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carlos relvas

Projecto e Produção Assistidos por Computador

Materiais

Processos de Produção

Projecto e Produção Assistidos por Computador carlos relvas

Materiais

metais polímeros cerâmicos compósitos


ferrosos termoplásticos cerâmica matriz polimérica
não-ferrosos termofixos vidro matriz metálica
elastómeros carbono matriz cerâmica
madeira

Processos de Produção

conformação corte ligação acabamentos

fundição corte chapa soldadura Polimento


forjagem sem formação de brasagem pintura
apara
embutidura colagem revestimento
com formação de
estampagem apara aparafusamento
abrasão rebitagem

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Projecto e Produção Assistidos por Computador

Características de processamento
Características de Desempenho
Fácil de produzir
Fisicas Mecânicas Fácil de fabricar
Densidade Rigidez Fácil de ligar e montar
Porosidade Resistência
Dureza
Tenacidade selecção do Características Económicas
Função
Não-Mecânicas Superfície
material... Preço

Térmicas Oxidação e Disponibilidade


Corrosão
Ópticas
Atrito e
Eléctricas
Desgaste
Magnéticas
Características Estéticas
Aspecto
Textura e sensação

Apelo
sensações/emoções

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selecção de materiais

Função Apelo
Produtos que não Rígido/flexível
interagem directamente sensações/emoções Duro/mole
com o utilizador Quente/frio
Rugoso/liso/aveludado

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materiais metálicos

aços macios
aços ao carbono aços carbono médio
aços elevado carbono

aços baixa liga


ligas ferrosas aços de liga aços ferramenta
aços especiais

ferro cinzento
ferros fundidos ferro dúctil (nodular)
ferro maleável
ferro branco

materiais metálicos ligas de alumínio


ligas leves ligas de magnésio
ligas de titânio
ligas de zinco

ligas de cobre
ligas pesadas ligas de chumbo
ligas de níquel
ligas não ferrosas
ligas de molibdénio
metais refractários ligas de tântalo
ligas de tungsténio

ligas de estanho
metais semipreciosos ligas de ouro
e preciosos ligas de prata
ligas de platina

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materiais metálicos

Independentemente de ser ou não ligado, um aço pode ser classificado segundo vários critérios:

Resistência mecânica Teor em Carbono Utilização


Valor da tensão limite de •Hipoeutectoides ……..(%C<0,8) •Aços de construção
elasticidade:
• Baixo teor em C ...(%C<0,3) •Aços-ferramenta
• Aços correntes
(σ<600MPa) • Médio teor em C ..(0,3<%C<0,7) • aços rápidos
• aços trabalho quente
• Aços de alta resistência • Alto teor em C…… (%C>0,8)
(600<σ<1100MPa) • aços trabalho a frio
• etc.
• Aços de muito alta resistência
•Eutectoides ………….(%C = 0,8)
(1100<σ<1800MPa) •Aços especiais
• Aços de ultra alta resistência •Hipereutectoides ……(%C>0,8)
• resistentes à corrosão
(σ>1800MPa)
• resistentes a altas temperaturas
• aços para molas
• etc.

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 6

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materiais metálicos

formatos comerciais

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materiais metálicos _ aços de construção

componentes funcionais

componentes decorativos

componentes estruturais

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materiais metálicos _ aços inox

características características mobiliário


INOXIDÁVEIS funcionais de aspecto

FERRÍTICOS

• Corrosão atmosférica
• Temperatura elevada
• Decoração

MARTENSÍTICOS

• Componentes estruturais urbano


• Instrumentos de corte
• Ferramentas

AUSTENÍTICOS

• Resistência química
• Tanques
• tubagens
interiores

móveis

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materiais metálicos _ aços especiais

• Aços-ferramenta
• aços rápidos
• aços trabalho quente
• aços trabalho a frio
• etc.
• Aços especiais
• resistentes à corrosão
• resistentes a altas temperaturas
• aços para molas
• etc.

AÇOS HADFIELD (C-Mn)


• Aplicados em ferramentas
pneumáticas, dentes de
escavadoras, mandíbulas de
máquinas de britar, agulhas
de caminho de ferro, etc.

AÇOS MARAGING (Fe-Ni)


• Resistência mecânica e
tenacidade superiores aços
temperados
• Grande aplicação na indústria
aeroespacial

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materiais metálicos _ ferro fundido

FERRO FUNDIDO CINZENTO

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Elevada fluidez=>peças complicadas • Ferro fundido mais usado (75%)
• Boa maquinabilidade (flocos) • Fundição mecânica em geral
• Grande resistência ao desgaste • Blocos de motores
(grafite) • Engrenagens de grandes dimensões
• Excelente amortecedor de vibrações • Máquinas agrícolas
• Bom à compressão, mau à tracção • Carcaças e suportes de máquinas
(frágil) • Tubagens
• Razoável resistência à corrosão
• Soldadura difícil
• Baixo custo

FERRO FUNDIDO DUCTIL (ou nodular, ou esferoidal)

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Alta resistência, tenacidade e • Desenvolvimento iniciado em 1948
ductilidade • Engrenagens e pinhões
• Excelente maquinabilidade • Cambotas e cames
• Possibilidade de deformação a • Juntas universais
quente • Máquinas de trabalho pesado
• Grande resistência ao desgaste • Válvulas
• Boa fluidez • Órgãos sujeitos a desgaste e impacto
• Soldabilidade melhorada em geral
• Custo superior ao ff cinzento

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 11

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materiais metálicos _ ferro fundido

