Sunteți pe pagina 1din 2

c 



     .

Recentemente, ao elaborar o Planejamento Estratégico da AGEFIS até 2015, pudemos


constatar que desejamos uma agência que administre uma fiscalização austera e eficiente,
cobrindo de forma dinâmica e funcional a gama de atribuições legais que são esperadas de
seus agentes, dentro do princípio da legalidade e da imparcialidade. Com isso, trago uma
reflexão sobre o resgate de ser feliz, na cidade de Brasília, como um subproduto do exercício
dessa austeridade.

O uso da austeridade está na forma de educar, re-educar e intervir de forma pontual,


organizada e rigorosa sobre a realidade da cidade, justamente no que toca ao seu „ 
 e seus efeitos, que em nosso caso são: edificações, atividades comerciais, uso dos
logradouros públicos, poluição visual, resíduos sólidos, dentre outros, que sem a regulação
legal e administrativa cooperam, poética, mas pura e simplesmente, para a perda do direito de
ser feliz.

Nós, auditores-fiscais da AGEFIS, temos que ser candangos em nossos tempos. Os


candangos de 50 anos atrás vieram para cá também em busca do direito de ser feliz. Nós
temos que repetir o gesto deles e dar mostras de que nossa capital continua sendo a da
esperança, mas sem perder de vista essa ambição pueril, básica, poética, mas essencial, que é
sentir-se feliz por morar em Brasília. Chega a ser mesmo o 
 do urbanismo, da urbanidade.

De fato, estamos sendo candangos de uma Brasília, que tenta se reinaugurar inspirada
em projetos, como a Copa de 2014. Nossa visão e missão vão ao encontro justamente do Plano
Piloto dessa reinvenção no Planalto Central. Aqui, onde o céu é o mar, temos buscado um
projeto de felicidade coletiva que teve já alguns ganhos, evidenciando que esse projeto não é
uma utopia. Exemplos são: a devolução do SCS a seus usuários e transeuntes, a remoção
dos engenhos publicitários e ainda aa vitória de fazer com que a ilegalidade na construção sem
Alvará estivesse estampada nas propagandas oficiais em ônibus e em espaços da internet
governamental. Pela primeira vez um governante nos colocou estrategicamente como lema de
de seu mandato: a legalidade.

Martin Luther King começou seu célebre discurso, assim: ͞Eu tenho um sonho͟. Nós
também temos: de ter as áreas públicas cercadas desobstruídas, de ver o crescimento
desordenado interrompido, de não haver entulhos, nem contaminação por resíduos sólidos,
de conseguir efetivamente educar a sociedade em face de suas obrigações mínimas.

Hoje, o Rio de Janeiro, continua lindo, tentando manter um título de cidade


maravilhosa que lhe caiu bem até o momento em que problemas como estes, lhe tiraram
alguns de seus encantos mil, comprometendo o direito de ser carioca, em seu sentido poético.
Igualmente, a cidade sem esquinas, que é Brasília, pode ter nos puxadinhos o primeiro
emblema de que está deixando de ser a Capital da Esperança.

Nova York redefiniu as formas de uso de Manhatam, mantendo-a a Big Apple. Paris, a
cidade luz, oferece alternativas de incentivo do uso da bicicleta, disponibilizando ciclovias, sem
abrir mão de seus quarteirões antigos. Buenos Aires seduz por oferecer um pouco de Europa à
América Latina, ao passo que Bogotá desponta como cidade finalmente segura. Em todos
esses casos, o que se busca, o que se reconhece nada mais é que o belo, por trás do direito de
ser feliz.

Atualmente, buscamos a manutenção da AGEFIS, temendo o risco de ser extinta,


reformulada, ou repaginada por governos futuros. Por outro lado, o princípio do poder de
polícia adminsitrativo não se revoga. Nossa sobrevivência como Agência depende do
reconhecimento do quanto de felicidade pudemos gerar até agora em nossa cidade, para
planejarmos o futuro sem esquecer das diretrizes do Planejamento Estratético, tendo por
referência humana as noções de beleza e justiça por trás da austeridade.

Se conseguirmos isso, poderemos inspirar pessoas a ingressar na carreira de Auditoria-


fiscal de Atividades Urbanas não apenas por questões salariais e de estabilidade funcional, mas
igualmente pelo significado social. As pessoas poderão sentir por nossa atividade mais ou
menos o que as crianças sentem pelos bombeiros. Isto é, querer ser auditor por que faz coisas
boas, belas, por trás da frieza das leis, dos códigos, dos autos, dos sisafs e programações
fiscais. Simplesmente por que dar às pessoas o direito de ser feliz é bom, é bonito. Nada mais.

S-ar putea să vă placă și