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alienados por meio de institutos do direito privado (compra e venda, doação, permuta)
ou do direito público (investidura, legitimação de posse e retrocessão).
Cessão de uso é aquela em que o Poder Público consente o uso gratuito de bem
público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver
atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.
A grande diferença entre a cessão de uso e as formas até agora vistas consiste em que o
consentimento para a utilização do bem se fundamenta no benefício coletivo decorrente
da atividade desempenhada pelo cessionário. O usual na Administração é a cessão de
uso entre órgãos da mesma pessoa. Por exemplo: o Tribunal de Justiça cede o uso de
determinada sala do prédio do foro para uso de órgão de inspetoria do Tribunal de
Contas do mesmo Estado.
bens de uso comum do povo: são os que podem ser utilizados por todos em igualdade
de condições. Ex: ruas, praças, estradas, águas do mar, rios navegáveis e ilhas
oceânicas.
Di Pietro (2003, p. 545), consideram-se bens de uso comum: “aqueles que, por
determinação legal ou por sua própria natureza, podem ser utilizados por todos em
igualdade de condições, sem necessidade de consentimento individualizado por parte da
Administração”.
Autorização para a administração: Casamento na praia, Carnaval não é uma reunião e
sim um evento. Logo, tem que pedir autorização para a administração. É ato
discricionário e precário que independe de prévia licitação.
bens de uso especial: aqueles de utilização pública a exemplo dos imóveis onde se
encontram instaladas as repartições públicas da Administração municipal, estadual ou
federal. Ex: escolas publicas, hospitais públicos, etc.
Posse ad interdicta é a que se pode amparar nos interditos, caso for ameaçada, turbada,
esbulhada ou perdida.
CAPÍTULO III
Dos Bens Públicos
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que
pertencerem.
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como
objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Os bens dominicais, não estando afetados à finalidade pública específica, podem ser
alienados por meio de institutos do direito privado (compra e venda, doação, permuta) ou do
direito público (investidura, legitimação de posse e retrocessão).
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
O particular que invade imóvel público pode ajuizar ação possessória para
proteger sua posse?
Se for em face do PODER PÚBLICO: NÃO. Por isso, não cabe usucapião (imóveis
públicos não podem ser usucapidos).
Se for em face de TERCEIRO: SIM (mas para defesa da sua posse em face desse
terceiro).
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.