Qualidade Das Estruturas

ESPECÍFICA PARA ENGENHEIROS CIVIS
WWW.CNECONCURSOS.COM.BR CONCURSOS PARA ENGENHEIROS CIVIS CNE

INTRODUÇÃO
Professor: Guilherme Bruno

Disciplina: Concreto Armado
Conteúdo: Aula – Qualidade da Estrutura
Material para Download: ( x ) sim ( ) nao

CONCRETO ARMADO
BIBLIOGRAFIA
 ARAUJO, JOSE MILTON DE, Curso de Concreto Armado. Rio

Grande: Editora Dunas. 2010
 BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS; MARCHETTI,
OSVALDEMAR. Concreto Armado Eu Te Amo vol I e II, 8ª ed.
São Paulo:Blücher, 2015
 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6118-
Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento. Rio de
Janeiro ABNT, 2014

CONCRETO ARMADO
BIBLIOGRAFIA
 THOMAZ, ERCIO, Trincas em Edifícios. Editora Pini.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-
15575-Desempenho de Edificações Habitacionais Rio de
Janeiro ABNT, 2013
 BASTOS, PAULO SÉRGIO DOS SANTOS, Flexão Normal
Simples - Vigas. São PAulo: Unesp. 2015

CONCRETO ARMADO
CONDIÇÕES GERAIS
 As estruturas de concreto devem atender aos

requisitos mínimos de qualidade durante sua
construção e serviço
 Deve-se cumprir também requisitos adicionais
acordados com o contratante

CONCRETO ARMADO
QUAIS SÃO OS REQUISISTOS DA NBR 6118/14?
 Capacidade Resistente
ELU, Ruptura
 Desempenho em Serviço
ELS, Condições de Uso
 Durabilidade
Resistência às Influências Ambientais

CONCRETO ARMADO
NBR 15.575/2013
 Vida Útil de Projeto (VUP) > 50 anos

CONCRETO ARMADO
CRITÉRIOS QUE VISAM A DURABILIDADE
Classificação da Classe de Agressividade Ambiental

CONCRETO ARMADO
A durabilidade da Estrutura é altamente

dependente das características do concreto e da
espessura do concreto do cobrimento da armadura

CONCRETO ARMADO
Relação A/C
𝐴
= 𝑀𝐸𝑁𝑂𝑅 [𝑀𝑎𝑖𝑠 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜]
𝐶↑
CESGRANRIO, PETROBRAS, 2014 - O engenheiro, ao estudar
os critérios de projeto que visam à durabilidade de uma
estrutura de concreto armado, sabe que a qualidade e a
espessura do concreto do cobrimento da armadura estão entre
os principais fatores a serem verificados. Assim, o engenheiro
deve observar, em função da classe de agressividade
ambiental, a relação água/cimento em massa adequada.
Essa relação água/cimento em massa,
(A) assume o mesmo valor para as classes de agressividade
ambiental extremas: a mais baixa e a mais alta.
(B) é constante para as duas classes de agressividade
ambiental mais baixas.
(C) é constante para as duas classes de agressividade
ambiental mais altas. GABARITO E
(D) cresce conforme aumenta a agressividade ambiental
(E) diminui conforme aumenta a agressividade ambiental.
CONCRETO ARMADO
Cobrimento Nominal
Cautela!!! CNominal = CMínimo + Δc

CONCRETO ARMADO
Cautela!!! Classe de Agressividade ≠ Risco de Deteriorização
CESPE, CAMARA DOS DEPUTADOS, 2012 - O

cobrimento de concreto utilizado em lajes, vigas e
pilares varia conforme as classes de agressividade
ambiental, que são: fraca, moderada, forte e muito
forte. (Certo ou Errado) GABARITO CERTO

CONCRETO ARMADO
QUESTÃO MODIFICADA - O cobrimento de concreto

utilizado em lajes, vigas e pilares varia conforme as
classes de agressividade ambiental, que são:
insignificante, pequena, grande, elevada. (Certo ou
Errado) GABARITO ERRADO

