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Aula 03

Provas Comentadas de Português p/ TJ-SP (Provas VUNESP Resolvidas em PDF)

Professor: Décio Terror


Provas Comentadas de Português p/ TJ-SP

Prof. Décio Terror Aula 3

Aula 3: 1 prova comentada em PDF e 2 provas comentadas em


vídeo.

SUMÁRIO PÁGINA
Prova 1 com comentário em PDF (PM SP 2017 - soldado) 2
Prova 1 sem comentário em PDF (PM SP 2017 - soldado) 17
Prova 2 com comentário somente em vídeo (CMSJRP 2015 25
Advogado)
Prova 3 com comentário somente em vídeo (Prefeitura da 30
Estância Hidromineral de Poá - 2015 Analista Contábil)

Olá, pessoal!

Seguem mais três provas nesta aula!

Eu mudei um pouco o cronograma e inseri duas provas em vídeo e uma


em PDF. Já na próxima semana, eu inverto novamente e a gente mantém a
mesma quantidade de provas em PDF e em vídeo, ok?! Isso foi necessário
porque estou aguardando a VUNESP liberar uma prova mais recente.
A primeira prova comentada é a de Soldado da Polícia Militar de São
Paulo – 2017 (em PDF). Em seguida, esta mesma prova é colocada sem o
comentário.
Depois, há mais duas provas aqui no PDF para o acompanhamento dos
comentários em vídeo.

Vamos lá? 05813527699

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Prova 1
Polícia Militar de São Paulo – Soldado

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06 e 10.


“Efeito Google” muda uso da memória humana
Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando
era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens
recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à
segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um
comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de
dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de
guardá-los na cabeça.
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de
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informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados


Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro
humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-
los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja:
após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo
Bertolucci, da Unifesp.
É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa
de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da
União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam
sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua
resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a
informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a
expressão “amnésia digital”.

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Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa


esquecer-se de algo; na „amnésia digital‟, a pessoa não chega nem a aprender
e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”
(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

01. De acordo com o texto, “efeito Google” ou “amnésia digital” refere-se


(A) ao apagamento da memória de longo prazo devido ao armazenamento de
dados em dispositivos eletrônicos.
(B) à dificuldade de quem tem lapsos de memória em aprender conteúdos
novos por meio de ambientes virtuais.
(C) à tendência de deixar de memorizar informações acessadas facilmente por
meio de aparatos eletrônicos.
(D) à memorização parcial de dados obtidos por meio da internet, o que
acarreta um deficit de atenção.
(E) ao esquecimento provisório de dados, em virtude do excesso de
informações disponíveis nos meios virtuais.
Comentário: No primeiro parágrafo do texto, é dito que “efeito Google” ou
“amnésia digital” é “um sintoma de um comportamento cada vez mais comum:
o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos
eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça”. Dessa forma, a
alternativa (C) é a correta, pois interpreta literalmente essa informação do
texto. Como os dados são facilmente acessados nos aparatos eletrônicos, há
uma tendência de deixar de memorizar.
A alternativa (A) está errada, pois o texto não se refere a um possível
apagamento da memória. Ao final do texto, inclusive, o autor afirma que não
se pode esquecer aquilo “que escolheu nem lembrar”.
A alternativa (B) está errada, pois o texto não faz referência a “lapsos de
memória”. Não se referiu a um suposto problema de aquisição de informação
por meio de ambientes virtuais.
A alternativa (D) está errada, pois o texto não se referiu a um suposto
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déficit de atenção por causa de uma memorização parcial dos dados obtidos na
internet. Não há necessariamente um déficit de atenção, mas simplesmente as
pessoas deixam de querer guardar os dados na cabeça.
A alternativa (E) está errada, pois o texto não se referiu a um suposto
esquecimento provisório de dados por causa do excesso de informações
disponíveis nos meios virtuais. Na realidade, são as pessoas que optaram em
não guardar os dados na cabeça.
Gabarito: C

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02. A forma pronominal -los, destacada ao final do primeiro parágrafo, retoma


a expressão
(A) armazenamento de dados.
(B) nossos dispositivos eletrônicos.
(C) estudos científicos.
(D) dados importantes.
(E) dispositivos eletrônicos e internet.
Comentário: Esta questão nos cobra o recurso de coesão referencial. Note
que o pronome pessoal oblíquo átono “os” se encontra no masculino e plural
porque “dados importantes” foi retomado por ele. Confira:

“... confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos


dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los
na cabeça.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

03. A pesquisa da Kaspersky revelou que


(A) uma parte significativa dos entrevistados consultou a internet para
responder à pergunta.
(B) uma parte irrelevante dos entrevistados foi capaz de responder à questão
sem recorrer à internet.
(C) os entrevistados demonstraram distúrbios de atenção e de aprendizado
após serem expostos à internet.
(D) cerca de um quarto dos entrevistados que acessaram a internet
desconhecia o propósito da pesquisa.
(E) a maior parte dos entrevistados foi incapaz de responder à pergunta sem
o auxílio da internet.
Comentário: No texto, foi afirmado o seguinte:
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Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma


resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além
disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo
após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia
digital”.
A alternativa (A) nos traz uma informação que pode resultar em dúvida,
pois não conseguimos medir o limite entre o que é significativo ou não. O que
é significativo nem sempre será a maior parte. Tudo depende da intenção
comunicativa. A participação de 36% dos entrevistados buscando a resposta
na internet parece ser uma quantidade significativa, concorda? Assim, não
marcamos nada ainda e vamos observar as demais alternativas.

