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40 Sexta-feira, 6 de outubro
Quem é o
sexo frágilem uma relação?
“Cada um cuide, não somente dos seus
interesses, mas também dos interesses dos
outros.” Filipenses 2:4
A
nalisar as diferenças existentes entre um homem e uma mulher é algo
tão vasto quanto comparar o espaço sideral e as profundezas do oce-
ano! Cada célula do corpo do homem é geneticamente diferente das
células do corpo da mulher. Comportamentos, emoções e a própria estrutura
anatômica de ambos deixam claras as intenções do Criador: Fomos feitos à ima-
gem e semelhança de Deus e nos tornamos completos no momento em que as
forças e fraquezas do homem se encaixam nas fraquezas e nas forças da mulher.
Não há, portanto, uma competição do tipo “Guerra dos sexos”. A proposta de
Deus no relacionamento a dois é o complemento, em que o melhor de cada um
garante a longevidade do relacionamento. Sexo frágil é aquele que se interessa
mais consigo do que com o outro.
Conclusão - apelo
As diferenças entre o comportamento masculino e feminino podem ser vistas
como peças diferentes de uma engrenagem. A união harmoniosa de todas essas
peças de diferentes formas e tamanhos mantém em bom funcionamento toda a
máquina...
Assim será nos relacionamentos nos quais há boa comunicação e disposição para
compreender as diferenças. Lembre-se de que suas forças não devem ser utilizadas
para confrontar as fraquezas de seu companheiro, mas, fortalecê-lo. Permita que suas
fraquezas sejam conhecidas por ele a fim de que você também seja fortalecido.
Agindo assim, o relacionamento do casal será fortalecido e as diferenças mini-
mizadas.
Cada um para
o seu lado
“Andarão dois juntos, se não houver entre
eles acordo?” Amós 3:3
N
a última década, o número de divórcios no Brasil cresceu 160%, atingindo
a assustadora marca de 341 mil divórcios. É muita gente se separando.
Na avaliação dos pesquisadores, a sociedade brasileira passou a aceitar o
divórcio com mais naturalidade. Entre as mulheres, a média de idade para o divór-
cio é de 40 anos e 44 entre os homens, o que coloca muitos aqui em estado de
apreensão e talvez alguém já tenha passado por essa experiência.
Sentimentos negativos tomam o lugar da alegria das promessas do casamento.
Essas são experiências típicas de quem sofreu uma perda, apesar do divórcio re-
presentar para muitos uma libertação. Quando vão “cada um pro seu lado”, perde-
-se o companheirismo, o senso de pertencer, dinheiro (às vezes) e planos para o
futuro. Se você está passando pela experiência do divórcio, entenda que isso não
durará para sempre.
“Não há nenhuma solidão como a solidão daqueles que vivem juntos e, no
entanto, permanecem separados”.
Conclusão - Apelo
A Palavra de Deus não incentiva o divórcio, mas essa prática já era comum
naquela época. No sermão da montanha, Jesus declarou com franqueza que não
deveria ocorrer anulação do casamento, exceto por infidelidade aos votos conju-
gais. (Mt. 5:32).
O divórcio, nos relacionamentos humanos, ocorre em consequência do divórcio
que ocorre entre o homem e Deus. Permanecer em ligação com o criador é a chave
para se manter feliz e casado por toda a vida. Esse deve ser o objetivo de todo casal.
Lembre-se de que “o cordão de três dobras não se quebra facilmente” (Ec 4:12).
Apoie as pessoas que passam por esse momento difícil e cuide para que o seu
relacionamento não termine em divórcio, principalmente com Deus.
A importância do perdão
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que
tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes
perdoou.” Colossenses 3:13
S
eu cônjuge é seu tesouro! Sua união começou por amor e deve permanecer
eternamente com amor. Algumas vezes, o mundo cega nossa visão e falha-
mos em nosso lar, com nossa família e com nosso amor precioso, falamos
besteiras, acusamos, vemos problemas onde eles não existem, brigamos e machu-
camos por impulso e egoísmo. Mas jamais devemos esquecer que a pessoa com
quem casamos é o nosso tesouro mais precioso, isso não tem preço! Ter o senti-
mento verdadeiro de ternura e carinho é o melhor presente em nosso cotidiano e o
perdão anda lado a lado com o amor.
