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TÓPICOS EM HISTÓRIA DA ARTE I

1. Conceito de Arte
2. Arte na Pré-história
3. Arte na Antiguidade

1. O QUE É ARTE?
Conhecer Arte significa compreender o ser humano em sua essência. Todas as civilizações, em todos os
tempos, manifestaram sua índole, seus anseios, crenças e valores por meio da expressão artística. Responder o que
é arte, tem sido uma das questões prioritárias das teorias que se dedicam a desvendar a essências da Arte e explicar
suas diferentes manifestações.
Diversas manifestações artísticas surgiram ao longo da história nas diferentes regiões do globo. Esta
diversidade inclui várias manifestações poéticas como pintura, música, teatro, dança, literatura entre outras, neste
caso é interessante pensarmos um pouco a respeito disso.
Tais manifestações podem ser organizadas mediante as substâncias expressivas usadas em cada uma delas,
logo, as substâncias da expressão manipuladas pelos artistas são diferentes entre si, cada poética (do grego Poien =
fazer) emprega substâncias próprias. Neste caso podemos identificar diferentes modalidades expressivas como:
Visuais, Sonoras, Cênicas ou Literárias e, dentro de cada uma delas, é possível identificar sub-categorias mais
específicas nas quais as substâncias expressivas são combinadas de maneira própria para produzir sentido como na
pintura, música, teatro ou literatura.
Atribuir um nome para uma manifestação artística implica em identificar seus elementos constitutivos, suas
substâncias de expressão, entretanto, não se trata apenas de nomenclatura, mas de concepção. É o caso da Arte
Visual, como a conhecemos hoje em dia, antes já a chamamos de Belas Artes e depois de Artes Plásticas. O termo
Belas Artes se refere ao modelo de ensino acadêmico que vigorou no século XIX que, por sua vez, foi baseado no
modelo clássico de origem greco/romana que inspirou o Renascimento e se tornou o sistema de ensino de diversas
Academias de Arte na Itália, de outros países da Europa e, depois, na França que marca a origem desse ensino no
Brasil. Por meio da Missão Artística Francesa, trazida em 1816 por D.João VI, cujo trabalho culmina na criação da
Academia Imperial de Belas-Artes, em 1826, no Rio de Janeiro, depois chamada de Escola Nacional de Belas-Artes a
partir da proclamação da república.
Quanto ao conceito de Artes Plásticas, vamos começar pelo termo plástico que tem origem no plastikós grego,
cujo sentido se refere aos procedimentos de modelagem da argila. Podemos aceitar, então, que o termo plástico tem
por propriedade se referir a tudo que dependa de manipulação, da ação manual exercida sobre um dado material que
seja capaz de transformá-lo em substância expressiva dando-lhe forma e sentido. Logo, todos os materiais que
suportem intervenção a ponto de assumirem novas formas e relações podem ser chamados plásticos.
Cada um dos modos de fazer implica em técnicas, habilidades e concepções diferentes umas das outras,
segundo cada uma das poéticas em que a expressão se dará. É comum a utilização do plural Artes Plásticas, embora
o singular Arte Plástica fosse mais adequado segundo a linha de raciocínio que assumimos desde o início. Mas, por
força do hábito, vamos manter a grafia como Artes Plásticas.
Se pensarmos que chamamos de Artes Plásticas às obras que são produzidas no domínio das habilidades