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A alternativa (B) está errada, pois a maioria deixou de consultar a


internet. Assim, não se pode afirmar que seria uma parte irrelevante.
A alternativa (C) está errada, pois não há qualquer menção no texto a
supostos distúrbios de atenção e de aprendizado.
A alternativa (D) está errada, pois não foi informado no texto que alguns
dos pesquisados desconheciam o propósito da pesquisa. O que se afirmou foi
que 24% (cerca de um quarto) de todos os entrevistados admitiram esquecer
a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta.
A alternativa (E) está errada, pois o texto nos mostra que 57% dos
entrevistados (a maioria) tentam sugerir uma resposta sozinhos, isto é, sem a
internet. Dessa forma, eles foram capazes, sim, de responder à pergunta sem
o auxílio da internet.
Com isso, voltamos à alternativa (A) e percebemos que, pela eliminação
das alternativas seguramente erradas, podemos entender que o percentual de
36% é um valor significativo e esta é a alternativa correta.
Gabarito: A

04. Para Bertolucci, o conceito “amnésia digital” é incorreto porque


(A) o esquecimento digital é temporário.
(B) as lembranças são parcialmente retidas.
(C) a amnésia pressupõe aprendizado.
(D) a amnésia é uma enfermidade muito grave.
(E) as pessoas não esquecem o que lhes foi útil.
Comentário: Esta questão faz referência ao último parágrafo:
Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa
esquecer-se de algo; na „amnésia digital‟, a pessoa não chega nem a aprender
e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”
A alternativa (A) está errada, pois nada foi afirmado ou sugerido de que
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o esquecimento seja temporário.


A alternativa (B) está errada, pois o texto afirma que não se pode
esquecer algo que escolheu nem lembrar.
A alternativa (C) é a correta, pois Bertolucci afirma que o conceito é
incorreto, pois “amnésia” significa esquecer, porém ele mostra que a pessoa
não chega nem a aprender, o que pressupõe que esquecer necessita de
alguém que tenha aprendido. Assim, amnésia pressupõe aprendizado.
A alternativa (D) está errada, pois não se fez menção à amnésia ser uma
enfermidade grave.
A alternativa (E) está errada, pois o texto mostra que os dados
importantes, úteis, são facilmente acessados. Assim, pode-se abrir mão de

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querer lembrar-se deles. Isso invalida a afirmação da alternativa de que as


pessoas não esquecem o que lhes foi útil.
Gabarito: C

05. A expressão no entanto, em “Para Bertolucci, no entanto, o conceito é


incorreto.” (último parágrafo), pode ser substituída, sem alteração de sentido,
por
(A) com isso.
(B) porque.
(C) todavia.
(D) em vista disso.
(E) portanto.
Comentário: A expressão “no entanto” só pode ser um conectivo
coordenativo adversativo e pode ser substituído pela conjunção “todavia”.
Dessa forma, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

06. Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa ordem, entre os


seguintes trechos do texto, separados entre si pela barra:
(A) Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda /
– mas você não está sozinho. (1º parágrafo)
(B) ... o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos
dispositivos eletrônicos e à internet / em vez de guardá-los na cabeça.
(1º parágrafo)
(C) Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou
“amnésia digital”, / um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum... (1º parágrafo)
(D) Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma
resposta sozinhos, / mas 36% usam a internet para elaborar sua
resposta. (3º parágrafo) 05813527699

(E) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro
humano não considere útil gravar esses dados, / uma vez que é fácil
encontrá-los de novo rapidamente. (2º parágrafo)
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção “mas” é
adversativa e transmite um valor de contraste, oposição.
A alternativa (B) está errada, pois a expressão “em vez de” não
transmite causa. Ela sugere uma coisa no lugar de outra.
A alternativa (C) está errada, pois a segunda expressão (“um sintoma de
um comportamento cada vez mais comum”) é um aposto explicativo. Portanto,
há valor de explicação, e não de causa.
A alternativa (D) está errada, pois a conjunção “mas” é adversativa e
transmite um valor de contraste, oposição.

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A alternativa (E) é a correta, pois a locução conjuntiva “uma vez que”


inicia uma oração subordinada adverbial causal e logicamente a oração
principal terá valor de consequência.
Gabarito: E

Leia o texto para responder às questões de números 07 a 10.

3 maneiras de melhorar
sua memória comprovadas pela ciência

Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos,


baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.
Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter
passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que
a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é
extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica
é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a
Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da
Janela.
Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de
apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém
apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no
roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de
compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o
conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que
apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está
expondo.
Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos”
informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de
nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam
enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.
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(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015.


http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

07. Uma afirmação condizente com as informações do texto é:


(A) substituir os nomes das pessoas por apelidos inusitados melhora a
memorização.
(B) a fim de reter uma informação, é preciso repeti-la até alcançar seu
entendimento.
(C) a primeira recomendação para memorizar envolve raciocínio associativo.
(D) o aprendizado dos conteúdos abstratos prescinde de sua memorização.
(E) é obrigatório tomar nota por escrito das informações não visuais para
memorizá-las.

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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não houve menção, literal ou
implícita, no texto à associação de nomes por apelidos. O que se afirmou é a
associação do nome (e não o apelido) com objetos físicos.
A alternativa (B) está errada, porque afirma o contrário do texto. No
terceiro parágrafo, foi afirmado que não se deve memorizar apenas por
repetição.
A alternativa (C) é a correta, pois a primeira recomendação foi
justamente a associação com objetos físicos.
A alternativa (D) está errada, pois, conforme a segunda recomendação,
não se deve memorizar apenas por repetição.
A alternativa (E) está errada, pois o texto não tratou de anotação. A
terceira recomendação fez menção a rabiscos aleatórios e não a anotações.
Gabarito: C

08. Um sinônimo para o vocábulo destacado em “Pesquisas mostram que


apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está
expondo.” é:
(A) talvez.
(B) irremediavelmente.
(C) coincidentemente.
(D) inclusive.
(E) com certeza.
Comentário: A preposição “até” pode ser empregada para transmitir um
limite (temporal ou de lugar), por exemplo:
Fui até à sua casa. Estudei até às 19 horas.
Mas também pode ser empregada como palavra denotativa de inclusão e
pode ser substituída por “inclusive”, “ainda”, “também”. Veja:
“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até impedir que
você entenda o que está expondo.”
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“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode inclusive


impedir que você entenda o que está expondo.”
“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode também impedir
que você entenda o que está expondo.”
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

