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A crise da Masculinidade:
Uma Crítica à Identidade de
Gênero e à Literatura
Masculinista1
Sergio
Gomes da Silva
Instituto de
Medicina Social/
IMS/Universidade
do Estado do Rio de
Janeiro
xualidade Humana,
realizado pelo Centro de
Educação na Universi-
dade Federal da Paraíba,
Campus I, e foi a base de
uma apresentação, sob o
mesmo título, na mesa
redonda “Sexualidade,
relações afetivas e mal-
estar”, no III Congresso
Mal-Estar e Subjetivi-
dade, 10 a 12 de maio de
2000, UNIFOR –
Universidade de Forta-
leza, Fortaleza-Ce. A
presente versão é inédita
e sofreu algumas modifi-
cações e revisão da
literatura para a sua
publicação.
Um resultado disso foi a conseqüente criação natureza (humana) inventa para defender-se
dos estudos masculinistas, ou men’s studies, de suas deficiências e de seus excessos. Na
inicialmente em países mais desenvolvidos, “cultura”, Freud, como se sabe, inclui os
como é o caso dos Estados Unidos, França e instrumentos e as técnicas para o domínio das
Inglaterra, e o aumento de uma produção forças naturais, os regulamentos – interdições
literária, a qual denominamos literatura e prescrições – ordenadores das relações entre
masculinista, que tentam propor soluções para os homens, os modelos e os ideais capazes
esse mal-estar do homem contemporâneo. de organizar e estabilizar a vida coletiva e ainda
A cultura e as Entendemos por literatura masculinista a as ilusões necessárias à conservação da própria
sociedades
ocidentais de produção literária dos men’s studies, ou seja, cultura”, ou seja, “a cultura é necessária para
massa aquela que desconstruiu uma identidade proteger a natureza de si mesma – em estado
condicionaram, masculina baseada nos idéias de natural, a natureza humana seria inviável; mas
em parte, a
descrição do masculinidade oitocentista, tradicional, e que atenção: a cultura tem efeitos colaterais
sujeito através de viu na pluralidade do gênero uma espécie de indesejados” (Figueiredo, 1998b, p. 02).
modelos “feminilização” do masculino. A literatura
normativos (de Compreenderemos cultura, também,
gênero e sexual), masculinista ressalta, querendo ou não, uma
sem importar-se espécie de essência identitária comum a todos conforme a definição de Tylor e Levi Strauss,
com as os homens, não só biológica como também citado por Franchetto, Cavalcanti e Heilborn
construções (1980), a saber, “um todo complexo que inclui
singulares do sexual e comportamental, criticando o modelo
próprio sujeito. tradicional de masculinidade e admitindo, conhecimento, crença, arte, leis, moral,
como verdade única, a essência pluralista dos costumes e quaisquer outras capacidades e
gêneros. hábitos adquiridos pelo homem enquanto
membro da sociedade” (p. 17), ou, dito de
Não obstante, o sentido que damos para o outra forma, “vista como um sistema, como
mal-estar é semelhante àquele referido por um conjunto de regras/redes de significação,
Freud (1930[1929]), na forma conferida por é a cultura que dá sentido, simultaneamente,
Figueiredo (1998b), ou seja, “um estado ao mundo social e natural. Comportamentos,
crônico mas tolerável de desprazer, intrínseco instituições e valores de um grupo social só
à constituição do psiquismo e uma condição ganham sentido no interior do sistema cultural
básica para a procura, pelo homem, das como um todo” (p.18).
felicidades possíveis” (p. 01). O estado de
desprazer, de insatisfação psíquica, é o que A cultura e as sociedades ocidentais de massa
guiará, no nosso entendimento, a atual crise condicionaram, em parte, a descrição do
da masculinidade. Fala-se, e muito, do sujeito através de modelos normativos (de
verdadeiro significado do que é ser homem gênero e sexual), sem importar-se com as
na contemporaneidade, talvez como resultado construções singulares do próprio sujeito.
de sua inserção na cultura à qual pertence,
onde, por conseguinte, precisa moldar-se Face a essas considerações, objetivamos
sustentando ou criticando, aderindo ou analisar, neste trabalho, a atual crise da
rejeitando, integrando-se ou afastando-se, masculinidade, compreendendo-a como um
obedecendo ou resistindo às regras impostas mal-estar, um conflito identitário originado a
pela cultura e definidas como normas, partir do movimento feminista e que encontra
conformando características, comportamentos ecos não só na primeira crise como também
e papéis que não necessariamente sejam no culto à masculinidade ocorrido no século
aqueles que condizem com aquilo que ele XIX, conforme apontam os trabalhos de Peter
almeja para si enquanto traços identificatórios. Gay (1995), Ceccareli (1997) e Badinter (1993).
