior repercussão em produção de resíduos sólidos industriais no
Estado.
Aproveitou-se a realização do inventário para fazer um levantamento das condições de
licenciamento ambiental nas indústrias do Estado, como forma de avaliar a ação da SUDEMA em termos de
controle ambiental das atividades passíveis de licenciamento. Assim inseriu-se no formulário de inventário
algumas questões como:
- Porte da atividade: grande, médio e pequeno;
- Atividades licenciadas;
- Empreendimentos com certificação ambiental;
- Combustível utilizado.

QUADRO 23
PORTE DA INDÚSTRIA E LICENCIAMENTO - PARAÍBA - 2002

PORTE DA INDÚSTRIA TOTAL (%) LICENCIAMENTO (%)


Grande 65 13,3 83,0
Médio 177 36,1 71,2
Pequeno 248 50,6 57,3
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

66
Do universo de 490 indústrias inventariadas 65 são indústrias de grande porte, o que
representa 13,3% do total, 177 são de médio porte o que representa 36,1% e 248 indústrias de pequeno porte
representando 50,6% do total de indústrias inventariadas.
No que se refere ao licenciamento contabilizou-se que 57% das indústrias inventariadas
possuem o licenciamento ambiental.
Constatou-se que das atividades de grande porte inventariadas 83% possuem o licenciamento ambiental, as
de médio porte o índice de licenciamento é de 71,2% e as de pequeno porte 57,3% possuem licenciamento
ambiental.

67
9. Discussão e Conclusão
A grande maioria das industrias do estado da Paraíba não possuem planos de gerenciamento
de resíduos e dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os
lixões, os corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.

Os dez maiores geradores de resíduos são:

MUNICÍPIO REGIÃO
Santa Rita Litoral
Pedras de Fogo Litoral
Rio Tinto Litoral
João Pessoa Litoral
Caaporã Litoral
Mamanguape Litoral
Juazeirinho Cariri
Junco do Seridó Seridó
Campina Grande Agreste
Tenório Seridó

Dos dez municípios com maior produção de resíduos, os seis maiores produtores, em
quantidade de resíduos, estão localizados na região litorânea.
O maior produtor de resíduo industrial do Estado é o município de Santa Rita, responsável
pela produção de 2.761.283,05 toneladas/ano com 95% desses resíduos representados por bagaço de cana e
vinhoto.
Pôde-se constatar que a maioria das industrias que afirmaram possuir plano de gestão de
resíduos, demonstraram total desconhecimento do tipo de lixo que produzem e conseqüentemente, o
acondicionam, coletam, tratam e/ou dispõe de forma inadequada.

Registrou-se que 88% dos resíduos gerados em todo estado da Paraíba são destinados para a
própria industria.

68
O setor sucro-alcooleiro e em especial os empreendimentos de grande porte e alto potencial
poluidor é responsável pela maior produção de resíduos industriais no Estado. Entretanto, reaproveitam
totalmente seus resíduos, utilizando-os na produção de energia através da bio-massa do bagaço de cana,
assim como a utilização do vinhoto na fertirrigação do solo.
Observou-se que nas industrias de grande porte dos ramos: cimenteiro, sucro-alcooleiro,
calçadista, bebidas, extração de minérios, beneficiamento de minérios e têxtil que têm uma certa
repercussão nacional e exportam o seu produto, estimulado pela pressão do mercado internacional, adotam
uma gestão adequada dos resíduos.
Quanto ao armazenamento interno e externo de resíduos sólidos os estabelecimentos
industriais não o possuem, exceto algumas industrias de grande porte.
As pessoas que trabalham com a limpeza e coleta dos resíduos industriais são funcionários da
própria empresa, salientando que a maioria não recebeu treinamento, podendo assim adquirir problemas de
saúde devido a falta de manuseio adequado com o lixo.
Na região polarizada por Campina Grande, segunda maior cidade do estado da Paraíba, há
uma predominância de indústrias metalúrgicas, de calçados, alimentos, beneficiamento de couro e de
reciclagem de plásticos e metais.
Observou-se que a região polarizada pelo setor calçadista , como é o caso de Campina Grande,
apresenta vocação e um efetivo potencial para implantação de indústrias recicladoras de plásticos.
A potencialidade que o município de Campina Grande apresenta para indústrias recicladoras
de plásticos é justificada pela quantidade de micro indústrias calçadistas ali instaladas, utilizadoras de
solados produzidos a partir da reciclagem de plásticos.
Observou-se que os resíduos gerados pelo setor calçadista gera matéria prima para as
industrias de solados, e calçados a partir da reciclagem.
Constatou-se industrias de reciclagem de plásticos com produção aquém da capacidade
produtiva, por falta de matéria prima, sinalizando para uma falta de incentivos, divulgação e programas
de coleta seletiva, uma vez que foi detectado grande quantidade de aparas de plásticos, que poderiam ser
recicladas por essas industrias, sendo encaminhado para o lixão.
A implantação de um programa de coleta seletiva nas indústrias, aumentaria a oferta de
matéria prima e a capacidade produtiva das indústrias recicladoras.
Na região do Seridó e do Cariri representada pelos municípios de Santa Luzia, Juazeirinho,
Boa Vista, Junco do Seridó, Soledade e São José do Sabugi, a atividade econômica predominante é a extração

