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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

MARCOS RICK NOUGUEIRA ADEODATO

PROJETO DE SAPATAS

BOA VISTA, RR.


2017
PROJETO DE SAPATAS

Projeto realizado com o objetivo


de nota complementar da segunda
avaliação na disciplina de
Fundações.

Professor: Adriano Frutuoso da


Silva.

BOA VISTA, RR.


2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................4

2.1. SAPATAS.................................................................................................4

3. MEMORIAL DE CÁLCULO DAS SAPATAS..................................................5

3.1. PLANTA DE CARGA...............................................................................5

3.2. DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO................5

3.3. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS...................................................7

3.3.1. PILARES P1 E P2(PILAR DE FRONTEIRA)...................................7

3.3.2 DEMAIS SAPATAS PARA PILARES DE FRONTEIRA...................11

3.3.3 PILARES RETANGULARES...........................................................11

5. CONCLUSÂO..............................................................................................17

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................18
4

1. INTRODUÇÃO
Fundação é o elemento estrutural, que tem como função suportar e
transmitir todos os esforços causados pela estrutura. Ou seja, a fundação, é
imprescindível, a qualquer obra de engenharia seja ela: edifícios, barragens,
pontes entre outros. Onde a fundação é responsável pela estabilidade,
manutenção de sua funcionalidade e conservação da estética. Uma
fundação sempre deve satisfazer aos seguintes requisitos básicos.
- Apresentar segurança à ruptura suficiente, seja do terreno sobre o qual se
apoia a superestrutura, como também do material que constitui o elemento
de fundação.
- Conduzir a valores de deformações (recalques ou mesmo deslocamentos
horizontais) compatíveis à superestrutura projetada.
- Não oferecer riscos de segurança às fundações de estruturas vizinhas.
- Ser o mais econômico possível sem abrir mão da segurança.
A sapata de fundação é um elemento de fundação superficial, de
concreto armado, dimensionado de modo que as tensões da tração
somente sejam resistidas pelo emprego da armadura essencialmente
implementada para este fim, há 5 tipos de sapatas: sapatas isoladas,
sapatas corrida, sapata associada (radier parcial), radier e viga de
equilíbrio.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. SAPATAS
Segundo a NBR 6122:1996 Fundação superficial é o elemento de
fundação em que a ação é transmitida predominantemente pelas pressões
distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a
menor dimensão da fundação. Este tipo de fundação também é chamada
de direta ou rasa.
Segundo Urbano Rodriguez de Alonso – referenciado ao longo do
trabalho como Urbano (2013) –, sapatas são elementos de fundação
executadas em concreto armado, de altura reduzida se comparada com as
dimensões da base. Caracterizam-se principalmente por trabalharem à
flexão.
5

3. MEMORIAL DE CÁLCULO DAS SAPATAS


3.1. PLANTA DE CARGA
O formato, dimensões e cargas normais dos pilares referentes ao projeto
de sapatas está localizada na tabela abaixo, bem como as considerações a
serem feitas no referido projeto.

Tabela 1 - Seções e cargas dos pilares do projeto de sapatas

Pilar Dimensões(cm Carga(kn


) )
P1 40x20 1470
P2 40x20 1370
P3 40x20 1220
P4 40x20 1670
P5 40x20 2770
P6 40x20 3370
P7 40x20 2120
P8 40x20 2310
P9 40x20 2270

Tabela 2 - Considerações acerca do projeto de sapatas

fck Fyd Φ Peso Cota de


Grupo
(MPa) (Mpa) (mm) próprio assentamento (m)
5% do
6 25 500 10 carregame 1,5
nto

3.2. DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DO SOLO


Foi apresentado o ensaio SPT, com base no ensaio SPT, o projeto em si
não nos definia uma cota de assentamento ficando a nosso critério, foi
escolhida uma cota no valor de (z = -1,5 m) por dois fatores:
- Uma vez que o Bulbo de Tensões é da ordem de três vezes a menor
dimensão da sapata (3B) estimando para o pilar mais carregado que esta
dimensão tenha 3 metros, apoiando a sapata na profundidade mínima
estabelecida pela norma, podemos diminuir o efeito do nível d’água nas
camadas mais inferiores.
6

- Uma menor profundidade de assentamento significa menos escavação e


menos peso de solo acima da sapata, o que nos traz economia tanto na
escavação, como no seu dimensionamento geométrico e estrutural.
Após definida a cota estima-se um valor de B para uma sapata, para
definirmos o intervalo de variação do SPT para podermos calcular o Nspt
Médio.
Conforme dito por Cintra e Aoki(2010) a quantidade de Nspt que
usaremos é da ordem de 2B ou seja para o caso estipulado 6m de
profundidade.
Como a cota de assentamento é em -1,5m devemos utilizar 7 valores de
Nspt para calcular o Nspt Médio, de acordo com a fórmula:
N