A cultura é, portanto, “o expediente que a A partir do referencial teórico do conceito de
seguida, o que era efeito tornou-se causa. A Segundo Badinter (1993), “se a masculinidade
diferença dos sexos passou a fundar a diferença se ensina e se constrói, não há dúvida de que
de gênero masculino e feminino que, de fato, ela pode mudar. No século XVIII, um homem
historicamente a antecedera. O sexo digno desse nome podia chorar em público e
autonomizou-se e ganhou o estatuto de fato ter vertigens; no final do século XIX, não o
originário. Revolucionários, burgueses, filósofos, pode mais, sob pena de comprometer sua
moralistas, socialistas, sufragistas e feministas dignidade masculina. O que se construiu pode,
estavam de acordo em especificar as qualidades portanto, ser demolido para ser novamente
morais, intelectuais e sociais dos humanos, construído” (p. 29).
partindo-se da diferença sexual entre homens e
mulheres” (Costa, 1995a, p. 128). Esses ideais masculinistas se sustentaram, bem
ou mal, até os dias atuais, e mantiveram uma
De acordo com Laqueur (2001), uma anatomia relação de poder sobre as mulheres até o início
e fisiologia da incomensurabilidade substituiu da década de 60.
uma metafísica da hierarquia na representação
da imagem da mulher em relação ao homem. O movimento feminista, juntamente aos
Assim, de homem invertido, a mulher passa, estudos de gênero, veio criticar a base secular
então, a ser o inverso do homem e em seu de estrutura de poder que se mantinha até
lugar, entraria o que hoje denominamos então, nascendo daí os men’s studies. Numa
homossexuais, estabelecendo, assim, o início do divergência de idéias que não conseguem se
estado de decadência masculina, momento este manter diante de melhor descrição que
em que se sucederá a primeira crise e o culto à solucione o mal-estar, a crise da identidade
masculinidade (Showalter, 1996; Gay, 1995). masculina contemporânea será um reflexo “do
incremento da participação das mulheres no
Sob a ameaça de serem associados à figura da mundo do trabalho, da maior partilha de
mulher, dado os “invertidos sexuais”, os responsabilidade e poder entre os sexos, da
homens vitorianos recrudescerão mais do que reconsideração feminista dos papéis
nunca a sua masculinidade, tanto no aspecto tradicionais atribuídos aos homens e às
físico como psicológico, construindo para si mulheres, da prática do celibato e do
uma série de papéis e traços representativos
desmantelamento dos casais e da família, além
da condição masculina. Ser homem, no século
da reprodução artificial e do pânico das
XIX, significava, então, não ser mulher, e sob
doenças sexualmente transmissíveis, como a
hipótese alguma ser homossexual.
aids” (Dorais, 1994a, p. 14).
Desse modo, passou-se a valorizar desde o
A produção literária que se seguiu, a partir dos
vigor físico, a destreza, a coragem, a
capacidade de raciocínio, até os modos de se estudos e pesquisas fomentados pelos men’s
vestir, andar, falar, a capacidade de conquistar studies, passaria a propor soluções para sair
mulheres. Até mesmo a beleza masculina dessa crise; vejamos, de modo geral, como
passou a ser valorizada, conforme mostra Peter isso se deu.
Gay (1995).