69
de minérios não metálicos. Em alguns casos, como o beneficiamento do caulim, 70% da matéria extraída não
é aproveitado, sendo lançado a céu aberto.
O setor de extração mineral conforme citado anteriormente apresenta um passivo ambiental
representado pela degradação ambiental, entretanto percebeu-se um esforço e uma tendência de solucionar
tais problemas no sentido de minimizar esses impactos através reaproveitamento de minérios e na redução
do desperdício.
Observou-se a utilização de novas técnicas operacionais na exploração das lavras em
especial na industria exploradora de calcário para produção de cimento. Tal conduta foi adotada como forma
de reduzir os riscos, o passivo e os impactos ambientais causados pela utilização de explosivos para
detonação das lavras.
No sertão paraibano, mais especificamente na cidade de Patos, terceira maior cidade do
Estado, predominam as indústrias de calçados, de alimentos e de bebidas. As indústrias de calçados, na sua
grande maioria são de pequeno porte, produzem peças populares feitas de plástico (couro sintético) e tecido,
gerando aparas desses materiais como resíduos.
Em Guarabira, onde predomina a indústria de confecção, há uma tendência para o reuso das
aparas de tecidos e malhas. Esse material é reaproveitado na fabricação de peças de artesanato, na
produção de tapetes de retalhos, enchimento para almofadas e bonecas de pano.
Na Zona litorânea foi observado a maior geração e produção de resíduos de todo Estado isto
porque o setor costeiro norte está localizado numa área de intensa monocultura canavieira, originada no
período colonial brasileiro, que abastece o parque sucro-alcooleiro do Estado, instalado na região com o
advento do Pró Álcool (1975), o qual ainda representa uma importante atividade sócio-econômica.
Entre outros tipos de atividades desenvolvidas na zona costeira, destacam-se o extrativismo
de minerais não metálicos, a exploração dos recursos pesqueiros, bem como industrias alimentícias, de
confecções, de cimento, têxtil , de bebidas entre outras.
Dos municípios inventariados, Mogeiro foi o que apresentou menos produção de resíduos
quantificados em 1,09 toneladas/ano de material têxtil, metálico , papel, papelão etc..
Tratando-se de resíduos perigosos foi quantificado uma produção de 657 toneladas por ano,
representando 0,01% do total de resíduos produzidos.
No que se refere às embalagens de agrotóxicos houve um avanço no seu manejo. Tempos atrás
esses resíduos eram submetidos a tríplice lavagem, picotado e enterrados em fossos construídos na área da
industria. Hoje, o que se constatou foi o mesmo cuidado com a tríplice lavagem, a perfuração das embalagens