motoras, materiais e instrumentais como vamos chamar aquelas que se faz sob o domínio de aparelhos que não
exercem uma ação direta sobre a matéria e não se utiliza de instrumentos ou ferramentas específicas? Quando surge
no campo da Arte outros modos de fazer que não aqueles tradicionais é necessário também encontrar um outro modo
de nomeá-los, caso contrário, fica difícil entender sua procedência e suas diferenças constitutivas. O primeiro desses
modos a surgir foi a fotografia. A fotografia, embora tivesse alguma semelhança com o desenho, a gravura ou pintura,
não é nenhuma delas. A fotografia é produto de um aparelho ótico cuja imagem é registrada num suporte
bidimensional num suporte plano físico ou virtual.
Sabemos que os desenhos, gravuras ou pinturas resultam diretamente das habilidades manuais dos artistas
que operam materiais por meio de instrumentos e ferramentas cujos registros são realizados sobre os mesmos
materiais em que ele inscreve diretamente as imagens que cria, como no papel, na tela ou na madeira. A fotografia,
por sua vez, não depende da ação manual do produtor, consequentemente, não apresenta as marcas, os gestos, e os
modos de fazer desse produtor, mas revela os seus aspectos óticos, as marcas que aparecem na superfície
fotográfica são decorrentes das lentes e do registro e não do autor que a constituiu.
Logo, vamos perceber que o termo Artes Plásticas já não dava conta de obras que eram produzidas por meio
de aparelhos, assim, passamos a usar um conceito mais abrangente, o de Arte Visual. A idéia de Arte Visual passa a
incorporar diferentes poéticas, tanto aquelas que pertenciam originariamente ao contexto das Artes Plásticas, quanto
as novas imagens oriundas dos aparelhos como os fotográficos, os cinematográficos e suas decorrências eletro-
eletrônicas e digitais como o vídeo e os sistemas atuais para a produção de imagens fixas ou em movimento. O
conceito de Arte Visual pode abarcar o conceito de Arte Plástica, no entanto, o conceito de Arte Plástica, não pode
abarcar o de Arte Visual.
Posteriormente, outras maneiras de fazer foram sendo desenvolvidas e provocaram o surgimento de termos
como Performances, Happenings, Arte Ambiental, Instalações, Intervenções, que passaram a ocupar o lugar dos
termos e das condutas tradicionais.
É importante lembrar que as funções que a Arte exerce em cada sociedade é diferente de uma para outra. Se
o ser humano pré-histórico acreditava que a arte servia para evocar vibrações positivas para empreender a caça, para
o ser humano contemporâneo serve tanto para decorar um ambiente como para intervir ou transformar outro. Os
modos de fazer arte também se distingue entres as sociedades. Na pré-história ocupava as paredes das cavernas, na
Idade Média as paredes das igrejas, hoje em dia nem as paredes a suportam.
Pode-se então dizer que a arte assume em cada momento e em cada lugar, um modo próprio de existência,
logo, é impossível esperar que uma simples definição dê conta de toda sua complexidade. Em termos de síntese,
acreditamos que a arte seja uma das maneiras que a humanidade tem para se manifestar, então podemos dizer que:
A Arte é a expressão estética da humanidade. Isto servirá, por enquanto, para desenvolvermos nosso raciocínio em
torno dela desde seus primeiros momentos na humanidade.

2. ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA
A Pré-História é o período anterior a História, pois a história nasce com o surgimento da escrita. Entretanto,
na atualidade, entende-se a História, como a narrativa da presença humana na terra. No caso da pré-história a Arte é
importante por ser o modo por meio do qual os primeiros seres humanos se manifestaram culturalmente.
Nos últimos anos do Século XIX, foram descobertas várias cavernas nas quais foram encontradas
estatuetas, varias pinturas, desenhos e incisões rupestres produzidas por pessoas que viveram há mais de 20.000
anos. De um lado, despertou a curiosidade em torno daquela produção e, de outro, a necessidade de revisão do
conhecimento sobre a Arte conhecida até aquele momento.
A arte muda de forma e de função de acordo com a época e o lugar em que existe.
Para o ser humano pré-histórico a arte era um misto de magia e expressão. Inicialmente nômade, o ser
humano, aos poucos, vai-se tornando sedentário. Mas isso não aconteceu de um dia para o outro, foram necessários
milênios, portanto, é necessário acompanhar os períodos nos quais estas manifestações ocorreram para
percebermos quais as mudanças empreendidas e por quais motivos. Daí a importância de construirmos as Linhas do
Tempo, ou seja, percursos cronológicos que representem os diferentes períodos nos quais estas manifestações
ocorreram. Podemos começar pelos períodos da Pré-história:
Paleolítico Inferior – Compreende o período entre 5.000.000 a 30.000 a.C.; onde vivem os primeiros
hominídios; dependem da caça e coleta; controle do fogo; e instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos:
facas, machados. Neste período não se reconhece manifestação artística.
Paleolítico Superior ou Período da Pedra Lascada – entre 30.000 a.C. até 10.000 a.C. Surgem as
primeiras estatuetas de figuras humanas femininas, supostamente vinculadas a cultos de fertilidade, as chamadas
Vênus Esteatopígeas por destacarem os seios e quadris nestas figuras. Entretanto, a principal característica da arte
nesse período é Arte Rupestre: imagens criadas por meio de Pinturas, Desenhos e Incisões cujos temas são os
animais com os quais convivia e dos quais dependia para sua sobrevivência. A hipótese mais aceita é a de que a
finalidade destas manifestações era ritual e correspondia a atos mágico-propiciatórios com o fim de obter sucesso na
caça. Como admite, eles seguiam as manadas no intuito de estarem próximos ao animais dos quais dependiam para
se alimentar, em épocas de frio intenso, ao se protegerem nas cavernas, ficavam isolados e não tinham acesso aos
animais e devido à necessidade de sobrevivência supõe-se que acreditavam que pintando aqueles animais nas
paredes das cavernas, proporcionariam sua obtenção. Neste caso, acreditavam que as pinturas nas paredes das
cavernas eram, supostamente, meios para propiciar o sucesso na caçada na medida em que, ao dominar a imagem
do animal dominavam o próprio animal. Supõe-se também que ornamentavam seus corpos com pinturas, tatuagens
e adornos obtidos de peles, penas, ossos e madeira.
As principais cavernas nas quais foram encontradas tais manifestações são:
Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros
desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902.
Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por
exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.
Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes
peludos e animais diversos, descoberta em 1994.
No Brasil vale destacar o Parque Nacional da Serra da CAPIVARA, no Piauí na região dos municípios de
Brejo do Piauí, Coronel José Dias, João Costa e São Raimundo Nonato, unidade de conservação arqueológica. São
identificados em torno de 737 sítios arqueológicos catalogados onde foram encontrados artefatos líticos, esqueletos
humanos, pinturas rupestres com aproximadamente 30.000 figuras coloridas e diversas cenas.
Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto
na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como
prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas (esteatopigia). Tais figuras, acredita-
se, faziam parte de rituais de fertilidade, com vistas a propiciar o aumento da prole, muitos filhos significa muitos
caçadores, muitos guerreiros, muita mão de obra. Destacam-se: as Vênus Esteatopígeas, como a de Willendorf, do
Corno entre outras. Instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra entalhados: machado, arco e flecha; lançador
de dardos, anzol e linha; e desenvolvimento da pintura e da escultura.
Neolítico ou Período da Pedra Polida – por volta de 5.000 a.C. Na época neolítica, o ser humano já se
torna sedentário. A fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção
de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como
família (a partir dos clãs e das tribos) e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de
tecer panos, de fabricar cerâmica e construiu as primeiras moradias. Conseguiu ainda, produzir o fogo e deu início
ao trabalho com metais. Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. Ao se tornar um camponês
não precisa mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico assim, seu poder de observação foi substituído
pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificado e geométrico, sinais e figuras mais
que sugerem do que reproduzem o que se vê. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações
da vida coletiva, as cenas de aldeia, de caça e de relacionamentos ocupam grande parte das imagens deste período
criando narrativas. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico também produz a cerâmica e nela, além das
preocupações funcionais, revela também sua preocupação estética. Na construção surgem as primeiras edificações:
os Menires, monumentos megalíticos de pedras verticais e depois os Dolmens, constituídos por duas pedras
colocadas verticalmente lado a lado, sustentando uma maior colocada horizontalmente sobre elas, o exemplo mais
conhecido destas edificações é Stonehenge, no sul da Inglaterra. Podemos deduzir que os menires marcam o
espaço e significam a presença de alguém, enquanto que os Dolmens podem ser abrigos ou altares. Em grande
parte, estes monumentos tinham por finalidade marcar épocas do ano como o período de plantio e colheita,
referenciando-se ao solstício de verão supondo um culto solar.
Suas conquistas foram os instrumentos de pedra polida, enxada e tear; início do cultivo dos campos;
artesanato: cerâmica, metal e tecidos; construção de pedra; e início da arquitetura.