O perdão traz muita paz consigo. O alívio gerado por ele carrega um sentimento
tão suave e profundo que as palavras não conseguem descrever a sua totalidade.
Algumas causas
A Bíblia nos diz que: Todos nós tropeçamos muitas vezes. Tiago 3:2
Alguns maridos e esposas se recusam a perdoarem para terem uma medida de
poder sobre o outro. Daí, quando surge algum conflito, desenterram problemas do
passado para manipular a situação.
Muitas vezes, uma mágoa demora a cicatrizar. O ofendido talvez diga que per-
doou, mas pode ser que ainda guarde ressentimento e até mesmo deseje se vingar.
Seja realista
É mais fácil perdoar quando você aceita a outra pessoa como ela é, apesar
dos seus defeitos. Quando você se concentra nos defeitos da pessoa, é muito fácil
esquecer todas as qualidades que ela tem. Lembre-se de que ninguém é perfeito
— nem mesmo você.
Seja razoável
Da próxima vez que você ficar ofendido com seu marido ou esposa, pergunte-
-se: ‘O problema é tão sério assim? Preciso insistir num pedido de desculpas ou
posso simplesmente deixar para lá e perdoar? ’
Deus
É impossível acontecer o perdão se não estivermos conectados à fonte de todo
perdão. É impossível o amor prevalecer se o próprio Amor não estiver presente em
nossas vidas.
Conclusão - Apelo
Todos nós temos dificuldade em dar e receber perdão. Mas, é importante que
você lembre duas coisas:
1. Deus é Aquele que está disposto a nos dar a cura interior, sempre que vamos
a Ele, sinceramente arrependidos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9).
2. Assim como o Senhor nos perdoou, devemos perdoar uns aos outros. Va-
mos seguir o exemplo do Mestre?
Que Ele abençoe a sua família.
Relacionamento a três
É
melhor 2 do que 1: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn2:18). Essa foi a
conclusão que Deus chegou na semana da criação. Ao criar o homem Deus
percebeu que precisava lhe dar uma auxiliadora, ou seja, um complemento,
para que um apoiasse o outro. Nascia ali o casamento.
Para endossar o que Deus fez na criação e exaltar a importância do casamento
e da família, Jesus inicia seu ministério na Galiléia, em uma festa de casamento. A
Bíblia diz que: “Jesus também foi convidado para o casamento”. No momento que
o vinho acabou, Ele estava ali para ajudar a resolver o problema. Esse casal tomou
a melhor decisão das suas vidas ao começar seu casamento convidando Jesus para
estar com eles.
Conclusão - Apelo
A melhor decisão que o casal de Caná da Galileia fez, foi convidar Jesus para
estar em seu casamento, pois quando o problema surgiu, logo foi resolvido.
Deus fez questão de celebrar o primeiro casamento do planeta e Jesus fez Seu
primeiro milagre em um casamento.
O desejo de Deus é estar em sua vida matrimonial. Os problemas não deixarão
de existir, mesmo Jesus estando presente, mas, se aos olhos humanos não tiver
solução, o próprio Deus virá para fazer um milagre em seu casamento.
Estudar a bíblia, orar juntos, orar um pelo outro e ajudar outros casais a viverem seu
relacionamento com Jesus, são algumas das formas de viver esse relacionamento a três.
Por isso, convide Jesus para estar em seu casamento, pois nesse relacionamen-
to é melhor 3 do que 2.
Não se esqueça que o cordão de três dobras não se rompe facilmente. Sendo
a primeira dobra o marido, a segunda a esposa e a terceira Deus, que fortalecerá
sua vida a dois.
P
ara que alcancemos então as bênçãos de Deus através da oração, precisa-
mos ter um caráter submisso aos ensinos da Sua Palavra, assim como apren-
demos em Deuteronômio 27 e 28, que tudo o que fazemos contra Deus e
contra o próximo traz consequências também sobre nossa vida.
