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º 48 — 8 de março de 2017
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS do artigo 5.º e do artigo 109.º do Código dos Contratos
Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de
janeiro, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012,
Resolução do Conselho de Ministros n.º 37/2017
de 21 de fevereiro, e da alínea g) do artigo 199.º da Cons-
O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT, I. P.), tituição, o Conselho de Ministros resolve:
é um instituto público integrado na administração indireta 1 — Autorizar o Instituto da Mobilidade e dos Trans-
do Estado, cuja missão e atribuições se encontram definidas portes (IMT, I. P.), a realizar a despesa relativa aquisição
no Decreto-Lei n.º 236/2012, de 31 de outubro, alterado de serviços à Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.,
pelos Decretos-Leis n.os 44/2014, de 20 de março, 77/2014, relativos à produção, personalização e expedição de car-
de 14 de maio, 83/2015, de 21 de maio, e 79/2016, de 23 de tas de condução de modelo comunitário, para os anos de
novembro, cujos Estatutos foram aprovados pela Portaria 2017 e 2018, até ao montante máximo de € 6 251 000,00
n.º 209/2015, de 16 de julho. (isento de IVA).
De acordo com os Estatutos do IMT, I. P., compete à Di- 2 — Determinar que os encargos resultantes da aquisi-
reção de Serviços de Formação e Certificação, cf. alínea d) ção referida no número anterior não podem exceder, em
do artigo 6.º, «conceder títulos habilitantes para a condução cada ano económico, os seguintes montantes:
de veículos …», o que se materializa, nomeadamente, pela a) 2017 — € 3 125 500,00;
emissão de um título de condução. b) 2018 — € 3 125 500,00.
Nos termos do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 126/2009,
de 27 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 65/2014, de 3 — Estabelecer que o montante fixado no número ante-
7 de maio, os motoristas deveriam ser portadores de certi- rior para cada ano económico pode ser acrescido do saldo
ficado de aptidão para motorista e ainda de carta de quali- apurado no ano que antecede.
ficação de motorista, por força da Diretiva n.º 2003/59/CE, 4 — Estabelecer que os encargos financeiros decorren-
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de julho de tes da presente resolução são satisfeitos pelas verbas ade-
2003. quadas inscritas e a inscrever no orçamento do IMT, I. P.
Resulta ainda do Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29 de ju- 5 — Delegar no Ministro do Planeamento e das Infraes-
lho, que altera o Código da Estrada, aprovado pelo Decreto- truturas, com faculdade de subdelegação, a competência
-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, o Decreto-Lei n.º 138/2012, para a prática de todos os atos subsequentes a realizar no
de 5 de julho, e o Regulamento da Habilitação Legal para âmbito da presente resolução.
Conduzir, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 138/2012, 6 — Determinar que a presente resolução produz efeitos
de 5 de julho, transpondo as Diretivas 2014/85/UE, da a partir da data da sua aprovação.
Comissão, de 1 de julho, e 2015/653/UE, da Comissão,
de 24 de abril, que alteram os anexos I, II e III da Diretiva Presidência do Conselho de Ministros, 12 de janeiro de
2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 2017. — Pelo Primeiro-Ministro, Augusto Ernesto Santos
20 de dezembro, relativa à carta de condução, no anexo I Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros.
a que se refere o artigo 6.º, secção B relativa aos Códigos
harmonizados da União Europeia e códigos nacionais de
restrições e adaptações a obrigatoriedade da adoção do
FINANÇAS E TRABALHO, SOLIDARIEDADE
«código 95» na carta de condução. E SEGURANÇA SOCIAL
O IMT, I. P., optou pela emissão, por medida de sim-
plificação administrativa, do «código 95» na respetiva Portaria n.º 102/2017
carta de condução.
de 8 de março
Em face do exposto é necessário manter e reforçar a
quantidade dos títulos a emitir, pelo período compreendido A Portaria n.º 135/2012, de 8 de maio, alterada pela
entre 1 janeiro de 2017 e 31 dezembro de 2018, de modo a Portaria n.º 160/2016, de 9 de junho, aprova os Estatutos
concretizar as atribuições e a assegurar o bom desempenho do Instituto da Segurança Social, I. P., adiante abrevia-
das competências do IMT, I. P. damente designado por ISS, I. P., definindo a respetiva
O objeto contratual não é suscetível de estar submetido organização interna.
à concorrência de mercado nos termos da alínea a) do n.º 4 Volvidos alguns anos sobre a implementação do modelo
do artigo 5.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado organizacional previsto na referida portaria, torna-se pre-
pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro. mente introduzir algumas alterações, pontuais, que visam,
Nos termos das alíneas b), c) e d) do n.º 2 do artigo 3.º essencialmente, proporcionar maior eficiência e eficácia
do Decreto-Lei n.º 235/2015, de 14 de outubro, compete no funcionamento do ISS, I. P., dotando-o de instrumentos
exclusivamente à Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A. mais adequados para uma cabal prossecução da sua missão
(INCM), a produção de documentos de segurança, nos e atribuições.
quais se incluem as cartas de condução. Note-se, contudo, que as alterações a promover não
Através da presente resolução é autorizada a despesa determinam qualquer modificação no número de cargos
relativa à aquisição de serviços de produção, personaliza- de direção superior ou intermédia atualmente existentes no
ção e expedição de cartas de condução à INCM., para os ISS, I. P., mantendo-se, por conseguinte, os inicialmente
anos de 2017 e 2018, de forma a garantir o cumprimento aprovados.
das referidas atribuições do IMT, I. P. Por outro lado, verificaram-se alterações no âmbito dos
Assim: estabelecimentos integrados do ISS, I. P., referenciados
Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do no anexo II aos Estatutos, resultantes de opções tomadas
n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de junho, relativamente à gestão dos referidos estabelecimentos,
repristinados pela Resolução da Assembleia da República situação que determina, também, a necessidade de ade-
n.º 86/2011, de 11 de abril, do n.º 1 e da alínea a) do n.º 4 quação dos Estatutos, conformando-os à realidade vigente.