∑ Nspt
1
NsptMédio=
N
Substituindo os dados correspondentes à situação analisada, tem-se
que o Nspt Médio será:
16+20+18+ 24+ 41+ 30+25
NsptMédio= =24,85
7
Para estimarmos a tensão admissível do solo temos vários métodos
disponíveis a nossa escolha cada um com suas limitações e
particularidades, porém um dos mais consagrados no meio técnico
brasileiro é:
Nspt
σ adm= (Mpa)
50
Substituindo o valor do Nspt Médio temos que a tensão admissível do
solo será:
24,85
σ adm= → 0,497 (Mpa)
50
Esse método só é válido para um valor de Nspt no intervalo 4 ≤ Nspt ≤
16, porém por se tratar de um projeto de fins acadêmicos vamos tratar os
valores fornecidos como verdadeiros apenas minorando a tensão
admissível por um fator de segurança de 1,5, logo:
0,497
σ adm= →0,330 (Mpa)
1,5
7

3.3. DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS


Alguns dados são semelhantes para o dimensionamento de todas as
sapatas presentes no projeto, estes estão listados a seguir:
 Cota de assentamento da sapata: z = - 1,5 m;
 Capacidade de carga admissível do solo: 0,30 MPa;
 Resistência à compressão do concreto: fck = 25 Mpa;
 Aço das armaduras do pilar e da sapata: CA-50;
 Resistência à tração do aço: fyk = 500 MPa;
 Diâmetro da armadura da sapata: φ = 10 mm;
 Cobrimento da armadura: cnom = 5 cm;
 Com consideração do peso próprio.

Segue o detalhamento das sapatas com base nas normas ABNT NBR
6118:2014 e NBR 6122:2010:

3.3.1. PILARES P1 E P2(PILAR DE FRONTEIRA)


Dimensões e carga do pilar:
As dimensões e carga do pilar P1 são:
a0 =40 cm e b 0=20 cm
P1=1470 kN
As dimensões e carga do pilar P2 são:
a0 =40 cm e b 0=20 cm
P2=1370 kN
Área da base da sapata P1:
Com base na equação empírica abaixo é possível obter a área da base
da sapata necessária:
Pp × P1 1,05× 1470 kN
A= ∴ A= ∴ A=46772,727 cm ²
σs 330 kPa

Dimensões da sapata:
Sendo P1 um pilar de divisa, o pilar possui a maior dimensão na
direção x, isolou-se a variável a , isto é, fez-se a=2× b . Sendo
assim:
A= A ∙ B∴ 46772,727=2 × B× B ∴ B=152,92 cm∴ B ≅ 155 cm

Com isso, calcula-se a excentricidade da sapata:


8

B−b0 150−20
e= = ∴ e=67,5 cm
2 2

A partir da excentricidade, torna-se possível o cálculo do


acréscimo de carga:
Pp × P 1 × e 1,05× 1470× 67,5
ΔP= = ∴ ΔP=246,6 kN
d (490−65)

Sendo assim, a carga resultante na fundação do P1 será dada


por:
Δ P1=(Pp× P1)+ ΔP ∴ P1=(1,05 ×1470)+ 246,6 ∴ ΔP 1=1790,11 kN

Enquanto que no P2:


ΔP 246,6
ΔP 2=( Pp × P2 )− ∴ Δ P2=( 1,05 ×1370 ) − ∴ ΔP2=1315,2 kN
2 2

Com as cargas resultantes determinadas, pode-se dar


continuidade determinando a outra dimensão da fundação do P1 e do
P2. Aplica-se novamente a fórmula da tensão no solo. Segue-se:
ΔP 1 1790,11
A= ∴ (155 cm ) ×(a)= ∴ a=3,499 m≅ 350 cm
σs 330

Para o Pilar P2:


ΔP 1315,2
A= 2 ∴ A × B= =39854,545 cm ²
σs 330

A−B=a0 −b0 =40 cm−20 cm=20 cm


2 2
A=a ×b=( b+0,2 m ) ×b=39854,45 cm ∴ b +0,2× b−3,9854545=0
B=189,88 cm∴ B ≅ 190 cm

A=B+20 cm ∴ A=190 cm+20 cm∴ A=210 cm

Altura útil:
A altura útil deve obedecer a seguinte relação, apresentada na
ABNT NBR 6122:2010:
9

