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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

20, 21 e 22 de janeiro de 2018 (Sábado, Domingo, Segunda-Feira)


Pesquisadores dizem que fumaça de queimadas podem causar câncer Equipe coletou amostras de material particulado fino em
Porto Velho
Por: Agência Brasil 22 de Janeiro de 2018 às 07:34
As partículas carregadas de toxinas, liberadas durante queimadas na Amazônia, se inaladas involuntariamente por longo período, podem
causar estresse oxidativo das células e danos genéticos irreversíveis, resultando até mesmo em câncer de pulmão.A descoberta é resultado
de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Federal de Rondônia(Ufro).
A pesquisa é referente a uma tese de doutorado da bióloga Nilmara de Oliveira Alves, da USP. A equipe coletou amostras de material
particulado fino em Porto Velho, uma das áreas mais afetadas pelas queimadas na região amazônica.
Para entender como ocorre a contaminação, os pesquisadores expuseram em laboratório linhagem de células pulmonares às partículas,
compostas por material tóxico, em concentração semelhante com as encontradas nas queimadas da Amazônia, analisadas com técnicas
bioquímicas avançadas. Essas análises permitiram medir o grau de inflamação e de lesão no DNA. Foi comprovado que o dano no DNA pode
ser tão grave a ponto de a célula perder o controle e começar a se reproduzir desordenadamente, evoluindo para câncer de pulmão.
Para a pesquisadora Sandra Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública, as conclusões do trabalho são inéditas. Segundo ela, pela primeira
vez foi possível demonstrar que as partículas de queimadas da Amazônia, ao entrarem nos alvéolos pulmonares, causam danos genéticos nas
células, podendo leva ao câncer de pulmão.
Sandra Hacon e o pesquisador Christovam Barcellos coordenaram o projeto Clima & Saúde da sub Rede de Mudanças Climáticas do
INPE/INCT Rede Clima. O estudo foi publicado na revista Nature Scientific Reports. O projeto da Rede Clima envolve os efeitos das
queimadas com alterações climáticas. Sandra informou que algumas medidas podem ser adotadas pelas autoridades ambientais e de saúde,
no sentido de evitar o agravamento de doenças respiratórias na população, exposta a fumaça das queimadas.
“ É uma questão de bom senso. Não faz sentido continuar esse processo de queimadas na Amazônia. A situação estava controlada, mas
houve aumento acentuado nos últimos três anos. Uma alternativa é a montagem, pelas secretarias municipais de Saúde, de um sistema de
vigilância das doenças respiratórias, de modo a ajudar a população das cidades onde as queimadas vem ocorrendo de forma sistemática.”
Nos meses de agosto, setembro e outubro os focos de incêndios dissipam uma nuvem de fumaça tóxica sobre a região amazônica. A
população mais vulnerável é formada por crianças e idosos.De acordo com Sandra Hancon, as crianças menores de cinco anos, prejudicadas
pelo impacto das partículas com componentes cancerígenos da fumaça das queimadas, desenvolvem alergias respiratórias, que
comprometem o aprendizado escolar.
Conforme a pesquisadora, os mais atingidos são principalmente famílias de baixa renda, que estão em áreas de risco sem alternativa de sair.
Sandra Hacon disse ainda que a divulgação do trabalho pode incentivar as autoridades a instituir na região um programa de melhoria da
qualidade do ar e monitoramento dessas partículas finas provenientes das queimadas, decorrentes da ocupação desordenada para atender a
interesses econômicos .
Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, indicam que em 2017 ocorreram mais de 275 mil focos de
incêndio em todo o território nacional, sendo mais de 132 mil em estados amazônicos.

População deve prestar atenção aos sinais da meningite Doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos como
bactérias, vírus, fungos e até traumatismos.
Por: Portal ORM com informações da Agência Pará 19 de Janeiro de 2018 às 19:50
Por conta do período das chuvas, as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas, como em ônibus, escolas e outros locais, o que facilita a
transmissão da meningite, uma doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos e não
infecciosos como os traumatismos.
Devido à gravidade, merecem maior preocupação as meningites bacterianas meningocócica, pneumocócica, tuberculosa e a causada pelo
Haemophilus Influenza, que acometem as membranas do sistema nervoso central, chamadas de meninges. Alguns desses agentes como é o
caso do Haemophilus tipo B, o Meningococo tipo C e o Pneumococo, podem ser evitados com vacinas que fazem parte do calendário básico
de vacinação.
A transmissão da meningite é de pessoa para pessoa, por via aérea, isto é, tosse, gotas de saliva de uma pessoa contaminada para outra. Em
crianças maiores e adultos, os principais sintomas são febre, dor de cabeça forte, náuseas, vômitos, dor e enrijecimento da nuca, e manchas
pelo corpo.
População e os profissionais de saúde devem ficar atentos, especialmente, em relação à meningite meningocócica, que entre os sintomas,
além de febre e dor de cabeça, tanto em criança como adulto, apresenta pintas arroxeadas, que com o passar do tempo unem-se e se tornam
manchas, bem diferentes das pintas vermelhas apresentadas em casos de dengue, que também causa febre, dor de cabeça, dor nos olhos,
músculos e juntas.
Em crianças de até oito ou nove meses, deve-se suspeitar da doença quando há febre, irritação ou agitação, vômitos e recusa alimentar,
convulsões e "moleira" inchada.
Casos suspeitos
O atendimento aos pacientes com suspeita de ter contraído meningite é realizado na Unidade de Diagnóstico de Meningite (UDM), que foi
inaugurada em 2011, no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJJB), onde, desde então, funciona por meio de parceria com a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
O quadro funcional da UDM é composto totalmente por funcionários concursados da Sespa, ou seja, nove médicos, cinco enfermeiros, quatro
maqueiros, 14 técnicos de enfermagem, quatro assistentes sociais e 11 agentes administrativos. A UDM funciona 24 horas durante os sete
dias da semana sempre com um médico de plantão, um enfermeiro, três técnicos de enfermagem, um maqueiro, dois agentes administrativos
e uma assistente social.
O médico infectologista e gerente geral da UDM, Herbert Cordeiro, informou que a Unidade recebe todos os pacientes referenciados por
qualquer serviço público ou privado sem exceções, preferencialmente, referenciados por um profissional médico, a não ser que não haja
médico no local do primeiro atendimento.
Cordeiro disse que, inicialmente, o paciente é submetido à coleta do líquido cefalorraquidiano para posterior análise laboratorial. Com o
resultado do exame em mãos o médico definirá o caso. “Em casos positivos para meningites de etiologias bacterianas, fúngicas e
tuberculosas, o paciente será inicialmente internado em um dos quatro isolamentos ou em um dos seis leitos disponíveis conforme o
diagnóstico”, explicou o infectologista.
Durante o ano de 2017, foram atendidos 1.322 pacientes para realização de coleta de líquor para diagnóstico. Além disso, são realizadas
diariamente coletas de líquor para acompanhamento de pacientes em tratamento ambulatorial.
Quanto à orientação aos profissionais de saúde, Cordeiro destaca a necessidade de coletar uma boa história clínica e atentar para as
alterações ao exame físico e, em caso de dúvida, encaminhar ao serviço de diagnóstico de meningites (UDM).
As principais medidas preventivas contra a meningite são as vacinas, manter a casa arejada e evitar aglomerados. Portanto, à população, ele
orienta que mantenha ambientes ventilados, evite aglomerados de pessoas e mantenha o calendário vacinal das crianças atualizado. “Em
casos suspeitos deve procurar atendimento médico o mais breve possível e, em casos confirmados, as pessoas que mantiveram contato com
o doente devem seguir as orientações da vigilância epidemiológica e, caso necessário, realizar profilaxia da doença”, detalhou o gerente geral
da UDM.
Serviço
Para o primeiro atendimento, os usuários do SUS devem procurar as Unidades Básicas de Saúde ou as Unidades de Pronto Atendimento
(UPA).
Febre amarela provocou 10 mortes em oito anos no Estado No mesmo período, foram registrados 20 casos da doença

Por: O Liberal 19 de Janeiro de 2018 às 07:25 Atualizado em 19 de Janeiro de 2018 às 08:04

O número de casos suspeitos e confirmados de febre amarela tem aumentado no Brasil desde o ano passado, quando 266 pessoas morreram
até o dia 1º de agosto. No Pará, no período de 2010 a 2017, foram confirmados 20 casos da doença, com dez mortes. No ano passado, a
febre amarela foi diagnosticada em onze pessoas no Pará, quatro deles em Alenquer, com três mortes; dois em Monte Alegre, com uma morte;
um em Juruti, um em Óbidos; um em Aveiro (com óbito); um em Bagre (com óbito) e um em Oeiras (com óbito). Os números da doenças
foram divulgados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
Em 2016, houve um caso da doença (com cura), em Monte Alegre. Em 2015, a febre amarela foi diagnosticada em três pessoas, nos
municípios de Afuá (com cura), Gurupá (com cura) e Brejo Grande (com óbito). Em 2014, houve um caso, com cura. Em 2013, também só foi
confirmado um caso da doença, com cura. Em 2012, não houve nenhum registro de febre amarela. Em 2011, foram dois casos, com um óbito.
E em 2010, um caso com óbito.
O Pará não registrou nenhum caso da doença em macacos este ano. Em 2017, no entanto, do total de 434 macacos que foram a óbito, 20
morreram com diagnóstico confirmado para febre amarela, oriundos dos seguintes municípios: Alenquer (um), Belém (um), Concórdia do Pará
(um), Curuçá (um), Marituba (um), Monte Alegre (dois), Novo Repartimento (um), Oriximiná (três), Óbidos (um), Piçarra (um), Placas (um),
Rurópolis (três), Santarém (dois) e Tucuruí (um).
Em 2015 e em 2016 não ocorreram mortes de primatas por febre amarela. Ocorrências anteriores a 2015 registram que houve a suspeita da
doença ter matado um primata na ilha do Combu, em Belém, mas exames descartaram a infecção pelo vírus amarílico. Em 2014, não houve
nenhum caso confirmado de óbito de primatas.
Em relação à imunização contra a doença, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o Pará, assim como os demais
Estados da Região Norte, não adota o esquema fracionado de vacinação contra a doença por estar em área endêmica, de intensas matas.
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a imunização. A vacina é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde em
qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença, como matas e zonas
rurais. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses de idade e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos
(pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.
A vacinação também é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença e onde há casos da doença em humanos
ou circulação do vírus entre animais (macacos).
Outra determinação do Ministério da Saúde diz respeito à orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que desaconselha
os viajantes internacionais a receber a vacina fracionada, recomendada apenas para gestantes, crianças de nove meses a menores de dois
anos e indivíduos com condições clínicas especiais.

Castramóvel' do Centro de Zoonoses visita a Cremação nesta segunda-feira Cães e gatos (machos e fêmeas) serão operados pelos
agentes

Por: Portal ORM 19 de Janeiro de 2018 às 16:07 Atualizado em 19 de Janeiro de 2018 às 16:07

No período de 22 a 26 de Janeiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Belém, estará realizando um mutirão de cirurgias de castração no
bairro da Cremação. Para ser atendido pelo "Castramóvel", os moradores do bairro terão que ir um dia antes para realizar o cadastro e, no
outro dia, levar o animal (cão ou gato) que será operado.
O posto de atendimento ficará na Praça Dalcídio Jurandir (Praça do Crematório), que fica na Rua São Miguel. O atendimento começa às 8h.
Segundo o Centro de Zoonoses, no primeiro dia, será feita a castração dos animais cujos donos já haviam se cadastrado antecipadamente,
além da realização de novos cadastros.
É importante que o prazo de um dia de antecedência seja respeitado, pois os moradores precisam receber as orientações para o
procedimento pré-operatório nos animais. Machos e fêmeas serão atendidos pelos agentes.
O Centro de Zoonoses destaca que a apenas um animal por pessoa será atendido. Para realizar o cadastro, o morador deve apresentar
comprovante de residência -mostrando que reside na Cremação, documento de identificação com foto e comprovante de renda, pois serão
atendidas pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos.
Serão distribuídas 14 senhas por dia. Além da castração, o Centro de Zoonoses oferece ainda vacinação antirrábica no local.
Hospital Regional de Altamira ganha destaque nacional em saúde e sustentabilidade Com 364 mil atendimentos em 2017, unidade é
aprovada por especialistas e usuários

Por: Portal ORM com informações da assessoria 19 de Janeiro de 2018 às 15:23 Atualizado em 19 de Janeiro de 2018 às 15:23

