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Sábado Missionário da Mulher Adventista

ERGUE-TE! É TEMPO DE CUMPRIR A


Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

Direitos de tradução e publicação reservados à


CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES BRASILEIRAS DA IASD
Setor de Grandes Áreas Sul, Quadra 611,
Conjunto D, Parte C, Asa Sul
CEP: 70200-710 – Brasília, DF
TEL: (61) 3701-1818
www.adventistas.org
Autora: Soraya Couto Vital
Coordenação: Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana
Projeto Gráfico e diagramação: Gustavo Leighton
Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira
IMPRESSO NO BRASIL:
Printed in Brazil
2017

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

Escrito por Soraya Couto Vital

q
Preparado pelo Departamento do Ministério da Mulher
Divisão Sul-Americana

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

Apresentação

O Sábado Missionário da Mulher Adventista é uma importante


oportunidade para relembrar que temos um chamado do Se-
nhor para cumprir a missão de pregar o evangelho de salvação.
O mundo está perecendo, os sinais da volta de Cristo são evidentes,
por isso não é tempo de adiar a mensagem, mas propagá-la com vigor
e anunciar Seu amor à toda raça humana.
A mensagem a ser explanada neste sábado, é um estímulo a esta
urgente pregação e um convite do Senhor para deixarmos de lado as
lamentações, o desânimo ou qualquer outro empecilho para o cumpri-
mento de Sua missão.
“Ergue-te!” Não é somente um sermão, mas uma expressão sagra-
da de avivamento e exortação, de soerguimento de Seu povo em favor
dos que ainda perecem sem esperança. Ore, estude, prepare-se, en-
tregue-se a Deus e peça a Ele que ajude-a no momento de apresentar
Seus ensinamentos.
Desejo que a bênção divina esteja com você e que Sua Palavra
toque o coração de Sua igreja para a pregação da boa-nova, que é
Cristo Jesus!
Abraços,

Marli Peyerl
Ministério da Mulher – Divisão Sul-Amaricana

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

Esboso Sugestivo Para o Culto Divino

* Prelúdio musical
* Entrada da plataforma
* Doxologia
* Oração de Invocação
* Dizimos e ofertas
* Hino de Louvor: “A Deus demos Glória”, HA nº 16
* Oração intercessora
* Adoração Infantil: Utilizar a ilustração do Livreto de
Adoração Infantil para 2017
* Mensagem musical
* Sermão: “Ergue-te! É tempo de cumprir a missão”
* Hino de Consagração: “Mensagem ao Mundo”, HA, nº 327
* Benção final:
* Hino de Despedida

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

“ERGUE-TE!”
Sermão do Sábado Missionário da Mulher Adventista
Profa. Soraya Cunha Couto Vital

Introdução

A presença de Hagar (ou Agar) na história bíblica marcou um epi-


sódio de falta de fé e ao mesmo tempo de perfeita confiança no poder
Deus. Sua condição de mãe de um dos filhos de Abraão, Ismael, foi
um hiato na promessa divina de que este patriarca seria pai de uma
grande nação. Certamente, a confiante fé na promessa de que ele e
Sara conceberiam um filho teria evitado muita dor, discórdia e infeli-
cidade.
Sua conduta jactanciosa e atrevida começou quando ela servia à
casa de Abraão, na terra de Canaã, e Sara, preocupada por não ter
concebido nenhum filho, uniu-se ao esposo para “resolver” o cumpri-
mento da promessa divina. Hagar foi oferecida por Sarai a Abrão (no-
mes anteriores ao nascimento de Isaque), que consentiu em coabitar
com ela, o que resultou no nascimento de Ismael.
Aproximadamente 14 anos depois, no ápice da hostilidade entre
ambas, a escrava egípcia e seu filho deixaram a casa de Abraão, mas
Deus demonstrou amor por ela, confirmou sua missão e abençoou sua
vida e descendência.
Convido-os hoje a olhar para a história da serva Hagar com miseri-
córdia e a atentar para o fato de que sua vida foi (e é) um exemplo para
ensinar sobre as oportunidades que Deus nos dá para sermos e fazer-
mos o que é de Sua soberana vontade. Ou seja, as oportunidades para
compreender princípios relativos à missão e que esta pode ser cumpri-
da em qualquer circunstância; basta estarmos ao lado do Senhor.
Seu relato pode ser encontrado na Palavra Sagrada, em Gênesis
21. Leiamos, inicialmente, os versículos 9 a 14.

