Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PROJETO DE SAPATAS
2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................4
2.1. SAPATAS.................................................................................................4
5. CONCLUSÂO..............................................................................................17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................18
4
1. INTRODUÇÃO
Fundação é o elemento estrutural, que tem como função suportar e
transmitir todos os esforços causados pela estrutura. Ou seja, a fundação, é
imprescindível, a qualquer obra de engenharia seja ela: edifícios, barragens,
pontes entre outros. Onde a fundação é responsável pela estabilidade,
manutenção de sua funcionalidade e conservação da estética. Uma
fundação sempre deve satisfazer aos seguintes requisitos básicos.
- Apresentar segurança à ruptura suficiente, seja do terreno sobre o qual se
apoia a superestrutura, como também do material que constitui o elemento
de fundação.
- Conduzir a valores de deformações (recalques ou mesmo deslocamentos
horizontais) compatíveis à superestrutura projetada.
- Não oferecer riscos de segurança às fundações de estruturas vizinhas.
- Ser o mais econômico possível sem abrir mão da segurança.
A sapata de fundação é um elemento de fundação superficial, de
concreto armado, dimensionado de modo que as tensões da tração
somente sejam resistidas pelo emprego da armadura essencialmente
implementada para este fim, há 5 tipos de sapatas: sapatas isoladas,
sapatas corrida, sapata associada (radier parcial), radier e viga de
equilíbrio.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. SAPATAS
Segundo a NBR 6122:1996 Fundação superficial é o elemento de
fundação em que a ação é transmitida predominantemente pelas pressões
distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a
menor dimensão da fundação. Este tipo de fundação também é chamada
de direta ou rasa.
Segundo Urbano Rodriguez de Alonso – referenciado ao longo do
trabalho como Urbano (2013) –, sapatas são elementos de fundação
executadas em concreto armado, de altura reduzida se comparada com as
dimensões da base. Caracterizam-se principalmente por trabalharem à
flexão.
5
∑ Nspt
1
NsptMédio=
N
Substituindo os dados correspondentes à situação analisada, tem-se
que o Nspt Médio será:
16+20+18+ 24+ 41+ 30+25
NsptMédio= =24,85
7
Para estimarmos a tensão admissível do solo temos vários métodos
disponíveis a nossa escolha cada um com suas limitações e
particularidades, porém um dos mais consagrados no meio técnico
brasileiro é:
Nspt
σ adm= (Mpa)
50
Substituindo o valor do Nspt Médio temos que a tensão admissível do
solo será:
24,85
σ adm= → 0,497 (Mpa)
50
Esse método só é válido para um valor de Nspt no intervalo 4 ≤ Nspt ≤
16, porém por se tratar de um projeto de fins acadêmicos vamos tratar os
valores fornecidos como verdadeiros apenas minorando a tensão
admissível por um fator de segurança de 1,5, logo:
0,497
σ adm= →0,330 (Mpa)
1,5
7
Segue o detalhamento das sapatas com base nas normas ABNT NBR
6118:2014 e NBR 6122:2010:
Dimensões da sapata:
Sendo P1 um pilar de divisa, o pilar possui a maior dimensão na
direção x, isolou-se a variável a , isto é, fez-se a=2× b . Sendo
assim:
A= A ∙ B∴ 46772,727=2 × B× B ∴ B=152,92 cm∴ B ≅ 155 cm
B−b0 150−20
e= = ∴ e=67,5 cm
2 2
Altura útil:
A altura útil deve obedecer a seguinte relação, apresentada na
ABNT NBR 6122:2010:
9
¿
a−a0 (350 cm−40 cm )
= =103,33 cm
3 3
b−b 0 ( 155 cm−20 cm) ∴ dP 1 ≅ 105 cm
= =45 cm
3 3
¿
dP1 ≥ ¿
¿
a−a0 (210 cm−40 cm )
= =56,666 cm
3 3
b−b0 ( 190 cm−20 cm ) ∴ dP 2 ≅ 60 cm
= =56,666 cm
3 3
¿
dP 2≥ ¿
{
d 105 cm
hP 1≥ 3 = 3 =35 cm ∴ hP1=35 cm
20 cm
{
d 60 cm
= =20 cm
hP 2≥ 3 3 ∴ hP 2=20 cm
20 cm
,
Verificação do ângulo β:
O ângulo β, de acordo com a ABNT NBR 6122:2010, não deve ser
inferior a 30 ° :
2×d 2 ×105 cm
tan β P 1=
b−b 0 (
∴ β=arctg )
155 cm−20 cm
∴ β =57,264 °> 30° →OK !