Diário da República, 1.ª série — N.º 48 — 8 de março de 2017 1261
Pelas razões supra enunciadas, que consubstanciam a constituir mediante deliberação do conselho diretivo, a
uma alteração da configuração da organização interna do publicar no Diário da República, podendo desenvolver
ISS, I. P., importa proceder à alteração da Portaria n.º 135/2012, a sua atividade de forma deslocalizada, não podendo
de 8 de maio. o número total de unidades, incluindo as previstas no
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 12.º n.º 8, e núcleos ser superior, respetivamente, a 70 e 260.
da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, na sua redação vi- 12 — As unidades a que se refere o n.º 8 podem in-
gente, manda o Governo, pelos Ministros das Finanças e tegrar núcleos, setores e equipas, a constituir mediante
do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o seguinte: deliberação do conselho diretivo, a publicar no Diário
da República, podendo desenvolver a sua atividade de
Artigo 1.º forma deslocalizada, sendo os mesmos considerados
Âmbito para efeitos dos limites estabelecidos nos n.os 11 e 13,
consoante aplicável.
A presente portaria procede à segunda alteração à Porta- 13 — (Anterior n.º 11.)
ria n.º 135/2012, de 8 de maio, que aprova os Estatutos do 14 — (Anterior n.º 12.)
Instituto da Segurança Social, I. P., adiante abreviadamente 15 — (Anterior n.º 13.)
designado por ISS, I. P. 16 — (Anterior n.º 14.)
Artigo 2.º Artigo 7.º
Alteração aos Estatutos do ISS, I. P. Departamento de Desenvolvimento Social
Os artigos 1.º, 7.º, 11.º, 12.º e 17.º dos Estatutos do 1 — Compete ao Departamento de Desenvolvimento
Instituto da Segurança Social, I. P., aprovados pela Por- Social, abreviadamente designado por DDS, propor
taria n.º 135/2012, de 8 de maio, alterada pela Portaria medidas, regular e definir parâmetros para o cumpri-
n.º 160/2016, de 9 de junho, passam a ter a seguinte re- mento de normativos, com vista ao desenvolvimento
dação: e a execução das políticas de ação social, das medidas
de combate à pobreza e de promoção da inclusão social
«Artigo 1.º e a dinamização da cooperação com as entidades do
[...] setor social ou outras necessárias à respetiva execução
da sua atividade.
1— ..................................... 2 — Compete, ainda ao DDS, para o desenvolvi-
2— ..................................... mento das suas atribuições:
3— .....................................
4— ..................................... a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) Departamento de Desenvolvimento Social; e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5— ..................................... i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) Departamento de Administração e Património. l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6— ..................................... n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7— ..................................... o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
p) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . r) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . t) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
u) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8 — Constituem, ainda, unidades orgânicas centrais v) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
as seguintes: w) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a) Unidade de Contribuintes Estratégicos; x) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) Unidade de Coordenação Internacional; y) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) Unidade de Apoio a Programas; z) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) Unidade Técnica de Arquitetura e Engenharia. aa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
bb) (Revogada.)
9 — (Anterior n.º 8.) cc) (Revogada.)
10 — (Anterior n.º 9.) dd) (Revogada.)
11 — Os departamentos, os gabinetes, o Centro Na- ee) (Revogada.)
cional de Pensões e os centros distritais podem integrar ff) (Revogada.)
unidades orgânicas, designadas por unidades e núcleos, gg) (Revogada.)
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número total de unidades, incluindo as previstas no n.º 8, no anexo I, pode ser alterado pelo conselho diretivo em
e núcleos ser superior, respetivamente, a 70 e 260. função da mudança, por qualquer motivo, do tipo de gestão
12 — As unidades a que se refere o n.º 8 podem integrar dos estabelecimentos integrados do ISS, I. P., não podendo
núcleos, setores e equipas, a constituir mediante delibera- o número total ser superior a 40.
ção do conselho diretivo, a publicar no Diário da Repú- 9 — Os setores são dirigidos por chefes de setor, cargos
blica, podendo desenvolver a sua atividade de forma des- de direção intermédia de 4.º grau.
localizada, sendo os mesmos considerados para efeitos dos 10 — As equipas são dirigidas por chefes de equipa,
limites estabelecidos nos n.os 11 e 13, consoante aplicável. cargos de direção intermédia de 5.º grau.
13 — A organização interna do ISS, I. P., pode ainda 11 — A remuneração base dos chefes de setor e dos
estruturar-se em setores e equipas, a constituir mediante chefes de equipa é determinada em percentagem da remu-
deliberação do conselho diretivo, a publicar no Diário da neração base do vogal do conselho diretivo do ISS, I. P.,
República, não podendo o número total de setores e equipas nas seguintes proporções:
ser superior, respetivamente, a 100 e 249. a) Chefe de Setor — 40 %;
14 — Para o desenvolvimento de objetivos específi- b) Chefe de Equipa — 25 %.
cos de natureza multidisciplinar e temporária, e desde
que a totalidade de núcleos, setores e equipas criados no 12 — As despesas de representação dos cargos de di-
ISS, I. P., se mantenha aquém dos limites definidos nos reção intermédia de 4.º e 5.º graus do ISS, I. P., são deter-
números anteriores, podem ser constituídas por deliberação minadas em percentagem das despesas de representação
do conselho diretivo, a publicar no Diário da República, do vogal do conselho diretivo do ISS, I. P., nos termos do
equipas de projeto, até ao limite máximo de 10, não po- número anterior.