Um dos textos da Bíblia que mais assusta seus leitores é o do profeta Mala-
quias que diz: “‘Será que alguém pode roubar a Deus? ’ Mas vocês têm roubado e
ainda me perguntam: ‘Como é que estamos te roubando? ’ Vocês me roubam nos
dízimos e nas ofertas. Todos vocês estão me roubando, e por isso eu amaldiçoo
a nação toda” (Ml. 3:8). Na realidade, Deus não sai amaldiçoando as pessoas que
não O obedecem. Deus deixa de derramar as bênçãos que são prometidas por Ele
em determinadas áreas. Ele promete uma recompensa, e a falta dessas bênçãos é
sofrer diretamente a consequência da maldição do pecado. No caso de Malaquias,
Ele promete derramar bênçãos grandes e impossíveis de serem mensuradas, pois
Deus promete nos proteger dos laços do maligno.
Em nossa vida, quando não existe fidelidade, retemos essas bênçãos e conse-
quentemente recebemos a interferência do mal, como no caso, Deus afirma: “Por
vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a
vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml.3:11). Na ver-
dade, o devorador só pode agir na vida financeira daqueles que tem bens e não são
fiéis. Com a sonegação do dízimo, deixamos de receber a bênção holística de Deus
para todas as áreas da vida e passamos a enfrentar as forças do fracasso financeiro,
emocional e espiritual. Entendamos que as promessas decorrentes da obediência
são de felicidade e satisfação. “Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós
sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos. ” (v.12). O interessante desse
texto é que as pessoas é que vão receber dessa felicidade e contentamento.
Insatisfação, medo e infelicidade são frutos daqueles que não obedecem à Pa-
lavra de Deus. Precisamos, constantemente, sermos abençoados e a bênção de
Deus nos é dada mediante a nossa obediência a princípios estabelecidos por Ele.
Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois são todas
uma bênção de Deus, e ponha de parte o dízimo como fundo
separado, para ser sagradamente do Senhor. Em caso algum deve
ser esse fundo dedicado a qualquer outro uso; deve ser unicamente
dedicado ao sustento do ministério do evangelho.
Conselho Sobre Mordomia, pág. 81
Conclusão – Apelo
Você se esqueceu de quem lhe deu tudo o que você possui e está dizendo que
não reconhece o Senhor se achando capaz de viver sem a Sua bênção? É hora de
despertar. Hora de voltar a receber as bênçãos plenas de Deus. Não espere até que
tudo seja removido de sua vida, pelo fato de estar distante da vontade dEle. Curve-
-se diante do Senhor, reconhecendo-o como Deus sobre a sua vida.
O sofisticado é ser
simples
“O Senhor vela pelos simples.” Salmos 116:6
O
espírito consumista, a valorização do ter em detrimento do ser, é o que
está em alta, e muitas das relações são construídas centradas no que o
outro possui e não pelo que ele é.
“O Senhor vela pelos simples” (Sl 116:6). “Mas receio que, assim como a ser-
pente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa
mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. ” (II Co 11:3) “Eis que
eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como
as serpentes e símplices como as pombas. ”
A vida baseada em simplicidade é abençoada, pois a Bíblia diz: “Deus cuida de
modo especial dos simples”. Quando o assunto é financeiro, devemos buscar as
virtudes básicas do cristão que é aquele que vive ou deveria viver em simplicidade.
Mas nos dias de hoje, cultivar as coisas simples da vida já não é mais a prioridade
de muitos seguidores de Cristo.
Conclusão – Apelo
A justiça do Reino tem como alvo desafiar o discípulo a viver de maneira mo-
desta. Humildade, mansidão, espírito pacificador e abster-se do acúmulo de bens,
são algumas das marcas daqueles que optaram por seguirem pelo caminho de Cris-
to. Em nossa forma de vida cristã, é preciso adotar a prática do desprendimento,
pois onde estiver nosso tesouro, estará também nosso coração (Lc. 12.34). Por fim,
devemos optar por uma vida mais simples. Viver como Jesus viveu, andar como Ele
andou. Que possamos deixar de lado a soberba da vida, o ajuntamento de bens e o
individualismo e valorizarmos a vida comunitária, na repartição de bens e na busca
do cultivo das coisas mais simples da vida. Que o contentamento seja nosso árbi-
tro, “porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos
levar dele” (1 Tm. 6:7).
