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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

DIREITO CIVIL

NOME: NIKOLAS JONATHAN DA SILVA RA 28230885

GUARULHOS-SP

2016
Trabalho apresentado com objetivo
acadêmico do Curso de Bacharelado em
Direito na instituição de ensino UNG
Universidade Guarulhos.

GUARULHOS-SP

2016
DA REPRESENTAÇÃO

1. Introdução
O capítulo ora em estudo trata dos preceitos gerais sobre a
representação legal e a voluntária. A propósito, comenta Moreira
Alves que o novo diploma, suprindo lacuna do Código Civil de 1916,
reservou, na Parte Geral, um capítulo para os preceitos gerais sobre
a representação legal e a voluntária.
Acrescenta o emérito jurista que, “ao contrário, porém, do
que ocorre no Código Civil português de 1967 — que regula a
representação voluntária na Parte Geral (arts. 262º a 269º) —, o
Projeto, seguindo a orientação do Código Civil brasileiro atual (de
1916), disciplina essa matéria no capítulo concernente ao mandato,
uma vez que, em nosso sistema jurídico, a representação é da
essência desse contrato. Por isso, preceitua o art. 120: ‘Os requisitos e
os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas
respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial
deste Código’
Os direitos podem ser adquiridos por ato do próprio
interessado ou por intermédio de outrem. Quem pratica o ato é o
representante. A pessoa em nome de quem ele atua e que fica
vinculada ao negócio é o representado.
Representação tem o significado, pois, de atuação jurídica em
nome de outrem. Constitui verdadeira legitimação para agir por
conta de outrem, que nasce da lei ou do contrato. A representação
legal é exercida sempre no interesse do representado, enquanto a
convencional pode realizar-se no interesse do próprio representante,
como sucede, por exemplo, na procuração em causa própria

2. Espécies de representação

A representação legal constitui um verdadeiro munus, tendo em vista que o


representante exerce uma atividade obrigatória,
investido de autêntico poder, sendo instituída em razão da
necessidade de se atribuir a alguém a função de cuidar dos interesses
das pessoas incapazes. Neste caso, supre a falta de capacidade do
representado e tem caráter personalíssimo, sendo indelegável o seu
exercício.
Ocorre também a representação legal de pessoas capazes, em
diversas situações. É conferida aos sindicatos, para a celebração de
acordos coletivos; ao síndico dos condomínios em edificações ou
edilícios; ao administrador da massa falida; ao inventariante etc.
A representação convencional ou voluntária tem por
finalidade permitir o auxílio de uma pessoa na defesa ou
administração de interesses alheios e, assim, caracteriza-se pelo
propósito de cooperação jurídica, que se alcança por seu intermédio.
Mediante acordo de vontades, intervém na conclusão de um negócio
outra pessoa que não o interessado direto e imediato.
Essa modalidade de representação estrutura-se no campo da
autonomia privada mediante a outorga de procuração, que é o
instrumento do mandato (CC, art. 653, segunda parte), pela qual uma
pessoa investe outra no poder de agir em seu nome. Pode ser
revogada a qualquer tempo pelo representado, o que não ocorre com
a representação legal, da qual não pode o representante ser privado
por ato daquele
O representante deve ter capacidade de fato para praticar os
atos em nome do representado. O Código Civil permite que o maior
de 16 e menor de 18 anos não emancipado seja mandatário, mas o
mandante só poderá reclamar contra o menor, assim como o
terceiro que com ele contrata, na medida do seu enriquecimento
(CC, art. 666)
Todas as pessoas capazes podem dar procuração mediante
instrumento público ou particular, valendo este desde que tenha a
assinatura do outorgante (CC, art. 654).
O mandato pressupõe a substituição de uma pessoa por outra
na prática de um ato jurídico. A atuação do representante vincula o
representado, que é obrigado a satisfazer todas as obrigações
contraídas pelo representante, na conformidade do mandato
conferido (CC, art. 675), ainda que este contrarie as instruções
recebidas. Neste caso, terá o mandante ação contra o mandatário,
pelas perdas e danos resultantes da inobservância das instruções (art.
679).
Por tal razão, o representante tem a obrigação de provar às
pessoas, com quem trata em nome do representado, a sua qualidade
e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder

pelos atos que a estes excederem (CC, art. 118). Essa publicidade do fato de
que a atuação se dá em nome de um representado é
chamada de contemplativo dominio ou princípio da exteriorização ou da
notoriedade e constitui o núcleo central da representação.

3. Espécies de representantes
Há três espécies de representantes: legal, judicial e
convencional.
Legal é o que decorre da lei, ou seja, aquele a quem esta
confere poderes para administrar bens e interesses alheios, como
pais, em relação aos filhos menores (CC, arts. 115, primeira parte,
1.634, V, e 1.690), tutores, no que concerne aos tutelados (art. 1.747,
I), e curadores, quanto aos curatelados (art. 1.774).
Judicial é o nomeado pelo juiz, para exercer poderes de
representação no processo, como o inventariante, o síndico da
falência, o administrador da empresa penhorada etc.
Convencional é o que recebe mandato outorgado pelo credor,
expresso ou tácito, verbal ou escrito (CC, arts. 115, segunda parte, e
656) com poderes nele expressos, podendo ser em termos gerais ou
com poderes especiais, como os de alienar, receber, dar quitação
etc. (art. 661).

Conceito
É da natureza da representação que o representante atue em
nome de apenas uma das partes do negócio jurídico no qual
intervém.
Todavia, pode ocorrer a hipótese de ambas as partes se
manifestarem por meio do mesmo representante, configurando-se
então a situação de dupla representação. O representante não figura
e não se envolve no negócio jurídico, mas somente os representados.
Pode ocorrer, ainda, que o representante seja a outra parte no
negócio jurídico celebrado, exercendo neste caso dois papéis
distintos: participando de sua formação como representante, atuando
em nome do dono do negócio, e como contratante, por si mesmo,
intervindo com dupla qualidade, como ocorre no cumprimento de
mandato em causa própria, previsto no art. 685 do Código Civil, em
que o mandatário recebe poderes para alienar determinado bem, por
determinado preço, a terceiros ou a si próprio.
Surge, nas hipóteses mencionadas, o negócio jurídico que se
convencionou chamar de contrato consigo mesmo ou
auto contratação. O que há, na realidade, são situações que se
assemelham a negócio dessa natureza. No caso de dupla
representação somente os representados adquirem direitos e
obrigações. E, mesmo quando o representante é uma das partes, a
outra também participa do ato, embora representada pelo primeiro.
Desse modo, o denominado contrato consigo mesmo
configura-se “tanto na hipótese de dupla representação como quando
figura o representante como titular em um dos polos da relação
contratual estabelecida, sendo sujeito de direitos e obrigações”
Referencias bibliograficas.
DIREITO CIVIL BRASILEIRO
AUTOR: CARLOS ROBERTO GONÇALVES.

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