FERRO FUNDIDO BRANCO

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Grande resistência à compressão e ao • Principal aplicação é a produção de
desgaste (cementite) ferro fundido maleável
• Extremamente frágil • Peças sujeitas a elevada compressão
• Não pode ser maquinado e atrito
• Soldadura virtualmente impossível • Esferas de moinhos e rolos de
• Baixo custo laminadores
• A elevada taxa de arrefecimento limita
o tamanho das peças

FERRO FUNDIDO MALEÁVEL

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Variando a taxa de arrefecimento, • Aplicação similares ao ff dúctil
pode obter-se um largo espectro de • Peças sujeitas a altas temperaturas
propriedades • Elementos de ligação
• Grande resistência à corrosão • Juntas universais
• Boa maquinabilidade • Ferramentas pequenas
• Propriedades similares ao ff dúctil
• Alta resistência, tenacidade e
ductilidade

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 12

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materiais metálicos _ ferro fundido

peças e componentes técnicos


• FF CINZENTO (Gray iron)
• FF DÚCTIL / NODULAR (Spheroidal iron)
• FF BRANCO (White iron)
• FF MALEÁVEL (Malleable iron)

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materiais metálicos _ ferro fundido

peças e componentes decorativos e mobiliário urbano


• FF CINZENTO (Gray iron)
• FF DÚCTIL / NODULAR (Spheroidal iron)
• FF BRANCO (White iron)
• FF MALEÁVEL (Malleable iron)

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materiais metálicos _ não ferrosos

LIGAS NÃO FERROSAS

Ligas Cobre Ligas Leves Ligas de baixo Ligas e Ligas


ponto de fusão Superligas Refractárias
de Níquel

Latões Cu-Ni Ligas Ligas Chumbo Molibdénio


Alumínio Magnésio Estanho Tântalo
Bronzes Zinco Tungsténio
Nióbio
Ligas
Titânio

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas de cobre

LIGAS DE COBRE

O cobre foi um dos primeiros metais a ser usado

GRUPOS BÁSICOS DE LIGAS DE COBRE

• Latões: ligas cobre - zinco (Cu-Zn)


(existem ainda os latões de chumbo (Cu-Zn-Pb) e de estanho (Cu-Zn-Sn)
• Bronzes: ligas cobre – estanho (Cu-Sn)
(existem ainda os bronzes de alumínio, Cu-Al, de silício, Cu-Si e de berílio, Cu-Be)
• Cuproníqueis: ligas de Cobre – níquel (Cu-Ni)

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Excelente condutibilidade eléctrica • 70-80% de aplicação no estado puro
• Elevada condutibilidade térmica • A sua coloração permite aplicações em
arquitectura, decoração e joalharia
• Elevada resistência à corrosão
• A boa resistência à corrosão com aplicação na
• Algumas ligas têm elevada resistência
indústria naval
• Resistência específica inferior ao aço e ao
• Variadas aplicações em todo o tipo de indústria...
alumínio

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 16

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materiais metálicos _ não ferrosos

cobre

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas de cobre

LIGAS DE COBRE

LATÕES BRONZES

INFLUÊNCIA DO ZINCO INFLUÊNCIA DO ESTANHO


• Aumenta a resistência mecânica • Aumenta o limite elástico
• Aumenta a ductilidade • Aumenta a dureza
• Baixa o ponto de fusão • Aumenta a ductilidade, para teores <10%
• Baixa o custo • Até 13%Sn – grande ductilidade
•Aplicação em decoração, torneiras,
pequenas chumaceiras
•Bronzes fosforosos – para fundição (boa
fluidez)
• 13<%Sn<25 – grande dureza e fraca
ductilidade
•Aplicação em casquilhos, chumaceiras,
juntas, elementos com forte atrito,
instrumentos musicais (>17%Sn)
• Elevado preço do Sn levou à sua
substituição por Al, Pb, Be e Si

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 18

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Projecto e Produção Assistidos por Computador

materiais metálicos _ não ferrosos

bronze
é antigo

tem
valor

tem
aplicação
industrial

fabrico de
estátuas

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materiais metálicos _ não ferrosos

latão

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas de cobre

LIGAS DE COBRE

Propriedades mecânicas

Nome UNS Composição Condição Rot. (MPa) Ced.(MPa) Ext.Rot(%) Aplicações/Características


LIGAS DE TRABALHO M ECÂNICO
ETP C11000 0,04 Oxig Recozido 220 69 45 Fio electrico, rebites, juntas,
panelas, pregos, tectos falsos,
decoração
Cobre- C17200 1.9Be,0.2Co Envelhecido 1140-1310 690-860 4-10 Instrumentos cirúrgicos e
Berílio dentários, molas, válvulas,
diafragmas, electrodos não
consumíveis
Latão de C26000 30Zn Recozido 300 75 68 Radiadores de automóveis,
cartuchos Def.frio (H04) 525 435 8 componentes de munições,
casquilhos de lâmpadas,
envólucros de lanternas
Bronze C51000 5Sn, 0.2P Recozido 325 130 64 Discos de embraiagem,
fosforoso Def.frio (H04) 560 19 10 diafragmas, fusíveis, molas
Cupro- C71500 30Ni Recozido 380 125 36 Condensadores e permutadores de
níquel Def.frio (H02) 515 485 15 calor, tubagens água salgada
LIGAS DE FUNDIÇÃO
Latão C85400 29Zn, 3Pb, ----- 234 83 35 Mobiliário, apoios de radiadores,
amarelo 1Sn iluminação
Bronze C90500 10Sn, 2Zn ----- 310 152 25 Apoios, juntas, segmentos,
chumbo chumaceiras, engrenagens
Bronze C95400 4Fe, 11Al ----- 586 241 18 Apoios, engrenagens, parafusos
alumínio sem-fim, juntas de válvulas

