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RESUMO
Palavras-Chave: Estratégia-Organização-Planeamento
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ABSTRACT
Managing an organization is to lead it along paths full of sinuous obstacles and perils at
every turn, as uncertainties over organizational survival increase over time. Therefore,
the main objective of this article is to demonstrate the importance of strategic planning
for contemporary organizations, showing the types, characteristics and benefits of using
these tools. It was carried out a bibliographical research, with the study and the analysis
of concepts of several authors and it was concluded that the strategy, is one of the main
tools of assistance for the organizations, as they try to predict unexpected and
problematic situations in advance, and their possible solutions, thus avoiding the
greatest number of unforeseen possible
Keywords: Strategy-Organization-Planning
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INTRODUÇÃO
Para responder ao problema de pesquisa e atender aos objetivos este trabalho esta divido
em 5 (cinco) capítulos, sendo no primeiro capítulo é apresentado os diversos conceitos
de planeamento estratégico. No capítulo 1 tem-se a fundamentação teórica do trabalho,
onde se apresenta o pensamento de vários autores sobre os temas importantes para a
elaboração do planeamento estratégico, as suas etapas, objetivos, metas, a análise swot o
planeamento operacional e a sua importância. No capítulo 2 a missão, a visão e os
valores das organizações, e no capítulo 3, especificam-se a metodologia utilizada no
trabalho, através de pesquisa bibliográfica e documental. No capítulo 4 apresenta-se o
planeamento estratégico, os pilares estratégicos internacionais, o planeamento
operacional e seus pilares, a missão, visão, e valores de uma empresa do mercado
português, com um breve histórico da mesma. Por fim, apresentam-se as considerações
finais no capítulo 5.
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1. REVISÃO DA LITERATURA
Esse processo decisório é inerente a toda empresa, seja ele formalizado e consistente ou
informal e subjetivo. Segundo MAXIMIANO (2004, p. 163):
Apesar de ser uma prática constante numa empresa, existem metodologias que
sustentam todo esse processo caracterizando a realização de um planeamento
estratégico. O mesmo é considerado uma técnica administrativa que tem por finalidade
definir objetivos e estratégias para uma organização que orientem o cumprimento da
missão e da visão da empresa, por meio da análise do seu ambiente interno e externo
(FISCHMANN; ALMEIDA, 1991)
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CAPÍTULO. 1. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
De acordo com Maximiano (2006, p. 329), estratégia é "a seleção dos meios para
realizar objetivos". A palavra foi herdada dos gregos, e diz respeito ao cargo e/ou a
dignidade do comandante de uma batalha, em Atenas. O mesmo autor fez um
levantamento da definição de estratégia para diversos autores contemporâneos da
administração, e segue aqui alguns dos conceitos definidos:
Bateman e Snell (1996) definem o termo como o padrão de alocação dos recursos para
realizar os objetivos da organização.
De acordo com Chaffee (1985, p. 89- 90), Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 21),
estes apresentam em comum a concordância quanto à definição do termo:
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Tendo apresentado alguns conceitos de estratégia, resta ainda definir o conceito de
planeamento, para que assim se possa definir o conceito final.
- Feedback ou controlo.
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3-Determinar a missão, visão e valores da empresa. A definição de missão, valores e
visão da empresa devem ser totalmente conhecidas, permitindo que o planeamento siga
de acordo com tais políticas da organização.
8-Planear a ação. Definir os planos que serão capazes de levar a empresa aos seus
objetivos de maneira detalhada.
1.3. METAS
As metas são tarefas específicas para alcançar os objetivos da organização, sendo que
estas podem ser temporais, visto estipularem prazos para serem alcançadas. Quando as
metas são alcançadas/atingidas, o empreendedor conseguiu atingir os seus objetivos
propostos, sendo que as metas estipulam os passos e prazos para a realização do
objetivo.
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O estabelecimento de metas dentro de uma organização é um dos fatores mais
importantes para se atingir os seus objetivos, sejam de curto, médio ou longo prazo.
Através do estabelecimento de metas, estas vão ajudar a planear as estratégias mais
adequadas, portanto, é vital que as empresas sejam realistas na hora de definir os seus
fins, aliado às visões positivas, dados específicos do que se deseja atingir e prazos finais
pré-determinados nessa caminhada, sejam elas a curto, médio e longo prazo.