A (des)construção da
Exemplos de personagens másculos ecoavam
através da produção artística vitoriana,
masculinidade: a crítica
representada, sobretudo, na literatura, pintura neopragmática
e escultura da época. Nos círculos de amizade,
ressaltavam-se com eloqüência quem Quais eram os modelos tradicionais de
representava o mais perfeito ideal de beleza masculinidade que os estudos de gênero
masculina, bem como o ideal de virilidade. passaram, então, a criticar? Segundo a literatura
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A crise da Masculinidade:
Uma Crítica à Identidade de Gênero e à Literatura Masculinista
possibilidade desse homem demonstrar seus tradicional, nem totalmente no modelo que
sentimentos, de poder amar e se emocionar chamaríamos contemporâneo de
publicamente sem constrangimento, além de masculinidade.
sensibilidade ao invés de agressividade, junto
à capacidade de executar tarefas domésticas, Também não vemos sentido, econômica e
maior participação na educação dos filhos, lingüisticamente falando, em resumir nossa
exercício de profissões antes consideradas identidade a uma qualidade inerente ao nosso
femininas, admitindo inclusive ganhar menos gênero (condição cultural e social de ser
do que sua companheira. No campo da masculino/homem, ou feminino/mulher), ou
sexualidade, a possibilidade de falhas no ainda à nossa identidade sexual (condição
intercurso sexual seria compreensível, e, ao imprescindível de se afirmar como
invés de dominador, o homem já admitia ser heterossexual, homossexual, bissexual, ou
dominado, ao invés de ativo, ser passivo. tantas outras identidades sexuais que a História
Identidades sexuais alternativas, como a possa criar).
homossexual, a bissexual e a transexual, fariam
parte das subjetividades masculinas No que compete ao “novo homem”, sujeito
contemporâneas. Finalmente, o machismo da cultura do consumo e da imagem, a figura Ora, se
requeremos uma
estaria deposto e as relações entre homens e do “metrossexual” é o personagem central de pluralidade
mulheres tenderiam a melhorar. uma sociedade calcada tiranicamente no identitária,
consumo, que procura criar uma cultura cada queremos dizer
Mas até mesmo a sociedade de consumo se com isso que não
vez mais voltada para os produtos cosméticos, podemos resumir a
propôs a fomentar o debate. O termo estéticos, para o mundo da moda e para o definição do nosso
“metrossexual”, criado e usado culto à imagem do corpo, ou ainda, dito de Eu a um
desmedidamente para dar conta desse “novo fechamento
outro modo, o “metrossexual” nada mais pode identitário da
homem” mais preocupado com a saúde, a ser do que um produto fetiche que serve às ordem do gênero,
beleza estética e o modo de cuidar do seu corpo demandas e necessidades do mercado da pura e
e das roupas que veste, fez nascer a idéia de simplesmente.
imagem e do consumo, encerrando o “novo
que todo homem poderia ter uma preocupação homem” em mais uma identidade, na qual
estética consigo, tal como fazem as mulheres, ele não teria condições de assumir as
sem, no entanto, perder um grau sequer da sua conseqüências de uma sociedade herdeira do
“masculinidade”, ou seja, sem colocar em risco capitalismo tardio e das “tecnologias do self”
a sua identidade e muito menos a sua preferência (Villaça e Góes, 1998).
sexual.
Ora, se requeremos uma pluralidade
Mas, se assim o fosse, porque a necessidade identitária, queremos dizer com isso que não
de recuperar a masculinidade por parte de podemos resumir a definição do nosso “Eu” a
alguns homens? Ou por que a necessidade um fechamento identitário da ordem do
de se buscar, em grupos psicoterápicos, um gênero, pura e simplesmente. Portanto, daí a
novo modelo de ser homem? É justamente aí criar predicados femininos para definir o “novo
que se insere nossa crítica à literatura homem” ou dizer que se necessita de uma
masculinista e à identidade de gênero. nova definição de si durante esta última década
para acreditar que ser homem, deve-se
A tentativa de redescrição a partir do viés da enquadrar em algum dos modelos de
identidade sexual e de gênero não consegue masculinidades criados, é, ao nosso ver, uma
dar conta da maioria das singularidades de das formas contemporâneas de alienação, para
todos os homens, pois necessariamente nem utilizar uma expressão de Maria Rita Kehl
todos conseguem se ver totalmente no modelo (1996).