3. ARTE NA ANTIGUIDADE
Muitas civilizações da antiguidade desenvolveram sistemas de escrita, portanto, estas civilizações já são
consideradas parte da História, nesse caso da História Antiga. Estas civilizações já possuem estrutura econômica e
social desenvolvidas e identidade cultural própria, logo é possível distinguir estilos diferenciados.
Considerando o recorte tomado, levando em conta as influências e o desenvolvimento da Arte Ocidental,
pode-se destacar: A região da Mesopotâmia, as imediações do Mar Egeu, a do Egito, a Grega e a Romana. A arte se
manifesta agora nos palácios, templos e túmulos.

MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia é o nome dado à área compreendida na região dos Rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio,
atual Iraque. Os principais povos que dominaram a região e vieram a constituir o que se chamou civilização
Mesopotâmica são, principalmente, os Sumérios, os Babilônios, os Assírios e os Persas entre outros. Estes povos se
sucederam nesta região e mantiveram a civilização por mais de dois mil anos. Foram capazes de preservar por todo
este tempo, certas características formais e modos de vida. Desenvolveram uma escrita própria, a Cuneiforme (feita
a partir de uma haste triangular em forma de cunha), realizada sobre placas de argila mole. Desenvolveram também
um sistema interessante de impressão, os Selos Cilíndricos também aplicados sobre placas de argila mole, que
pode-se considerar como o primeiro sistema de impressão “off set”, por transferência cuja finalidade era a de marcar,
identificar origem ou posse.

Os Sumérios
Sua civilização surge por volta de 3.500 a.C. ao dominar os povos que habitavam a região baixa do vale do
Tigre e Eufrates. O rei que primeiro dominou esta região foi Sargão I. Com a morte de Sargão, assume Dungi na
região de Ur. Com a morte de Dungi, o império sumeriano desaparece. Eram especialistas na lapidação das pedras,
na fundição de metal, na cerâmica e na escultura. As esculturas do Orantes são figuras votivas características desse
período. Suas construções são precárias devido ao uso do Adobe (barro misturado com palha). Sua principal
construção é o Zigurat, uma edificação em forma de torre helicoidal.

Os Babilônios
Desde 2.000 a.C., a região onde estavam os Acadianos, os Sumérios, os Elamitas e os Amoritas, eram
chamados de Babilônia, pois a capital nesse período se manteve na Babilônia. Um dos reis mais famosos da
Babilônia foi Hamurabi, o instaurador do código de Hamurabi, uma das primeiras “constituições” que se tem notícia
na história. Derrotados pelos Cassitas, os Babilônios desapareceram por volta de 1.750 a.C. A arte sofre um declínio
nesse período, mantêm-se o que já se havia feito pelos Sumérios.

Os Assírios
Depois da queda da Babilônia, o domínio dos Cassitas não produziu nada de extraordinário até que um povo
no planalto de Assur ao norte do vale instaura um pequeno império por volta de 1.300 a.C. Expandiu seu domínios
por toda a região, os reis mais conhecidos foram Sargão II, Senaqueribe e, por fim, Assurbanipal. Depois dominados
pelos Caldeus que entraram logo em decadência. A arte se manifesta com maior qualidade e estilização,
especialmente os baixo-relevos e as esculturas. Trabalhavam com a ideia de naturalismo e alta qualidade técnica, na
qual a valorização do movimento e ornamentação se destavam. Os principais temas eram as cenas de guerra e
esporte.

Os Persas
Ciro, O Persa, derruba o império Caldeu e assume o comando da região por volta de 539 a.C., depois
sucedido por Cambises, seu filho, posteriormente por Dario e Xerxes. O império persa foi o último a dominar a região
da Mesopotâmia. Herdaram os valores culturais dos Assírios e expandiram seus temas e interesses. Seu maior
monumento arquitetônico foi Persépolis onde se encontram exemplos da escultura e entalhes.