Ótimo. Essa é a avaliação do seu Ailson Souza, 59 anos, sobre o atendimento que está recebendo no Hospital Regional Público da
Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do Pará. O agricultor passou por uma cirurgia na perna direita e agora se recupera em um
dos quartos da clínica cirúrgica. Ele se diz satisfeito com o tratamento e o cuidado no hospital e aprova a dedicação que vê da equipe com ele e
com os outros usuários.
“A avaliação aqui é ótima, muito boa, em relação a mim. Não sei se posso responder pelos outros, mas pelo que a gente vê aqui, o atendimento
é realmente ótimo”, conta.
Assim como o seu Ailson, outros usuários também aprovaram e aprovam os serviços prestados pelo HRPT. No ano de 2017, quando teve um
total 364.498 atendimentos – superando a marca de 358.859 de 2016 -, a unidade alcançou a marca de 99,68% de aprovação, a partir do
levantamento que é feito pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), que faz pesquisas diárias com os pacientes, através de visitas e
questionários, além de ligações aos usuários que já tiveram alta do hospital, para que eles avaliem como foram tratados.
Os números reforçam a importância do HRPT para a região de Integração do Xingu, que engloba nove municípios - Altamira, Anapu, Brasil
Novo, Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará, Vitória do Xingu -, e seus cerca de 600 mil habitantes. A unidade
segue como referência em alta e média complexidades e fechou o ano passado com a realização 4.983 atendimentos de urgência e emergência
e 261.436 exames.
“Considero o ano de 2017 muito positivo. Aumentamos a nossa produtividade, com o carro-chefe sendo a cirurgias, reduzindo muito as filas no
ano passado. Além disso recebemos premiações importantes, uma em São Paulo de meio ambiente e iniciamos nossa jornada científica com a
apresentação de trabalhos em um Congresso, já nos preparando para a área de ensino e pesquisa e a chegada dos alunos de medicina na
unidade. Ficamos muito satisfeitos com nossa evolução e esperamos que 2018 seja melhor ainda”, destaca o diretor geral do HRPT, Edson
Primo.
O Hospital Regional Público da Transamazônica é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar desde
sua inauguração, em 2006, por meio de contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Paulo Czrnhak, diretor Operacional da Pró-Saúde explica que a entidade tem atuado em prol de promover um serviço de saúde eficiente,
resolutivo e humanizado. “A nossa gestão tem o compromisso em fazer uma saúde publica de qualidade, no qual, o usuário e sua família sintam
segurança no atendimento, para assim, participarem efetivamente do tratamento, sempre humanizando nossos serviços”
Referência em saúde
Único na região a possuir o serviço de hemodiálise, o HRPT fechou o mês de dezembro com 118 pacientes passando pela técnica de diálise,
somando os usuários com problema renal que fazem sessões regulares mais os internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Foram 14.059 sessões regulares de hemodiálise para os usuários externos, que têm direito a transporte gratuito até o hospital e de volta para
casa, além do acompanhamento nutricional e psicológico. Eles são atendidos em dias alternados, nos três turnos. “Tivemos a abertura do
terceiro turno este ano e a cada dia que passa, aumentamos o número de usuários. Temos uma equipe bem completa para ofertar um bom
serviço”, ressalta a enfermeira Rosivânia Barros, coordenadora do setor de hemodiálise do HRPT.
Os procedimentos cirúrgicos realizados em 2017 também foram um ponto importante. Foram 4.256 no total, representando um aumento de 13%
em relação ao ano anterior, quando 3.751 cirurgias foram realizadas. E este trabalho também ecoou Brasil afora. A unidade de Altamira foi
destaque no 42º Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular, realizado no mês de outubro.
O HRPT enviou cinco trabalhos, que foram aceitos e apresentados durante o Congresso, na categoria Tema Livre. Foram dois relatos de casos
raros tratados na unidade: um tumor que apareceu em região vascular e outro sobre uma fístula – que é um canal criado cirurgicamente – feita
em um local não comum para o acesso da hemodiálise. Os outros três trabalhos foram análises de causas de problemas vasculares recorrentes
no hospital.
“Os trabalhos foram muito elogiados e conseguimos levar o nome do HRPT a um contexto nacional mais uma vez. É importante que a gente
consiga chamar atenção das pessoas para a saúde de qualidade que é ofertada em Altamira, mostrar que aqui, no interior do Pará, nós estamos
preocupados com a saúde e com o constante aperfeiçoamento”, destaca o cirurgião vascular Renan Rocha, que representou o Hospital Regional
de Altamira durante o Congresso.
Hospital Amigo do Meio Ambiente
Além do destaque na saúde, o HRPT também foi destaque no quesito sustentabilidade em 2017. A unidade de Altamira recebeu o prêmio de
Hospital “Amigo do Meio Ambiente” da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, em outubro do ano passado. O reconhecimento se deu
através do projeto “Gerenciamento de resíduos do HRPT e seu impacto ao meio ambiente”, que se baseia em um conjunto de ações realizadas
na unidade para evitar o desperdício e promover o reaproveitamento.
As ações vão desde a construção da unidade, que utilizou colunas pré-moldadas para reduzir a utilização de tijolos e a emissão de gases no
meio ambiente; a substituição de equipamentos à base de mercúrio; aproveitamento total dos alimentos, utilizando produtos locais e erradicando
o óleo de cozinha; reutilização de materiais como lençóis; troca das lâmpadas por led; reutilização das mantas de SMS; incentivo ao uso
consciente do papel, reaproveitando os dois lados da folha em impressões e anotações; reutilização das bombonas da hemodiálise como caixas
para material do almoxarifado; substituição de tubos de vidros para tubos descartáveis; etc.
O HRPT conseguiu, com estas iniciativas, reduzir em 18 % a quantidade de resmas de papel utilizadas com as orientações do Projeto
Castanheira; além de reduzir o consumo de um rolo de sacos plásticos ao mês no guarda-volumes e de 160 rolos para apenas 11 mensais no
setor de farmácia, a partir da reciclagem das mantas SMS.
“Foram várias ações internas que proporcionaram esse resultado positivo. Nosso objetivo maior foi praticar os 3 R’s do Ministério do Meio
Ambiente em relação à destinação correta dos resíduos. Reutilizando, reduzindo e reciclando da melhor forma possível”, explica o bioquímico
Rodrigo Faria, membro da comissão de resíduos do HRPT.
Ações do Bem
O ano de 2017 também serviu para aproximar ainda mais o hospital da comunidade, por meio das Ações do Bem. Foram três iniciativas que
visaram beneficiar a população de Altamira e região, seja levando a equipe para fora da unidade, seja recebendo as pessoas no HRPT para
promover um serviço.
A primeira, o “HRPT na Escola”, visitou a Escola Estadual Polivalente de Altamira, em agosto de 2017, com uma palestra do programa “Direção
Viva: você consciente, trânsito mais seguro” sobre os cuidados no trânsito e as possíveis sequelas de acidentes. Alunos do ensino médio foram
orientados pelo programa, que é um projeto contínuo em todas as unidades de saúde públicas no Pará, gerenciadas pela Pró-Saúde.
Já no mês de outubro, foi a vez do “HRPT na Comunidade” visitar o Reassentamento Urbano Coletivo Casa Nova e levar uma manhã alegre aos
moradores, com direito a verificação de pressão arterial e glicemia capilar; orientação nutricional; palestra de assistência social; palestra de
trânsito para as crianças, por meio do programa “Direção Viva”; além de aulas de dança ministradas pela professora de Educação Física, Tatiane
Pantaleão, que foi parceira do projeto; e a animação das personagens infantis Myca e Pipa, criadas e interpretadas por colaboradoras do
hospital.
E para encerrar, no mês de dezembro, foi realizado nas dependências do HRPT o Workshop “Capacitando Quem Cuida”, para pessoas que
trabalham ou convivem com pacientes acamados, idosos ou que precisam de uma atenção especial. O curso foi ministrado por uma equipe
multiprofissional do hospital e deu várias orientações importantes para os participantes.
As três ações fizeram parte das “50 Ações do Bem”, atividades em prol da comunidade que foram realizadas durante todo o ano de 2017, para
comemorar os 50 anos da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
Vacina contra febre amarela é reforçada nas unidades de saúde em Belém
Em Belém não há registros de casos confirmados da doença há mais de dez anos.
22/01/2018 10h35
Vacinação Sesma Vacina Belém.Vacinação Sesma Vacina Belém
Diante dos casos de febre amarela na região do sudeste do Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém reforça junto à população a
importância da vacinação contra a doença para quem ainda não foi vacinado. A imunização é a principal forma de prevenção e está disponível
o ano todo em todas as unidades de saúde do município. Em Belém não há registros de casos confirmados da doença há mais de dez anos.
“A febre amarela é uma doença transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, com grande importância para a saúde pública, visto
que é grave, possui elevado potencial de disseminação em áreas urbanas e taxa de letalidade maior que 50%. Ainda assim, a população deve
evitar o pânico em relação a doença, uma vez que não existem casos de febre urbana no país, e a vacina está disponível na rede”, destaca a
coordenadora da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesma.
A secretaria alerta que o ideal é que todas as pessoas, principalmente aquelas que moram ou vão viajar para áreas com indícios de febre
amarela, tomem a vacina. Para quem vai viajar, a dose deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco
para que a imunização seja efetiva.
A coordenação do programa de imunização ressalta que a vacina hoje é administrada em dose única e está voltada para crianças a partir de
nove meses de idade e adultos até 59 anos não vacinados. Para alguns grupos, é necessário recomendação médica como, gestantes, idoso a
partir de 60 anos, mulheres que estão amamentando, pessoas que vivem com HIV, pessoas que terminaram o tratamento de quimioterapia e
radioterapia e pessoas com doenças do sangue, como anemia falciforme.
Casos
Em Belém, no período de 2008 a 2017, foram notificados 50 casos suspeitos que, posteriormente, foram descartados. Todos os casos
suspeitos de Febre amarela devem ser notificados e investigados imediatamente, até 24 horas, segundo a Portaria Nº 204, de 17 de Fevereiro
de 2016, do Ministério da Saúde. A recomendação é que a notificação deve ser feita à Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesma pelos
telefones 98417-3985 e 3344-2475 ou email dvebelem@hotmail.com para uma investigação oportuna.
Contraindicação para a vacina
- Crianças com menos de 6 meses de idade;
- Indivíduos com histórico de reação anafilática a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros
produtos que contêm proteína animal bovina);
- Pacientes com histórico de doenças do timo (miastenia grave, timona, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem
buscar orientação de um profissional de saúde;
- Pacientes com imunossupressão (redução da atividade do sistema imunológico) de qualquer natureza, como pacientes infectados pelo HIV
com imunossupressão grave; pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia,
imunomoduladores); pacientes submetidos a transplante de órgãos; pacientes com imunodeficiência primária; e pacientes com neoplasias.

Ação oferta vacinação antirrábica e castração a cães e gatos, em Belém


Castramóvel oferta serviços na Praça Jurandir, bairro da Cremação, de segunda, 22, a sexta, 26.
Ação oferta vacinação antirrábica e castração a cães e gatos, em Belém Ação oferta vacinação antirrábica e castração a cães e
gatos, em Belém
21/01/2018 19h35 A partir desta segunda-feira (22) até sexta (26), o Castramóvel, veículo itinerante adquirido pela Prefeitura Municipal de
Belém para realização de castrações de cães e gatos, estará na Praça Dalcídio Jurandir, no bairro da Cremação, das 8h às 13h.
A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, contará com a intensificação da vacinação antirrábica durante toda a semana para os
cães e gatos que não foram vacinados na campanha de 2017.
No primeiro dia da castração, pela manhã, os donos de cães e gatos que quiserem cadastrar seus animais para a castração durante a semana
podem levar os seguintes documentos: documento de identificação e comprovantes de renda e residência.
Para realização da castração, o animal deve ter idade superior a seis meses, estar em jejum por 12h, não estar prenhe (no caso das fêmeas)
e estar saudável. Já a vacinação, é realizada em cães e gatos a partir de três meses.

Rancho e Hemopa incentivam a elevação do estoque de sangue antes do Carnaval


Ação do Rancho e Hemopa foi uma prévia para o lançamento da campanha de doação de sangue do carnaval da Fundação Hemopa,
que será realizada de 3 a 10 de fevereiro.
Por G1 PA, Belém
21/01/2018 10h42
Rancho e Hemopa incentivam doação de sangue (Foto: Agência Pará) Rancho e Hemopa incentivam doação de sangue
Alegria e solidariedade. Esse foi o clima na sede da Fundação Hemopa, em Belém, neste sábado (20), durante campanha de doação de
sangue em parceria com o Grêmio Recreativo Beneficente Jurunense “Rancho não Posso me Amofiná”. A iniciativa buscou chamar atenção da
população para o aumento de coletas. O índice de doação caiu 50%. Até às 14 horas já haviam sido registrados 164 voluntários e 125 bolsas
coletadas.
Entre os doadores, estava o operador de máquinas de câmbio Marcos Paulo Soares de Souza, 35, que doou sangue para ajudar o pai de um
amigo de infância, que vai passar por uma cirurgia cardíaca. “Eu repito esse gesto solidário há seis anos. A primeira vez foi voluntariamente e
hoje estou ajudando alguém que conheço: o pai do meu amigo”, disse.
Rancho e Hemopa incentivam doação de sangue.Rancho e Hemopa incentivam doação de sangue (Foto: Agência Pará)
Após a atitude solidária, Marcos Paulo aproveitou a oportunidade para assistir a apresentação da bateria show, mestre-sala e porta-bandeira,
passistas, baianas e porta-estandarte dos “ranchistas”, na Recepção de Doadores. Eles revelaram um pouco do que será mostrado no
Carnaval de Belém, no dia 3 de fevereiro.
O coordenador de Hemoterapia, o médico Carlos Victor Cunha, agradeceu os voluntários que atenderam o apelo, que foi uma prévia para o
lançamento da campanha de doação de sangue do carnaval da Fundação Hemopa, que será realizada de 3 a 10 de fevereiro. Ele ressaltou
que apesar do baixo estoque de sangue, o hemocentro vem atendendo as demandas da rede hospitalar, mas o médico adverte que a situação
precisa ser revertida para que a assistência de pacientes não seja prejudicada.
Carnaval
“Quem doa sangue tem amor no coração” é o tema da campanha de carnaval do Hemopa que será realizada de 3 a 10 de fevereiro e vai
contar com lanche especial aos doadores. Na abertura, dia 3, já confirmado show de Gigi Furtado, Mano Ió, D. Sandra, Sambloco e Jorginho
Gomez, apresentações de Keyla Barros e Top Ritmos e customização das camisas da campanha recebidas pelos doadores.
A ação estratégica, que é a primeira de 2018, será promovida também nos Hemocentros Regionais de Castanhal, Santarém e Marabá; e nos
Hemonúcleos de Redenção, Abaetetuba, Altamira, Tucuruí e Capanema, cada uma das unidades com datas e programações especificas.
Para ser um doador de sangue, basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg,
estar bem de saúde e portar documento de identificação original e com foto.
Serviço: O Hemopa fica na travessa Padre Eutíquio, 2.109, bairro de Batista Campos, e na Unidade de Coleta Castanheira, no Pórtico
Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos
sábados, das 7h30 às 17h. Mais informações: 3110655 / 08002808118.
Em oito anos, 10 pessoas morreram por febre amarela no Pará
Maioria dos registros foram em 2017, com 11 diagnósticos, sendo sete mortes. O Pará não adota o esquema fracionado de
vacinação.
Em oito anos, 10 pessoas morreram por febre amarela no Pará Em oito anos, 10 pessoas morreram por febre amarela no Pará

19/01/2018 13h32

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) registrou, entre 2010 a 2017, 20 casos confirmados de febre amarela em seres humanos, desses
10 evoluíram para óbito. A maioria dos registros foram em 2017, com 11 diagnósticos sendo sete mortes.
Em 2016, houve um caso no município de Monte Alegre. Em 2015, a febre amarela foi diagnosticada em três pessoas, nos municípios de
Afuá, Gurupá e Brejo Grande. Em 2014, houve um caso; e em 2013, também. Em 2012, não houve casos. Em 2011, dois casos, com um
óbito. E em 2010, um caso com óbito.
Segundo a Sespa, o Pará, assim como os demais Estados da Região Norte, não adota o esquema fracionado de vacinação contra a
doença por estar em área endêmica. Essa medida é adotada pelo Ministério da Saúde em outras regiões devido a ocasiões específicas.
Diferente da habitual, a dose fracionada não protege durante 10 anos.
No Pará, a prevenção contra a febre amarela continua da mesma forma. Assim, a única forma de evitar a doença é a imunização. A vacina
é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde em qualquer época do ano.
Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença, como matas e zonas rurais. Pode ser
aplicada a partir dos nove meses de idade e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, pessoas com o sistema
imunológico debilitado e pessoas alérgicas a gema de ovo.
Casos em macacos
Em 2018, o Pará ainda não registrou casos confirmados de febre amarela em macacos. Mas em 2017, do total de 434 macacos que foram
a óbito, 20 morreram com diagnóstico confirmado para febre amarela. Os macacos infectados eram dos municípios de Alenquer, Belém,
Concórdia do Pará, Curuá, Marituba, Monte Alegre, Novo Repartimento, Oriximiná, Óbidos, Piçarra, Placas, Rurópolis, Santarém e Tucuruí.
Em 2015 e em 2016 não ocorreram mortes de macacos por febre amarela. Ocorrências anteriores a 2015 registram que houve a
possibilidade de coleta de amostra no primata encontrado na ilha do Combu, em Belém, quando foi descartada a infecção pelo vírus. Em
2014, não houve nenhum caso confirmado de óbito de primatas não humanos.
Campanha 'Janeiro Branco' orienta sobre saúde mental

No Hospital Galileu não será diferente, o dia 29 foi reservado para um bate-papo sobre saúde com os colaboradores da unidade,
que acontecerá nos postos de Enfermagem

21/01/2018 14:29h

Com o tema ‘Cuidar de si para cuidar do outro’, a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar promoverá no mês
de janeiro uma extensa programação voltada para a campanha ‘Janeiro Branco’, na Região Metropolitana de Belém. A programação
começou na última sexta-feira, 19, com a iniciativa ‘HMUE vai à escola’, que levou à escola Municipal República de Portugal, no bairro da
Marambaia, orientações e uma reflexão sobre a importância de cuidar da saúde mental.
Os professores da escola, que compreende a educação do ensino fundamental e médio, receberam a equipe de Psicologia, Pedagogia e
Serviço Social do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) para uma dinâmica de grupo, que envolveu reflexão sobre a
importância do auto-cuidado e da resiliência. “Recebemos uma adesão maior do que esperávamos, 18 professores participaram das
atividades e elas foram muito bem recebidas. Eles concluíram de que precisavam olhar mais para eles para serem bons professores”,
afirmou a coordenadora de Projetos Sociais do HMUE, Roberta Cardins.
Na quarta-feira, 24, a programação continua, com o Seminário ‘Cuidar de si para cuidar do outro – Diálogos sobre saúde mental’, realizado
por meio dos hospitais Público Estadual Galileu (HPEG), Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) e Oncológico Infantil Octávio
Lobo, geridos pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa). O seminário é totalmente gratuito e está com as inscrições abertas. A ação acontece no auditório da
Devry – Faci, na Travessa Tupinambás, n° 461, de 8h as 18h.
Para falar sobre a importância de cuidar da saúde mental na atualidade, a Pró-Saúde convidou para o Seminário profissionais renomados
da área da saúde, como a professora doutora em Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Airle Miranda de Souza, que
ministrará palestra com o tema “Empatia, afeto e cuidado: saúde mental na atualidade”. A programação contará ainda com um momento
motivacional focado em resiliência, com o coach Kotaro Tuji Neto.
Paulo Czrnhak, diretor Operacional da Pró-Saúde no Pará, explica que as ações de sensibilização promovidas pela entidade nos hospitais
gerenciados buscam ampliar a prevenção de doenças, e assim, melhorar a qualidade de vida. "A prevenção em saúde começa na
educação. É necessário que as pessoas tenham acesso às informações para que possam entender e reconhecer os sintomas. Por isso,
temos esse compromisso de sair de dentro das unidades e discutir a saúde como uma questão pública", comentou.
Após o Seminário, a programação da campanha ‘Janeiro Branco’ vai às ruas, com uma ação de conscientização na praça Batista Campos,
no domingo, 28, às 8h. Mais uma vez alertando a população para a importância de olhar para a saúde mental e das suas relações. “Em
geral, o que vemos é que se alguém sente uma dor, procura o médico, mas se está com algum problema emocional, psicológico,
dificilmente procura logo um psicólogo, ou reflete um pouco sobre a importância de cuidar mais de si e das suas relações”, afirma a
psicóloga do Hospital Galileu, Jennifer Andrade.
Para a psicóloga a campanha é fundamental nos tempos de hoje para chamar a atenção da população para o tema. “Tem cada vez mais
pessoas sofrendo de depressão, e que às vezes nem sabem que estão com depressão, com uma crise de ansiedade, precisamos falar
mais sobre isso de forma preventiva”, destacou.
Por dentro das unidades
Os profissionais de saúde também precisam ser lembrados de que para cuidar da saúde do outro, devem cuidar primeiro de si, para isso o
Hospital Metropolitano ministrará uma programação direcionada a eles. A ‘Conferência Coaching: Cuidando de quem cuida’ acontece na
quinta-feira, 25, no auditório 1 do HMUE, de 9h as 10h para gestores, e de 15h as 16h para colaboradores.
No Hospital Galileu não será diferente, o dia 29 foi reservado para um bate-papo sobre saúde com os colaboradores da unidade, que
acontecerá nos postos de Enfermagem, nos turnos da manhã, tarde e noite. Já os usuários e acompanhantes do HPEG conferem uma
palestra educativa sobre o tema nos dias 30 e 31/1, na recepção, ambulatório e enfermarias da unidade, nos turnos da manhã e tarde.
Campanha ‘Janeiro Branco’
Iniciada em 2014, em Minas Gerais, a Campanha ‘Janeiro Branco’ movimenta todos os anos os hospitais geridos pela Pró-Saúde. Em
2016, o slogan da campanha foi ‘Saúde mental é para todos nós’ e desenvolveu atividades para todos os públicos sobre a importância de
cuidar e prevenir o adoecimento e o sofrimento emocional.

Por Kennya Corrêa


Metropolitano realiza mais de 600 mil atendimentos em 2017

A segunda Ação do Bem foi voltada para a orientação de pessoas com deficiência (PCD) (foto) visando sua entrada no mercado
de trabalho.

21/01/2018 14:10h

O agente de trânsito Paulo da Silva Rosa completou 40 anos em 2017 em meio a uma tragédia pessoal. Dois dias antes de seu
aniversário, em 10 de dezembro, o servidor público da Prefeitura de Breu Branco (PA), cidade localizada no sudeste do Estado, recebeu
uma descarga elétrica que causou queimaduras nele e no filho de três anos.
Paulo e o menino brincavam em uma propriedade da família na zona rural do município, quando o servidor público encostou em um fio de
alta tensão de uma rede, que se pensava até então estar desativada. Ao ver o pai ser atingido pela descarga, o garoto se abraçou à perna
direita de Paulo e também foi eletrocutado.
Pai e filho receberam os primeiros atendimentos em Tucuruí e foram transferidos 12 dias depois para o Centro de Tratamento de
Queimados (CTQ) do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. O
centro é referência no tratamento de queimados para a região Norte.
O servidor público e o filho foram dois dos 511 pacientes vítimas de queimaduras atendidos no CTQ em 2017. Além do atendimento
especializado a queimados, a unidade acumulou 604.961 atendimentos durante o ano, entre cirurgias (10.589), exames (372.685),
internações (8.439), sessões de Fisioterapia (61.455), sessões de Terapia Ocupacional (8.935), atendimentos de Serviço Social (73.714),
atendimentos de Psicologia (19.487), além de atendimentos de urgência e emergência e consultas ambulatoriais (49.657).
O acidente deixou sequelas com as quais Paulo terá que conviver pelo resto da vida. A principal delas é a amputação do antebraço
esquerdo. A criança recebeu alta do Metropolitano, unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na última segunda-feira (15).
O menino, que teve queimaduras na face e no couro cabeludo, visita o pai regularmente e dá forças para sua recuperação. O apoio da
família é fundamental na recuperação do servidor público. “De agora em diante é cuidar da recuperação. Nós estamos felizes porque ele
está vivo”, disse a mãe, a professora Rosária da Silva Rosa.
Rogério Kuntz, diretor-geral da unidade, conta que 2017 foi um ano extremamente importante para o Hospital Metropolitano, no qual a
unidade consolidou seu perfil assistencial e a sua vocação em salvar vidas, como a principal referência no tratamento do trauma e de
queimados no Estado do Pará. "Para 2018, estamos investindo na melhoria contínua dos nossos processos e assim, ampliar a segurança
e qualidade da assistência aos nossos pacientes", revelou o diretor.
Ação do Bem
Além do grande volume de atendimentos em 2017, o Hospital Metropolitano participou do projeto “50 Ações do Bem”, lançado pela Pró-
Saúde para comemorar os 50 anos de atuação da entidade beneficente. A primeira ação do HMUE foi o lançamento do “Amiguinho do
Metropolitano”, um boneco terapêutico lançado no Dia do Amigo, em julho.
Leia mais - Boneco terapêutico auxilia no tratamento de crianças no Metropolitano
A segunda Ação do Bem foi voltada para a orientação de pessoas com deficiência (PCD) visando sua entrada no mercado de trabalho.
Colaboradores do setor de Gestão de Pessoas foram até a Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD), em Belém (PA),
para levar instruções sobre a preparação para entrevista de emprego, elaboração eficaz do currículo e a importância da qualificação.
Durante o Círio de Nazaré, a unidade desenvolveu duas Ações do Bem. A primeira foi o apoio à campanha de sensibilização contra o
trabalho infantil do Tribunal Tribunal Regional do Trabalho da 8º Região (TRT8) e o atendimento a romeiros do Círio de Nazaré. A unidade
montou um posto de atendimento na rodovia BR-316. Foram disponibilizados curativos, massagens, além de lanches e água. Durante o
Círio Fluvial nas águas da Baía do Guajará, a equipe realizou atendimentos ocasionados por mal-estar.
Na grande romaria do domingo, os colaboradores, residentes profissionais e estagiários da área de Saúde fizeram atendimentos em um
posto montado na Caixa Econômica Federal na avenida Presidente Vargas, no centro de Belém.
Em dezembro, o HMUE realizou a última Ação do Bem com uma edição especial do projeto 'Laços' focada em desospitalização. Uma
parceria com o programa 'Melhor em Casa', do Governo Federal, levou esclarecimento às famílias de pacientes de longa permanência na
unidade, cujo perfil coincide com o atendido pelo programa.
Cozinha certificada - A cozinha do HMUE foi reconhecida com o selo Green Kitchen. A certificação verifica o padrão de qualidade em
termos de aspectos sociais e ambientais dos serviços de alimentação promovido pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e
Ambiente (Fupam). Saiba mais aqui.
Ensino e pesquisa de excelência
As pesquisas científicas desenvolvidas pelos integrantes do programa de Residência Multiprofissional do Hospital Metropolitano de
Urgência e Emergência (HMUE) têm permitido que a unidade tenha mais informações sobre os resultados dos procedimentos clínicos em
pacientes com queimaduras. Os trabalhos permitem ainda que a unidade trace o perfil do público infantil atendido no Centro de Tratamento
de Queimados (CTQ).
O diretor Operacional da Pró-Saúde no Pará, Paulo Czrnhak, explica que o Hospital Metropolitano tem um papel primordial de salvar vidas,
mas também, de formar profissionais, para que assim o serviço de urgência e emergência da rede pública de saúde possa ser cada vez
mais resolutivo.
"Para que haja uma saúde pública eficiente é necessário que hajam profissionais capacitados e que compreendam a importância de serem
ágeis. No Hospital Metropolitano estamos fazendo isso. Incentivamos nossos residentes e graduandos que passam pela instituição a
compreender que a saúde vai além da ciência, requerendo amor e ouvir o paciente. Estamos formando profissionais que humanizam a
saúde e respeitam os direitos do paciente, garantindo, a segurança necessária para o tratamento", comentou.

Por Karla Soares


Rancho e Hemopa juntos para elevar estoque de sangue e salvar vidas

Com muita animação, a iniciativa buscou chamar atenção da população para o aumento de coletas. O índice de doação caiu 50%.
Baixar Foto Foto: IGOR BRANDÃO / AG. PARÁ Segundo o diretor de Comunicação do Rancho Não Posso Me Amofiná, o jornalista
Rodrigo Monteiro, a agremiação sempre atende o chamado do Hemopa

20/01/2018 15:36h

Alegria e solidariedade. Esse foi o clima na sede da Fundação Hemopa, neste sábado (20), durante campanha de doação de sangue em
parceria com o Grêmio Recreativo Beneficente Jurunense “Rancho não Posso me Amofiná”. A iniciativa buscou chamar atenção da
população para o aumento de coletas. O indice de doação caiu 50%. Até às 14 horas já haviam sido registradas 164 voluntários e 125
bolsas coletadas.
Entre os doadores, estava o operador de máquinas de câmbio Marcos Paulo Soares de Souza, 35, que doou sangue para ajudar o pai de
um amigo de infância, que vai passar por uma cirurgia cardíaca. “Eu repito esse gesto solidário há seis anos. A primeira vez foi
voluntariamente e hoje estou ajudando alguém que conheço: o pai do meu amigo”, disse sem esconder a emoção.
Após a atitude solidária, Marcos Paulo aproveitou a oportunidade para assistir a apresentação da bateria show, mestre-sala e porta-
bandeira, passistas, baianas e porta-estandarte dos “ranchistas”, na Recepção de Doadores, onde eles mostraram um pouco do que será
mostrado no Carnaval de Belém, no dia 3 de fevereiro.
O coordenador de Hemoterapia, o médico Carlos Victor Cunha, agradeceu os voluntários que atenderam o apelo da campanha “Quem doa
sangue tem amor no coração”, que foi uma prévia para o lançamento da campanha de doação de sangue do carnaval da Fundação
Hemopa, que será realizada de 3 a 10/02. Ele ressaltou que apesar do baixo estoque de sangue, o hemocentro vem atendendo as
demandas da rede hospitalar, mas o médico adverte que a situação precisa ser revertida para que a assistência de pacientes não seja
prejudicada. “Antes de cair na folia, salve vidas, doe sangue. Muitos pacientes dependem dessa atitude para sobreviver”, frisou.
Segundo o diretor de Comunicação do Rancho Não Posso Me Amofiná, o jornalista Rodrigo Monteiro, a agremiação sempre atende o
chamado do Hemopa. “Neste Carnaval estamos convocando a nação ranchista e a comunidade jurunense pelas redes sociais e em todas
as oportunidades, para colaborar com as campanhas do hemocentro e ajudar a restabelecer o estoque de sangue”, destacou.
Carnaval - “Quem doa sangue tem amor no coração”. É o tema da campanha de carnaval do Hemopa que será realizada de 3 a 10 de
fevereiro e vai contar com lanche especial aos doadores.
Na abertura, dia 3, já confirmado show de Gigi Furtado, Mano Ió, D. Sandra, Sambloco e Jorginho Gomez, apresentações de Keyla Barros
e Top Ritmos e customização das camisas da campanha recebidas pelos doadores.
A ação estratégica, que é a primeira de 2018, será promovida também nos Hemocentros Regionais de Castanhal, Santarém e Marabá; e
nos Hemonúcleos de Redenção, Abaetetuba, Altamira, Tucuruí e Capanema, cada uma das unidades com datas e programações
especificas.
Para ser um doador de sangue, basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50
kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação original e com foto.
Serviço: O Hemopa fica na travessa Padre Eutíquio, 2.109, bairro de Batista Campos, e na Unidade de Coleta Castanheira, no Pórtico
Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos
sábados, das 7h30 às 17h. Mais informações: 3110655 / 08002808118.

Por Vera Rojas


Com 364 mil atendimentos em 2017, Hospital Regional de Altamira ganha destaque nacional

Paulo Czrnhak, diretor Operacional da Pró-Saúde explica que a entidade tem atuado em prol de promover um serviço de saúde
eficiente, resolutivo e humanizado

20/01/2018 11:05h

Ótimo. Essa é a avaliação do seu Ailson Souza, 59 anos, sobre o atendimento que está recebendo no Hospital Regional Público da
Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do Pará. O agricultor passou por uma cirurgia na perna direita e agora se recupera em
um dos quartos da clínica cirúrgica. “A avaliação aqui é ótima, muito boa, em relação a mim. Não sei se posso responder pelos outros, mas
pelo que a gente vê aqui, o atendimento é realmente ótimo”, conta.
Assim como o seu Ailson, outros usuários também aprovaram e aprovam os serviços prestados pelo HRPT. Em 2017, quando teve um total
de 364.498 atendimentos – superando a marca de 358.859 de 2016 -, a unidade alcançou a marca de 99,68% de aprovação, a partir do
levantamento que é feito pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).
Os números reforçam a importância do HRPT para a região de Integração do Xingu, que engloba nove municípios - Altamira, Anapu, Brasil
Novo, Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu -, e seus cerca de 600 mil habitantes.
A unidade segue como referência em alta e média complexidades e fechou o ano passado com a realização 4.983 atendimentos de
urgência e emergência e 261.436 exames. “Aumentamos a nossa produtividade, com o carro-chefe sendo a cirurgias, reduzindo muito as
filas no ano passado. Além disso recebemos premiações importantes, uma em São Paulo de meio ambiente e iniciamos nossa jornada
científica com a apresentação de trabalhos em um Congresso, já nos preparando para a área de ensino e pesquisa e a chegada dos
alunos de medicina na unidade”, destaca o diretor geral do HRPT, Edson Primo.
O Hospital Regional Público da Transamazônica é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar
desde sua inauguração, em 2006, por meio de contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Paulo Czrnhak, diretor Operacional da Pró-Saúde explica que a entidade tem atuado em prol de promover um serviço de saúde eficiente,
resolutivo e humanizado. “A nossa gestão tem o compromisso em fazer uma saúde pública de qualidade, no qual, o usuário e sua família
sintam segurança no atendimento, para assim, participarem efetivamente do tratamento, sempre humanizando nossos serviços”, pontua.
Referência em saúde
Único na região a possuir o serviço de hemodiálise, o HRPT fechou o mês de dezembro com 118 pacientes passando pela técnica de
diálise, somando os usuários com problema renal que fazem sessões regulares mais os internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Foram 14.059 sessões regulares de hemodiálise para os usuários externos, que têm direito a transporte gratuito até o hospital e de volta
para casa, além do acompanhamento nutricional e psicológico. Eles são atendidos em dias alternados, nos três turnos. “Temos uma equipe
bem completa para ofertar um bom serviço”, ressalta a enfermeira Rosivânia Barros, coordenadora do setor de hemodiálise do HRPT.
Os procedimentos cirúrgicos realizados em 2017 também foram um ponto importante. Foram 4.256 no total, representando um aumento de
13% em relação ao ano anterior, quando 3.751 cirurgias foram realizadas. E este trabalho também ecoou Brasil afora. A unidade de
Altamira foi destaque no 42º Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular, realizado no mês de outubro.
O HRPT enviou cinco trabalhos, que foram aceitos e apresentados durante o Congresso, na categoria Tema Livre. Foram dois relatos de
casos raros tratados na unidade: um tumor que apareceu em região vascular e outro sobre uma fístula – que é um canal criado
cirurgicamente – feita em um local não comum para o acesso da hemodiálise. Os outros três trabalhos foram análises de causas de
problemas vasculares recorrentes no hospital.
“Os trabalhos foram muito elogiados e conseguimos levar o nome do HRPT a um contexto nacional mais uma vez. É importante que a
gente consiga chamar atenção das pessoas para a saúde de qualidade que é ofertada em Altamira, mostrar que aqui, no interior do Pará,
nós estamos preocupados com a saúde e com o constante aperfeiçoamento”, destaca o cirurgião vascular Renan Rocha, que representou
o Hospital Regional de Altamira durante o Congresso.
Hospital Amigo do Meio Ambiente
Além do destaque na saúde, o HRPT também foi destaque no quesito sustentabilidade em 2017. A unidade de Altamira recebeu o prêmio
de Hospital “Amigo do Meio Ambiente” da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, em outubro do ano passado. O reconhecimento se
deu através do projeto “Gerenciamento de resíduos do HRPT e seu impacto ao meio ambiente”, que se baseia em um conjunto de ações
realizadas na unidade para evitar o desperdício e promover o reaproveitamento.
As ações vão desde a construção da unidade, que utilizou colunas pré-moldadas para reduzir a utilização de tijolos e a emissão de gases
no meio ambiente; a substituição de equipamentos à base de mercúrio; aproveitamento total dos alimentos, utilizando produtos locais e
erradicando o óleo de cozinha; reutilização de materiais como lençóis; troca das lâmpadas por led; reutilização das mantas de SMS;
incentivo ao uso consciente do papel, reaproveitando os dois lados da folha em impressões e anotações; reutilização das bombonas da
hemodiálise como caixas para material do almoxarifado; substituição de tubos de vidros para tubos descartáveis; etc.
O HRPT conseguiu, com estas iniciativas, reduzir em 18 % a quantidade de resmas de papel utilizadas com as orientações do Projeto
Castanheira; além de reduzir o consumo de um rolo de sacos plásticos ao mês no guarda-volumes e de 160 rolos para apenas 11 mensais
no setor de farmácia, a partir da reciclagem das mantas SMS.
“Foram várias ações internas que proporcionaram esse resultado positivo. Nosso objetivo maior foi praticar os 3 R’s do Ministério do Meio
Ambiente em relação à destinação correta dos resíduos. Reutilizando, reduzindo e reciclando da melhor forma possível”, explica o
bioquímico Rodrigo Faria, membro da comissão de resíduos do HRPT.

Por Ana Negreiros


População deve ficar atenta aos sintomas de meningite

“Em casos positivos para meningites de etiologias bacterianas, fúngicas e tuberculosas, o paciente será inicialmente internado
em um dos quatro isolamentos ou em um dos seis leitos disponíveis conforme o diagnóstico”, explicou o infectologista Herbert
Cordeiro

