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LINEARES
Até o momento analisamos o comportamento dos indivı́duos descrito por uma única
equação a diferenças, vamos estender este resultado para um sistema com n equações a
diferenças, onde este n é arbitrário. Afim de simplificar a notação vamos analisar o caso
para n = 2.
Considere o seguinte sistema de equações a diferenças:
xn+1 = f (xn , yn ),
(1)
yn+1 = g(xn , yn ),
onde, f e g são funções não lineares. Pela definição de solução de equilı́brio, x e y devem
satisfazr:
xn+1 = xn = x,
(2)
yn+1 = yn = y.
x = f(x,y),
. (3)
y = g(x,y),
∂f ∂f
f (x + x0 , y + y 0 ) = f (x, y) + x0 + y 0 + ..., (4)
∂x x,y ∂y x,y
∂g ∂g
g(x + x0 , y + y 0 ) = g(x, y) + x0 + y 0 + ... . (5)
∂x x,y ∂y x,y
1
Para o caso de serem realizadas outras etapas idênticas ao feito para uma variável
temos o seguinte resultado:
0 0 0
xn+1 = a11 xn + a12 yn ,
0 0 0
(6)
yn+1 = a21 xn + a22 yn .
Fazendo,
∂f ∂f
a11 = ∂x
, a12 = ∂y
,
x,y x,y (7)
∂g ∂g
a21 = ∂x , a22 = ∂y .
x,y x,y
é a matriz Jacobiana do sistema de equações (1). Que pode ser escrito da seguinte forma:
onde,
x0n
X0 n = . (10)
yn0
det(A − λI) = 0,
a11 − λ a12
det = 0,
a21 a22 − λ
2
λ2 − λ(a11 + a22 ) + a11 a22 − a12 a21 = 0. (11)
Considerando β = a11 + a22 e γ = a11 a22 − a12 a21 , a equação (11) tem a seguinte forma:
λ2 − βλ + γ = 0. (12)
2-Determinar se as raı́zes da equação (12) tem magnitude menor do que um, ou seja,
|λi | < 1
É possı́vel formular um critério de estabilidade para um sistema de equações a
diferenças através dos termos dos coeficientes da equação caracterı́stica. May, et al.
(1974) foi um dos primeiros a estabelecer uma condição necessária e suficiente para a
estabilidade de um sistema de segunda ordem:
Um ponto de equilı́brio (x, y) do sistema linear (1) é localmente assintoticamente
estável se os autovalores λi da matriz jacobiana aplicada ao equilı́brio satisfazem |λi | < 1.
E esta condição é válida se, e somente se,