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ESTUDOS PARA LICITAÇÃO DA

EXPANSÃO DA GERAÇÃO

UHE CACHOEIRA

AVALIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

IN 27/1998 do Tribunal de Contas da União - TCU

epe Ministério de
Minas e Energia BRÂSIL
PAES RICO fi PAIS 51M .0B.EZA

Empresa de Pesquisa Energetica

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ESTUDOS PARA
LICITAÇÃO DA
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
EXPANSÃO DA
P•MSPE

Ministério de Minas e Energia


GERAÇÃO
Ministro
Edison Lobão

Secretário Executivo
Márcio Pereira Zimmermann
UHE CACHOEIRA
Secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Energético
Aftino Ventura Filho AVALIAÇÃO DO
Secretário de Energia Elétrica EMPREENDIMENTO
lido Griitner

Secretário de Petróleo, Gás Natural e


Combustíveis Renováveis
Instrução Normativa TCU 27/1998 -

Marco Antônio Martins Almeida

Secretário de Geologia, Mineração e


Transformação Mineral
Carlos Nogueira da Costa Júnior

( epej
Unto' de PeUtiáll Empitira

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energla,


mstituida nos termos da Gel fr las4z. de 15 de março de 2004, a
EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudas e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético. tais como energia elétrica, petrOleo e gás natural e seus
derivados, Carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
energética, dentre outras.

Coordenação Geral
Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim
Mauricio Tiomno Tolmasquim José Carlos de Miranda Fanas

Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e


Ambientais Coordenação Executiva
Amilcar Guerreiro Paulo Roberto Amaro
Diretor de Estudos de Energia Elétrica
José Carlos de Miranda Farias Equipe Técnica
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustível SEG
Elson Ronaldo Nunes SGE
SMA
Diretor de Gestão Corporativa STE
Álvaro Henrique Matias Pereira

uRL: htto:/)www.ene.00v.br
EPE-DEE-RE-088/2013-r0
Escritório Central
Av. Rio Branco, 01 - 11° Andar
Data: 23 de agosto de 2013
20090-003 - Rio de Janeiro - RJ

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APRESENTAÇÃO

A UHE Cachoeira será implantada na Região Nordeste do Brasil, no curso do rio Parnaíba,
imediatamente a jusante da foz do riacho Grande e a montante do riacho Surucuju, nos
municípios de Floriam (PI) e Barão de Grajaú (MA). O local possui coordenadas 6 0 45' 10"
de latitude sul e 43 0 04' 53" de longitude oeste.

Os documentos que compõem os Estudos de Viabilidade da UHE Cachoeira, encaminhados


peia ANEEL e cadastrado peio Desenvolvedor para Cadastramento e Habilitação Técnica com
vistas ao leilão A-5b de 2013, são:

a) TEXTO
b) DESENHOS
c) APÊNDICE 1 Cartografia
d) APÊNDICE 2 — Hidrologia e Climatologia
e) APÊNDICE 3 — Investigações Geológico-Geotécnicas
f) APÊNDICE 4 — Simulações Energéticas
g) Adendo 1 — Quantitativos
h) Adendo 2 — Estudos de Disponibilidade Hídrica e Revisão da série de vazões

Os documentos em análise foram aprovados pela ANEEL, por meio do Despacho ANEEL
no 3.809/2010, de 10 de dezembro de 2010.

❑ Quadro 1 apresenta a Garantia Física e o Preço de Referência da UHE Cachoeira.

Quadro 1 - Dados básicos do empreendimento (ref.:junho/13)


Rio Potência Garantia Preço de
Instalada Fisica Referência
(MW) (MW Médio) (R$/MWh)

Parnaíba 63 42,9 (*) 135 (*)

Valores EPE (*)

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO iii
1. INTRODUÇÃO 5
2. AVALIAÇÃO TÉCNICA 5
2.1 Arranjo Geral 6
2.1.1 Características do Arranjo Selecionado 6
2.1.2 Reservatório 6
2.1.3 Barragem de Solo Compactado 7
2.1.4 Vertedouro 7
2.1.5 Circuito de Geração 7
2.1.6 Desvio do Rio 8
2.2 Equipamentos Principais e Sistemas Auxiliares 9
2.2.1 Arranjo Geral de Implantação 9
2.2.2 Turbinas 9
2.2.3 Geradores 9
2,2.4 Equipamentos Hidromecânicos 10
2.2.5 Equipamentos de Levantamento 11
2.2.6 Transformadores Elevadores 11
2.2.7 Sistema de Supervisão e Controle Digital 12
2.2.8 Sistemas Auxiliares Elétricos 12
2.2.9 Sistemas Auxiliares Mecânicos 12
2.3 Subestação e Sistema de Conexão 12
2.4 Cronograma 13
2.5 Meio Ambiente 13
2.5.1 Estudos Socioambientais 13
2.5.1.1. Histórico 13
2.5.1.2. Caracterização socioambiental do empreendimento 13
2.5.2 Principais impactos ambientais 14
2.5.3 Programas Socioambientais 14

3. ORÇAMENTO 16
3.1 Custos Socioambientais 17
3.2 Custos das Obras Civis 18
3.3 Custos dos Equipamentos Eletromecânicos 18
3.4 Eventuais 19
3.5 Custos Indiretos 19
3.6 Valor Total de Investimento Previsto 20
4. CÁLCULO DO PREÇO DE REFERÊNCIA 21
5. ANEXOS 25
5.1 Arranjo Geral da UHE Cachoeira 25
5.2 Orçamento do Empreendimento Adotado pela EPE 26
5.3 Tabela de Cotas, Áreas e Volumes 30
5.4 Curva Chave do Canal de Fuga 31

iv
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1. INTRODUÇÃO

A UHE Cachoeira localiza-se no rio Parnaíba a 670 km de sua foz no lugar denominado
Cachoeira, nos municípios de Floriano (PI) e Barão de Grajaú (MA), no local de coordenadas
6° 45' 10" de latitude sul e 43° 04' 53" de longitude oeste. É a primeira UHE a jusante da
Usina Presidente Castelo Branco (Boa Esperança), já em operação. A área da bacia
contribuinte nesse local é de 140.277 km'.

A UHE Cachoeira é um empreendimento hidrelétrico com arranjo geral de obras clássico, e


contempla: Barragem de solo compactado com filtro vertical de areia centralizado associado
a tapete drenante a jusante do mesmo e Vertedouro na margem direita, entre a Casa de
Força e a Barragem. Trata-se de um empreendimento a fio d'água, com nível d'água normal
do reservatório na elevação 116,42 m.

A usina será conectada ao sistema elétrico interligado nacional — SIN na Subestação


Floriano, no município de Floriano-PI, através de uma linha de transmissão com 4,5 km de
extensão, na tensão de 69 kV, circuito simples.

O principal acesso rodoviário é feito a partir de Teresina-PI pela BR-343 até a cidade de
Floriano-PI, distando, aproximadamente, 230 km da capital piauiense.

Os Estudos de Viabilidade elaborados pelo Desenvolvedor indicaram as seguintes


características gerais para o aproveitamento ótimo da UHE Cachoeira:

N.A. máximo normal de montante: 116,42 m


Potência Instalada: 63 MW
Tipo de Turbina: Bulbo
Número de Unidades: 2
Queda Bruta: 13,52 m

2. AVALIAÇÃO TÉCNICA

A avaliação feita pela EPE foi direcionada à otimização do orçamento da usina, considerando
o arranjo selecionado pelo agente desenvolvedor dos Estudos de Viabilidade da UHE
Cachoeira para implantação do empreendimento.

A seguir é apresentado um resumo dos estudos de viabilidade, bem como os aspectos


técnicos da usina.

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2.1 Arranjo Geral

2.1.1 Características do Arranjo Selecionado

A inclusão da UHE Cachoeira decorreu dos Estudos de Inventário do rio Parnaíba, no trecho
a jusante da UHE Boa Esperança. A partir desses estudos, pôde-se concluir que o
aproveitamento revelou-se atrativo sob o ponto de vista energético, econômico e ambiental.

A UHE Cachoeira foi concebida para operar a fio d'água. No entanto, por uma questão de
flexibilidade operativa, foi considerado um deplecionamento máximo de 1,00 m, que não tem
efeito nas simulações energéticas com base mensal.

Foram estudadas alternativas com Vertedouro posicionado ora na direita ora a esquerda da
Casa de Força para escolha da mais vantajosa, levando em conta os volumes de escavações
e de concreto necessárias para implantação das estruturas, as condições de acessos às
instalações e também o sistema de desvio que, numa segunda etapa, é feito pelos vãos do
Vertedouro com suas soleiras rebaixadas. A partir desses estudos, foi adotada a alternativa
com a Casa de Força situada na margem direita do rio.

