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Aula 00

Conhecimentos Gerais (Legis. - Tópicos 4, 5, 6 e 7) p/ Colégio Pedro II (Todos os


Cargos - Classe D)

Professor: Rodrigo Bandeira

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Conhecimentos Gerais (Legislação - Tópicos 4, 5, 6 e 7) p/ Colégio Pedro II
Todos os Cargos - Classe D
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Aula 00 LDB

APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 00

Lei n° 9.394/1996

Lei nº 9.394/1996 e alterações (Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional):

Título II (Dos Princípios e Fins da Educação Nacional)


e
Título V – Capítulo II (Da Educação Básica).

Seja bem-vindo (a) à Aula 00 do Curso de Conhecimentos Gerais


(Legislação - Tópicos 4, 5, 6 e 7) p/ Colégio Pedro II, dedicado para
todos os Cargos - Classe D.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do


aluno, por meio das minhas respostas no fórum de dúvidas e
dos meus recados gerais, quando necessários, no decorrer
do curso.

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
Apresentação pessoal .............................................................................. 2
Apresentação do curso ............................................................................. 4
Cronograma do Curso .............................................................................. 4
Apresentação da Didática de Ensino .......................................................... 5
APRESENTAÇÃO DA AULA 00 – LDB........................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS .......................................................................43
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................64
GABARITO ...........................................................................................68

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Olá, tudo bem? Sou o Professor Rodrigo Bandeira.

Atualmente, sou analista administrativo da ANEEL, desde 2014. Fui


Especialista em financiamento e execução de programas e projetos
educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) -
tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional (CESPE/UnB), em
2013 - e Oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da instituição no posto de
00000000000

Capitão (1999-2013). Bacharel (2003) em Ciências Militares (ênfase:


Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Bacharel
em Direito pela Universidade de Brasília – UnB (2015 / OAB-DF) e Mestre em
Direito, Estado e Constituição também pela UnB (2017). Possuo experiência
profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas áreas: jurídica,
educacional, gestão pública, auditoria pública, (tele) comunicações, energia,
defesa nacional e agropecuária.

A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar


o link:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8104672H6

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Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em


instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas
conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da
dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras
educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como
condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país,
bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes
profissionais na área educacional.

Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do


Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a
diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta
grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo
cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório
social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual
patamar socioeconômico da nossa sociedade.

Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento


fundamental da autonomia humana.

00000000000

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legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no
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APRESENTAÇÃO DO CURSO

O objetivo principal deste curso é lhe deixar preparado para resolver as


possíveis questões da prova que exijam o conhecimento das normas
educacionais.

Este curso será voltado ao conteúdo dos Conhecimentos Gerais para todos
os Cargos da Classe D, Legislação - Tópicos 4, 5, 6 e 7, presente no Edital do
concurso do Colégio Pedro II (Edital n° 28/2017, de 23/5/2017), que será
apresentado no cronograma adiante.

CRONOGRAMA DO CURSO

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 7. Lei nº 9.394/1996 e alterações (Estabelece as


0 diretrizes e bases da educação nacional): Título II (Dos 21/06/2017
Princípios e Fins da Educação Nacional) e Título V
Capítulo II (Da Educação Básica).
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4. Lei nº 11.091/2005 e alterações (Dispõe sobre a


Aula estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
1 Administrativos em Educação, no âmbito das 04/07/2017
Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério
da Educação) 1ª parte

4. Lei nº 11.091/2005 e alterações (Dispõe sobre a


Aula estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
2 Administrativos em Educação, no âmbito das 11/07/2017
Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério
da Educação) 2ª parte

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5. Decreto nº 5.824/2006 e alterações (Estabelece os


procedimentos para a concessão do Incentivo à
Aula Qualificação e para a efetivação do enquadramento por
3 nível de capacitação dos servidores integrantes do 25/07/2017
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de
janeiro de 2005).

Aula 6. Lei nº 11.892/2008 e alterações (Institui a Rede


Federal de Educação Profissional, Científica e
4 01/08/2017
Tecnológica, e cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia) 1ª parte.

Aula 6. Lei nº 11.892/2008 e alterações (Institui a Rede


Federal de Educação Profissional, Científica e
5 08/08/2017
Tecnológica, e cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia) 2ª parte.

APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO

De maneira cautelosa, parto da premissa de que boa parte dos alunos do


curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão dos
dispositivos constitucionais e infraconstitucionais relacionados à Educação.
00000000000

Desta forma, sem perder o foco do nosso objetivo, sempre que necessário
abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes, visando ao
entendimento otimizado das normas educacionais.

Por saber que o estudo de normas se torna entediante para quem não
consiga relacionar o texto normativo ao contexto jurídico sistêmico, faço uso
de recursos visuais nas aulas (realinhamento esquemático do texto, quadros
esquemáticos, cores nas letras, além dos tradicionais itálico, negrito e
sublinhado) ao esquematizar o texto das normas em estudo, visando facilitar a
compreensão e aumentar a absorção do conteúdo.

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APRESENTAÇÃO DA AULA 00 – LDB

A LDB (Lei nº 9.394/1996) é a norma jurídica que estabelece as diretrizes


e bases da educação nacional, logo se trata de um conteúdo extenso por
natureza.

Todavia, o edital deste concurso exigiu apenas dois breves trechos da


LDB:

 Título II (Dos Princípios e Fins da Educação Nacional); e


 Título V – Capítulo II (Da Educação Básica).

Nesta aula 00, esgotaremos este conteúdo exigido da LDB.

Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de


que o êxito chega aos que não desistem.

Forte abraço e bons estudos!

“Acredite que você pode, assim você já está


no meio do caminho. ”
Theodore Roosevelt

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legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no
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Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei


disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizarei materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Padronização de siglas:

- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF


eM

- Emenda constitucional: EC

- Constituição Federal de 1988: CF/88

- Lei n° 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB

- Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA

- Código Penal: CP

*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de


dispositivos, fixe o conteúdo.

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

[...]

TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

00000000000

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,

tem por finalidade

o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania


e
sua qualificação para o trabalho.

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O 2° da LDB relaciona-se ao art. 205 da CF/88.

CF/88:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para


o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Assista a videoaula “Princípios do Ensino”, na área do


aluno.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

*Este art. 3°, praticamente, trata-se de cópia do


art. 206 da CF/88, no qual a CF/88 informa 8 princípios do
00000000000

ensino, enquanto a LDB amplia para 12.

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na


escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a


cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

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IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

CUIDADO! O movimento social “Escola Sem Partido”, tema atual e de


alta relevância, relaciona-se aos princípios do ensino.

A partir da interpretação constitucional (CF/88, art. 206, II e III) e da LDB


(art. 3°, II, III e IV), constata-se que o Professor possui o direito à liberdade de
ensinar, porém não possui o direito de realizar proselitismo político ou militância
política em sala de aula, já que o texto constitucional assegura também o
pluralismo de ideias como princípio do ensino.

O ensino deve ser pautado pelo pluralismo ideológico, cabendo aos


docentes (professores) exporem de forma pedagógica as distintas correntes
ideológicas, relacionadas ao plano político e/ou socioeconômico, e cabendo aos
discentes (alunos) — jamais aos docentes, que devem ser abertos às
manifestações de pensamento dos discentes, em função da garantia fundamental
à liberdade de consciência (CF/88, art. 5°, IV, VI) — o juízo de valor final
sobre as ideias expostas em sala de aula, independentemente de matizes
ideológicas e/ou preferências pessoais partidárias.

No resumo, o pensamento político crítico dos alunos deve ser estimulado,


de forma interdisciplinar e atrelada à disciplina ministrada pelo professor, porém
a sala de aula não pode ser transformada em palanque político-partidário, em
especial, pela frágil situação do aluno, normalmente, pessoa em formação.

V - coexistência de instituições públicas e privadas de


ensino;
00000000000

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos


oficiais;

Este art. 206, VI da LDB é cópia da CF/88, art. 206, IV, ao


qual existe importante jurisprudência:

Supremo Tribunal Federal – STF:

Súmula Vinculante 12

“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas


viola o disposto no art. 206, IV, da CF.”
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VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

A expressão “legislação dos sistemas de ensino” refere-se


às normas dos demais sistemas de ensino (E, DF e M) que
devem abordar a gestão democrática do ensino público
conforme suas peculiaridades.

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

Este princípio determina que a relação de ensino estabelecida


00000000000

em sala de aula deve valorizar as experiências adquiridas pelos


alunos nos ambientes sociais que frequenta fora da escola
(experiência extra-escolar), nos quais também ocorrem
processos formativos, conforme indica o art. 1° da LDB.

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as


práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

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[...]

TÍTULO V

Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

[...]

Embora abordem alguns dispositivos da LDB e da CF/88 não


exigidos pelo edital deste concurso, torna-se importante ao
aprendizado do conteúdo exigido você assistir às
videoaulas: “Modalidades de Ensino” e “Níveis Escolares”,
vinculada à aula 1 do curso (devido necessidade de
restrição de acesso), na área do aluno.
É interessante que você assista às duas videoaulas
mencionadas antes do prosseguimento no estudo dos
dispositivos abaixo.

CAPÍTULO II

DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Seção I
00000000000

Das Disposições Gerais

Art. 22. A educação básica tem por finalidades

desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania

e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

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Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos


semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de


transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo
como base as normas curriculares gerais.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,


inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de
ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta
Lei.

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será


organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

00000000000

I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas

para o ensino fundamental e para o ensino médio,

distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho


escolar,

excluído o tempo reservado aos exames finais, quando


houver; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

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II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira


do ensino fundamental, pode ser feita:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com


aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras


escolas;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante


avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do
respectivo sistema de ensino;

III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por


série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão
parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino;

Na progressão parcial o estudante pode prosseguir sua evolução escolar


00000000000

quando não aprovado em todas as disciplinas de determinado ano ou série da


educação básica, conforme os critérios regulamentados por cada sistema de
ensino (U, E, DF e M).

IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries


distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria,
para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros
componentes curriculares;

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V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes


critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do


aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos

e dos resultados ao longo do período sobre os de


eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos


com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries


mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de


preferência paralelos ao período letivo, para os casos de
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos;
00000000000

VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o


disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de
ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento
do total de horas letivas para aprovação;

VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares,


declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de
conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.

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§ 1° A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput

deverá ser ampliada de forma progressiva, no ensino médio,

para mil e quatrocentas horas,

devendo os sistemas de ensino oferecer,

no prazo máximo de cinco anos, pelo menos mil horas anuais de carga
horária, a partir de 2 de março de 2017.

(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 2° Os sistemas de ensino disporão sobre a oferta de educação de


jovens e adultos e de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando, conforme o inciso VI do art. 4°.

(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

00000000000

Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis


alcançar relação adequada entre

o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições


materiais do estabelecimento.

Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das


condições disponíveis e das características regionais e locais,
estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo.

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Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do


ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger,


obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente do Brasil.

§ 2° O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais,

constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.

(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 3° A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola,

é componente curricular obrigatório da educação básica,

sendo sua prática facultativa ao aluno:


00000000000

I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis


horas;

II – maior de trinta anos de idade;

III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em


situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;

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IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de


1969;

*Este Decreto-Lei 1.044/1969 refere-se


ao tratamento diferenciado para alunos de qualquer
nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou
adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições
mórbitas (este é o termo utilizado pela norma),
determinando distúrbios agudos ou agudizados.

V – (VETADO)

VI – que tenha prole.

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das


diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

§ 5° No currículo do ensino fundamental, 00000000000

a partir do sexto ano, será ofertada a língua inglesa.

(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

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§ 6° As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens


que constituirão o componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 13.278, de 2016)

§ 7° A integralização curricular poderá incluir,

a critério dos sistemas de ensino,

projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de


que trata o caput.

(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente


curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola,
sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.

00000000000

§ 9° Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas


as formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos,
como temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput
deste artigo, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), observada a produção e
distribuição de material didático adequado.

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§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares de caráter


obrigatório na Base Nacional Comum Curricular

dependerá de

aprovação do Conselho Nacional de Educação

e de

homologação pelo Ministro de Estado da Educação.

(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino


médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos


aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos,
00000000000

tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e
o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2° Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos


indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história
brasileiras.

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Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda,


as seguintes diretrizes:

I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos


e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;

II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada


estabelecimento;

III - orientação para o trabalho;

IV - promoção do desporto educacional

e apoio às práticas desportivas não-formais.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas


de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às
peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

00000000000

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais


necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário


escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

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Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, indígenas e


quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo do
respectivo sistema de ensino, que considerará

a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação,

a análise do diagnóstico do impacto da ação e

a manifestação da comunidade escolar.

Seção II
Da Educação Infantil

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem


como finalidade

o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus


aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade.

00000000000

Art. 30. A educação infantil será oferecida em:

I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três


anos de idade;

II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de


idade.

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Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes


regras comuns:

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento


das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso
ao ensino fundamental;

II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas,


distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho
educacional;

III - atendimento à criança de,

no mínimo,

4 (quatro) horas diárias para o turno parcial

de 7 (sete) horas para a jornada integral;

IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-


escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento)
00000000000

do total de horas;

A incumbência de controlar a frequência dos


alunos na pré-escola é da instituição de educação e não dos
Professores.

V - expedição de documentação que permita atestar os processos de


desenvolvimento e aprendizagem da criança.

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Seção III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove)
anos, gratuito na escola pública,

iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade,

terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios


básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema


político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em


vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de


00000000000

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta


a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental


em ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem


adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem
prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas
as normas do respectivo sistema de ensino.

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O regime de progressão continuada não prevê a reprovação do aluno ao


término de cada série ou ano letivo. Neste regime, os alunos que não alcançam
o desempenho mínimo desejado nas avaliações do processo de ensino-
aprendizagem devem receber acompanhamento pedagógico contínuo dos
professores, preferencialmente, de forma paralela às aulas regulares.

Este regime surgiu como forma de diminuir os casos de evasão escolar


motivados pela repetência.

IMPORTANTE: A progressão continuada não deve ser confundida com a


aprovação automática. A progressão continuada não importa em mera
transposição à série seguinte, independentemente do rendimento escolar, tal
como ocorre na aprovação automática. No regime de progressão continuada
faz-se necessário esforço pedagógico referente ao monitoramento contínuo do
estudante, com aulas de recuperação, laboratórios de aprendizagem, grupos de
estudos, dentre outros métodos pedagógicos.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua


portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial,


sendo o ensino a distância utilizado como00000000000
complementação da
aprendizagem ou em situações emergenciais.

§ 5° O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente,


conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo
como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto
da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de
material didático adequado.

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema


transversal nos currículos do ensino fundamental.

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Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante


da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a


definição dos conteúdos do ensino religioso

e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos


professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas


diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do
ensino religioso.

Ensino Religioso (tema sensível): Este art. 33 regulamenta o art. 210, §1° da CF/88.

O Brasil, como um Estado laico — também conhecido como Estado secular —, deve ser
oficialmente imparcial às crenças religiosas, cabendo aos entes federativos (U, E , DF, M) apenas
manterem relações de respeito institucional com todas as religiões.

CF, art. 19. “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência
ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;”
00000000000

Neste sentido, a CF/88 traz o seguinte Direito Fundamental:

art. 5°, VI – “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o


livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias”.

Ao Estado brasileiro nada deve importar institucionalmente a crença ou descrença dos seus
cidadãos em religiões, todavia, estas constituem valores culturais indissociáveis da sociedade,
logo o ensino religioso, de MATRÍCULA FACULTATIVA, constitui disciplina das escolas públicas
de ensino fundamental.

Conforme determina a parte final do texto do caput do art. 33 da LDB — “...vedadas


quaisquer formas de proselitismo” —, cabe destacar que o ensino religioso público não pode
se tornar em meio para conversão a religião específica, deve-se pautar pelo direito
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fundamental à liberdade de crença e de culto religioso.

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Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos


quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas


alternativas de organização autorizadas nesta Lei.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em


tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

Seção IV
Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica,

com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no


ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
00000000000

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do


educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se
adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a


formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;

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IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos


processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no
ensino de cada disciplina.

O caput do art. 35-A e todos seus parágrafos


foram incluídos pela Lei nº 13.415, de 2017.

Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular

definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio,

conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação,


00000000000

nas seguintes áreas do conhecimento:

I - linguagens e suas tecnologias;

II - matemática e suas tecnologias;

III - ciências da natureza e suas tecnologias;

IV - ciências humanas e sociais aplicadas.

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§ 1° A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art.


26, definida em cada sistema de ensino,

deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular

e ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, social,


ambiental e cultural.

§ 2° A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio


incluirá obrigatoriamente

estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e


filosofia.

§ 3° O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório


nos três anos do ensino médio,

assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das


respectivas línguas maternas.

00000000000

§ 4° Os currículos do ensino médio

incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa

e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo,


preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta,
locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.

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§ 5° A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional


Comum Curricular

não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga


horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de
ensino.

Perceba que o art. 35-A, §5° refere-se na verdade à carga


horária máxima que pode ser destinada ao cumprimento da Base
Nacional Comum Curricular durante os 3 anos do ensino médio.

Cumpre lembrar que os currículos da educação infantil, do


ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia
e dos educandos (art. 26).

Desta forma, perceba que o art. 35-A, §5° estabelece uma regra
que assegura carga horária destinada à parte diversificada que deve
integrar o currículo do ensino médio, juntamente com a base nacional
comum.

Convém lembrar, também, que a Lei nº 13.415/2017 definiu


as seguintes regras quanto à carga horária mínima anual do
ensino médio: 00000000000

- atualmente, carga horária mínima anual de 800 horas, que


em 3 anos do ensino médio totalizam 2400 horas (art. 24, inc. I);

- a atual carga horária mínima anual de 800 horas deve ser


ampliada de forma progressiva para 1.400 horas, que , que em 3
anos do ensino médio totalizarão 4.200 horas. Devendo os
sistemas de ensino oferecerem, num prazo máximo de 5 anos, a
contar de 2/3/2017, pelo menos a carga horária mínima anual
de 1.000 horas, que em 3 anos do ensino médio totalizarão
3.000 horas (art. 24, §1°).

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§ 6° A União estabelecerá

os padrões de desempenho esperados para o ensino médio,

que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a partir


da Base Nacional Comum Curricular.

§ 7° Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação


integral do aluno,

de maneira a adotar um trabalho voltado

para a construção de seu projeto de vida

e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e


socioemocionais.

§ 8° Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual


e formativa

serão organizados nas redes de ensino por meio de

atividades teóricas e práticas,

provas orais e escritas, seminários,


00000000000

projetos

e atividades on-line,

de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem


a produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas de


linguagem.

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O caput do art. 36 e todos seus parágrafos


foram incluídos pela Lei nº 13.415, de 2017.

Art. 36. O currículo do ensino médio

será composto

pela Base Nacional Comum Curricular

por itinerários formativos,

que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes


arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a
possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:
00000000000

I – linguagens e suas tecnologias;


Guarde bem estes
arranjos curriculares, II – matemática e suas tecnologias;
que constituem os
itinerários formativos III - ciências da natureza e suas tecnologias;
do currículo do
ensino médio.
IV - ciências humanas e sociais aplicadas; e

V - formação técnica e profissional.

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§ 1° A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas


competências e habilidades será feita de acordo com critérios
estabelecidos em cada sistema de ensino.

§ 2º (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 3° A critério dos sistemas de ensino,

poderá ser composto itinerário formativo integrado,

que se traduz na composição de componentes curriculares

da Base Nacional Comum Curricular - BNCC

e dos itinerários formativos, considerando os incisos I a V do


caput.

§ 4º (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 5° Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade de vagas na


rede, possibilitarão ao aluno concluinte do ensino médio cursar mais um
itinerário formativo de que trata o caput.
00000000000

§ 6° A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com


ênfase técnica e profissional considerará:

I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo


ou em ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo
uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela
legislação sobre aprendizagem profissional;

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II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de


qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e
organizada em etapas com terminalidade.

*etapas com terminalidade -> significa


que uma etapa somente pode iniciar
quando a etapa anterior estiver sido
encerrada (terminada).

§ 7° A oferta de formações experimentais relacionadas ao inciso V do


caput, em áreas que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos
Técnicos, dependerá, para sua continuidade,

do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual de


Educação, no prazo de três anos,

e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, no prazo


de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formação.

O termo “formações experimentais” -> Refere-se


à formação técnica e profissional (art. 36, V), em
áreas que não constem do Catálogo Nacional dos
Cursos Técnicos.

00000000000

§ 8° A oferta de formação técnica e profissional a que se refere o inciso V


do caput, realizada na própria instituição ou em parceria com outras
instituições,

deverá ser

aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educação,

homologada pelo Secretário Estadual de Educação

e certificada pelos sistemas de ensino.

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§ 9° As instituições de ensino emitirão certificado com validade nacional,

que habilitará o concluinte do ensino médio

ao prosseguimento dos estudos em nível superior

ou em outros cursos ou formações para os quais a conclusão


do ensino médio seja etapa obrigatória.

§ 10. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio
poderá

ser organizado em módulos

e adotar o sistema de créditos com terminalidade específica.

LDB, Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries


anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade,
00000000000

na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de


organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem
assim o recomendar.

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§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino


médio,

os sistemas de ensino poderão

reconhecer competências

e firmar convênios com instituições de educação a distância com


notório reconhecimento, mediante as seguintes formas de
comprovação:

I - demonstração prática;

II - experiência de trabalho supervisionado ou outra


experiência adquirida fora do ambiente escolar;

III - atividades de educação técnica oferecidas em outras


instituições de ensino credenciadas;

IV - cursos oferecidos por centros ou programas


ocupacionais;

V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais


ou estrangeiras;

VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou


educação presencial mediada por tecnologias.
00000000000

§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no processo de escolha das


áreas de conhecimento ou de atuação profissional previstas no caput.

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Seção IV-A
Da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio

Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV deste Capítulo, o ensino


médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para
o exercício de profissões técnicas.

Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a


habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios
estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições
especializadas em educação profissional.

Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio será


desenvolvida nas seguintes formas:
00000000000

I - articulada com o ensino médio;

II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o


ensino médio.

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Parágrafo único. A educação profissional técnica de nível médio deverá


observar:

I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares


nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação;

II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino;

*As normas gerais decorrem União, em


função da sua função normativa em relação às demais
instâncias educacionais, prevista no art. 8°, §1°.

III - as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu


projeto pedagógico.

Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista


no inciso I do caput do art. 36-B desta Lei, será desenvolvida de forma:

00000000000

I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino


fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à
habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de
ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno;

*Na forma integrada, o aluno cursa as disciplinas do


ensino médio e as disciplinas da educação profissional técnica, sendo
realizada uma única matrícula, sempre na mesma instituição de
ensino.

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II - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o


esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, e
podendo ocorrer:

*Na forma concomitante, ocorre uma matrícula para


o ensino médio e outra matrícula para a educação profissional técnica,
ou seja, são matrículas distintas para cada curso, podendo ser na
mesma instituição de ensino ou em instituições de ensino distintas (ver
abaixo).

a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as


oportunidades educacionais disponíveis;

b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as


oportunidades educacionais disponíveis;

c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de


intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.

Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educação profissional técnica de nível


00000000000

médio, quando registrados, terão validade nacional e habilitarão ao


prosseguimento de estudos na educação superior.

Parágrafo único. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio,


nas formas articulada concomitante e subseqüente, quando estruturados
e organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a obtenção de
certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com
aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificação para o
trabalho.

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Seção V
Da Educação de Jovens e Adultos

Não é dever do Estado oferecer gratuitamente educação


àqueles com 18 anos ou mais nas turmas regulares da Educação
Básica (dos 4 aos 17 anos), todavia, os sistemas de ensino
estatais (U,E,DF,M) devem assegurar, gratuitamente, educação
aos jovens e adultos ( trata-se de uma modalidade de ensino ou
modalidade de educação básica) que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria.

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos


adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
00000000000

oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características


do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
cursos e exames.

§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do


trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre
si.

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§ 3° A educação de jovens e adultos deverá articular-se,


preferencialmente, com a educação profissional, na forma do
regulamento.

Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que


compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores


de quinze anos;

Regularmente, termina-se o ensino fundamental


com 14/15 anos. Este dispositivo evita que aqueles com a idade até 15
anos busquem “acelerar” o ensino fundamental, realizando os exames
supletivos.

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de


dezoito anos.
00000000000

Regularmente, termina-se o ensino médio com


17/18 anos. Este dispositivo evita que aqueles com a idade abaixo dos
18 anos busquem “acelerar” o ensino médio, realizando os exames
supletivos.

§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios


informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

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“Sem treino, não há talento que faça milagre”


Germana Facundo

QUESTÕES COMENTADAS

Sobre o conteúdo desta Aula 00 – LDB — os trechos da LDB exigidos


pelo edital —, não encontrei questões anteriores aplicadas pela banca do
Colégio Pedro II.

Como forma de complementação ao aprendizado, apresento 24 questões


do CESPE-UnB — todas questões aplicadas pelo CESPE de 2010 até 2016,
sobre estes itens da LDB exigidos pelo edital —, devido a qualidade das
00000000000

questões, divididas em Parte 1 e 2, em função das videoaulas com a correção.

Antes da correção, leia os quadros explicativos em amarelo.

Foco e concentração! Momento de fixar o conteúdo.

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PARTE 1

Importante! Nesta PARTE 1, mantive uma


numeração não sequencial das questões
apresentadas, respeitando a sequência das
questões nas videoaulas que gravei recente, desta
forma, assista às videoaulas abaixo descartando
pelo número sequencial as questões que não
trabalhei nesta PARTE 1 (trechos da LDB fora do
edital do concurso):

- Questões CESPE - 2016 a 2010 - Parte 1.1


- Questões CESPE - 2016 a 2010 - Parte 1.2

*Estas videoaulas encontram-se vinculadas à aula


1 do curso, devido necessidade de restrição de
acesso.

00000000000

1 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As


instituições educativas têm o direto de optar por qualquer modelo de
gestão da educação.

O modelo de gestão democrática deve ser obrigatoriamente


adotado pelas instituições educativas, visando atender ao princípio
constitucional (CF/88, art. 206, VI) da gestão democrática do ensino,
regulamentado pela LDB, art. 3°, VIII; art. 56.

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LDB:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

GUARDEM BEM ESSE PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA! Muito


exigido em questões.

ERRADO

5 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É função do


Estado garantir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas na
educação pública e (ou) privada.

Questão muito boa. Exige interpretação sistêmica.

O pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas configura um


00000000000

princípio do ensino, previsto pela LDB e pela CF/88, devendo ser


obedecido pelas instituições de ensino públicas e privadas.

LDB:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

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CF/88:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e


coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Os entes federativos (U, E, DF e M) organizam os seus


respectivos Sistemas de Ensino, em regime de colaboração, detendo
ambos função normativa para discipliná-los, e competências para
fiscalizar o cumprimento da legislação educacional pelas instituições
de ensino públicas e privadas, que integram o respectivo sistema de
ensino, conforme definem os arts. 16, 17 e 18 da LDB.

CERTO

6 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A


diversidade étnico-racial deve ser valorizada como objeto de estudo e
prática social, nos diferentes níveis de ensino.

LDB, Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:
00000000000

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

*Complemento:

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de


ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá


diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
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étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos,


a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra
e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2° Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e


dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação
artística e de literatura e história brasileiras.

Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro


como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.

CERTO

9 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Regulação da Educação


Superior - Na LDB, trata-se de diretrizes gerais da educação nacional,
sendo apenas tangenciadas questões étnicas e raciais, que são
abordadas em legislação posterior que altera o seu texto.

Perfeito. Boa questão analítica. 00000000000

A LDB não aprofunda na relação entre a Educação e as questões


étnicas e raciais, mas apenas delineia alguns aspectos gerais, a
exemplo da instituição como princípio do ensino (art. 3°, XII) da
consideração com a diversidade étnico-racial.

De fato, estes dispositivos referentes às questões étnicas e


raciais foram inseridos na LDB por meio de Leis posteriores (Lei nº
12.796/2013: art. 3°, XII; Lei nº 11.645/2008: art. 26-A; Lei nº
10.639/2003: art. 79-B).

CERTO

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19 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - A gestão democrática do


ensino público, na forma da lei, é um princípio orientador do
desenvolvimento do ensino disposto na LDB.

Conforme venho alertando, a gestão democrática do ensino


público é tema muito repetido em questões dos concursos
educacionais.

A gestão democrática é um princípio do ensino público (CF/88,


art. 206, VI; LDB, art. 3°, VIII, art. 56).

CERTO

20 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - As normas para a gestão


democrática na educação básica são definidas pela LDB.

A LDB apenas prevê a gestão democrática como um princípio do


ensino, que deve ser obedecido pelas instituições de ensino público
(art. 3°, VIII), atribuindo aos sistemas de ensino dos entes federativos
(U, E, DF, M) a competência para a criação de normas que
00000000000

regulamentem a gestão democrática na educação básica (art. 14), bem


como determinando que as instituições públicas de educação superior
obedeçam ao princípio da gestão democrática (art. 56).

LDB, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da


gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração


do projeto pedagógico da escola;

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II - participação das comunidades escolar e local em


conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão


ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de
órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os
segmentos da comunidade institucional, local e regional.

Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão


setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e
comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e
modificações estatutárias e regimentais, bem como da
escolha de dirigentes.

ERRADO

21 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - A


participação da comunidade na escola deve ser orientada, em
princípio, por mecanismos que estimulem a contribuição dos pais e
responsáveis na prestação de serviços rotineiros e apoio financeiro à
00000000000

escola, visto que as decisões relativas aos problemas do cotidiano


escolar são de responsabilidade estrita dos gestores escolares.

Não apenas os gestores escolares decidem sobre os problemas


do cotidiano escolar, devem participar também destas decisões os
demais integrantes da comunidade escolar (estudantes, pais/mães,
profissionais da educação, ...).

A gestão democrática é um princípio do ensino (CF, art. 206, VI;


LDB, art. 3°, VIII, art. 56).

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*Complemento:

LDB, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da


gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do


projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos


escolares ou equivalentes.

ERRADO

22 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais -


Educação e democracia, e, consequentemente, educação escolar e
democracia, estão vinculadas por uma relação de interdependência e
reciprocidade de influência; a democracia se fortalece e se consolida
pela educação e a educação se desenvolve pela perspectiva
democrática de sua orientação.

Boa questão conceitual, relacionada diretamente à essência


00000000000

normativa do princípio da gestão democrática no ensino.

CERTO

23 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - A gestão da escola


deve privilegiar o aspecto interno que contemple os processos
administrativos e a participação da comunidade escolar no projeto
pedagógico, em detrimento do componente externo da gestão, ligado à
função social da escola, ou seja, à forma como produz, divulga e
socializa o conhecimento.

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A afirmativa contraria o princípio constitucional da gestão


democrática no ensino público previsto pela CF/88, art. 206, VI, bem
como pela LDB, art. 3°, VIII, art. 14, art. 56.

Este princípio impõe a necessidade de que a gestão da escola


contemple os aspectos internos e externos ao ambiente escolar.

Na solução dos problemas do cotidiano escolar, devem participar


não somente os gestores escolares, mas também os integrantes dos
distintos segmentos da comunidade escolar (estudantes, pais/mães,
profissionais da educação, ...), que, evidentemente, contribuem com
uma visão externa aos aspectos internos do ambiente escolar.

ERRADO

24 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - No que


se refere à valorização dos profissionais da educação escolar, a LDB
limita-se à menção desse compromisso como um dos princípios do
ensino, sem qualquer detalhamento.

De fato, trata-se de um dos princípios do ensino, todavia, a LDB


traz detalhamentos, conforme se observa no art. 67:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


00000000000

princípios:

VII - valorização do profissional da educação escolar;

*Complemento:

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos


profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos
termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público:

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I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas


e títulos;

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com


licenciamento periódico remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou


habilitação, e na avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação,


incluído na carga de trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.

§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o exercício


profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos
termos das normas de cada sistema de ensino.

00000000000

§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8o do


art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de
magistério as exercidas por professores e especialistas em
educação no desempenho de atividades educativas, quando
exercidas em estabelecimento de educação básica em seus
diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da
docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico.

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§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito


Federal e aos Municípios na elaboração de concursos públicos
para provimento de cargos dos profissionais da educação.

ERRADO

31 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação é


um instrumento do governo para impor um projeto de nação e de
sociedade que contribua para a superação dos conflitos sociais e
melhore a distribuição de renda no país.

Este comando contraria plenamente alguns princípios e a


finalidade da educação, previstos nos arts. 2° e 3° da LDB.

Jamais a educação deve ser tida como um instrumento do


governo para impor um projeto de nação, isto ocorre em estados
autoritários, jamais num Estado Democrático de Direito.

LDB

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


00000000000

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem


por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a


cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

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IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta


Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

ERRADO

37 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A igualdade de condições para


o acesso e a permanência na escola e a garantia do padrão de
qualidade são princípios orientadores do ensino brasileiro previstos na
LDB.

LDB, Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na


escola;

IX - garantia de padrão de qualidade;

CERTO

00000000000

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PARTE 2

Importante! Nesta PARTE 2, também mantive uma


numeração não sequencial das questões
apresentadas, respeitando a sequência das
questões na videoaula que gravei recente, desta
forma, assista à videoaula abaixo descartando pelo
número sequencial as questões que não trabalhei
nesta PARTE 2 (trechos da LDB fora do edital do
concurso):

- Questões CESPE - 2016 a 2010 - Parte 02

*Esta videoaula encontra-se vinculada à aula 1 do


curso, devido necessidade de restrição de acesso.

00000000000

2 - CESPE - 2016 – - No Brasil, ainda há uma quantidade significativa


de cidadãos com pouca ou nenhuma escolaridade. Nesse sentido, a
educação de jovens e adultos (EJA) atende somente a parcela da
população acima de dezoito anos de idade que não completou quatro
anos de estudos escolares.

Esta questão foi anulada pelo CESPE, pois seu comando original
não possuía o vocábulo “somente”, que acrescentei para fins de
aproveitar esta questão em sua preparação.

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Considerando o texto original (excluindo “somente”), o gabarito


deveria ter sido “CERTO”, pois a EJA também atende a população
indicada. Aparentemente, o gabarito PRELIMINAR veio como ERRADO
e o CESPE resolveu anular a questão, em vez de alterar para CORRETO,
após os recursos dos candidatos.

A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não


tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria (LDB, art 37).

Para fins de conclusão do Ensino Fundamental, os exames


supletivos podem ser realizados por maiores de 15 anos.

Para fins de conclusão do Ensino Médio, os exames supletivos


podem ser realizados por maiores de 18 anos.

LDB, Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames


supletivos, que compreenderão a base nacional comum do
currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter
regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os


maiores de quinze anos;

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores


de dezoito anos.
00000000000

ERRADO

3 - CESPE - 2015 – MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A LDB define


que as formas de desenvolvimento da educação profissional e técnica
de nível médio são desarticuladas do Ensino Médio.

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LDB, Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio


será desenvolvida nas seguintes formas:

I - articulada com o ensino médio;

II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha


concluído o ensino médio.

ERRADO

4 - CESPE - 2013 – FUB - Pedagogo - A LDB, ao fixar a jornada de


trabalho escolar, apresenta um grande avanço ao garantir a jornada de
tempo integral de ensino.

A LDB não garante a jornada de tempo integral de ensino, apenas


determina um progressivo esforço aos sistemas de ensino para que o
ensino fundamental implemente o regime de escolas de tempo
integral.

LDB:

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo


menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
00000000000

§ 2º O ensino fundamental será ministrado


progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas
de ensino.

*Complemento:

Art. 87, § 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a


progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino
fundamental para o regime de escolas de tempo integral.

ERRADO
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5 - CESPE - 2012 – PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação


básica pode organizar-se em períodos semestrais, séries anuais e
grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros
critérios conforme o interesse do processo de aprendizagem.

LDB, Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries


anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.

CERTO

6 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - O ensino


fundamental possui caráter exclusivo de continuidade, devendo
proporcionar o desenvolvimento constante do educando.

Apenas os estabelecimentos que utilizam a progressão regular por


série PODEM (ou seja, não devem) adotar no ensino fundamental o
regime de progressão continuada.
00000000000

Art. 32, § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão


regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime
de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo
de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo
sistema de ensino.

*Reveja o quadro explicativo após o art. 32, §2° na parte expositiva da


aula.

ERRADO

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7 - CESPE - 2011 – SAEB-BA – Todos cargos - A filosofia e a sociologia


compõem o rol de disciplinas facultativas no primeiro e no segundo
ano do ensino médio e o de disciplinas obrigatórias no terceiro ano.

Sobre estas disciplinas, na época da aplicação desta questão


(2011) este era o texto da LDB (atualmente, o art. 36, IV possui
redação diversa dada pela Lei n° 13.415/2017):

“Art. 36, IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas


obrigatórias em todas as séries do ensino médio.”

Após a modificação do texto da LDB pela Lei n° 13.415/2017, que


consolidou a denominada “reforma do ensino médio”, assim ficou a
LDB quanto a estas disciplinas:

Art. 35-A, § 2° A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino


médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física,
arte, sociologia e filosofia.

Desta forma, percebe-se que, assim como em 2011, atualmente


esta questão também não poderia ser considerada correta.

00000000000

ERRADO

8 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Todos cargos - Os conteúdos, as


metodologias e as formas de avaliação devem ser organizados de tal
forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre domínio
dos princípios científicos e tecnológicos que orientam a produção
moderna.

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Sobre este tema, na época da aplicação desta questão (2011)


este era o texto da LDB (atualmente, o art. 36, §1° possui redação
diversa dada pela Lei n° 13.415/2017):

“LDB, art. 36, § 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de


avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino
médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem


a produção moderna;”

Após a modificação do texto da LDB pela Lei n° 13.415/2017, que


consolidou a denominada “reforma do ensino médio”, assim ficou a
LDB quanto ao tema:

Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e


objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes
do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do
conhecimento:

§ 8° Os conteúdos, as metodologias e as formas de


avaliação processual e formativa serão organizados nas
redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas,
provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades
on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o
educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que


presidem a produção moderna;00000000000

Desta forma, percebe-se que, assim como em 2011, atualmente


esta questão também poderia ser considerada correta.

CERTO

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9 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Todos cargos - Os cursos do ensino médio


devem ter duração de até três anos, habilitando o estudante para o
prosseguimento dos estudos.

O ensino médio deve ter duração mínima de três anos e não


duração de até três anos (máximo de 3 anos).

LDB, Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com
duração mínima de três anos, terá como finalidades:

ERRADO

10 - CESPE - 2011 – SAEB-BA – Professor - De acordo com a LDB, a


educação física deve ser uma atividade obrigatória em todos os níveis
de ensino.

Art. 26, § 3° A educação física, integrada à proposta pedagógica da


escola, é componente curricular obrigatório da educação básica (...).

A educação física não é atividade obrigatória à educação


00000000000

superior, somente à educação básica.

*Complemento:

Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino


fundamental e ensino médio;

II - educação superior.

ERRADO

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11 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Professor - A partir da publicação da LDB,


o método de desporto generalizado passou a ser indicado e empregado
nas práticas pedagógicas.

A LDB trata do desporto educacional, ou seja, a prática do


desporto como integrante do conteúdo curricular da educação básica.

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica


observarão, ainda, as seguintes diretrizes:

IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas


desportivas não-formais.

ERRADO

12 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - Nos termos da LDB e da


normatização específica, a oferta de programas a distância no ensino
fundamental restringe-se ao atendimento a situações emergenciais e a
casos de complementação de aprendizagem. 00000000000

Art. 32, § 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o


ensino a distância utilizado como complementação da
aprendizagem ou em situações emergenciais.

CERTO

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13 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - Quanto ao ensino médio, etapa


final da educação básica, a LDB enfatiza seu caráter de terminalidade,
deixando de disciplinar, entre suas finalidades e diretrizes, a
possibilidade e a habilitação para o prosseguimento de estudos.

Pelo contrário, a LDB enfatiza o caráter de progressividade nos


estudos, após o ensino médio.

LDB, Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com
duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos


adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do


educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz
de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

ERRADO

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

PARTE 1
1 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Técnico em Assuntos educacionais - As
instituições educativas têm o direto de optar por qualquer modelo de
gestão da educação.

5 - CESPE - 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - É função do


Estado garantir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas na
educação pública e (ou) privada.

6 - CESPE – 2015 - MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A


diversidade étnico-racial deve ser valorizada como objeto de estudo e
prática social, nos diferentes níveis de ensino.

9 - CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Regulação da Educação


Superior - Na LDB, trata-se de diretrizes gerais da educação nacional,
sendo apenas tangenciadas questões étnicas e raciais, que são
abordadas em legislação posterior que altera o seu texto.
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19 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - A gestão democrática do


ensino público, na forma da lei, é um princípio orientador do
desenvolvimento do ensino disposto na LDB.

20 - CESPE - 2013 – SEE-AL – Secretário Escolar - As normas para a gestão


democrática na educação básica são definidas pela LDB.

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21 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - A


participação da comunidade na escola deve ser orientada, em
princípio, por mecanismos que estimulem a contribuição dos pais e
responsáveis na prestação de serviços rotineiros e apoio financeiro à
escola, visto que as decisões relativas aos problemas do cotidiano
escolar são de responsabilidade estrita dos gestores escolares.

22 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais -


Educação e democracia, e, consequentemente, educação escolar e
democracia, estão vinculadas por uma relação de interdependência e
reciprocidade de influência; a democracia se fortalece e se consolida
pela educação e a educação se desenvolve pela perspectiva
democrática de sua orientação.

23 - CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - A gestão da escola


deve privilegiar o aspecto interno que contemple os processos
administrativos e a participação da comunidade escolar no projeto
pedagógico, em detrimento do componente externo da gestão, ligado à
função social da escola, ou seja, à forma como produz, divulga e
socializa o conhecimento.

24 - CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Técnico em Assuntos educacionais - No que


se refere à valorização dos profissionais da educação escolar, a LDB
limita-se à menção desse compromisso como um dos princípios do
00000000000

ensino, sem qualquer detalhamento.

31 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação é


um instrumento do governo para impor um projeto de nação e de
sociedade que contribua para a superação dos conflitos sociais e
melhore a distribuição de renda no país.

37 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - A igualdade de condições para


o acesso e a permanência na escola e a garantia do padrão de
qualidade são princípios orientadores do ensino brasileiro previstos na
LDB.

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PARTE 2

2 - CESPE - 2016 – - No Brasil, ainda há uma quantidade significativa


de cidadãos com pouca ou nenhuma escolaridade. Nesse sentido, a
educação de jovens e adultos (EJA) atende somente a parcela da
população acima de dezoito anos de idade que não completou quatro
anos de estudos escolares.

3 - CESPE - 2015 – MPOG - Técnico em Assuntos Educacionais - A LDB define


que as formas de desenvolvimento da educação profissional e técnica
de nível médio são desarticuladas do Ensino Médio.

4 - CESPE - 2013 – FUB - Pedagogo - A LDB, ao fixar a jornada de


trabalho escolar, apresenta um grande avanço ao garantir a jornada de
tempo integral de ensino.

5 - CESPE - 2012 – PRF – Técnico em assuntos educacionais - A educação


básica pode organizar-se em períodos semestrais, séries anuais e
grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros
critérios conforme o interesse do processo de aprendizagem.
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6 - CESPE - 2012 - PRF – Técnico em assuntos educacionais - O ensino


fundamental possui caráter exclusivo de continuidade, devendo
proporcionar o desenvolvimento constante do educando.

7 - CESPE - 2011 – SAEB-BA – Todos cargos - A filosofia e a sociologia


compõem o rol de disciplinas facultativas no primeiro e no segundo
ano do ensino médio e o de disciplinas obrigatórias no terceiro ano.

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8 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Todos cargos - Os conteúdos, as


metodologias e as formas de avaliação devem ser organizados de tal
forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre domínio
dos princípios científicos e tecnológicos que orientam a produção
moderna.

9 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Todos cargos - Os cursos do ensino médio


devem ter duração de até três anos, habilitando o estudante para o
prosseguimento dos estudos.

10 - CESPE - 2011 – SAEB-BA – Professor - De acordo com a LDB, a


educação física deve ser uma atividade obrigatória em todos os níveis
de ensino.

11 - CESPE - 2011 - SAEB-BA – Professor - A partir da publicação da LDB,


o método de desporto generalizado passou a ser indicado e empregado
nas práticas pedagógicas.

12 - CESPE - 2011 - SEDUC-AM - Professor - Nos termos da LDB e da


normatização específica, a oferta de programas a distância no ensino
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fundamental restringe-se ao atendimento a situações emergenciais e a


casos de complementação de aprendizagem.

13 - CESPE - 2010 - SEDU-ES - Professor - Quanto ao ensino médio, etapa


final da educação básica, a LDB enfatiza seu caráter de terminalidade,
deixando de disciplinar, entre suas finalidades e diretrizes, a
possibilidade e a habilitação para o prosseguimento de estudos.

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GABARITO

PARTE 1

1 5 6 9 19 20 21 22 23 24

E C C C C E E C E E

31 38

E C
00000000000

PARTE 2

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
E E E C E E C E E E
12 13
C E

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