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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE
PSICOLOGIA

Conceição do Coité
2017
SUMÁRIO
2

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 04
1.1 MANTENEDORA 04
1.2 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO 04
1.3 MISSÃO 06
1.4 OBJETIVOS 06
1.5 METAS 07
1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS 07
1.7 PÓS-GRADUAÇÃO 08

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 08
2.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA 10
2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 10
2.1.1 CONTEXTO EDUCACIONAL 11
2.1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 21
2.1.3 OBJETIVOS DO CURSO 24
2.3.2 PERFIL DO PROFESSOR EM PSICOLOGIA / LICENCIATURA 28

2.4. ESTRUTURA CURRICULAR 29


2.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 52
2.4.2 METODOLOGIA 104
2.4.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 107
2.4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 113
2.4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 118
2.5. NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO DISCENTE 121
2.6 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO 137
2.6.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM 143
2.6.2 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
2.6.3 NÚMERO DE VAGAS 143
2.7. CORPO DOCENTE 145
2.7.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE), SUA COMPOSIÇÃO,
REGIME DE TRABALHO E TITULAÇÃO 146
2.7.1.1 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) 146
2.7.1.2 TITULAÇÃO ACADÊMICA DO NDE 147
2.7.1.3 REGIME DE TRABALHO DO NDE 147
2.8 ATUAÇÃO DO COORDENADOR 147
2.8.1 TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO 149
2.8.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO
ACADÊMICA DO COORDENADOR 150
2.8.3 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO 150
2.9. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO 150
2.9.1 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO 151
2.9.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE 152
2.9.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE 152
2.9.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE 152
2.9.5 PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DOS DOCENTES 153

3. INSTALAÇÕES FÍSICAS 153


3.1. INSTALAÇÕES GERAIS 153
3

3.2. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL 154


3.3. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS 155
3.4. SALA DE PROFESSORES 155
3.5. SALAS DE AULA 155
3.6. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 155
3.6.1. INTERNET 156
3.6.2. POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES 156
3.7. BIBLIOTECA 157
3.8. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS 161
3.8.1 LABORATÓRIOS: QUANTIDADE, QUALIDADE E SERVIÇOS 162

4. ANEXOS 165

I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
1.1 MANTENEDORA
4

a) Nome da Mantenedora
A Mantenedora da Faculdade da Região Sisaleira é o Grupo MC de
Educação e Assessoria LTDA.

b) Base Legal da Mantenedora


O Grupo MC de Educação e Assessoria Ltda., Sociedade por quotas de
responsabilidade limitadas, inscrito no CNPJ sob o nº 13.761722/0001-00, tem
sede na Rua Sargento José Costa, nº 298, Bairro Tomba – Feira de Santana-
Bahia, CEP. 44.090-116.
Seu Contrato Social, com a nomenclatura atual, está registrado na Junta
Comercial do Estado da Bahia (JUCEB), sob o nº 29203628971, desde
03/06/2011.

c) Nome da IES
Faculdade da Região Sisaleira (FARESI)

d) Base Legal da IES


A Faculdade da Região Sisaleira, quando credenciada, estará localizada
à Fazenda Pinda, BA 409, pertencente ao Município de Conceição do Coité,
Estado da Bahia, cujo CEP: 48.730-000.

e) Perfil Institucional
O perfil institucional da FARESI é abrangido pelo histórico, missão,
visão, objetivos, metas e área de atuação acadêmica.

1.2 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO


A Faculdade da Região Sisaleira (FARESI) surge como resultado da
concretização do sonho de seu mantenedor, professor David Martins Macedo,
que desde 1996 atua intensamente na área de educação, como docente e
diretor em diversas Instituições de Ensino Superior no estado da Bahia.
Durante essa trajetória, vem construindo amadurecimento pessoal e
profissional que o faz acreditar na importância de levar o ensino superior com
qualidade para além das grandes metrópoles, visto que, estas por sua
conjuntura econômica e social, sempre se prevaleceram tanto do interesse
5