Para a Casa de Força foram estudadas alternativas com turbinas tipo Kaplan ou tipo Bulbo.
Na análise dessas alternativas, foi verificado que as turbinas tipo Kaplan, para atender as
características de queda e vazão dessa usina, com baixa rotação, levam a equipamentos
bastante robustos com custos elevados; além disso, o arranjo com esse tipo de turbinas não
mostrou redução expressiva das obras civis em relação às turbinas tipo Bulbo, indicando a
implantação dessas últimas, turbinas tipo Bulbo, como mais econômicas.

O arranjo geral definido para a UHE Cachoeira, desenho VCAC/GE.00/DE.0005, compreende


as seguintes estruturas:

Barragem de solo compactado;


Vertedouro na margem direita do rio;
Circuito de adução na margem direita;
Circuito de geração na margem direita, constituído de Tomada d'Água e Casa de
Força numa única estrutura e Área de Montagem.

2.1.2 Reservatório

O reservatório da UHE Cachoeira será formado abrangendo um trecho do rio Parnaíba com
cerca de 62 km de extensão nos municípios de Barão de Grajaú (MA), Floriano (PI),
Jerumenha (PI), Guadalupe (PI) e São João dos Patos (MA). O barramento proporciona a
formação de um reservatório que, no nível d'água máximo normal, na elevação 116,42 m,

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tem o volume de 236 x 106 m3 e a área inundada de aproximadamente 42,08 km 2 ,


incluindo-se os 7,44 km 2 hoje ocupados pelo leito do rio.

O nível d'água mínimo operacional foi estabelecido na elevação 115,42 rn isto é, com a
depleção máxima de 1,00 m, que proporciona o volume útil de 39 x 106 m 3 .

2.1.3 Barragem de Solo Compactado

A Barragem tem eixo retilíneo com cerca de 633 rn de extensão, seção típica de solo
compactado com filtro vertical de areia centralizado associado a tapete drenante a jusante
do mesmo. A altura máxima é de 22,50 m e coroamento na elevação 119,50 m. A crista da
Barragem tem largura de 10,00 m e poderá permitir a implantação de via integrada ao
sistema viário local para travessia de veículos.

O fechamento entre a Barragem de solo e o Vertedouro será feito com um pequeno trecho
de Barragem de enrocamento compactado, junto ao muro de encosto do Vertedouro, e um
de transição entre as seções em solo e em enrocamento. A Barragem de fechamento, da
margem direita, tem 35m de extensão e altura máxima de 15 m. Os taludes de montante e
de jusante têm inclinações de 1V:2H.

2.1.4 Vertedouro

O Vertedouro de superfície está posicionado na margem direita do rio, entre a Casa de Força
e a Barragem é do tipo controlado de soleira alta, assente sobre rocha sã. Possui 09 vãos
com comportas de segmento. As comportas possuem 9,00 m de largura e 11,00 m de altura
e foram dimensionadas para a vazão máxima no NA máximo maximorum de 6.935 m 3 /s. A
bacia de dissipação possui laje na elevação 98 m e comprimento aproximado de 70,00 m.

2.1.5 Circuito de Geração

A Casa de Força e a tomada d 'água formam uma estrutura única, localizada na margem
direita do rio, ao lado Vertedouro. A tomada d 'água tem coroamento na cota 119,50 m e a
crista da soleira do emboque na elevação 88,83 m. Há um emboque para cada unidade
geradora, cada um com dois vãos providos de ranhuras para instalação de grades e de
comportas tipo ensecadeira.

A Casa de Força é uma estrutura de concreto, do tipo abrigada, assente em rocha sã. No
bloco das unidades, com aproximadamente 58,4 m de comprimento e 34 m de largura, estão
localizados todos os compartimentos e salas de apoio para abrigar os diversos equipamentos
necessários para o pleno funcionamento da usina. Para essa finalidade foram previstas uma
galeria elétrica, uma galeria mecânica e galerias transversais.

No lado direito, por onde se tem o acesso, há um bloco de aproximadamente 26,00 m de

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largura onde está a área de montagem principal e a área de descarga. No lado oposto há um
bloco de aproximadamente 8 m de largura onde estão situados os poços de drenagem e de
esgotamento. Os transformadores principais e os auxiliares estão colocados junto à parede
externa de montante, separados por paredes corta-fogo.

A restituição da água de cada turbina é feita por meio de Tubo de Sucção com seção circular
no seu início e retangular em sua saída.

2.1.6 Desvio do Rio

• 1a Fase

Na primeira fase do desvio, o fluxo permanece na calha do rio enquanto são construídas as
estruturas de concreto na sua margem direita. Essas obras ficam protegidas contra cheias
com períodos de retorno de até 50 anos por ensecadeira totalmente construída nessa
margem.

Nessa fase são feitos desmatamento e limpeza do local das obras, escavações em solo e
rocha, limpeza e tratamento das fundações das estruturas, implantação de ensecadeira e
tem início a construção das estruturas de concreto.

• 2a Fase

Na 2a fase do desvio o fluxo permanece na calha do rio, continuam as obras das estruturas
de concreto, os canais de aproximação e de restituição são parcialmente implantados e são
construídos os dois trechos da Barragem de solo compactado situados nas margens do rio.
Essas obras são implantadas em elevações que estão protegidas contra cheias com períodos
de retorno de até 50 anos.

• 3a Fase

Na 3 3 fase do desvio são concluídas as obras civis da Tomada d'Água e do Vertedouro com a
soleira rebaixada, as ensecadeiras de montante e de jusante dessas estruturas são
removidas e são concluídas as escavações dos canais de aproximação e de restituição. Com
o lançamento das pré-ensecadeiras de montante e de jusante no leito do rio, o fluxo é
desviado para o Vertedouro com a soleira rebaixada. Essas pré-ensecadeiras foram
projetadas para proteção das obras contra cheias no período seco.

• 4a Fase e Enchimento do Reservatório

Com o rio desviado, a área do leito do rio é ensecada, são executados a limpeza e o

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tratamento das fundações para a conclusão da Barragem. A construção desse trecho da


Barragem inicia-se com o alteamento do seu espaldar de montante. Essa implantação
proporciona proteção contra cheias com período de retorno de até 50 anos. Nessa fase
prossegue a concretagem da Casa de Força e as montagens eletromecânicas.

Após a conclusão das obras da Barragem, será então realizada a concretagem da soleira do
Vertedouro (alteamento), feita vão a vão, Cada vão do Vertedouro é fechado com a
colocação de comportas ensecadeira a montante e a jusante do trecho a ser concluído, a
área é ensecada e a concretagem é executada. Após a concretagem de cada vão, as
comportas ensecadeira são sucessivamente removidas e colocadas no próximo vão e é feita
a sua concretagem. Enquanto um vão é concretado, o fluxo d'água continuará passando
pelos demais vãos.

O enchimento do reservatório será feito fechando as comportas do Vertedouro.

2.2 Equipamentos Principais e Sistemas Auxiliares

2.2.1 Arranjo Geral de Implantação

A disposição prevista dos equipamentos eletromecânicos no Vertedouro, na Tomada d'Água,


Casa de Força e Tubo de Sucção seguiu o arranjo usualmente utilizado para grupos Bulbo.

2.2.2 Turbinas

A UHE Cachoeira conta com 2 turbinas Bulbo, de eixo horizontal, acopladas a geradores
alinhados com as turbinas. As principais características técnicas previstas são as seguintes:

Tipo Bulbo de eixo horizontal


Potência unitária nominal 32,1 MW
Número de unidades geradoras 2
Queda de referência 12,15 m
Rendimento máximo previsto 94 %
Vazão de projeto da turbina 299 m 3/s
Rotação síncrona 109,1 rpm
Número de pás 4

2.2.3 Geradores

Os geradores serão trifásicos, síncronos, de eixo horizontal, acionados por turbinas


hidráulicas tipo Bulbo e com os sistemas auxiliares eletromecânicos, sistemas de
refrigeração, proteção, instrumentação necessários ao seu funcionamento. Cada gerador

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será conectado a um transformador elevador.

