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Marionetes Negras Ou Heróis Transatlânticos:

A Disputa Historiográfica Sobre A Intervenção Cubana Em Angola.1


Igor de Carvalho Gonçalves da Costa2
Resumo:
A consolidação da independência de Angola, no último quartel do século XX,
desenrolou-se em meio às disputas internas entre os principais movimentos
nacionalistas angolanos assim como foi influenciada de forma mais ou menos direta por
agentes externos, entre eles: EUA, URSS, África do Sul e Cuba. Os interesses em jogo
levaram a uma disputa tanto no campo de batalha quanto fora dele, e contaminaram a
historiografia sobre o tema. No que se refere à presença cubana em Angola, as
interpretações transitam entre pontos de vista que tratam os cubanos ora como
marionetes dos interesses soviéticos, numa visão norte-americana da Guerra Fria, ora
como protagonistas em África, cruciais para a derrubada do regime de minoria branca
sul-africano, além de heróis e abnegados. Nos últimos anos, surge uma visão que tenta
explicar a iniciativa cubana longe de conceitos preestabelecidos e que levam em
consideração o papel do imaginário da África em Cuba e sua relação com a identidade
cubana. A disputa no âmbito da historiografia sobre as motivações cubanas nas batalhas
na África Austral de 1975 à 1988 são discutidas nesse trabalho, que faz parte de uma
pesquisa mais extensa sobre a disputa da memória da batalha do Cuito Cuanavale, em
Angola. Entre os autores analisados: Piero Gleijeses, Christabelle Peters, Isaac Saney e
Vladimir Shubin.

Palavras-chave: historiografia; Cuba; África Austral; Angola; Guerra Fria.

No momento em que decidi inscrever-me no IV Congresso Baiano de


Pesquisadores Negros visava publicar um trabalho discutindo a historiografia do
envolvimento cubano em conflitos militares na África entre os anos de 1975 e 1988,
como parte da minha pesquisa em nível de mestrado sobre a memória da batalha do
Cuito Cuanavale, ocorrida em Angola. Nas últimas semanas, entretanto, a repercussão
da chegada de médicos cubanos no Brasil como parte do acordo entre o governo
brasileiro e a Organização pan-americana da saúde (OPAS) e, especialmente, a reação
dos médicos brasileiros e da mídia sobre o assunto, obrigou-me a tentar um diálogo;
1 Trabalho apresentado no IV Congresso Baiano de Pesquisadores Negros, GT 3 – África: História, Historiografia
e Ensino.
2 Licenciado em História pela UFBa e mestrando em Estudos Étnicos e Africanos/UFBa, professor da rede
municipal de Educação de Salvador e do Instituto Cultural Steve Biko. E-mail: igor_historia@yahoo.com.br
uma reflexão sobre esse debate contemporâneo e o meu projeto de dissertação,
aproveitando o caráter acadêmico mas também político deste Congresso.

Uma das principais polêmicas sobre o programa do governo Federal concentrou-


se na reação de parte dos médicos brasileiros à chegada de profissionais estrangeiros.
Apesar de não serem apenas cubanos os médicos do exterior, parece-me que além dos
interesses corporativistas de uma categoria específica, é a presença de médicos,
particularmente, cubanos e negros que tem causado repercussão. Além de expor
privilégios, essa querela nos oferece algumas lições sobre a sociedade brasileira:
primeiro, que tensões raciais, antes sorrateiras, podem se manifestar de modo declarado
no Brasil; em segundo lugar, que além de democráticos racialmente, a história que nos
foi ensinada também cristalizou uma forma de anticomunismo na identidade brasileira e
por último, evidencia a ignorância sobre a história do negro na América e fora dela. Na
tentativa de suprir parcialmente essa última lacuna, que se insere esse trabalho.