70
e o armazenamento em lugares seguros e destinados para uma central de recepção e em seguida
encaminhados para tratamento.
A implantação de um programa de fiscalização sistematizada, programada e educativa para
as industrias, reduzirá a gestão inadequada dos resíduos.
O manejo inadequado dos resíduos e em especial tratando-se de resíduos sólidos industriais e
de resíduos perigosos, conduz a graves conseqüências ambientais e sociais ampliando a magnitude dos
impactos, face ao seu efetivo potencial poluidor e contaminador.
Este inventário será utilizado como estratégia de redução de e ou eliminação de resíduos na
fonte geradora contribuindo para o desenvolvimento de ações que promovam a redução do desperdício, a
conservação dos recursos naturais, a redução e ou eliminação de substâncias tóxicas, (presentes em matérias
primas ou produtos auxiliares) a redução da quantidade de resíduos gerados por processos e produtos e
conseqüentemente a redução de poluentes lançados no ar , na água e no solo.
Pode-se afirmar que o presente trabalho constitui um importante instrumento de gestão para o
incremento da Política Estadual de resíduos Sólidos do Estado da Paraíba.

71
10. Referência Bibliográfica
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de
Janeiro, set 1987. 48p.

BORGES DE CASTILHOS (A.Jr.), SOARES (S.R.), ROCHA (J.C.) e CHERIAF ( M.). Inventário de
Resíduos Industriais no Estado de Santa Catarina Perspectivas de Uso na Construção Civil. 1°. Encontro
Nacional sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, Canela RS, 18 a 21 de novembro de 1997, p. 27 a
36.

BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 313, de 29 de outubro de 2002.
Brasília: Diário Oficial da União, edição de 27 de outubro de 2002.

CASTRO NETO, P.P. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais. CETESB. São Paulo. 1978.

FIEP. Federação das Industrias da Paraíba. Cadastro Industrial. Campina Grande PB, 2000.

GÓMEZ, S.J. et al. Los Residuos y sus Riesgos para la Salud. Real Academia de Farmácia. Madrid.
1998. 470p.

JUCÁ José Fernando Thomé; MARIANO, M.O.H.; Cavalcanti, R.C. Estudos para uma Proposta de
Resíduos Sólidos no estado de Pernambuco Subsídios para elaboração de uma Política Pública. XXVII
Congresso Iteramericano de Engenharia de engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre RS. Dezembro,
2000

JARDINS et al. Manual de Gerenciamento Integrado. 1a ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas:
CEMPRE,1995. 278p.

MOROSINE. F. ; GERMANO. A.G. Proposta para Realização dos Inventário dos Resíduos Sólidos
Industriais do Estado da Paraíba - Brasil. Anais X Simpósio Luso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental. Setembro, 2002. Lisboa.PT

72
MOROSINE, F.; GERMANO, A.G. Resultados Preliminares do Inventário dos Resíduos Sólidos Industrias
do Estado da Paraíba- Brasil. Anais do 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Setembro 2003. Joinville- SC.

NÒBREGA, C.C et al. Análise Sobre a Situação dos Resíduos Sólidos Industriais do Município de João
Pessoa - Paraíba. Anais do 20º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental . Maio 1999. Rio de
Janeiro - RJ.

PAES,R.F. de C.- “Caracterização dos resíduos Sólidos Industriais do Município e João Pessoa”. Relatório de
iniciação Cientifica- PIBIC- João Pessoa.1999.

ROCCA, Alfredo Carlos C. et al. Resíduos Sólidos Industriais. 2a. ed.rev. ampl. São Paulo: CETESB,1993,
233p.il.