Características Principais do Gerador:

Quantidade 2
Potência Nominal 35.000 kVA
Rendimento 98%
Tensão Nominal 13,8 kV
Fator de Potência 0,90
Velocidade Nominal 109,1 rpm
Classe térmica de isolação
Efeito de Inércia, MD' (estimado) 7.500 trn 2
Frequência nominal 60 Hz

2.2.4 Equipamentos Hidromecânicos

Vertedouro

O controle do nível e vazão do reservatório será feito por uma estrutura vertente provida de
9 vãos nos quais serão instaladas comportas de superfície do tipo segmento, cada uma com
9,00 m de largura e 11,00 m de altura, cujo acionamento será constituído por dois
servornotores hidráulicos de simples efeito, dispostos nas laterais, comandados por central
óleo-hidráulica. As características gerais das comportas indicadas no projeto estão
adequadas às de operação de controle de nível do reservatório da usina.

Para permitir o ensecarnento de qualquer um dos 09 vãos do Vertedouro, para fins de


inspeção e manutenção das comportas de segmento, foi prevista 01 comporta ensecadeira,
com largura de 9,00 m e altura de 11,00 m, para instalação em ranhuras a montante. O
manuseio dos painéis dessa comporta será efetuado pelo pórtico rolante do Vertedouro com
auxilio de viga pescadora.

• Tomada d'Água

A Casa de Força e a Tomada d'Água formam uma estrutura única, localizada na margem
esquerda do rio, ao lado do Vertedouro. Para proteger as turbina contra danos provocados
pela admissão de detritos junto com escoamento, é prevista a instalação de grades, sendo
dois conjuntos de 7,00 m de largura por 20,60 m de altura para cada unidade geradora. Para
fechamento do sistema de adução de cada turbina são utilizadas duas comportas
ensecadeiras, cada uma com 5,70 m de largura por 15,10 m de altura, alojadas em ranhuras
situadas imediatamente a jusante das grades e constituída de cinco painéis. Cada comporta
é do tipo deslizante, plana, sem rodas, fabricada de chapas de aço soldadas, com vedação a

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jusante e tem sapatas de guias laterais.

• Tubo de Sucção

No final do Tubo de Sucção, é prevista instalação de comporta vagão, com seção quadrada
de 11,55 m, para interromper o fluxo d 'água em condições operação de emergência para
evitar disparo além do especificado ou outra falha do grupo turbina-gerador, inclusive do
regulador de velocidade. Essas comportas também podem ser usadas para o fechamento do
Tubo de Sucção para realização das operações de esvaziamento para manutenção. São
acionadas por servomotores hidráulicos constituídos de cilindros hidráulicos de efeito simples
à tração e uma unidade oleodinâmica de pressão com duas bombas.

2.2.5 Equipamentos de Levantamento

• Vertedouro/Tomada d'Água

Está previsto um único pórtico rolante, com acionamento elétrico, para operar sobre a
estrutura do Vertedouro e da Tomada d 'Água, destinado ao manuseio das comportas dessas
estruturas e das grades da Tomada d'Água. O gancho principal tem capacidade de
aproximadamente 200 kN e o auxiliar, 30 kN. O vão entre trilhos será de 7,00 m. Está
prevista a passagem de veículos entre os vãos do pórtico.

• Casa de Força

Para a montagem e desmontagem das unidades geradoras e seus principais componentes e


manuseio de demais equipamentos na Casa de Força, foi prevista a instalação de uma ponte
rolante com vão de 15,70 m, todos os acionamentos elétricos, tendo o gancho principal com
capacidade nominal de 1.500 kN e ❑ gancho auxiliar com 150 kN.

. Tubo de Sucção

Para o manuseio das comportas vagão do Tubo de Sucção, foi previsto um pórtico rolante
com capacidade de 750 kN no gancho principal e 75 kN no gancho auxiliar. O vão entre
trilhos será de 3,80 m.

2.2.6 Transformadores Elevadores

Os transformadores elevadores serão trifásicos, com potência nominal contínua de 35.000


kVA, tipo de resfriamento ONAF, com dois enrolamentos, sendo a tensão primária igual a
13,8 kV e a tensão secundária de 69 kV, ligação delta-estrela, com neutro solidamente
aterrado.

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2.2.7 Sistema de Supervisão e Controle Digital

O sistema de controle e supervisão da usina é composto por equipamentos convencionais e


digitais de controle. Em condições normais de operação, o controle e a supervisão da usina
são efetuados a partir da sala de controle central. Desse local são operadas as unidades
geradoras, a subestação e o Vertedouro.

Alternativamente, em condições de emergência por indisponibilidade do controle centralizado


ou quando em situações de testes, as unidades geradoras podem ser controladas e
supervisionadas pelo controle local situado na galeria elétrica.

2.2.8 Sistemas Auxiliares Elétricos

Em atendimento aos requisitos gerais de um projeto de Viabilidade estão previstos os


seguintes sistemas auxiliares elétricos: Serviços Auxiliares de Corrente Alternada e Serviços
Auxiliares de Corrente Contínua.

2.2.9 Sistemas Auxiliares Mecânicos

Em atendimento aos requisitos gerais de um projeto de Viabilidade, estão previstos os


seguintes sistemas auxiliares mecânicos: Sistema de Água Industrial e de Serviço, Ar
Comprimido de Serviço, Sistema de Tratamento de Óleo, Sistema de Água Potável,
Ventilação, Ar Condicionado, Drenagem Interna da Casa de Força e da Galeria de Drenagem
do Vertedouro, Esgotamento das Unidades, Esgotos Sanitários, Proteção Contra Incêndio,
Grupo Gerador de Emergência e Sistema de Medições Hidráulicas.

2.3 Subestação e Sistema de Conexão

O projeto da UHE Cachoeira prevê a implantação de uma Subestação de manobra de 69 kV,


do tipo convencional instalada ao tempo, sendo a concepção do tipo barra principal e de
transferência, que interligará a Usina ao Sistema Interligado Nacional — SIN.

No que se refere ao sistema de conexão para integração ao Sistema Interligado Nacional —


SIN, a usina deverá ser conectada no barramento de 69 kV da subestação Floriano, de
propriedade da ED Piauí, por meio de uma linha de transmissão, em 69 kV, interligando a
subestação UHE Cachoeira a subestação Floriano, em circuito simples, com um cabo
condutor 636 MCM por fase e extensão aproximada de 4,5 km, composta das seguintes
instalações de transmissão:

■ Ponto de interligação: SE Floriano na tensão de 69 kV

• LT 69 kV UHE Cachoeira - Floriano, C5, 1x636 MCM, 4,5 km

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• SE UHE Cachoeira, 69 kV, BPT


1xEL 69 kV
lxiB 69 kV

• SE Floriano, 69 kV
1xEL 69 kV

2.4 Cronograma

O cronograma do empreendimento prevê a geração da primeira unidade no 36° mês (janeiro


de 2018) e a segunda unidade para o 38° mês (março de 2018), considerando que a obra
tenha início em janeiro de 2015. Foi adotado como premissa o prazo de doze meses para
obtenção da LI (Licença de Instalação) e assinatura do contrato de concessão.

2.5 Meio Ambiente

2.5.1 Estudos Socioambientais

2.5.1.1. Histórico

O Estudo de Impacto Ambiental - EIA da UHE Cachoeira foi elaborado de acordo com o
disposto no Termo de Referência emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis — Ibama, em 2005, na esfera do processo de licenciamento N°
02001.002988/2004-07. O EIA foi elaborado pela Projetec - Projetos Técnicos Ltda., para ❑
Consórcio CHESF, ENERGIMP, Construtora Queiroz Gaivão e CNEC Engenharia.

Em 13 de dezembro de 2010, o Ibama emitiu a Licença Prévia - LP no 384/2010, válida por


dois anos, que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, e indica as condicionantes
para a continuidade do processo de licenciamento ambiental.

2.5.1.2. Caracterização socloambiental do empreendimento

A barragem da UHE Cachoeira está prevista para ser construída na bacia hidrográfica do rio
Parnaíba, entre os municípios de Floriano, no Piauí, e Barão de Grajaú, no Maranhão.

A UHE Cachoeira terá 63 MW de potência instalada e seu reservatório, com área de 42,08
km 2 , alagará zonas rurais de cinco municípios: Floriano, Guadalupe e Jerumenha, no Piauí, e
Barão do Grajaú e São João dos Patos, no Maranhão.

A Tabela 1 apresenta a relação entre a área alagada para a formação do reservatório e a


potência instalada da UHE Cachoeira.