"Viemos por solidariedade'': Cuba e África Austral

A perplexidade diante de frases como “Nós somos médicos por vocação e não
por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no
Brasil nem em nenhum lugar do mundo” ou “Somos médicos por vocação, não nos
interessa um salário, fazemos por amor” comparada com as posturas egoístas de alguns
médicos, nos põe a perguntar: afinal, o que motivou a vinda de médicos cubanos para
trabalhar em solo brasileiro recebendo, em troca, apenas parte do dinheiro pago pelo
Brasil sendo, por isso, chamados de escravos? Cabe também perguntar, de forma
semelhante, que interesses tinham os cubanos em atravessar o Atlântico para lutar na
África, um continente alheio, sem nenhuma garantia de conquistas materiais?

Essas perguntas foram colocadas, dentro e fora da historiografia, por onde


passaram os médicos e guerrilheiros cubanos na África Austral. A “Odisseia Africana”,
como foi nomeada a empreitada de Cuba em um documentário recente, foi um processo
que envolveu um país latino-americano em conflitos militares e questões diplomáticas
extremamente complexas onde nenhum país dessas características tinha até então se
engajado.3 Essa excepcionalidade foi interpretada também pela historiografia de forma
extremamente apaixonada e parcial. Sem pretensões utópicas de neutralidade, o

3 Jihan El-Tahri, Cuba, Une Odyssée Africaine, França, ARTE France, 2007, cor, 190min
historiador contemporâneo deve reconhecer os desafios que a grande ideologização das
fontes e dos comentários sobre os conflitos nos impõem, ao mesmo tempo, proceder a
análise contextualizando e respeitando a diversidade dessa experiência que durou mais
de trinta anos.

Após experiências de cooperação militar ou mesmo de incentivo guerrilha no


Congo, Argélia, Etiópia e Guiné Bissau, a principal intervenção cubana na África se deu
em 1975, na fase final da independência de Angola. Naquele contexto, os três principais
movimentos de libertação estiveram envolvidos numa guerra civil onde cada um
buscava melhores posições militares depois que o Acordo de Alvor, que previa um
governo compartilhado em Angola, foi rasgado sob acusações de descumprimento de
parte à parte. A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), ao norte, assim como
a UNITA, no Planalto Central, iniciaram uma escalada rumo à Luanda para derrotar o
MPLA e se estabelecer na data marcada para a independência, em 11 de novembro.
Sentindo-se isolado e sem poder competir com as forças rivais, apoiadas pelos Estados
Unidos, pelo Zaire ou pela África do Sul, Agostinho Neto, líder do MPLA pediu reforço
internacional primeiro para Moscou, que foi negado, e em seguida para Havana, sendo
prontamente atendido com um número de combatentes muito superior ao solicitado.
Essa colaboração foi importante para que o MPLA saísse vencedor, em 1975, na
Batalha de Quinfangondo.4

Um episódio ainda mais polêmico da relação entre Cuba e Angola foi o


impedimento do golpe articulado pelo dissidente Nito Alves. Nesse episódio, Alves, um
dirigente que alcançou os postos de Ministro do Interior e da Administração Interna em
Angola, organizou uma espécie de fração no movimento contra o que ele chamava de
“desvios da direção”, da política de “colaboração de classes” e dos privilégios dos
“brancos e mestiços”. A versão divulgada pela direção do MPLA é de que o ataque
contra Agostinho Neto visava apenas uma disputa de poder apoiado pela URSS pois
Neto era considerado pouco confiável enquanto que Nito Alves seria considerado mais
abertamente defensor do “poder popular” e aliado do bloco comunista; essa versão
também informa que Nito Alves foi impedido com apoio militar direto cubano. A
repressão que se seguiu foi violenta, chamada de “purga em Angola”, levando centenas
de pessoas à pena de morte.5 Segundo uma versão alternativa, Nito Alves e seus
4 Lincoln Secco, A Revolução dos Cravos e a crise do império colonial português: economias, espaços e tomadas
de consciência, São Paulo, Alameda, 2004; Kenneth Maxwell. O Império Derrotado: revolução e democracia
em Portugal, São Paulo: Companhia das Letras, 2006
5 Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, Purga em Angola: o 27 de maio de 1977. Alfragide, Portugal: Texto,
companheiros tinham sido heróis que ficaram em Angola e lutaram na guerrilha, ao
contrário daqueles “burocratas” como Neto, que passaram os anos da luta contra o
colonialismo no exterior.6 Vladimir Shubin, um antigo oficial soviético que serviu na
África, afirmou, no entanto, que a tentativa de vincular Moscou às articulações golpistas
de Nito Alves são infundadas e que foram insufladas pelo Ocidente.7