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09. As aspas em – Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos”


informações não visuais... (4º parágrafo) – sinalizam que o vocábulo
ingerimos está empregado com sentido
(A) figurado, equivalendo a “transmitimos verbalmente”.
(B) figurado, equivalendo a “assimilamos mentalmente”.
(C) próprio, equivalendo a “engolimos facilmente”.
(D) figurado, equivalendo a “captamos equivocadamente”.
(E) próprio, equivalendo a “devoramos avidamente”.
Comentário: O verbo “ingerir”, literalmente, significa engolir. Certamente
sabemos que não engolimos literalmente as informações não visuais.
Figurativamente, isso significa que absorvemos informações não visuais, isto é,
assimilamos mentalmente.
Dessa forma, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

10. Considere as seguintes frases:


• Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos.
• Segundo, não memorize apenas por repetição.
• Terceiro, rabisque!
Um verbo flexionado no mesmo modo que o dos verbos empregados nessas
frases está em destaque em:
(A) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro
humano não considere útil gravar esses dados...
(B) Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de
informações.
(C) ... após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele...
(D) Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando
era criança?
(E) É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa
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de segurança digital Kaspersky...


Comentário: Os verbos “associe”, “memorize” e “rabisque” são
recomendações passadas diretamente ao leitor. Assim, encontram-se no
imperativo afirmativo.
O mesmo ocorre na alternativa (D), pois o verbo “pense” também se
refere diretamente ao leitor, indagando-o sobre algo.
Os demais verbos (“fazem”, “basta”, “precisamos” e “mostra”)
encontram-se no presente do indicativo.
Gabarito: D

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11. A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua em:


(A) Apresentou-se três maneiras de melhorar a capacidade de memorização,
mas devem haver uma infinidade de métodos igualmente eficazes.
(B) Quem nunca passou pelo constrangimento de esquecer o nome de
pessoas que tinham acabado de conhecer, pedindo-lhe que os repetisse
posteriormente?
(C) São importantes adquirir meios para ampliar nossa capacidade de
memorizar, da qual depende nossas histórias pessoais e nossa própria
identidade.
(D) É sempre válido aprender técnicas de memorização, especialmente
quando se tratam de exercícios simples, como rabiscar enquanto se
assistem a uma palestra.
(E) Mesmo indivíduos com uma excelente memória têm episódios de
esquecimento, os quais se tornam frequentes em momentos de estresse.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “apresentou” é
transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “três maneiras” é o
sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural.
O verbo “haver”, no sentido de existir, é transitivo direto e não possui
sujeito. O termo não preposicionado “uma infinidade de métodos igualmente
eficazes” é apenas o objeto direto. Assim, dentro de uma locução verbal, seu
verbo auxiliar não pode se flexionar. Veja a correção:
Apresentaram-se três maneiras de melhorar a capacidade de memorização,
mas deve haver uma infinidade de métodos igualmente eficazes.
A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “que” ocupa a
função de objeto direto, não de sujeito. A locução verbal “tinham acabado de
conhecer” refere-se à pessoa que possivelmente tenha passado por
constrangimento (o pronome “quem”). Assim, tal locução verbal deve
permanecer no singular. O pronome “lhe” se refere ao substantivo “pessoas” e
o pronome “os” se refere ao substantivo “nome”. Assim, a flexão correta deve
ser a seguinte: 05813527699

Quem¹ nunca passou pelo constrangimento de esquecer o nome² de pessoas³


que tinha¹ acabado de conhecer, pedindo-lhes³ que o² repetisse
posteriormente?
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito oracional “adquirir meios”
força o predicado nominal “São importantes” ao singular. O verbo “depende”
deve concordar com o sujeito plural “nossas histórias pessoais e nossa própria
identidade”.
É importante adquirir meios para ampliar nossa capacidade de memorizar, da
qual dependem nossas histórias pessoais e nossa própria identidade.
A alternativa (D) está errada, pois os verbos “tratam” e “assistem” são
transitivos indiretos e o pronome átono “se” (nas duas ocorrências) é o índice
de indeterminação do sujeito, o que força tais verbos ao singular.
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É sempre válido aprender técnicas de memorização, especialmente quando se


trata de exercícios simples, como rabiscar enquanto se assiste a uma
palestra.
A alternativa (E) é a correta. Note que o vocábulo “Mesmo” é uma
palavra denotativa de inclusão, mesmo sentido de “até”. Assim, não se
flexiona. Os sujeitos “indivíduos” e “os quais” forçam os verbos “têm” e
“tornam” ao plural. Confirme:
Mesmo indivíduos com uma excelente memória têm episódios de
esquecimento, os quais se tornam frequentes em momentos de estresse.
Gabarito: E

Leia o texto para responder às questões de números 12 a 16.


Autobiografia e memória
Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma
autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e
cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do
seu porte.
Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs
lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.
É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”?
Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria
pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as
quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a
“autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas
a si mesmo.
Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem
suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo.
No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal,
em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som,
à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no
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volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor


Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.
Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o
Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o
matou.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)
12. A partir da leitura do texto, conclui-se que, para o autor,
(A) a linguagem de Rita Lee é excessivamente informal.
(B) o título do livro de Rita Lee é inadequado.
(C) o discurso de Rita Lee é marcadamente jornalístico.
(D) a leitura do livro de Rita Lee é enfadonha.
(E) a história de Rita Lee é pouco relevante.

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Comentário: A questão faz menção ao terceiro parágrafo do texto:


É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma
“autobiografia”? Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita
pela própria pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo,
entre as quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a
“autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve
apenas a si mesmo.
Assim, para o autor, é mais uma memória do que propriamente uma
autobiografia, por isso a alternativa (B) é a correta.
As demais alternativas estão erradas, porque o texto não se referiu a
uma linguagem excessivamente informal, a um discurso que tenha sido
marcadamente jornalístico, a uma leitura supostamente enfadonha ou à
história ser pouco relevante.
Gabarito: B

13. O relato de Rita Lee é considerado pelo autor como


(A) subjetivo e parcial.
(B) comedido e cerebral.
(C) objetivo e erudito.
(D) reacionário e moralista.
(E) inculto e medíocre.
Comentário: Certamente você percebeu que há palavras colocadas nas
alternativas para você eliminar. O relato de Rita Lee certamente não foi
“cerebral” (com essa palavra a banca queria se referir a “muito culto”),
“erudito” (linguagem rebuscada certamente não é própria da cantora, não que
ela não tenha conhecimento para tal), “moralista” (a sua biografia não tem a
intenção de moralizar ninguém), muito menos as palavras “inculto” e
“medíocre” não são próprias do relato dela, porque seu relato não foi alvo de
críticas quanto à linguagem. 05813527699

Assim, entendemos que a alternativa (A) é a única que não apresenta


vocábulos bem destoantes do texto.
O autor fez algumas críticas quanto ao conteúdo veiculado, como: “Mas
só uma biografia de verdade oferece o quadro completo” e “Uma biografia
contaria o resto da história”. Assim, entendemos que o texto foi subjetivo
(história contada em primeira pessoa) e parcial (pois o autor, inclusive criticou
a falta de uma maior ampliação.).
Gabarito: A

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14. Segundo o autor, a redação de uma biografia


(A) exclui a possibilidade de ser feita pelo próprio biografado.
(B) pressupõe o consentimento legal do personagem biografado.
(C) implica um cuidado especial com a coleta de informações.
(D) requer um convívio factual, íntimo e amistoso com seus personagens.
(E) deve ser delegada a historiadores profissionais gabaritados.
Comentário: A concepção de uma biografia vista pelo autor encontra-se nas
seguintes passagens do texto:
“Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria
pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as
quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações.”
“...só uma biografia de verdade oferece o quadro completo.”
“Uma biografia contaria o resto da história...”
Pelas informações acima, a alternativa (C) é a correta, justamente por se
referir à importância da coleta de dados.
Gabarito: C

15. O trecho do último parágrafo “Uma biografia contaria o resto da história...”


encontra reformulação correta, no que se refere à regência, em:
Uma biografia deveria...
(A) atentar para o resto da história...
(B) reportar-se o resto da história...
(C) ater-se do resto da história...
(D) fazer alusão do resto da história...
(E) fazer menção no resto da história...
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atentar” rege a
preposição “para”. Veja a correção das demais:
Uma biografia deveria reportar-se ao resto da história...
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Uma biografia deveria ater-se ao resto da história...


Uma biografia deveria fazer alusão ao resto da história...
Uma biografia deveria fazer menção ao resto da história...
Gabarito: A

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16. Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-


padrão da língua, com a expressão em destaque corretamente substituída pelo
pronome.
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) ...
mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º
parágrafo) ... gostaria que mais cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) Rita
Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º
parágrafo) Mas só uma biografia de verdade oferece-lo.
(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) ...
ligaram-nos no volume máximo...
Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo
“usar” termina com a letra “r”. Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o
pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai o pronome “as”.
Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome
“as” deve ser precedido de “n”: “publicassem-nas”.
A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser
substituído pelo pronome “lhe”. Assim, o correto é “Rita Lee acaba de publicá-
lo”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”,
“s” ou “z”. Assim, não cabe a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o
correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por
isso o pronome átono recebeu “n”.
Gabarito: E

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17. Leia os quadrinhos.

Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho


e redigida conforme a norma-padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.
Comentário: Como a questão envolve sentido e correção gramatical, primeiro
vamos eliminar as alternativas com problemas gramaticais.
A alternativa (A) está errada, porque o particípio “inventado” deve
concordar com o sujeito “a internet”: “... fosse inventada a internet”.
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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “inventem” é transitivo direto,


o pronome “se” é apassivador e o sujeito paciente “a internet” força o verbo ao
singular.
A alternativa (E) está errada, pois o primeiro pronome “se” está
excedente.
Agora, quanto ao sentido, devemos notar que a frase do quadrinho
apresenta a expressão de tempo “antes de”, o que é preservado na alternativa
(D): Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
A alternativa (C) está errada, porque apresenta valor adverbial
concessivo, com a conjunção “Embora”.
Gabarito: D
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18. O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:


(A) O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes.
(B) O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo
fora.
(C) O personagem tinha um comportamento indiferente à qualquer influência
da internet.
(D) O personagem refere-se à uma maneira de se portar com relação ao
tempo.
(E) O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o
tempo fora.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “considerar” é
transitivo direto e não rege a preposição “a”. Assim, cabe apenas o artigo “a”
diante do substantivo “internet”.
A alternativa (B) está errada, pois verbo não admite ser precedido de
artigo “a”, por isso cabe apenas a preposição “a”.
A alternativa (C) está errada, pois o pronome indefinido “qualquer” não
admite ser precedido de artigo “a”, por isso cabe apenas a preposição “a”.
A alternativa (D) está errada, pois o artigo indefinido “uma” não admite
ser precedido de artigo “a”, por isso cabe apenas a preposição “a”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “revelou” é transitivo direto e
indireto e rege a preposição “a”. Como o objeto indireto tem como núcleo o
substantivo feminino “pessoa”, o qual admite ser precedido do artigo “a”,
ocorre crase.
Gabarito: E

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Prova 1 (sem comentário)

Polícia Militar de São Paulo – Soldado

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06 e 10.


“Efeito Google” muda uso da memória humana
Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando
era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens
recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à
segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um
comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de
dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de
guardá-los na cabeça.
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de
informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados
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Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro


humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-
los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja:
após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo
Bertolucci, da Unifesp.
É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa
de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da
União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam
sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua
resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a
informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a
expressão “amnésia digital”.

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Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa


esquecer-se de algo; na „amnésia digital‟, a pessoa não chega nem a aprender
e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”
(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

01. De acordo com o texto, “efeito Google” ou “amnésia digital” refere-se


(A) ao apagamento da memória de longo prazo devido ao armazenamento de
dados em dispositivos eletrônicos.
(B) à dificuldade de quem tem lapsos de memória em aprender conteúdos
novos por meio de ambientes virtuais.
(C) à tendência de deixar de memorizar informações acessadas facilmente por
meio de aparatos eletrônicos.
(D) à memorização parcial de dados obtidos por meio da internet, o que
acarreta um deficit de atenção.
(E) ao esquecimento provisório de dados, em virtude do excesso de
informações disponíveis nos meios virtuais.