Necessidade x Cobiça
“Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura
não te fartes dele, e venhas a vomitar” Provérbios 25:16
A
cobiça atinge um mal interior que é a raiz de muitos males exteriores. A
cobiça se parece com uma natural necessidade de crescimento e conquista,
mas sua principal característica é ser insaciável.
Existe o desejo legítimo e a cobiça. O primeiro, refere-se ao não suprimento das
necessidades e, em alguns casos, um pouco mais, atingindo o nível do conforto. O
segundo, já vai muito além, alcança o excesso e avança rumo ao proibido. A cobiça
é um desejo forte, constante e insaciável. Mas onde está a exata fronteira entre uma
e outra coisa? Precisamos de sabedoria para encontrar a resposta.
Nos dez mandamentos, está escrito: “não cobiçarás a casa do teu próximo, não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu
boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Êx.20.17). Portanto, o
direito do outro é um dos nossos limites. Se esse mandamento não fosse obedeci-
do, a consequência poderia ser a transgressão de outros, tais como “Não adultera-
rás”, “Não furtarás” e “Não matarás”. Portanto, a proibição da cobiça atinge um mal
interior que é a raiz de muitos males exteriores. A história de Acabe ilustra bem o
conceito. Aquele rei possuía riqueza e todo tipo de bens materiais, mas dirigiu seus
olhos e sua cobiça à vinha de Nabote, seu vizinho. Seu desejo incontido desen-
cadeou uma série de pecados: abuso de autoridade, acusação, falso testemunho,
homicídio e roubo (I Rs.21). “Todo o trabalho do homem é para a sua boca, con-
Tal comportamento pode parecer fruto de uma forte motivação para o trabalho.
Então, o indivíduo deixa de ter tempo para a família e para Deus, pois precisa aten-
der às suas ambições materiais que lhe parecem legítimas, sobretudo no contexto
capitalista atual, no qual a essência do marketing consiste em criar necessidades e
estimular desejos sem fim. O consumismo é a religião dos tempos modernos. Tudo
isso pode levar a muitas conquistas, e um sintoma visível desse tipo de situação
é o caso do indivíduo que adquiriu muito mais do que é capaz de usufruir. Alguns
ambiciosos tornam-se megalomaníacos e o seu prazer está em superar o seu se-
melhante. “Ai dos que ajuntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo,
até que não haja mais lugar, de modo que habitem sós no meio da terra! A meus
ouvidos disse o Senhor dos exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão deser-
tas, e até casas grandes e lindas sem moradores” (Is.5:8-9).
Conclusão - Apelo
A cobiça pode levar à riqueza. Depois que o homem enriquece, ele se vê no
direito de cobiçar muito mais. Esse pecado encontra mais espaço e recursos para
crescer e se multiplicar, é um ciclo sem fim. Contudo, o pobre não está livre da
cobiça. É verdade que nas questões materiais, ele pode padecer necessidades e
o seu desejo é, muitas vezes, legítimo e natural. Por isso, devemos estar atentos
a esse sentimento e buscarmos a Deus para que Ele possa construir, em nós, o
verdadeiro sentido para uma vida financeira baseada nos princípios cristãos. O
controle da cobiça começa pela conscientização. É preciso saber identificá-la em
nós. Depois, vem a vontade do indivíduo. Precisamos querer controlar a cobiça.
Isto é negar a si mesmo, dizer não para si mesmo (Mt.16.24). Entretanto, precisa-
mos da indispensável ajuda do Espírito Santo, pois só Ele pode produzir, em nós,
o domínio próprio (Gal.5.22).