19/01/2018 16:27h

Em função das chuvas, as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas, como em ônibus, escolas e outros locais, o que facilita a
transmissão da meningite, uma doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos e não
infecciosos como os traumatismos.
Devido à gravidade, merecem maior preocupação as meningites bacterianas meningocócica, pneumocócica, tuberculosa e a causada pelo
Haemophilus Influenza, que acometem as membranas do sistema nervoso central, chamadas de meninges. Alguns desses agentes como
é o caso do Haemophilus tipo B, o Meningococo tipo C e o Pneumococo, podem ser evitados com vacinas que fazem parte do calendário
básico de vacinação.
A transmissão da meningite é de pessoa para pessoa, por via aérea, isto é, tosse, gotas de saliva de uma pessoa contaminada para outra.
Em crianças maiores e adultos, os principais sintomas são febre, dor de cabeça forte, náuseas, vômitos, dor e enrijecimento da nuca, e
manchas pelo corpo.
População e os profissionais de saúde devem ficar atentos, especialmente, em relação à meningite meningocócica, que entre os sintomas,
além de febre e dor de cabeça, tanto em criança como adulto, apresenta pintas arroxeadas, que com o passar do tempo unem-se e se
tornam manchas, bem diferentes das pintas vermelhas apresentadas em casos de dengue, que também causa febre, dor de cabeça, dor
nos olhos, músculos e juntas.
Em crianças de até oito ou nove meses, deve-se suspeitar da doença quando há febre, irritação ou agitação, vômitos e recusa alimentar,
convulsões e "moleira" inchada.
Casos suspeitos - O atendimento aos pacientes com suspeita de ter contraído meningite é realizado na Unidade de Diagnóstico de
Meningite (UDM), que foi inaugurada em 2011, no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJJB), onde, desde então, funciona por
meio de parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
O quadro funcional da UDM é composto totalmente por funcionários concursados da Sespa, ou seja, nove médicos, cinco enfermeiros,
quatro maqueiros, 14 técnicos de enfermagem, quatro assistentes sociais e 11 agentes administrativos. A UDM funciona 24 horas durante
os sete dias da semana sempre com um médico de plantão, um enfermeiro, três técnicos de enfermagem, um maqueiro, dois agentes
administrativos e uma assistente social.
O médico infectologista e gerente geral da UDM, Herbert Cordeiro, informou que a Unidade recebe todos os pacientes referenciados por
qualquer serviço público ou privado sem exceções, preferencialmente, referenciados por um profissional médico, a não ser que não haja
médico no local do primeiro atendimento.
Cordeiro disse que, inicialmente, o paciente é submetido à coleta do líquido cefalorraquidiano para posterior análise laboratorial. Com o
resultado do exame em mãos o médico definirá o caso. “Em casos positivos para meningites de etiologias bacterianas, fúngicas e
tuberculosas, o paciente será inicialmente internado em um dos quatro isolamentos ou em um dos seis leitos disponíveis conforme o
diagnóstico”, explicou o infectologista.
Durante o ano de 2017, foram atendidos 1.322 pacientes para realização de coleta de líquor para diagnóstico. Além disso, são realizadas
diariamente coletas de líquor para acompanhamento de pacientes em tratamento ambulatorial.
Quanto à orientação aos profissionais de saúde, Cordeiro destaca a necessidade de coletar uma boa história clínica e atentar para as
alterações ao exame físico e, em caso de dúvida, encaminhar ao serviço de diagnóstico de meningites (UDM).
As principais medidas preventivas contra a meningite são as vacinas, manter a casa arejada e evitar aglomerados. Portanto, à população,
ele orienta que mantenha ambientes ventilados, evite aglomerados de pessoas e mantenha o calendário vacinal das crianças atualizado.
“Em casos suspeitos deve procurar atendimento médico o mais breve possível e, em casos confirmados, as pessoas que mantiveram
contato com o doente devem seguir as orientações da vigilância epidemiológica e, caso necessário, realizar profilaxia da doença”, detalhou
o gerente geral da UDM.
Serviço
Para o primeiro atendimento, os usuários do SUS devem procurar as Unidades Básicas de Saúde ou as Unidades de Pronto Atendimento
(UPA).

Por Roberta Vilanova


Regional de Marabá registra mais de 361 mil atendimentos em 2017

O HRSP deu início à oferta do Teste do Pezinho, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, facilitando a realização do
exame para recém-nascidos que ficam internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.

19/01/2018 11:40h

O Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso, em Marabá, fechou o balanço de 2017 com 361.263 atendimentos, 11% a
mais que no ano anterior. Foram 3.659 internações, 2.629 cirurgias, 229.111 exames, 29.859 consultas médicas, 7.392 sessões de
reabilitação para usuários externos, 5.829 atendimentos no Acolhimento e mais de 82,7 mil atendimentos multiprofissionais.
Joviane de Souza Coleto, de 20 anos, foi uma das usuárias que precisou de atendimento na unidade depois de sofrer um acidente de
motocicleta na zona rural do município. Em quatro anos, esta foi a segunda vez que a dona de casa ficou internada no Hospital Regional
de Marabá em decorrência de trauma por acidente de trânsito. “O mais difícil nesse processo é reaprender a andar. Levei nove meses para
me recuperar na primeira vez, e ainda hoje tenho sequelas. Mas penso que, se o atendimento é bom, minhas chances de recuperação são
boas. Eu me sinto segura aqui', afirmou.
Gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa), a unidade celebrou avanços que garantiram a melhoria da qualidade do atendimento, dentre eles a implantação do
Protocolo de Traumatismo Cranioencefálico na assistência, que permitiu maior rapidez e eficácia no atendimento a vítimas de traumatismo
cranioencefálico, uma das principais causas de admissão na unidade.
Além disso, o hospital deu início à oferta do Teste do Pezinho, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, facilitando a realização
do exame para recém-nascidos que ficam internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, no período ideal de coleta de sangue.
Também em 2017, o HRSP renovou a certificação Green Kitchen, pela segunda vez consecutiva, e passou a oferecer o programa de
estágio para alunos de Medicina da Universidade do Estado do Pará (Uepa), beneficiando 19 estudantes em cinco meses.
Humanização
Para tornar o ambiente mais acolhedor e o período de tratamento mais ameno, o hospital implantou, este ano, uma biblioteca itinerante que
disponibiliza livros e revistas duas vezes por semana nos leitos. O espaço conta com mais de 200 títulos, entre romance, ficção, biografia e
livros infantis.
E, para fortalecer a relação com os voluntários e valorizá-los no cuidado e atenção aos usuários, o Hospital Regional de Marabá adotou o
Programa de Voluntariado da Pró-Saúde. Hoje, cerca de 60 pessoas fazem parte da iniciativa na unidade, atuando voluntariamente em
atividades como musicoterapia e risoterapia.
'Ação do Bem’
Como parte das comemorações pelos 50 anos da Pró-Saúde, a entidade realizou '50 Ações do Bem', sendo duas delas em Marabá, por
meio do Hospital Regional. A primeira, em outubro, reuniu estudantes, profissionais e idosos para falar da importância do cuidado
humanizado na melhor idade. A segunda, em dezembro, disponibilizou mais de 150 atendimentos a índios da aldeia Sororó, em São
Geraldo do Araguaia.
Para o diretor geral da unidade, Valdemir Girato, esse resultado é fruto do compromisso de profissionais que, diariamente, se dedicam a
cuidar de vidas. “Além da qualidade técnica, atuamos para garantir um atendimento humanizado, de modo que o paciente se sinta acolhido
e seguro dentro da unidade. Essa relação de proximidade também é algo que buscamos fora da unidade, quando levamos serviços de
saúde e informações à comunidade. Assim, contribuímos para a promoção da saúde e, consequentemente, para a melhoria da qualidade
de vida da população que vive nessa região', argumentou o administrador.
Reforma e ampliação
Segundo Girato, outro avanço em 2017 foi a retomada das obras de reforma e ampliação da unidade em maio. A entrega da estrutura física
está prevista para março deste ano. Depois de concluída a obra, o HRSP contará com 31 novos leitos de internação (passando dos atuais
115 para 146), serviço de hemodinâmica para realização de procedimentos de angioplastia e cateterismo, além de uma ala com 20
máquinas de hemodiálise e um Centro de Ensino e Pesquisa.
Paulo Czrnhak, diretor operacional da Pró-Saúde no Pará, conta que a gestão do Hospital Regional de Marabá tem buscado a melhoria
contínua, sempre priorizando a segurança do paciente e a qualidade do atendimento. “Estamos investindo na qualificação dos profissionais
da assistência para que, assim, o nosso usuário seja beneficiado com um serviço de qualidade e sinta-se bem cuidado.”

Por Aretha Fernandes

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