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 21

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

LIGAS DE ALUMÍNIO

GENERALIDADES
• O alumínio é o metal mais abundante na crosta terrestre
• O seu processamento é caro, o que restringiu a sua aplicação até meados do século, mas actualmente é um dos
materiais mais usados
• Forma ligas com Mn, Cu, Mg, Si, Fe, Ni, Li, etc.
• Algumas ligas possuem resistência mecânica superior aos aços estruturais

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Baixa densidade (1/3 do aço) • Construção civil e arquitectura
• Boa condutividade térmica e eléctrica • Embalagens e contentores
• Elevada resistência específica • Aeronáutica e aeroespacial
• Grande ductilidade • Indústrias automóvel, ferroviária e naval
• Fácil maquinação, fundição, soldadura e • Condutores eléctricos alta voltagem
processamento em geral • Utensílios de cozinha
• Boa resistência à corrosão • Ferramentas portáteis
• Custo moderado

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 22

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

aluminio outros

estruturas

semi
produtos

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

LIGAS DE MAGNÉSIO

GENERALIDADES
• É o mais leve dos metais estruturais
• 3º metal mais abundante na crusta
• Rivaliza com o Al e o Cu na formação de ligas
• Processamento caro
• Fraco em estado puro, bom quando forma ligas com Al, Zn, Mn, Th, Ce...

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Alta resistência específica • 50% - elemento de liga no Alumínio
• Baixa ductilidade • 21% - Ligas de Magnésio
• Baixo ponto de fusão=>fundição • 12% - desulfurante e desoxidante
• Boa maquinabilidade a alta velocidade • Quase todas de peças fundidas
• Soldável • Blocos de motor, volantes, apoios de assento,
• Boa resistência à corrosão coluna de direcção
• Boa resistência à fadiga • Raquetes, patins, tacos de golfe, bastões de
basebol, bicicletas
• Alta resistência ao impacto
• Componentes vários de aviação
• Inflamável – (cuidado na maquinação)
• Ânodo de sacrifício de navios

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 24

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

magnésio

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materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

LIGAS DE TITÂNIO

GENERALIDADES
• Metal mais recente (1950)
• Abundante, mas apresenta um custo de processamento elevado.
• Possui uma transformação alotrópica Fase a<880ºC<Fase b
• Fase a – HC – pouco dúctil
• Fase b – CCC – muito dúctil
• Formação ligas afecta significativamente as propriedades (Temperatura de transferência alotrópica,
endurecimento por solução sólida)
• Ligas com Al, Sn, V, Mo, Nb, Mn, Cr, Fe, Co, Ta

PROPRIEDADES APLICAÇÕES
• Baixa densidade • Devido à grande resistência específica:
• Alto ponto de fusão (1668ºC) • Aeronáutica e aeroespacial
• Grande resistência mecânica • Motores a jacto (estrutura e componentes)
• Grande resistência específica • Pás e discos de turbinas
• Excelente resistência corrosão abaixo de 550ºC • Viaturas competição e artigos desportivos em geral
• Acima de 550ºC tem baixa resistência corrosão e à • Devido à grande resistência corrosão:
fluência • Processamento químico
• Submersíveis
• Implantes biomédicos
• Permutadores de calor
Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 26

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Projecto e Produção Assistidos por Computador

materiais metálicos _ não ferrosos _ ligas leves

titânio

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materiais metálicos _ não ferrosos _ outras ligas

LIGAS DE BAIXO PONTO DE FUSÃO

ZINCO ESTANHO CHUMBO

GENERALIDADES
• Definidos como os materiais com temperatura de fusão abaixo de 800ºC
• Não são sensíveis ao trabalho a frio, não apresentando, por isso, encruamento por deformação plástica
• Apresentam fluência à temperatura ambiente, não sendo por isso usados em aplicações estruturais
• São particularmente indicados para a obtenção de peças fundidas devido à sua elevada fluidez e ao seu baixo ponto de fusão

ZINCO - Zn ESTANHO - Sn CHUMBO - Pb


• Forma ligas com Al, Cu e Pb • Sn “puro” só é usado em revestimentos • Um dos metais mais pesados
• Muito usado em fundição de peças pelo • Sensível ao trabalho a frio mas amacia com • Substitui Sn em chumaceiras
baixo ponto de fusão e elevada fluidez o tempo • Fundição de símbolos tipográficos
• A produção divide-se em: • Forma ligas com Sb e Cu usadas em • Protecção contra raios g e raios x
• Revestimentos – 40% chumaceiras de escorregamento • Isolamento de som e vibrações
• Fundição peças – 26%(carbu. Autom.) • 40% da produção vai para revestimentos • Baterias de acumuladores
• Elemento de liga em latões – 18% anti-corrosivos de aço e cobre
• Zinco laminado – 12% • Usado em brazagem
• Outros – 4% (tintas anti-corrosivas,
ânodos consumíveis, etc)

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 28

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Projecto e Produção Assistidos por Computador

materiais metálicos _ não ferrosos _ outras ligas

ZINCO ESTANHO CHUMBO

Isolamentos em clínicas médicas e hospitais


Devido à sua elevada densidade, o chumbo é
utilizado como barreira contra as radiações e
oferece a melhor protecção contra:
- Raios X, na utilização médica e industrial
- Raios Gamma, na utilização médica e
hospitalar
- Raios X e Gamma, na investigação

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materiais metálicos

Processos de Produção

•Conformação

•Fundição

•Corte/Maquinagem

•Ligação

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Processos de produção _ conformação

estampagem
vácuo
chapa
sopro
superplasticidade

forjagem
perfilagem
conformação bilete
extrusão
trefilagem

slip casting
sinterização

pressão isoestática

VIDEOS FORJAGEM 1 2 DOBRAGEM 1 ESTAMPAGEM 1 31

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Processos de produção _ conformação _ corte

Processamento de chapa metálica

operações: equipamentos:
corte e dobragem guilhotinas
quinadeiras
prensas

estampagem

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Projecto e Produção Assistidos por Computador
Processos de produção _ conformação

Produção de perfis comerciais

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materiais metálicos _ processos de produção

fundição em areia
modelo permanente
fundição em areia auto-secativa

fundição por gravidade


fundição por pressão
squeeze casting
fundição por centritrifugação
fundição molde permanente
moldação por compressão
moldação por injecção
rotational moulding

fundição em carapaça
molde e modelo perdido
fundição por modelo perdido

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Projecto e Produção Assistidos por Computador

materiais metálicos _ processos de produção

Caixa de moldar
Molde (meio molde inferior)
Areia
Mármore/Mesa
a

Fundição em areia b

c
alimentador
canal de enchimento

d
g

g h

j i

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materiais metálicos _ processos de produção

fabrico de peças fundidas em molde permanente

Fundição por gravidade ou baixa pressão Fundição injectada


coquilha die casting

câmara fria câmara quente


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Projecto e Produção Assistidos por Computador

materiais metálicos _ processos de produção

Moldação por cera perdida em carapaça cerâmica


microfundição

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Processos de produção

Processos de Corte

Chapa com formação sem formação Chama_térmico


de apara de apara

por maquinagem por electroerosão


corte/cisalhamento corte oxiacetileno
aplainamento penetração

furação fio
puncionamento arco plasma
mandrilagem

torneamento por maquinagem


fresagem electro-quimica

por jacto de água

por serragem por laser

por abrasão

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Projecto e Produção Assistidos por Computador
Processos de produção _ com formação de apara

corte por arranque de apara - maquinagem

aplainamento furação torneamento fresagem

VIDEOS 1 2 3 1 2 3 1 2 3 39

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Processos de produção _ com formação de apara

abrasão

abrasivos operações rectificação plana

esmerilagem

afiação

rectificação

rodagem

superacabamento

polimento

VIDEOS 1 2 3 40

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Processos de produção _ outros processos de corte

electroerosão

electroerosão por penetração electroerosão fio

VIDEOS 1 2 3 1 2 41

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Processos de produção

Processos de ligação

térmicas adesivas mecânicas

brasagem naturais roscadas


metais preciosos

ligas de cobre
inorgânicos rebitadas
etc.

Soldadura
a gás
sintéticos encaixes

arco eléctrico

MIG/MAG/TIG

arco submerso

por pontos

etc.

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materiais não metálicos

polímeros

Introdução

O termo plástico é usado para descrever um conjunto de materiais que são apropriadamente
designados de resinas ou polímeros. A palavra plástico significa que ocorre uma mudança
permanente quando um material é submetido a tensão. Este tipo de materiais foram assim
designados porque a sua forma é facilmente modificada com muito pouco calor.

O materiais poliméricos caracterizam-se por:


• Termoplásticos ou termoendurecíveis
• Baixa rigidez
• Baixa resistência
• Baixa tenacidade
• Atacados por ultravioletas
• Baratos
• Fácil fabrico

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 43

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materiais não metálicos – Polímeros

polímeros

polyalkenes
parcialmente poliamidas
cristalinos acetais
poli (fenileno de sulfida)
poli (eteretercetona)

termoplásticos

poliestirenos
amorfos PVC
policarbonatos
poli (eter sulfona)

polímeros

epóxidos
elevada fenoplastos
reticulação aminoplastos
silicones
poliesteres
termoendurecíveis

borracha natural
borracha de butadieno-estireno
baixa borracha nitrilo
reticulação borracha butilo
borracha de silicone

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materiais não metálicos – Polímeros

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 45

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materiais não metálicos – Polímeros

polímeros

termoendurecíveis termoplásticos

Uréia-formaldeído (UF) comuns engenharia


Poliéster (PET) Poliolefinas acrílicos
Fenólicos Polietileno (PE) Polimetil-
metacrilato(PMMA)
Alquidos Polipropileno (PP)
Acetal (POM)
Polibutadieno (PB)
Poliuretano (PU)
Poliestireno
Vinis
Epóxi
Cloreto de polivinila Polifenileno-eter
Alílicos (PVC)
Poliamida
Estirenos
Poliuretano (PU)
Poliestireno (PS)
Acrilonitrila-butadieno- Celuloses
estireno (ABS)
Poliimida
Policarbonato (PC)
Sulfonas / PTFE / PEEK

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materiais não metálicos – Polímeros

termoplásticos termoendurecíveis

• Amaciam com o aumento de temperatura e • “Polimerizam” com o aumento de


endurecem com a diminuição de temperatura, tornando-se “duros”; não
temperatura – processos reversíveis amaciam com subsequente aumento
de temperatura.
• Maioria dos polímeros lineares formados
por adição e com alguma ramificação • Todos os polímeros formados por
condensação e os lineares com
• Em geral são menos rígidos, menos “cross-linking”.
resistentes e mais dúcteis.
• Em geral são mais rígidos, mais
resistentes e mais frágeis.

