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Contabilidade Financeira Avançada

Curso: Mestrado em Gestão

UNIVERSIDADE ATLÂNTICA

CARACTERIZAÇÃO DO JUST IN TIME

Trabalho individual da disciplina de Contabilidade Financeira Avançada

DISCENTE: PEDRO MIGUEL AFONSO SOUSA

DOCENTE: PROF. DR. JOÃO COELHO

OEIRAS, JANEIRO, 2018

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Contabilidade Financeira Avançada Curso: Mestrado em Gestão

RESUMO

O tema central deste trabalho é a caracterização do just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de
imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção “magra” e sistema de
produção japonês. É que esta técnica, se assim a podemos chamar, é uma das características mais visíveis de
muitas das empresas do Japão, cada vez mais disseminada pelo tecido empresarial mundial. O presente
trabalho tem como principal objetivo abordar de forma global o just-in-time, e estudar como a sua aplicação é
possível no contexto da contabilidade. Trata-se, de facto, do desenvolvimento de um tema que se revela de
grande interesse no âmbito de uma economia em desenvolvimento e em crescente concorrência. A
concretização do Mercado Único e do Espaço Económico Europeu veio dar um grande impulso ao poder
produtivo/comercial da Europa face aos outros dois grandes espaços económicos desenvolvidos: os Estados
Unidos e o Japão. No seio de um ambiente competitivo de algo modo turbulento, as empresas mais do que
nunca precisam definir uma estratégia que especifique o tipo de vantagem competitiva que devem seguir no
seu sector, e como a pretendem alcançar.

Palavras-Chave: Just-in-Time-Contabiliade-Expresso,Lda

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ABSTRACT

The central theme of this work is the characterization of just-in-time or JIT. When we talk about just-in-time,
the idea of production without stocks, inventories at zero level, "lean" production and Japanese production
system immediately arises. It is that this technique, if we can call it, is one of the most visible characteristics of
many of the companies of Japan, increasingly spread by the global business fabric. The main objective of this
work is to deal with just-in-time in a global way, and to study how its application is possible in the context of
accounting. This is indeed the development of a subject which is of great interest in a developing and growing
economy. The completion of the Single Market and the European Economic Area gave a major boost to
Europe's productive / commercial power vis-à-vis the other two major developed economic areas: the United
States and Japan. Within a somewhat turbulent competitive environment, companies more than ever need to
devise a strategy that specifies the type of competitive advantage they should follow in their sector, and how
they want to achieve it.

Keywords: Just-in-Time-Business-Expresso,Lda

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO. 2. JUST IN TIME ............................................................................................................................ 6
CAPÍTULO. 3. JIT NA EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS EMPRESARIAIS .................................................... 6
CAPÍTULO. 4. REDUÇÃO DOS INVENTÁRIOS DE MERCADORIAS ......................................................... 7
CAPÍTULO. 5. PRODUÇÃO CENTRADA EM LOTES PEQUENOS .............................................................. 8
CAPÍTULO. 6. O JIT NO IMPACTO FINANCEIRO DAS EMPRESAS........................................................... 8
CAPÍTULO. 7. ESTUDO DE CASO .................................................................................................................... 9
7.1. EXPRESSO, LDA ........................................................................................................................................ 10
7.2 BALANÇO .................................................................................................................................................... 11
7.3. ANÁLISE DO BALANÇO .......................................................................................................................... 13
7.4. ANÁLISE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................................. 15
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................... 16
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................. 17