A oração é a chave
do tesouro
“Tendo- se levantado alta madrugada, saiu, foi
para um lugar deserto, e ali orava.” Marcos 1:35
P
ara que alcancemos, então, as bênçãos de Deus através da oração, precisa-
mos ter um caráter submisso aos ensinos da Sua Palavra, assim como apren-
demos em Deuteronômio 27 e 28, que tudo o que fazemos contra Deus e
contra o próximo traz consequências também sobre nossa vida.
Se você deseja coisas grandes para sua vida, não há como fazer isso sem estar
em constante oração. A oração nos conecta com o Céu e submete nossa vontade à
vontade de Deus. Essa ferramenta está sempre à nossa disposição, pois através de
Cristo Jesus podemos falar livremente com Deus. A oração é uma prática comum na
Bíblia. “Tendo- se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali
orava”. (Marcos 1:35). Essas palavras podem ser interpretadas como um comentá-
rio sobre como era o estilo de vida de Jesus.
Em outro momento na Bíblia, Davi se priva até mesmo de seu sono para estar
com Deus em oração: “de madrugada te buscarei” (Salmos 63:1). Quando os após-
tolos foram tentados a investirem suas energias em outros ministérios importantes
e necessários, decidiram entregar-se continuamente à oração e ao ministério da
palavra para encontrar a resposta vinda do Céu (Atos 6:4). Podemos encontrar a
melhor definição sobre oração nos escritos de Ellen White quando diz: “A oração
é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário a fim de
tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo. A
oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele. ” - Caminho a Cristo, p. 93.
Não conseguimos coisas maiores em nossa vida porque pedimos pouco ou não
pedimos nada. A Bíblia diz: “Nada tendes, porque não pedis. ” (Tg 4:2).
DISCUTIR:
PARA
Q
uando somos submissos ao lavar os pés de outra pessoa, demonstramos
que não somos importantes nem superiores, pois Jesus deixou as glórias
do céu para servir nosso mundo.
Jesus Cristo é o centro da atenção nos Evangelhos. Embora tenhamos muitas
palavras e instruções do Mestre, temos também muitos exemplos do ministério
compassivo que Ele demonstrou durante os três anos e meio que viveu entre nós.
Em Marcos 1:40-41, temos um exemplo dessa compaixão. Jesus, profundamente
compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: “Quero, fica limpo”. Notamos
que, naquela época, a lepra era considerada um sinal de impureza. É notável, então,
que Jesus tenha tocado o leproso. Foi um toque de compaixão, mas isso não tor-
nou Jesus impuro. Na realidade, o toque dEle tornou o leproso puro.
Nos evangelhos, cada pessoa que veio até Jesus para conseguir Sua ajuda,
sempre recebeu a ajuda que exigiu. Um dos exemplos mais interessantes dis-
so é a história da mulher, siro-fenícia, que pediu pra Jesus curar sua filha (Mar-
cos 7:24-30). Se fizermos apenas uma leitura superficial, poderemos achar
que Jesus mostrou dureza de coração quando respondeu à petição dela com
as palavras: “Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar
o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Porém, em realidade, Jesus deu
à mulher dois sinais que a encorajaram a pedir com mais insistência. Ele disse
“primeiro”, o que sugere que existe um “segundo”, ou seja, a oportunidade
para a cura da filha dela. A segunda dica que Jesus deu à mulher foi o uso da
palavra “cachorrinhos”. Existiam dois tipos de cães naquela cultura, os que
eram guardados fora de casa, e os que podiam ficar dentro. Quando falavam
sobre cães permitidos dentro de casa, eles usavam diminutivo. Essa é a pala-
vra usada em Marcos 7:27, “cachorrinhos”. Isso implica dizer que Jesus estava
falando sobre cães domésticos. A mulher notou as oportunidades e pediu
com mais insistência.
Para qualquer lugar que eu for, sempre terá um próximo, porque sou também
o próximo e tenho oportunidade de ajudar cada pessoa que encontro. Jesus deu
lições práticas disso, Ele foi um exemplo de vida de serviço. Em cada lugar que o
Senhor passava, vidas eram transformadas através de atos de bondade, compaixão
e misericórdia.