dendo, em momento algum, ser ultrapassadas as dotações 13 — Os serviços locais são dirigidos por coordenado-
das referidas unidades orgânicas. res, cargos de direção intermédia de 6.º grau, cuja remu-
15 — Para efeitos do disposto no número anterior, po- neração base é determinada em percentagem da remune-
dem também ser considerados os cargos de diretor de ração base do vogal do conselho diretivo do ISS, I. P., nas
estabelecimento não providos. seguintes proporções:
16 — A deliberação do conselho diretivo deve definir a) Coordenador de Serviço Local de Grande Dimen-
para cada equipa de projeto os objetivos, o período de du- são — 25 %;
ração e os recursos humanos a afetar, bem como designar b) Coordenador de Serviço Local de Média Dimen-
o respetivo coordenador e o seu estatuto remuneratório, são — 20 %;
de acordo com o disposto no artigo 3.º c) Coordenador de Serviço Local de Pequena Dimen-
são — 17 %.
Artigo 2.º
14 — As despesas de representação dos cargos de dire-
Cargos dirigentes intermédios ção intermédia de 6.º grau do ISS, I. P., são determinadas
1 — Os departamentos e os gabinetes são dirigidos em percentagem das despesas de representação do vogal
por diretores, cargos de direção intermédia de 1.º grau. do conselho diretivo do ISS, I. P., nos termos do número
2 — O CNP e os centros distritais de Lisboa e Porto são anterior.
dirigidos, respetivamente, por um diretor de segurança so- Artigo 3.º
cial, coadjuvado por um diretor adjunto de segurança social, Estatuto remuneratório dos chefes de projeto
sendo os demais centros distritais dirigidos por um diretor de
segurança social, cargos de direção intermédia de 1.º grau. O estatuto remuneratório dos chefes de equipa de projeto
3 — As unidades e os núcleos são dirigidos, respeti- pode ser fixado até ao limite da remuneração de diretor
vamente, por diretores de unidade e diretores de núcleo, de núcleo.
cargos de direção intermédia de 2.º grau. Artigo 4.º
4 — O secretário do conselho diretivo é um cargo de Secretário do conselho diretivo
direção intermédia de 2.º grau.
5 — Os estabelecimentos integrados são dirigidos por O secretário desempenha funções de apoio técnico ao
diretores de estabelecimento, cargos de direção intermédia conselho diretivo em conformidade com as orientações
de 3.º grau. definidas, designadamente na preparação das reuniões e
na divulgação das respetivas deliberações, competindo-lhe
6 — A remuneração base dos diretores de estabeleci-
certificar os atos e deliberações e coordenar as atividades
mento é determinada em percentagem da remuneração base de suporte ao conselho diretivo.
do vogal do conselho diretivo do ISS, I. P., nas seguintes
proporções:
a) Diretor de estabelecimento tipo A — 50 %; CAPÍTULO II
b) Diretor de estabelecimento tipo B — 40 %; Serviços centrais
c) Diretor de estabelecimento tipo C — 30 %;
d) Diretor de estabelecimento tipo D — 30 %; SECÇÃO I
e) Diretor de estabelecimento tipo E — 25 %.
Áreas operacionais
7 — As despesas de representação dos cargos de direção
intermédia de 3.º grau do ISS, I. P., são determinadas em Artigo 5.º
percentagem das despesas de representação do vogal do con-
Departamento de Prestações e Contribuições
selho diretivo do ISS, I. P., nos termos do número anterior.
8 — O número máximo de diretores dos estabeleci- 1 — Compete ao Departamento de Prestações e Contri-
mentos integrados sob gestão direta do ISS, I. P., fixado buições, abreviadamente designado por DPC, assegurar a
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2 — Compete, ainda, ao DPRP: que o Instituto seja parte interessada, através de técnicos
devidamente habilitados e nos termos de procuração con-
a) Avaliar e fixar as incapacidades das lesões, pertur-
bações funcionais ou doenças emergentes de riscos pro- ferida pelo conselho diretivo;
fissionais; g) Colaborar na definição e implementação de indica-
b) Assegurar a prestação de cuidados médicos e me- dores de gestão e performance na sua área de intervenção.
dicamentosos necessários ao tratamento de doenças ou
incapacidades resultantes de riscos profissionais; Artigo 11.º
c) Propor o pagamento de indemnizações por incapaci- Departamento de Gestão e Controlo Financeiro
dade temporária e pensões por incapacidade permanente;
d) Propor a concessão de prestações por morte aos fa- 1 — Compete ao Departamento de Gestão e Controlo
miliares dos beneficiários com doença profissional; Financeiro, abreviadamente designado por DGCF, a gestão
e) Propor a compensação dos restantes danos emergen- financeira otimizada dos recursos financeiros do ISS, I. P.