¿
a−a0 (350 cm−40 cm )
= =103,33 cm
3 3
b−b 0 ( 155 cm−20 cm) ∴ dP 1 ≅ 105 cm
= =45 cm
3 3
¿
dP1 ≥ ¿
¿
a−a0 (210 cm−40 cm )
= =56,666 cm
3 3
b−b0 ( 190 cm−20 cm ) ∴ dP 2 ≅ 60 cm
= =56,666 cm
3 3
¿
dP 2≥ ¿

Altura da base da sapata:


A altura da base da sapata é calculada de acordo com a ABNT
NBR 6122:2010, item 7.8.17.7, conforme apresentado a seguir:

{
d 105 cm
hP 1≥ 3 = 3 =35 cm ∴ hP1=35 cm
20 cm

{
d 60 cm
= =20 cm
hP 2≥ 3 3 ∴ hP 2=20 cm
20 cm
,

Verificação do ângulo β:
O ângulo β, de acordo com a ABNT NBR 6122:2010, não deve ser
inferior a 30 ° :
2×d 2 ×105 cm
tan β P 1=
b−b 0 (
∴ β=arctg )
155 cm−20 cm
∴ β =57,264 °> 30° →OK !

2×d 2 ×60 cm
∴ β=arctg (
190 cm−20 cm )
tan β P 2= ∴ β=35,21° >30 ° → OK !
b−b 0

Volume de escavação e aterro:


Segue abaixo as relações de volumes encontradas do P1:
H−h
V sapata=
3
( a × b+a 0 × b0 + √ a × b× a0 ×b 0 ) +a × b ×h ∴
105 cm−35 cm
V sapata= ( 350 cm ×155 cm+40 cm ×20 cm+ √ 350 cm×155 cm × 40 cm×20 cm ) +350 cm ×15
3
V sapata =3,337 m ³
10

V pilar = ( Z−H ) × a0 × b0 ∴
V pilar = (150 cm−105 cm ) × 40 cm× 20 cm∴ V pilar=0,036 m ³

V concreto =V sapata +V pilar ∴


3 3 3
V concreto =3,337 m + 0,036 m ∴V concreto=3,373 m

V escavação= ( a+50 cm ) × ( b+50 cm ) ×( z+5 cm)∴


V escavação= ( 350+ 50 ) cm× (150+ 50 ) cm× ( 150+5 ) cm ∴V escavação=12,4 m ³

V aterro =V escavação −V concreto ∴

V aterro=12,4 m3−3,373m 3 ∴V aterro =9,027 m ³

Segue abaixo as relações de volumes encontradas do P2:


H−h
V sapata=
3
( a × b+a 0 × b0 + √ a × b× a0 ×b 0 ) +a × b ×h ∴
60 cm−20 cm
V sapata= ( 210 cm ×190 cm+40 cm ×20 cm+ √ 210 cm× 190 cm× 40 cm× 20 cm) + 210 cm×190
3
V sapata =1,416 m ³

V pilar = ( Z−H ) × a0 × b0 ∴
V pilar = (150 cm−60 cm ) × 40 cm× 20 cm∴ V pilar=0,072m ³

V concreto =V sapata +V pilar


3 3 3
V concreto =1,416 m + 0,072m ∴ V concreto =1,488 m

V escavação= ( a+50 cm ) × ( b+50 cm ) × ( z +5 cm ) ∴


V escavação= ( 210+ 50 ) cm× (190+ 50 ) cm× ( 150+5 ) cm∴V escavação=9,672 m ³

V aterro=V escavação −V concreto ∴


3 3
V aterro =9,672 m −1,488 m ∴ V aterro =8,184 m³
11

3.3.2 DEMAIS SAPATAS PARA PILARES DE FRONTEIRA


Os pilares P4, P5, P7 e P8 também apresentam seção retangular e são do
tipo sapata de fronteira. Sendo assim, o procedimento de dimensionamento é
totalmente análogo ao descrito em 3.3.1. Dessa forma, para melhor explicitar
os dados, foi elaborada uma tabela com os resultados. A tabela segue abaixo:

Tabela 3 - Dimensões das sapatas, pilares que possuem viga de equilíbrio

Pila Carga (kN) e d Delta AxB H(cm Ho(cm


r (cm) (cm) (cm) ) )
P4 1670 72,5 417,5 304,5 390x165 120 40
P5 2710 - - - 300x280 90 30
P7 2120 82,5 407,5 450,6 150x60 135 45
6
P8 2310 - - - 60x60 80 30