Entre 1988 e 1989 a intervenção cubana seria pela última vez crucial no apoio ao
MPLA. Nos anos imediatamente anteriores, as lutas haviam se intensificado na região.
A África do Sul promovia ações militares objetivando minar a legitimidade dos
governos pró-socialistas, assim como desgastar a legitimidade de Cuba na África. Do
outro lado, os dirigentes do Mpla decidiram avançar até a província do Cuando
Cubango para eliminar o quartel general da Unita, em Jamba, nessa província. Esta
ofensiva, apoiada apenas pelos soviéticos já que os cubanos se expressaram contra, foi
contida pelos sul-africanos o que levou à Batalha do Cuito Cuanavale, a maior batalha
em território africano desde a II Guerra Mundial.8 Com o deslocamento transatlântico de
combatentes e o apoio aéreo cubano foi possível não apenas impedir o avanço sul-
africano como expulsá-los em definitivo de Angola e estabelecer as condições
necessárias para a independência da Namíbia, então Sudoeste Africano. Após os acordos
de paz, Cuba abandonou seu projeto militar na África e investiu socialmente e
politicamente em ser um país exportador não de armas, nem de guerrilheiros, mas de
médicos para atuar em regiões de conflito e disputar poder na ordem internacional a
partir de sua posição como referência na saúde pública.9

O passado em guerra.

As visões sobre a participação cubana na África Austral têm sido veiculadas por
meio de filmes, alguns trabalhos acadêmicos e principalmente livros de memória. 10 A
memória das batalhas tem sido reescrita e disputada pelos participantes interessados e
2009.
6 Inácio Luiz Guimarães Marques. Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola. Dissertação
(mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
7 Vladimir Gennadyevich Shubin. The Hot ‘Cold War’: The USSR in Southern Africa. Pluto Press, 2008, p.70-71.
8 William Minter. Os Contras do Apartheid: as raízes da guerra em Angola e Moçambique. Maputo: Arquivo
Histórico de Moçambique, 1998.
9 Julie M. Feinsilver, Cuba as a "World Medical Power": The Politics of Symbolism. Latin American Research
Review, v. 24, n. 2, pp. 1-34, 1989
10 Entre os livros de memória estão: Chester Crocker. High noon in southern Africa: making peace in a rough
neighborhood. New York: W. W. Norton & Company, Inc., 1992 e Col. Jan Breytenbach. The Buffalo Soldiers:
The story of South Africa's 32-Batallion, 1975-1993. Paarl: Galago, 2002. Entre os textos historiográficos: David
Williams. On the Border: the white south african military experience, 1965-1990. Cape Town: Tafelberg, 2008 e
Edward George. The Cuban Intervention in Angola, 1965-1991. London, New York: Frank Cass, 2005.
tem contaminado a produção acadêmica. Nas publicações sobre esses conflitos, do
ponto de vista da paixão e das adjetivações aos inimigos, não parece haver grande
distinção entre o que seria o livro memorialista e o que seria o texto historiográfico.
Algumas das divergências nessa disputa pelo passado são a legitimidade da estadia de
Cuba na África Austral e a legitimidade das intervenções sul-africanas no Sudoeste
Africano e em Angola.