73
ANEXOS

74
ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DO INVENTÁRIO

INFORMAÇÕES GERAIS DA INDÚSTRIA


Período de Referência
Início Término
I - RAZÃO SOCIAL DA INDÚSTRIA:

II - ENDEREÇO DA UNIDADE INDUSTRIAL:


Logradouro/n.º :
Bairro/Distrito : CEP:
Município :
Inscrição Estadual: CNPJ:

III - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:


Logradouro/n.º :
Bairro/Distrito : E-mail:
Município : Telefone: ( ) CEP:

IV – CONTATO TÉCNICO:
Nome: Cargo:
E-mail:
Telefone de Contato: ( ) Fax: ( )

V – CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL:


1. Atividade Código
principal da CNAE:
indústria:
2. Período de produção:
Horas por dia: Dias por mês: Meses por ano:
3. Número total de funcionários nas seguintes áreas da indústria:
Produção: Administração: Outras áreas:

4. Área útil total (m2):

5. Coordenadas Latitude Longitude


Geográficas da Graus: Minutos Segundos Graus: Minutos Segundos
unidade
industrial:

VI – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:


Nome: Cargo:
Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente formulário
Em ____/____/______

Assinatura: _______________

75
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DESENVOLVIDO PELA INDÚSTRIA

VII. Liste as matérias-primas e insumos utilizados


Matérias - primas e Insumos Quantidade Atual Capacidade Máxima Unidade de
(por ano) (por ano) Medida

VIII. Identifique qual a produção anual da indústria.


Quantidade Atual Capacidade Máxima Unidade de
Produtos
(por ano) (por ano) Medida

76
ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA
Relacione todas as etapas do processo de Produção e os resíduos gerados em cada etapa, se for o caso.

Nome da Etapa Descrição Resíduos gerados

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.

77
Informações sobre os resíduos sólidos SEM DESTINO DEFINIDO (gerados nos últimos 12 meses)

X.1 Se o resíduo não tem destino definido, e está armazenado na área da indústria então apresente
as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas quanto se fizerem
necessárias. Informe o código e a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados
relacionados à forma de armazenamento, conforme anexo 3

Descrição do Resíduos

Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Tipo de Armazenamento 1

Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento Quantidade (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Tipo de Armazenamento 2

Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento Quantidade (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Tipo de Armazenamento 3

Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento Quantidade (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Tipo de Armazenamento 4

Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento Quantidade (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Tipo de Armazenamento 5

Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento Quantidade (tonelada/ano)

78
Informações sobre os resíduos sólidos COM DESTINO PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA(tratamento,
reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústia) gerados nos últimos 12 meses.
X.2: Se o resíduo recebe algum tipo de tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria
Indústria, então apresente as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas
quanto se fizerem necessárias

Destino Indústria (tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)

Descrição do Resíduos Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)

Destino1

Código Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino


Armazenamento

Quantidade (ton/ano): Estado Físico:

Destino2

Código Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino


Armazenamento

Quantidade (ton/ano): Estado Físico:

Destino3

Código Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino


Armazenamento

Quantidade (ton/ano): Estado Físico:

Destino Indústria 4

Código Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino


Armazenamento

Quantidade (ton/ano): Estado Físico:

Destino Indústria 5

Código Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino


Armazenamento

Quantidade (ton/ano): Estado Físico:

79
Informações sobre os resíduos sólidos COM DESTINO PARA FORA DA INDÚSTRIA (tratamento,
reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)gerados nos últimos 12 meses.
X.3 Se o resíduo é destinado a alguma instância fora da unidade Industrial, informe neste quadro os
seguintes campos:

Destino Externo (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final do Resíduo Fora da Indústria)

Descrição do Resíduos
Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)

Destino 1:
Armazenamento 1 Destino 1

Razão Social do Destino 1

Endereço do Destino 1

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade Estado Posição Geográfica do local


(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Destino 2:
Armazenamento 2 Destino 2

Razão Social do Destino 2

Endereço do Destino 2

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade Estado Posição Geográfica do local


(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Destino 3:
Armazenamento 3 Destino 3

Razão Social do Destino 3

Endereço do Destino 3

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade Estado Posição Geográfica do local


(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

80
RESÍDUOS GERADOS NOS ANOS ANTERIORES
XI. Informe a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados relacionados à forma de
armazenamento, conforme anexo 3.

