Sunteți pe pagina 1din 2

06/08/2017 PIS E COFINS - COMERCIANTE VAREJISTA DE VEÍCULOS

Tamanho do Texto + | tamanho do texto -

PIS E COFINS - COMERCIANTE VAREJISTA DE VEÍCULOS

Na cadeia de comercialização de veículos novos, inclusive motocicletas, as contribuições ao PIS e a Cofins são
calculadas e recolhidas de uma única vez pelos fabricantes e importadores, em função do regime de
substituição tributária, abrangendo todas as etapas de vendas posteriores.

Desta forma, o comerciante varejista excluirá da base de cálculo dessas contribuições, devidas na condição de
contribuinte, o valor correspondente às receitas com a venda de veículos novos objetos da substituição
tributária.

AUTOPEÇAS

Na comercialização de autopeças o contribuinte precisa estar atento, pois uma parte dessas mercadorias está
sujeita ao regime monofásico das contribuições ao PIS e a Cofins enquanto outra parte desses itens se mantém
no regime de tributação normal.

Desta forma há a necessidade de se manter um adequado cadastro tributário desses itens, de forma que se
consiga distinguir aqueles com tributação normal daqueles que já foram integralmente tributados pelo
fabricante ou importador.

O valor a ser excluído da base de cálculo não compreende o preço de vendas das peças, acessórios e serviços
incorporados aos veículos novos, pelo comerciante varejista, e que não tenham sido tributados pelo fabricante
no regime monofásico.

Ficam reduzidas a zero as alíquotas do PIS e da COFINS incidentes sobre a venda desses produtos pelos
comerciantes atacadistas e varejistas e sobre a venda dos produtos (autopeças) relacionados nos anexos I e II da
Lei 10.485/2002.

Bases: inciso I do § 2 do art. 3 e parágrafo único do art. 5 da Lei 10.485/2002.

Nota: A partir de agosto de 2004, a venda dos produtos (autopeças) relacionados nos anexos I e II da Lei
10.485/2002, deixa de ter as alíquotas reduzidas à zero, passando às alíquotas de 1,65% e 7,6% no caso de
vendas para os fabricantes de veículos e no regime de alíquotas concentradas no caso de vendas para
comerciantes atacadistas e varejistas.

FURTO OU ROUBO

Comprovada a impossibilidade de ocorrência do fato gerador das contribuições objeto da substituição, por
decorrência de furto, roubo ou destruição do bem, ou de sua incorporação ao ativo imobilizado do comerciante
varejista, será assegurada a imediata e preferencial compensação ou restituição das contribuições pagas ao
fabricante ou importador.

CRÉDITOS NÃO-CUMULATIVOS

Mesmo que o regime de apuração do contribuinte seja o da não-cumulatividade, não é possível apropriar
créditos em relação a compra de veículos novos e autopeças, objetos de tributação concentrada pelo fabricante
ou importador, pois na revenda estes itens estarão sujeitos a alíquota zero do PIS e da Cofins.

Permanece, no entanto, o direito ao crédito sobre as autopeças não sujeitas ao regime concentrado e sobre os
demais custos e despesas autorizadas pela legislação regente, tais como: encargos de depreciação das
edificações e benfeitorias, energia elétrica utilizada nos estabelecimentos da pessoa jurídica, aluguéis de
prédios, máquinas e equipamentos, armazenagem e fretes na operação de vendas, aquisição de serviços de
terceiros (funilaria e pintura, por exemplo).

COMERCIANTES VAREJISTAS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES USADOS

http://www.portaltributario.com.br/guia/clientes/pis_veiculos.html 1/2
06/08/2017 PIS E COFINS - COMERCIANTE VAREJISTA DE VEÍCULOS

Nas vendas de veículos usados, inclusive motocicletas, adquiridos para revenda ou recebidos como parte do
preço de venda de veículos novos ou usados, será computada como receita somente a diferença entre o valor
pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição,
constante da nota fiscal de entrada, o qual deve corresponder ao preço ajustado entre as partes.

Esta norma é válida para fatos geradores ocorridos a partir de 30.10.1998 e aplica-se somente a pessoa jurídica
que tenha por objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e a venda de veículos automotores.

Importante salientar que por força do artigo 8 da Lei 10.637/2002 e 10 da Lei 10.833/2003 as receitas
decorrentes da venda de veículos usados, nas condições mencionadas anteriormente, permanecem sujeitas ao
regime cumulativo do PIS e da Cofins, sendo tributados às alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente, mesmo
que eventualmente o IRPJ da empresa comerciante seja apurado com base na sistemática do Lucro Real.

Exemplo:

Compra de veículo usado, recebido como parte do pagamento de uma venda de veículo novo, no valor de
compra de R$ 10.000,00.

Venda do mesmo veículo, pelo preço de R$ 11.000,00.

A base de cálculo para fins de PIS e COFINS será R$ 11.000,00 (preço de venda do veículo usado) menos R$
10.000,00 (valor de aquisição do mesmo veículo) igual a R$ 1.000,00.

As contribuições ao PIS (0,65%) e a Cofins (3%) serão de R$ 6,50 e R$ 30,00, respectivamente.

PREJUÍZO APURADO NA VENDA DE VEÍCULOS

Não há permissão legal para compensar prejuízo apurado na venda de veículos com vendas futuras. Assim, se
na operação de compra e venda de um veículo, se apurar um prejuízo de R$ 2.000,00, este prejuízo não poderá
ser compensado (para fins de determinação da base de cálculo do PIS e da COFINS) com uma outra operação
de venda que gerou um lucro, por exemplo.

Bases: artigo 5º da Lei 9.716/1998 e Instrução Normativa SRF 247/2002.

Clique aqui se desejar imprimir este material.


Clique aqui para retornar.

Guia Tributário - Índice

Não autorizamos reproduções (total ou parcial), revenda ou qualquer outra forma de distribuição (gratuita ou paga) do
conteúdo deste Guia Tributário.
Todas nossas publicações têm direitos autorais registrados, conforme Lei nº 9.610/98.
Copyright © 2002-2017 Portal Tributário Editora - Todos os Direitos Reservados.

http://www.portaltributario.com.br/guia/clientes/pis_veiculos.html 2/2

S-ar putea să vă placă și