02. A forma pronominal -los, destacada ao final do primeiro parágrafo, retoma


a expressão
(A) armazenamento de dados.
(B) nossos dispositivos eletrônicos.
(C) estudos científicos.
(D) dados importantes.
(E) dispositivos eletrônicos e internet.

03. A pesquisa da Kaspersky revelou que


(A) uma parte significativa dos entrevistados consultou a internet para
responder à pergunta.
(B) uma parte irrelevante dos entrevistados foi capaz de responder à questão
sem recorrer à internet. 05813527699

(C) os entrevistados demonstraram distúrbios de atenção e de aprendizado


após serem expostos à internet.
(D) cerca de um quarto dos entrevistados que acessaram a internet
desconhecia o propósito da pesquisa.
(E) a maior parte dos entrevistados foi incapaz de responder à pergunta sem
o auxílio da internet.

04. Para Bertolucci, o conceito “amnésia digital” é incorreto porque


(A) o esquecimento digital é temporário.
(B) as lembranças são parcialmente retidas.
(C) a amnésia pressupõe aprendizado.
(D) a amnésia é uma enfermidade muito grave.
(E) as pessoas não esquecem o que lhes foi útil.
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05. A expressão no entanto, em “Para Bertolucci, no entanto, o conceito é


incorreto.” (último parágrafo), pode ser substituída, sem alteração de sentido,
por
(A) com isso.
(B) porque.
(C) todavia.
(D) em vista disso.
(E) portanto.

06. Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa ordem, entre os


seguintes trechos do texto, separados entre si pela barra:
(A) Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda /
– mas você não está sozinho. (1º parágrafo)
(B) ... o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos
dispositivos eletrônicos e à internet / em vez de guardá-los na cabeça.
(1º parágrafo)
(C) Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou
“amnésia digital”, / um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum... (1º parágrafo)
(D) Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma
resposta sozinhos, / mas 36% usam a internet para elaborar sua
resposta. (3º parágrafo)
(E) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro
humano não considere útil gravar esses dados, / uma vez que é fácil
encontrá-los de novo rapidamente. (2º parágrafo)

Leia o texto para responder às questões de números 07 a 10.

3 maneiras de melhorar
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sua memória comprovadas pela ciência

Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos,


baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.
Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter
passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que
a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é
extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica
é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a
Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da
Janela.
Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de
apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém
apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no
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roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de


compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o
conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que
apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está
expondo.
Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos”
informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de
nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam
enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.
(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015.
http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

07. Uma afirmação condizente com as informações do texto é:


(A) substituir os nomes das pessoas por apelidos inusitados melhora a
memorização.
(B) a fim de reter uma informação, é preciso repeti-la até alcançar seu
entendimento.
(C) a primeira recomendação para memorizar envolve raciocínio associativo.
(D) o aprendizado dos conteúdos abstratos prescinde de sua memorização.
(E) é obrigatório tomar nota por escrito das informações não visuais para
memorizá-las.

08. Um sinônimo para o vocábulo destacado em “Pesquisas mostram que


apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está
expondo.” é:
(A) talvez.
(B) irremediavelmente.
(C) coincidentemente.
(D) inclusive.
(E) com certeza.
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09. As aspas em – Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos”


informações não visuais... (4º parágrafo) – sinalizam que o vocábulo
ingerimos está empregado com sentido
(A) figurado, equivalendo a “transmitimos verbalmente”.
(B) figurado, equivalendo a “assimilamos mentalmente”.
(C) próprio, equivalendo a “engolimos facilmente”.
(D) figurado, equivalendo a “captamos equivocadamente”.
(E) próprio, equivalendo a “devoramos avidamente”.

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10. Considere as seguintes frases:


• Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos.
• Segundo, não memorize apenas por repetição.
• Terceiro, rabisque!
Um verbo flexionado no mesmo modo que o dos verbos empregados nessas
frases está em destaque em:
(A) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro
humano não considere útil gravar esses dados...
(B) Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de
informações.
(C) ... após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele...
(D) Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando
era criança?
(E) É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa
de segurança digital Kaspersky...

11. A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua em:


(A) Apresentou-se três maneiras de melhorar a capacidade de memorização,
mas devem haver uma infinidade de métodos igualmente eficazes.
(B) Quem nunca passou pelo constrangimento de esquecer o nome de
pessoas que tinham acabado de conhecer, pedindo-lhe que os repetisse
posteriormente?
(C) São importantes adquirir meios para ampliar nossa capacidade de
memorizar, da qual depende nossas histórias pessoais e nossa própria
identidade.
(D) É sempre válido aprender técnicas de memorização, especialmente
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quando se tratam de exercícios simples, como rabiscar enquanto se


assistem a uma palestra.
(E) Mesmo indivíduos com uma excelente memória têm episódios de
esquecimento, os quais se tornam frequentes em momentos de estresse.

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Leia o texto para responder às questões de números 12 a 16.

Autobiografia e memória

Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma


autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e
cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do
seu porte.
Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs
lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.
É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”?
Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria
pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as
quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a
“autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas
a si mesmo.
Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem
suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo.
No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal,
em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som,
à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no
volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor
Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.
Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o
Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o
matou.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)
12. A partir da leitura do texto, conclui-se que, para o autor,
(A) a linguagem de Rita Lee é excessivamente informal.
(B) o título do livro de Rita Lee é inadequado.
(C) o discurso de Rita Lee é marcadamente jornalístico.
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(D) a leitura do livro de Rita Lee é enfadonha.


(E) a história de Rita Lee é pouco relevante.

13. O relato de Rita Lee é considerado pelo autor como


(A) subjetivo e parcial.
(B) comedido e cerebral.
(C) objetivo e erudito.
(D) reacionário e moralista.
(E) inculto e medíocre.

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14. Segundo o autor, a redação de uma biografia


(A) exclui a possibilidade de ser feita pelo próprio biografado.
(B) pressupõe o consentimento legal do personagem biografado.
(C) implica um cuidado especial com a coleta de informações.
(D) requer um convívio factual, íntimo e amistoso com seus personagens.
(E) deve ser delegada a historiadores profissionais gabaritados.