Resíduos Gerados nos Anos Anteriores que estão sob o Controle da Indústria:

Código do Resíduo Descrição do Resíduo

1. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

2. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

3. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

4. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

5. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

6. Armazenamento Na Área da Indústria?

Código: Descrição: SIM NÃO


Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

81
INFORMAÇÕES AGREGADAS AO FORMULÁRIO

Porte da Atividade
Grande Médio Pequeno

Presença de ecossistema no entorno da atividade


Sim Não
Especificar:

Degradação ou contaminação causada pelo resíduo


Sim Não

Existe certificação em alguma unidade industrial


Sim Não
Especificar:

Possui licenciamento ambiental


Sim Não
LP LI LO
Dentro da validade
Sim Não

Que tipo de energia é utilizada na empresa?


Elétrica Lenha Caldeira
Óleo__________________
Capital Social: R$

82
ANEXO 2 - RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
CLASSE II OU CLASSE III

CÓDIGO DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO


RESÍDUO
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos)
A002 Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc.)
A003 Resíduos de varrição de fábrica
A004 Sucata de metais ferrosos
A104 Embalagens metálicas (latas vazias)
A204 Tambores metálicos
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, etc.)
A105 Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias)
A006 Resíduos de papel e papelão
A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo
A107 Bombonas de plástico não contaminadas
A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico
A008 Resíduos de borracha
A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA)
A208 Resíduos de poliuretano (PU)
A308 Espumas
A009 Resíduos de madeira contendo substâncias não tóxicas
A010 R esíduos de materiais têxteis
A011 Resíduos de minerais não metálicos
A111 Cinzas de caldeira
A012 Escória de fundição de alumínio
A013 Escória de produção de ferro e aço
A014 Escória de fundição de latão
A015 Escória de fundição de zinco
A016 Areia de fundição
A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos
A117 Resíduos de vidros
A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos
A019 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico não tóxico
A021 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas
A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas
A023 Resíduos pastoso contendo calcário
A024 Bagaço de cana
A025 Fibra de vidro
A099 Outros resíduos não perigosos
A199 Aparas salgadas
A299 Aparas de peles caleadas
A399 Aparas, retalhos de couro atanado
A499 Carnaça
A599 Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc)
A699 Casca de arroz
A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado
A899 Lodo do caleiro
A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.)
A026 Escória de jateamento contendo substâncias não tóxicas
A027 Catalisadores usados contendo substâncias não tóxicas
Resíduos de sistema de controle de emissão gasosa contendo substância não tóxicas
A028 (precipitadores, filtros de manga entre outros
A029 Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias não perigosas

83
OBSERVAÇÕES:
1. Esses códigos só devem ser utilizados se o resíduo não for previamente classificado como perigoso.
Ex. resíduo de varrição de unidade de embalagem de Parathion deve ser codificado como D099 ou
P089 e não como A003.

2. Embalagens vazias contaminadas com substâncias das Listagens nº 5 e 6 da NBR 10004 são
classificadas como resíduos perigosos.

CLASSE I
Listagem 10 - resíduos perigosos por conterem componentes voláteis, nos quais não se
C001 a C009 aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando concentrações superiores aos
indicados na listagem 10 da Norma NBR 10004

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade


D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade
D003 Resíduos perigosos por apresentarem
D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade
D005 a D029 Listagem 7 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos caracterizados pelo teste de lixiviação
K193 Aparas de couro curtido ao cromo
K194 Serragem e pó de couro contendo cromo
K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo
F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004
Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não especificados na Norma
F103
NBR 10.004
F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004
F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante)
D099 Outros resíduos perigosos - especificar
Listagem 1 da Norma NBR 10004 - resíduos reconhecidamente perigosos - Classe 1, de
F001 a F0301 fontes não-específicas
Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive
F100 transformadores e capacitores

Listagem 5 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos por conterem substâncias


agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da listagem 5;
P001 a P123 resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de especificação ou
produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 5 da
Norma NBR 10.004

Listagem 2 da Norma NBR 10004- resíduos reconhecidamente perigosos de fontes


K001 a K209 específicas
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas
K081 Lodo de ETE da produção de tintas
K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças
K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida)
Listagem 6 da Norma NBR 10004- resíduos perigosos por conterem substâncias tóxicas
(resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de especificação ou
U001 a U246
produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 6 da
Norma NBR 10.004