CONCRETO ARMADO
IADES, IPHAN, 2014 - A NBR 6118 – Projeto de Estruturas de
Concreto – Procedimento estabelece classes de agressividade
para o concreto, pois isso influencia na deterioração da
estrutura. Acerca desse tema, é correto afirmar que o
cobrimento mínimo de uma laje de concreto armado, submetida
à classe de agressividade ambiental igual a III, é de:
a) 25mm
b) 30mm
c) 35mm GABARITO ANULADO
d) 40mm
e) 45mm
CONCRETO ARMADO
 Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com
argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo
carpete e madeira, com argamassa de revestimento e
acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos
cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta tabela
podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5, respeitado um
cobrimento nominal > 15mm
a) Cnom > ᴓbarra

b) Cnom > ᴓfeixe = ᴓ 𝑛
c) Cnom > 0,5 ᴓbainha
CONCRETO ARMADO
A dimensão máxima característica do agregado

graúdo utilizado no concreto não pode superar em
20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:
Dmax < 1,2 Cnom

CONCRETO ARMADO
CESGRANRIO, PETROBRAS, 2011 - Nessa Norma,
NBR 6118/2007, fixou-se que a dimensão máxima
característica do agregado graúdo, utilizado no
concreto, NÃO pode superar a espessura nominal do
cobrimento em
a) 20%
b) 25%
GABARITO A
c) 30%
d) 35%
e) 40%
CONCRETO ARMADO
UFG, IF/GO, 2010 – Pretende-se concretar uma viga
de concreto com 15cm de espessura e 70cm de altura,
que tem as armaduras espaçadas de 3cm. O
comprimento da viga é de 10m. O tamanho máximo
característico do agregado graúdo (Dmax) que pode
ser utilizado na confecção do concreto dessa viga é de
GABARITO C Armadura Longitudinal
(A) 12,5mm Espaçamento mínimo horizontal
(B) 19mm ah < 1,2 Dmax
(C) 25mm 30mm = 1,2 Dmax
(D) 38mm Dmax = 30/1,2 = 25mm
CONCRETO ARMADO
O Detalhamento da armadura
influencia a durabilidade estrutural?
Falha de Adensamento/
Má Qualidade do Concreto

CONCRETO ARMADO
Cautela!!! Vigas com altura igual ou inferior a 60cm pode ter a armadura
de pele dispensada – Ver Item 17.3.5.2.3 da NBR 6118
Controle da Fissuração: Deve-se verificar a estrutura
com a finalidade de controlar o aparecimento de
fissuras na superfície
h>60cm Armadura de Pele

Fissuras por
(Costela)
retração

CONCRETO ARMADO
Drenagem:
 Evitar o acúmulo de água sobre superfície
 Superfície expostas devem ser devidamente
drenadas: sistema de ralos e condutores e etc
 As juntas de movimento ou dilatação devem ser
devidamente seladas

CONCRETO ARMADO
Medidas Especiais:
 Revestimentos hidrofugantes
 Pinturas impermeabilizantes
 Revestimento de argamassas

CONCRETO ARMADO
RESUMO Capacidade Resistente (ELU)
Desempenho em Serviço(ELS)
Durabilidade
Qualidade da - Drenagem
- Qualidade do concreto
Estrutura - Cobrimento
- Detalhamento das armaduras
- Controle de fissuras
- Medidas Especiais
- Inspeção e Manutenção Preventiva

CONCRETO ARMADO
IF/PE, IF/PE, 2010 – A Norma Brasileira NBR-6118, que
rege os procedimentos para projetos de estruturas de
concreto, estabelece padrões para requisitos de
qualidade. Sendo assim, analise as proposições abaixo
I. A capacidade resistente consiste, basicamente, na
segurança à ruptura;
II. Desempenho em serviço consiste na capacidade de a
estrutura manter-se em condições plenas de uso, não
apresentando danos que comprometam, mesmo que
parcialmente, sua utilização;
CONCRETO ARMADO
III. A durabilidade consiste na capacidade de a estrutura
resistir às influências ambientais previstas para sua
utilização, previamente definidas pelo projetista e pelo
contratante;
IV. Toda estrutura deve ser projetada para resistir a
ventos, impactos, explosões, sismos compatíveis com a
região, e ainda manter estanqueidade na presença de
água ou outros líquidos;