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 47

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materiais não metálicos – Polímeros

ADITIVOS

PIGMENTOS ANTIESTÁTICOS

• Para dar cor ao polímero • Melhoram a condutividade eléctrica,


reduzindo o perigo de faísca

ESTABILIZADORES
PLASTIFICANTES
• Contra a deterioração por acção de agentes
ambientais • Para aumentar a ductilidade e a
tenacidade
• Antioxidantes
• Podem liquefazer o polímero se
• Estabilizadores ultra-violeta adicionados em excesso (tintas)

DE ENCHIMENTO RETARDANTES DE INFLAMAÇÃO


• Mais baratos que o polímero, melhoram a • Para reduzir a capacidade de inflamação
resistência e a dureza (1/3 de um pneu é (em roupas e brinquedos).
enchimento de Carbono)

Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 48

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materiais não metálicos – Polímeros_termoplásticos

Polietileno (PE) Polipropileno (PP)

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materiais não metálicos – Polímeros_termoplásticos

Policarbonato (PC) Acrilonitrila Butadieno Estireno (ABS)

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materiais não metálicos – Polímeros_termoplásticos

Poliamida (nylon) Poli Metacrilato de Metilo (PMMA) – acrílico

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materiais não metálicos – Polímeros


Termoplásticos _ Termofixos

Poliestireno
Polietileno (PE)
(PS) Poliester (PET)

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materiais não metálicos – Polímeros
Termoplásticos _ Termofixos

Policloreto de Vinil (PVC) Silicone

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materiais não metálicos – Polímeros_termofixos

Poliuretano (PU)

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materiais não metálicos – Polímeros

processamento de termoplásticos

http://dowglobal.ides.com/PFMainLink.aspx?I=11690 Fonte: Arlindo P. Figueiredo e Silva | materiais II | IST 55

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materiais não metálicos – Polímeros

processamento de termoplásticos

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materiais não metálicos – Polímeros

extrusão

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Projecto e Produção Assistidos por Computador carlos relvas

materiais não metálicos – Polímeros

injecção
Método de processamento de enorme importância, é utilizado para produzir peças em material
termoplástico.
É um método de produção em massa, fácil de automatizar e de grande relevância económica.
Relativamente ao outros processos permite a produção de grandes volumes de peças de forma mais
económica e com poucas necessidades de acabamento.
Este processo permite produzir peças com diferentes dimensões (entre 5g e 85kg) e de complexidade
variável.
Os avanços tecnológicos registados têm permitido melhorar a qualidade final das peças e o grau de
reprodutibilidade do processo

peça simples peça complexa

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materiais não metálicos – Polímeros

injecção

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materiais não metálicos – Polímeros

termoformação

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materiais não metálicos – Polímeros

sopro

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materiais não metálicos – Polímeros

processamento de termoendurecíveis

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materiais não metálicos – Polímeros

compressão

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materiais não metálicos – Polímeros

moldação por reacção (RIM – Reaction Injection Moulding)

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materiais não metálicos – Polímeros

transferência de massa

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materiais não metálicos – Polímeros

vazamento

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materiais não metálicos – Polímeros

vulcanização

A utilização de borracha no seu estado natural é limitada,


pois ela apresenta-se como uma massa viscosa bastante
quebradiça a baixas temperaturas e extremamente
gosmenta a temperaturas elevadas.

Em 1839, Charles Goodyear descobriu que o aquecimento


dessa massa viscosa com enxofre produzia um material
bastante elástico, que praticamente não se alterava com
pequenas variações de temperatura. A esse processo foi
dado nome de vulcanização (Vulcano = Deus do fogo).

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materiais não metálicos – Compósitos sintéticos

Materiais Compósitos

Os materiais compósitos são formados por uma combinação de dois ou mais materiais distintos, diferentes na forma e
na composição química e que não reagem entre si e caracterizam-se pela sua extrema leveza, elevada resistência e
rigidez. Os compósitos são geralmente constituídos por uma matriz de poliéster ou de resina de epóxido e por um
material de reforço, normalmente em fibra de vidro, carbono ou Kevlar.
Os materiais compósitos distinguem-se em:
• Compósitos de matriz polimérica (PMC)
• Compósitos de matriz metálica (MMC)
• Compósitos de matriz cerâmica (CMC)

Os compósitos são fabricados tendo por base uma matriz que pode ser reforçada por fibras longas, de pequeno
diâmetro ou por fibras curtas ("whiskers", poeiras). As fibras curtas ou poeiras (partículas) são distribuídas de uma
forma dispersa permitindo a obtenção de compósito agregado a partir de uma massa relativamente homogénea. A peça
final de compósito agregado pode ser obtida por injecção em molde seguida de polimerização. As fibras longas podem
ser incorporadas na matriz segundo uma só direcção ou na forma de uma malha tecida. Obtém-se assim, um material
primário em forma de folha, com fibras de reforço impregnadas na matriz de forma sequencial e ordenada a que se dá
o nome de "pré impregnados”.

O compósito com reforço de fibra de vidro é o mais utilizado, pois é mais barato que a fibra de carbono ou o Kevlar,
apesar de apresentar menor resistência e rigidez. É bastante utilizado no fabrico de embarcações de recreio, bancos
para transportes públicos, equipamento desportivo, componentes e acessórios para automóveis (tunning), móveis de
cozinha e de casa de banho.