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Tabela 1 — Relação Área/ Potência

UHE Cachoeira

Potência instalada (MW) 63


Área Alagada (km 2 ) 52
Relação Área / Potência (km 2/ MW) 0,82

As principais atividades econômicas desenvolvidas na área de influência direta da UHE


Cachoeira são os serviços e a administração pública, exceto Guadalupe, que apresenta,
devido à IJHE Boa Esperança, a contribuição da indústria como o fator determinante da
composição do PIB. A agropecuária não é uma atividade relevante para os municípios da
área. A agricultura familiar, especialmente com culturas alimentícias (feijão, milho e
mandioca) é dominante, mas também é observada a produção de arroz. A produtividade
agrícola é baixa, o que uma característica de áreas com baixa utilização de insumos e
mecanização. Observa-se a ocupação preferencialmente ribeirinha dos aglomerados urbanos
dessa região, onde destacam-se a pequena produção familiar e a pesca, que é responsável
por 52% das ocupações junto ao rio.

Os municípios da área de influência direta contam, de um modo geral, com uma


infraestrutura viária relativamente extensa, contudo, em estado de conservação bastante
precário, sendo a porção sul dos estados do Maranhão e Piauí a que se apresenta mais
deficiente.

2.5.2 Principais impactos ambientais

No EIA da UHE Cachoeira foram identificados 76 impactos ambientais, sendo 62 negativos.


Todos os impactos foram analisados de acordo com a sua importância.

Seis impactos ambientais negativos foram considerados de alta importância: a) perda do


patrimônio histórico, arqueológico e de áreas de lazer devido à formação do lago da usina;
b) reassentamento involuntário de população; c) desaparecimento da vegetação nativa; d)
desaparecimento de alguns lagos e impactos sobre os peixes; e) possibilidade de
eutrofização do reservatório; e f) impactos na ictiofauna.

Por outro lado, foram identificados quatro impactos ambientais positivos considerados corro
de alta importância: a) ampliação do conhecimento científico da região; b) fortalecimento
e/ou surgimento de grupos organizados; c) geração e oferta de energia elétrica; e d)
geração de postos de trabalho.

2.5.3 Programas Socloambientais

No EIA, foram propostos programas socioarnbientais associados aos impactos gerados pela

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instalação e operação da UHE Cachoeira. Esses programas consolidam ações preventivas,


corretivas e compensatórias para os impactos negativos, e ações potencializadoras para os
positivos. Além disso, incluem o monitoramento dos meios físico-biótico e socioeconômico.
Com a emissão da LP n° 384/2010, foram incluídas, como condicionantes, novas medidas e
programas socioambientais, além de alterações no escopo dos programas inicialmente
previstos.

A validade da LP está condicionada à inclusão dessas medidas e programas socioambientais


no Projeto Básico Ambiental - PBA. Portanto, a lista apresentada na Tabela 2 compreende os
planos e programas socioambientais revisados, ou seja, os propostos inicialmente no EIA e
demandados a partir da LP.

Tabela 2 - Planos Socioambientais revisados com base na LP no 384/2010

Plano de Gestão Ambiental


Programa de Monitoramento e Gerenciamento Ambientai
Plano Ambiental para Construção
Programa de Treinamento e Qualificação Profissional
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
Programa de Controle Ambiental na Fase de Construção
Plano de Acompanhamento Geológico-Geotécnico e de Recursos Minerais
Programa de Monitoramento Sismológico
Programa de Monitoramento de Encostas
Programa de Acompanhamento das Atividades Minerarias
Programa de Acompanhamento da Dinâmica da Geomorfologia Costeira
Programa cie Monitoramento e Conservação do Patrimônio Espeleológico
Plano de Gestão de Recursos Hídricos
Programa de Monitoramento Hidrossedimentométrico
Programa de Monitoramento do Lençol Freático
Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Limnologia
Programa de Monitoramento Climatolágico
Plano de Conservação dos Ecossistemas Terrestres
Programa de Supressão da Vegetação
Programa de Salvamento de Plantas Epífitas
Programa de Recomposição Vegetal e Manejo de Flora
Programa de Monitoramento e Conservação Fauna Terrestre
Programa de Resgate de Fauna Terrestre
Programa de Compensação Ambiental e Criação de Unidade de Conservação
Plano de Conservação dos Ecossistemas Aquáticos
Programa de Resgate da Ictiofauna
Programa de Monitoramento e Recuperação da Ictiofauna
Subprograma de Inventariarnento da Ictiofauna
Subprograma de Estudos reprodutivos da Ictiofauna
Subprograma de Repovoamento da Ictiofauna a Jusante

- AvalkNao do Empre.endimen 15

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Plano de Remanejamento e Reassentamento da População Diretamente Afetada


Programa de Desenvolvimento Local
Programa de Reassentamento da População Diretamente Afetada
Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias
Plano de Apoio aos Municípios - PAM
Programa de Fortalecimento da Gestão Municipal
Programa de Recomposição da Infra estrutura
Programa de Recomposição das Áreas Urbanas de Convívio e Lazer
Plano de Relacionamento com a População
Programa de Comunicação Social
Programa de Educação Ambiental
Plano de Valorização do Patrimônio
Programa de Prospecções e Resgate Arqueológicas
Programa de Educação Patrimonial
Programa de Estudo Preservação e Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural
Programa de Resgate e Salvamento de Patrimônio Paleontológico
Plano de Saúde Pública
Programa de Apoio à Saúde
Saúde Ocupacional
Monitoramento de doenças de veiculação Hídrica
Outros Programas
Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório Artificial
Programa de Levantamento atividade pesqueira e transporte fluvial
Programa de Análise da Dinâmica de Utilização das Praias Naturais

Dos cinco novos programas incluídos na LP, dois estão relacionados aos meios físico e
biático: Acompanhamento da Dinâmica da Geomorfologia Costeira e Monitoramento e
Conservação do Patrimônio Espeleológico; e três a aspectos socioeconômicos: Resgate e
Salvamento de Patrimônio Paleontolágico, Levantamento da atividade pesqueira e transporte
fluvial, e Análise da Dinâmica de Utilização das Praias Naturais. Ao Programa de
Monitoramento da Ictiofauna foram incluídos três subprogramas, compondo o programa aqui
chamado de Monitoramento e Recuperação da Ictiofauna.

Destaca-se que a condicionante 2.29 da LP garante a manutenção de renda da população


afetada durante a interrupção de suas atividades econômicas.

3. ORÇAMENTO

O orçamento elaborado pela EPE utilizou como Data Base de referência o mês de junho de
2013.

Para a determinação dos custos unitários considerados no orçamento, a EPE utilizou o

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sistema informatizado SISORH, recomendado pelo manual "Instruções para Estudos de


Viabilidade de Aproveitamentos Hidrelétricos" vigente, bem como informações de projetos
similares.

3.1 Custos Socioambientais

Para a elaboração dos custos socioambientais da UHE Cachoeira, indicados na conta .10 do
orçamento, partiu-se da análise dos principais impactos do empreendimento, do conjunto de
medidas e programas socioambientais propostos no EIA, bem como das ações a serem
empreendidas no desenvolvimento das etapas posteriores ao licenciamento ambiental e
gestão do empreendimento.

A Tabela 03 apresenta a distribuição dos custos socioambientais por itens da conta .10 do
orçamento. Neste quadro observa-se que as rubricas que apresentam maiores percentuais
de custos são a Relocações (38,86 %), Meio Físico e Biático (26,18 °ia) e Aquisição de
terrenos e benfeitorias (13,90 %).

Tabela 03 - Distribuição de valores da conta 10

% em relação ao
Itens R$ x mil
total da conta .10

Aquisição de Terrenos e Benfeitorias 8.397,70 13,90%

Meio físico e biótico 15.816,18 26,18%

Meio Socioeconâmico-Cultural 5.198,07 8,60%

Licenciamento e Gestão Institucional 766,04 1,27%

Relocações 23.477,77 38,86%

Comunicação Socloambiental 1.572,39 2,60%

Usos Múltiplos 224,20 0,37%

Outros Custos 1.178,84 1,95%

Eventuais da Conta .10 3.788,32 6,27%

Total 60.419,51 100,00 %

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No conjunto, os custos socioambientais indicados para a UHE Cachoeira representam


16,52% do Custo Direto Total do Investimento (COT), conforme indicado na tabela 04, a
seguir.

Tabela 04 — Participação no Custo Direto Total (CDT)

Total Canta 10 CDT Participação


Aproveitamento
(R$ x 1.000) (R$) no CDT

UHE Cachoeira 60.419,51 365.838,42 16,52%

3.2 Custos das Obras Civis

Os custos unitários das obras civis da UHE Cachoeira foram obtidos a partir de simulação,
utilizando o sistema informatizado SISORH, considerando como data de referência o mês de
junho de 2013.