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INTRODUÇÃO

Como ciência social, a Contabilidade tem acompanhado as evoluções sociais e económicas com
objetivo de fornecer informação tempestiva, confiável e relevante para os gestores e restantes utilizadores. A
evolução do homem e da sociedade como um todo é resultado, principalmente, de estudos, pesquisas,
descobertas e revoluções. Também a Contabilidade é parte integrante das constantes mutações, especialmente
dos negócios empresariais e, nesse sentido, configura-se como uma ciência de grande importância para o
desenvolvimento da sociedade. Com características de uma ciência social aplicada, a Contabilidade tende a
evoluir de acordo com as necessidades dos utilizadores da informação. No cumprimento desta missão deve
procurar incessantemente ser um sistema de informação que atenda as mais variadas necessidades e interesses.
Para isso, a Contabilidade abrange diversas áreas, entre as quais, a financeira, gestão de custos, social e
ambiental. A Contabilidade procura criar, aperfeiçoar e desenvolver métodos e modelos de gestão. Surge da
necessidade do homem acompanhar e controlar a evolução do património, fazendo parte da evolução e do
desenvolvimento do próprio ser humano e da sociedade. Os primeiros sinais da existência de contas remetem a
4.000 anos antes de Cristo, onde o homem primitivo, como forma de quantificar o número de instrumentos de
caça e pesca disponíveis, já evidenciava uma forma rudimentar de Contabilidade. E, assim, conclui-se que a
Contabilidade é tão antiga quanto a origem do Homem Pensante (Iudícibus, 2000) citado por (Bonatto et al
1999). Na tentativa de melhor se ajustar ao ambiente empresarial, a principal preocupação da Contabilidade
centrava-se na informação financeira e no cumprimento das obrigações fiscais e legais. A evolução tecnológica
e o aumento significativo das necessidades sociais, 8 sentidas em meados do século XX, bem como o
acréscimo de utilizadores de informação produzida pela Contabilidade, criam a necessidade de ramificar os
objetivos da empresa à sociedade. Contrariamente ao que acontecia, quando a Contabilidade tinha apenas o
objetivo de satisfazer o proprietário através da obtenção de lucro máximo.

No início dos anos 90 do século XX, a vertente social ganha reconhecimento nos negócios
empresariais. A concorrência fortemente estimulada pela globalização dos mercados aumenta a importância da
informação contabilística, tornando-a imprescindível e estratégica para a subsistência e criação de vantagem
competitiva. Tais informações devem caracterizar-se pela utilidade e confiabilidade, atendendo aos interesses
diversificados dos utilizadores, não apenas às necessidades financeiras, mas sim, às várias abordagens
inclusive a económica. Face à nova realidade concorrencial, é exigido à Contabilidade evoluir e fornecer
instrumentos decisivos para o crescimento económico da organização, tal como Contabilidade estratégica de
custos, criadora de métodos de apuramento de custos dos concorrentes, dos elos de uma cadeia de valor e da
qualidade. Assim, o modelo antigo de Contabilidade deixou de responder às necessidades dos gestores, que
atualmente procuram informação de gestão dinâmica e ágil, tanto dos aspetos relativos à própria empresa,

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como do ambiente em que ela está inserida. Os métodos utilizados pelos gestores na gestão financeira da
empresa mudaram, o objetivo organizacional da maximização da riqueza dos acionistas suscita a necessidade
de produzir informação que permita aos acionistas a obtenção do melhor resultado.

Como ponto de partida à investigação, pretende-se estudar a caracterização do Just-in-time, bem como
criar um estudo de caso de contabilidade numa organização.

CAPÍTULO. 2. JUST IN TIME

SegundoCorrêa(2009,p.56)oJustinTime/Justoatempo(JIT)surgiunoJapão,nosmeados dadécadade70,sendo
que a suaideiainiciale oseudesenvolvimentofoi creditadoàToyotaMotorCompany, a qual procurava um sistema
de administração que pudesse coordenaraproduçãocom a procura específica de diferentes modelos e cores de
veículos com omínimo de
atraso.Estafilosofiaécompostadepráticasadministrativasquepodemseraplicadasemqualquerparte
domundo.Algumasexpressõessãogeralmenteusadasparatraduziraspectosda filosofia Just in Time tais como:

• Produção em stocks;
• Eliminação dos desperdícios;
• Manufatura de fluxo contínuo;
• Esforço contínuo na resolução de problemas;
• Melhoria contínua dos processos.

CAPÍTULO. 3. JIT NA EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS EMPRESARIAIS

Os indicadores do custo como o objetivo é ressaltar os benefícios da aplicação da filosofia Just In Time
ao processo produtivo de uma empresa, é de fundamental importância avaliar o quanto as ferramentas do JIT
contribuem para a redução dos custos de produção. Desde o momento em que a matéria-prima é entregue ao
setor de produção até o momento que sai da linha final como produto acabado, neste intervalo, como medir os
resultados da implementação do sistema JIT?