tes de riscos profissionais; 2 — Compete, ainda, ao DGCF:
f) Promover a recuperação clínica e a reclassificação a) Contribuir para a definição das coordenadas gerais,
profissional dos beneficiários com doença profissional; os objetivos e métodos de gestão previsional dos recursos
g) Promover a colocação dos trabalhadores reabilitados financeiros;
em ocupações compatíveis com o seu estado físico e a sua b) Assegurar a existência de sistemas de controlo interno
capacidade de trabalho; na área financeira;
h) Assegurar a atribuição das prestações devidas por c) Preparar, gerir e controlar o orçamento anual de re-
aplicação dos regulamentos comunitários e convenções ceitas e despesas;
internacionais aos trabalhadores migrantes vítimas de aci- d) Definir os princípios de aplicação geral a que devem obe-
dente de trabalho e de doenças profissionais; decer os registos contabilísticos e aplicá-los e assegurar a sua
i) Participar na interpretação e atualização da Tabela análise, controlo e proposta de eventuais medidas corretivas;
Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e e) Registar, controlar e proceder ao pagamento das pres-
Doenças Profissionais e da Lista das Doenças Profissionais; tações do sistema público de segurança social e das pres-
j) Participar, na sua área de intervenção, na negociação tações do sistema de ação social;
de convenções e de acordos internacionais. f) Acompanhar e emitir orientações sobre a análise de
contas e orçamentos das IPSS e equiparadas e apoiá-las na
SECÇÃO II elaboração dos orçamentos e contas, bem como proceder
à sua análise e visto de contas;
Áreas de administração geral g) Emitir pareceres económico-financeiros de suporte
às decisões de atribuição de subsídios, concessão de cré-
Artigo 10.º ditos ou celebração/renovação de acordos de cooperação
Departamento de Recursos Humanos com as IPSS;
h) Analisar a situação económico-financeira das IPSS
1 — Compete ao Departamento de Recursos Huma- e desenvolver iniciativas de acompanhamento e apoio à
nos, abreviadamente designado por DRH, enquanto estru- gestão que permitam a sustentabilidade financeira dessas
tura comum, assegurar a gestão de recursos humanos do instituições;
ISS, I. P., contribuindo para a definição da respetiva polí- i) Promover apoio técnico local às IPSS, em articulação
tica e objetivos da gestão de recursos humanos, apoiando com as áreas de Ação Social e os Serviços de Fiscalização,
a preparação, implementação e avaliação dos processos no âmbito das atividades financeiras inerentes à prestação
de mudança, promovendo, de modo dinâmico, o levanta- de contas ao ISS;
mento das necessidades de pessoal, através duma gestão j) Assegurar e controlar, em articulação com a área de
previsional de efetivos. prestações e o CNP, a cobrança dos valores indevidos de
2 — Compete, ainda, ao DRH: prestações imediatas e diferidas, nomeadamente através da
a) Efetuar, numa perspetiva de permanente desenvol- elaboração de planos de recuperação da dívida; definição
vimento organizacional, auscultações internas e externas, de normas para a gestão das contas-correntes dos benefi-
elaborar estudos e pareceres com o objetivo de auditar e ciários e pensionistas; colaboração na implementação das
atualizar as estruturas organizativas, postos de trabalho medidas de participação executiva e de promoção da cor-
e dotação de pessoal a fim de os adequar aos objetivos reta e uniforme aplicação da legislação sobre esta matéria;
globais do ISS, I. P.; k) Definir e implementar, em articulação com a área
b) Desenvolver, rever e aplicar periodicamente me- de prestações e o CNPA, critérios de tratamento de recla-
todologias de diagnóstico de necessidades de formação; mações interpostas pelos beneficiários e pensionistas no
c) Assegurar os processos de recrutamento e seleção, âmbito da regularização dos débitos e propor eventuais
bem como os concursos para evolução na carreira; medidas corretivas;
d) Assegurar a gestão administrativa dos recursos hu- l) Colaborar na definição e implementação de indica-
manos, no cumprimento de princípios de equidade interna, dores de gestão e performance na sua área de intervenção;
com eficácia e eficiência e na observância das disposições m) Coordenar e controlar o funcionamento das tesou-
normativas internas e da legislação em vigor; rarias;
e) Promover o bem-estar e o desenvolvimento socio- n) Assegurar a prestação de contas anuais e de progra-
cultural dos trabalhadores; mas às entidades competentes;
f) Elaborar pareceres e informações de natureza técnico- o) Registar e controlar os movimentos resultantes da
-jurídica nas matérias de recursos humanos e assegurar o aplicação de acordos internacionais;
exercício do mandato de representação judicial do ISS, I. P., p) Desenvolver, em articulação com o GAQGR, os
nos processos de contencioso laboral e administrativo em Sistemas de Controlo Interno do Departamento;
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q) Articular com o Instituto de Gestão Financeira da mento das ações do ISS, I. P., e o controlo da sua execução,
Segurança Social, I. P., relativamente a matérias da sua elaborar informação técnica de apoio às atividades do
competência; Instituto, realizar estudos e desenvolver programas para
r) Colaborar na elaboração e apresentação de candida- melhoria da cobertura das respostas sociais.