Na tabela 05 são apresentados os custos unitários estimados pela EPE para os principais
serviços das obras civis do empreendimento.

Tabela 05 — Custos unitários estimados pela EPE

Custo Unitário
Descrição dos Serviços Principais Unid.
(R$)

Escavação Comum M3 9,30

Escavação em Rocha a Céu Aberto m3 23,10

Limpeza de Fundação m2 47,00

Cimento t 532,00

Concreto Estrutural s/ Cimento m3 324,05

Armadura t 5.600,00

Ensecadeiras em terra e rocha 12,00

3.3 Custos dos Equipamentos Eletromecânicos

A estimativa de preços de equipamentos e componentes eletromecânicos apresentados no


Orçamento da UHE Cachoeira foi obtida por meio de simulação a partir do banco de dados
da EPE.

18
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Na tabela 06 são apresentados os custos unitários dos principais equipamentos da UHE


Cachoeira, conforme detalhado no orçamento em anexo:

Tabela 06 — Custos unitários dos principais equipamentos

Custo Unitário Custo Total


Equipamentos Principais Quantidade
(R$ x mil) (R$ x mil)

Turbinas 2 23.493 46.986

Geradores 2 19.474 38.948

Comporta Segmento do Vertedouro 9 1.258 11.322

Comporta Enseeadeira do Vertedouro 1 926 926

Guindaste do Vertedouro 1 2.137 2.137

Comporta do Tubo de Sucção 2 3.059 6.118

Para o custo de transporte e seguro foi adotada uma incidência de 5% do custo FOB dos
equipamentos, percentual adotado regularmente pela EPE em seus orçamentos.

Da mesma forma, para os serviços de montagem e teste dos equipamentos eletromecânicos


apresentados nos Estudos de Viabilidade, a EPE considerou uma incidência de 10% sobre o
custo FOB de cada um.

3.4 Eventuais

A EPE adotou no orçamento dos Estudos de Viabilidade da UHE Cachoeira, a título de


"Eventuais", incidências entre 6,7°/0 e 8,0%, percentuais aplicados em relação ao total
previsto para cada Conta do orçamento, em conformidade com o estabelecido no manual
"Instruções para Estudos de Viabilidade de Aproveitamentos Hidrelétricos" vigente.

Os "Eventuais" da Conta 10 foram calculados a partir da soma de 5% sobre o valor das


contas que apresentam custos unitários identificáveis (.10.10 — Aquisição de Terrenos e
Benfeitorias, .10.11 — Relocações, .10.15.45.18 - Limpeza do Reservatório e .10.15.45.40 -
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente), e de 10% sobre ❑ valor das
demais contas, que não apresentam custos unitários identificáveis. O total representa um
percentual de 6,7% do subtotal da Conta .10.

3.5 Custos Indiretos

O custo indireto proposto pela EPE apresenta uma incidência de 13,50% em relação ao
Custo Direto Total — CDT, participação compatível para a UHE Cachoeira, considerando a

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Ministério de Minas e Energia (epe
4 .1■.••■••

faixa de variação observada para empreendimentos localizados na mesma região, que se


situa entre 12% e 15% do CDT.

3.6 Valor Total de Investimento Previsto

Na tabela 07 são apresentados, por conta do orçamento, os valores previstos pela EPE em
seu orçamento, cujo detalhamento é apresentado no anexo 5.2 deste relatório.

Tabela 07 — Custo de Investimento Previsto

Plano
Valores em Participação
de Descrição
R$ mil no CDT
Contas

10 Terrenos, Relocação e Outras Ações Ambientais 60.419,51 16,52%

11 Estruturas e Outras Benfeitorias 44.982,68 12,30%

12 Barragens e Adutoras 100.503,88 27,47%

13 Turbinas e Geradores 114.328,59 31,25%

14 Equipamentos Elétricos e Acessórios 24.232,66 6,62%

15 Diversos Equipamentos da Usina 18.707,50 5,11%

16 Estradas de Rodagem e Pontes 2.663,60 0,73%

CDT Custo Direto Total (sem JDC) 365.838,42 100,00❑

17 Custos Indiretos 49,388,19 13,50%

CT Custo de Geração (sem JDC} 415.226,61

Como mostrado na tabela 07, ❑ custo total de geração da UHE Cachoeira foi estimado pela
EPE em R$ 415.226,61 x mil, sem os Juros Durante a Construção — JDC e considerando
valores referidos a junho de 2013.

Considerando a adição do custo necessário à formação do SPE (R$ 13.393,46 x mil) e o


custo estimado para Conexão (LT + SE R$ 17.268,12 x mil), o custo de total
previsto, sem JDC, totaliza R$ 445.888,19 x mil, conforme apresentado no orçamento em
anexo.

Como o empreendimento consta do Plano de Aceleração do Crescimento — PAC, ❑ Agente


Empreendedor que receber o direito de concessão poderá se habilitar a usufruir dos
incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal. Considerando esta possível redução, ❑

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custo final de investimento estimado pela EPE, deduzindo o valor previsto relativo aos
incentivos fiscais (R$ 32356,46 x mil), totaliza R$ 413.331,73 x mil, conforme apresentado
no orçamento detalhado, anexo 5.2 deste relatório. Tal valor foi ❑ considerado para ❑ cálculo
do preço de referência.

4. CÁLCULO DO PREÇO DE REFERÊNCIA

Para o cálculo do preço de referência, correspondente ao preço máximo para o leilão


referente à concessão do empreendimento em pauta, foi considerado o conjunto de
parâmetros e dados a seguir apresentados, cobrindo os aspectos de natureza financeira, de
financiamento, tributos/encargos, bem como despesas operacionais.

Salienta-se que tais parâmetros e dados foram estabelecidos à luz das informações
disponíveis no momento da elaboração deste documento.

Dessa forma, alguns dos parâmetros e dados devem ser considerados como estimativos e
referenciais.

Parâmetros específicos do Aproveitamento

- Valor do investimento total (Usina + Conexão), sem juros durante a construção: conforme
indicado no item anterior.

Cronograma de desembolsos, sendo "0" o semestre a partir do qual ocorre a entrada em


operação:

Semestres -6 -4 -3 -2 -1 O
5,0% 15,0% 15,0% 25,0% 20,0% 15,0% 5,0 0/o

- Potência Instalada = 63,0 MW

- Garantia Física = 42,9 MW médios

O cálculo deste parâmetro foi feito de acordo o disposto no §2°, Art. 4 0 do Decreto n°
5.163/2004, seguindo a metodologia estabelecida na Portaria MME n° 258 de 28 de julho de
2008, sendo esse valor referido à barra de saída do gerador. A publicação do valor
atualizado de garantia física para o futuro leilão deverá ser objeto de Portaria específica do
MME.

UHE Cachoeira - Avaliaçao do Empreendimento


21

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Para efeito de cálculo da energia comercializada, foi deduzida uma estimativa do consumo
interno da usina, da ordem de 0,8%. No que se refere às perdas elétricas, pelo fato de a
conexão se dar na rede de distribuição local, esta usina não participa do rateio das perdas
do sistema interligado. Assim, considerou-se urna energia entregue e comercializada no
centro de "gravidade do sistema" igual a 99,2% da garantia física acima mencionada.

- O&M = 6,53 R$/MWh

Esse parâmetro foi estimado com base nos valores aplicáveis a usinas hidrelétricas com
potências compatíveis com a do empreendimento em pauta, os quais foram apresentados
em anexo ao Ofício n° 1863/EPE/2007, de 27/12/2007, anteriormente encaminhado ao TCU,
atualizado para junho/2013. Neste valor estão englobadas as despesas fixas e variáveis de
O&M.

- TUSD = 7,26 R$/kW.mês, estabelecido com base na Resolução Homologatória da ANEEL


n° 1.426, de 24/01/2013, referente à revisão tarifária extraordinária da concessionária
Eletrobrás Distribuição Piauí - Cepisa.

• Parâmetros financeiros

- Foi considerado que 100% da energia sejam vendidos no Ambiente de Comercialização


Regulada (ACR) durante o período contratual de 30 anos;

- Foi adotado um período de 30 anos para os fluxos de caixa, período no qual se


considerou a amortização dos investimentos, em conformidade com o Parágrafo 9° do
Artigo 40 da Lei no. 9.074, de 07/07/1995, que foi alterado pelo Artigo 8° da Lei no.
10.848, de 15/03/2004.