15. O trecho do último parágrafo “Uma biografia contaria o resto da história...”


encontra reformulação correta, no que se refere à regência, em:
Uma biografia deveria...
(A) atentar para o resto da história...
(B) reportar-se o resto da história...
(C) ater-se do resto da história...
(D) fazer alusão do resto da história...
(E) fazer menção no resto da história...

16. Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-


padrão da língua, com a expressão em destaque corretamente substituída pelo
pronome.
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) ...
mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º
parágrafo) ... gostaria que mais cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) Rita
Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º
parágrafo) Mas só uma biografia de verdade oferece-lo.
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(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) ...


ligaram-nos no volume máximo...

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17. Leia os quadrinhos.

Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho


e redigida conforme a norma-padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.

18. O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:


(A) O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes.
(B) O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo
fora.
(C) O personagem tinha um comportamento indiferente à qualquer influência
da internet.
(D) O personagem refere-se à uma maneira de se portar com relação ao
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tempo.
(E) O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o
tempo fora.

1. C 2. D 3. A 4. C 5. C 6. E 7. C 8. D 9. B 10. D
11. E 12. B 13. A 14. C 15. A 16. E 17. D 18. E

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Prova 2 (comentário só em vídeo)

2015

Advogado

Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 01 a 03.

A mulher que está esperando o homem está sujeita a muitos perigos


entre o ódio e o tédio, o medo, o carinho e a vontade de vingança.
Se um aparelho registrasse tudo o que ela sente e pensa durante a noite
insone, e se o homem, no dia seguinte, pudesse tomar conhecimento de tudo,
como quem ouve uma gravação numa fita, é possível que ele ficasse pálido,
muito pálido.
Porque a mulher que está esperando o homem recebe sempre a visita do
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Diabo e conversa com ele. Pode não concordar com o que ele diz, mas
conversa com ele.
(Rubem Braga – Ai de ti, Copacabana)

01. Dizer que a mulher recebe a visita do Diabo equivale a dizer que ela
(A) prefere ficar longe de parentes próximos.
(B) tem maus pensamentos a respeito do homem.
(C) é pessoa de pouca religiosidade.
(D) em sua angústia, não abre mão da proteção divina.
(E) se conforma, naquelas horas, em ser traída.

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02. No trecho – Pode não concordar com o que ele diz, mas conversa com ele.
–, a ideia é a de que a mulher
(A) pode pensar em algo negativo, mas não aderir a esse pensamento.
(B) fica completamente à mercê de pensamentos mórbidos.
(C) tem fraco poder de argumentação.
(D) chega a duvidar de sua própria espiritualidade.
(E) é uma pessoa educada em seus relacionamentos.

03. Os termos Se e Porque, em destaque nas frases – Se um aparelho


registrasse tudo o que ... – e – Porque a mulher que está esperando o
homem... – podem ser substituídos, no contexto, sem alteração do sentido,
por:
(A) Conquanto / A menos que
(B) Ainda que / Porque
(C) Posto que / Isto é
(D) À medida que / Porquanto
(E) Caso / Pois

04. Levando em conta o sentido da frase – As pessoas conscientes não devem


praticar o bem apenas no Natal. –, assinale a alternativa em que o
deslocamento do advérbio não conserva o sentido original da frase.
(A) As pessoas conscientes devem praticar o bem, apenas não no Natal.
(B) As pessoas conscientes devem praticar o bem não apenas no Natal.
(C) As pessoas conscientes devem praticar o não bem apenas no Natal.
(D) As pessoas não conscientes devem praticar o bem apenas no Natal.
(E) As pessoas conscientes devem praticar não o bem apenas no Natal.

Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 05 a 07.


Modelos
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Não existe gente que tem medo de palhaço? Pois eu tenho medo de
modelos. Sou provavelmente o único homem no mundo que, se um dia ficasse
frente a frente com a Gisele Bündchen, sairia correndo. Não sei qual é a
origem desta fobia. Não me lembro de ter sido assustado por uma modelo,
quando criança. Nenhuma modelo me fez mal, ainda. Mas elas simplesmente
me apavoram. É aquele ar que elas têm.
Pouca gente sabe que, antes de entrar na passarela, as modelos chupam
um limão para desfilar com a correta expressão de desprezo, beirando o nojo
pelos seus inferiores, começando por mim. Nunca sorriem. Alimentam-se de
pequenos passarinhos, pois não têm um sistema gastrointestinal como o
nosso. Só mudam de dieta na lua cheia, quando comem um homem inteiro.
Aquela maneira de caminhar cruzando as pernas que só modelos têm é uma
amostra do que são capazes.

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(Luis Fernando Verissimo, O Estado de S. Paulo. Adaptado)

05. Assinale a alternativa em que a frase – Não existe gente que tem medo de
palhaço? – está reescrita conforme a norma-padrão.
(A) Não tem gente que têm medo de palhaço?
(B) Não há gente que tem medo de palhaço?
(C) Não têm gente que teem medo de palhaço?
(D) Não há gente que têm medo de palhaço?
(E) Não existe pessoas que têm medo de palhaço?

06. Os termos em destaque em – Mas elas simplesmente me apavoram. É


aquele ar que elas têm. – apresentam, no contexto, respectivamente, o
antônimo e o sinônimo em:
(A) estimulam / gás
(B) acalmam / aragem
(C) constrangem / hálito
(D) ameaçam / respiração
(E) tranquilizam / aparência

07. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo


com a norma-padrão, as lacunas das frases a seguir.
I. Não pessoas que sentem pavor de palhaço?
II. Eu medo, se um dia ficasse frente a frente com a Gisele Bündchen.
III. A fobia, origem não está na infância, é desconhecida.
(A) existem ... sentiria ... cuja 05813527699

(B) existe ... sinto ... cuja


(C) existem ... sentira ... de cuja
(D) existe ... sentia ... cuja
(E) existem ... sentirei ... em cuja

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Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 08 a 10.