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I – Missão e Adversidade
Gn 21: 9-14

Depois que Isaque, o filho prometido por Deus, nasceu, Abraão


despediu Hagar e seu filho Ismael. Isso aconteceu porque Hagar se tor-
nou ciumenta e orgulhosa ao ter a expectativa de ser a mãe da grande
nação que descenderia do patriarca, e ensinou ao filho que ele seria
especialmente abençoado pelo Senhor e herdeiro da promessa divina.
É certo que a situação adversa havia sido iniciada por Sara, a espo-
sa legítima, contrariamente ao que Deus planejava para Abraão, sua
família e, consequentemente, para a nação que viria posteriormente.
O fato é que não havia mais condições de manter a paz no lar.
Ismael, apoiado por sua mãe, “irou-se por causa do contentamento manifes-
tado pelo nascimento de Isaque. Ele desprezava Isaque, pois imaginava que seria
preferido a ele. Sara viu a disposição manifestada [...] contra seu filho [...] e ficou
grandemente chocada. Relatou a Abraão a desrespeitosa conduta contra ela e seu
filho Isaque [...]” (Ellen White, História da Redenção, p. 79).
Visualize a rejeitada Hagar e Ismael, seu filho adolescente. Esta-
vam sozinhos, sem ter onde morar e vagueavam pelo deserto aden-
tro com um pouco de suprimento concedido por Abraão, que logo
acabou. Como consequência, as forças também foram embora e não
conseguiam mais caminhar. Ismael estava extremamente fraco e tudo
indicava que não resistiria por muito tempo.
Voltemos a Gênesis 21:15, 16 e vejamos o que o texto afirma. (Ler
o texto.)
Tomada pelo desespero, Hagar levantou a voz e chorou. Foi um
grito sem esperança, um gemido de dor, um lamento de tristeza pro-
duzido por uma angústia profunda que atormentava seu coração. Is-
mael também gritou, e o som de seu grito juntou-se ao de sua mãe.
O que ambos não sabiam era que Deus tinha um plano para eles.
Ao autorizar a despedida, em meio à angústia de Abraão, o Senhor
prometeu: “[...] também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele
teu descendente” (Gn 21:13). A missão de Hagar, naquele momento, era
cuidar da vida de seu filho, preservá-la, para que a promessa de Deus
para ele fosse cumprida.

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

O Pr. Assad Bechara, em seu livro “Hagar, a pérola do deserto”,


escreveu que “embora Ismael não fosse a criança do concerto, Deus não deixaria
esse precioso menino, tão amado pelo pai Abraão, ao sabor de sua própria sorte. Era
a criança da misericórdia. O Céu interessou-se por ele já antes do seu nascimento.
Deus escolheu o nome dele, ouviu o seu clamor, elaborou profecias sobre sua vida,
inclusive a de que ele seguiria os caminhos do Senhor, porque Deus estava com o
rapaz” (p. 206).
Qual é a missão que Deus tem para você? Junte-se a Hagar, olhe ao
seu redor... Onde você está? Na aridez do deserto? Sem água para be-
ber? Sem forças para caminhar? O que fará? Aguardará a morte física
ou espiritual, ou clamará pelo socorro do Pai em prol do cumprimento
de sua missão?
Em um texto divinamente inspirado, Ellen White afirma que “as
mulheres, na mesma maneira que os homens, podem empenhar-se na obra de colocar
a verdade onde possa atuar e manifestar-se. Podem ocupar seu lugar na obra, na
presente crise, e o Senhor há de operar por seu intermédio. Se estiverem possuídas do
sentimento do dever, e trabalharem sob a influência do Espírito de Deus, possuirão
exatamente a serenidade tão necessária no tempo atual. O Salvador refletirá sobre
essas abnegadas mulheres a luz de Seu semblante, e isso lhes dará uma força que
excederá à dos homens. Elas podem fazer nas famílias uma obra que aos homens
não é possível, uma obra que alcança a vida interior. É-lhes dado pôr-se em contato
íntimo com o coração de pessoas de quem os homens não se podem aproximar. Sua
obra é necessária. Mulheres discretas e humildes podem realizar boa obra explican-
do a verdade ao povo, em suas casas. Assim explanada, a Palavra de Deus efetuará
sua obra, qual fermento, e mediante sua influência converter-se-ão famílias inteiras”
(Serviço Cristão, p. 27).
Não há dúvidas de que as mulheres têm uma missão a cumprir. O
seu Deus é onipresente, onipotente e onisciente! Você jamais poderá
estar num lugar que Ele não esteja. “Os olhos do Senhor repousam sobre os
justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Sl 34:15). Isso foi uma
realidade na vida de Hagar. Parecia que o máximo que ela podia fazer
era colocar o menino debaixo de um arbusto do deserto, distanciar-se
de seus soluços comoventes e chorar aguardando a chegada da morte,
mas sua missão estava muito além.
Para cumprir a missão que o Senhor tem para você, seu foco não

