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A Confiss�o de L�cio - M�rio de S� Carneiro

Em 1895, L�cio vai estudar direito em Paris. Encontra outro portugu�s, que o
apresenta a uma ex�tica mulher, a americana, e ao poeta Ricardo. Esta mulher d� uma
festa indescrit�vel de sensualidade a que comparecem os tr�s rapazes portugueses.
Um m�s depois da festa a amizade de Ricardo e L�cio est� mais que consolidada.
Gerv�sio some de cena. 1896 � Ap�s dez meses de longos papos, Ricardo retorna
inexplicavelmente a Portugal. Durante um ano escrevem-se cartas: Ricardo duas e
L�cio tr�s. Em 1897, no m�s de Dezembro, L�cio tamb�m volta a Portugal e encontra o
amigo casado com Marta, ou pelo menos vivendo com ela. Durante v�rios meses
freq�enta a casa do amigo e acaba tornando amante de Marta. Um dia descobre que ela
tem outro amante, sente ci�mes: "aquele corpo espl�ndido, triunfal, dava-se a tr�s
homens � tr�s machos se estira�avam sobre ele, a polu�-lo, a sug�-lo!... Tr�s? Quem
sabia se uma multid�o? ... e ao mesmo tempo esta id�ia me despeda�ava, vinha-me um
desejo perverso de que assim fosse... " Em 1899, enciumado, espiona a mulher e, com
o marido (por acaso), v� quando ela entra na casa do russo. Torturado pelas emo��es
conflituosas, deixa Portugal e volta para Paris. Em 1900, oempres�rio Santa-Cruz de
Vilalva o encontra em Paris e pede para encenar sua pe�a. L�cio deixa e, mais
tarde, reescreve o final, levando-o a Portugal para mostrar ao empres�rio. Este n�o
aceita o novo final, e L�cio impede a montagem do espet�culo. L�cio encontra
Ricardo e o agride verbalmente. Ricardo confessa que mandava Marta possuir os
amigos que ele amava. Vai at� sua casa e atira em Marta, que desaparece, caindo ele
pr�prio atingido pelo tiro. L�cio � acusado pelo crime e vai preso. Aproximadamente
10 anos depois, porque n�o se esclarece o tempo de dura��o do processo, L�cio
termina de cumprir a pena e vai para um lugar retirado, no interior. A� escreve a
sua confiss�o que � datada de 1913, quando escreve sua hist�ria.

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