MAR EGEU
Por volta de 3.000 a.C. já se encontram marcas desta civilização que incluía principalmente a ilha de Creta,
cujas principais cidades foram Cnossos e Festo, e suas circunvizinhas, Micenas e Tirinto. Sua arquitetura é bem
interessante e revela formas e estrutura muito parecidas com as que se desenvolveram na contemporaneidade. A
pintura e escultura foram bem desenvolvidas e apresentam um alto grau de naturalismo e também de abstração. A
civilização Egéia possui alto grau técnico e menos referências simbólicas, é expressiva e ornamental com alto grau
de esteticidade.
O EGITO
Uma das principais civilizações da Antiguidade é a Egípcia. Desenvolveu-se no vale do Rio Nilo, ao norte da
África, é bastante complexa em relação à sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Para
efeito de estudos, a civilização egípcia é dividida em diferentes períodos:
Período Pré-Dinástico – por volta de 3.100 a.C.
Dinástico Antigo – 2.950 – 2.575 a.C.
Antigo Império – 2.575 – 2.150 a.C.
1º. Período Intermediário – 2.125 – 1975 a.C.
Médio Império – 1975 – 1640 a.C.
2º. Período Intermediário – 1630 – 1520 a.C.
Novo Império – 1539 – 1075 a.C.
3º. Período Intermediário – 1075 – 715 a.C.
Período Tardio – 715 – 332 a.C.
Período Greco-Romano – 332 a.C. – 395 d.C.
A temática motivadora da Arte Egípcia é a religião. Ela pontuava a vida (e a morte) do povo egípcio
interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e
também normalizando a produção artística. Além de crer em deuses que poderiam interferir na vida humana, os
egípcios acreditavam também na vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que, de
fato, viviam. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei divinizado, e todas as
manifestações artísticas eram organizadas para isto, logo surgem templos e túmulos grandiosos, sem se esquecer
dos palácios suntuosos e riquíssimos.

Arquitetura - As pirâmides são as obras arquitetônicas mais conhecidas, as mais famosas foram construídas
por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Ao lado destas três pirâmides fica a esfinge
mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto
deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. As características gerais da arquitetura
egípcia são: grandiosidade, solidez e durabilidade. Os túmulos são construídos na margem esquerda do Nilo e os
palácios na margem direita, em direção ä foz.
As pirâmides têm base quandrangular, feitas em pedras, algumas com cerca de vinte toneladas e até dez
metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A entrada frontal da pirâmide voltava-se para a estrela
polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia do Faraó. No seu interior, caminhos labirínticos,
procuravam ocultar a câmara mortuária, onde estavam a múmia e seus pertences. Os templos mais significativos
são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos, divididos em três categorias:
Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas encontradas nos templos egípcios apresentam três tipos de capitel:
Palmiforme - flores de palmeira;
Papiriforme - flores de papiro; e
Lotiforme - flor de lótus.
Outros monumentos:
Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do
templo para afastar os maus espíritos.
Obelisco: Colunas de base quadrangular eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.
Esculturas: Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de
frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com
esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas
uma impressão de força e de majestade.
Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o
faraó morto nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.
Baixo-relevos: eram quase sempre pintados, foram também expressão da arte egípcia. Recobriam colunas e
paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em
baixo-relevo.
Pintura: A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas, suas
características gerais são:
ausência de três dimensões;
ignorância da profundidade;
colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo;
Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, olhos de frente,
enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
As figuras mais importantes eram mostradas com maior tamanho, havia uma ordem de grandeza: o rei, a mulher do
rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas
pintadas de vermelho.
A escrita egípcia se desenvolveu a partir das imagens e, por isso, foi chamada de Hieroglífica. Portanto os
hierópglifos são um meio de registro e narrativa.
Desenvolveram três formas de escrita:
Os Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;
A Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e
A Demótica - a escrita popular.
O Livro dos Mortos, um rolo de papiro (formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e
prensadas transformando-se em folhas) era posto no sarcófago do faraó morto, ilustrado com cenas muito vivas a
vida do Faraó e de seus funerais o acompanhavam para a vida eterna (ou para sua reencarnação).
Uma curiosidade é que a escrita dos egípcios só pode ser decifrada a partir de 1822, quando um estudioso francês,
Champolion, descobriu a famosa pedra encontrada na cidade de Roseta, no delta Nilo. A Pedra de Roseta continha
textos em Cirílico, Grego e Egípcio, daí a possibilidade de tradução.
A Mumificação era um ritual realizado para promover a conservação dos corpos, levando em conta que seriam
revitalizados mais tarde para cumprir uma nova vida. Este processo consistia em retirada do cérebro, intestinos e
vísceras, que eram colocados em vasos de pedra (canopos), as cavidades do corpo eram preenchidas com resinas e
ervas aromáticas. O corpo era fechado e mergulhado numa solução de Nitrato de Potássio por 70 dias, depois era
lavado e enrolado em bandagem de algodão e betume para impermeabiliza-lo.
Com a construção da barragem de Assuã foi construída no Nilo, em 1970, dezenas de construções antigas do sul do
país foram cobertas por água. Antes disso foram transferidos os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu
Simbel.
A pirâmide de Queóps é a maior das três, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares. Nove
metros foram destruídos pela ação poluidora. Para erguê-la, foram utilizados cerca de 2 milhões de blocos de pedras
e o trabalho de cem mil homens, durante vinte anos.
Por tudo isso é que a civilização egípcia é até hoje marcada no contexto da cultura humana, é difícil encontrarmos
alguém, no mundo civilizado, que não tenha alguma informação sobre o Egito, suas edificações e sua arte. Foi uma
das maiores e mais opulentas civilizações do mundo antigo.