público quanto do privado no investimento para criação de instituições de


ensino, cenário que não encontramos nas regiões ditas do interior,
principalmente no Nordeste do País.
Por essa razão e por acreditar fielmente que a educação “é a melhor
forma de mudar (melhorar) a história de vida das pessoas que a ela tem
acesso”. Que os mantenedores da Faculdade da Região Sisaleira – FARESI, o
Prof. David Martins Macedo e a Sra. Janaina Calazans de Andrade Macedo,
moradores da cidade de Feira de Santana (Sertão Baiano), conhecedores das
dificuldades e limitações daqueles que moram fora dos grandes centros
urbanos, vem desde 2011, analisando o perfil e características populacional,
social econômica e política da Região Sisaleira que congrega 20 municípios e
uma população de aproximadamente 800.000 habitantes.
Alguns fatores não ligados à análise econômica ou política foram de
muita importância para que determinassem a cidade de Conceição do Coité
como sendo a sede da FARESI:
1. Em 2012 ao conhecer Conceição do Coité com um amigo morador da
cidade, impressionei-me com a receptividade dos moradores, para com
a ideia da implantação da Faculdade, muitos relataram o quanto é difícil
cursar uma faculdade, pois a mais próxima fica na cidade de Feira de
Santana, distante 120 km.
2. Em reunião com o Prefeito e a Secretaria de Educação, obtivemos o
máximo de apoio, visto que segundo eles a abertura de uma Faculdade
na cidade, possibilitará a inclusão na educação superior, melhoria da
economia da cidade e região, abertura de novos postos de trabalho,
celebrando inclusive o termo de compromisso para disponibilizar os
serviços da prefeitura como campo de estágio.
3. E como devoto de Nossa Senhora da Conceição, coincidência ou não, é
ela a Padroeira da cidade.
4. A carência da região no âmbito da oferta de ensino superior na
modalidade bacharelado e tecnólogo.
5. A possibilidade de ajudar a mudar toda a conjuntura social e econômica
da cidade de Conceição do Coité e Região Sisaleira.

1.3 MISSÃO
6

Construir de forma gradativa o conhecimento para a aquisição de


competências e habilidades necessárias á formação plena de um profissional
com elevado potencial de inclusão no mercado de trabalho, que seja ético,
empreendedor, crítico e socialmente responsável.

1.4 OBJETIVOS
Considerando sua missão a Faculdade da Região Sisaleira tem por
objetivo com seus cursos de graduação e pós-graduação:
 Criar cursos que atendam a demanda de necessidades
mercadológicas e sociais, para que tenhamos um egresso mais bem
acolhido.
 Formar cidadãos éticos que em seu desempenho profissional
partilhem suas condutas com valores de liberdade, solidariedade e
justiça.
 Estimular o desenvolvimento do espírito científico proporcionando
aos estudantes, atividades de Iniciação Científica voltadas a construir
respostas direcionadas às demandas regionais.
 Proporcionar aos estudantes o contato direto com a realidade através
de sua área de formação à comunidade.
 Participar e criar processos que preservem a memoria cultural da
cidade de Conceição do Coité e Região Sisaleira.
 Capacitar profissionais, em cursos e programas de pós-graduação,
para a realização de atividades específica.
 Construir intercâmbio com instituições com gêneros nacionais e
internacionais
 Proporcionar a qualificação permanente a serviço do corpo docente e
administrativo, visando à manutenção e melhora permanente da
qualidade acadêmica.
 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e
simultaneamente prestar serviços especializados a comunidade
estabelecendo uma relação de reciprocidade.