turas do ISS, I. P., a fundos e programas europeus; 2 — Compete, ainda, ao GPE:
s) Colaborar na definição de procedimentos para apro-
vação de candidaturas a programas de luta contra a pobreza a) Assegurar, num processo participado, o planeamento
ou de desenvolvimento social geridos pelo ISS, I. P.; na das ações do ISS, I. P., e proceder ao seu acompanhamento
avaliação das candidaturas e na criação de instrumentos através da recolha, organização, análise, monitorização e
para a monitorização dos projetos aprovados; divulgação de informação;
t) Colaborar na emissão de pareceres a projetos de in- b) Definir e proceder à recolha de todos os indicadores
vestimento, bem como eventuais reprogramações, no que de gestão que permitem a monitorização sistemática do
se refere à componente financeira; plano de atividades;
u) Validar os pedidos de pagamento e de reembolso apre- c) Contribuir para a produção de indicadores de cober-
sentados pelas entidades e pedir a emissão das respetivas tura e utilização dos equipamentos sociais, identificando
ordens de pagamento no âmbito dos fundos e programas necessidades e propondo estratégias de investimento;
europeus, quando aplicável; d) Promover a elaboração, acompanhar e avaliar a exe-
v) (Revogada.) cução do orçamento programa;
w) (Revogada.) e) Elaborar e participar nos estudos, qualitativos e quan-
x) (Revogada.) titativos, necessários ao desenvolvimento da missão do
Artigo 12.º ISS, I. P., e atualizar de modo sistemático um diagnóstico
social nacional, com relevo para as áreas de missão do
Departamento de Administração e Património Instituto a partir da recolha e tratamento adequado de
1 — Compete ao Departamento de Administração e diagnósticos sociais setoriais ou territoriais;
Património, abreviadamente designado por DAP, a gestão e f) Conceber modelos de avaliação de projetos de inves-
aplicação de um sistema integrado de gestão do património timento em respostas sociais no âmbito dos programas da
móvel, imóvel e documental, com recurso a indicadores responsabilidade do ISS, I. P.;
adequados aos diversos níveis de responsabilidade, bem g) Proceder, no âmbito dos programas de investimento,
como da sua conservação. à hierarquização dos projetos, de acordo com o modelo
2 — Compete, ainda, ao DAP: definido para cada programa;
h) Emitir pareceres de apoio à decisão em questões de
a) Desenvolver os procedimentos de aquisição de bens investimento em equipamentos e respostas sociais e ava-
e serviços no âmbito do ISS, I. P.; liar as condições de acesso dos projetos e das entidades
b) Definir os parâmetros globais de gestão do património candidatas a programas de investimento;
mobiliário e imobiliário do ISS, I. P.; i) Colaborar na elaboração, articulação e interlocução de
c) Desenvolver os procedimentos relativos à adjudicação candidaturas do ISS, I. P., a fundos e programas europeus.
de empreitadas de obras públicas e acompanhar a respetiva
execução, no âmbito do ISS, I. P.; Artigo 14.º
d) Realizar as ações necessárias à conservação e manu-
tenção do património dos serviços do ISS, I. P.; Gabinete de Análise e Gestão da Informação
e) Definir os parâmetros globais de gestão do parque 1 — Compete ao Gabinete de Análise e Gestão da In-
automóvel ao nível do ISS, I. P., e assegurar, em perma- formação, abreviadamente designado por GAGI, apoiar
nência, o seu controlo e o respetivo registo central; todas as áreas do ISS, I. P., na análise, desenvolvimento e
f) Elaborar de acordo com os planos e orientações esta- utilização de sistemas de informação e gerir a implemen-
belecidos as propostas de programas e projetos de inves-
tação de novos sistemas, de ações de melhoria da quali-
timento anuais do ISS, I. P.;
dade de dados e as redes de comunicações fixas e móveis.
g) Definir normas e desenvolver os procedimentos ne-
2 — Compete, ainda, ao GAGI:
cessários para a organização e gestão documental do ISS,
I. P., incluindo o arquivo corrente, intermédio e histórico; a) Identificar requisitos e necessidades de desenvolvi-
h) (Revogada.) mento dos sistemas de informação do ISS, I. P.;
i) (Revogada.) b) Assegurar junto do Instituto de Informática, I. P.
j) (Revogada.) (II, I. P.), ou de outras entidades, o desenvolvimento ou
k) (Revogada.) alteração dos sistemas e aprovar, em conjunto com as
l) (Revogada.) áreas do ISS, I. P., as soluções de implementação finais;
m) (Revogada.) c) Avaliar o custo/benefício das soluções e definir prio-
n) (Revogada.) ridades sempre que necessário;
o) (Revogada.) d) Realizar a análise e o desenho de soluções, com vista
a uma melhor especificação das necessidades e requisitos
SECÇÃO III
em presença;
Áreas de apoio especializado e) Coordenar a validação de protótipos aplicacionais,
incluindo testes de pré-produção;
Artigo 13.º f) Preparar e coordenar a formação dos utilizadores de
forma integrada;
Gabinete de Planeamento e Estratégia
g) Coordenar a implementação das infraestruturas tec-
1 — Compete ao Gabinete de Planeamento e Estratégia, nológicas de informação e de comunicação de suporte aos
abreviadamente designado por GPE, assegurar o planea- sistemas do ISS, I. P.;
Diário da República, 1.ª série — N.º 48 — 8 de março de 2017 1271
h) Apoiar os utilizadores das aplicações e gerir pedidos dos interesses do ISS, I. P., com exceção dos inerentes
de alteração das aplicações; às áreas do direito laboral e das prestações diferidas do
i) Acompanhar e monitorizar os acordos existentes re- sistema de segurança social.