CONCRETO ARMADO
V. As características de qualidade acima devem ser
mantidas por toda a vida útil da obra, desde que
mantida as condições de uso e manutenção previstas no
projeto.
Estão corretas, apenas:

a) I, II e III
b) I, II, III e V GABARITO B
c) II, III e V
d) I e III
e) II e IV
DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO
COMPRIMENTO A B
(L) A
B
DEFORMAÇÃO
(ΔL)
MESMA SEÇÃO
A B F
F
𝐹 Deformação Δ𝐿
Tensão: σ = ε=
𝐴 Específica: 𝐿
σ A
B
ε
Lei de Hooke:
𝜎
𝑡𝑎𝑛𝜃 =
𝜀
σ 𝜎
C 𝐸=
𝜀
σ
ELASTICO σ=Eε
E – Módulo de Elasticidade
ε ε (Young)

Concreto: Aço:

UFG, PREF CALDAS NOVAS, 2016 - Uma barra de
aço de seção circular com diâmetro de 19mm e
comprimento de 50 cm está sujeita a uma tração
axial de 20 kN. Sabendo-se que o módulo de
elasticidade do aço é igual a 200000 MPa, a
tensão normal e o alongamento dessa barra são,
respectivamente, iguais a
(A) 160,5 MPa e 0,78 mm
(B) 130,5 MPa e 0,58 mm GABARITO D
(C) 100,5 MPa e 0,38 mm
(D) 70,5 MPa e 0,18 mm

DADOS: 𝝅 𝑫²
D = 19mm 𝑨=
𝟒
L = 50cm 𝜋 (19. 10−3 )²
P = 20KN 𝐴=
4
E = 200.000MPa 𝐴 = 2,83 . 10−4 𝑚²
𝑷 2. 104
𝝈= 𝜎= 𝜎 = 70,5 𝑀𝑃𝑎
𝑨 2,83. 10−4
∆𝑳 ∆𝐿
𝝈 = 𝑬. 𝜺 (𝑳𝑬𝑰 𝑫𝑬 𝑯𝑶𝑶𝑲𝑬) 𝜺= 0,00035 =
𝑳 500
70,5 = 200000. 𝜀
𝜀 = 0,00035 ∆𝐿 = 0,18𝑚𝑚
 Quanto maior o Módulo de Elasticidade mais Rígido

será o material
 Lei de Hooke: σ = E ε
 Material Frágil: Ruptura brusca
 Material Dúctil: Ruptura com aviso prévio

O CONCRETO
Diagrama Tensão x Deformação
O Efeito Ruch é representado por um

coeficiente de segurança (0,85) e que está
associado à redução da resistência do
concreto devido ao efeito deletério das
cargas de longa duração
Concreto até C50
εc2 = 2,0‰ (plástico)
εcu = 3,5‰ (ruptura)
O CONCRETO
Módulo de Elasticidade
• Módulo de Elasticidade Tangente Inicial

𝐸𝑐𝑖 = 𝛼𝐸 𝑥 5600 𝑥 𝑓𝑐𝑘 (𝐶20 𝑎 𝐶50)
𝛼𝐸 = 1,2 𝐵𝑎𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑏á𝑠𝑖𝑜

𝛼𝐸 = 1,0 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑔𝑛𝑎𝑖𝑠𝑠𝑒
𝛼𝐸 = 0,9 𝑐𝑎𝑙𝑐á𝑟𝑖𝑜
𝛼𝐸 = 0,7 𝑎𝑟𝑒𝑛𝑖𝑡𝑜
O CONCRETO
• Módulo de Elasticidade Secante

𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 𝑥 𝐸𝑐𝑖
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2 ≤ 1,0
80

O CONCRETO
Quando eu uso
Eci e Ecs?