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deve estar na adversidade e/ou na consequente dificuldade que dela


possa vir, mas deve estar na providência e no poder divinos para cum-
pri-la. Você nunca poderá se separar do amor de Deus (Rm 8: 35-39).
Onde quer que esteja ou no que quer que faça, tenha a certeza de que
Deus conhece, vê, ouve e atende conforme a Sua vontade.

II. Missão sem Medo


Gn 21:17

O versículo 17, do mesmo capítulo 21 de Gênesis, afirma que “Deus,


porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse:
Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está”.
O plano de Deus para a missão de Hagar, assim como para a mi-
nha e a sua, era um plano eficiente, composto por duas etapas. “Não
temas [...]” foi a primeira resposta divina trazida àquela mulher no de-
serto. Uma resposta que parece absurda para uma mãe solteira que,
ao lado do filho, aguardava a morte no deserto.
Cumprir a missão do Senhor não é uma tarefa fácil; é desafiadora!
Pode provocar sofrimento, insegurança, vergonha, desentendimento,
dor, aflição, medo... A Sua Palavra está repleta de exemplos daqueles
e daquelas que temeram diante da proposta missiológica. Pode-se, por
exemplo, citar Jonas e sua fuga de Nínive; Joquebede e sua estratégia
para salvar Moisés do Faraó; Pedro e sua negação de Cristo; Ester e a
perseguição de Hamã; Paulo e os inúmeros açoites e aprisionamentos
em nome da pregação do evangelho; e Jesus, crucificado por aqueles
que não entenderam e aceitaram Sua missão salvadora.
Porém, a visão da missão dada pelo Senhor deve estar no “Não temas
[...]”: “Não temas, porque eu sou contigo” (Is 41:10); “Não temas, tão somente
creia” (Mc 5:36); “Não temas [...] eu sou o teu escudo” (Gn 15:1); “Não temas
[...] o seu Deus vai contigo, nunca o deixará, nunca o abandonará” (Dt 31:6).
Hagar estava sofrendo, sentindo-se abandonada e com medo das
circunstâncias e do desconhecido, mas a proposta de Deus era que ela
fosse sábia naquele momento e se armasse dos numerosos “não temas”
encontrados em Sua Palavra. Eles a ajudariam a permanecer firme
naquela situação e em outras nas quais sentisse medo. O Senhor tinha

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uma missão para ela e estaria ao seu lado para ajudá-la a cumprir.
Enquanto você analisa a primeira resposta de Deus a Hagar, lem-
bre-se que Ele faz o mesmo por você. Hagar e seu filho estavam so-
zinhos e à beira da morte quando Deus Se fez presente. O Senhor
providenciou conforto em meio à angústia de ambos, ouviu seus gritos
de desespero e confortou-os.
Qual é a missão que Deus tem para você? Junte-se a Hagar, olhe
ao seu redor... Onde você está? Focando no medo? O que fará? Você
está precisando muito do conforto, da presença e da provisão de Deus?
Anime-se! Creia no “Não temas” do Senhor e siga em frente no cum-
primento de sua missão!
A respeito do chamado do Senhor para tal cumprimento, Ellen
White afirma que “Ele convida mulheres perseverantes, que tiram o pensamento
de si mesmas e de seu interesse pessoal, concentrando-o em Cristo, proferindo pa-
lavras de verdade, [...] trabalhando pela conversão de almas. [...] Necessitam-se
mulheres cristãs” (Serviço Cristão, p. 27, 28).
Sozinha para criar e cuidar de seu filho, Hagar estava fracassando
em sua tarefa. O suprimento de água estava esgotado e não havia nin-
guém por perto para ajudá-la. Entretanto, Deus transmitiu coragem à
exausta Hagar. Ele disse: “Não temas [...]” e Suas palavras soaram como
um brado de esperança vindo do Céu.