lativos a níveis de serviço e desempenho das aplicações; 2 — Compete, ainda, ao GAJC:
j) Avaliar e redefinir os processos de trabalho com vista a) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder
à racionalização de procedimentos e implementar projetos a estudos de natureza jurídica sobre quaisquer assuntos
de gestão de mudança organizacional; submetidos à sua apreciação, incluindo os relacionados
k) Definir indicadores da qualidade dos dados existentes com a proteção contra os riscos profissionais;
no Sistema Integrado de Segurança Social (SISS) e propor b) Avaliar o rigor, a adequação e a eficiência dos pro-
medidas para a sua melhoria; cedimentos administrativos instituídos e contribuir para a
l) Apoiar os utilizadores do ISS, I. P., na obtenção de sua uniformização a nível nacional;
dados disponíveis no SISS e nos respetivos repositórios c) Coordenar os serviços e apoiar a respetiva atuação
de dados. no âmbito dos processos de proteção jurídica e de contraor-
Artigo 15.º denações;
Gabinete de Auditoria, Qualidade e Gestão de Risco d) Divulgar pelos serviços do ISS, I. P., a legislação,
a jurisprudência e a doutrina que possam contribuir para
1 — Compete ao Gabinete de Auditoria, Qualidade e o aperfeiçoamento e atualização da respetiva atuação;
Gestão de Risco, abreviadamente designado por GAQGR, e) Apoiar o conselho diretivo, em estreita articulação
analisar e avaliar a adequação dos sistemas de controlo com os pertinentes serviços, na preparação das decisões em
interno de forma a contribuir para o bom funcionamento matéria de reclamações e recursos graciosos, com exceção
da organização e a adequada utilização dos recursos, bem das matérias da competência atribuída ao DRH e ao CNP;
como apoiar a implementação e a melhoria contínua dos f) Apoiar juridicamente os serviços responsáveis pela
Sistemas de Gestão da Qualidade do ISS, I. P. tramitação dos processos de contratação pública e asse-
2 — Compete, ainda, ao GAQGR: gurar o respetivo contencioso;
g) Assegurar o patrocínio judicial do ISS, I. P., em ações
a) Avaliar a adequação, eficiência e eficácia dos sistemas e demais processos em que estejam em causa atos prati-
de controlo interno existentes no ISS, I. P.; cados pelo conselho diretivo ou que por este lhe sejam
b) Contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas de confiados, elaborar as correspondentes peças processuais,
gestão de risco; proceder ao seu acompanhamento em tribunal e promover
c) Verificar a conformidade das atividades desenvolvi- as diligências consideradas necessárias;
das com os objetivos, planos de atividade, normas internas h) Assegurar o patrocínio judicial do ISS, I. P., em ações
e legislação em vigor; e demais processos em que estejam em causa matérias
d) Verificar a fiabilidade e a integridade da informação relacionadas com a proteção contra os riscos profissionais,
e os meios utilizados para salvaguardar os ativos; elaborar as correspondentes peças processuais e proceder
e) Recomendar o aperfeiçoamento de procedimentos e ao seu acompanhamento em tribunal;
sistemas com vista a contribuir para a melhoria da quali- i) Promover o reembolso judicial das prestações inde-
dade dos serviços prestados; vidamente pagas no âmbito do tratamento, recuperação
f) Acompanhar a concretização das medidas decorrentes e reparação de doenças ou incapacidades resultantes de
das recomendações formuladas por sua iniciativa ou por riscos profissionais, bem como daquelas a que haja direito
entidades de controlo externo; de regresso;
g) Acompanhar e colaborar na realização de projetos rela- j) Desenvolver a atividade relacionada com o processo
tivos ao redesenho ou aperfeiçoamento dos atuais processos penal a instaurar por crimes praticados por contribuintes ou
internos e à reformulação dos sistemas de controlo internos; beneficiários nas suas relações com o serviço responsável
h) Conceber e planear auditorias da qualidade ao Sis- pela área de ação na doença e proteção contra os riscos
tema de Gestão da Qualidade (SGQ); profissionais;
i) Realizar análises comparativas dos procedimentos k) Promover a composição amigável de conflitos de
existentes com base nos resultados obtidos nas auditorias, acordo com as instruções emanadas pelo conselho diretivo.
com vista a identificar as melhores práticas nos serviços
do ISS, I. P., e a implementar as alterações necessárias a
uma maior eficiência na utilização dos recursos existentes; SECÇÃO IV
j) Apoiar a implementação e a gestão do Sistema de Unidades
Qualidade do ISS, I. P., e elaborar e atualizar o Manual
de Qualidade; Artigo 16.º-A
l) Conceber modelos para a avaliação da qualidade dos
equipamentos e respostas sociais e respetivos manuais de Unidade de Contribuintes Estratégicos
processos-chave, que constituam referências conhecidas
no âmbito do Sistema Português de Qualidade; 1 — Compete à Unidade de Contribuintes Estratégicos,
m) Desenvolver e implementar, em articulação com as adiante designada por UCE, assegurar o acompanhamento
diferentes áreas, os Sistemas de Controlo Interno. integrado dos contribuintes estratégicos nas diversas ver-
tentes da relação com a segurança social, através de ges-
tores de contribuinte.
Artigo 16.º
2 — Compete, ainda, à UCE:
Gabinete de Assuntos Jurídicos e Contencioso
a) Identificar os contribuintes estratégicos de acordo
1 — Compete ao Gabinete de Assuntos Jurídicos e Con- com os critérios aplicáveis;
tencioso, abreviadamente designado por GAJC, prestar b) Atribuir aos contribuintes estratégicos os respetivos
apoio jurídico e promover a defesa judicial e extrajudicial gestores de contribuinte;
1272 Diário da República, 1.ª série — N.º 48 — 8 de março de 2017
c) Coordenar os gestores de contribuinte, assegurando do ISS, I. P., a fundos e programas europeus e apoiar e
a uniformidade da sua atuação; acompanhar a execução das candidaturas aprovadas, bem
d) Articular com as áreas funcionais relevantes do como gerir os programas de que o ISS, I. P., seja entidade
ISS, I. P., a nível central e distrital, bem como com outras gestora, em articulação com as demais unidades orgânicas.
