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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE

MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

C R OMA TOG R A FI A G A SOSA


A C OPL A DA A ESPEC TR ÔME TR O
DE MA SSA

QUÍMICA ANALÍTICA II

ERICA SANTANA DE SOUZA


INGRID MOREIRA
JORDANA ZOTELLE
KARLA BRANDÃO
GABRIELA MERIGUETE

VITÓRIA
2010
OBJETIVOS

 Mostrar aos alunos do curso de Graduação em Farmácia a


importância do conhecimento técnico a respeito da
Cromatografia Gasosa acoplada ao Esperctômetro de
Massas;
 Mostrar a área de análise como um campo de atuação para
o Farmacêutico;
MATERIAL E MÉTODOS

 Revisão de literatura;
 Vídeos Técnicos e animações;
 Visita de Campo realizada ao Departamento de Toxicologia
do DML/ES no dia 24 de maio de 2010;
BREVE HISTÓRICO QUÍMICO

Desenvolvimento científico se deu pela busca científica de uma


avaliação mais apurada das características da matéria e de
seus fenômenos;
 Antoine Lavoisier (criação da química moderna);
 John Dalton (teoria atômica);
 Joseph Louis Proust (um dos fundadores da análise química);

O homem se encontrava diante de uma variedade de fenômenos


que não sabia explicar, e assim, criou a Alquimia que teria por
base a explicação dos fenômenos químicos “invisíveis” aos
olhos humanos. Era o início da Química. Foi julgada como
bruxaria...
BREVE HISTÓRICO FÍSICO (QUÍMICO)

 Albert Einstein(A Investigação do Estado do Éter em


Campos Magnéticos; Movimentos Brownianos – que
constituia uma prova da existência dos átomos);
 Max Planck (Teoria dos Ressonadores Harmônicos; Lei de
Planck da Radiação);

Ao longo da evolução da química e da física, as duas ciências


basicamente convergiram sobre um mesmo ponto: O átomo
e seu estudo. Assim, a física e a química passaram a
caminhar lado a lado, esclarecendo fenômenos Físicos,
químicos e biológicos como a geração de energia dentro do
organismo, a existência e a solidez do genoma e os
mecanismos biológicos de regulação da vida.
INTRODUÇÃO

 Os métodos Químicos Analíticos qualitativos e


quantitativos não se resumem à química, visto que a física e
a química estão intimamente ligadas.

 Hoje, com as técnicas avançadas, Física e Química se unem


na Profissão Farmacêutica em técnicas de Análises
Bromatológicas, Clínicas, Toxicologicas e Forenses.
HISTÓRICO DA CROMATOGRAFIA

 M Tsweet 1903/06: Botânico.


Criou um método para analisar os pigmentos
vegetais. Adotou a cromatografia em coluna
com sólidos adsorventes e solventes variados,
assim ele pôde observar a separação dos
pigmentos ao longo da coluna.
A separação dava-se tanto à:
 Interação do pigmento com a fase estacionária;
 Peso molecular de cada pigmento;
 Interação entre as polaridades fase móvel/pigmento
CONCEITOS
BÁSICOS
CONCEITOS BÁSICOS

 CROMATOGRAFIA
(Cromos:Cor/Grafia:Descrição)

Método analítico para separação de misturas passando-as


através de duas fases:
• Fase Móvel;
• Fase Estacionária.

A grande variedade de analitos, funcionalidades de cada


método e empregos faz desta técnica a mais empregada em
análises que exigem alto grau de certeza e reconhecimento
da precisão.
CROMATOGRAFIA GASOSA

 Fase Móvel: Gás de Arraste;


 Fase Estacionária: Coluna Cromatográfica.
CROMATOGRAFIA GASOSA

 Observações sobre o Gás de Arraste:


Obrigatoriamente não pode reagir com a amostra;
Também não pode reagir com a fase estacionária (coluna);
Deve estar isento de impurezas;
Seu fluxo deve ser controlado;
Sua pressão deve estar controlada.
CROMATOGRAFIA GASOSA

 Observações sobre a Coluna Cromatográfica:


Não deve interagir com o Gás de Arraste;
 A interação com a amostra deve ser apenas de retenção por
algum tempo (física), após este a amostra deve ser liberada
sem frações da coluna. Ou seja, a coluna não pode
reagir quimicamente com a amostra.
Deve ter polaridade satisfatória para a amostra em análise;
Deve ser de composição certa para a amostra em análise;
CROMATOGRAFIA GASOSA