O CONCRETO
• Módulo de Elasticidade Tangente Inicial (Eci)

o Análises de Estabilidade Global
• Módulo de Elasticidade Secante(Ecs)
o Análises Elásticas
o Verificações ELS
o Determinações de Esforços Solicitantes

O AÇO
Armadura Passiva
Classe de Resistência
CA-25, CA-50, CA-60
CA-50
Concreto Armado
Fyk = 500MPa (Tensão de Escoamento)
• CA-25 – Liso
• CA-50 – Nervurados
• CA-60 – Lisos, Entalhados e Nervurados
O AÇO
Armadura Passiva

O AÇO
Armadura Passiva

O AÇO
Armadura Passiva
CESGRANRIO, PETROBRAS, 2012 – Um engenheiro está
com uma amostra de aço para concreto armado que
apresenta a superfície lisa. De acordo com o estabelecido na
NBR 7480 e com base apenas nessas informação, tal
amostra pode ser da(s) categoria(s):
a. CA-25, apenas
b. CA-50, apenas
c. CA-50 ou CA-60, apenas GABARITO D
d. CA-25 ou CA-60, apenas
e. CA-25, CA-50 ou CA-60
O AÇO
Armadura Passiva
• Coeficiente de dilatação térmica: 10-5/°C
• Módulo de Elasticidade: 210 Gpa (se não
tiverem ensaios)

O AÇO
Armadura Passiva
IF/MG, IF/MG, 2014 - O aço mantém a mesma

grandeza de módulo de elasticidade (210 GPa)
para diferentes classes de resistência.
( ) CERTO ( ) ERRADO GABARITO

CERTO
O AÇO
Armadura Passiva
IF/MG, IF/MG, 2014 - Os aços usados no
concreto armado são normativamente
classificados como CA-25, CA-50 e CA-60, e
a grandeza numérica tem como significado a
resistência característica do aço que
corresponde à tensão de escoamento deste
em kN/cm2 GABARITO
CERTO
( ) CERTO ( ) ERRADO
CONCRETO E AÇO
 Verificação de abertura de fissuras requer análise da
resistência à tração do concreto
 Concreto → Elasto-plástico: εc2 = 2,0‰, εcu = 3,5‰
 Considerações de cálculo do concreto: σc = 0,85fcd
 Módulo de Elasticidade do Concreto: Eci e Ecs
 Aço CA-50: Concreto Armado fyk = 500 Mpa ou
50KN/cm2
 Es = 210GPa
 Aço → dúctil

ESTADO LIMITE ÚLTIMO
“Em relação ao ELU, além de se garantir
a segurança adequada, isto é, um
probabilidade suficientemente pequena
de ruína, é necessário garantir uma boa
ductilidade, de forma que uma eventual
ruína ocorra de forma suficientemente
avisada, alertando os usuários” (NBR
6118/2014)

CESPE, ANTAQ, 2009 - O estado limite último de uma

estrutura de concreto é o estado limite relacionado ao
colapso ou a qualquer outra forma de ruína estrutural
que determine a paralisação do uso da estrutura.
( ) Certo ( ) Errado GABARITO
CERTO
X2lim = 0,26d X3lim = 0,63d

GABARITO C
FCC, AL/SP, 2010 - No dimensionamento à flexão simples de
vigas de concreto armado, o estado limite último no domínio 3
é definido por:
a) Ruptura convencional por deformação plástica excessiva
com tração não uniforme, sem compressão.
b) Ausência de ruptura à compressão do concreto e por
alongamento máximo permitido para o aço.
c) Ruptura convencional à compressão do concreto e por
escoamento do aço (ξs> ξyd)
d) Ruptura convencional à compressão do concreto e aço
tracionado sem escoamento (ξs< ξyd)
e) Ruptura convencional por encurtamento limite do concreto
com compressão não uniforme, sem tração
 Comportamento dúctil: Domínio 2 e 3

 Viga Subarmada: ruptura por escoamento da
armadura de tração
 Viga Superarmada: ruptura por esmagamento do
concreto
 x/d < 0,45 (fck < 50MPa)
 Domínio 2: X2lim = 0,26d
 Domínio 3: X3lim = 0,63d
FCC, TRE/RR, 2015 - Para o dimensionamento de peças de
concreto com armadura simples utilizam-se os domínios de
estado-limite último de uma seção transversal de seção
retangular, conforme a figura.
A figura representa o
domínio
(A) 3.
(B) 2.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 4a.
GABARITO B
UFG, PREF. CALDAS NOVAS, 2014 – Segundo a NBR
6118, o ELU para solicitações normais em elementos
lineares é caracterizado quanto à distribuição das
deformações na seção transversal pertencer a um dos
domínios especificados nessa norma. Qual é o domínio
em que ocorre a ruptura à compressão do concreto,
com escoamento do aço, quando uma seção é
submetida à flexão simples (seção subarmada) ou
composta?
(A) Domínio 2
(B) Domínio 3
GABARITO B
(C) Domínio 4
(D) Domínio 5
CÁLCULO DE VIGAS