entidades e organismos do sistema de segurança social, 2 — Compete, ainda, à UAP:
sempre que tal se revele necessário;
e) Emitir orientações específicas sobre questões con- a) Coordenar a elaboração de candidaturas do ISS, I. P.,
cretas dos contribuintes estratégicos; a fundos e programas europeus e apresentar as candidaturas
f) Propor ao conselho diretivo a revisão dos critérios de às entidades gestoras;
atribuição de gestor de contribuinte; b) Acompanhar a execução financeira dos projetos apro-
g) Colaborar na definição e implementação de indica- vados no âmbito dos fundos e programas europeus e ela-
dores de gestão e performance na sua área de intervenção. borar os respetivos instrumentos de controlo;
c) Analisar os pedidos de pagamento e de reembolso a
3 — A definição dos contribuintes considerados es- entidades beneficiárias dos projetos, validando e pedindo
tratégicos é efetuada de acordo com critérios aprovados a emissão das respetivas ordens de pagamento no âm-
mediante deliberação do conselho diretivo do ISS, I. P., a bito dos fundos e programas europeus, quando aplicável;
publicar no Diário da República. d) Assegurar a articulação e interlocução com a gestão
dos fundos e programas europeus;
Artigo 16.º-B e) Definir procedimentos para aprovação de candidatu-
ras a programas de luta contra a pobreza ou de desenvolvi-
Unidade de Coordenação Internacional mento social geridos pelo ISS, I. P., avaliar as candidaturas
1 — Compete à Unidade de Coordenação Internacional, e criar instrumentos para a monitorização dos projetos
adiante abreviadamente designada por UCI, assegurar o aprovados, em articulação com o DDS;
cumprimento das disposições dos Regulamentos da União f) Emitir parecer ao estudo prévio ou fase posterior do pro-
Europeia, bem como dos acordos e convenções bilaterais jeto apresentado pelo promotor do projeto de investimento;
em matéria de segurança social, sem prejuízo das compe- g) Emitir pareceres sobre reprogramações dos projetos
tências específicas do Departamento de Proteção contra de investimento;
os Riscos Profissionais e do Centro Nacional de Pensões. h) Manter atualizados os planos de investimento de
2 — Compete, ainda, à UCI: cada projeto nas diversas componentes de investimento e
fontes de financiamento no âmbito dos fundos e programas
a) Assegurar os procedimentos necessários, a título de europeus;
instituição designada, para a aplicação das disposições i) Colaborar na definição e implementação de indica-
dos regulamentos da União Europeia, bem como dos acor- dores de gestão e performance na sua área de intervenção.
dos e convenções bilaterais, que preveem a celebração de
acordos de derrogação das regras gerais em matéria de Artigo 16.º-D
determinação da legislação aplicável;
b) Assegurar os procedimentos necessários à determi- Unidade Técnica de Arquitetura e Engenharia
nação da legislação aplicável, provisoriamente, a título 1 — Compete à Unidade Técnica de Arquitetura e En-
de instituição designada, para aplicação das disposições genharia, abreviadamente designada por UTAE, apoiar
dos regulamentos da União Europeia que regulam o en- tecnicamente os serviços do ISS, I. P., designadamente o
quadramento na segurança social em caso de exercício de DDS, o DAP, o GPE, a UAP e os Centros Distritais, nos
atividade em dois ou mais Estados membros; processos da respetiva responsabilidade que impliquem
c) Instruir processos para decisão superior, no âmbito a apreciação de matérias relacionadas com as áreas de
e ao abrigo da legislação interna, com vista à manutenção arquitetura e engenharia.
e ou exclusão de vínculo à segurança social portuguesa; 2 — Compete, ainda, à UTAE:
d) Garantir, a nível das prestações, a correta e uniforme
aplicação dos instrumentos internacionais de segurança a) Emitir parecer técnico sobre os estudos prévios ou
social, bem como o fornecimento de informação a orga- fases posteriores dos projetos de equipamento social apre-
nismos internacionais; sentados em candidaturas a programas de investimento
e) Exercer as competências próprias como organismo de geridos ou coordenados pelo ISS, I. P.;
ligação entre os serviços e instituições dos sistemas coor- b) Emitir parecer sobre os projetos de arquitetura e
denados sempre que para tal o ISS, I. P., esteja designado; demais questões relativas a infraestruturas e trabalhos a rea-
f) Assegurar a tradução e a retroversão do expediente lizar, para verificação das condições legalmente impostas
relativo à execução dos instrumentos internacionais de à celebração de contratos de comparticipação financeira;
segurança social; c) Proceder ao acompanhamento técnico, à avaliação do
g) Colaborar com os organismos competentes na ela- desenvolvimento e à elaboração de relatórios intercalares
boração ou revisão dos instrumentos internacionais de sobre os projetos de investimento aprovados;
segurança social; d) Emitir parecer sobre pedidos de reprogramação de
h) Colaborar na definição e implementação de indica- natureza física de projetos aprovados;
dores de gestão e performance na sua área de intervenção. e) Emitir parecer sobre pedidos de licenciamento de
equipamentos sociais no que se refere a instalações e equi-
Artigo 16.º-C pamentos;
f) Colaborar na fiscalização de obras de equipamentos
Unidade de Apoio a Programas
sociais;
1 — Compete à Unidade de Apoio a Programas, abre- g) Emitir parecer sobre ações necessárias à conservação
viadamente designada por UAP, preparar as candidaturas e manutenção do património dos serviços do ISS, I. P.;
Diário da República, 1.ª série — N.º 48 — 8 de março de 2017 1273
h) Colaborar na elaboração dos cadernos de encargos ção em vigor e as orientações do conselho diretivo, bem
referentes a empreitadas de obras públicas no âmbito do como autorizar a mobilidade do pessoal afeto ao serviço;
ISS, I. P., e acompanhar os respetivos procedimentos; p) Assegurar a gestão das instalações e equipamentos
i) Colaborar na definição e implementação de indica- que lhe estão afetos em articulação com os competentes
dores de gestão e performance na sua área de intervenção. serviços centrais;
q) Planear, programar e avaliar as suas atividades, no
CAPÍTULO III quadro do plano de atividades do ISS, I. P.;
r) Realizar, nos termos da lei, as despesas necessárias
Serviços desconcentrados ao seu funcionamento;
s) Promover, nos termos das orientações do conselho
Artigo 17.º diretivo, a modernização dos serviços, a qualidade e uni-
Centros distritais do ISS, I. P. formidade de atendimento e relacionamento com o pú-
blico, bem como a adequada circulação da informação;
1 — Compete aos centros distritais a responsabilidade t) Exercer as demais competências que lhe sejam atri-
pela execução, ao nível de cada um dos distritos, das me- buídas pelo conselho diretivo.