Tabela 5 - Volume de escavação, pilares com vigas de equilíbrio

Sobre o volume
Pila
Vsapata (m³) Vpilar (m³) Vconcreto (m³) Vescavação (m³) Vaterro (m³)
r
P6 0,238 0,21 0,448 2,604 2,156
P7 0,225 0,09 0,315 2,62 2,305
P19 2,782 0,9 3,682 17,67 13,988
P20 1,06 0,36 1,42 7,847 6,427

3.3.3 PILARES RETANGULARES


Dimensões e carga do pilar:
Com base na equação empírica abaixo é possível obter a área da base
da sapata necessária para o pilar 3
Pp × N d 1,05 ×(1220)kN
A= ∴ A= ∴ A=38818,18 cm ²
σs 330 kPa

Dimensões da sapata:
Resolvendo a seguinte relação recomenda para as dimensões das
sapatas e dos pilares, obtém-se os valores referente aos lados da base da
sapata:
a−b=a0−b0=40 cm−20 cm=20 cm

A=a ×b=( b+20 cm ) ×b=38818,18 cm2 ∴ b2 +20 ×b−84583,333=0


12

b=187,59 cm ∴ b ≅ 190 cm

a=b+20 cm ∴ a=190 cm+20 cm ∴ a=210 cm

Altura útil:

¿
a−a0 (210 cm−40 cm)
= =56,666 cm
3 3
b−b 0 ( 190 cm−20 cm) ∴ d ≅ 60 cm
= =56,666 cm
3 3
¿
dd ≥ ¿

H=60 cm
Altura da base da sapata:
A altura da base da sapata é calculada de acordo com a ABNT NBR
6122:2010, item 7.8.17.7, conforme apresentado a seguir:

{
d 60 cm
= =20 cm
h≥ 3 3 ∴ h=20 cm
20 cm

Verificação do ângulo β:
Segue abaixo as relações de volumes encontradas do P3/P4:
H−h
V sapata=
3
( a × b+a 0 × b0 + √ a × b× a0 ×b 0 ) +a × b ×h ∴
60 cm−20 cm
V sapata= ( 210 cm ×190 cm+40 cm ×20 cm+ √ 210 cm× 190 cm× 40 cm× 20 cm) + 210 cm×190
3
V sapata =1,416 m ³

V pilar = ( Z−H ) ×(a0 −b0 )∴


V pilar = (150 cm−60 cm ) ×(40−20)∴ V pilar =0,18 m³

V concreto =V sapata +V pilar ∴


3 3 3
V concreto =1,416 m + 0,18 m ∴V concreto =1,596 m

V escavação= ( a+50 cm ) × ( b+50 cm ) ×( z+5 cm)∴


13

V escavação= ( 210+ 50 ) cm× (190+ 50 ) cm× ( 150+5 ) cm∴V escavação=6,32 m ³

V aterro =V escavação −V concreto ∴

V aterro=6,32 m3−1,596 m3 ∴ V aterro=4,724 m ³

4. DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA:

{
Pp× N d ( a−a0 ) 1,05× 1470 kN (350 cm−40 cm)
f tA= × = × =569,625 ≅ 570 kN
8 d 8 105 cm
Pp × N d ( b−b 0 ) 1,05 × 1470 kN ( 155 cm−20 cm)
f t B= × = × =248,062 ≅ 250 kN
8 d 8 105 cm
ft =ft A =ft B =11kN
Com isso calcula-se a área de armadura necessária:

{
1,61∙ f t A 1,61∙ 570 kN
AS = = =18,354 cm²
A
f yd 500 MPa
AS=
1,61∙ f t B 1,61 ∙250 kN
AS = = =8,05 cm²
B
f yd 500 MPa

A S =18,354 cm2
A

A S =8,050 cm ²
B

A partir da área da seção transversal da armadura, pode-se obter o


número de barras necessárias de cada lado:
π
φ=10 mm → A φ= ∙ ( 10 mm )2 ∴ Aφ =0,7854 cm²
4

{
AS 18,354 cm ²
n ° A= +1= A
+ 1=24,37 ∴25 barras
n °= A ϕ 0,7854 cm ²
AS 8,05 cm²
n °B = + 1=B
+1=11,25 ∴12 barras
Aϕ 0,7854 cm ²

A partir da área da seção transversal da armadura, pode-se obter o


número de barras necessárias de cada lado:
π
φ=10 mm → A φ= ∙ ( 6,3 mm )2 ∴ Aφ =0,312 cm ²
4
14

{
AS 1,288 cm²
n ° A= +1=
A
+1=5,13 ∴ 6 barras
n °= A ϕ 0,312 cm²
AS 1,288 cm ²
n° B= +1=
B
+1=5,13∴ 6 barras
Aϕ 0,312 cm²

n °=n ° A =n ° B=6 barras

4.1 Detalhamento da armadura:


O espaçamento é obtido pela seguinte expressão:

{
b−2∙ c nom 155 cm−2 ∙ 2,5 cm
eA = = =6,25 cm ≤20 cm=¿ OK
¿ n−1 25−1
a−2∙ c nom 350 cm−2 ∙ 2,5 cm
e B= = =27,5 cm ≤20 cm=OK
n−1 12−1

Como o espaçamento em B é superior ao máximo permitido pela ABNT


NBR 6122:2010, deve-se recalcular o número de barras para o espaçamento
máximo e, por consequência, a área de armadura:
a−2 ∙ cnom 350 cm−2∙ 2,5 cm
e B= = =15 cm> e máx=20 cm=¿ OK !
n−1 N −1
Para um espaçamento de 15cm temos um número de barras igual a 24;

4.2 DEMAIS PILARES ISOLADOS


Os demais pilares de toda a estrutura também apresentam seção
retangular, porém alguns são de divisa e outros isolados, mas isto em si não
interfere no cálculo do detalhamento da armadura. Sendo assim, o
procedimento de dimensionamento é totalmente análogo ao descrito em 3.3.3.
Dessa forma, de modo a organizar melhor os resultados, fora elaborada uma
tabela com os resultados.
Tabela 6 - Dimensões das sapatas

Dimensões das sapatas


Pila Carga (kN) A (cm²) AxB d H h B (°)
r (cm) (cm) (cm) (cm)
P1 1470 54.245 350x150 105 105 35 57,26
4
P2 1370 39.990 210x190 60 60 20 35,12
1
P3 1220 38.818 210x190 60 60 20 35,21
15

8
P4 1670 62.360 390x165 120 120 30 58,86
P5 2770 83.500 300x280 90 90 30 34,69
P6 3370 107.22 340x320 100 100 35 33,69
7
P7 2120 81.111 440x185 135 135 45 58,57
P8 2310 66.671 270x250 80 80 30 34,82
P9 2270 72.227 280x260 80 80 30 33,69

Tabela 7 - Volume de escavação

Sobre o volume
Pila
Vsapata (m³) Vpilar (m³) Vconcreto (m³) Vescavação (m³) Vaterro (m³)
r
P1 3,232 0,036 3,268 12,4 9,131
P2 1,416 0,072 1,488 9,672 8,184
P3 1,416 0,072 1,488 9,672 8,184
P4 4,100 0,024 4,124 14,663 10,539
P5 4,380 0,048 4,428 17,902 13,475
P6 6,384 0,040 6,425 22,367 15,941
P7 6,371 0,012 6,383 17,848 11,465
P8 3,285 0,056 3,341 14,880 11,538
P9 3,538 0,056 3,593 15,856 12,263

Tabela 8 – Detalhamento da Armadura

Detalhamento da Armadura
Pila Ftb(KN Asa( Asb( Esp Esp
Diâmetro(mm) Fta(KN)
r ) cm
2
) 2
cm ) A(cm) B(cm)
P1 10 569,625 248,062 18,342 11,781 6,25 15
P2 10 509,46 9 10
264,851 16,405 16,405
8
P3 10 509,46 10 11
509,468 14,609 14,609
8
P4 10 639,296 264,851 20,585 20,944 7 15
P5 10 1050,29 1050,29 33,820 33,820 7 7
P6 10 893,812 893,812 28,781 28,781 9 9
P7 10 824,444 340,083 26,547 23,562 6 15
P8 10 871,664 871,664 28,0675 28,0675 7 8
P9 10 893,812 893,812 28,780 28,780 7 8
16

5. CONCLUSÂO

O melhor tipo de fundação é aquela que suporta as cargas da estrutura


com segurança e se adequa aos fatores topográficos, maciço de solos,
aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a integridade das construções
vizinhas.
É importante a união entre os projetos estrutural e o projeto de
fundações num grande e único projeto, uma vez que mudanças em um
provocam reações imediatas no outro, resultando obras mais seguras e
otimizadas.
As vantagens das sapatas em uma fundação são o seu baixo custo,
rapidez de execução e a capacidade de construção sem equipamentos e
ferramentas especiais, uma fundação bem dimensionada pode ser executada
com pouca escavação e baixo consumo de concreto.
17

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e


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BOWLES, J. E. Foundation Analysis and Design . Mc Graw-Hill Book


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CINTRA, J. C. A.; AOKI, N. Carga admissível em fundações profundas. São


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S.; NIYAMA, S. Fundações – Teoria e Prática. São Paulo: Editora PINI, 1996.
750p.

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