84
LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS
CÓDIGO DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO CÓDIGO DE
RESÍDUO PERICULOSIDADE
Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em desengraxe:
tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno; 1,1,1-tricloroetano;
F001 (T)
tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos clorados, além de lamas
provenientes da recuperação destes solventes.
F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; 1,1,1
tricloroetano; cloreto de metileno; tricloroetileno; 1,1,1-tricloroetano,
(T)
clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano; ortodiclorobenzeno;
triclorofluormetano e resíduo de fundo da recuperação destes solventes.
F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, acetona, acetato de
etila, etilbenzeno, éter etílico, metilisobutilcetona, n-butilálcool,
(I)
ciclohexanona e metanol além de resíduo de fundo de coluna da recuperação
destes solventes
Os seguintes solvents não halogenados gastos: cresóis e ácido cresílico;
F004 (T)
nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes
Os seguintes solventes não halogenados gastos: tolueno, metiletilcetona,
dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina, benzeno, 2-etoxietanol e 2 (I,T)
F005
noitropropano e resíduo de fundo de coluna proveniente da recuperação destes
solventes.
Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de operações de
eletrodeposição, exceto os originários dos seguintes processos: (1) anodização
do alumínio com ácido sulfúrico; (2) estanhagem do aço carbono; (3)
F006 zincagem (bases agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou (T)
zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de limpeza/extração associadas
com revestimentos de estanho, zinco e alumínio do aço carbono e (6)
fresagem e estampagem química de alumínio.
Soluções exauridas de banho de tratamento superficial com cianeto
F007 provenientes de operações de eletrodeposição (exceto soluções exauridas que (R,T)
contêm cianetos provenientes da eletrodeposição de metais preciosos)
Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial provenientes de
operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo
F008 (R,T)
(exceto lodos de banho de tratamento superficial com metais preciosos por
eletrodeposição).
Soluções exauridas de banhos de extração e limpeza provenientes de
operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo
F009 (R,T)
(exceto soluções exauridas dos banhos de extração e limpeza da
eletrodeposição com metais preciosos).
Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das operações de (R,T)
F010 tratamento térmico de metais dos processos, onde são utilizados cianetos

Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado da Paraíba


(exceto lodos de banho de têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).
Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do cadinho de banho
salino das operações de tratamento térmico de metais (exceto soluções
F011 (R,T)
exauridas do tratamento térmico de metais preciosos provenientes da limpeza
de cadinhos de banhos salinos).
Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera
das operações de tratamento térmico de metais dos processos onde os cianetos
F012 (T)
são utilizados (exceto lodos de tratamento de águas residuárias provenientes
de banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).
Sedimentos de fundo de lagoa de descarga do tratamento de águas residuárias
F014 (T)
da cianetação das operações de extração de metais de minérios
Soluções exauridas de banhos, que contém cianeto provenientes das operações
F015 (R,T)
de extração de metais e minérios.
F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. (T)
F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura industrial. (T)
Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do alumínio por
F019 (T)
conversão química
Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido
clorídrico) da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)
F020 de tri ou tetraclorofenol, ou de intermediários usados para produzir seus (E)
biocidas derivados, exceto os resíduos da produção de hexacloropreno a partir
de 2,4,5-triclorofenol.

Resíduos da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)


F021 do pentaclorofenol ou de intermediários usados para produzir seus derivados, (E)
exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.

Resíduos do uso (como reagente, intermediário ou componente) do tetra,


F022 penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias (E)
e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.

85
Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido (E)
clorídrico) da produção de materiais em equipamentos usados previamente
F023 para a produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente) do tri e
tetraclorofenol, exceto resíduos de equipamento usado somente para a
produção ou uso de hexacloropreno quando feito a partir de 2,4,5-triclorofenol.

