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Contudo a grande depressão não atingiu apenas os EUA, tendo em conta que um
grande número de países dependia da economia destes. A grande deflação
expandiu-se por todo o mundo e todos os países (devedores) viram-se aflitos ao
devolverem as dívidas que tinham para com os americanos (credores) visto que
A mundialização da crise:
Como os países europeus eram dependentes dos EUA, estes rapidamente sofreram
com a crise, havendo uma mundialização (ou prolongamento) da crise. A Alemanha,
a Inglaterra e a Áustria foram os mais afetados. Os bancos faliram, o crédito foi
cortado originando a falência das empresas. A desvalorização da moeda e a inflação
estavam presentes em quase todos os países dificultando as relações comerciais.
Isto aconteceu devido à retirada dos capitais americanos da Europa. As colónias
foram igualmente afetadas porque não havendo exportações nem importações, não
vale a pena produzir.
Comunistas: como achavam que o capitalismo iria cair, ficaram contentes com esta
crise e aproveitaram para intensificar a luta de classes.
Outros: diziam que um Estado forte com um chefe forte salvaria os países.
As opções totalitárias:
Os fascismos: teoria e práticas: uma nova ordem nacionalista,
antileberal e antissocialista:
Assim o otimismo que se vivia na época foi subestituido pelo pessismo devido ao
antiparlamentarismo, ao irracionalismo, ao nacionalismo agressivo e à defesa de
soluções violentas e ditatoriais para os problemas colocados na crise.
5) Racismo
Os fascismos, teoria e prática: o culto da força e da violência e a
negação dos direitos humanos:
No Nazismo nasceu o mito da raça superior, a raça alemã pura ou os alemães de tipo
ariano.
O racismo Nazi:
Como para Hitler a raça ariana era superior, este orientou a sua politica no sentido
da conquista do «espaço vital» (território sobre a governação de algo/alguém) e da
unificação de todos os alemães num único espaço.
As suas medidas foram a defesa das qualidades da raça alemã e o seu apuramento
progressivo: escolhas dos melhores genes e eliminação dos maus. Isto resultou no
cruzamento genético entre pessoas com genes «puros», levou à proibição de
casamentos mistos, à esterilização obrigatória dos alemães degenerados e morte de
crianças deficientes ou em estado terminal e a discriminação das outras raças: todas
as raças que não fossem arianas eram consideradas inferiores (judeus,
essencialmente).
O povo alemão estava convicto de que os judeus eram uma raça a erradicar e
implantaram o antissemitismo (perseguição aos judeus). Isto incentivou a população
a fazer de tudo para não deixar que os judeus enriquecessem e pudessem interferir
com as suas políticas, assim como, tentar acabar com esta raça.
Os judeus tinham que estar identificados com uma estrela amarela e foram
mandados para guetos (Polónia e Holanda) ou para campos de concentração. A
morte dos judeus era considerada a solução final para o problema judaico na
Alemanha, sendo esta exterminação denominada por genocídio.
Travou uma "luta" com Trostski, seu opositor, e através das purgas (operações de
limpeza ideológicas para eliminação de provas de práticas duvidosas dentro do
partido) "eliminou" variados adversários.
(Continuação...):
Assim, tudo passava a ser do Estado. Nos campos, as terras foram organizadas em
cooperativas – kolkhozes – que eram trabalhadas pelos habitantes da mesma aldeia,
o que levou muitas vezes á oposição dos lavradores, que chegaram a abater o gado
para não o entregar aos kolkhozes.
O intervencionismo do Estado:
Após a depressão dos anos 30, caracterizada por crises cíclicas, John Keynes, um
economista britânico, defendeu a necessidade do estado intervir na economia, de
forma a combater as desigualdades sociais e a travar as consequências das crises
cíclicas. Assim, John defendeu a adoção de uma inflação controlada em que os lucros
gerados pelas empresas iriam aumentar a procura e a produção que, por sua vez,
criava novos postos de trabalho que contribuíam para melhorar as condições de vida
da população, que passa a ter mais oportunidades de emprego e mais poder de
compra, o que estimulava a economia do país. Neste contexto, o Estado teria um
papel importante, uma vez que teria a função de adotar políticas de investimento
e de desenvolvimento das empresas e também iria controlar os preços, os salários e
as condições de trabalho.