didas determinadas pelo Conselho Diretivo necessárias ao
desenvolvimento e gestão das prestações, das contribuições 3 — As competências referidas no número anterior são
e da ação social. exercidas pelos diretores de segurança social dos cen-
2 — Compete, ainda, aos centros distritais, nas suas tros distritais, por delegação de competências do conse-
áreas de intervenção: lho diretivo, com a faculdade de as poderem subdelegar.
a) Gerir as prestações do sistema de segurança social e
dos seus subsistemas; Artigo 18.º
b) Proceder ao reconhecimento de direitos, à atribuição
Serviços locais
e pagamento de prestações, exceto as que se referem nos
artigos 11.º e 21.º, bem como de subsídios, retribuições e 1 — Compete aos serviços locais prestar o atendimento
comparticipações; ao público no âmbito do relacionamento do cidadão com a
c) Assegurar a aplicação dos instrumentos internacionais segurança social, podendo assegurar a prestação de outros
em matéria de segurança social, nos termos a definir por serviços enquadrados na área de missão do ISS, I. P., que
deliberação do conselho diretivo; venham a ser superiormente definidos.
d) Proceder à identificação e qualificação das pessoas 2 — Os serviços locais de atendimento são classificados
singulares e coletivas e trabalhadores independentes; de grande, média, e pequena dimensão, consoante critérios
e) Assegurar os procedimentos necessários à adesão e definidos pelo conselho diretivo.
gestão da relação contributiva dos beneficiários do regime 3 — A classificação dos serviços locais é feita de acordo
público de capitalização; com os dados considerados do último ano civil dispo-
f) Assegurar o cumprimento das obrigações contribu- nível e é reavaliada, pelo menos, de dois em dois anos.
tivas das entidades empregadoras e trabalhadores inde- 4 — Os serviços de atendimento de âmbito infra con-
pendentes;
celhio podem ser agregados aos serviços de atendimento
g) Promover as ações adequadas ao exercício pelos
interessados do direito à informação e a reclamação; das respetivas sedes de concelho.
h) Propor a celebração de acordos de cooperação com as
IPSS ao conselho diretivo, bem como desenvolver as ações Artigo 19.º
necessárias ao exercício da ação tutelar pelo ISS, I. P., nos Coordenador dos serviços locais
termos da lei;
i) Dar parecer sobre os projetos de registo das IPSS e 1 — Compete aos coordenadores dos serviços locais:
proceder ao licenciamento das atividades de apoio social, a) Orientar o atendimento presencial dos beneficiários
quando legalmente previsto; e contribuintes;
j) Promover a criação e dinamização de projetos de inci- b) Assegurar o recebimento de contribuições;
dência comunitária, em articulação com outros serviços e c) Assegurar o recebimento e tratamento de requeri-
entidades, bem como integrar os conselhos locais de ação mentos;
social (CLAS) da rede social; d) Assegurar a difusão de informação relevante para
k) Desenvolver as ações necessárias ao exercício das
os cidadãos;
competências legais em matéria de apoio a menores em
risco, de adoção e de apoio aos tribunais nos processos e) Gerir os recursos humanos e materiais que estão
tutelar cível; afetos ao respetivo serviço local.
l) Colaborar na ação inspetiva e fiscalizadora do cumpri-
mento dos direitos e obrigações dos beneficiários, das IPSS 2 — Os coordenadores dos serviços locais estão na
e de outras entidades privadas que exerçam apoio social; dependência hierárquica direta do dirigente da unidade
m) Desenvolver as ações necessárias à aplicação dos orgânica responsável pela área do atendimento no respetivo
regimes sancionatórios às infrações de natureza contraor- centro distrital.
denacional relativas a estabelecimentos de apoio social e 3 — Podem candidatar-se aos procedimentos concursais
a beneficiários e contribuintes; para o recrutamento de titulares dos cargos de coordenador
n) Gerir os estabelecimentos integrados; dos serviços locais os trabalhadores em funções públicas
o) Assegurar a gestão interna do seu pessoal, coordenar contratados ou designados por tempo indeterminado, que
e controlar o processo de avaliação de desempenho de reúnam competência, aptidão e experiência adequadas ao
acordo com as regras e princípios definidos pela legisla- exercício das respetivas funções.
1274 Diário da República, 1.ª série — N.º 48 — 8 de março de 2017
Artigo 24.º Casa Pia de Beja (Centro Infantil Coronel Sousa Ta-
vares).
Cargos de diretor de estabelecimento
Braga
Podem candidatar-se aos procedimentos concursais para
o recrutamento de titulares de cargos de diretor de estabe- Centro Infantil de Barcelos.
lecimento os trabalhadores em funções públicas contrata- Centro Infantil de Delães.
dos ou designados por tempo indeterminado, integrados Centro Infantil de Fafe.
na carreira de técnico superior, que reúnam competência Centro Infantil de Guimarães.
técnica e aptidão para o exercício de funções de direção, Centro Infantil de Pevidém.
coordenação e controlo, experiência profissional e for- Centro Social de Bairro.
mação adequadas ao exercício das respetivas funções. Centro Social de Pousada de Saramagos.