Quem manda na sua casa? A resposta certa,deve ser: “os pais”. E você precisa assumir a autoridade da educação dos seus filhos. Deve saber o que é melhor para ele e impor isso. Não permita que os pequenos a dominem.
2. Não tenha medo dos seus filhos!
As crianças podem gritar, chorar, espernear, atirar objetos. Mas você não deve se assustar diante dessas atitudes e recuar. Se tomou uma decisão, continue firme nela. A cada passo que você recua, seu filho ganha um ponto na autoridade. Se não fizer isto, quando perceber, vai ser seu filho quem mandará na casa.
3. Pais são responsáveis pela educação dos filhos!
Não é a escola ou a babá ou a igreja que vai cuidar da formação dos seus filhos. Hoje, os pais, por trabalharem fora, acham que podem terceirizar essa obrigação. Mas estão errados! Ninguém, além de vocês, tem a obrigação e o poder de formar o caráter dos seus filhos. Se eles andaram aprontando, não adianta mudar de escola. Vocês é que têm de ensinar a eles o que é certo e errado.
4. Fale não para os filhos!
Vivemos em uma sociedade com limites. E se você não ensinar isso para o seu filho desde pequeno, ele com certeza terá problemas para conviver com os amigos, professores e até familiares. Diga “não”, por mais que ele chore, insista ou tente lhe chantagear. Afinal, ele vai ouvir muito “não” na vida e é bom já crescer acostumado. 5. Crie uma rotina para os filhos! Defina os horários das atividades das crianças. Assim, elas terão tempo para fazer tudo. Determine a hora de dormir, de brincar, ver TV e estudar. Não é para ser maníaco com horários, mas apenas organizar o dia para que seus filhos não deixem de fazer aquilo que você considera importante para a formação deles.
6. Brinque com seus filhos!
Invista uma parte do seu tempo para brincar com as crianças. Brincar não é perder tempo, mas sim um momento precioso para conhecer e educar seus filhos. Perder, dividir e esperar são algumas das coisas que você vai poder ensinar enquanto conquista a confiança e a amizade deles.
7. Escute o que os filhos tem a dizer!
Seus filhos são de uma nova geração e muita coisa mudou. Por isso é bom escutar o que eles têm a dizer. Ouça os argumentos das crianças e tente ser flexível, entender o lado delas. Isso ajuda a criar o diálogo e a construir uma relação de confiança entre pais e filhos. Mas saiba sempre que a posição final é sua e se discorda do ponto de vista dos filhos, pode e deve impor sua palavra.
8. Use apenas a força da voz!
Nada de bater nos filhos! Isso não educa, assusta! Aprenda a falar com força para se impor aos seus filhos. Você pode colocá-los de castigo, sim, mas não pode machucar. Mandar para o quarto, tirar algo que ele gosta de fazer, tudo bem! Punir não é errado mas, agredir, sim.
9. Não sobrecarregue as crianças!
Tudo bem que os pequenos devem começar a se preparar desde cedo para o mercado de trabalho. Mas eles não precisam ficar estressados ainda na infância. Não exagere na quantidade de cursos e atividades em que matricula seus filhos: lembre-se que brincar é muito importante para o desenvolvimento deles. 10. Dê pequenas responsabilidades aos filhos! Para ver seu filho feliz, você não precisa poupá-lo de todos os esforços e dar tudo o que ele quiser. Ensine-o a ter um pouco de autonomia e responsabilidade desde pequeno, para entender que precisa batalhar para conquistar algo. Faça com que ele guarde os brinquedos e as roupas. E a partir dos 6 anos, dê uma pequena mesada. Assim, ele vai aprender a dar valor para as coisas.
Como educar sem bater?
Entenda porque a agressão não funciona para educar seus filhos e conheça maneiras diferentes de educá-los sem precisar de palmadas.
Há muitos anos que se acredita que utilizar algumas palmadas
para ensinar aos filhos o que eles não devem fazer é a melhor maneira de educar. Porém, este método além de ser violento é muito negativista, pois exalta o que foi feito de errado, chamando ainda mas atenção para aquele tipo de atitude.
Motivos para não recorrer à agressão
As crianças quando apanham, levando palmadas ou castigos ainda mais violentos, não tem maturidade e discernimento suficiente para relacionar o castigo à sua causa. Desta forma a criança acaba sendo traumatizada por estar sofrendo por um motivo desconhecido.
Além de não funcionar como método de educar, a violência gera
ainda mais violência. Se seu filho apanha em casa, pode ser que ele queira bater nos colegas de classe na escola ou que seja violento com eles de outras maneiras. A criança que apanha vê que os pais conseguem o que querem por meio de violência e isso pode se tornar algo natural para a criança. O filho pensará que quando quiser algo, é só usar força que conseguirá.
Outro fator que deve ser levado em consideração na educação de
seu filho é que agressão verbal também é violência. Se você gritar com ele, ele vai querer gritar ainda mais alto, o que não resolverá o problema. Usar palavrões ou ser cruel com as palavras, por exemplo, dizendo que seu filho “não sabe fazer nada direito” pode acarretar em sérias consequências psicológicas negativas.
Ainda, a criança quando é educada por meio de agressões,
aprende a ser controlado apenas com o uso da força. Sendo assim, é possível que no futuro as consequências sejam ainda piores, como crianças que se tornam adultos fora da lei. É triste também saber que estas crianças que não aprendem a respeitar os limites somente pelo fato deles existirem, vão aprender a respeitá- los sofrendo retaliações e castigos durante a vida adulta.
Mesmo que você tenha levado palmadas quando era criança e
acredite que isso não tenha te prejudicado, não prive seu filho de receber uma educação mais evoluída e menos agressiva. Assim como você provavelmente não gostaria que ele recebesse palmatórias na escola, considere meios alternativos e mais atuais de educação que não envolvam castigos físicos.
Como educar sem bater
A melhor maneira de ensinar ao seu filho o que ele pode e não pode fazer é por meio de diálogo e mantendo-se firme e disciplinada no que diz. As punições como deixar a criança sem o brinquedo preferido por uma semana ajudam a conter aquele comportamento temporariamente, mas não tem muito efeito para o futuro.
A criança precisa aprender sem punições que existem regras que
devem ser respeitadas. Por mais cruel que possa parecer em alguns momentos, as regras de casa devem ser respeitadas também pelos pais e assim os filhos sofrerão menos no futuro, quando as regras forem impostas por outras pessoas e pelo governo, por exemplo, pois estes provavelmente não terão “dó” do seu filho.
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