1.5 METAS
7

Visando a sua implantação, seu crescimento e sua consolidação a


FARESI, estabelece metas para um prazo de cinco anos, conforme o seguinte
cronograma:
 No primeiro ano com a implantação da Faculdade instituir seus
órgãos colegiados e executivos dos cursos de graduação
autorizadas, implantar o Programa de Avaliação Institucional,
Implantar o Núcleo de Acompanhamento Pedagógico.
 Segundo ano: implantar o Programa de Iniciação Científica e
Monitoria Acadêmica, construir os demais laboratórios conforme
matriz curricular dos respectivos cursos, implantar o Núcleo de
Acompanhamento Psicológico.
 Terceiro ano: operacionalizar o Programa de Extensão Acadêmica,
iniciar processo de reconhecimento dos Cursos autorizados,
implantar o núcleo de empregabilidade, fomentar a criação do Núcleo
de Ética e Pesquisa.
 Quarto ano: iniciar o processo de autorização de novos cursos,
ampliar a estrutura física da Faculdade.
 Quinto ano: Implantar o Programa de pós-graduação, solicitar
recredenciamento da Instituição, ser reconhecida como uma
Instituição que cumpre com sua missão e atende plenamente os
índices de qualidade do Ministério da Educação.

1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICAS

A Faculdade da Região Sisaleira, conforme determina a sua missão


atuará na produção, socialização do conhecimento científico, cultural e
tecnológico, oferecendo a seus alunos, professores e funcionários a
oportunidade de desenvolvimento integral.
Surge com o objetivo de oportunizar a inclusão ao ensino superior de
jovens e adultos pertencentes a uma região desfavorecida por estar distante de
um centro metropolitano.

1.7 PÓS-GRADUAÇÃO FARESI


8

A FARESI está em processo de implantação do Programa de Pós-


Graduação Latu Sensu. Comprometida com a formação de profissionais
capacitados para atender às demandas de mercado e promover o
desenvolvimento regional, a FARESI está oferecendo 4 (quatro) cursos de Pós-
Graduação Latu Sensu.
a) Educação Especial;
b) Gestão em Saúde;
c) Saúde Mental;
d) Nutrição Clínica e Funcional.

Tais cursos são inéditos em Conceição do Coité e trata-se de uma


oportunidade singular em todo o interior do estado para qualificar os
profissionais nestas áreas de atuação.

II CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

a) Nome do Curso
Curso de Bacharelado em Psicologia
Curso de Licenciatura em Psicologia

b) Endereço de Funcionamento do Curso


O curso de Psicologia, quando autorizado, estará localizado à Fazenda
Pinda, BA 409, Conceição do Coité – Bahia.

c) Número de Vagas Pretendidas


100 vagas totais anuais.

d) Turnos de funcionamento do Curso


Período Vespertino

e) Carga Horária Total do Curso e Tempo de Integralização

O curso de Psicologia, construído com base nas exigências das


Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo MEC, para os cursos de
graduação em Psicologia, aprovadas pelo parecer CNE/CES 072/2002
9

atualizadas pela Resolução CNE, N. 8/2004 e com base, ainda , nas exigências
do parecer CNE/CES 184/2006, do parecer CNE/CES 153/2007 e da
Resolução CNE/CES de 18/06/2007 foi planejado o cumprimento de 4.000
horas de carga-horária total, a serem integralizadas em, no mínimo dez e, no
máximo, quinze semestres.

f) Regime de Matrícula
Seriado semestral.

g) Dimensão das Turmas


Nas aulas teóricas, as turmas não poderão ultrapassar o número
máximo de 50 alunos.
Nas aulas práticas laboratoriais, o tamanho das turmas será
estabelecido pelo professor responsável da disciplina, tendo como base a
dimensão do ambiente e a quantidade de equipamentos disponibilizada.

h) Coordenador do Curso
A coordenação do curso de bacharelado em Enfermagem estará a cargo
da Professora Iara Nancy A. Rios, contratada sob o regime de tempo Parcial,
o qual possui as seguintes qualificações:
Historiadora (UEFS/1999) e Psicóloga Clínica (UNIJORGE/2010) com
Especialização em Teoria e Metodologia da História (UEFS / 2001),
Especialização em Psicologia Conjugal e Familiar (Faculdade Ruy
Barbosa/2012), Perita em Psicologia do Trânsito com Especialização em
Psicologia do Trânsito (Estácio de Sá/2016) e Mestrado em História Social
(UFBa/2003). Doutorado em andamento no Programa Multidisciplinar em
Estudos Étnicos e Africanos CEAO/UFBA, com pesquisa sobre A atuação de
Juliano Moreira no processo de Civilização e Modernização do Brasil.
Professora universitária desde 2003 da rede pública e particular de ensino,
ministrando aula em Graduação e Pós-Graduação. Atualmente coordena a
Especialização em Psicologia Conjugal e Familiar na Faculdade Santíssimo
Sacramento em Alagoinhas, é docente da área de Teoria e Metodologia da
História na UNEB (Campus XII - Itaberaba) e Coordena o Curso de Psicologia
da Faculdade Anísio Teixeira, em Feira de Santana.
10