A inteligência sul-africana informava nos anos sessenta que os cubanos atuavam


na África como “mercenários” à mando da União Soviética. Essa visão foi questionada
na historiografia por Piero Gleijeses.11 Em artigo publicado em 2006, Gleijeses mostra a
partir de documentos da diplomacia norte-americana que já em 1978 era notado que
Cuba não atuava na África “somente ou mesmo primordialmente” por causa da sua
relação com a União Soviética, mas sim com objetivos de expandir sua própria
influência política.12 Shubin, nesse sentido afirmou: “autores tentaram retratar o os
cubanos como “representantes da União Soviética”, uma nova tendência apareceu após
o “colapso” da União Soviética: amenizando o papel dos soviéticos e enfatizando as
diferenças entre Havana e Moscou”.13

Sobre a papel desempenhado por Cuba na região, o ponto de vista cubano foi
amplamente divulgado, a começar pelas declarações de Fidel Castro. Nesse ponto de
vista, Cuba foi fundamental do ponto de vista militar para impedir que a África do Sul
desestabilizasse o regime angolano e assegurasse a aplicação da Resolução 435 da
ONU, que afirmava ser a ocupação do Sudoeste Africano pela África do Sul ilegal e
exigia sua retirada imediata. A batalha do Cuito Cuanavale foi apresentada como uma
tremenda derrota para o exército racista e um golpe definitivo no apartheid. As
motivações cubanas foram sempre autônomas e motivadas pela derrota da minoria
branca. Horace Campbell, Piero Gleijeses e Isaac Saney são alguns historiadores que
estão ao lado dessa opinião. Gleijeses afirma que a presença cubana foi um ato legal, à
convite do governo angolano igualmente legítimo.14

Outra questão seriam os verdadeiros objetivos dos sul-africanos. Saney afirma

11 Piero Gleijeses, The cuban drumbeat: Castro's worldview: cuban foreign policy in a hostile world. Calcutá:
Seagull Books, 2009, p.28.
12 Piero Gleijeses. Moscow’s Proxy? Cuba and Africa 1975–1988. Journal of Cold War Studies, v.8, n. 2, Spring
2006, p.16.
13 Shubin. op. Cit., p. 73.
14 Gleijeses, Op Cit; Isaac Saney, “African Stalingrad: the cuban revolution, internationalism and the end of
apartheid”. In: Latin America Perspectives, Issue 150, v.. 33. nº 5, pp. 81-117, September 2006; Horace
Campbell. “The military defeat of South Africans in Angola”. Monthly Review, vol. 40, n.11, abr. 1989.
que eles seriam o de fragmentar o território cubano a partir do Sul sob a liderança da
Unita; dando condições para, em seguida, instalar um governo em Luanda tutelado pela
África do Sul. Gleijeses afirma também que os sul-africanos acreditavam que uma saída
militar para a questão regional levaria a Unita ao poder, plano este interrompido pelos
cubanos.

O outro lado da história afirma que eles nunca objetivaram derrubar o MPLA, e
tomar Cuito Cuanavale nunca foi um plano. A versão sul-africana é que as ações na
província do Cuando Cubango no final dos anos oitenta foram defensivas em busca da
proteção à Unita e da inviabilização de mais investidas do MPLA de tamanha
envergadura. Para os sul-africanos, a presença cubana era ilegal, desde o seu início, pois
sem essa intervenção com apoio soviético em 1975, o governo do MPLA jamais
existiria. Essa visão portanto iguala o papel cumprido tanto pelos sul-africanos quanto
por Cuba – ambos estrangeiros, e justifica as incursões sul-africanas porque não
legitima o governo angolano. Outra justificativa é que, segundo eles, os sul-africanos
sabiam da inevitabilidade da independência da Namíbia, apenas buscavam condições
razoáveis para que acontecesse, no caso, longe da influência socialista.15