Durante a cerimônia em que Jesus lavou os pés dos discípulos, Ele deu uma
lição de humildade. Depois de lavar os pés dos discípulos, disse: "Ora, se eu, sen-
do o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos
outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem
o enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se esvaziou,
deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou
que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós
devemos procurar oportunidades para, humildemente, servir uns aos outros.
Conclusão - Apelo
Visto que Jesus Cristo é o grande exemplo para os cristãos, é necessário que
estes sigam os seus passos. Isso significa que a ação social do cristão sempre deve
ser entendida em relação à ação de Deus. Ação com duas características: abnega-
ção de si mesmo e redenção dos outros; ação humilde e redentiva. Se seguirmos
o exemplo de Jesus de lavar os pés dos outros, mostrando, então, que não prati-
camos somente a ordem da humildade, estamos realmente sendo elevados pelo
serviço. Lavar os pés do mundo, é ser semelhante a Cristo.
Erinaldo Costa
Diretor Regional da ADRA - Rio Grande do Norte
Um ministério
para hoje
“O Filho do Homem veio buscar e salvar aquele que
estava perdido.” Lucas 19:10
S
alvação parcial não reflete o ministério de Cristo. O ser humano é composto de
aspectos físicos, mentais e também espirituais. Nos esforçamos para salvar almas
e cuidar de suas necessidades espirituais, mas também devemos nos dedicar a cui-
dar do corpo, das emoções e da mente. Pois se negligenciarmos uma dessas áreas, não
estamos cumprindo o ministério de Cristo. Enquanto esteve na Terra, Ele pregou, ensinou
e curou. Foi assim que Ele trabalhou e se queremos ser uma extensão do ministério de
Cristo, temos que pregar a palavra e oferecer salvação à mente e ao corpo.
A missão de Cristo foi salvar e a nossa também. Devemos levar esperança a
todas as pessoas. Contudo, o serviço não termina aí.
DISCUTIR:
PARA
Conclusão - Apelo
Somos chamados a ser uma extensão viva e moderna do ministério de Cristo.
Somos chamados para servir ao Senhor; convidados a vestir nossa roupa de traba-
lho e praticar atos que transformem vidas no presente para alimentar esperança no
futuro que nos foi prometido.
A
solidariedade é uma atitude constante de quem entregou o coração a Jesus.
Só quem reconhece a grandeza das bênçãos que recebe de Deus, vive essa
bondade nas ações cotidianas.
É comum falarmos de solidariedade e amor ao próximo nesta época do ano.
O clima natalino favorece a sensibilidade e o olhar ao necessitado. É muito triste
pensarmos que, no momento em que estamos ceando com familiares e amigos,
pessoas não têm sequer o que comerem.
Então, definimos como ser esse um momento oportuno para compartilhar,
doar, mobilizar a Igreja e a comunidade em prol do outro. Não há nada de errado
neste sentimento e nesta motivação, afinal, é Natal.
No entanto, esse sentimento de empatia para com o necessitado deve fazer
parte do coração do cristão. Não importa se é janeiro, julho ou dezembro. Importa
servir ao outro com os recursos, dons e talentos que o Senhor nos deu.
A solidariedade vai muito além de apenas nos desfazer do que está sobrando,
dar umas moedas no trânsito ou mesmo doar o que não precisamos. O ser solidário
está mais para uma atitude de bondade, empatia e compaixão em relação ao outro.
Existe um trocadilho da palavra Solidário X Solitário. É justamente a ideia que
ao sermos solidários, estejamos minimizando a solidão de quem tem necessidade.
Como se pudéssemos, com as nossas atitudes, não permitir que o outro se encon-
tre só no mundo.
Talvez não exista algo tão ruim quanto se sentir só. Não ter a quem recorrer,
estar rodeado de pessoas que não te conhecem, que não sabem as suas ne-
cessidades, não conhecem as suas lutas. Ao se solidarizar com alguém, Jesus
convida que conheçamos as pessoas, que entendamos suas faltas, que enxer-
guemos sua dor.