III – Ergue-te!
Gn 21:18

A segunda etapa do plano de Deus para a missão de Hagar, assim


como para a minha e a sua, está em Sua resposta escrita no versículo
18 de Gênesis 21. Ele disse: “Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão,
porque eu farei dele um grande povo”.
Após assegurar à mulher que, apesar de suas forças estarem exau-
ridas, ela não precisava ter medo, o Senhor apresentou um princípio
fundamental para o cumprimento da missão: a fé deve ser sempre
acompanhada de ação.
Ao proferir a segunda ordem, “Ergue-te [...]”, Deus estava dizendo
para Hagar: “Não desista! Vá em frente! Apoie-se em sua fé! Levante-se! Parta

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para a ação!”. E ainda mais, a instrução divina foi acompanhada de pa-


lavras de ânimo à frágil fugitiva: “levanta o rapaz, segura-o pela mão [...]”.
Ela não devia desistir da vida, da missão de salvar e cuidar de seu filho
e, muito menos, devia desistir de Deus. Ao contrário, Hagar deveria
erguer-se, levantar Ismael e prosseguir.
“Ergue-te!” é a ação; significa fazer o que estiver ao seu alcance,
afastar a derrota, levar embora o desespero e eliminar o desânimo.
Ao aconselhar Seus seguidores a desenvolverem a fé que os motiva-
ria a agir no cumprimento da missão, Jesus afirmou: “Nisto é glorificado
o meu Pai, que persistais em dar muito fruto e vos mostreis meus discípulos” (Jo
15:8). Seu ministério não foi somente realizar milagres, como curar
doentes e aleijados, mas, segundo o Evangelho de Mateus esclarece:
“Jesus empreendeu uma viagem por todas as cidades e aldeias, ensinando nas si-
nagogas deles e pregando as boas-novas do reino”. É notável que o Mestre
não Se limitava a realizar Seu ministério falando informalmente a uns
amigos e conhecidos, ou àqueles que Ele encontrava localmente, mas
esforçava-Se, usando todos os meios disponíveis para visitar as pessoas
em “toda a Galiléia” (Mt 4:23, 24; 9:35).
Qual é a missão que Deus tem para você? Junte-se a Hagar, olhe ao
seu redor... Onde você está? Como pode saber o que fazer? Jesus in-
dicou por palavras e ações o que temos de fazer para agradar a Deus,
instruiu Seus seguidores a participarem na obra de fazer discípulos.
De fato, deu-lhes um perfeito exemplo para imitarem: “Ide, portanto, e
fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei”
(Mt 28:19, 20).
Existe algum obstáculo em seu caminho? Você está enfrentando
uma situação para a qual não vê esperança? Existem problemas que
parecem insolúveis? O sofrimento está comprometendo seu cresci-
mento na fé e o cumprimento da missão que Deus tem para você?
Abra o coração e ouça o plano eficiente do Senhor: “Ergue-te!”.
Quando Hagar se deparou com a completa escuridão da morte
iminente, ficou imobilizada, com a fé abalada, com medo e tomada
por uma sensação de fracasso. Sua tendência natural – assim como
a sua e a minha – foi recuar, a fim de evitar o pesar e a ansiedade

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desnecessários. Mas Deus, em meio à cegueira da serva, transformou


o desespero em esperança e dos céus soou a voz dando-lhe o ânimo
necessário.
Peça ao Senhor que renove em você o senso de Sua missão, que
lhe dê um plano de ação. Prepare uma lista do que você pode fazer.
Levante-se do chão, do sofá, da cama, da poltrona, da letargia, da sua
região de conforto! Comprometa-se a avançar! Assuma uma atitude
positiva, que impulsione para frente, para cima e a leve a erguer-se em
nome e pelo poder do Senhor Jesus!
Mais um texto inspirado de Ellen White confirma que “nossas irmãs
podem servir como obreiras vigilantes [...]. Necessitam-se mulheres de princípios fir-
mes e caráter decidido; mulheres que creem que estamos de fato vivendo nos últimos
dias, e que possuímos a última solene mensagem de advertência a ser dada ao mun-
do. [...] Estas são as que Deus pode usar no trabalho [...] e na obra missionária.
[...] Elas podem, por muitas maneiras, fazer uma obra preciosa para Deus [...]”
(Serviço Cristão, p. 28).
Deus está sempre ciente do esforço que fazemos para servi-Lo. Ele
conhece a nossa insegurança, sabe quando estamos doentes, cansados,
sobrecarregados por fardos financeiros ou desapontados por causa de
problemas de saúde física ou emocional (2 Cr 16:9; 1 Pe 3:12), mas
fica feliz quando, apesar das nossas imperfeições e dificuldades, nossa
fé nos motiva a agir!
A terna consideração que o Senhor tem por seus servos fiéis não é
apenas um sentimento passageiro; é reforçada por uma promessa. A
respeito dos que se propõem a cumprir Sua missão, o apóstolo Paulo
escreveu sob inspiração divina: “Deus não é injusto, para se esquecer de vossa
obra e do amor que mostrastes ao seu nome, por terdes ministrado aos santos e por
continuardes a ministrar” (Hb 6:10).
Você pode confiar na descrição que a Bíblia faz do “Deus de fideli-
dade e sem injustiça”, e como “o recompensador dos que seriamente o buscam”
(Dt 32:4; Hb 11:6). Como exemplo, vale relembrar o relato de uma
senhora da Califórnia, Estados Unidos, que testemunhou: “Meu pai
serviu como ministro de tempo integral por dez anos antes de constituir família. Eu
sentia prazer em ouvir as histórias que ele me contava sobre como Deus o ajudou no
ministério. Muitas vezes, ele gastava todo o dinheiro que tinha para comprar gaso-

