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Análise de Cristais Fotônicos Unidimensionais pelo Método dos

Elementos Finitos

J.L.Vermieiro¹ & C. E. Rubio-Mercedes²

¹ Bolsista do PIBIC/UEMS, Curso de Matemática, Dourados-MS


² Professor do Curso de Matemática, UEMS/Dourados – MS

RESUMO

Neste trabalho fazemos uma análise teórica de cavidades ressonantes em Cristais Fotônicos (PC-
Photonic Crystals) unidimensionais (1D) través do Método dos Elementos Finitos (FEM-Finite
Element Method). Basicamente, mostramos o comportamento do campo eletromagnético no
espectro em PC 1D com defeitos. Através de simulações numéricas mostramos, com gráficos, as
curvas de transmissão e reflexão para diferentes números de camadas periódicas, onde é possível
observar seus comportamentos das estruturas bem como observar as regiões de PBG (Photonic
Bandgap).

Palavras chaves: simulação; transmissão; defeito.

ABSTRACT

In this work we present a theoretical analysis of resonant cavities in Photonic Crystals (PC)
onedimensional (1D) through the Finite Element Method (FEM). Basically, we show the
behavior of electromagnetic field in the spectrum for 1D PC with defects. Through numerical
simulations we show, with graphs, the transmission and reflection curves for different numbers
of periodic layers, where it is possible to observe the structure behavior and Photonic Bangap
(PBG).

Keywords: simulation; transmission; defect.


1. INTRODUÇÃO

Durante as últimas décadas percebe-se que com o estudo da propagação de ondas


eletromagnéticas em estruturas periódicas tem-se diversas aplicações nas quais utilizam-se as
vantagens da periodicidade dos materiais para se controlar a propagação das ondas de luz, tais
como, o desenho de alguns dispositivos tais como lentes de microondas, guias de ondas
fotônicos, filtros e guias de ondas de superfícies, superfícies seletivas em freqüência e outros [
Sakoda, 2001].
Uma das características marcantes em estruturas periódicas é a existência de bandas de
freqüências onde as ondas eletromagnéticas são fortemente atenuadas e não se propagam. Essas
estruturas periódicas são feitas de material dielétrico e são chamadas de Cristais Fotônicos (PC).
Analogamente a um cristal eletrônico, no qual a distribuição periódica de átomos ou moléculas
criam uma banda proibida de energia na propagação de elétrons, um PC feito de regiões
dielétricas periodicamente distribuídas, pode criar uma Banda Fotônica Proibida (PBG - Phtonic
Band Gap), dentro da qual a propagação de fótons (modos eletromagnéticos) é proibida em todas
as direções [Sakoda, 2001].
Este artigo segue uma tendência global no que concerne ao desenvolvimento de trabalhos
científicos de uso de métodos numéricos na análise de problemas em fotônica, e da utilização de
recursos computacionais modernos nas simulações [Lee, 1997; Pinheiros, 2006; Rodríguez-
Esquerre, 2001; Rubio-Mercedes, 2008]. Dentro deste contexto, o Método de Elementos Finitos
(FEM - Finite Element Method), pela sua versatilidade e eficácia nos resultados reúne cada dia
mais adeptos que vêem nesses recursos a possibilidade de se viabilizar projetos práticos que
antes eram intratáveis [Jin, 2002; Joannopoulos, 1995; Kwon, 1996; Lee, 1997; Rodrìguez-
Esquerre, 2001; Rubio-Mercedes, 2008].
O objetivo principal deste trabalho é o uso de um código eficiente baseado no MEF para
determinar as características de propagação de ondas eletromagnéticas em estruturas periódicas
constituídas de materiais dielétricos. Este código é válido para analisar estruturas isotrópicas com
perfil de índice de refração variando continuamente. O FEM é usado para identificar as bandas
proibidas de várias geometrias e propor estruturas com características Band-Gap [Rodrìguez-
Esquerre, 2001; Rubio-Mercedes, 2008; Sakoda, 2001] na análise de diversas estruturas
eletromagnéticas. Faremos uma analise dos PBG a partir do cálculo dos coeficientes de reflexão
e transmissão num material que tem periodicidade, diferentes permissividade em uma direção. O
FEM permite obter matrizes esparsas (tri-diagonais para elementos lineares e penta-diagonais
para elementos quadráticos), portanto poucos recursos computacionais são necessários e
problemas mais complexos podem ser simulados [Jin, 2002; Joannopoulos, 1995; Kwon, 1996;
Lee, 1997].
2. MÉTODOLOGIA

O FEM originou-se nos anos 40, sendo vastamente utilizado apenas nos últimos 30 anos,
com o avanço tecnológico em equipamentos computacionais. Atualmente é considerado como
um método matemático para solução de equações diferenciais parciais, entre as quais se incluem
as equações de Poisson, de Laplace, de Helmholtz, Navierstokes, etc... Por ter as suas
características de flexibilidade e estabilidade numérica, podem ser implementadas na forma de
um sistema computacional (um programa de computador) de forma consistente e sistemática
[Kwon, 1996].