Dois parâmetros de sustentação da vantagem competitiva em custo dão origem aos indicadores dos
custos do processo produtivo:

O primeiro parâmetro é a Produtividade, que adquire novo sentido dentro da filosofia JIT, pois esta
nova forma de administrar a produção procura eliminar também as causas dos problemas que geram os custos
financeiros;

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O segundo parâmetro é a Qualidade, que, com o enfoque na melhoria dos processos, no autocontrole e
no trabalho em equipe, procura eliminar os custos decorrentes dos defeitos que poderiam ser gerados durante a
produção.

O combate total ao desperdício consiste numa luta contínua para eliminar as causas dos problemas que
impedem a melhoria da produtividade e da qualidade. Ora, numa economia capitalista e globalizada, o valor da
produção é determinado pelo mercado, portanto, cabe à empresa reduzir os custos para aumentar a
produtividade e ganhar competitividade. Reduzir os custos é eliminar desperdícios e, nesse sentido, o tempo é
considerado o mais importante elemento na focalização do JIT sobre o desperdício. Esta é única fonte que não
pode ser adquirida antes da necessidade, não pode ser armazenada e não pode ser recuperada.

CAPÍTULO. 4. REDUÇÃO DOS INVENTÁRIOS DE MERCADORIAS

Todas asempresas precisam tomar decisões e cautelas para que haja uma boa gestão de stocks a fim de
evitarperdas. Sabemos que o cenário ideal é de um lado manter um stockabastecido o suficiente para garantir a
oferta de produtos e serviços para os clientes e, por outro, evitar o excesso em função dos custos de
armazenamento.Mesmo mantendo um bom nível de stocks, o facto é que as perdas podem ser causadas em
diversos pontos do processo, desde a recepção de uma mercadoria até a sua entrega ao consumidor final. A boa
notícia é que é possível prevenir muitos prejuízos seguindo alguns procedimentos simples.

A implantação de um sistema informatizado para administrar o stock pode ser o grande diferencial para
que as empresas não sofram perdas. Ao ser implantado um software para controlo de stocks, este ofereceu
programas com funcionalidades realmente úteis na prevenção de perdas, evitando que o sistema se torne
obsoleto. Esta terceirização da gestão do inventário não só facilitou o controlo dos produtos como também
garantiu a precisão dos dados, a monitorização das movimentações por período e o relacionamento com os
fornecedores, e consumidores dentre outros aspectos importantes, como a formação dos colaboradores em
identificar os produtos mais frágeis, e os que exigem condições especiais de armazenamento, condicionamento
e expedição. Por fim não nos podemos esquecer que as mercadorias recebidas começaram por passar por uma
inspeção por parte de um funcionário, para que este verifique se todos os itens estão de acordo com as
especificações acordadas com o fornecedor, como peso, quantidades, qualidade, prazos de validade e demais
requisitos.

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CAPÍTULO. 5. PRODUÇÃO CENTRADA EM LOTES PEQUENOS

Para uma empresa, seja qual for o seu ramo de atividade, os sistemas de armazenagem dos produtos
usados na produção ou em qualquer outro processo, exigem muita atenção, seja com relação aos stocks, ao
manuseio, ao transporte e mesmo na sua administração. Nos casos de produtos que tenham umprazo de
validade, o principal desafio para a empresa está na garantia da qualidade do produto final e na conservação
dos materiais usados para a produção.

O principal cuidado que se deve terdeve se deve ter para com os clientes, é que estes são demais
exigentes clientes na qualidade e disponibilidade dos produtos, enquanto que, para a empresa, é necessário
estar sempre à frente na excelência da prestação de serviços, aliando à qualidade os preços competitivos e
criando o seu diferencial no mercado.Para estabelecer quais os sistemas de armazenagem adequados, a
empresa de “hoje” escolhe normalmente os sistemas LIFO e FIFO. Mas o que será o sistema de armazenagem
LIFO e FIFO.

O sistema de armazenagem LIFO significa “last in, first out”, o que quer dizer, em português, “último
que entra, primeiro que sai”, enquanto o sistema FIFO significa “first in, first out”, ou seja, “primeiro que
entra, primeiro que sai”. Assim sendo a empresa ao trabalhar com o sistema de armazenagem FIFO, esta uma
política de vender o stock mais antigo, antes de vender as mercadorias recentemente compradas ou produzidas.