Por herança da evolução, o homem tem uma tendência a se concentrar


no que pode dar errado. Nas cavernas do Pleistoceno, gerava mais
descendentes quem tinha medo de ataques e antecipava problemas. A
ansiedade garantiu nossa sobrevivência, mas nos faz enxergar a realidade de
um jeito enviesado. Nos aterrorizamos com ameaças mesmo quando há
motivos para ficarmos tranquilos.
É perfeitamente racional ser otimista em momentos ruins. Tome como
exemplo os anos 80, quando o Brasil teve sua pior crise econômica. A
economia decepcionava, mas vivíamos uma pequena revolução da medicina.
Até aquela década, era preciso lidar com gastrites e úlceras a vida inteira. O
escritor Nelson Rodrigues acordava todas as madrugadas para amestrar a
úlcera com mingau. Então um laboratório farmacêutico criou um remédio
simples que inibe a produção de ácido gástrico. Úlceras que, antes duravam
décadas, hoje são resolvidas com omeprazol, em poucos dias – a um custo de
poucos reais.
(Lendro Narloch. Fique tranquilo e aproveite. Veja.com. Adaptado)

08. Segundo o autor,


(A) a crise econômica dos anos 80 incrementou a natalidade, pois o
importante, nessa ocasião, era a sobrevivência.
(B) no período Pleistoceno, o homem vivia como caçador e coletor, visando à
sua evolução.
(C) o omeprazol, criado há dez anos, constitui um bálsamo capaz de eliminar
o ácido gástrico.
(D) é nas madrugadas que as gastrites atacam com maior força, apesar do
uso do omeprazol.
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(E) o aumento da prole, no Pleistoceno, assegurando a continuação da vida,


foi fruto do temor.

09. Assinale a alternativa em que se observa o emprego da linguagem


figurada.
(A) ... o homem tem uma tendência a se concentrar no que pode dar errado.
(B) É perfeitamente racional ser otimista em momentos ruins.
(C) O escritor Nelson Rodrigues acordava todas as madrugadas para amestrar
a úlcera com mingau.
(D) Nas cavernas do Pleistoceno, gerava mais descendentes quem tinha medo
de ataques e antecipava problemas.
(E) Úlceras que, antes duravam décadas, hoje são resolvidas com omeprazol,
em poucos dias.
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10. Considerando o emprego e a colocação dos pronomes, assinale a


alternativa em que a substituição das palavras, em destaque, pelo pronome
está correta.
(A) ... antecipava problemas. (antecipava-lhes)
(B) A ansiedade garantiu nossa sobrevivência,... (A ansiedade garantiu-a)
(C) ... nos faz enxergar a realidade... (nos faz enxergar-la)
(D) ...quando o Brasil teve sua pior crise econômica. (quando o Brasil teve-
a)
(E) ... acordava todas as madrugadas para amestrar a úlcera... (acordava
todas as madrugadas para amestrar-lhe)

1. B 2. A 3. E 4. B 5. B 6. E 7. A 8. E 9. C 10. B

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Prova 3 (comentário só em vídeo)

2015
Analista Contábil

Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 09.

Em 1956, John McCarthy, um cientista da computação do Dartmouth


College, então com menos de 30 anos, cunhou a expressão inteligência
artificial (IA). De forma simples como os aros pesadões de seus óculos, ele
definiu o novo campo de estudos: “A engenharia de fabricar máquinas
inteligentes”.
A ambição de criar robôs dotados de esperteza é anterior, remete aos
mitos da Grécia antiga, tal qual o de Talo, o gigante de bronze criado pelos
deuses. Mas foi só a partir de meados do século passado, com o trabalho de
estudiosos como McCarthy, que a chance de produzir androides começou a ser
levada a sério. Rapidamente brotaram medos exagerados e possibilidades
descabidas, refletidas na ficção em obras da literatura. O exemplo mais
evidente é o clássico Eu, Robô, de Isaac Asimov – no qual se apresentaram as
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Três Leis da Robótica, que controlariam a IA e, desrespeitadas, gerariam


monstros de ferro e alumínio nas veias. Hoje, sabe-se que não passa de
bobagem a mirabolante visão de um futuro de guerras fratricidas contra
nossas crias.
A IA progrediu e, silenciosamente, está perto de superar a capacidade
mental humana, principalmente em tarefas padronizadas e exatas, como nos
cálculos financeiros ou na promessa de carros sem motorista. Não há o conflito
desenhado, a não ser no cinema. É cada um na sua. As máquinas não param
de evoluir, mas estritamente como máquinas. Os humanos serão cada vez
mais humanos, com fraquezas, inseguranças e imperfeições.
Pedir a um software capaz de pintar como Van Gogh que cortasse a
própria orelha deixaria os algoritmos tontos, perdidos, incapazes de entender o
comando suicida.
(Felipe Vilic, Raquel Beer e Rita Loiola,
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Cada um na sua. Veja, 22.07.2015, p. 78. Adaptado)


01. Segundo o texto, obras literárias de ficção, como Eu, Robô, de Isaac
Asimov,
(A) difundiram as descobertas da IA, levando ao público uma perspectiva
realista de abordagem da robótica.
(B) contribuíram para alavancar os estudos da ciência, levando os
pesquisadores a superar os limites da IA.
(C) pouco influenciaram as pesquisas sobre robôs, embora tais obras tenham
estimulado a imaginação de muitos cientistas.
(D) conseguiram frear o avanço de guerras envolvendo países que, em
conjunto, formularam as Três Leis da Robótica.
(E) criaram uma visão delirante acerca da robótica e da IA, prevendo
confrontos bélicos entre humanos e robôs.

02. O comentário do último parágrafo é um argumento que exemplifica a


seguinte afirmação do texto:
(A) ... ele definiu o novo campo de estudos: “A engenharia de fabricar
máquinas inteligentes”. (Primeiro parágrafo)
(B) Hoje, sabe-se que não passa de bobagem a mirabolante visão de um
futuro de guerras fratricidas contra nossas crias. (Segundo parágrafo)
(C) A IA progrediu e, silenciosamente, está perto de superar a capacidade
mental humana... (Terceiro parágrafo)
(D) As máquinas não param de evoluir, mas estritamente como máquinas.
(Terceiro parágrafo)
(E) A ambição de criar robôs dotados de esperteza é anterior, remete aos
mitos da Grécia antiga... (Segundo parágrafo)

03. Assinale a alternativa em que a palavra “então” está empregada com o


sentido que tem na passagem – Em 1956, John McCarthy, um cientista da
computação do Dartmouth College, então com menos de 30 anos, cunhou a
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expressão inteligência artificial (IA).