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lina, a fim de sair ao ministério. Depois, quando voltava para casa, repetidas vezes
encontrava alimentos que não esperava”.
Além do sustento material, “o Pai de ternas misericórdias e o Deus de todo
o consolo” nos dá apoio emocional e espiritual (2 Co 1:3). São muitas as
bênçãos e as recompensas que os participantes da missão do Senhor
recebem (Mt 9:37, 38). Entretanto, o mais importante é que o envol-
vimento na missão divina ajuda a fortalecer a nossa relação com Deus
(Tg 2:23).
Seria um equívoco concluir que Deus fica desapontado quando um
servo Seu não pode fazer tudo o que gostaria no cumprimento da mis-
são por causa de doença, idade avançada, limitação física, responsabi-
lidades familiares ou por outras circunstâncias limitadoras.
A esse respeito, é importante lembrar que quando o apóstolo Paulo
se sentiu limitado por uma enfermidade ou um obstáculo, suplicou
três vezes ao Senhor para que isso fosse tirado dele. Em vez de remover
o impedimento para que Paulo pudesse realizar mais no Seu serviço,
Deus disse: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2
Co 12:7-10). Portanto, tenha certeza de que, apesar das circunstâncias,
o Pai Celestial aprecia o que você pode fazer para cumprir Sua missão.
O amoroso Salvador não pede mais do que podemos dar. Ele simples-
mente pede que tenhamos a espécie de fé que nos motiva a agir.

Conclusão

Além de princípios e ensinamentos a respeito de missão, o versículo


18 de Gênesis 21 ainda apresenta uma promessa de Deus a Hagar:
“Eu farei dele um grande povo”. O nome Ismael significa “Deus ouve”, e
enquanto aquela mãe olhava para o filho, incentivada pelas respostas
divinas (“Não temas [...]” / “Ergue-te [...]”) e por aquela promessa,
pôde confirmar que o Senhor havia escutado o seu clamor no deserto.
Teve forças para prosseguir, porque sabia que o filho viveria para tor-
nar-se o líder de uma grande nação. Havia esperança para o amanhã.
Os versículos 19 a 21 comprovam que, a despeito das atitudes or-
gulhosas, arrogantes e desrespeitosas de Hagar, mesmo que em alguns

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Ergue-te! É Tempo de Cumprir a Missão

momentos ela não tenha voltado o olhar para Deus, Ele não deixou de
olhar por ela, cuidar dela e de mostrar que nem tudo estava perdido.
“Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água
o odre, e deu de beber ao rapaz” (Gn 21:19). Com amor, misericórdia, con-
forto e coragem, Deus abriu os olhos de Hagar e conduziu-a, cega de
medo e exaustão, com segurança até o poço.
A escrava egípcia teve sua experiência com Deus. Mesmo no de-
serto, foi amparada pelo Salvador, Deus de Abraão, e sua missão foi
abençoada e próspera. Seu filho Ismael cresceu, casou-se e tornou-se
líder de uma grande nação (Gn 21: 20, 21; 25:12-18).
Contudo, sua história não deve ser mais uma, mas deve levar-nos a
pensar: Qual é a missão que Deus tem para mim? Preciso juntar-me a
Hagar, olhar ao redor e pedir ao Senhor que expanda a minha mente,
os meus horizontes espirituais, para perceber, compreender, aceitar e
cumprir a missão que tem para mim.
Devemos admitir que a missão divina é um verdadeiro desafio, mas
caminhemos na presença do Senhor, porque à nossa disposição está
o “Não temas [...]” e a fonte soberana da resiliência espiritual a nos
dizer: “Ergue-te [...]!”. Então, cumpramos com fé e trabalho a Sua
vontade.