- Seguro operacional: valor anual de 0,3% do investimento total;

- Custo do capital próprio: 9,5% ao ano, em termos reais, em conformidade com a Nota
Técnica DEA 14/13, de agosto/2013.

- Depreciação (linear): foram aplicados valores diferenciados de depreciação para obras


civis, equipamentos principais (turbinas e geradores), demais equipamentos e conexão
elétrica, bem como para a amortização contábil dos custos ambientais, resultando uma
taxa média equivalente de 1/36 ao ano.

• Dadas referentes ao financiamento

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Foi considerado o financiamento de 75% do investimento total, com taxa de juros média
de 4,5% ao ano, composto de:

1) 63,O% a partir do BNDES, considerando as condições estabelecidas por este Banco


para usinas hidrelétricas na faixa de potência aplicável ao empreendimento em
pauta'. Este porcentual foi definido com base na participação máxima do BNDES
(70% do total dos itens financiáveis), considerando também o critério de que o
valor mínimo do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida — ICSD não seja inferior
a 1,30 em todo o período dos fluxos de caixa.

A taxa de juros desta parcela do financiamento proveniente do BNDES resultou em


3,96% ao ano em termos reais, admitindo os repasses do BNDES na proporção
80% (direto)/20% (indireto) 3.

ii) 12,0% a partir de outras fontes de financiamento, com taxa de juros de 7,3%, em
conformidade com as premissas adotadas na citada Nota Técnica DEA 14/13, de
agosto/2013.

- Amortização em 16 anos, com sistema de amortização SAC;

- Início dos pagamentos em 6 meses após data prevista para entrada em operação
comercial da primeira unidade geradora, considerando a capitalização de juros durante
todo o período de carência.

■ Tributos e encargos

- No que se refere ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica — IRPJ e à Contribuição


Social sobre o Lucro Líquido — CSLL, dado que as receitas brutas estimadas não
ultrapassam o limite anual de R$ 78 milhões (ref. Lei no 12.814, de 16/05/2013),
considerou-se o regime de tributação denominado Lucro Presumido, conforme previsto
no art. 46 da Lei no 10.637, de 30/12/2002. Adotaram-se, como bases de cálculo do IRPJ

Ref.; hrtnittwwv., ,bndes.gov.br/SiteaNDESJbndes/bndes piflustitucional/Apoio Financeiro/Produtos/FINEMienergia eletrica_geracaolarni.


acesso em 23/0812013.
Tal critério está cm consonáneia com as diretrizes gerais informadas pelo BNDES ao estabelecer o valor máximo a ser financiado para os casos
em que a TIR do projeto (calculada com 100% de capital próprio) resulte abaixo de 8% a.a, o que ocorre no caso do empreendimento em pauta.
3A taxa financiamento resulta da soma dos seguintes termos: a) TJLP, calculada considerando as médias de valores históricos e de prospecção de
valores futuros (valor médio resultante = 6,25%); h) remuneração básica do BNDES (0,9%); c) spreall médio de risco de crédito 12,32%): d) para
a parcela do repasse indireto (20%): taxa de intermediação financeira do BNDES (0.0%, aplicável a pequenas e médias empresas. com receita
bruta anual abaixo de R$ 90 milhões) e remuneração das instituições financeiras credenciadas (1.0%). A partir da taxa nominal resultante
(9,67%). deflacionada pelo IPCA, considerando a média de seus valores históricos c prospectivos, obteve-se a taxa real de 3,96% ano.

UHE Cachoeira - Avaliação do Empreendimento 23

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e da CSLL, respectivamente, 8% e 12% da renda bruta, conforme disposto nos arts. 15 e


20 da Lei n° 9.249, de 26/12/1995. Para os cálculos do IRP_I e da CSLL foram
consideradas, respectivamente, as alíquotas de 25% e 9% aplicadas sobre as
mencionadas bases de cálculo.

- Em consonância com a opção pelo Lucro Presumido, admitiu-se que as receitas a serem
produzidas no âmbito do projeto serão submetidas ao regime de incidência cumulativa
das contribuições sociais PIS/COFINS. As alíquotas aplicáveis a este regime são de
0,55% para o PIS e de 3,0% para a COFINS;

- Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica — TFSEE (ANEEL): 0,4 °/0 do valor
de referência (R$ 484,21/kW.ano), resultando igual a R$ 1,937 / kW.ano (Lei n° 9427,
de 26/12/1996, alterada pelo Art. 29 da Lei 12.783 de 11/01/2013; Despacho ANEEL no
101, de 16/01/2013).

- UBP: quanto ao Uso do Bem Público — UBP, o valor foi estabelecido com base na
metodologia utilizada nos leilões anteriores (ref. EPE-DEE-RE-054/2007-r0, de
28/05/2007), resultando da ordem de 0,5% da receita.

- CFURH — Contribuição Financeira para o Uso dos Recursos Hídricos: 6,75 % do valor de
referência (R$ 75,45/MWh), resultando igual a R$ 5,09/MWh (Lei n° 9.984, de
17/07/2000; Resolução Homologatória ANEEL no 1.401 , de 18/12/2012);

- P&D: 1,0 % da Receita Operacional Líquida - ROL (Lei n° 9.991, de 24/07/2000).

■ Benefícios fiscais/tributários:

- No cômputo dos valores de investimento foi considerada a desoneração tributária


resultante da aplicação do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura — REIDI (Lei n° 11.488, de 15/06/2007).

Preço de referência

O valor do preço de referência foi obtido pela Tarifa de Equilíbrio, correspondente àquela que
produz um valor presente nulo dos fluxos de caixa no período analisado. A análise foi efetuada
considerando fluxos financeiros em termos reais, com moeda constante. Como resultado,
obteve-se o valor de RS 135/MWh.

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5. ANEXOS

5.1 Arranjo Geral da UHE Cachoeira

25
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repei.