Um livro publicado recentemente por Christabelle Peters abre uma nova


perspectiva dos estudos sobre Cuba em Angola, menos preocupadas em buscar as
“verdadeiras” motivações de Cuba, mas sim quais os significados dessa experiência,
como ela modificou a identidade racial cubana e a o lugar da África na ideologia
nacional. A preocupação da autora é menos em tratar o tema como assunto das relações
internacionais e muito mais debater a cultura política por meio de fontes como
iconografia, literatura, discursos políticos e cinema. Segundo a autora: “(...) eventos
podem ser construídos como textos e, desse modo, se tornarem passíveis de
interpretação. Essa é uma forma de pensar que destaca o papel que a imaginação joga na
formação e direcionamento de nossas ações coletivas”.16

A Operação Carlota, como foi nomeada a primeira etapa da operação em


Angola em referência a líder de uma rebelião escrava no século XIX, é interpretada
como um encontro coletivo, uma espécie de acerto de contas com a África “fora do
contexto problemático da escravidão”. Na medida em que se procedia esse encontro,
motivado, segundo ela, primeiramente pela opção de ajudar os aliados revolucionários

15 Williams, Op Cit, p.118-125; Leopold Scholtz . The Standard of research on the battle of Cuito Cuanavale,
1987–1988. Scientia Militaria, South African Journal of Military Studies, v. 39, n.1, pp. 115-137, 2011.
16 Christabelle Peters, Cuban Identity and the Angolan Experience, Palgrave Macmillan, 2012. p.3
no exterior, houve um progressiva mudança ideológica que deu origem a uma nova
imagem da África e do negro, onde os cubanos se colocavam como um povo latino-
africano, diálogo esse tenso com a ideia de “cubanidade” construída pela
intelectualidade que silenciava a questão da raça e forjava Cuba como uma nação não-
racializada.

Alguns livros e artigos tem sido publicados nos últimos anos debatendo essa
polêmica participação de Cuba na África Austral quer seja na derrota do colonialismo
português, quer seja no desmonte no regime do apartheid; infelizmente esses não tem
sido traduzidos nem mesmo discutidos pela academia brasileira. O estudo desse período
e, mais ainda, sobre a disputa contemporânea sobre a memória desse período pode nos
dar certar explicações sobre quem, afinal, são esses médicos cubanos, e como tem sido a
recepção desses cubanos por onde eles tem passado. O Brasil é só o país mais recente
dessa longa história; vaias e gritos ofensivos são a reação mais amistosa que eles
enfrentaram, embora igualmente interessada e não menos conservadora.

Referências Bibliográficas
FEINSILVER Julie M. Cuba as a "World Medical Power": The Politics of Symbolism. Latin
American Research Review, v. 24, n. 2, pp. 1-34, 1989
GLEIJESES, Piero. The cuban drumbeat: Castro's worldview: cuban foreign policy in a hostile
world. Calcutá: Seagull Books, 2009
__________Piero. Moscow’s Proxy? Cuba and Africa 1975–1988. Journal of Cold War Studies,
v.8, n. 2, Spring 2006, p.16.
MARQUES , Inácio Luiz Guimarães. Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola.
Dissertação (mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
MATEUS, Dalila Cabrita; MATEUS, Álvaro, Purga em Angola: o 27 de maio de 1977.
Alfragide, Portugal: Texto, 2009.
MAXWELL, Kenneth. O Império Derrotado: revolução e democracia em Portugal, São Paulo:
Companhia das Letras, 2006
MINTER ,William. Os Contras do Apartheid: as raízes da guerra em Angola e Moçambique.
Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.
SCHOLTZ, Leopold. The Standard of research on the battle of Cuito Cuanavale, 1987–1988.
Scientia Militaria, South African Journal of Military Studies, v. 39, n.1, pp. 115-137, 2011.
SECCO, Lincoln. A Revolução dos Cravos e a crise do império colonial português: economias,
espaços e tomadas de consciência, São Paulo, Alameda, 2004.
SHUBIN ,Vladimir Gennadyevich. The Hot ‘Cold War’: The USSR in Southern Africa. Pluto
Press, 2008.

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