1.4. OBJETIVOS
"Acredito que a diferença vital entre o sucesso e o fracasso de uma empresa pode
freqüentemente ser atribuída à questão de até que ponto a organização aproveita bem a
energia e o talento de seu pessoal. Que faz ela para ajudar as pessoas a achar um
denominador comum que as aproximem? Como as mantém direcionada em torno de um
mesmo Objetivo? (Thomas J. Watson Jr)”
- Participação no mercado:
- Participação;
- Crescimento, e rentabilidade;
- Produtividade, e qualidade.
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1.5. ANÁLISE SWOT
Nesta análise SWOT o que se faz não é mais do que diagnosticar os pontos fortes e os
pontos fracos da empresa, mas não apenas olhando para o seu próprio umbigo. Será
preciso relacioná-los com a envolvente. Seja a nível de legislação, da conjuntura
económica ou do mercado em que opera.
Assim, a análise SWOT é feita a dois níveis: interno e externo. Internamente, são
diagnosticados os pontos fortes e fracos. Já as oportunidades e as ameaças resultam de
uma análise à envolvente externa à empresa.
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A análise do ambiente interno fica por conta das duas primeiras bases que compõem o
Swot: Forças e Fraquezas. As forças são as vantagens internas em relação a outras
empresas do mesmo segmento, enquanto as fraquezas são as desvantagens em
comparação às concorrentes. A partir da contemplação dos resultados obtidos com o
método, os gestores trabalham para eliminar as fraquezas e ressaltar as forças da
organização, da qual os gestores devem questionar nas vantagens internas: (Rosa 2007)
A análise do ambiente externo, por sua vez, é realizada por meio da avaliação dos itens
restantes — Oportunidades e Ameaças, que tratam das possíveis oportunidades que
podem gerar ganho à empresa e a identificação de possíveis ameaças à implementação
de estratégias.
- O que o cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
Por fim, Rosa (2007) ressalta que as ameaças são situações externas, sobre as quais a
empresa tem pouco ou nenhum controlo, que colocam a empresa em dificuldades.
- Qual o ponto forte do concorrente que pode ser uma ameaça para a organização?
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- Quais as estratégias e diferenciais dos concorrentes?
Para Serra, Torres e Torres (2004), a principal função da análise SWOT é possibilitar a
escolha de uma estratégia adequada, para o alcance de determinados objetivos, a partir
de uma avaliação crítica dos ambientes interno e externo.
1.7-PLANEAMENTO OPERACIONAL
Ao realizar esta estratégia permite que cada função na organização, e seus funcionários
sejam direcionados para o caminho certo, evitando-se erros comuns, e perdas de tempo
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para alcançar o mais breve possível os resultados desejados , visto que antes de começar
a laborar é traçada uma rota, que pode e deve ser renovada no decorrer do caminho, de
acordo com as necessidades da empresa.
2.1. VISÃO
A instabilidade e a incerteza do mundo atual faz com que os líderes das organizações
tenham de antever e procurar as melhores soluções para os problemas com que se
defrontam. Tal como explicitam Stoner e Freeman (1985), os administradores eficazes
precisam de reconhecer e até mesmo dar as boas-vindas às mudanças, tentando prever
os problemas antes que aconteçam e, ainda mais importante, tentando ver como a
mudança cria oportunidades de crescimento e de expansão. Para tal,os autores defendem
que deve haver flexibilidade e desenvolver-se uma visão ampla da empresa, dos
objetivos da mesma e do que deve ser feito para alcançá-los (p. 12).
Eis algumas das características que devem estar associadas à formulação de uma visão:
-Define o que a Organização pretende ser, seu objetivo genérico de longo prazo;
-Impulsiona a Organização para o futuro, pois define a sua aspiração de longo prazo;
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Assim sendo a visão deve ser inspiradora e desafiar as pessoas a cumprir a missão.
Todavia, evocando Pinto (2007), é importante não confundir visão com missão. Esta
última é abrangente e, muito embora estabeleça os princípios orientadores à volta dos
quais a organização se mantém alinhada, não tem um objetivo concreto que permita
dizer mais tarde: «foi completamente atingida a nossa missão!». A visão, pelo contrário,
embora ambiciosa e dirigida para o médio/longo prazo, tem metas concretas e
mensuráveis, cuja concretização será verificada (p. 60).