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materiais não metálicos – Compósitos sintéticos

Matriz Polimérica compósito de fibra de carbono compósito de fibra de vidro


Resina epóxido

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materiais não metálicos – Compósitos sintéticos

Materiais Compósitos

Formas comerciais do material de reforço: Processamento de materiais compósitos


• Roving Moldação por contacto
• Mantas • Moldação manual
• Moldação por projecção
• Tecidos 2D: entrelaçados, quase
unidireccionais, hibridos Moldação por vácuo
• Malhas Moldação por compressão
• Tecidos 3D • Moldação por compressão a frio

• Entrançados • Moldação por compressão a quente

• Pré-formas Moldação por injecção


Moldação por injecção a baixa pressão e por transferênciia
• RTM (reaction transfer moulding)
• SRIM (structural reaction transfer moulding)
• RRIM (Reinforced reaction transfer moulding)

Moldação em autoclave
Enrolamento Filamentar
Pultrusão
Moldação por centrifugação
Moldação em contínuo

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materiais não metálicos – Compósitos sintéticos

Processos de fabrico

RTM
reaction transfer moulding

Moldação manual

Pultrusão

Moldação por projecção

Enrolamento filamentar

Moldação por vácuo

VIDEOS manual spray vácuo RTM pultrusão enrolamento 71

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materiais não metálicos – Compósitos naturais

MADEIRA e DERIVADOS
A madeira é um produto vegetal composto principalmente por carbono, hidrogénio e oxigeno e outros em menores quantidades.
Nem toda a madeira é igual e cada variedade apresenta propriedades específicas. Há madeiras muito duras e resistentes e outras mais brandas
e menos resistentes. A madeira apresenta uma estrutura fibrosa que conjuntamente com a cor e o desenho das fibras, origina o seu aspecto e
textura

Âmbito de aplicação:
O uso da madeira na construção passou por diversas fases. Antigamente era o material usado nas estruturas das casas, com a chegada da
alvenaria e do cimento a madeira passou a ser usada nos acabamentos e na carpintaria. Para além da sua utilização na construção A madeira
tem inúmeras aplicações, utiliza-se no fabrico de móveis, em veículos de transporte na construção móvel, na indústria química, na montagem de
muros e barreiras de suporte de segurança, no fabrico de cabos de ferramentas manuais, no fabrico de maquetes e trabalhos manuais, em jogos
didácticos, brinquedos etc.

Propriedades
Físicas:
• Anisotropia: A madeira é um material anisótropo, pelo que apresenta propriedades físicas e mecânicas distintas segundo as diferentes
direcções.
• Deformabilidade: A madeira altera de volume conforme a sua retenção de água e pelo facto de se tratar de um material anisótropo,
apresenta deformações distintas nas três direcções principais.
• Peso específico aparente: O seu valor dá-nos uma indicação sobre a sua resistência. É influenciado pelo tipo de árvore, sua idade, etc.
• Térmicas: A madeira é um mau condutor térmico, quanto menos humidade apresenta, maior é a sua capacidade de isolamento térmico.
• As estruturas de madeira, ao contrário do que se pensa, são mais resistentes ao fogo que as de aço, pois estas aos queimarem-se
criam uma capa que impede a passagem de oxigeno e consequentemente a queima do núcleo.

Mecânicas:
• Dureza: propriedade de grande interesse na fabricação de pavimentos.
• Resistência à compressão, tracção, ao corte e a flexão: Dependem de factores como a humidade, a direcção da carga e a orientação
das fibras e o seu peso específico.

Eléctricas: A madeira seca é um bom isolante eléctrico, diminuindo a sua resistividade com o aumento da humidade.

Durabilidade: A resistência da madeira a ataques de organismos destruidores, tais como fungos, insectos, etc., depende do seu tratamento
anti séptico. As madeiras mais densas apresentam uma duração maior.

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materiais não metálicos – Compósitos naturais

MADEIRA e DERIVADOS

Classificação:
A madeira pode ser classificada segundo a sua origem, a sua estrutura e dimensões comerciais.

Segundo a sua origem:


• Madeira natural: sem tratamento, salvo os próprios para lhe dar forma e protecção contra insectos.
• Madeira tratada:
• Contraplacado: É formado por folhas de madeira coladas entre si.
• Madeira laminada: Idêntica ao contraplacado mas todas as folhas de madeira apresentam-se com a mesma direcção.
• Madeira prensada: Madeira submetida a forte compressão, aumentando a sua densidade aparente.
• Madeira aglomerada: Fabricada com fibras de madeira, aglutinada com resina e prensada.
• Madeira mineralizadas: fabricada a partir de apara de madeira e um aglomerante que pode ser cimento.
• Madeiras com tratamentos especiais:
• Metalizada: obtém-se por imersão da madeira seca num banho de metal fundido (chumbo ou estanho).
• Plástica: obtém-se impregnando a madeira numa solução de ureia sintética.

Segundo a sua estrutura anatómica:


• Resinosas: são próprias das zonas frias e temperadas, pertencem às melhores e mais apreciadas madeiras de construção pelas suas
características de trabalho e resistência mecânica. Apodrecem facilmente se não forem devidamente tratadas (ex: diferentes tipos de
pinho).
• Folhosas: são próprias de zonas temperadas tropicais. Pertencem às madeiras aptas também para a marcenaria derivado ao seu
aspecto, acabamento e qualidade ( ex: faia, nogueira, choupo, cerejeira, etc).
• Exóticas: ébano, mogno, balsa.

