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Indagando o "Three Distinct Knocks"

https://racodelallum.blogspot.com.br/2009/03/indagando-en-los-trois-coups-distincts.html
Os sistemas “Antigo” e “ Moderno” apresentam inúmeras diferenças tanto por seu
estatuto como por seu conteúdo. Uma primeira distinção reside no fato de que a
tradição dos "Modernos" foi implantada na França e sobre o continente, enquanto que
o sistema dos "Antigos" ficou, em sua lógica e seu funcionamento, um sistema
profunda e fundamentalmente inglês ou anglo-saxão. A segunda distinção é relativa ao
problema das fontes destas duas tradições. Enquanto é possível identificar as fontes da
tradição dos "Modernos", não sucede o mesmo com as dos "Antigos".
Comparando a divulgação de Prichard (1730) com os documentos mais antigos
escoceses e conhecidos do grupo Haughfoot (o Manuscrito dos Arquivos de
Edimburgo, o Manuscrito Chetwode Crawley e o Manuscrito Kevam, 1696-1714), é
possível estabelecer uma filiação entre estes duas textos. Encontramos na verdade
nestes textos escoceses elementos rituais importantes que permitem pensar que são
uma das fontes localizáveis e certas da primeira Maçonaria inglesa.
Não existe nada similar para a Maçonaria dos "Antigos" e as fontes da divulgação
"Three Distinct Knocks" (1760) que estudamos são desconhecidas. As hipóteses que se
podem adiantar com prudência são bastante tênues. Por exemplo, observaremos que
não conhecemos nenhum testemunho do ritual dos "Antigos" na Inglaterra antes dos
anos 1750. Ou seja, os "Antigos" essencialmente eram de origem irlandesa. Podemos
deduzir disso que o ritual dos "Antigos" se inspiraria em um sistema maçônico que
teria tido origem na Irlanda a partir de fontes indeterminadas? Só o estudo da história
da primeira Maçonaria irlandesa permitirá possivelmente responder a esta questão.
Abordemos agora sob outro ângulo os mistérios dos "Três golpes distintos", estudando
o próprio texto. Do primeiro grau que examinamos hoje, descobrimos sua estranheza
extraordinária e sua novidade com relação ao sistema descoberto por S. Prichard. Há
na verdade várias diferenças importantes entre estas duas tradições.

A posição dos vigilantes


No texto de Prichard, que parece repetir um uso antigo e mais simples da Maçonaria
escocesa, o Venerável Mestre está no Oriente e ambos os vigilantes no Ocidente. Este
sistema "Moderno" se difundirá sobre o Continente. Está fundado sobre o eixo Leste-
Oeste.
Na Maçonaria dos "Antigos", os três oficiais estão dispostos de maneira diferente: um
vigilante está colocado no plano Oeste e outro no plano Sul. Ademais, o texto do ritual
de abertura associa o local dos oficiais com três posiciones remarcáveis do sol: o Leste
para o Venerável, o Oeste para o 1º vigilante e o Sul para o segundo vigilante.

A posição dos 3 grandes candelabros


Em Prichard, encontramos dois candelabros no Oriente e um único no Ocidente
(posição em que se encontra evidentemente no rito francês). Estes candelabros não
estão associados aos oficiais e representam o Sol, a Lua e o Mestre da loja. Por outro
lado, no sistema dos "Antigos", estes candelabros são associados com cada um dos 3
oficiais e com as virtudes Sabedoria, Força e Beleza.

As três grandes luzes


Segundo os "Modernos", estas luzes são o Sol, a Lua e o Mestre da loja. Para os
"Antigos", são o Volume de Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso ou “Three Great
Lights”, as três grandes luzes, o Sol, a Lua e o Mestre da loja passam a ser “Lesser
Lights” ou três luzes menores.
(Isto ainda é fonte de grandes confusões. Por exemplo, encontramos em certas práticas
atuais do rito francês as 3 grandes luzes dos "Antigos", ou seja o Livro com o Esquadro
e o Compasso postos em cima, enquanto que na tradição verdadeira dos "Modernos",
o Livro está sobre o altar do Venerável Mestre com a espada em cima).