 Observações sobre a amostra


Tempo de retenção : tempo que o analito permanece em
interação (retido) na fase estacionária.
Este tempo de retenção depende :
1. Da temperatura da coluna;
2. Do material da coluna;
3. Da pressão do gás;
4. Pressão de Vapor do analito;
5. Estrutura química do analito.
TIPOS DE COLUNA CROMATOGRÁFICA

EMPACOTADAS
Ø : 3 a 6 mm
C : 0,5 a 5 m
Pode ser recheada com um sólido
pulverizado (microparticulado)
Fase Estacionária Sólida ou Líquida
depositada sobre as partículas do recheio.
TIPOS DE COLUNA CROMATOGRÁFICA

CAPILAR
Ø : 0,1 A 0,5 mm
C: 5m a 100m
Paredes internas recobertas com
um filme fino (algo em torno de
Frações de µm) de Fase Estacionária
Líquida ou Sólida.
DETECTORES

 Um bom detector para Cromatografia Gasosa deve ter as


seguintes características:
1. Baixo limite de detecção;
2. Resposta linear com a concetração;
3. Resposta uniforme;
4. Calibração fácil;
5. Baixo ruído.
DETECTORES - TCD

 Thermic Condutivity Detector


Este detector baseia-se na propriedade dos corpos quentes
perderem calor com um ΔV específico, que depende da
condutividade térmica dos gases emitidos e de sua
composição.

Gás de Arraste: He (H Menos usual);


DETECTORES - FID

 Flame Ionization Detector


O princípio de funcionamento do detector baseia-se na geração
de um sinal elétrico a partir da combustão da amostra na
chama.

Gases de arraste : He, H e N;


Gases comburentes : hidrogênio e ar sintético, que mantêm a
chama.

o Estes gases devem ser de Grau FID ou superior (grau zero) ou


seja, isentos de Hidrocarbonetos
DETECTORES - FID

o É um dos detectores mais usados devido ao fato de


responder a praticamente todos os compostos orgânicos, e
não responder a impurezas como H2O ou O2;
o Aplicável para fx de ppt a ppm.
o A CG-FID pode ser aplicada em vários campos, como nas
indústrias química, petroquímica, alimentícia,
farmacêutica, no controle de poluição, em análises clínicas,
e outros.
o Aplicado no DML/ES para análise de Alcool Etílico em
amostras biológicas.
DETECTORES - ECD

 Electron Capture Detector


Funciona detectando a supressão de corrente elétrica causada
pela absorção de elétrons

Gás de Arraste : He e N
Mistura de P5 (5% Metano-Ar)

o Aplicável para fx d e ppt a ppm;


o Muito importante neste tipo de analisador é que o gás de
arraste seja grau ECD, que possui controle de compostos
halogenados.
DETECTORES - ECD

o É uma técnica adequada para determinação de compostos


halogenados. A CG-ECD pode ser aplicada em vários
campos, como nas indústrias química, petroquímica, no
controle de poluição, em análises clínicas, na análise de
resíduos de pesticidas e outros.
o Aplicado no DML/ES para análise de pesticidas e em casos
de intoxicação por pesticidas ou venenos.
CROMATOGRAFIA GASOSA

 Quais misturas podem ser analisadas?

As que podem ser arrastadas (se dissolvem pelo menos em


parte) por um gás;
Misturas cujos analitos sejam voláteis;
Ponto de ebulição dos constituintes da amostra deve ser de
até 300°C;
Analitos devem ser termicamente estáveis.
CROMATOGRAFIA GASOSA - Processo

• A amostra em questão passa por um processo que permite a


volatilização dos analitos que se deseja investigar (isto coloca
a Cromatografia Gasosa na condição de restrita aos
compostos capazes de se volatilizar sem se decompor); Pode
ser volatilizada em um VIAL (frasco) ou Vaporizada
diretamente pelo injetor;

• A fração volatilizada da amostra é injetada em uma câmara


onde ocorre o arraste a gás através da mesma e :
 Fase móvel  Gás de Arraste;
 Fase fixa Coluna Cromatográfica aquecida.
CROMATOGRAFIA GASOSA - Processo

• Um detector previamente programado para o método e


analito que se deseja detectar/quantificar acusa a presença
da(s) substância(s) de acordo com o término do seu tempo
de retenção* e fluxo através da câmara de arraste;

• Um software gera um gráfico que determina qual analito foi


detectado e em qual quantidade estava (se for programado
para isto).
Câmara Cromatográfica Detector

Injetor

Registro

Trap
Computador
com software
Balão de gás para geração
do cromatograma

Coluna Cromatográfica
Forno da Coluna

Manômetro
Controle de pressão
CONCEITOS BÁSICOS

 ESPECTROMETRIA DE MASSA
(Espectro:Comprimento de onda/Metria:Medição)
 A espectrometria de massa é um método para identificar os
diferentes átomos que compõem uma substância. O
espectrômetro bombardeia uma substância com elétrons
para produzir íons .