GRÉCIA
A civilização Grega ou Helênica ocupou uma grande área do Mar Egeu, Jônico e Mediterrâneo a partir de
1.600 a.C. até o início da era Cristã, descendendo das civilizações Minóicas ou Egéias.
A arte grega é essencialmente racional, idealizada, tem como temas a sua mitologia, seus heróis e
esportistas. Contemplando a natureza, os gregos desenvolvem um senso de análise sobre as condutas da natureza,
dos seres humanos e de suas divindades, embora tivessem pouco envolvimento com a religião. Os valores estéticos
propostos pela arte grega são a simetria, o equilíbrio e a harmonia em busca de um belo ideal e não da aparência. O
aspecto humanístico é a medida de todas as coisas. A arte grega se manifesta por meio de diferentes modalidades
expressivas Arquitetura, escultura, pintura e cerâmica.
Os períodos em que se dividem a arte grega são:
Período Arcaico – manifestações mais rudimentares e simples
Período Clássico – manifestações mais elaboradas e simétricas
Período Helenístico – manifestações mais elaboradas, e articuladas em movimento

Arquitetura - As edificações que despertaram maior interesse na arquitetura grega são os templos. A
característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era
construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram
erguidas as colunas (colunata). As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a
arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica,
jônica e coríntia.
Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de
pedra. Mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta
uma idéia de solidez e imponência
Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava
diretamente sobre a estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por
duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.
Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do
capitel jônico para variar e enriquecer aquela ordem, sugere luxo e ostentação.
Os principais monumentos da arquitetura grega:
Templos- um dos mais importantes é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides
homenageavam as mulheres de Cária.
Teatros- eram construídos em lugares abertos (encostas) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os
atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o
Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e
calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se
famoso por sua acústica perfeita.
Ginásios- edifícios destinados à cultura física e aos esportes.
Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.
Pintura - A pintura grega que chegou até nossa época é encontrada, principalmente, na cerâmica. Os vasos
gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as
cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos e presentar os atletas
vencedores das Olimpíadas, os vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e
mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados:
Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
Hidra - (água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;
Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o
vinho (os gregos não bebiam vinho puro).
As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias, cenas da mitologia grega e
eventos esportivos, o maior pintor de figuras negras foi Exéquias. A pintura grega em cerâmica se divide em três
grupos:
1-figuras negras sobre o fundo vermelho
2- figuras vermelhas sobre o fundo negro
3- figuras vermelhas sobre o fundo branco

