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O trabalho a que nos dispomos realizar orientado pelo docente sob o tema Islão e sua
expansão no mundo, vimos ser um tema actual e de partida delimitamos pelas seguintes
hipóteses, o que é o islão? Quem é o seu percursos? Como se difundiu no mundo? Qual
é o percentual de fieis no mundo todo? Qual é a sua representatividade no continente
Africano?
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ISLÃO E SUA EXPANSÃO NO MUNDO
O título para “sucessor do profeta” era khalifat rasul Allah, literalmente “sucessor do
profeta de Deus”. O khalifat (Califa), portanto, estava investido da legitimidade política
e religiosa para governar o povo muçulmano. Os primeiros quatro califas foram Abu-
Béquer, Omar, Otman e Ali. No início do processo de sucessão dos califas, sobretudo
com Abu-Béquer e Omar, houve uma nítida aceitação da autoridade deles pelas tribos
árabes – sobretudo pelo reconhecimento da força militar e da capacidade de domínio.
Contudo, com o assassinato de Omar por um escravo em 644, quem ascendeu ao poder
foi Otman, da família Omíada, uma das mais poderosas de Meca. Todavia, nem todos
reconheceram a legitimidade de Otman. Várias tribos de beduínos e muitos habitantes
de Medina passaram a opor-se a Otman, que acabou sendo assassinado em 656. Ali,
primo de Maomé e sucessor de Otman como califa, acabou sendo acusado de
envolvimento no crime.
A tensão entre omíadas e os partidários de Ali, bem como entre esses últimos e
os kharidjitas, provocou a primeira grande guerra civil entre muçulmanos. Ali foi
então derrubado pelos omíadas e kharidjitas, que buscavam a vingança de Otman.
Como relatou o historiado Robert Mantran:
“Enquanto Ali se voltava contra os kharidjitas, que ele exterminou de forma sangrenta
em Nahrawan, à beira do Tigre, Moawiya vencia o governador do Egito nomeado por
Ali, confiava a província a Amr e atacava o Iraque controlando o Hedjaz. Em Maio de
660, era solenemente proclamado califa por seus fies, em Jerusalém. Ali, vendo seu
domínio diminuir gradativamente, preparava-se talvez para lançar um ataque
desesperado à Síria, quando, em Janeiro de 661, foi assassinado em Kufa por um jovem
Kharidjita, que vingava de uma só vez o massacre de Nahrawan e o assassínio de
Otman.” (MANTRAN, Robert. Expansão Muçulmana (Séculos VII-XI). Pioneira
Editora. São Paulo, 1977. p. 94)
Foi essa disputa que deu origem às divergências entre sunitas e xiitas. Os xiitas
(ligados aos laços de sangue de Maomé) passaram a considerar, por exemplo, o califa
Ali o primeiro imã, isto é, aquele que veio para salvar os fiéis das eventuais falhas dos
muçulmanos.
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MAOMÉ
(610 - 632)
Maomé (c 570 - 8 de Junho de 632) é visto como o último de
uma série de profetas principais. Durante os últimos 22 anos de
sua vida, começando aos 40 anos, em 610, de acordo para as
primeiras biografias restantes, Maomé relatou revelações que ele
acreditava serem de Deus, transmitidas a ele através
do arcanjo Gabriel (Jibril). O conteúdo dessas revelações,
conhecido como o Alcorão, foi memorizado e gravado por seus
companheiros.
Todas as tribos assinaram o acordo para defender Medina de todas as ameaças externas
e de viver em harmonia entre si. Dentro de alguns anos, duas batalhas foram travadas
contra as forças de Meca: a primeira, a Batalha de Badr em 624, foi uma vitória
muçulmana, e, em seguida, um ano depois, quando os habitantes de Meca retornaram a
Medina, houve a Batalha de Uhud, que terminou de forma inconclusiva.
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AS PRINCIPAIS CRENÇAS DO ISLÃO
Os anjos:
Os anjos são, segundo o islão, seres criados por Deus a partir da luz. Não possuem livre
arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar o seu nome. Maomé nada
disse sobre o sexo dos anjos, mas rejeitou a crença dos habitantes de Meca, de acordo
com a qual eles seriam os filhos de Deus. Desempenham vários papéis, entre os quais o
anúncio da revelação divina aos profetas; protegem os seres humanos e registaram todas
as suas acções. O anjo mais famoso é Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o
profeta.
Os livros sagrados:
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar escrituras aos homens.
A revelação dada a Moisés foi a Taura (Torá), a Davi foram dados os Salmos e
a Jesus o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais
abrangentes que culminaram com o Alcorão, o derradeiro livro revelado a Muhammad.
Os profetas:
O islamismo ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade através de profetas.
Existem dois tipos de profeta: os que receberam de Deus a missão de dar a conhecer aos
homens a vontade divina (anbiya; singular nabi) e os que para além dessa função lhes
foi entregue uma escritura revelada (rusul; singular rasul, "mensageiro").
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O DESENCADEAR DA EXPANSÃO ISLAMICA
Com a morte de Maomé, em 632, a discordância eclodiu sobre quem iria sucedê-lo
como líder da comunidade muçulmana. Abu Bakr, um companheiro e amigo próximo
de Maomé, foi nomeado o primeiro califa. Durante a liderança de Abu Bakr os
muçulmanos se expandiram para a Síria depois de derrotar uma rebelião de tribos árabes
em um episódio conhecido como as guerras Ridda, ou "Guerras de Apostasia". Neste
período, o Alcorão foi compilado em um único volume.
A morte de Bakr, em 634, resultou na sucessão de Umar ibn al-Khattab como o califa,
seguido por Uthman ibn al-Affan, Ali ibn Abi Talib e Hasan ibn Ali. Os primeiros
califas são conhecidos como al-khulafā' ar-rāshidūn ("califas bem orientados"). No
governo deles, o território sob o domínio muçulmano expandiu profundamente em
regiões persas e em territórios bizantinos.
Quando Umar foi assassinado pelos persas em 644, a eleição de Uthman como
sucessor foi recebida com uma crescente oposição. Cópias padrão do Alcorão também
foram distribuídos em todo o Estado islâmico. Em 656, Uthman também foi morto e Ali
assumiu o cargo de califa. Após a primeira guerra civil (a "Primeira Fitna"), Ali foi
assassinado por carijitas em 661. Após um tratado de paz, Muawiya I chegou ao poder e
começou a dinastia Omíada.
Estas disputas pela liderança política e religiosa dariam origem ao cisma na comunidade
muçulmana. A maioria que aceitava a legitimidade dos três governantes antes de Ali
ficou conhecida como os sunitas. A minoria discordante, que acreditava que somente
Ali e alguns de seus descendentes deviam governar, ficou conhecida como os xiitas.
Após a morte de Muawiya em 680, o conflito sobre a sucessão eclodiu novamente em
uma guerra civil conhecida como o "Segunda Fitna".
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O ISLÃO NO MUNDO
O islamismo é uma religião do Oriente Médio que vem experimentando intenso
crescimento no Ocidente. Pode-se dizer que as causas desse fenómeno são, antes de
tudo, o recuo do Cristianismo frente aos avanços da filosofia e da ciência modernas, que
deixou um vácuo na consciência religiosa do ocidental, vácuo este que foi preenchido
por outras religiões.
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ISLÃO E SUA EXPANSÃO NA ÁFRICA
O Islamismo é a religião com o maior número de adeptos na África, seguido
do Cristianismo, de acordo com a World Book Encyclopedia. Apesar disso, o número
exato de pessoas que praticam esta religião é desconhecido, pois as pesquisas
demográficas no continente são incompletas. Segundo a Encyclopedia Britannica, a
África é constituída por 45% de muçulmanos, 40% de cristãos e menos de 15%
de ateus, ou que seguem cultos africanos
Norte de África:
A expansão muçulmana no norte da África pode ser datada do século VII, quando
chegaram ao Egito muçulmanos da Península Arábica, a partir da expansão do Califado
Omíada. Estes árabes muçulmanos tiveram que enfrentar resistência dos
exércitos bizantinos, bem como dos povos berberes. No século X, a busca
por ouro levou o avanço egípcio à região da Líbia, estendendo a influência islâmica e a
cultura árabe para aquelas partes.
África ocidental:
A islamização da África ocidental não se deu a partir de conquistas territoriais. O factor
principal da expansão muçulmana nesta região foi o comércio transa ariano, que envolvia a
África ocidental e o norte do continente. O processo ocorreu após a consolidação da conquista
árabe ao norte, iniciando-se a partir do século IX. Esse comércio envolvia a captura de escravos
que eram levados ao norte do continente. Esse tráfico de escravos teve inicio com as guerras
santas, incluídas no processo de expansão do islamismo para o Norte da África e para a
Europa mediterrânica.
Séculos XVIII e XIX:
Começa no século XVIII uma nova fase da islamização africana. A demanda por escravos
gerada pelo comércio transatlântico de escravos resultou no surgimento de novos Estados no
litoral africano e de elites comerciantes muçulmanas. Parte dos escravos vendidos eram também
muçulmanos, que podiam ser considerados como "impuros" devido à coexistência de
rituais politeístas com práticas islâmicas. Nesta época, havia uma forte relação entre o comércio
e a religião, o que propiciou a expansão desta.
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CONCLUSÃO
A conclusão que se pode chegar do estudo feito é que a religião muçulmana ou islão
esta em constante crescimento no mundo, alguns autores pesquisados defendem que o
islão poderá a religião dos próximos séculos ao contrário do cristianismo que já foi
durante muito tempo a religião que predominante, levanta-se esta hipótese porque o
islão contínua em expansão, não parou no tempo e no espaço, continua a se propagar
com os ideias de crença de suas origem, muitas vezes usam meios violentos para
propagar a fé e a crença em Alá.
África era maioritariamente cristã, excepto o Egipto, Tunísia, Marrocos, Argélia. Mas
alguns países como a Nigéria, Republica Centro Africana, já a cidadão que reclamam
direitos da Sharia, em alguns estados da Nigéria, Chade, Camarões e Gana, já aplicam
normas ou leis da Sharia.
Portanto, a nosso entender a expansão de uma religião é um feito positivo dado que o
anúncio da palavra de Deus ajuda na pacificação dos espíritos, mas por outro lado o
modo como alguns fiéis ilsamitas, defendem a fé e a impõem coercivamente aos outros
povos como forma de os subjugar é de facto completamente mau e nós os membros
deste grupo reprovamos tal atitude.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTERNET
https://www.google.co.ao
https://www.google.pt/
https://pt.wikipedia.org/wiki/