 Os íons atravessam um Campo Magnético que “força”


trajetórias de modos diferentes para os íons, dependendo de
suas massas e separa os íons em um padrão chamado
Campo de Massa. A massa e a carga dos íons podem ser
medidas pela sua posição no espectro e o pesquisador pode,
assim, identificar os isótopos presentes na amostra
analisada.
ESPECTRÔMETRO DE MASSAS

 Câmara de Ionização: elétrons gerados por um filamento


bombardeiam a amostra injetada. Fragmentos ionizados + são
repelidos pelo catodo e seguem pelo separados magnético;

 Saída de Vácuo: o meio deve ser mantido em vácuo;

 Separador Magnético: A razão M/Z separa os íons que


passarão ou serão desprezados;

 Detector: gera o sinal elétrico que indica que o íon foi


detectado. Sinal proporcional ao número de íons que incide
sobre o detector.
ESPECTROMETRIA – Analisadores de massa

 TOF – Time Of Flight


Moléculas ionizadas e aceleradas são lançadas em tubo de
vácuo para se determinar o “tempo de vôo” de cada uma até
o detector de íons. O TOF é proporcional à sua massa
molar.

- Exibir Vídeo -
ESPECTROMETRIA – Analisadores de massa

 IT – Ion Trap
Os íons são conduzidos por um forte campo eletromagnético
que tem o objetivo comum ao QUADRIPOLO: aprisionar
os íons em um CEM induzido. Porém, neste método eles
não se perdem no caminho rumo ao detector. Do contrário,
são liberados um a um, o que permite a detecção e
quantificação de todos os íons gerados no processo.
CG – EM

 No processo de espectrometria de massas a amostra é


fragmentada/ionizada em um padrão próprio da espécie
química que a forma.

1. Moléculas são bombardeadas por:


* Elétrons (EI – Eletron Impact) ou
* Íons (CI – Chemical Ionization).

2. O íon formado fragmenta-se


ABCDE-+  AB- + CDE+
ABCDE-+  AB+ + CDE-
ABCDE-+  A+ + BCDE- (...)
CG – EM

3. Os fragmentos iônicos formados irão separar-se


magneticamente de acordo com suas massas moleculares e,
posteriormente, quantificados.

A maneira como serão separados dependerá basicamente de


quais analitos se deseja detectar/quantificar e o método
utilizado. Há três tipos de Separadores/Analisadores de
massa
Câmara Cromatográfica

Espectrômetro de Massas
FATORES QUE INTERFEREM NA ANÁLISE

 Sangramento da Coluna;
 Ruído;
 Baixa Resolução do cromatograma devido aos
tempos de retenção próximos para vários analitos;
 Limites de temperatura e estabilidade térmica dos
analitos/amostra.
CONCLUSÃO

 O desenvolvimento das técnicas Físico-Químicas de


análises deu um novo rumo à ciência;

 As técnicas de análise cromatográficas podem ser utilizadas


para descobrimento de novos compostos e análises como as
forenses, clínicas ou ambientais;

 É de suma importância para o profissional farmacêutico o


conhecimento e a constante atualização a respeito destes
métodos, sobretudo os que pretendem se dedicar à
pesquisa ou às análises toxicológicas;
BIBLIOGRAFIA

 GOLDSMITH, Mike. ALBERT EINSTEIN E SEU


UNIVERSO INFLÁVEL . São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
 Cromatografia Gasosa Varian. PDF . Manual Prático.
 Espectrometria de Massas de Proteínas – O papel
chave da espectrometria na era pós-Genômica . Prof.
Dr. Ricardo Bastos Cunha, Profª. Drª. Mariana de Souza
Castro,Prof. Dr. Wagner Fontes.
 SILVERSTEIN, Robert M., WEBSTER, Francis X., KIEMLE
David J. Spectrometric Identification of Organic
Compounds . Danvers, MA. USA: John Milley & Sons Inc,
2005.
“Se você não souber até
onde quer chegar
certamente qualquer
caminho lhe servirá”
Lewis Carroll – Cheshire Cat of Alice In Wonderland

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