Segundo as suas dimensões comerciais:


• Barrote: peça de secção quadrada ou rectangular de grande dimensão.
• Painel: peça de grande comprimento e largura e pequena espessura.
• Tábua: peça de pouca espessura 2 a 5 cm e grande largura (10/20 cm)
• Ripa: peça de 1 a 2 cm de largura e pouca qualidade.
• Folha : peça com espessura inferior a 1 cm.

http://clientes.netvisao.pt/alme0020/historia_madeiras.htm#13
http://www.extremehowto.com/xh/article.asp?article_id=60368 73

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materiais não metálicos – Compósitos naturais

CORTIÇA

A cortiça é a casca do sobreiro (Quercus Suber L), uma árvore nobre com características muito especiais e que
cresce nas regiões mediterrânicas como Espanha, Itália, França, Marrocos, Argélia e, sobretudo, Portugal, onde tem
uma enorme relevância económica, representada pelos seus mais de 720 mil hectares de montado de sobro, assim
como uma indústria corticeira reconhecida mundialmente. A cortiça é um material cem por cento natural, reciclável e
biodegradável.

PROPRIEDADES:

- muito leve
- impermeável a líquidos e a gases
- elástica e compressível
- um excelente isolante térmico e acústico
- incombustível
- muito resistente ao atrito

Os derivados da cortiça são: as rolhas e os aglomerados.

Fonte: www.apcor.pt e www.realcork.org


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materiais não metálicos – Compósitos naturais

CORTIÇA

São vários os tipos de rolha:

rolhas de cortiça natural - as rolhas de cortiça natural são fabricadas por brocagem a partir de uma peça única de cortiça.
Existem em forma cilíndrica ou cónica e em várias dimensões.

rolhas naturais multipeça - são fabricadas a partir de duas ou mais metades de cortiça natural coladas entre si através de uma
cola aprovada para estar em contacto com alimentos. São rolhas feitas de cortiça mais delgada que não serve para o fabrico de
rolhas naturais de uma só peça.

rolhas naturais colmatadas - são rolhas de cortiça natural com os poros (lenticelas) preenchidos exclusivamente com pó de
cortiça resultante da rectificação das rolhas naturais. Para a fixação do pó nos poros é utilizado uma cola à base de resina natural
e de borracha natural. Actualmente, neste processo, também é utilizada uma cola à base de água.

rolhas de champanhe - pois são produzidas a partir de um corpo formado por aglomerado de grânulos de cortiça, ao qual, num
dos topos, é aplicado um, dois ou três discos de cortiça natural seleccionada. As rolhas de champanhe têm um maior diâmetro
que as rolhas normais. Este maior diâmetro é imprescindível para suportar as elevadas pressões existentes nas garrafas de
vinhos com gás

rolhas técnicas - as rolhas técnicas foram concebidas para engarrafar vinhos destinados a ser consumidos, em geral, num prazo
de 2 a 3 anos. São constituídas por um corpo de cortiça aglomerada muito denso com discos de cortiça natural colados no seu
topo – ou em ambos

rolhas aglomeradas - rolhas que são inteiramente fabricadas a partir de granulados da cortiça proveniente de sub-produtos
resultantes da produção de rolhas naturais.

rolhas capsuladas - são rolhas de cortiça natural (ou uma rolha colmatada) em cujo topo é colocada uma cápsula. Esta cápsula
pode ser de madeira , PVC , porcelana , metal, vidro ou outros materiais . A rolha capsulada é geralmente utilizada em vinhos
licorosos/generosos,

Fonte: www.apcor.pt e www.realcork.org


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materiais não metálicos – Compósitos naturais

CORTIÇA

Aglomerado de cortiça
Produto 100% natural e ecológico, produzido a partir de grânulos de cortiça expandidos e aglomerados por efeito de pressão e
temperatura, sem qualquer aglutinante sintético. A produção de aglomerados expandidos de cortiça utiliza apenas vapor de água
sobreaquecido, recorrendo a geradores de vapor alimentados com os próprios resíduos da trituração e dos acabamentos, não se
introduzindo quaisquer outros produtos que não exclusivamente a cortiça, e realizando-se a aglomeração com base nas resinas
da própria cortiça.

Vantagens de Aplicação e Utilização


• isolamento térmico, acústico e vibratório;
• não sofre variações dimensionais;
• coeficiente de condutibilidade térmica estável ao longo do período de utilização;
• matéria prima renovável, sendo reciclável e reutilizável após a demolição dos edifícios;
• contribui para a preservação e manutenção do meio ambiente.

Âmbito de aplicação:
• paredes (dupla e fachada);
• coberturas;
• pavimentos;
• lajes (na cofragem);
• tectos;

aglomerado branco (resulta essencialmente da trituração da cortiça virgem) aplica-se em painéis de afixação, em peças de calçado, em impressoras
informáticas, em caixas e tabuleiros, em capacetes de protecção, em bóias, coletes e flutuadores, nos punhos das canas de pesca, em tapetes, malas e
pastas, até em tecido para vestuário e papel. No desporto, o aglomerado branco de cortiça é utilizado em bolas de hóquei, críquete, basebol e badmington,
raquetes de ténis de mesa, nas pequenas bolas dos apitos, nos tacos de golfe, nos alvos para as setas e nas buchas para cartuchos. Na indústria pode utilizar-
se como junta mecânica ou material anti-vibrático em diferentes maquinarias.

aglomerado negro (proveniente de desperdícios de cortiça que são triturados e submetidos a altas temperaturas) é sobretudo utilizado como isolante
térmico, acústico vibrático e, devido à sua cor, como elemento decorativo. Da associação dos grãos de cortiça com borracha resulta o rubbercork, um outro
tipo de aglomerado fabricado com uma tecnologia de produção bastante diferente e também com algumas áreas de aplicação diferentes. A combinação da
elasticidade e outras características da cortiça com a resistência mecânica da borracha, transformou-se num material fundamental para as indústrias
automóvel e eléctrica, em juntas de máquinas, de motores e transformadores e em pavimentos sujeitos a grande intensidade de tráfego.