2×d 2 ×60 cm
∴ β=arctg (
190 cm−20 cm )
tan β P 2= ∴ β=35,21° >30 ° → OK !
b−b 0
V pilar = ( Z−H ) × a0 × b0 ∴
V pilar = (150 cm−105 cm ) × 40 cm× 20 cm∴ V pilar=0,036 m ³
V pilar = ( Z−H ) × a0 × b0 ∴
V pilar = (150 cm−60 cm ) × 40 cm× 20 cm∴ V pilar=0,072m ³
Sobre o volume
Pila
Vsapata (m³) Vpilar (m³) Vconcreto (m³) Vescavação (m³) Vaterro (m³)
r
P6 0,238 0,21 0,448 2,604 2,156
P7 0,225 0,09 0,315 2,62 2,305
P19 2,782 0,9 3,682 17,67 13,988
P20 1,06 0,36 1,42 7,847 6,427
Dimensões da sapata:
Resolvendo a seguinte relação recomenda para as dimensões das
sapatas e dos pilares, obtém-se os valores referente aos lados da base da
sapata:
a−b=a0−b0=40 cm−20 cm=20 cm
b=187,59 cm ∴ b ≅ 190 cm
Altura útil:
¿
a−a0 (210 cm−40 cm)
= =56,666 cm
3 3
b−b 0 ( 190 cm−20 cm) ∴ d ≅ 60 cm
= =56,666 cm
3 3
¿
dd ≥ ¿
H=60 cm
Altura da base da sapata:
A altura da base da sapata é calculada de acordo com a ABNT NBR
6122:2010, item 7.8.17.7, conforme apresentado a seguir:
{
d 60 cm
= =20 cm
h≥ 3 3 ∴ h=20 cm
20 cm
Verificação do ângulo β:
Segue abaixo as relações de volumes encontradas do P3/P4:
H−h
V sapata=
3
( a × b+a 0 × b0 + √ a × b× a0 ×b 0 ) +a × b ×h ∴
60 cm−20 cm
V sapata= ( 210 cm ×190 cm+40 cm ×20 cm+ √ 210 cm× 190 cm× 40 cm× 20 cm) + 210 cm×190
3
V sapata =1,416 m ³
4. DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA:
{
Pp× N d ( a−a0 ) 1,05× 1470 kN (350 cm−40 cm)
f tA= × = × =569,625 ≅ 570 kN
8 d 8 105 cm
Pp × N d ( b−b 0 ) 1,05 × 1470 kN ( 155 cm−20 cm)
f t B= × = × =248,062 ≅ 250 kN
8 d 8 105 cm
ft =ft A =ft B =11kN
Com isso calcula-se a área de armadura necessária:
{
1,61∙ f t A 1,61∙ 570 kN
AS = = =18,354 cm²
A
f yd 500 MPa
AS=
1,61∙ f t B 1,61 ∙250 kN
AS = = =8,05 cm²
B
f yd 500 MPa
A S =18,354 cm2
A
A S =8,050 cm ²
B
{
AS 18,354 cm ²
n ° A= +1= A
+ 1=24,37 ∴25 barras
n °= A ϕ 0,7854 cm ²
AS 8,05 cm²
n °B = + 1=B
+1=11,25 ∴12 barras
Aϕ 0,7854 cm ²
{
AS 1,288 cm²
n ° A= +1=
A
+1=5,13 ∴ 6 barras
n °= A ϕ 0,312 cm²
AS 1,288 cm ²
n° B= +1=
B
+1=5,13∴ 6 barras
Aϕ 0,312 cm²
{
b−2∙ c nom 155 cm−2 ∙ 2,5 cm
eA = = =6,25 cm ≤20 cm=¿ OK
¿ n−1 25−1
a−2∙ c nom 350 cm−2 ∙ 2,5 cm
e B= = =27,5 cm ≤20 cm=OK
n−1 12−1
8
P4 1670 62.360 390x165 120 120 30 58,86
P5 2770 83.500 300x280 90 90 30 34,69
P6 3370 107.22 340x320 100 100 35 33,69
7
P7 2120 81.111 440x185 135 135 45 58,57
P8 2310 66.671 270x250 80 80 30 34,82
P9 2270 72.227 280x260 80 80 30 33,69
Sobre o volume
Pila
Vsapata (m³) Vpilar (m³) Vconcreto (m³) Vescavação (m³) Vaterro (m³)
r
P1 3,232 0,036 3,268 12,4 9,131
P2 1,416 0,072 1,488 9,672 8,184
P3 1,416 0,072 1,488 9,672 8,184
P4 4,100 0,024 4,124 14,663 10,539
P5 4,380 0,048 4,428 17,902 13,475
P6 6,384 0,040 6,425 22,367 15,941
P7 6,371 0,012 6,383 17,848 11,465
P8 3,285 0,056 3,341 14,880 11,538
P9 3,538 0,056 3,593 15,856 12,263
Detalhamento da Armadura
Pila Ftb(KN Asa( Asb( Esp Esp
Diâmetro(mm) Fta(KN)
r ) cm
2
) 2
cm ) A(cm) B(cm)
P1 10 569,625 248,062 18,342 11,781 6,25 15
P2 10 509,46 9 10
264,851 16,405 16,405
8
P3 10 509,46 10 11
509,468 14,609 14,609
8
P4 10 639,296 264,851 20,585 20,944 7 15
P5 10 1050,29 1050,29 33,820 33,820 7 7
P6 10 893,812 893,812 28,781 28,781 9 9
P7 10 824,444 340,083 26,547 23,562 6 15
P8 10 871,664 871,664 28,0675 28,0675 7 8
P9 10 893,812 893,812 28,780 28,780 7 8
16
5. CONCLUSÂO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS