Sunteți pe pagina 1din 3

EMENTA

PROGRAMA DE DISCIPLINA

MESTRADO

LINHA DE PESQUISA: Literatura, teoria e crítica literária


DISCIPLINA: Poéticas da Modernidade
TÍTULO DO CURSO: OS LIMITES DO LITERÁRIO ENTRE A NARRATIVA E O DIÁRIO

DOCENTE RESPONSÁVEL: MARIA LÚCIA WILTSHIRE DE OLIVEIRA

DIA/HORÁRIO: 3ª feira, de 14 a 18 h

EMENTA
Embora a escrita seja um artefato humano que necessariamente elide ou põe entre parênteses o sujeito,
deparamo-nos com situações limítrofes que, ao romperem os paradigmas dos gêneros da prosa – no
caso, o romance e as formas confessionais –, revelam dilemas que instabilizam o chamado discurso
literário produzido basicamente pelo imaginário em que as imagens garantem a peculiaridade do
estranhamento (cf.Chklovski). Com o objetivo de observar os procedimentos desta instabilização, o
curso pretende rever a natureza do estético na Filosofia e na Teoria da Literatura, assim como retomar
as concepções de narrativa (escrita do outro) e diário (escrita de si). O corpus de análise contemplará
prioritariamente Uma data em cada mão; Livro de Horas I de Maria Gabriela Llansol e Um sopro de
vida de Clarice Lispector.

Programa

1. A natureza do estético – revisão filosófica e teórica

2. Formas literárias da prosa: narrativa; diário; outras

3. Análise comparada de obras de M.G. Llansol e Clarice Lispector


BIBLIOGRAFIA
BACHELARD, G. O espaço literário. Rio de Janeiro: Eldorado, s.d. p. 1-20.
------. O ar e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 1990. pp. 255-262.
BARTHES, R. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
------. Aula.
------. A câmara clara. Nota sobre a fotografia. Lisboa: Edições 70, 2009.
BENJAMIN, W. A imagem de Proust; O dom das semelhanças In: Magia e técnica, arte e política.
4. ed. São Paulo: Brasiliense, s.d., p. 36-49 e p.108-113.
BLANCHOT, M. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005
------. La voix narrative (le “il”, le neuter). In: L´entretien infini. Paris: Gallimard, 1969.
-----.“A literatura e o direito à morte”. In: A parte do fogo. Rio de Janeiro, Rocco, 1997, p. 289-330.
------. O espaço literário. Rio de janeiro: Rocco, 1987.
-----. A conversa infinita; a experiência limite. São Paulo: Escuta, 2007.
CHKLOVSKI, V. A arte como procedimento. In: Teoria da literatura; formalistas russos. Porto
Alegre: Editora Globo, 1971, p. 39-56.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria; literatura e senso comum. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2003. (Cap. 1. A Literatura)
DUARTE, Rodrigo. (Org. Sel.) O belo autônomo; Textos clássicos de estética. Belo:Horizonte:
Editora UFMG, 1997.
FOUCAULT, M. O que é um autor? 3. ed. s.l. : Veja / Passagens, 1992.
------. A escrita de si. In: O que é um autor? Lisboa: Passagens. 1992. pp. 129-160.
------. “O pensamento do exterior”; In: Ditos e Escritos III, Estética: Literatura e Pintura,
Música e Cinema. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009, p. 219-242.
KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada etnográfica. 3.
Ed. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.
LAVAUD, L. L´image. Paris: Flammarion, 1999.
LEVY, T. S. A experiência do fora; Blanchot, Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro: Relume Cultural,
pp. 7-192.
LOPES, Silvina Rodrigues. A legitimação da literatura. Lisboa: Ed. Cosmos, 1994.
NANCY, J. Au fond des images. Paris: Galilée, 2003.
------. A resistência da poesia. Lisboa: Ed. Vendaval, 2005.
PAZ, O. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, 1972. p.p. 37-50.
PEIRCE, C. S. Escritos coligidos. In: Pensadores, v. XXXVI. São Paulo:Abril
PIGNATARI, D. Semiótica e literatura. São Paulo: Perspectiva, 1974.

Corpus nuclear de análise:

LLANSOL, Maria Gabriela. Uma data em cada mão; Livro de Horas I


LISPECTOR, Clarice. Um sopro de vida

S-ar putea să vă placă și