Resíduos da produção de hidrocarbonetos alifáticos clorados que possuam de (T)


um a cinco carbonos, utilizando processo de radicais livres catalisados,
F024 incluindo, mas não se limitando a resíduos de destilação, fundos de coluna,
alcatrões e resíduos de limpeza de reator, exceto os citados no Anexo B - listagem nº 2

Resíduos da produção de materiais em equipamentos usados previamente para (E)


o uso (como reagente, intermediário ou componente) de tetra, penta ou
F026 hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias e carvão
gasto na purificação de ácido clorídrico.

Resíduos de formulações não usadas contendo tri, tetra ou pentaclorofenol ou (E)


F027 aquelas que contém compostos derivados destes clorofenóis, exceto
formulações contendo hexacloropreno sintetizado de 2,4,5-triclorofenol.
Resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de solo
F028 (T)
contaminado com resíduos F020, F021. F022, F023, F026 ou F027.
F130 Óleo lubrificante usado Perigoso
F230 Fluido hidráulico Perigoso
F330 Óleo de corte e usinagem Perigoso
F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração Perigoso
F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo Perigoso
F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. (T)
K193 Aparas de couro curtido ao cromo Perigoso
K194 Serragem e pó de couro contendo cromo Perigoso
K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo Perigoso
F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso
Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não
F103 Perigoso
especificados na Norma NBR 10.004
F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso
F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante) Perigoso
Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs
F100 Perigoso
inclusive transformadores e capacitores
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos Perigoso
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas Perigoso
K081 Lodo de ETE da produção de tintas Perigoso
K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças Perigoso
K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida) Perigoso
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade Perigoso
D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade Perigoso
D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade Perigoso
D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade Perigoso

NOTA
T - Tóxico
I - Inflamável
R - Reativo
C - Corrosivo
P - Patogênico

86
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO CÓDIGO DE
RESÍDUO PERICULOSIDADE
Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos
K001 (T)
de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo. (T)
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato. (T)
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco. (T)
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo. (T)
K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo (T)
(anidro e hidratado)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)
K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T)
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila. (R,T)
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (T)
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono. (T)
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T)
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila. (T)
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano. (T)
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno. (T)
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. T)
(
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno. (T)
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T)
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (R,T)
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T)
Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e
K030 (T)
percloroetileno.
K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos. (T)
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno. (T)
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T)
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T)
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno (T)
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico. (T)
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano. (T)
Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de (T)
K033
clordano.
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano. (T)
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T)
Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de (T)
K036
dissulfoton.
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”. (T)
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5-T (T)

87
K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T)
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção. (T)
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T)
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)
Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de
K046 (T)
manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo.
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)
Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em (T)
K061
fornos elétricos.
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro-manganês. (T)
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)
Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição de
K065 (T)
chumbo primário ou retirados destes reservatórios.
Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco
K066 (T)
primário.
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)
Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de
K100 (T)
gases da fusão de chumbo secundário.
Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro em célula de (T)
K071
mercúrio.
Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de
K073 (T)
diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.
Lodos de tratamento de águas residuárias a produção de pigmento de TiO2 ( dióxido de titânio )
K074 (T)
com minérios que contém cromo pelo processo de cloretos.
Lodo de tratamento de águas residuárias do processo de células de mercúrio na produção de (T)
K106
cloro.
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas. (I,T)
K079 Resíduo de limpeza com água ou materiais cáusticos na fabricação de tintas. (T)
K081 Lodo de tratamento de águas residuárias da produção de tintas. (T)
K082 Lodo ou poeira de controle de emissões de gases da produção de tintas. (T)
Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e lavagens aquosas da
K086 limpeza de tubulações e equipamentos usados na formulação de tintas a partir de pigmentos, (T)
secantes, sabões e/o estabilizantes contendo cromo ou chumbo.
Lodos do tratamento de águas residuárias geradas durante a produção de produtos (T)
K084
farmacêuticos veterinários a partir de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.
Resíduos de fundo da destilação de compostos a base de anilina na obtenção de produtos (T)
K101
farmacêuticos veterinários de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.
Resíduos do uso de carvão ativo para descoloração na produção de produtos veterinários a (T)
K102
base de arsênico e organo-arsenicais.
K203 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P)
Resíduos de carvão ativo para descoloração na produção de compostos arsenicais ou
K205 (T)
organo-arsenicais.
K060 Lodo calcário que contém amônia do resíduo de fundo das operações de coqueificação . (T)
Lodo de alcatrão do tanque de decantação utilizado no sistema de tratamento de gases de
K087 (T)
coqueria.
K206 Resíduo da lavagem acida do benzeno, originário da destilação do alcatrão do coque. (C,T)
K088 Catodos exauridos da redução de alumínio primário. (T)
K200 Resíduo do desmonte das cubas de redução na produção de alumínio primário. (T)
K201 Resíduos em geral (P)
K202 Resíduos oriundos do processamento de análises (P)
K204 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças (P)
K207 Borra ácida originada do re-refino de óleos usados. (C,T)
K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados. (T)

