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AULA 1
Ementa
Conteúdo programático
· Aspectos históricos.
· Principais tipos de estacas. Metodologias executivas.
· Atrito lateral e resistência de ponta.
· Métodos Aoki-Velloso e Decourt-Quaresma.
· Deslocamento vertical de estacas;
· Deslocamento horizontal de estacas. Modelo de Winkler e Matlock-Reese.
· Tipos de tubulões;
· Carregamentos e equilíbrio de forças;
· Parâmetros geotécnicos necessários ao dimensionamento de tubulões;
· Cálculo das tensões na base e laterais;
· Cinemática dos tubulões: cálculo dos deslocamentos;
· Método Russo para o cálculo de tubulão;
· Dimensionamento estrutural do tubulão;
· Tubulões a céu aberto e a ar comprimido;
· Aplicações do método dos elementos finitos no dimensionamento de
tubulões.
Apresentação da disciplina
Bibliografia sugerida:
Seminário 1 (28/09/2015):
• Apresentação de exercício proposto de dimensionamento de
estaca.
Seminário 2 (07/10/2015):
• Apresentação de exercício proposto de dimensionamento de
tubulão.
Seminário 3 (14/10/2015):
• Buscar artigo correlacionado à aplicações do método dos
elementos finitos no dimensionamento de tubulões. Utilizar base
periódicos Capes ou science direct para a pesquisa. Realizar
leitura e discussão (apresentação).
1 – Considerações iniciais
Solos siltosos
São suaves no manuseio quando no manuseio em presença de
água. Se seco se esfarelam.
1 – Considerações iniciais
Solo saprólito
Rocha alterada
Alteração progrediu ao longo de fraturas, ficando intacto
grandes blocos de rocha.
Solos coluvionares
Fora transportados de outro local pela ação da gravidade.
Solos aluvionares
Foram transportados de outro local pela ação da água.
Solos eólicos
Foram transportados de outro local pela ação do vento.
1 – Considerações iniciais
Fundação é o elemento estrutural que transfere ao terreno
as cargas aplicadas a estrutura.
1 – Considerações iniciais
ENG. GEOTÉNICO
Dados topográficos
Levantamento topográfico (planialtimétrico)
Informações sobre taludes e encostas
Dados sobre erosões
Dados geotécnicos
Investigação do subsolo
Aerofotogramétrico, mapas e experiência
anterior
4 – Etapas de projeto
Informações necessárias
Dados da estrutura
Tipo e uso
Sistema estrutural
Cargas e ações sobre a fundação
• ações permanentes
• ações variáveis (variação no uso)
• ações excepcionais (colisões, terremotos...)
Dados da vizinhança
Tipos das estruturas e fundações
Existência de subsolo
Desempenho das fundações
Conseqüências da nova obra
4 – Etapas de projeto
Informações necessárias Segurança quanto ao
colapso do solo
Segurança quanto às
deformações
Segurança quanto ao
colapso de elementos
estruturais
5 – Investigações de campo
Qualquer projeto de engenharia, por mais simples que seja, só
pode ser convenientemente dimensionado após o terreno no qual
será implantado ter sido adequadamente investigado.
• Prospecção direta;
• Mais comum no Brasil;
• Norma brasileira NBR 6484/2001;
• Finalidade:
• Determinação dos tipos de solo e sua profundidade de
ocorrência;
• Posição do nível d’água;
• Índice de resistência a penetração “n” a cada
metro de solo.
5 – Investigações de campo
SPT – STANDARD PENETRATION TEST
PROCEDIMENTO
EXEMPLO:
NSPT= 16 equivale a 16 golpes para cravar 30 cm;
Dados:
carga nos pilares: 1250 kN (125 t) – esforço de compressão;
• BADOTADO= 2,0 m
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
6 – Exemplo de dimensionamento
SAPATAS ISOLADAS
B=1,6 m
L=2,0 m
7 – Tipos de fundações diretas
Simples
Sapata
corrida
Armada
Simples
Sapata
isolada
Armada
Rígidos
Radier
Flexíveis
8 – Tipos de fundações indiretas
Protendida
De concreto
Broca
Estacas De madeira Sem camisa
Raiz
Moldada in
De aço
loco
Staruss
Com camisa
Franki
9 – Tipos de estacas
Tubulões
Tipo poço
Tipo
Céu aberto
Chigago
Tipo gow
Tubulões
Tipo benoto
Pneumático
Tipo anel de
concreto
9 – Tipos de estacas
Estacas
a) Metálica
b) Pré-moldada de concreto
vibrado
c) Pré-moldada de concreto
centrifugado
d) Tipo Franki e tipo Strauss
e) Tipo raiz
f) Escavadas
9 – Tipos de estacas
Estacas de grandes deslocamentos (cravadas)
• Madeira
• Perfis de aço
• Concreto moldadas in situ com pré-furo
tipo Strauss
tipo raiz
Características do local
• topografia local que pode dificultar acesso dos
equipamentos;
• limitações de altura dificultando acesso dos
equipamentos;
• distância que onera o transporte dos
equipamentos
• interferência com serviços públicos;
• possibilidade de ocorrer erosões.