Existem situações em que o campo elétrico ou magnético tem componentes na direção de


propagação. Se a onda tem um campo elétrico o qual esteja inteiramente perpendicular a direção
de propagação, mas com uma componente do campo magnético na direção de propagação, esta
onda é chamada onda Transversal Elétrica (TE) [Rodrìguez-Esquerre, 2001; Rubio-Mercedes,
2008; Sakoda, 2001].

Neste trabalho, usamos o programa baseado no FEM para cálculos de modos transversais
elétricos (TE) numa grade dielétrica refletora ou cavidade ressonante em PC 1D [10], veja Fig. 1,
o qual foi implementado pelo professor orientador. Calculamos os campos refletidos e
transmitidos, e o campo elétrico em uma grade dielétrica com permissividade linear, anisotrópica
uniaxial de perfil arbitrário.

Figura 1- Estrutura de grade dielétrica com camadas periódicas


Figura 2- Incidência sobre cristal fotônico e transmissividade

A Figura 2 mostra um esquema de incidência e transmissividade num PC 3D, onde


observamos a transmissão uma PBG [Silva, 2008].
Criando-se imperfeições ou defeitos com a retirada, modificação ou troca de elementos
da rede cristalina de um PC é possível construir dispositivos capazes de propagar, no defeito, os
modos eletromagnéticos proibidos da estrutura. Exemplos desta aplicação são guias de onda,
trilhas de circuitos impressos, filtros PBG e cavidades ressonantes [Pinheiro, 2006].
Devido os PCs serem capazes de contornar, tanto o problema de perdas por absorções de
guias metálicos e cabos coaxiais, quanto as perdas por dobras e curvas nas fibras, eles tiveram
um grande avanço na área das telecomunicações de alta velocidade [Pinheiro, 2006].

Figura 3 - Cristal fotônico com periodicidade em z

A expressão “unidimensional” refere-se ao fato do dielétrico ter apenas período em uma


direção (Imaginamos que o filme estende indefinidamente no plano xy), veja Fig. 3. O PC é
constituído por camadas alternadas de materiais (azul e verde) com diferentes constantes
dielétricas, espaçadas por uma distância “a” e a periodicidade é na direção z [Pinheiro, 2006].
Figura 4 - Estrutura de banda fotônica de um filme de multicamadas.

Na Figura 4 mostra-se a freqüência normalizada em função do vetor de onda. É


conveniente referir-se à banda acima da PBG como "banda do ar", e a banda inferior como
”banda dielétrica”. A situação é análoga à estrutura da banda eletrônica semicondutora, em que a
"banda condução" e "banda valência” circundam a diferença fundamental [Joannopoulos, 1995].

3. RESULTADOS NUMÉRICOS

Para verificarmos as propriedades dos PC 1D, realizamos várias simulações em


geometrias, como da Figura 5.

Figura 5 – Estrutura de um cristal fotônico 1D com periodicidade na direção x.

Na Figura 5, a periodicidade é considerada na direção x de um PC 1D, onde foram


intercaladas camadas de ar e dielétrico sendo a primeira de ar e a segunda dielétrica e assim
sucessivamente. “a” denominada constante da rede é a periodicidades das camadas.
Primeiro, considerando os valores para ε r = 1 e largura de 0,8a para as camadas de ar e

ε r = 13 largura de 0,2a para as camadas de dielétricos, onde “a” é a constante de rede.


