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Um dos grandes privilégios de ser um filho de Deus é experimentar a direção do nosso Pai
Celestial. Ele nos ama, e quer nos guiar. Ele tem muitas formas de faze-lo – através da Sua
Palavra, através do Seu Espírito, através do Seu Corpo (a Igreja), e através das
circunstancias.
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Neste texto, temos um testemunho claro e contundente da direção de Deus no ministério de
Paulo. O que podemos aprender acerca da direção de Deus, deste incidente?
Paulo e Silas não estavam fazendo o que eles queriam; estavam cumprindo a ordem divina
de pregar o evangelho. Foi nesse contexto que experimentaram a direção de Deus.
Notemos que eles não estavam constantemente buscando a direção de Deus. Por que não?
Porque sabiam que o que estavam fazendo era a vontade de Deus, e confiavam que estando
na vontade de Deus, Ele lhes guiaria.
Se o que estamos fazendo NÃO é a vontade de Deus, então não podemos esperar que Ele
nos guie. Ele só guia as pessoas que estão fazendo Sua vontade, e que vive dia a dia para
Ele. Se nossa vida está mal direcionada, não podemos esperar a direção de Deus para nossas
vidas. É nossa responsabilidade assegurar que o ‘barco’ das nossas vidas esteja indo na
direção correta, em primeiro lugar!
Quando estamos indo na direção correta, podemos confiar que Deus nos guiará. Muitas
vezes o faz, simplesmente fechando as ‘portas’, para encaminhar-nos na direção correta.
Neste texto temos um claro exemplo disso.
Eles estavam em plena segunda viagem missionária (ver Atos 15:36-41). O propósito da
viagem missionária era visitar as igrejas estabelecidas durante a primeira viagem (Atos
15:36). Logo após o desentendimento com Barnabé, Paulo seguiu com Silas, indo pela Síria
e Cilicia (Atos 15:41), seguindo em direção ao norte (quem sabe visitando as últimas igrejas
plantadas durante a primeira viagem missionaria). Depois de ter atravessado a Frigia e a
província de Galácia (Atos 16:6), intentaram ir para o norte da Ásia Menor. Foi ai que o
Espírito Santo interveio. Lucas escreve, “tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de
anunciar a palavra na Ásia” (Atos 16:6b). Não sabemos como. Provavelmente foi uma
serie de circunstancias, que lhes tirou a paz acerca de ir para o norte.
No podendo ir para o norte, foram para o oeste (para Mísia, v.7), entendendo que não
deviam ficar parados. Mas, quando voltaram a tentar ir para o norte (para Bitínia), uma vez
mais “... mas o Espírito de Jesus não lho permitiu”. (v.7b).
a. Deus é soberano sobre nossas vidas. Ele tem o direito de decidir aonde vamos, e o que
vamos fazer.
b. A necessidade de discernir a direção do Espírito Santo. Saber que é Ele quem está por
trás de circunstâncias adversas.
c. Deus nem sempre nos explica porque não quer que façamos algo. Deus não explicou
nada a Paulo!
d. Não devemos insistir em fazer algo, quando Deus disse ‘não’. Devemos nos submeter
a soberania de Deus.
e. Tampouco devemos ficar paralisados diante de uma negativa de parte de Deus.
A pesar da negativa de Deus, Paulo continuou avançando; Deus o estava conduzindo para o
oeste. Paulo chegou a Troas (v.8). Foi ali que Deus falou, claramente com Paulo. O fez
através de “uma visão de noite” (v.9).
Na visão Paulo VIU algo (“um varão macedônio estava em pé”, v.9a), e também
ESCUTOU algo (“rogando-lhe e dizendo: Passa a Macedônia e ajuda-nos”, v.9b).
A vida cristã é uma vida de relação; de comunhão com Deus. Dentro dessa
relação/comunhão, se subentende que há comunicação. Todo crente tem o direito e o
privilegio de ouvir a voz de Deus, falando-lhe e guiando-lhe. Deus prometeu faze-lo (Salmo
32:8).
Como Deus nos guia? O faz, principalmente, através da Sua Palavra. Nela, Ele nos dá
instruções acerca da Sua vontade (1 Tessalonicenses 4:3). Também nos guia através do Seu
Espirito Santo, que habita em nós.
No entanto, para disfrutar Sua direção há algumas condições que devemos cumprir:
a. Devemos desejar ser guiados por Ele. Se não queremos que Ele nos guie, Ele não o
fará; Ele nos deixará cometer nossos erros.
EXEMPLO: Josué enganado pelos gibeonitas (Josué 9:14).
b. Devemos evitar a atitude que sabemos todos, e que não precisamos da direção de Deus
(Provérbios 3:5-6).
c. Devemos ser ‘mansos’ e submissos a Sua direção (Salmo 25:9).
Uma vez que Paulo soube da vontade de Deus, “em seguida procuramos partir para
Macedônia…” (v.10).
Quando conhecemos a vontade de Deus, podemos confiar que Ele abrirá as portas para
avançarmos. Se as portas não se abrem, podemos confiar que Ele vai abrir. Insistimos em ir
adiante, porque sabemos que essa é a Sua vontade para nossas vidas.
Mesmo quando algo é a vontade de Deus para nossas vidas não existe garantia que tudo
será fácil. Em Filipos, Paulo acabou sendo açoitado (Atos 16:22), e lançado no cárcere
(Atos 16:23-24). Contudo, podia cantar e louvar a Deus (Atos 16:25), porque ele sabia que
estava no centro da vontade de Deus para sua vida.
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