FCC, AL/SP, 2010 - Considere as seguintes
afirmações sobre as hipóteses básicas utilizadas para
a análise dos esforços resistentes de uma seção de
viga em concreto armado:
I. As seções transversais se mantêm planas após
ocorrer deformação por flexão.
II. A deformação das barras passivas aderentes em
tração ou compressão deve ser a mesma do concreto
em seu entorno.
III. As tensões de tração no concreto, normais à seção
transversal, não podem ser desprezadas,
obrigatoriamente no ELU (Estado Limite Último)
IV. A distribuição de tensões no concreto se faz de
acordo com o diagrama parábola-retângulo, com
tensão de pico igual a 0,85fcd
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, II e III. GABARITO E
(E) I, II e IV.

UFG, PREF CALDAS NOVAS, 2016 - Uma viga de concreto
armado com seção transversal de 15 cm de largura e 65 cm de
altura, confeccionada com um concreto de 25 MPa de resistência
à compressão é submetida à flexão simples. Sabendo-se que a
altura de cálculo dessa viga vale 60 cm e que ela foi
dimensionada na fronteira entre os domínios 2 e 3 definidos
pela norma ABNT NBR 6118:2014 para dimensionamento de
elementos lineares, a armadura longitudinal de flexão dessa
viga, em aço CA 50 (fyk = 500 MPa), necessária para atender
ao Estado Limite Último é igual a
(A) 3,52 cm²
(B) 5,02 cm² GABARITO C
(C) 6,52 cm²
(D) 8,02 cm²

RESOLUÇÃO:
0,4x Rcc
𝐹 = σ𝐴, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
d-0,4x
𝑅𝑠𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 𝐴𝑠
Rsd
𝑅𝑐𝑐 = 0,85𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑐
(Efeito Ruch)
𝑀𝑑 = 𝑅𝑠𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝑀𝑑 = 𝑅𝑐𝑐 (𝑑 − 0,4𝑥)

𝑀𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 𝐴𝑠 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑐 (𝑑 − 0,4𝑥)
𝑀𝑑 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 (𝑏. 0,8𝑥) (𝑑 − 0,4𝑥)
𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝑀𝑑 = 0,68𝑓𝑐𝑑. 𝑏. 𝑥 (𝑑 − 0,4𝑥)

𝑫𝒂𝒅𝒐𝒔:
𝑉 15𝑥65 𝑐𝑚
fck = 25MPa
d = 60cm 26 156
𝑥 = 0,26𝑑 = 60 =
fyk = 50KN/cm2 100 10
X2lim = 0,26d
𝑴𝒅 = 𝟎, 𝟖𝟓𝒇𝒄𝒅 (𝒃. 𝟎, 𝟖𝒙) (𝒅 − 𝟎, 𝟒𝒙)
85 8
𝑀𝑑 = 𝑓𝑐𝑑 𝑏 𝑥 (𝑑 − 0,4𝑥)
100 10
85 8 25 156 156
𝑀𝑑 = . . . 15 . . (60 − 0,4. )
100 10 14 10 10
𝑀𝑑 = 15.275,52 𝐾𝑁𝑐𝑚
𝑫𝒂𝒅𝒐𝒔:
𝑉 15𝑥65 𝑐𝑚
fck = 25MPa
d = 60cm
fyk = 50KN/cm2
X2lim = 0,26d GABARITO C
𝑴𝒅
𝑨𝒔 =
𝒇𝒚𝒅 (𝒅 − 𝟎, 𝟒𝒙)
15.275,52
𝐴𝑠 = = 6,53𝑐𝑚²
50 156
(60 − 0,4 )
1,15 10