14 | Sábado Missionário da Mulher Adventista


Violência Sexual Contra

a Mulher
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Autoras: Vania Denise Carnassale e Marli Peyerl
Coordenação: Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana
Projeto Gráfico e diagramação: Gustavo Leighton
Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira
IMPRESSO NO BRASIL:
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2017
Escrito por Vania Denise Carnassale
e Marli Peyerl

Preparado pelo Departamento do Ministério da Mulher


Divisão Sul-Americana
Violência Sexual Contra a Mulher

Violência Sexual Contra a Mulher


“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27

Introdução

A pós a criação de um belo mundo, Deus selou sua obra prima


ao criar o homem e a mulher à sua própria imagem. “Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou” (Gênesis 1:27).
Infelizmente, toda essa magnífica beleza e equilíbrio foram contrastados
pelo horror do pecado. Satanás também soube deixar sua marca terrível
incluindo um assassinato intrafamiliar logo nos primeiros momentos de
vida na Terra. “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no
campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou” (Gênesis 4:8).
A partir daí, a violência e a opressão passaram a fazer parte da
história da humanidade. A destruição da família continua sendo um
alvo preferido de Satanás.
Ellen White escreveu: “A influência de Satanás é constantemente exercida
sobre os homens para perturbar os sentidos, dominar a mente para o mal, incitar à
violência e ao crime” (O Desejado de Todas as Nações, p. 237).
Esse flagelo que assola a humanidade desde os tempos remotos
continua vitimando pessoas, não importando a classe social, o gênero,
a raça e a geração. “O mal, o pecado e morte não foram criados por Deus; eles
são o resultado da desobediência, a qual se originou em Satanás” (Conselhos
Sobre Educação, p. 107).

A violência contra a mulher no Brasil e no mundo

Dentre os diversos tipos de violência, ganha notoriedade uma


forma especial, a que é praticada contra a mulher. Esse tipo de
violência (física, sexual, psicológica, patrimonial e moral), entendido

4 | Quebrando o Silêncio
Violência Sexual Contra a Mulher

sob a perspectiva de gênero, está caracterizado pela dominação e


opressão dentro das relações homem e mulher.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, 70% das
mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer da vida,
principalmente praticada por parceiro íntimo. Uma em cada cinco
mulheres sofrerá estupro ao longo de sua vida.
A prática do matrimônio precoce, estupro, mutilação genital
feminina (corte dos órgãos genitais femininos), assassinatos por dote,
e desfigurações no rosto e corpo por arremesso de ácido são atos de
violência cruéis praticados contra as mulheres em todo o mundo.
O Fundo das Nações Unidas para Infância e Adolescentes (UNICEF)
analisou dados encontrados que, em mais da metade dos 33 países para
os quais os dados estão disponíveis, mais de 20% de cuidadores acreditam
que a disciplina violenta é necessária para o desenvolvimento das crianças.
Esses tipos de violências priorizam os direitos dos homens sobre os direitos
das mulheres e os direitos dos adultos sobre os das crianças.
A situação no Brasil não é diferente da situação mundial. Em 2015,
foi elaborado o mapa da violência contra as mulheres no Brasil. De
1980 até 2013, mais de 106.093 mulheres foram assassinadas no país. O
Brasil ocupa o 5º lugar em homicídio feminino entre 83 países avaliados.
Outro estudo no Brasil revela que a violência sexual em crianças de 0
a 9 anos de idade é o segundo maior tipo de violência mais característico
nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de
negligência e abandono. Em 2011, foram registradas 14.625 notificações
de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças
menores de dez anos. A violência sexual também ocupa o segundo lugar
na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando
atrás apenas da violência física (13,3%).

Consequências da violência para


a saúde da mulher e da família

Estudos internacionais mostram que as consequências da violên-


cia para a saúde das mulheres vão muito além de mortes e ferimentos.
Quebrando o Silêncio |5
Violência Sexual Contra a Mulher