Consideramos também que a constante de rede tem um valor de 450nm e sabendo que a
velocidade da luz e 300000000 m/s, igualamos a freqüência normalizada da Fig.3 a velocidade
da luz dividida pelo comprimento de onda.
Desse modo, determinamos a maior freqüência que queremos observar o coeficiente de
transmissão, 666,667THz. Usando este mesmo raciocínio encontramos as faixas de freqüências
onde ocorrem os gaps no coeficiente de transmissão:150THz e 286,67THz, 426,67THz e
440THz e 580THz e 666,67THz. Essas freqüências correspondem aos comprimentos de onda de
2µm, 1,0465µm, 0,703125µm, 0,681818181µm, 0,517241379µm, 0,45µm, e foram calculadas
usando os seguintes valores normalizados na Fig 3: 0,225, 0,43, 0,64, 0,66, 0,87 e 1,0,
respectivamente.
Assim, é possível obter informações, no domínio da freqüência, que tem o comprimento
de onda de 0,4 µm até 4,5 µm que correspondem aos valores normalizados 1,0 e 0,225.
As simulações numéricas para a geometria são apresentadas na Figura 6, onde calculamos
a transmissão e reflexão em função do comprimento de onda e observamos claramente as regiões
de PBG, região do comprimento de onda onde é proibida a transmissão.
Nesta simulação consideramos o cristal fotônico com 10 camadas que equivale a 5
períodos, sendo 5 camadas de ar e 5 camadas de dielétricos intercaladas, respectivamente.

Transmissão
1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 6- Transmissão em função do comprimento de onda para o PC de 10 camadas.

Na Figura 6 calculamos a transmissão em função do comprimento de ondas para um


intervalo de zero até 4.5 no comprimento de onda.
Fazemos também uma simulação numérica com 20 camadas no PC. Na Figura 7
apresentamos os resultados desta simulação.
Transmissão
1,0

0,8

Transmissão
0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 7- Transmissão em função do comprimento de onda para o PC de 20 camadas.

Na Figura 7 observamos mais claramente as regiões de PBG do que na Figura 6, a PBG é


aproximadamente de 1,0 até 2,0.
Também calculamos a transmissão para um PC com 30 camadas, os resultados são
apresentados na Figura 8.

Transmissão
1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 8 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC de 30 camadas.

Nas Figuras 7 e 8 nota-se claramente que as PBGs coincidem com as PBGs da Figura 4.
Fazendo um resumo das simulações na Figura 9 foram colocadas 3 curvas da
transmissão, com 10, 20 e 30 camadas no PC, com as cores vermelho, azul e preto,
respectivamente. Observamos a convergência das curvas, quando aumentamos o número de
camadas.
1,0

0,8

Transmissão
10 camadas
0,6 20 camadas
30 camadas

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 9- Transmissão em função do comprimento de onda para o PC de 10 (vermelho), 20(azul),


30(preto) camadas.

Na figura 10, foram colocadas 3 curvas de reflexão, com 10, 20 e 30 camadas com as
cores vermelho, azul e preto, respectivamente.

5 períodos
1,0
10 períodos
15 períodos
0,8
Reflexão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 10 - Reflexão em função do comprimento de onda para o PC de 10(vermelho), 20(azul) e


30(preto) camadas.

Também observamos na Figura 9 que é mais confiável simular com 20 ou mais camadas
pois com 10 notamos que aparece uma pequena transmissão na região de PBG.
A seguir foi colocado um defeito na estrutura, no meio da estrutura são colocadas duas
camadas de ar juntas em vez de intercalar. Nestas condições, na região de PBG observamos uma
freqüência de ressonância, onde é permitida a transmissão.
Transmissão
1,0

0,8

Transmissão
0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 11 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito de 20 camadas.

Quando inserimos um defeito na estrutura de PC, esta comporta-se como uma cavidade
ressonante. Existem algumas freqüências na região de PBG onde é permitida a transmissão.
Essas freqüências são chamadas de freqüências de ressonância da cavidade do PC. Na Figura 11,
a freqüência de ressonância ocorre próximo de λ=1,48µm.
Na Figura 12 temos ampliado a região de freqüência de ressonância da região de PBG.
Observamos que existe uma freqüência que passa a ter transmissão devido a termos inserido um
defeito no PC.

0,15
Freqüência de ressonância

0,10
Transmissão

0,05

0,00
1,2 1,4 1,6 1,8
Comprimento de onda (λ)

Figura 12 – Transmissão em função do comprimento de onda na região da freqüência de ressonância, λ


= 1,48.

Nas figuras 13 e 14 mostraremos as curvas de transmissão e reflexão de 10, 20 e 30


camadas para a estrutura com defeito, nas cores vermelho, azul e preto, respectivamente.
Observamos que as curvas de 20 e 30 camadas ficam superpostas. Sendo mais confiável simular
com número de camadas maior que 20.

1,0

0,8

Transmissão
0,6
10 camadas
20 camadas
0,4
30 camadas

0,2

0,0
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 13- Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e10 (vermelho), 20
(azul) e 30 (preto) camadas.