88
Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos de
K001 (T)
preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo. (T)
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato. (T)
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco. (T)
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo. (T)
Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo
K006 (T)
(anidro e hidratado)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)
K008 Resíduos de fornos da produção .de pigmento verde de óxido de cromo (T)
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila. (R,T)
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (T)
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono. (T)
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T)
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila. (T)
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano. (T)
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno. (T)
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno. (T)
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T)
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (R,T)
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)
K030 Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e (T)
percloroetileno.
K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos. (T)
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno. (T)
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T)
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno (T)
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico. (T)
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano. (T)
K033 Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de (T)
clordano.
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano. (T)
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T)
Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de (T)
K036
dissulfoton.
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”. (T)
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5 - T (T)
K043 Resíduo de 2,6 - diclorofenol da produção de 2,4 - D (T)
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção. (T)
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T)
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)
Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de manuseio de
K046 (T)
compostos iniciadores à base de chumbo.

89
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)
Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em (T)
K061
fornos elétricos.
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro - manganês. (T)
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)
Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição
K065 (T)
de chumbo primário ou retirados destes reservatórios.
Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco
K066 (T)
primário.
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)
Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de (T)
K100
emissão de gases da fusão de chumbo secundário.
Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro (T)
K071
em célula de mercúrio.
Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de
K073 (T)
diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.

90
ANEXO 3 - CÓDIGOS PARA TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO,
TRATAMENTO, REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL.

CÓDIGO ARMAZENAMENTO CÓDIGO ARMAZENAMENTO


Z01 S01 tambor em piso impermeável, área coberta Z04 S04 tanque com bacia de contenção
Z11 S11 tambor em piso impermeável, área descoberta Z14 S14 tanque sem bacia de contenção
Z21 S21 tambor em solo, área coberta Z05 S05 bombona em piso impermeável, área coberta
Z31 S31 tambor em solo, área descoberta Z15 S15 bombona em piso impermeável, área descoberta
Z02 S02 a granel em piso impermeável, área coberta Z25 S25 bombona em solo, área coberta
Z12 S12 a granel em piso impermeável, área descoberta Z35 S35 bombona em solo, área descoberta
Z22 S22 a granel em solo, área coberta Z09 S09 lagoa com impermeabilização
Z32 S32 a granel em solo, área descoberta Z19 S19 lagoa sem impermeabilização
Z03 S03 caçamba com cobertura Z08 S08 outros sistemas (especificar)
Z13 S13 caçamba sem cobertura

REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL


R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de cimento) B01 Infiltração no solo
R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal
R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio
R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros
R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal
R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular
R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto
R08 Ração animal B30 Outras (especificar)
R09 Reprocessamento de solventes
R10 Re-refino de óleo
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas

R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação


(Especificar)
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas
R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação
(Especificar)

CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS


S Sólido
P Pastoso ou semi-solido
L Líquido
G Gasoso

91
Inventário de Resíduos
Sólidos Industriais do
Estado da Paraíba
Projeto Gráfico:

José Wilker Tarradt Araújo


José Willihelm Tarradt Araújo
Acompanhamento:
Flávio César Lucena Lira
Impressão:
Gráfica Santa Marta

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