CAPÍTULO. 6. O JIT NO IMPACTO FINANCEIRO DAS EMPRESAS

Todas as empresas têm um objetivo final ter lucros e maximizá-los, através da eficácia e da eficiência, assim
sendo a mesma tem na mente dos seus administradores, cortarem custos sem perder qualidade, ou melhor,
cortar custos e ganhar cada vez mais, em qualidade, e monetariamente, na qual esse é o grande objetivo de
todo empreendedor.Em termos de conclusão, quanto mais e melhor o empreendedor conseguir desenvolver a
missão da sua empresa aplicando o sistema Just-in Time, menos custo terá menor serão as suas taxas de
desperdício, maior será a sua margem de lucro e, consequentemente, o seu negócio será mais lucrativo.

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CAPÍTULO. 7. ESTUDO DE CASO

Em síntese, o Estudo de Caso é uma investigação empírica (Yin, 1994) que se baseia no raciocínio
indutivo (Bravo, 1998; Gomez, Flores & Jimenez, 1996) que depende fortemente do trabalho de campo
(Punch, 1998) e que se baseia em fontes de dados múltiplas e variadas (Yin, 1994).
Para alcançar os objetivos traçados, houve uma necessidade de numa primeira fase fazer a apresentação
da empresa em estudo a “Expresso, Lda”, e aos levantamentos de dados referentes ao seuBalanço
Contabilístico e à Demonstração de Resultados da mesmanum período compreendido de dois anos civis, ou
seja, de 1 de janeiro a 31 de dezembro dos anos 2015 e 2016., visto que a contabilidade assume uma
importância cada vez maior nas empresas. Com tal realidade, verificou-se uma necessidade de criar
regulamentação adequada, surgindo desta forma a Normalização Contabilística. Em Portugal existe o Plano
oficial da contabilidade aprovado pelo Decreto-lei n 47/77 de 7 de Fevereiro de 1977. Com a adesão á União
Europeia houve uma necessidade de reajustamento de certas normas, surgindo assim Diretrizes e novo Plano
de contabilidade aprovado pelo Decreto-lei n 10/89, de 21 de Novembro de 1989. A Normalização
contabilística possibilita comparar no tempo e espaço a situação patrimonial ao longo de vários exercícios
económicos e empresas e países diferentes (Costa e Alves 2013).
Nesse sentido por vezes, a falta de conhecimento, planeamento e controlo financeiro conduz a empresa à
falência, apresentando desta forma insuficiência e falta de suporte financeiro na sua organização. Com isto,
existe a necessidade de recolher informações do Balanço Patrimonial, documento no qual se contabiliza os
dados da gestão financeira da empresa ou organização (Lima Netto,1978).

A Análise Financeira é uma tarefa difícil e complexa. Segundo Lunelli é efetuada através de
indicadores para análise global a curto, médio e longo prazo. Por sua vezas informações da análise de balanços
estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de
desempenho. Nesse sentido, será importante referir, que a análise de balanços é uma das principais ferramentas
para auxiliar na tomada de decisões (Lunelli). O Balanço é um documento que expressa a situação financeira
de uma entidade, num determinado momento, normalmente de uma ano, de caráter estático e resulta do
balanço financeiro. Por sua vez a demonstração de resultados é o documento que divulga o montante dos
resultados obtidos, bem como os componentes que contribuíram para a sua formação (rendimentos e gastos)
(Coelho 2017).

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7.1. EXPRESSO, LDA

A empresa Expresso, lda foi fundada por dois irmãos engenheiros mecânicos no final do ano de 2014, e
é uma sociedade por quotas. É uma microempresa do ramo de autopeças que presta serviços de mecânica leve,
situada em Lisboa. A empresa iniciou suas atividades em 26 de Dezembro de 2014, e hoje conta com uma
carteira de aproximadamente 100 (cem) clientes, e com um quadro de três funcionários e dois sócios. A
empresa possui uma ampla secção de peças e acessórios através de uma boa parceria com os fornecedores, e da
necessidade de estar sempre em dia com suas obrigações financeiras, dessa forma garantindo maior eficácia e
eficiência para atender as necessidades dos clientes.

A empresa presta serviço de atendimento face-a-face no balcão de vendas com um vendedor e por
telefone, além de contar com um reboque para buscar os carros dos clientes que não podem se deslocar até a
oficina. Outro fator importante relatado pelos sócios da empresa é em relação a garantia dos serviços prestados
e do prazo de pagamento oferecido ao cliente além de aceitar todas as formas de pagamento, cheque, cartão de
débito e cartão de crédito, facilitando assim, os seus clientes.