5.2 Orçamento do Empreendimento Adotado pela EPE

UHE CACHOEIRA
epe_.., ORÇAMENTO EPE
e..
. ~9.61q

ESTADO' P1Áti 180. PARNAMA


FOTÉNCIA UNITÁRIA: 63 HW DATA DE REFERENCIA; Junho/2013

10.
.1 0.10
CONTA

TERRENOS,. RELOC •

AQUISIÇAD DE TERRENOS E BENFEITORIAS


I TEM

SOCIO-AMEI
iI . CUAHT.
PREÇO UMTARIO
(R5}
CUSTO (R$ F

60.419.512,74
8.397.700.92
.10.10.10 PROPRIEDADES URBANAS 91 1.569.005.70
10.1010,11 Canteiro, /varri parn enla,Jazdas e Amas Afins, 91 20 153824 30.704,82
.1 0.1010,17 Outros custas 91 538240.88
.10.10.11 PROPRIEDADES RURAIS gl 6.390.900 39
.1010.11 10 Res erva iário 91 4.435 769,12 3.41 049 15
.10.10.11.11 Canteiro, Acaro pamenio Jazidas e Are as Afins 91 0.00
.10.10.11.40 Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente gl 3.027 759,12 2.328.406,22
.10.10.11.41 Roas sentimento Rural 91 1.670 384.55 542215,57
.10.10 1.17 Outros Custos 91 9229,45
10.10.12 DESPOSAS LEGAIS E DE AOUIStÇÃO % 5,0% 7959.908.09 397.995,30
.10.10.13 OUTROS CUSTOS 0,5% 7.959.908.09 39.799.53
.10.11 FIELOCAÇÕES 23,477.708,53
.10.11.13 OUTROS CUSTOS 0,5% 23.360.963,71 116.804.82
.10.11.14 ESTRADAS DE RODAGEM kr 45 354.560,22 17.305209,90
.10.11.16 PONTES ni 100 25.000,00 2.500000.00
.10.11.18 SISTE W1 DE TRANSMISSÃO E DISTRIBU Eç AC) 91 1,076768,62
.101 1.19 SISTEMA DE COLUNICAÇA0 91 999.856.57
.10.11.20 RELOCAÇOES DE POPULAÇAD gl 1,479.128,62
16.11.20.41 R ea s s anta m ento Rural Iam 117 12.642,12 1.479.128,62
. O 15 OUTRAS AÇÕES sócio-Arimerirms 24.755727,13
10.15.13 OUTROS CUSTOS % 5,0% 23576,882,95 1.178.644,15
.10.15.44 COMUNICAÇAD SOCION.131EN TAL 91 1.572369,53
.10.15.45 MEIO Ft ICO-SIÓTICO 91 15.515.16334
.10.15.45.18 Limpeza do Reservaidno ha 1.330,5 992,73 1 .320,83327
.1 0.1 5.45.40 Unidades de Conservação e Noas de Preservação Permanente % 0,50% 371.773.678.75 1.858.868,39
.10.15.4545 Conservação da Flora 91 1.467.46160
10.15.45.46 Conservação da Fauna gl 5.036.133,79
.10.15.45.45.1 Custos pré - LP 91 3.082534.72
.10.15.45.452 Eniorndlauna (cond 2.16e) 91 547.68024
.1 0.15.45.46.3 Inventeriamento da lcliolauna icond 2.15) 91 501218,82
.10.15.4546A EStudOs reprodui.oa da Ictiofauna (cdnd2.16j gl 504500,00
1 0.15.45.46.5 Repovoamento da ic °Fauna .Jusante (cond 2.1 6) gl 400.000,00
.10.15.45.47 Qualidade cltrAgua 91 1.626.725,59
10.15.45A8 Recuperação de Áreas Degradadas gI 138.441,68
.10.15.45.17 atros Custos 91 4.387.699,42
10 5.45.17.1 Outros custos (pré-LP) 91 4.133.099,42
_10.15.45.172 Acompanhamento da Dinàmlca da Geomort. Costeira )cond 2.1b) ano 15 5000.00 75.000,00
.10.16.45.172 Mimo ram ento e Conserv. do Patrimônio Espeleológicc (cond 23) ano 4 39.900,00 159.600.00
.
10.15.46 MEIO SOCIO-ECCNÕM1CO-CUL/11R AL gl 5,190.05525
1(1.1 5.40.49 Saúde e Sanearneow Básico 91 76.912,04
.10.15.48.51 Salvamento do Patrim onro C ultu ai gl 126.904,87
.10.15.46.52 APOIO aos ÉknicIplos 91 27888,34
.10.15.461 7 05.1VO8 CuatOe gi 4.968.560.00
10.15.461 7 Man u lança° de renda da pop. ale da por período der. (cond 2.281 ano 5 95 .912,00 4.759.560,00
. 10.15.45.17.2 Resgate e SeComento de Patrim ó n io Palco n lológico (cond 2.1h) ano 4 39.900,00 159.500.00
10,15.4617.3 LRU9 n leme n lo atividade pesqueira e transporte °mui (cond 2.19 os) gI 15300,00
.1 0,15.4617.4 Análise da DInarnica de Utilização das Praias Naturais (cond 2.21) 91 31600,00
.10.15.47 LICENCIAMENTO E GESTA° INSTITUCIONAL 91 768.043,96
.10.15.47.53 Licenciamento 91 30.704,82
.19.15.4755 Gesião Institucional 91 735279.1 4
10 15A8 USOS MU LrEPLOS 91 224200,00

Subtotal da conia .10 56.631.196,57


.1027 EVENTUAIS DA CONTA .10 % 6,7% r 56.831.196.57 3.788.316,17
:

44.982.682,51
.11,12 BENFEMR1A.S NA DA USINA
.11.13 CASA 13E FORÇA 41550.531,95
11.13.00.12 Escavação gi 2.309.593,00
11.1350.12 10 Escavação Comum 103 54.793 9,30 509.574.90
•113.00,1211 Escavação em Rocha a Céu Medo rrt 3 77.919 23,10 1.799.928.90
.11.13.00.13 Limpeza e Tratamento de Fundação rn , 6.203 47,00 291.541,00

LIBE Cachoeira - Avaliação do Empreendimento Ei


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Ministério de Minas e Energia epe

,---.
UHE CACHOEIRA
L 130B)
.............~

ORÇAMENTO EPE

ESTADO: PIAU RIO: PARP0.53.4


POTÉE4DIA uPETArisio 53 PAW DATA DE Ft~161A: Jun oi"2213

CONTA ITEM
PREÇO UMTÁRIO
UN. QUART.. CUSTO {R$}
(RSt
.11.13 . 00.14 Concreto m3 32.049557,15
.11.13 00 14.13 Cimento (270 5g./m 3) 12264 532.00 6.524.445,90
.11 3 00 14. 4 1 -- oncrelo sem él ené3 (E515/5Áral) rn, 45.423 324,05 14.719.323,15
.11.13 00 4.15 Armadura (70 4411 2) t 3.180 5.60020 17.808.1316,00

Subtotal da Gania .11 41.550.631.95


_11.27 EVENTUAIS DACONTA.11 % 9.0% 41.650.631.95 3.332.050.55

2, BARRAGENS E ADUTORAS- 300.503.879,50


. 12.16 DESVIO DO RIO 795.793.23
.12.1622 ENSECADEIRAS 91 796.79323
12.16.22.19 Ensecadeire cie Rocha e Terra ma 48.306 12,00 579214,03
12.16.2221 Remoção de ensacado' aS 91 217 179,20
12 18 22 21 1 Remoção de Ensecadetras a Seco rro' 19.391 11,20 217.179,20
12.17 BARRAGENS E DIQUES 12_1394.791,40
. 12.17.25 BARRAGENS E DIQUES. DE TERRA E ENROCAMENTO 91 12.894.791.40
12.1725.12 Escavação g' 1 788 715.50
.12. 7.25.12.10 Escavação Comum rn 2 192.335 930 1 786 715,50
.12.1 5.13 Limpeza e Tratamento de Fundação ro 2 49.707 47 , 00 2.336.229,00
12.1725.24 Aterra Com pactado n1 488401 14,00 6.537.614,00
.12.172525 Enrocarn e nto rn' 11.506 12,30 141.52320
.12.17 25.29 Tran s tçães PTI' 44.461 31,60 1 405.599 80
12.17.2522 Proteção de Taludes 81 385 109 50
. 12.17.25.32.16 Talude de Montante mu 8.369 25,10 210 061,90
.12.17.25.32.19 Talude de Jusante - 17.852 9,50 175 047,60
.12.18 VERTEDOUROS 72.905A63,05
.1 2 18.25 VEPITEDOUROS DE SUPERHCIE 91 72 905 453 5
12 1828.12 Escavação gt 15.179235,30
. 12.18.28.12.10 Escavação Comum m2 1A75.302 9.30 13.720.308,60
12 5 26.12.11 Escavação em Rocha a Céu Aberto rit 2 63.157 23,10 1258.926,70
.12.18.28.13 Limpem e Tratam ento de Fundação m2 14.720 47,00 691.840,00
12.18.29.14 Concreto me 40.493.497,75
.12,18.28.14.13 Cimenta 1200 itgAnn t 11399 532,00 6.064268,00
.12.18.28.14.14 Cana/ele sem Cimento (Es ruturaly m' 56.995 324,05 18.469229,75
.12.18.25.14.15 Armadura (50 kg1m 2) I 2.650 5 500 00 15.950.000 09
.12.1828.23 Equipamentos 91 1654021029
.12.1828 23.19 Comporias e Guinchos g1 13.01926520
.12.18.28.23.16.10 Custo FOB un 9 1.257900,00 11.321.100,00
.12.1828.23.15.11 Transporte e Seguro Qi 5% P 11221.100,00 566.05520
.12.102823 .1 5.1 2 Mont agem e Testa gi 16% 11 321 100 00 1.132.110.00
.12.18.28.23.17 Comparta Ensecadeira IP 1.064555.00
gi
12.152823.17.10 Custo F00 un 1 925.700,00 925.700,00
12.18.28.23.17.11 Transporte e Seguro 91 5% 925 70029 48285.00
2.18.26.23.17.12 Montagem e Tesle 91 10% 925 700,00 92570 00
12.1828.23.20 Guindaste 91 2.457290,00
. 12.1 826.2320.10 Custo FOB un 1 2 136.600 00 2.136.60020
.12.18.25.2320.11 Transporte e Seguro 5% ii, 2 36 10020 106230,00
91
12.18 28.2320.12 Montagem e Teste 91 10% 11'. 2 136 600 00 213.560,00
.1 2,19 TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS 6.462.060,00
.12.1920 TOMADA D'AGU A 91 5.462.050,00
.12.19.3023 Equipamentos 91 5.462.080,00
2.192023.17 Comporta Ensecadeira g1 e 5.420.640,00
.12.1920.23.17.10 Custa FOB un 4 1.178 40020 4.713.600,00
.12.19.30.23.17.11 Transporte e Seguro gl 5% F— 4 713 600.00 235.660,00
.12.19.3023.17.12 Montagem e Teste 91 10% e 4.713 100,00 471260,00
.12.1930.2321 Grades a Lon p Grades gl 1.041.440.00
.12.19.30.2321.10 Custo MB un 4 226.400.00 205.609.00
.12.19.302321.11 Transporte SI3ÇjLiM gl 5% 905.600,00 45280,00
.12.19.302321.12 Montagem e Teste g1 10% 905.500,00 90.560.00