2.2. MISSÃO
Segundo Donnellyet al.(2000: 166), eis os três elementos-chave que devem ser tidos em
conta aquando da formulação de uma missão:
1-História: qualquer organização, grande ou pequena, com ou sem fins lucrativos, tem
um historial de objetivos, realizações, erros, políticas. Um estudo do historial da
organização revelará as características e os acontecimentos críticos do passado que
devem ser tomados em consideração no desenvolvimento de estratégias futuras.
2-Competências distintivas: a organização deve procurar aquilo que pode fazer melhor.
As competências distintivas são as coisas que uma organização faz bem, de facto, que
constituem uma vantagem sobre as organizações similares. Porém, há que ter em
atenção às competências necessárias para poder explorar as oportunidades para a
organização.
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3-Ambiente: o ambiente da organização determina as oportunidades, os
constrangimentos e as ameaças, que têm de ser identificados antes de se formular uma
declaração de missão.
Contudo, esta perspectiva coletiva, e compartilhada da missão não impede que a mesma
não possa refletir, igualmente, aquilo que um líder pensa relativamente à organização e
à direção que ela deve seguir, proporcionando orientações para o seu desenvolvimento
futuro, em termos de acção.
2.3. VALORES
Adalberto de Carvalho (2006:358) explicita que “os valores”, referidos sem qualquer
outra especificação, não são os valores bolsistas, nem a flutuação das cotações. A
palavra “valores” remete para “valores morais”, para um ideal de bem, para aquilo que
de facto tem valor, porque um valor considerado circunstancial, relativo, susceptível de
ser suplantado por outro, será imediatamente excluído do campo da ética, confundindo-
se com uma preferência individual, com um costume ou com a tradição. O mesmo autor
refere, pois, que esta definição da noção de valor é muito restrita e possui uma natureza
puramente formal; considera o valor “aquilo que pode ser universalizado”,
aproximando-se do imperativo categórico kantiano. Deste modo, o “valor” corresponde
àquilo que a vontade de qualquer ser racional pode legitimamente atribuir validade
universal. Neste sentido, os valores têm de ser, indiscutivelmente, respeitados. A noção
de valor, deste modo, vai desde a acepção de um conteúdo preciso que concretiza
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princípios de acção, como “dignidade humana”, “respeito pela liberdade”,
“honestidade” ou “virtude”; essa concepção vai, então, desde uma concepção kantiana
até referências ainda formais, mas susceptíveis de enquadrar os valores.
CAPÍTULO. 3. METODOLOGIA
3.1. METODOLOGIA
A metodologia específica que foi utilizada neste trabalho é constituída por: método de
pesquisa bibliográfica, e documental.
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CAPÍTULO. 4. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA
GALPENERGIA
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4.2. A ESTRATÉGIA
A Galpenergia assenta a sua estratégia “como uma empresa integrada de energia, que
desenvolve negócios rentáveis e sustentáveis, tendo o objetivo de criar valor para os
seus acionistas e para os restantes stakeholders.
Esta estratégia está alicerçada numa capacidade financeira sólida, numa cultura
centrada na experiência dos clientes e em parcerias, mais ágeis, inovadoras e de base
tecnológica. Paralelamente, a estratégia assenta numa cultura meritocrática de
autonomia e responsabilização e que promove o desenvolvimento do talento. Com esta
abordagem, a Galp prepara-se para enfrentar as dinâmicas e os desafios do sector
energético num enquadramento incerto e complexo, capitalizando nos ativos e nas
vantagens competitivas da Empresa.
A Galpenergia irá investir ao longo dos próximos anos cerca de 8 mil milhões de euros,
90% dos quais no desenvolvimento dos seus projetos de exploração e produção de
petróleo. É um valor que torna evidente o nível de disciplina e de rigor exigidos para
que tudo se concretize de acordo com os planos. Para termos uma imagem mais nítida
do que representam estes investimentos, eles correspondem à parcela da Galp Energia
nos projetos de exploração e produção de petróleo e gás em que participa e incluem, por
exemplo, 14 navios-produtores de petróleo e gás a somar aos dois que já se encontram
em operação no pré-sal da bacia de Santos. Duas destas unidades estarão em Angola.