ESTADO LIMITE DE SERVIÇO
Nas condições normais de utilização, as

deformações devem ser suficientemente
pequenas para não provocar danos inaceitáveis
em elementos não estruturais, não afetar o seu
uso ou a sua aparência, nem causar desconforto
aos usuários; o grau de fissuração não deve
afetar o uso ou a aparência da estrutura, nem
prejudicar a proteção da armadura
ESTADO LIMITE DE SERVIÇO
ELS-F: Estado Limite de Formação de Fissuras
-Inicia a formação de fissuras
ELS-W: Estado Limite de Abertura de Fissuras
- Fissuras c/ abertura máxima
ELS-DEF: Estado Limite de Deformações Excessivas
-Atinge deformações limites
ELS-VE: Estado Limite de Vibrações Excessivas
- Atinge vibrações limites

CESPE, TJ/CE, 2014 - Além dos aspectos econômicos e
estéticos, uma estrutura de concreto armado deve ser
projetada para atender aos requisitos de segurança, bom
desempenho em serviço e durabilidade. Nesse contexto,
estados limites últimos (ELU) referem-se
(A) às vibrações que atingem os limites estabelecidos para a
utilização normal da construção.
(B) às fissuras que se apresentam com aberturas iguais aos
máximos especificados.
(C) às deformações que atingem os limites estabelecidos para
a utilização normal.
(D) aos estados de tensões de compressão que atingem um
limite convencional estabelecido.
(E) à instabilidade do equilíbrio, considerando-se os efeitos de
segunda ordem. GABARITO E
ELS-F: Estado Limite de Formação de Fissuras

Nos estados-limites de serviço as estruturas trabalham
parcialmente no estádio I e parcialmente no estádio II.
A separação entre esses dois comportamentos é
definida pelo momento de fissuração.
𝛂 – 1,2 para seções T e 1,5 para seções

retangulares
𝛼 𝑓𝑐𝑡 𝐼𝑐 fct – resistência à tração direta do
𝑀𝑟 = concreto
𝑦𝑡 Ic – Momento de Inércia do Concreto
yt – distância do centro de gravidade à
fibra mais tracionada
FCC, TCE/SE, 2011 - Para análise do comportamento
estrutural das peças de concreto armado no Estádio
II, considera-se que GABARITO D
(A) os valores das tensões de tração abaixo da linha

neutra sejam inferiores aos da resistência
característica do concreto à tração.
(B) o concreto não esteja fissurado abaixo da linha
neutra.
(C) as fissuras de tração na flexão no concreto não
sejam visíveis.
(D) apenas o aço resista aos esforços de tração.

IBFC, EBSERH, 2016 - Pode-se caracterizar os três
Estádios de Deformação de uma viga de concreto na
flexão normal Simples: No Estadio I (estado elástico), é
correto afirmar:
I. Diagrama de tensão normal ao longo da seção é linear

II. As tensões nas fibras mais comprimidas são
proporcionais às deformações, correspondendo ao trecho
linear do diagrama tensão-deformação
III. Não há fissuras visíveis
(A) I e II, apenas
(B) I e III, apenas GABARITO E
(C) II e III, apenas
(D) II apenas
(E) I, II e III
CESGRANRIO, PETROBRAS, 2014 - Segundo a NBR
6118:2014 (Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento), nos estados limites de serviço, estruturas
com elementos lineares sujeitos a solicitações normais
trabalham parcialmente no estádio I e parcialmente no
estádio II. A separação entre essas duas partes é
definida pelo momento de fissuração (Mr).
Esse momento, resguardadas as condições da referida

norma e demais elementos de cálculo, é
(A) diretamente proporcional ao momento de inércia da
seção bruta de concreto.
(B) diretamente proporcional à distância do centro de
gravidade da seção à fibra mais tracionada
(C) inversamente proporcional à tração direta do
concreto.
(D) inversamente proporcional ao fator que
correlaciona aproximadamente a resistência à
tração na flexão com a resistência à tração direta
(E) inversamente proporcional ao cisalhamento das
seções líquidas de concreto. GABARITO A
𝛂 – 1,2 para seções T e 1,5 para seções
retangulares
𝛼 𝑓𝑐𝑡 𝐼𝑐 fct – resistência à tração direta do
𝑀𝑟 = concreto
𝑦𝑡 Ic – Momento de Inércia do Concreto
yt – distância do centro de gravidade à
fibra mais tracionada

Flechas Imediatas: Deformação no instante de

aplicação da carga
DEFLEXÃO DEPENDE:
Carga
Vão
Módulo de elasticidade
Momento de inércia
Condição de Apoio
ELS-F pode afetar!!!!