(A) Trabalha até muito tarde; então, precisa dormir um pouco mais pela
manhã.
(B) Começou a trabalhar quando a empresa foi criada e, desde então,
revelou-se um ótimo funcionário.
(C) Se as medidas de segurança forem rigorosamente seguidas, então não
teremos problemas com a fiscalização.
(D) Comenta-se que novas demissões serão anunciadas amanhã. E então?
Será verdade?
(E) Então, como é? Vamos ou não vamos fazer negócios com essa empresa?

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04. Assinale a alternativa contendo sinônimos, respectivamente, das palavras


destacadas em:
• Rapidamente brotaram medos exagerados e possibilidades descabidas,
refletidas na ficção em obras da literatura.
• A IA progrediu e, silenciosamente, está perto de superar a capacidade
mental humana, principalmente em tarefas padronizadas e exatas...
(A) sem tamanho / normais
(B) enormes / excepcionais
(C) imprudentes / perfeitas
(D) despropositadas / estandardizadas
(E) desnecessárias / regradas

Para responder às questões de números 05 e 06, considere a seguinte


passagem:

A ambição de criar robôs dotados de esperteza é anterior, remete aos mitos da


Grécia antiga, tal qual o de Talo, o gigante de bronze criado pelos deuses.
Mas foi só a partir de meados do século passado, com o trabalho de
estudiosos como McCarthy, que a chance de produzir androides começou a ser
levada a sério.

05. Mantendo-se o sentido do texto, as expressões destacadas podem ser


substituídas, respectivamente, por:
(A) como / Todavia
(B) ainda que / Contanto que
(C) como tal / Ora
(D) assim / Onde
(E) embora / Porém 05813527699

06. A passagem – ... com o trabalho de estudiosos como McCarthy... –


expressa, no contexto, circunstância de
(A) companhia, com o sentido de “junto do trabalho de estudiosos como
McCarthy”.
(B) tempo, com o sentido de “ao longo do trabalho de estudiosos como
McCarthy”.
(C) causa, com o sentido de “graças ao trabalho de estudiosos como
McCarthy”.
(D) modo, com o sentido de “à maneira do trabalho de estudiosos como
McCarthy”.
(E) finalidade, com o sentido de “para o trabalho de estudiosos como
McCarthy”.

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07. Assinale a alternativa em que, reescritas, as frases – ... a chance de


produzir androides começou a ser levada a sério. / Não há o conflito
desenhado, a não ser no cinema. – têm concordância verbal e nominal de
acordo com a norma-padrão.
(A) As chances de se produzirem androides começou a ser levada a sério. /
Não haviam os conflitos desenhados, a não serem no cinema.
(B) As chances de se produzirem androides começaram a ser levadas a sério.
/ Não havia os conflitos desenhados, a não ser no cinema.
(C) As chances de se produzir androides começaram a serem levado a sério. /
Não havia os conflitos desenhados, a não serem no cinema.
(D) As chances de se produzirem androides começaram a ser levado a sério. /
Não haviam os conflitos desenhado, a não ser no cinema.
(E) As chances de se produzir androides começou a serem levados a sério. /
Não havia os conflitos desenhado, a não ser no cinema.

08. Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado em – Pedir a um


software capaz de pintar como Van Gogh que cortasse a própria orelha
deixaria os algoritmos tontos, perdidos, incapazes de entender o
comando suicida. – de acordo com a norma-padrão de emprego do sinal
indicativo de crase e de colocação de pronomes.
(A) ... que se dispusesse à mutilação, cortando a própria orelha, mexeria com
os algoritmos e deixaria-os tontos, perdidos e incapazes de obedecer a
ordem suicida.
(B) ... que dispusesse-se a mutilação, cortando a própria orelha, mexeria com
os algoritmos e deixaria-os tontos, perdidos e incapazes de obedecer à
ordem suicida.
(C) ... que se dispusesse à mutilação, cortando a própria orelha, mexeria com
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os algoritmos e os deixaria tontos, perdidos e incapazes de obedecer à


ordem suicida.
(D) ... que dispusesse-se a mutilação, cortando a própria orelha, mexeria com
os algoritmos e deixá-los-ia tontos, perdidos e incapazes de obedecer a
ordem suicida.
(E) ... que se dispusesse a mutilação, cortando a própria orelha, mexeria com
os algoritmos e deixaria eles tontos, perdidos e incapazes de obedecer à
ordem suicida.

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09. Assinale a alternativa em que a pontuação e o emprego de pronomes e


verbos estão de acordo com a norma-padrão.
(A) Sabe-se hoje, que: não passa de bobagem a mirabolante visão, onde se
delineia um futuro de guerras, fratricidas, contra até, nossas crias.
(B) Na concepção literária onde o objetivo não é científico, os robôs afiguram-
se, a seres monstruosos compostos somente de: ferro e alumínio.
(C) A ideia de criar robôs não é recente; advêm da antiguidade grega, que os
mitos dela (como o de Talo), já haviam criado um gigante de bronze.
(D) Já perto de superar a capacidade, humana a IA evolue em tarefas
padronizadas o qual é exemplo: o cálculo financeiro.
(E) De McCarthy, cujo trabalho no campo da ciência da computação foi
pioneiro, proveio a famosa expressão “inteligência artificial”.

10. Para responder a esta questão, considere a tira.

O efeito de sentido de humor, na tira, deve-se


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(A) à ambiguidade produzida no contexto pela fala do último quadrinho.


(B) ao emprego em sentido figurado das palavras “produtividade” e “acabou”.
(C) à ideia de que o fim da produtividade é a razão do fim do casamento.
(D) ao emprego das palavras “trabalho” e “casamento” em sentido próprio.
(E) à declaração da impossibilidade de conciliar trabalho e casamento no
Facebook.

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