Além destas unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga de petróleo –
mais conhecidas por FPSO – o investimento engloba muitos outros elementos não tão
imediatamente visíveis, como os complexos sistemas e instalações submersas que, dois
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quilómetros abaixo da superfície do mar, ligam cada uma destas unidades aos poços
produtores, que chegam a ultrapassar os 7.000 metros de profundidade; um complexo
industrial no norte de Moçambique que permitirá liquefazer e carregar em navios as
enormes quantidades de gás natural da bacia do Rovuma e ainda as centenas de
quilómetros de gasodutos submarinos necessários no Brasil e em Moçambique. O
objetivo destes investimentos é caracterizar os reservatórios em que a Galp Energia
participa; avaliar com rigor os recursos presentes em cada um deles; delinear a
estratégia e os processos mais eficazes para os extrair; e contratar e operar todos os
equipamentos necessários para os colocar em produção. Cada um destes projetos é de
enorme dimensão e complexidade e o principal desafio da Galp Energia e dos seus
parceiros nos próximos anos é executá-los milimetricamente dentro dos prazos e dos
orçamentos. A maior parte do investimento terá como destino os projetos em curso no
Brasil, que lideram a lista das maiores descobertas de petróleo mundiais dos últimos 30
anos. A jóia da coroa é o projeto Lula/Iracema, 300 km ao largo do Rio de Janeiro, onde
já opera um par de FPSOs – a Cidade de Angra dos Reis e a Cidade de Paraty.
Até ao final da década, outros projetos no pré-sal brasileiro contarão pelo menos com
outras quatro FPSO e duas unidades adicionais deverão estar a operar em Angola, no
Bloco 32. Embora os trabalhos de exploração de novas áreas sejam essenciais para a
reposição de recursos que tornem sustentáveis os níveis de produção, nesta fase o
objetivo primordial é trazer todo este petróleo e gás das profundezas do oceano até ao
mercado. Além do segmento de exploração e produção, também as atividades de
manutenção das infraestruturas da refinação e distribuição de produtos petrolíferos e de
gás absorverão parte do investimento da empresa.
4.4 A OPERACIONALIDADE
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“O compromisso visível da gestão de topo e os seus comportamentos de liderança são
fundamentais para o nosso sucesso. É por essa razão que os nossos líderes (aos
diferentes níveis) estão comprometidos com os valores da Galp e assumem as suas
responsabilidades, através do exemplo, atitudes e comportamentos.
(Galpenergia,2017).”
“Todos os colaboradores da Galp são guardiões da proteção das pessoas, do ambiente e
dos ativos. Os nossos líderes motivam as suas equipas, asseguram a segurança e a
produtividade da Organização e garantem que as tomadas de decisão incorporam os
aspetos ambientais, sociais, de segurança e saúde ao longo de todo o ciclo de vida dos
ativos e das atividades da Empresa. (Galpenergia, 2017)”
“O modelo de ciclo de vida adotado na Galp permite executar, extrair e explorar os seus
ativos e atividades, atingindo níveis de referência elevados em termos de proteção de
pessoas, ambiente e ativos, sem comprometer os prazos e os orçamentos previstos.
(Galpenergia, 2017)”
4.5. MISSÃO
4.6. VALORES
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4.7. VISÃO
“Para concretizar estes princípios temos uma visão abrangente em todos os projetos e
atividades, assegurando a adoção das melhores tecnologias e práticas ao longo do seu
ciclo de vida. (Galpenergia, 2017)”
No entanto com os mercados cada vez com maior número de concorrentes, e com os
avanços tecnológicos, estes têm levado às organizações a reformularem as suas
estratégias e objetivos, passando por um profundo processo de transformação e de
aprendizado. As organizações estão cada vez mais a adotar uma postura mais
competitiva diante destes vastos desafios globais, tecnológicos, económicos e sociais,
procurando uma forma mais adequada para sua sobrevivência e longevidade frente ao
mercado competitivo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANSOFF, I. Estratégia empresarial. Trad. Ed. 1965. São Paulo: McGraw-hill, 1977.
<http://www.portaldagestao.br>
http://www.galpenergia.com
<http://www.unicap.br/luis_peroba/Capitulo8-Planejamento_Operacional.pdf>
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