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ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DAS TRELIÇAS E COMPONENTES DA PONTE

FERROVIÁRIA DE LIGAÇÃO SÃO LUÍS – CONTINENTE DA CFN SOBRE O


ESTREITO DOS MOSQUITOS.

Orientando: Luiz Gustavo Barbosa de AMORIM – Bolsista PIBIC/UEMA.


Graduando em Engenharia Mecânica, UEMA – São Luís.

Orientador: Francismar Rodrigues de SOUSA.


Prof. Ms. do Departamento de Engenharia Mecânica e Produção, DEMECP/UEMA.

Colaborador: Leandro Moreira BEZERRA - Graduando em Engenharia Mecânica,


UEMA – São Luís.

É bastante comum o consenso que o material sofreu uma descaracterização, como


corrosão comprometendo a estrutura ou equipamento, devendo então, na maioria dos
casos serem substituído e esta operação envolve custos (Gentil, 2011). Em termos gerais,
a capacidade de não enferrujar está ligada à qualidade e durabilidade do produto, o que
influi na escolha do consumidor (Gallego, 2009). Cerca de 1% a 5% do PIB é destinado
a repor perdas causadas pela corrosão. No Brasil, os gastos podem chegar a cerca de US$
10 bilhões. Com a intensificação dos estudos sobre o assunto, a cada ano têm surgido
novas técnicas para prever e evitar seus danos.O fenômeno de corrosão ocorre de maneira
espontânea, particularmente em estruturas metálicas, em decorrência de projeto
inadequado, além do não emprego de manutenção periódica. É fato notório que a cultura
dominante nos órgãos responsáveis pelas obras públicas de infraestrutura, nos âmbitos
federal, estaduais e municipais prioriza apenas as ações voltadas para a execução de obras
novas, relegando a um plano secundário as questões relacionadas à conservação das obras
antigas. Um exemplo concreto desse fato é o atual estado de degradação das pontes e
viadutos da malha viária brasileira, que não recebem manutenções, sequer as corretivas,
que na maioria das vezes só são realizadas quando uma obra já está quase atingindo o
estado de ruína.A ponte ferroviária da CFN foi finalizada na década de 1930, é uma ponte
ferroviária metálica em treliça, apoiada em pilares de concreto armado; até o final da
década de 1980, a ponte férrea sobre o Estreito dos Mosquitos, que une São Luís ao
continente, servia a trens e automóveis. Com o advento das privatizações da década de
1990, a via foi então adquirida pela “Companhia Ferroviária do Nordeste” e, até o início
da década seguinte, passou sem qualquer utilização. Nos dias de hoje, como parte da
“Transnordestina Logística”, é utilizada para o transporte de combustíveis.Verificou-se
que a ponte férrea da CFN encontra-se em elevado estado de degradação por corrosão,
principalmente pela falta de manutenção. Foi possível perceber que, de um modo geral,
os pontos de corrosão parecem repetir-se nos vários vãos da ponte. Dentre esses pontos
os que mais chamam a atenção são os que se encontram na região de ligação das treliças
das passarelas com o banzo inferior da treliça principal, a figura 1 ilustra o caso.

Figura 1. Ligação das treliças das passarelas


com o banzo inferior da treliça principal
Foram feitas três amostras para análise a partir do aço A-36 que constituí a treliça da
ponte de acordo com a norma NBR 6210 como mostra a figura 2, as amostras passaram
um período de dois meses submersas em recipientes com solução de 3% de NaCl para
análise de corrosão por imersão descrito na norma ASTM G31. A figura 3 mostra o estado
de corrosão após o fim do teste.

Figura 2. Corpos de prova


Fonte: próprio autor

Figura 3. Amostra I, II e III

Após o fim do ensaio, foi feito uma pesagem das amostras para ver a perda de massa
registrada em uma balança de precisão de 0,01 mg. A tabela 1 tem o registro dos pesos
antes e depois do ensaio.
Tabela 1

Amostras Peso Inicial Peso Final Perda de massa


I 74.2551 g 73.9723 g 0.2828 g
II 109.3865 g 109.0137 g 0.3728 g
III 89.1574 g 88.8159 g 0.3415 g

A taxa de corrosão é dada pela fórmula abaixo, e as variáveis já foram pré-estabelecidas.


A tabela 2 mostra a taxa de corrosão das amostras.
𝑘 ∗ ∆𝑀𝑐
𝑇𝑐 =
𝐴∗𝑡∗𝑟

k - Fator de conversão para mm/ano: 8,76 x 104;


ΔMc – Perda de massa em gramas;
A – Área do corpo de prova, em cm2;
t – Tempo de ensaio, expresso em horas;
r – Massa específica do material metálico ensaiado 7,86 g/cm3;
Tc – Taxa de corrosão, expressa em nn/ano.
Tabela 2

Amostras Área Taxa de Corrosão (Tc)


I 32.2327 cm2 0.066898 mm/ano
II 35.8141 cm2 0.07946 mm/ano
III 34.6203 cm2 0.075298 mm/ano
A taxa de corrosão média é de 0.073885 mm/ano com desvio de 0.0052, essa taxa de
corrosão é moderada segundo a NACE, o critério para avaliação da corrosividade segundo
a NACE está na tabela 3 abaixo.

Tabela 3

Potencial de Corrosividade Taxa de Corrosão


Severo >0,125
Moderado 0,025 a 0,125
Baixo <0,025

Após calcular a taxa de corrosão, os corpo de provas foram lavados com água destilada,
rinsados com álcool para secagem, em seguida foi feita uma análise microscópica com
um aumento de 300 vezes como mostra a figura 4 abaixo.

Figura 4. Análise microscópica.


Fonte: próprio autor

Pela análise da figura 4, ver-se pequenos pontos de pites, é uma corrosão localizada
devido a presença de íons de Cloro presente no eletrólito de acordo com a literatura,
mostrando sua formação devido ao ambiente marítimo presente na região.

Palavras-chave: Corrosão, Pontes metálicas, Taxa de corrosão.

REFERÊNCIAS
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM) G31: Standard
Practice for Laboratory Immersion Corrosion Testing of Metals

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6210: Corrosão


atmosférica – Materiais Metálicos, Preparo, Limpeza e determinação da taxa de
corrosão. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

GENTIL, Vicente. Corrosão. 6ª Ed. Revisada. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2011.

GALLEGO, Juno. Materiais de Construção Mecânica I. UNESP. 2009.

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