Flechas Imediatas: Deformação no instante de

aplicação da carga

Flechas Diferida: Deformação decorrente das

cargas de longa duração em função da fluência

Flecha Total = Imediata x (1 + 𝛂f)

Afeta ELS-DEF: Fissuração, Fluência, Temperatura

(contrações ou expansões), Retração (redução de
volume por evaporação da água contida nos
poros do concreto), Aspectos Construtivos

Medidas para minimizar os efeitos da

deformação excessiva:
• Aumentar a Seção da viga
• Aumentar a armadura de tração (flechas
imediatas)
• Aumentar a armadura de compressão (flechas
diferidas)
• Melhorar o Módulo de Elasticidade: mudar fck,
agregado graúdo
• Melhorar a resistência à tração do concreto

Medidas para minimizar os efeitos da

deformação excessiva:
• Retardar o carregamento do concreto / Bom
Escoramento
• Assegurar uma boa cura
• Adotar Contra-flechas
• Aumentar rigidez de ligação entre elementos
estruturais

FADESP, COSANPA, 2017 - A viga em concreto armado
mostrada na figura a seguir foi projetada atendendo as
recomendações da ABNT NBR 6118 (2014), Projeto de
estruturas de concreto - Procedimento. Essa viga se
encontra engastada em um pilar e em balanço na
extremidade oposta, a qual recebe a carga H (carga de
longa duração). O reforço dessa viga é constituído pelas
barras N1 (barra tracionada), N2 (barra comprimida) e
N3 (estribo). Na fase de projeto, identificou-se que a
flecha da viga (imediata + diferida no tempo) representou
a condição crítica da análise. Visando resolver o problema,
as seguintes considerações são apresentadas para reduzir
a parcela da flecha diferida no tempo:

I- aumentar o reforço N1;
II- aumentar o reforço N2;
III- aumentar o reforço N3;
IV- garantir que a carga H seja aplicada de
forma tardia (concreto com mais idade).
Entre as assertivas apresentadas, são
verdadeiras as considerações GABARITO D
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.

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Professor: Guilherme Bruno

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 ARAUJO, JOSE MILTON DE, Curso de Concreto Armado. Rio

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 THOMAZ, ERCIO, Trincas em Edifícios. Editora Pini.

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 As estruturas de concreto devem atender aos

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A durabilidade da Estrutura é altamente

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Cautela!!! CNominal = CMínimo + Δc

Cautela!!! Classe de Agressividade ≠ Risco de Deteriorização

CESPE, CAMARA DOS DEPUTADOS, 2012 - O

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QUESTÃO MODIFICADA - O cobrimento de concreto

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a) Cnom > ᴓbarra

A dimensão máxima característica do agregado

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h>60cm Armadura de Pele

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Estão corretas, apenas:

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 Quanto maior o Módulo de Elasticidade mais Rígido

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O Efeito Ruch é representado por um

• Módulo de Elasticidade Tangente Inicial

𝛼𝐸 = 1,2 𝐵𝑎𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑏á𝑠𝑖𝑜

• Módulo de Elasticidade Secante

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• Módulo de Elasticidade Tangente Inicial (Eci)

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IF/MG, IF/MG, 2014 - O aço mantém a mesma

( ) CERTO ( ) ERRADO GABARITO

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CESPE, ANTAQ, 2009 - O estado limite último de uma

X2lim = 0,26d X3lim = 0,63d

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 Comportamento dúctil: Domínio 2 e 3

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Está correto o que se afirma APENAS em

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𝑀𝑑 = 𝑅𝑠𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝑀𝑑 = 𝑅𝑐𝑐 (𝑑 − 0,4𝑥)

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