9 – Tipos de estacas
Tipo Franki
Bate-estaca típico
9 – Tipos de estacas
Tipo Franki
Tipos de bate-estacas
Tubos e pilões
Método executivo
1 – Posicionamento do tubo de revestimento;
2 – Formação da bucha (brita e areia) dentro do tubo;
3 – Compacta-se a bucha com o pilão de maneira a fazê-la aderir
ao tubo;
4 – Crava-se o tubo no terreno através do impacto do pilão na
bucha;
5 – A profundidade é definida pela nega do tubo para o queda de
1,0 m no pilão (10 golpes): nega entre 5 e 20 mm
p/ queda de 5,0 m (1 golpe): nega entre 5 e 20 mm;
6 – Prende-se o tubo na torre;
9 – Tipos de estacas
Tipo Franki
9 – Tipos de estacas
Tipo Franki
Alternativa na cravação
Quando há problema para a penetração do tubo
tais como ocorrência de matacões ou camadas
de solo muito resistente pode-se utilizar tubo aberto
na cravação. Neste caso utiliza-se bate-estaca
adequado e ferramentas especiais como piteira
(sonda), pilão e trépano.
9 – Tipos de estacas
Fases de
execução da
estaca tipo
Franki usando
cravação com
tubo aberto
9 – Tipos de estacas
Características executivas que diferenciam a estaca Franki
• A cravação com ponta fechada isola o tubo evitando
a entrada de água do subsolo;
• A base alargada dá maior resistência de ponta;
• Em solos arenosos o apiloamento da base os
compacta e aumenta o diâmetro da base;
• Em solos argilosos o apiloamento expele a água que é
absorvida pelo concreto seco;
• O apiloamento do concreto do fuste compacta o solo
e aumenta o atrito lateral;
• O comprimento da estaca pode ser facilmente
ajustado durante a cravação.
9 – Tipos de estacas
4 Hélice Contínua
Limitações
1– Equipamento de grande porte, necessita de áreas planas;
2– Necessita de pá carregadeira para remoção do material escavado;
3– Custo de mobilização elevado. Número mínimo de estacas;
4– Limitadas a 24 metros de profundidade.
9 – Tipos de estacas
Hélice Contínua
4 Concretagem
1 – Atingida a profundidade
determinada inicia-se a
concretagem através do
tubo central.
2 – À medida que vai
bombeando o concreto a
hélice vai sendo retirada. O
tampão é expulso pelo
concreto.
3 – Concreto fck 20 MPa –
slump 200 mm – consumo
de cimento 350 a 450
kg/m3.
9 – Tipos de estacas
Hélice Contínua
4 Armação
Monitoramento
Estacas Escavadas
Cargas
admissíveis
máximas
9 – Tipos de estacas
Pré-moldadas
Estacas de madeira
Estacas de concreto
25 cm 20
Não são indicadas na
Tipo Strauss 32 cm 30 – 35
ocorrência de argilas
= 40 kgf/cm2 38 cm 45
muito moles
45 cm 65
17 30 40 diâmetro acabado 20 cm
Tipo “broca”
20 10 15
= 40 a 40 Executadas até o NA
25 15 20
kgf/cm2
Escavadas 60 90 140
Escavação estabilizada
circulares 80 150 250
com lama ou camisa
= 30 a 50 100 240 390
de aço
kgf/cm2 120 340 560
Estacas
40 x 250 500
diafragmas ou
60 x 250 750 Escavação estabilizada
“barretes”
80 x 250 1000 com lama
= 30 a 50
100 x 250 1250
kgf/cm2
9 – Tipos de estacas
Carga máx. Peso / Metro
Tipo de estaca Tipo / Dimensão
(tf) (kgt/m)
TR 25 20 24,6
TR 32 25 32,0
TR 37 30 37,1
TR 45 35 44,6
Trilhos usados
TR 50 40 5-,3
= 800 kgf/cm2
2 TR 32 50 64,0
2 TR 37 60 74,2
3 TR 32 75 96,0
3 TR 37 90 111,3
Perfis I e H H 6” 40 37,1
= 800 kgf/cm2 I 8” 30 27,3
(correto: descontar I 10” 40 37,7
1,5 mm para I 12” 60 60,6
corrosão e aplicar 2 I 10” 80 75,4
= 1.200 kgf/cm2) 2 I 12” 120 121,2
9 – Tipos de estacas
Cálculo da nega
W.P.h
S= (fórmula de Brix)
R (W + P)
P – peso da estaca;
W – peso do pilão;
H – altura de queda;
R – resistência do solo à penetração.
Deve-se considerar:
volumes de escavação e aterro;
quantidade de concreto e aço
dos blocos;
facilidades executivas;
menor custo;
menor prazo.