Vítimas de violência estão vulneráveis a problemas psicológicos e de


comportamento, incluindo depressão, abuso de álcool, ansiedade, com-
portamento suicida, problemas de saúde reprodutiva tais como doenças
sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e disfunção sexual.
Um estudo promovido pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) em seis países da América Latina (Brasil,
Colômbia, El Salvador, México, Peru e Venezuela) avaliou que, além
da magnitude e do impacto que a violência causa, há um enorme
gasto em vários setores.
O estudo demonstrou que 25% dos dias de trabalho perdidos
pelas mulheres têm como causa a violência, reduzindo seus ganhos
financeiros entre 3% e 20%. Esse estudo afirma também que filhos
e filhas de mães que sofrem violência têm três vezes mais chances de
adoecer, e 63% dessas crianças repetem pelo menos um ano na escola,
abandonando os estudos, em média, aos nove anos de idade. A violência
intrafamiliar representa quase um ano perdido de vida saudável a cada
cinco mulheres entre 15 a 44 anos, e ocupa peso similar à tuberculose,
ao HIV, aos diversos tipos de câncer e às enfermidades cardiovasculares.
O uso de álcool e drogas também contribui para o aumento dos confli-
tos familiares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos
fatores que tem influenciado o aumento da violência é o consumo de álcool
e/ou drogas ilícitas. A Palavra de Deus é clara: “O vinho é escarnecedor, e a bebida
forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Provérbios 20:1).
Ellen White escreveu: “Em resultado do uso desses venenos, milhares
de famílias se acham destituídas dos confortos, e mesmo das necessidades da
vida, multiplicam-se os atos de violência e de crime, e a doença e a morte levam
apressadamente milhares e milhares de vítimas para a sepultura, em consequência
da bebida” (Obreiros Evangélicos, p. 385, 386).

Rede de apoio

Cada país constrói sua rede de apoio à mulher em situação de


violência. É importante lembrar que a cultura da violência deve ser
rejeitada em qualquer situação.
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Violência Sexual Contra a Mulher

Apesar de não ser politicamente considerada como instrumento de


ajuda, a igreja pode oferecer acolhimento por meio da oração, de um
abraço, de apoio psicológico, social, jurídico e de saúde, por profissionais
voluntários, além, de convites para participação nas atividades da igreja.
“Nada existe que o mundo necessite mais do que manifestação do amor do Salvador
através humanidade. Todo o Céu está espera de homens e mulheres por cujo intermédio
possa Deus revelar o poder do cristianismo” (Atos dos Apóstolos, p. 334).

Da opressão para a libertação

Estudos para a compreensão do fenômeno da violência contra a


mulher têm ocupado lugar de destaque acadêmico em todo o mundo.
A tentativa de compreender e explicar tal fenômeno à luz das ciências
humanas, sociais e biológicas coloca a religião como um dos meios
legitimadores dessa violência. Ou seja, é atribuído à religião o ônus da
perpetuação da violência contra a mulher. Em função disso, deve-se
afastar a religião a fim de “libertar” a mulher.
Como cristãos e como igreja, já é tempo de discutirmos esse assun-
to com o destaque que merece a fim de desconstruir conceitos que há
tempos nos mantém confortáveis. Reconhecer a inferioridade femini-
na sob a base que é da “vontade de Deus” traz opróbrio à nossa fé,
mancha a verdade e deprecia o ministério de Cristo.
Muitos cristãos hoje interpretam as histórias bíblicas como reflexo
direto da vontade divina. Desconsideram a cultura, o contexto e muitas
vezes o próprio texto. A história do povo de Deus é a história da graça
e da desgraça, da bênção e da maldição, da vida e da morte, do amor
e da indiferença. Deus não interfere nas escolhas do ser humano nem
como ele deseja viver em sociedade. As consequências dessas escolhas
são claras, e o resultado é evidente. Contudo, isso não significa que Deus
aprova todas as escolhas feitas por Seus filhos ao longo da história.
Para dissipar todo e qualquer mal-entendido, Deus enviou Seu Filho.
Em João 3:17, encontramos esta afirmação: “Porque Deus enviou o seu filho ao
mundo, não para que condensasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”.
A pessoa de Cristo reflete, sim, a vontade e o caráter de Deus. Sua
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Violência Sexual Contra a Mulher

vida e ministério põe fim a qualquer tipo de opressão, pois Ele acredita
que tal modo de viver não seja compatível com o “Reino dos Céus”.
Cristo não tolerou e não tolera a opressão; por isso, Seus esforços para
libertar os cativos de Satanás, ou seja, todos os seres humanos, foram e
sempre são Sua incansável missão. Mas os grupos oprimidos, incluindo
as mulheres, tornaram-se exemplos vivos do Seu amor abnegado.
Em João 8:1 a 11, há o relato do encontro de Cristo com a mulher
pecadora. A descrição dessa mulher reflete a intenção de uma sociedade
má cuja autoridade se baseava no castigo. A mulher “pecadora” não
tinha nome, coração, personalidade, sentimento e, muito menos,
emoções. Era considerada uma escória da sociedade. Ela estava tão
envergonhada e amedrontada, que sequer ousou levantar o rosto para
ver seu libertador.
Muitas mulheres hoje se encontram na mesma situação. Sem
identidade e confinadas dentro de um aparato social que as oprime,
mantêm seu curso de vida infeliz na certeza de que essa é a única
opção que possuem.
A igreja deve favorecer a ênfase na libertação de todo tipo de
opressão. É importante assegurar o resgate do papel social da mulher e
do valor que tem para Deus. Cabe a todos seguir os passos do Mestre.
No livro O Desejado de Todas as Nações, página 462, Ellen White
escreveu: “Em seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a viver vida melhor,
resplandece na beleza da perfeita Justiça o caráter de Jesus”.