10 camadas
20 camadas
1,0 30 camadas

0,8
Reflexão

0,6

0,4

0,2

0,0
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 14- Reflexão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e com 10 (vermelho), 20
(azul) e 30 (preto) camadas.

Na Figura 15 foi ampliada a região da freqüência de ressonância na PBG para 1,0, 20 e


30 camadas, respectivamente. Observamos claramente que as curvas de 20 e 30 estão
superpostas, mostrando a convergência dos resultados quando aumentamos o número de
camadas.
0,8
10 camadas
20Camadas
30 Camadas
0,6

Transmissão
0,4

0,2

0,0
1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
Comprimento de onda (λ)

Figura 15 – Transmissão em função do comprimento de onda na região da freqüência de ressonância

A seguir consideramos uma segunda estrutura de PC para simulação. Assumindo como valores para
ε r = 1 e largura de 200nm para as camadas de ar e ε r = 13 e largura de 250nm para as camadas
de dielétricos, onde “a” é a constante de rede a = 450nm.
Assim como na primeira estrutura calculamos transmissão e reflexão em função do
comprimento de onda para PC com 10, 20 e 30 camadas e inserimos um defeito.

Na Figura 16, calculamos a transmissão em função do comprimento de onda para uma


estrutura com 10 camadas. Notemos que a região de PBG difere da PBG da estrutura anterior.

Transmissão
1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 16 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com 10 camadas.


A seguir colocamos 20 camadas na estrutura periódica. Nas Figuras 16 e 17 observemos a
diferença entre as curvas onde com 10 camadas ocorre a transmissão na região de PBG já com
20 camadas a PBG é mais claramente definida.

Transmissão
1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 17 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com 20 camadas.

Consideramos também um PC com 30 camadas, os resultados são apresentados na Figura


18.

Transmissão
1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 18 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com 30 camadas.

Na figura 19 e 20, colocando 3 curvas, com 10, 20 e 30 camadas nas cores vermelho, azul
e preto respectivamente. Notemos que as curvas de 20 e 30 camadas ficam superpostas o que
torna mais confiável simular com 20 ou mais camadas. Nota-se que a PBG maior é a
aproximação entre 1,8 e 2,7 no comprimento de onda.
1,0

0,8

Transmissão
0,6

0,4

10 camadas
0,2
20 camadas
30 camadas

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 19 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC 10 (vermelho), 20 (azul) e 30


(preto) camadas.

10 camadas
1,0 20 camadas
30 camadas

0,8
Reflexão

0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 20- Reflexão em função do comprimento de onda para o PC de 10 (vermelho), 20 (azul) e 30


(preto) camadas.

Assim como na primeira estrutura, colocamos um defeito na estrutura. A PBG apresenta uma
freqüência de ressonância onde a transmissão é permitida nesta região.
1,0
Transmissão

0,8

Transmissão
0,6

0,4

0,2

0,0
1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 21 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e 10 camadas.

Nas Figuras 22 e 23 apresentamos os resultados das simulações no PC com defeito e com


20 e 30 camadas respectivamente.

1,0
Transmissão

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2

0,0
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 22 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e 20 camadas.

Nas Figuras 21, 22 e 23 observamos a convergência das freqüências de ressonância


quando aumentamos o número das camadas.
Transmissão
1,0

0,8

Transmissão
0,6

0,4

0,2

0,0
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 23 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e 30 camadas.

Nas figuras 24 e 25 são colocadas as curvas de transmissão e reflexão de 10, 20 e 30


camadas nas cores vermelho azul e preto respectivamente. Observamos que as curvas de 20 e 30
camadas convergem em função do número de camadas.

1,0

0,8
Transmissão

0,6

0,4

0,2
10 camadas
20 camadas
30 camadas
0,0
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 24 - Transmissão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e com 10 (vermelho),
20 (azul) e 30 (preto) camadas.
1,0

0,8

Reflexão
0,6

0,4

0,2

10 camadas
0,0 20 camadas
30 camadas
0 1 2 3 4
Comprimento de onda (λ)

Figura 25 - Reflexão em função do comprimento de onda para o PC com defeito e com10 (vermelho), 20
(azul) e 30 (preto) camadas.

Na Figura 26 foi ampliada a região da freqüência de ressonância na PBG para 10, 20 e 30


camadas.

10 camadas
0,8 20 camadas
30 camadas

0,6
Transmissão

0,4

0,2

0,0
2 3
Comprimento de onda (λ)

Figura 26 – Transmissão em função do comprimento na região da PBG.