FIG.1- EXPRESSO, LDA

No entanto a empresa para ser sustentável e isenta de suspeitas pensa que a sua contabilidade deve ser
rigorosa. Para tal será necessário mostrar a realidade da empresa Caso contrário correm sérios riscos em
termos ficais ao mesmo tempo que perdem credibilidade (Coelho, 2016).

Deste modo, pretende-se responder a questões tais como: o que é o Balanço? Qual a sua estrutura? O
que é demonstração de resultados?

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7.2 BALANÇO

O Balanço é um instrumento contabilistico que reflete a situação económico financeira da empresa, onde os
pontos fortes e fracos são evidenciados. Com o Balanço pode-se estabelecer comparações claras relativamente,
aos competidores mais diretos e a objetivos pré-definidos; detectar eventuais desvios entre o desempenho
estimado e o real, e ainda pode servir de base a projeções sobre o seu desempenho futuro. O Balanço
representa a situação patrimonial da empresa (ativos, dívida e capital) num determinado momento de tempo.

O Balanço está dividido em três categorias fundamentais: ativo, passivo e capital próprio:

Capital Próprio

Ativo

Passivo

Figura 1: Estrutura do Balanço


Fonte: Coelho, 2017 “Sebenta de Contabilidade Financeira”

Esta expressão constitui o princípio básico da contabilidade, segundo o qual a aquisição do património da
empresa (ativo) tem que ser financiada por capitais dos sócios (capital próprio) ou por capitais alheios
(passivo).
O Balanço é um documento de base financeira, documento contabilístico que expressa a situação patrimonial
de uma empresa, em determinada data. O conjunto de bens e direitos constitui o ativo e de obrigações que
constitui o passivo, ou pode ser considerado simplesmente o inventário do conjunto de ativos e das dívidas da
empresa numa determinada data.

A partir do Balanço de uma empresa pode-se retirar três ideias fundamentais:

• A comparação entre o Ativo e o Passivo, evidenciando o Capital Próprio


• Um conjunto de contas, com valores de sinal contrário, em equilíbrio
• Um mapa ou documento em que se representa aquela comparação e o equilíbrio de contas.

BALANÇO FINANCEIRO DA EMPRESA-EXPRESSO, LDA

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31/12/201
31/12/2016 5
Nota
Rubricas s

IFRS IFRS

Ativo Não Corrente:


Investimentos financeiros - outros 6 188.573 139.835
Ativos fIxos Tangíveis 7 93.347
Impostos diferidos 8 408.892 531.326

Total do Ativo Não


Corrente 137.287.890 136.812.709

Ativo Corrente:
Contas a receber e outras 9 3.938.082 4.784.384
Estado e outros entes públicos 15 3.350 5.000
Caixa e equivalentes de caixa 13.963 10.904

Total do Ativo Corrente 3.955.395 4.800.288

TOTAL DO ATIVO 141.243.285 141.612.997

Capital Próprio:
Capital social 10 92.507.862 92.507.862
Quotas próprias 10 -1.854 -1.854
Prestações suplementares 38.181.653 38.181.653
Reservas e resultados transitados 11 -36.217.460 -34.949.211
Resultado líquido do exercício -749.622 -1.268.249

Total do Capital Próprio 93.720.579 94.470.201

Passivo Não Corrente:

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Empréstimos de Quotistas 12 27.117.570 28.747.126
Provisões 14 17.000
Provisões para pensões de reforma 14 1.817.298 2.361.450

Total do Passivo Não


Corrente 28.934.868 31.125.576

Passivo Corrente:
Contas a pagar e outras 13 18.503.546 15.912.965
Estado e outros entes públicos 15 84.292 104.256

Total do Passivo Corrente 18.587.839 16.017.221

TOTAL DO PASSIVO 47.522.706 47.142.796

CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 141.243.285 141.612.997

7.3. ANÁLISE DO BALANÇO

Estamos perante o Balanço Contabilístico da empresa EXPRESSO, LDA , num período compreendido
de 2015, e 2016.No que diz respeito ao ativo não corrente, ou seja, superior a 1 ano, verifica-se uma pequena
diminuição de pagamentos de impostos ao Estado, em 2016 relativamente ao mesmo período homólogo de
2015, e um amento de investimentos.