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A crise da Masculinidade:
Uma Crítica à Identidade de Gênero e à Literatura Masculinista
Quando passamos a ver só a identidade sexual Visto por esse prisma, Costa (1995b) vai
ou de gênero do sujeito, deixamos de ver o afirmar: “(...) Para o neo-pragmatismo, nenhum
que de essencial o sujeito tem, em detrimento procedimento racional consistente pode afirmar
apenas à sua identidade. a permanência empírica ou conceitual de uma
mesma identidade essencial do mundo, do
Acreditamos que podemos construir uma sujeito e da linguagem. Conhecemos
masculinidade ou uma feminilidade sem contingências, e não necessidades. Buscar a
hegemonia, sem tantos rigorismos ou identidade do sujeito ou de valores morais no
fechamentos identitários, e a saída que que é perene é uma tarefa fútil. Nenhuma de
apontamos parte da definição do sujeito, nossas crenças vem de uma fonte de sentido
conforme propõe o pensamento prévia à ação humana. A História mostrou que
neopragmático. inúmeros candidatos ao papel fundacional não
resistiram ao teste do tempo. Ou perderam
“O sujeito no pensamento neo-pragmático completamente a plausibilidade intelectual ou
nada mais pode ser do que um efeito da retraíram-se e converteram-se em crenças
linguagem, e dizer que o sujeito é um efeito opcionais, de grupo ou pessoas. (...) Podemos
tratar certas imagens do mundo e do sujeito
da linguagem é dizer que aprendemos a falar
como universais. Mas isso quer dizer,
do sujeito sem necessitar de nenhum
simplesmente, que certas formas de vida nos
referente, exceto as palavras ou proposições
são de tal modo familiares que não
que o definem, podendo evitar mais
conseguimos pensar em descrições alternativas
facilmente que nossas teorias se tornem
do que consideramos natural e universal. Os
fetiches, e que os sujeitos, enquanto realidades
universais mudam quando mudam as formas
lingüísticas, sejam reificados em identidades
de vida. Por conseguinte, tudo o que podemos
socioideologicamente construídas” (Costa,
fazer é aceitar a tradição ética que herdamos,
1994, pp. 21-53).
procurar transformá-la ou abandoná-la por outra
tradição” (p. 125).
Compreendemos, pois, que não será
reconstruindo uma nova identidade masculina
De que nos serve toda a sorte de classificações
que se poderá promover uma mudança no
que resumimos e definimos a identidades de
pensamento ocidental contemporâneo do que
pessoas (sobretudo em espécies sexuais e de
é ser homem. É preciso que se promova uma gênero), quando apenas recrudescemos o
desconstrução da já sedimentada identidade narcisismo das pequenas diferenças e
masculina, patriarcalista, machista, para que estabelecemos a sexualidade e o gênero como
seja possível promover acordos intersubjetivos, padrões normativos e possibilidades de
e podendo entender o mais longe possível “a descrição do sujeito? “Transformamos nossas
referência do nós, e reconhecendo como “um identidades sexuais e de gênero em um
de nós” um número cada vez maior de destino, naquilo que nos aprisiona, num destino
pessoas” (Ropa, 1994, p. 172). para “nós” e num inferno para os outros, para
aqueles que ousaram questionar os limites da
A identidade de gênero não possibilita uma prisão” (Ropa, 1994, pp. 175-176).
pluralidade de escolhas identitárias, pois,
conforme afirma Calligaris (1997), a não O “narcisismo das pequenas diferenças” foi
correspondência entre sexo e gênero um termo criado por Freud n’O Mal-Estar na
possibilitaria se viver como mulher em um Civilização (1929[1930]), e refere-se às pulsões
corpo de homem, e como um homem no de agressividade dirigidas às minorias. Ele
corpo de uma mulher. designa uma idéia de pertencimento e
PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2006, 26 (1), 118-131
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Sergio Gomes da Silva PSICOLOGIA CIÊNCIA E
PROFISSÃO, 2006, 26 (1), 118-131
expectativas, sonhos, ideais, vergonha, ódio, acreditarmos que podemos ser realmente
amor, cinismo, escrúpulos, audácia, etc., coisas aquilo que queremos ser, talvez seja essa uma
que só se constituem e são experimentadas saída mais rápida no encontro com as nossas
por meio da linguagem, portanto, da interação, singularidades, construídas e desconstruídas a
da cultura, da História” (p. 148). cada tempo, sem divisão, sem abismos entre
o normal e o doentio, entre o certo e o errado,
Se respeitarmos a nossa liberdade identitária e sem fazer da anormalidade ou patologia
de escolha intersubjetiva, ou seja, de parteira dos nossos sofrimentos identitários.
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