Na Figura 27 mostramos a região ampliada da freqüência de ressonância para 10, 20, 30


camadas e inserimos uma simulação com 40 camadas. Concluímos, portanto, que é melhor
simular com número de camadas maior ou igual a 30, pois as simulações de 30 e 40 camadas
estão praticamente superpostas na freqüência de ressonância, λ = 1,5.
10 camadas
1,0
20 camadas
30 camadas
0,8 40 camadas

Transmissão
0,6

0,4

0,2

0,0
2 3
Comprimento de onda (λ)

Figura 27 - Transmissão em função do comprimento na região da PBG.

5. DISCUSSÃO

Nas simulações de PC 1D, observamos que conforme aumentamos o número de camadas,


temos uma melhor convergência dos resultados. Os resultados sugerem que devemos simular os
PCs com um número de camadas maior ou igual a 30 para obtermos uma maior confiabilidade
nos mesmos. Observamos a definição das PBG e a freqüência de ressonância quando simulamos
as estruturas com defeito.
Como as simulações são feitas para PC 1D, o aumento no número de camadas não
representa diferenças significativas nos recursos computacionais, pois a equação diferencial
envolvida só discretiza um eixo devido à estruturas ser unidimensional.
Este trabalho pode ser estendido para simular estruturas com metais onde dispositivos da
ordem nanométrica podem ser simulados com o objetivo dos mesmos operarem no domínio
totalmente óptico.

6. CONCLUSÃO

O FEM aplicado a casos práticos exige a solução de grandes sistemas de equações


lineares. Por essa razão a sua utilização prática só foi possível a partir do momento em que os
computadores adquiriram a necessária capacidade de processamento e memória. Sendo que hoje
é um método matemático que a cada dia atraí mais adeptos que vêem neste método a
possibilidade de se viabilizar projetos práticos que antes eram intratáveis.
Através de simulações mostramos em gráficos as curvas de transmissão e reflexão para
diferentes números de camadas num PC 1D, onde foi possível observar seus comportamentos e
também as regiões de PBG. Calculamos as freqüências de ressonância para os PCs com defeitos.
Concluímos que conforme aumentamos o número de camadas nos PC, temos uma melhor
convergência dos resultados. Os resultados sugerem que devemos simular os PC com número de
camadas maior ou igual a 30.

7. AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Programa PIBIC/UEMS pela bolsa, sem a qual não teria sido possível o
desenvolvimento do projeto de Iniciação Cientifica.
Também Gostaríamos de agradecer o suporte financeiro do CNPq (processo número
471658/2007-3) e FUNDECT (Processo 23/200.317/2008).

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Jin, J. 2002. The finite element method in electromagnetics, New York, Ed. John Wiley and
Sons, Second Edition.

Joannopoulos, J. D.; Meade, R. D. & Winn, J. N. 1995. Photonic Crystals. Série Molding the
flow of light. New Jersey, Ed. Princeton university press, 43p.

Kwon, Y. W. & Bang, H. 1996. The finite element method using Matlab.

Lee, J. F, Lee, R. & Cangellaris, A. 1997. “Time-domain finite-elements methods”, IEEE


Transactions on Antennas and Propagation, Vol. 45, No 3, pp. 430-442.

Pinheiro, D. B. G. 2006. Propagação de ondas eletromagnéticas em estruturas periódicas.


Tese (Relatório Técnico – Científico), Universidade Federal do Pará, 5 p.
Rodríguez-Esquerre, V. F. & Hernández-Figueroa, H. E. 2001. “Novel wave propagation scheme
for the time-domain simulation of photonic devices”, IEEE Photonics Technology Letters, Vol.
13, pp. 311-313.
Rubio-Mercedes, C. E.; Rodríguez-Esquerre, V. F. & Hernández-Figueroa, H. E. 2008. Analysis
of Photonic Devices by a Novel Frequency Domain Approach in Cylindrical Coordinates,
Boston - Massachusetts, USA.

Sakoda, K. 2001. Optical Properties of Photonic Crystals, Springer Verlag, New York.

Shibayama, J.; Tomokazu.; Takahashi.; Yamauchi, J. & Nakano, H. 2000. Efficient Time-
Domain Finite-Difference Beam Propagation Methods for the Analysis of Slab and
Circularly Symmetric Waveguines. Journal of Lightwave Technology, Vol. 18, No. 3.

Silva, F. M. C. E.2008. Cristais fotónicos unidimensionais com metamateriais DNG. Tese


(Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores), Universidade técnica de Lisboa,
41 p.

Taflove, A. & Hagness S.C. 2000. Computational electrodynamics, Artech House Publishers.

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