É a forma como enxergamos o nosso próximo que nos faz um ser solidário,
atento, compreensivo e bondoso. É muito mais do que dar algo a alguém, é doar a
si mesmo em amor genuíno.
Não há nada tão gratificante quando nos sentimos úteis. Existe uma satisfação
pessoal quando fazemos o bem. A sensação é que os maiores beneficiados somos
nós mesmos a medida que compartilhamos o que possuímos com nosso próximo. É
como se cada recurso empregado e cada minuto disponibilizado retornassem para
nós em forma de alegria e contentamento.
Você já olhou nos olhos de uma criança quando ganha uma simples moedinha?
A caridade engrandece o coração do generoso. A gratidão de quem recebe atinge
quem doa de uma forma irreversível. Já dizia São Francisco de Assis em sua oração:
“é dando que se recebe.” Atos 3: 4-6
De fato, não há recompensa maior do que fazermos parte do povo que usa seus
dons, recursos e talentos para apressar a volta de Cristo.
Se hoje você vir alguém que necessita, estenda a mão.
Se hoje você encontrar alguém que chora, ensine-o a sorrir;
Se hoje te pedirem um pedaço de pão, abra seu coração;
Se hoje Deus colocar alguém no seu caminho, cumpra sua missão.
Conclusão - Apelo
A pergunta que se faz neste momento é: O que você tem em suas mãos? O
que tiver, use e o Senhor irá abençoar de tal maneira que outras vidas serão al-
cançadas através de você. Deus deseja nos usar como instrumentos de bênçãos
na vida daqueles que estão ao nosso redor. Se entregue ao Senhor e o milagre
acontecerá hoje!
Solidariedade:
amor em ação
“Quem tiver duas túnicas, reparta com quem
não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.”
Lucas 3:11
S
olidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário
e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.
Tem origem no francês “solidarité” que também pode remeter para uma
responsabilidade recíproca.
Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação
delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar
essas pessoas desamparadas.
Ser solidário consiste, não em receber, mas em dar, independente de raça, cor,
status, credo e do sentimento de compaixão.
Com a ajuda de Deus, podemos nos levantar e nos unir à comunidade, dando
ocasião à manutenção da vida de seus habitantes, em vez de apenas nos resignar e
lamentar a respeito da situação degradante que os cerca. Certamente, podemos ser
como termostato quando conectados a Deus, cheios do poder do Espírito Santo.
No livro Parábolas de Jesus na página 363 temos esta certeza: “se nos entregar-
mos completamente a Deus, e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele mes-
mo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a con-
jecturas sobre o êxito de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar
em fracasso. Devemos cooperar com aquele que não conhece fracasso. ” Talvez
Deus não lhe peça para construir lares com cimento e tijolos. Porém, Ele nos chama
para construir e restaurar nossas comunidades mediante o serviço abnegado em
nome de Jesus. Ele pode abençoar e multiplicar até mesmo as “pequenas coisas”
que fazemos. Você e eu estamos dispostos a nos associar a Deus a fim de melhorar
o ambiente atual no qual estamos inseridos? Servir a comunidade com altruísmo,
em nome de Jesus, isso é evangelismo!
Conclusão – Apelo
Deus nos chama para darmos as mãos e reerguer nossas comunidades com
altruísmo e amor desinteressados. Estamos dispostos a nos unir com Deus para
melhorarmos o nosso ambiente atual? Será que sonhamos tão alto que, a não ser
pela intervenção divina, não iremos concretizar nada? Jesus estava envolvido nos
“negócios” de Seu Pai com o objetivo de “destruir as obras do Diabo” (I João 3:8).