Prevenção e proteção da violência

Compreender e ajudar mulheres e meninas que sofrem de vio-


lência, doméstica ou não, dentro da igreja ou fora dela, requer acima
de tudo envolvimento com Cristo e conhecimento do problema.
A igreja, a família e a escola deverão estar em harmonia com a
recomendação divina expressa nas sagradas escrituras somadas
à informação adicional provida pelo Espírito de Profecia. Assim,
constituirão verdadeiro alicerce para a construção do caráter de um
indivíduo, preparando-o para viver em sociedade de forma equilibrada.
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Violência Sexual Contra a Mulher

Como filhos e filhas de Deus, devemos estar permanentemente


atentos aos sinais que nos distanciam dos verdadeiros propósitos do
Criador. Precisamos considerar as transformações da vida moderna
e, sem perder os princípios, realocar nossas práticas e reavaliar nossa
maneira de viver em sociedade.
O cristianismo é imbatível, mas terá mais força se o mundo puder
ver o que o cristianismo faz com os cristãos. Um exemplo encontrado
na Bíblia que retrata a ligação entre família, igreja e escola está no
exemplo da história de Moisés.
Joquebede criou seu filho e o instruiu nos ensinos de Deus. Ela o
conservou consigo o máximo que pode, mas foi obrigada a entregá-lo
quando tinha aproximadamente 12 anos. “Foi levado de sua humilde choupana
ao palácio real, para a filha de Faraó, e se tornou seu filho. Contudo, mesmo ali, ele não
perdeu as impressões recebidas na infância. As lições aprendidas ao lado de sua mãe, não
as esquecia. Eram uma proteção contra o orgulho, a incredulidade e o vício, que cresciam
por entre os esplendores da corte” (Patriarcas e Profetas, p. 170).
Aprendeu na escola dos egípcios, táticas de guerra e a utilização da
força para manutenção do poder. Sob a influência divina, que nunca
deixou, teve que reaprender as lições da humildade.
“Moisés era o grande favorito das hostes de Faraó e honrado porque conduzia
a guerra com superior perícia e sabedoria. ‘E Moisés foi educado em toda a ciência
dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.’ Os egípcios consideravam Moisés
como personalidade notável” (História da Redenção, p. 108).
Enquanto conduzia o povo de Israel pelo deserto, a maior igreja
ambulante de que se tem notícia, ensinou-o a respeitar e confiar em
Deus e amar ao próximo. Estabeleceu regras de boa convivência familiar,
social, administrativa, sanitária e política. A confiança na direção divina
não produziu nenhum tipo de violência ou estímulo à desigualdade.
O respeito à família monogâmica foi recompensado pelo equilíbrio
da influência que recebeu de sua família durante todo o árduo percurso
até a terra prometida.
A história de Moisés representa a clara disposição de Deus em
ajudar todos os Seus filhos. A religião baseada no amor a Deus e
ao próximo jamais poderá ser considerada como entrave para o
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Violência Sexual Contra a Mulher

desenvolvimento humano. É, sim, uma barreira de proteção contra


todo o tipo de maldade resultante do orgulho e do egoísmo humano.
Oremos para que Deus nos ajude a tornar o nosso lar um ambiente
de bênção onde a presença de Jesus seja real e constante; um lugar
onde a nossa família possa desfrutar de paz e harmonia e, dessa
maneira, Satanás não tenha poder para destruir o plano original de
Deus quanto à unidade e integridade das famílias.

Referências
1. Barclay, W. Juan II. El nuevo testamento. Editorial la Aurora. Buenos Aires; 1974.
2. Almeida Revista e atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil. Barueri: SP; 2013.
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resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. Brasília; 2007.
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mundo-alertam-especialistas-em-direitos-humanos-da-onu/
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children. Internet. Disponível em: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-
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7. Walselfisz JJ. Mapa da violência. Homicídios de mulheres no Brasil. OPAS/OMS, ONU Mulheres,
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