A posição das palavras sagradas


Esta questão é muito complexa e a diferença entre ambas tradições possivelmente não
é tão fundamental como se tem querido fazer ver. Prichard dá duas palavras J. e B. do
1º grau, enquanto que os "Antigos" dão a palavra B. somente. Sem entrar em detalhes,
simplesmente observemos que a crítica dirigida aos "Modernos", segundo a qual
teriam invertido as palavras sagradas está, em realidade, longe de ser provado. É muito
mais provável, de fato, que ambas palavras tenham sido associadas, no princípio,
(como ainda o demonstra o texto de Prichard) e que tenham sido dissociadas. Isto
poderia explicar que os "Modernos" houvessem escolhido a palavra J e os "Antigos" a
palavra B. É em todo caso J que se encontra no 1º grau do sistema francês nascido dos
"Modernos", e B. no 2º grau, enquanto que no sistema dos "Antigos", é B. a que se
encontra no 1º grau e J. no 2º. Esta diferença vai a ter consequências incalculáveis.
Durante perto de 60 anos as duas Grandes lojas rivais vão a disputar sobre esta
questão e este debate se perpetuará sobre o Continente até nossos dias.
Para propôr uma hipótese sobre a origem da tradição dos "Antigos", devemos
considerar, depois de todas estas diferenças, e paradoxalmente, os pontos comuns
destes rituais. Nos damos conta, então, de que existia na Maçonaria anglo-saxônica de
princípios do século XVIII, um certo número de temas pertencentes tanto aos
"Modernos" como aos "Antigos": os oficiais (venerável e vigilantes), as palavras J. e B.,
as 3 luzes, a bíblia, o Esquadro e o Compasso, as pedras, as jóias, os 4 pontos cardeais,
etc. Poderíamos então adiantar a hipótese de que estas invariantes foram dispostos de
maneiras diferentes e específicas para formar ambos sistemas que conhecemos.
De fato, em finais do século XVII, o conteúdo simbólico da Maçonaria anglo-saxônica
(ritual, cerimônia e instruções) é extremadamente simples e essencialmente reside no
juramento e na Palavra. Em princípios do século XVIII, a Maçonaria se estrutura. É
muito possível que esta vontade de organização tivesse levado a fazer eleições
diferentes na Inglaterra e na Irlanda. As estruturas eram ainda embrionárias e a
disposição do material simbólico de base pode ser feita segundo as circunstâncias, os
interesses locais, ideias, gostos, a imaginação de cada um. Sob esta perspectiva, é
evidente que a interpretação simbólica dos significados fundamentais destas eleições
se torna muito relativa, mais ainda quando a colocação coerente de todos estes
elementos não oferecia um número de possibilidades infinitas. As soluções
encontradas são, sem dúvida, as que pareceram mais interessantes, as mais cômodas,
inclusive as mais belas, sem significado específico umas com relação às outras.
Finalmente, não esqueçamos que é somente com Hutchinson, em 1775, que a
Maçonaria inglesa verdadeiramente adota o estatuto de Maçonaria especulativa e
simbolista, o que não era o caso anteriormente, quando se contentava com harmonizar
elementos muito simples.
Para coroar o todo, a mistura destes dois sistemas uma vez constituída vai a agravar, se
é que isto ainda era possível, a confusão inerente a estas associações até o ponto de
fazê-la quase inextricável. Foi o caso na Inglaterra em 1813, mas foi o caso também em
França uma dezena de anos antes, com o “Guia dos Maçons Escoceses”, quando se
combinou a tradição dos "Antigos" com usos franceses, portanto "Modernos".
Sobre trabalhos de R. Dachez/ Joaquim vilalta

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