A França aplica medidas inspiradas nas ideias da New Deal, a Suécia e a Noruega
tomaram medidas intervencionais, acompanhadas de reformas económicas e sociais.
Os governos de Frente Popular e a mobilização dos cidadãos:
- Aumentou os salários
A cultura de massas passou, a ser uma "industria cultural" que transformou uma
vasta gama de bens em consumíveis. Destinada, essencialmente, à ocupação de
tempos livres das grandes massas, foi criada para compensar as multidões
trabalhadoras, em especial, da monotonia e da solidão próprias das sociedades
desenvolvidas
Características da cultura de massas:
A musica: surgiram novos estilos de musica, como o jazz e o samba, com o apoio das
musicas surgiram novos tipos de dança como swing e o lambeth walk.
Além da ocupação dos tempos livres, a cultura de massas assume outras funções
importantes: proporciona caminhos de evasão da rotina diária, dura e desgastante;
incute valores e homogeneíza comportamentos, contribuindo para a coesão do
grupo social.
Os media, veículos de evasão e de modelos socioculturais:
Rádio: Em 1896, abriu o caminho a radio que se torna, entre duas guerras, o mais
popular dos meios de comunicação e o mais influente. Foi muito importante durante
a 2ª Guerra Mundial, na política e na formação da opinião pública.
Qualquer que fosse o género cinematográfico – drama, aventura, musicais, ação, etc.
– conduzia o espectador a uma outra dimensão. O homem vulgar era transportado a
um mundo de sonhos, identificando-se com as personagens e permitindo que se
evadissem da sua própria vida.
Portugal também conheceu o cinema mudo nos finais do século XIX. O cinema mudo
português acabou por conhecer grande sucesso, em especial com os filmes Maria do
Mar de Manoel de Oliveira. Leitão de Barros foi o pioneiro do cinema sonoro.
As preocupações socias na literatura e na arte:
As personagens são tipos sociais, uma vez que se considera que a literatura tem uma
missão social a cumprir. Destacamos o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, francês
André Maldraux e o inglês Aldus Huxley. Em Portugal, além dos atores Alquilino
Ribeiro, Ferreira de Castro, destacam-se também Alves Redol etc.
Funcionalismo e o Urbanismo:
Características do Funcionalismo:
Oscar Neimeyer, rompeu com o ângulo reto preconizado por Ler Corbusier, para
adotar a linha curva do barroco.
A 1ª República portuguesa foi iniciada a 5 de Outubro de 1910, teve o seu fim com o
golpe militar de 28 de maio de 1926, apoiado pelo exército e apoiado por
Republicanos e monárquicos. Porém a Ditadura Militar (1926-1930) nao melhorou a
situação do país continuando a instabilidade económica, social e política(1926-1930),
que só foi ultrapassada com a vitória do general Óscar Carmona nas eleições
presidenciais de 1928 e com a escolha de António de Oliveira Salazar para a pasta
das Finaças.
- Preservação das tradições culturias e artísticas de cada região do país, com vista a
adoção de um projeto cultural do regime
- Culto do Chefe -> Salazar foi proclámado como um génio, este era tratado como se
fosse um “santo”
Para atingir estes objetivos o Estado Novo implementou uma política económica e
social que visa: -consolidar a base social de apoio ao regime, num equilíbrio entre
os vários interesses e grupos- e classes médias, pequenas burguesias, assalariados;
A Nação, não era vista como um conjunto de indivíduos isolados, mas sim, como a
reunião de grupos e associações (familiares, profissionais, culturais, morais..), com
funções distintas mas todas interligadas e independentes, sendo a família o grupo
mais importante. Era através do chefe de família (pai) que se elegiam as juntas de
freguesia.
A política colonial:
- etc
A democracia liberal, entrou em crise nas décadas de 1920 e 1930, devido aos
seguintes fatores:
Pensava-se que o exercito franquista iria ter uma ação violenta e de curta duração,
sem necessidade de estabelecer compromissos com forças políticas, contudo, a
guerra durou 3 anos (1936-39), devido a resistência da capital e das principais
cidades (Barcelona, Valência..)
No dia 1 de Setembro de 1939, no mesmo ano que acabava a Guerra Civil Espanhola,
a Alemanha invadia a Polónia e, dois dias depois, começava a 2ª Guerra Mundial.