Nós como discípulos, estamos envolvidos nos “negócios do pai, ” para desfazer o
que o inimigo tem feito? Isso requer que sejamos propositais. Não é suficiente nos
acomodar, registrar ou lamentar a situação vigente. Não peça a Deus para guiar
seus passos se você não estiver disposto a caminhar. Não é suficiente concordar
com o sermão dizendo “amém, ” se ele não afeta as nossas mãos. Que a nossa
oração seja: “Senhor, torna cada um de nós um termostato. Hoje, e a cada dia, ao
passo que nos associamos a Ti com sinceridade, e a nossa comunidade, para con-
sertarmos e restaurarmos a vida daqueles que nos cercam. ”
GPS da
relevância
“Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui
os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.” Lucas 14:21
S
e sua igreja fosse arrancada do bairro ou se seu PG fechasse as portas, os
vizinhos sentiriam falta? Sou relevante ou não? Eis o grande drama de qual-
quer pessoa que deseja ser levado a sério. Como igreja ou mesmo em Pe-
quenos Grupos, precisamos fazer esse questionamento e sermos impulsionados a
sermos a diferença.
Se você faz pouco caso de que o mundo saiba da sua existência ou se nem pa-
rou um dia para pensar sobre o assunto, é possível que nunca tenha compreendido
verdadeiramente o que é, para que serve e qual a abrangência do Evangelho de
Jesus Cristo.
Quando compreendemos o Evangelho, percebemos a necessidade gritante de
impactar os que nos cercam e de ser visto como relevante a fim de cumprirmos a
ordem do mestre: “Para que fique cheia a Minha casa” (Lc14:23)
O Mapa do Evangelho
Quando Cristo deu Suas últimas instruções sobre a pregação das Boas Novas,
foi bem incisivo quanto à geografia da missão. Ele disse: “e sereis Minhas teste-
munhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da
terra” (At1:8).
O mundo é muito grande e nós somos muito pequenos, porém aí está o GPS da
Relevância, uma projeção dinâmica para impactar o mundo com a graça salvadora.
A perspectiva de movimentação de Cristo para fazer a diferença no mundo não
contempla saltos, ela trabalha inversamente proporcional ao que estamos acostu-
mados a idealizar. Quem nunca pensou em salvar pessoas do outro lado do mundo
que não conhecem a Jesus, quem nunca sonhou em caminhar sobre os passos do
Mestre e fazer a diferença?
O que muitos não percebem é que a mensagem que chegou a nós percorreu
primeiro os corredores de Jerusalém, depois pela Judeia e Samaria para, só então
espalhar-se pelos confins.
Construindo Pontes
Uma ponte tem a finalidade específica de ligar dois pontos antes separados
atendendo as necessidades dos que a utilizam. É imprescindível que os constru-
tores de pontes conheçam essas necessidades. Só é possível ser relevante numa
comunidade se ela for assistida naquilo que precisa.
Esse foi o método de Cristo: “Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às
necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” (CBV143)
Essa é a melhor forma de construir pontes. O problema é que estamos tão preo-
cupados com nossas necessidades, que não nos sobra tempo para pensarmos nas
necessidades alheias.
Diminuir as distâncias, criar pontes e atrair mais pessoas para perto do Evan-
gelho precisam ser as principais atividades de qualquer Igreja, Pequeno Grupo e
indivíduo.
Conclusão - Apelo
Temos a missão de impactar o mundo com o evangelho de Jesus Cristo. Com o
GPS da relevância na mão, entendemos que a seara imediata é nossa vizinhança,
tanto da igreja, quanto do PG e também em nossa casa. Assim, precisamos cons-
truir pontes que atendam a necessidade de nossa seara.
Os professores de nossas igrejas podem abrir cursos preparatórios para o
ENEM; outros podem dá consultoria jurídica; cursos de arte culinária; artes manu-
ais; escolinhas de futebol; aulas de música; distribuição de sopa; entre outras tantas
atividades que podem ser determinadas por uma pesquisa na comunidade.
Uma coisa está clara: Precisamos ser relevantes, as ações serão determinadas
pela demanda e a partir dos talentos distribuídos entre os crentes pelo poder do
Espírito Santo.
Comunhão
3. Quantos estão lendo algum livro do Espírito de Profecia
Relacionamento
etc.)?
Missão
3. Quantos estão envolvidos em Ministérios?
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