Fonte: www.apcor.pt e www.realcork.org


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materiais não metálicos – Cerâmicos

Materiais cerâmicos

Originalmente o termo é aplicado às porcelanas e cerâmicas, mas recentemente este termo vem fazendo referência aos não-metais, materiais
inorgânicos incluindo produtos refractários, vidros e cimentos. Como resultado, as cerâmicas agora são definidas como não-metais, materiais
inorgânicos obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas

As matérias-primas usadas na fabricação de produtos cerâmicos são classificadas em naturais e sintéticas:


naturais – são aquelas utilizadas como extraídas da natureza ou que foram submetidas a algum tratamento físico para eliminação de impurezas
indesejáveis, ou seja sem alterar a composição química e mineralógica dos componentes principais. (ex: Argila, Bauxito, Calcita, Quartzo, Talco)
sintéticas – são aquelas que individualmente ou em mistura foram submetidas a um tratamento térmico, que pode ser calcinação, sinterização,
fusão e fusão/redução e as produzidas por processos químicos. A seguir são apresentadas algumas características das principais matérias-
primas empregadas na cerâmica tradicional. (ex: Alumina, Carboneto de Silício, Zircónio)

Os produtos cerâmicos podem dividir-se em:


Produtos estruturais de argila - incluem todos os tipos de produtos de argilas cozidas, tais como os diversos tipos de tijolos e lajotas,
telhas, manilhas, drenos, azulejos vidrados e arquitectónicos etc.
Cerâmica branca - inclui todos os tipos vítreo e semi vítreo, cerâmica sanitária, cerâmica artística e porcelana química e eléctrica.
Todas as variedades de produtos de vidro - incluindo os vidros para janelas, vasilhas de vidro resistente ao calor, recipientes de vidro,
tecido de vidro, lã de vidro e uma ampla variedade de produtos relacionados, tais como os de quartzo fundido e os vidros especiais.
Produtos esmaltados – a esmaltagem usa-se para revestir o aço e o ferro fundido, em aplicações industriais e químicas.
Refractários - são materiais especiais capazes de resistir a temperaturas muito elevadas. As propriedades dos refractários tornam-nos
muito empregues na construção de fornos, como os da indústria de ferro e do aço, nos fornos utilizados nas diferentes fases da
indústria cerâmica, bem assim em outras operações especiais a altas temperaturas, como as que se apresentam na indústria nuclear.
Materiais aglomerantes - como o cimento Portland, a cal, o gesso e uma grande variedade de produtos derivados deste e, bem assim
do magnésio, cujos constituintes são de natureza terrosa e que depois de um aquecimento controlado ou calcinação adquirem a
propriedade de fraguar, quando se misturam com água.
Materiais abrasivos - tais como a alumina fundida, o carbureto de cálcio, a sílica e o esmeril, juntamente com os produtos
manufacturados a partir dos mesmos por aglomeração com um cimento de união de tipo cerâmico ou de outros tipos.

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materiais não metálicos – Cerâmicos

Materiais cerâmicos

Processo de Fabrico

Os processos de fabrico empregues nos diversos segmentos cerâmicos assemelham-se parcial ou totalmente. O sector que mais se diferencia
é o do vidro. Os processos de fabrico podem diferir de acordo com o tipo de peça ou material desejado, mas de um modo geral eles
compreendem as etapas de preparação da matéria-prima e da massa, formação das peças, tratamento térmico e acabamento, alguns produtos
são ainda submetidos no final a processos de esmaltagem e decoração.

Formação das Peças


Existem diversos processos para dar forma às peças cerâmicas, e a opção depende fundamentalmente de factores económicos, da geometria e
das características do produto. Os métodos mais utilizados, são colagem, prensagem, extrusão e torneamento.

Esmaltagem e Decoração
Muitos produtos cerâmicos, como louça sanitária, louça de mesa, isoladores eléctricos, materiais de revestimento e outros, recebem uma
camada fina e contínua de um material denominado de esmalte ou vidrado, que após a queima adquire o aspecto vítreo. Esta camada vítrea
contribui para os aspectos estéticos, higiénicos e melhoria de algumas propriedades nomeadamente a resistência mecânica e a condutividade
eléctrica. Os produtos podem também ser submetidos a uma decoração, a qual pode ser feita por diversos métodos, como serigrafia,
decalcomania, pincel e outros. Neste caso são utilizadas tintas que adquirem suas características finais após a queima das peças.

Os campos de aplicação dos materiais cerâmicos especiais


Esta família de materiais tem tido progressos consideráveis em diversos campos da engenharia, podendo-se citar que, por exemplo, a sua
aplicação em motores de combustão, turbinas a gás, selos de bombas, ferramentas de corte, abrasivos, membranas, biomateriais e materiais
refractários.

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materiais não metálicos – naturais

Pedra Natural
As pedras são pedaços de rocha, mais ou menos grandes e procedentes da desagregação da mesmas ou extraídas das pedreiras (minas)

Características das Pedras Naturais


As pedras naturais possuem um conjunto de características que lhes conferem predicados essenciais:
- Beleza
- Durabilidade
- Fácil conservação
Mas o que as distingue essencialmente de outros produtos com as mesmas aplicações, designadamente os produtos cerâmicos e os
aglomerados, é o facto de se tratarem de um Produto Natural.

Tipos de Pedras Naturais Portuguesas Características da Pedra Natural

Fonte: http://www.ordemengenheiros.pt/Default.aspx?tabid=1870
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