No Ativo corrente, ou seja, inferior a 1 ano, não existiu praticamente qualquer alterações de valores
significantes, no entanto exisrtiu uma diminuição de pagamento de impostos, e um pequeno aumento nos
valores de caixa.

Em relação ao Capital Próprio, este manteve-se, tendo havido um pequeno aumento no ano de 2016
das Reservas e resultados transitados, e uma diminuição do resultado liquido do exercício.

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Por último os Passivos correntes, inferior a 1 ano, e não correntes, superiores a 1 ano, verifica-se que os
valores do exercício de 2015, e 2016, são praticamente os mesmo, tendo somente havido uma pequena
dedução do Capital Próprio+Passivo, no exercício de 2016.

7.4. Demonstração de Resultados

A Demonstração dos Resultados é o relatório que nos mostra os detalhes dos Rendimentos
(anteriormente conhecidos como proveitos) e os Gastos (anteriormente conhecidos como custos) durante um
determinado período de tempo, normalmente um ano. Nela, podemos verificar se a empresa, durante o período,
teve lucro ou prejuízo.

Gastos

Rendimentos

Resultados

Figura 1: Demonstração de Resultados


Fonte: Coelho, 2017 “Sebenta de Contabilidade Financeira”

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA EMPRESA-EXPRESSO, LDA

31/12/201 31/12/201
Rubricas Notas 6 5

Vendas e prestações de serviços 16 720.000 720.000

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720.000 720.000
Fornecimentos e serviços externos 17 -36.677 -48.213
Custos com o pessoal 18 -451.672 -431.209
Amortizações/Imparidades/Provisõe
s do periodo 7 14 -99.912 -637.895
Outros custos e perdas operacionais 19 -36.446 -34.104
Imparidade de ativos não
amortizáveis 6 48.737 -31.780
Aumentos/redução de justo valor
Outros proveitos e ganhos
operacionais 19 8.113 8.829

Resultado operacional 152.143 -454.371


Resultado financeiro 20 -1.102.197 -1.128.946

Resultado antes de
impostos -950.054 -1.583.317
Imposto sobre o rendimento 8 200.433 315.068

Resultado do periodo -749.622 -1.268.249

7.4. ANÁLISE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Estamos perante a demonstração de resultados da empresa EXPRESSO, LDA num período


compreendido de dois anos (2015-2016).
Após a leitura e análise do referido instrumento, verifica-se que o ano de 2016, foi um ano positivo em
em relação ao ano anterior (2015), pelo facto do resultado operacional, estar positivo, e os resultados
financeiros, e do período terem decrescido, mas no entanto ainda se mantém negativos.

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CONCLUSÃO

A boa administração da organização é importante para sua sobrevivência. Considerando que a administração
está ligada a um processo contínuo de tomada de decisão, o administrador deve ser capaz de utilizar e
interpretar as informações da contabilidade que o auxiliarão nas suas decisões na gestão da organização. O
presente trabalho procurou demonstrar a importância do Balanço e das Demonstrações Financeiras para que o
aluno, tal como eu, aprender a elaborar, analisar e responder perante os administradores das organizações. .
Para que esses futuros Gestores tenham a noção da importância no entendimento correto da contabilidade e
assim possam aproveitar adequadamente a contabilidade nas suas profissões, a aprendizagem demonstrada no
trabalho valorizou-me para o conhecimento e resposta aos administradores sobre o assunto, pois o
administrador é o principal responsável pela gestão da organização, é ele quem deverá planear, organizar,
dirigir e controlar. Concluiu-se que os cursos de contabilidade são muito importantes, e as organizações
deveriam melhorar, adequar, incentivar ou ainda preparar mais adequadamente os seus colaboradores para o
desempenho das suas profissões como Administradores, e Contabilistas, em parceria com a Contabilidade.

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BIBLIOGRAFIA

CORRÊA, HENRIQUE L. e GIANESI, IRINEU G. N. - “ Just In Time, MRP II e OPT: um enfoque


estratégico”. São Paulo, Atlas, 1993.

DEMING, W. EDWARDS - “Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro, Marques-Saraiva,


1990. FEIGENBAUM, ARMAND V. - “Total Quality Control”.Singapore,McGraw-Hill,1991.

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