Escultura - A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o
antropomorfismo, foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.
No período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente
aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as
duas pernas mas sem proporção anatômica. Essas imagens representam os Kouros (homem jovem) e Korai (mulher
jovem).
No período Clássico passou-se a dar maior acabamento às imagens, maior respeito à anatomia e maior
precisão nos aspectos simétricos e harmônicos. Há uma estilização e o uso de estereótipos para as faces, cabelos,
bocas definem figuras muito parecidas umas com as outras. Estas figuras não identificam alguém em especial,
portanto não são retratos, mas representações genéricas. O bronze era mais utilizado por ser mais resistente, e por
proporcionar o uso do modelado na argila para criar os originais dos quais se fundiriam as estátuas. As imagens em
mármore que conhecemos, em sua maioria, é resultado de cópias feitas por artistas romanos das estátuas gregas.
Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.
O Período Helenístico busca um maior naturalismo, já existe a preocupação em identificas personalidades e estados
de espírito na expressão. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a criação de
grupos escultóricos, trabalhados em diferentes ângulos de observação provocando a sensação de movimento.
Os principais mestres da escultura clássica grega são:
Praxíteles - celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi
o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.
Policleto - autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das
estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.
Fídias- talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a
decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.
Lisipo- representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que
introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.
Miron- autor do Discóbolo – atleta que arremessa o disco.
Outro aspecto importante da arte grega, é a referência à mitologia e aos heróis e deuses mitológicos entre outros:
Zeus- senhor dos céus;
Atenéia- deusa da guerra;
Afrodite- deusa do amor e da beleza feminina;
Apolo- deus das artes e da beleza masculina;
Posseidon- deus das águas.
O Teatro grego instituiu a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei, de autoria de Sófocles.
A Música, a arte das musas, tem a lira como referência e era o instrumento nacional.
Os jogos Olímpicos eram realizados em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em
776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo e o calendário anual.

ROMA
A civilização romana ocorreu às margens do rio Tibre na região central da Península Ibérica, por volta do ano
1.000 a.C. durando até a queda do Império Romano em 576 d.C. com a deposição de Rômulo Augusto e a assunção
de um rei bárbaro.
Os romanos foram mais pragmáticos que os gregos, eram mais práticos e pouco se dedicavam aos valores
espirituais. Não havia preocupação em desenvolver uma cultura mais elaborada, estavam mais preocupados em
conquistar o espaço geográfico, eram guerreiros hábeis e conseguiram fundar um dos maiores impérios de todos os
tempos.
A arte romana se desenvolveu a partir da arte dos Etruscos, povo que ocupava a região conquistada pelos
romanos, a partir da influência da arte grega, que muito admiravam.

Arquitetura - As características gerais da arquitetura romana, além do uso dos arcos e da abóboda são:
Busca do utilitário e do imediato, senso de realismo;
Grandeza material, realçando a idéia de força e presença política, especialmente nas áreas conquistadas;
Idéia de energia e sentimento;
Predomínio do caráter monumental e ideológico sobre a beleza;
Originalidade: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.
As construções eram de cinco espécies, de acordo com as funções:
Religiosas: Templos, os mais conhecidos são o templo de Júpiter, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O
Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade
de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria
um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto. Local onde estão depositados diferentes
personalidades romanas, entre eles, Michelangelo.
Civis: casas de Comércio e civismo:
Basílica- A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa,
para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos
privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros)
dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no
Império de Otávio Augusto.
Higiênica: Termas, constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As
mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.
Diversão: Circo- Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros;
ginásios - incluídos neles o pugilato;
jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo;
jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos;
Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o
mais célebre é o "Circus Maximus".
Teatro- imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
Anfiteatro- o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que
podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o
Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas,
que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem
dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à
estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse
anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.
Monumentos comemorativos
Arco de Triunfo- pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso
deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
Coluna Triunfal- ou coluna historiada, a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso helicoidal que
possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixo-relevo no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para
comemorar a vitória de Trajano sobre os Dácios e os Partos.
Moradia- Casa, era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.

Pintura - a pintura parietal, afresco, foi muito utilizada na decoração das residências e palácios romanos, embora
pouca tenham chegado até nós. Os melhores exemplos vêm de Pompéia e Herculano, cidades que ficaram
soterradas sob a cinza da erupção do Vesúvio no ano de 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia
classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos:
primeiro estilo- recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas
de mármore.
segundo estilo- painéis que criavam a ilusão de janelas abertas (tromp-le-oil=engana o olho) por onde eram vistas
paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
terceiro estilo- representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
quarto estilo- um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando
um cenário teatral.

Escultura - Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes
dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um
ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais
realista que idealista, a estatuária romana se caracteriza pela criação do retrato.

Mosaico - Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz
decorativa, chegaram a resultados extraordinários. Se apropriam da cópia da natureza e as cores vivas e a
possibilitam seu uso na decoração de qualquer ambiente, sua durabilidade material fez com que os mosaicos
prevalecessem sobre a pintura. Mais tarde, são um referencial importante para indicar a ampliação das primeiras
igrejas cristãs.

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