Subtotal da canta .12 93 059.147,68


Subtotal obras civis 70 056.157,68
Subtotal equipamentos 23 002.990,00
.12.27.98 EVENTUAIS DA CONTA .12 - OBRAS CIVIS 82% 702513.157,69 5.604292,81
.12.27.99 EVENTUAIS DA CONTA .12 - EMPAPAM= 8,0% 23.002.99020 1.84023820

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epe

UHE CACHOEIRA
epe ORÇAMENTO EPE

ESTADO PUNUI PARNAIBA


F POTÉNO_A t.1 1 r AMA: 63 MW DAT A DE REFERNCIA; Junho4G13

_-
PREÇO U NITARK5
CONTA /TEM UH. QUANT. CUSTO (RE,
s)

TURBINAS E GERADORES — 1 1 :' -" T- '. : - '- :


13.1300.2117 Com porias do Tua° de Suoçãc 91 7.036.620,00
.13.13.00.23.17.10 C ue io FOB un 3.059.400,00 5.116.800.00
.13-1300.23.17.11 Transporte e Seguro % 5% 8.118200,00 305.94000
.13.13.00.23.17.12 Montagem e Teste % 10% 6 118.800,00 611.880,00
.13.13.00.2328 Turbinas 91 54.032.980,00
.1 3.13.00.2328.10 Custo FOR un 2 23.492.600,00 46.985.200.00
.13.13.00.2328.11 Transporte e Seguro % 5% 46285.200,00 2349269,00
.13.13.00.2328.12 Montagem e Teste % 10% 46285.200,00 4.698.520.00
.13 13.0023 29 C.siradore 91 14.760200.00
.13.13.00.2329.10 Custo FOB un 2 19.474 000 00 38.948.00000
.10.13.00.2329.11 Transporte e Seguro % 5% 31946.00000 1.947.400.00
.13.13.00.23.29.12 1v0n159em e Teste 96 10% 38548.000,00 3.094.800.00

Subtotal da conta .13 105.859.80020


.13.27 EVENTUAIS DA CONTA .13 8,0% 105.859 800 00 8.468.784.00

CO ACCSS ORO 24.232 222,00


.14.0000.2330.10 Custo FOR g1 1 19.511 000,00 19.511.000,00
.14.00.00.2320.11 Transporle e Segure % 5% 19.511 000,00 975.550,00
4.00.00.2320.12 heonlagem e Teste 10% 19.511 000 00 1.951 100,00

Subtotal da conta .14 22.437.650,00


1427 -... EVENTUAIS DA CONTA .11 % 60% 22.437 650.00 1.795.012,00

jffill~ DIVERSOS EQUIPAMENTOW011 . 41~11.11~11.~.e_ 18.707..560,80


.15.13.0023.20 Cu. , das1e ou Ponte Rolante 91 4 105 270.00
15.13.0023.20.10 Custo FOB un 1 3.569.800,00 3.569.800.00
5.13.0023.2011 Transporte e Seguro % 5% 3569.800,00 178.490.00
.15.13.0023.20.12 Montagem e Teste 10% 2.569.000,09 356.9E10,00
.15.13.0023.21 Pórtico Rolante 91 7.023.500,09
15.13.002321.10 Custo FOB un 1 6.690.000,00 6.890.000.00
.1 5,13.00.23.21 1 1 Transporte e Seguro % 5% 6.890.000.00 344 500,00
.15.13.00.23.2112 hientagern e Teste % 10% 6.890.000,00 659-000,00
.15.1300.23.31 Equipam °MOS Dnersos 91 5292.990.00
.15.13.0023.31-10 Custo FOB 91 1 4.802.600,00 4 602 800,00
.15.13.00.23.31.11 Trans porte e Seguro % 5% ri 4.602.800,00 230-130,00
. 15.13.00.23.31.12 Montagem e Teste 10% 4.502.600,00 460 260.00

Subtotal da conta .15 17 321.760,00


15 2' EVENTUAIS DA CONTA .15 8,0% 17221 760.00 1 325.740,80

26. ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES MihreMENII


16 00 1 z ESTRADAS GE RODAGEM k 1n 9. 5 259.510.00 2.466295,00

Subtotal da conta .16 2 466 295 00


1627 EVENTUAIS DA CONTA .18 8.0% 2.468295 197.303,60

CUSTO DIRETO TOTAL (COT} :5.838,420,14

'. 1 - INDIRETOS 19.388105,72


.1721 CANTEIRO E ACAMPAMENTO 14 633.530131
.17.21.38 CONSTRUÇOES DO CANTEIRO E AC AMPAMENTO 96 2,00% 265838420,14 ..' 3liv..5,..40
.17.21,39 mANu re NÇA0 E PPERAÇÁO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO % 2.00% 365238.420,14 7.316.768,40
.1722 ENGEra-(ARIA E ADIMISTRAÇÃO1:0 PROPMETARIO 31.096.265,71
.17.22.40 ENGENHARIA 91 21.950.305,21
.17.22.4026 Engenharia Básica % 4,00% r 365236420,14 14.832.536,61 .-.
.17.22.40.54 Estudos e Projetos Ambientais % 1,00% 365.838.420,14 3.658.384,20
.17.22.40.37 Serviços Especiais de Engenharia % 1,00% I. 365.838420,14 3258284,20
.17.22.41 AD MINISTR AÇA° 00 PROPRIETÁRIO 91 9-145.960,50
.17.224128 Administração da Obra % 2,00% r 385236420,14 7.316-768,40
.17.22.4129 Administração Geral % 0,50% -.. 365232420,14 1.829-192,10

Subtotal da conta .17 48729202.52


EVENTUAIS DA CONTA 17 % 8,00% ir 45. 29.802,52 3.658.384,20

.10 a te .17 ,CUSTO TOTAL SEM JUROS DURANTE A CONSTRUCAO 415.226.506,88

Conexão ALINHA DE TRANSM1SSAO E SUEIESTAÇAO 17.258.124.00

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Ministério de Minas e Energia ep e

UHE CACHOEIRA
(- ePe )
ORÇAMENTO EPE
......-

ESTADO: Pukui 180: PARNAJBA


POTÉNC3A Ulfrink 53 MN/ DATA DE REFERÊNCIA, Junho/2013

PREÇO UNITARIO
CONTA ITEM UN. CUANT, CUSTO (RID
(RS)

Reduções REOUÇA° DEVIDO Á ISENÇÃO DE IMPOSTOS E INCENTIVOS 32 556.457,98

-T4
Redução sobre os Principais Serviços 28.684.10
- _
Incidência dos Custos Indiretos em relação ao Custo Direto Total 13,50%
Aplicação da incidencia sobre e Redução 7 13,5% 28.884.10 3.872,35
Sublotai da Redução 32.558.46...._

SPE SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECIFICO. _ = - . 13.393.455,21

Formação da SPE - Sociedade de Propósito Especifico 1.00% 382.670.148,88 3.826.701,49


Seguros 1,50% P 382.670.148,88 5.740.052,23
Financiamento % 1,00% y 382870.148,88 3.828.701,49

CUSTO FINAL DE INVESTIMENTO 413.331.728.09

29
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Ministério de Minas e Energia ( epe

5.3 Tabela de Cotas, Áreas e Volumes

Cota (m) Área (km2) Volume (106 m3)

100,00 0,00 0,00


105,00 3,70 9,24
110,00 16,06 58,65
115,00 33,35 182,17
120,00 64 ; 08 425,74

30
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Ministério de Minas e Energia epe

5.4 Curva Chave do Canal de Fuga

Cota Vazão Cota Vazão


(m) (m3/s) (m) (m3/s)
100,00 O 107,00 2.706
101,00 98,3 108,00 3.397
102,00 320,0 109.00 4.152
H
103,00 639,0 110,00 4.969
104,00 1.043 111,00 5.845
105,00 1.525 112,00 6.779
106,00 2.081 113,00 7.770

114

112

110
Cota (m)
108

106

104

102

100
O 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

Vazão (m 3/s)

Q = 98,282 x [H — 100] 1 ' 7°38

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UHE Cachoeira - Avaliação do Empreendimento

Para verificar as assinaturas, acesse www.tcu.gov.br/autenticidade, informando o código 50635079.

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