2.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA

2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA


A Faculdade da Região Sisaleira ao conduzir sua organização didático-
pedagógica, adota as seguintes diretrizes:
 Metodologias de ensino criativas e inovadoras, que promovam o
desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na formação
integral do discente e na sua formação para o trabalho, nas diversas
carreiras de nível superior.
 Currículos de cursos, atendendo as Diretrizes curriculares nacionais de
ensino propiciando a integração, simultânea entre teoria e prática
privilegiando a investigação cientifica e as ações comunitárias.
 Teoria e prática caminhando juntas, onde a aplicação prática das teorias
serão promovidas e incentivadas em todas as ações pedagógicas.
 Avaliação formativa e continuada da aprendizagem, cabendo ao
professor muito mais o papel de orientador, envidando esforços para
despertar as potencialidades dos discentes, minimizando as avaliações
quantitativas.
 Espaço curricular para o desenvolvimento de atividades
complementares, destinadas a trabalharem aspectos interdisciplinares
na formação do aluno e a oferecerem oportunidades de ampliação
dessa formação, em áreas afins.
 O estudante como centro do processo pedagógico, mediante a
assistência e atendimento em todos os momentos de sua vida
acadêmica, ao lado da oferta de ensino de qualidade.
 Sistema organizacional que respeita as individualidades e harmonize a
convivência acadêmica em todos os níveis e categorias.
 Integração do educando a comunidade, por meio de programas e ações
de investigação científica e extensão em parceria com organizações,
empresas e instituições governamentais ou particulares.

Seguindo esta política, o ensino a ser praticado na FARESI visará


assegurar o pleno desenvolvimento da pessoa e do cidadão, proporcionando o
acesso ao saber, a fim de introduzi-lo no mercado do trabalho como mão-de-
obra especializada e moderna; bem como desenvolver a consciência social
11

para a preservação da cultural, dos valores e compreender os direitos e


deveres constitucionais necessários à construção de uma sociedade melhor.

2.2.1 CONTEXTO EDUCACIONAL

- JUSTIFICATIVA DO CURSO
O projeto pedagógico de um curso deve estar amparado em dados e
análises que traduzam a realidade e as perspectivas para uma categoria
profissional. Neste sentido é pertinente considerarmos que as discussões sobre
a formação e a atuação profissional em Psicologia, situam-se em uma
conjuntura econômica, social e política extremamente complexa e a categoria,
em diferentes fóruns e publicações, tem procurado problematizar e indicar
diretrizes para uma formação profissional engajada na realidade brasileira.
Neste momento, em que procuramos consolidar um projeto pedagógico,
convém explicitarmos alguns elementos de análise da conjuntura brasileira que
consideramos fundamentais na elaboração deste projeto. Pode-se dizer que o
cenário político e econômico em que estas discussões acontecem tem sido
marcadas por lutas de segmentos da sociedade civil que visam melhorias da
qualidade de vida e por lutas pela sobrevivência, em um país com enormes,
desigualdades nos direitos individuais e liquidação dos direitos sociais.
É um fato que a intensificação de um discurso de poder no sentido de
ampliar conquistas democráticas, encontram no momento atual mais condições
objetivas para um avanço nesta direção, do que aquelas existentes em um
passado recente de autoritarismo militar. No entanto, a atual conjuntura é
marcada pela implementação de um projeto neoliberal que tem, na
minimização o Estado, na lógica da estabilização de mercado e da moeda e no
discurso do combate à inflação, desdobramentos recessivos e de desemprego
para amplas camadas da população brasileira.
É certo que estes fatos não se apartam da conjuntura internacional na
qual a chamada Terceira Revolução Industrial legitima circunstâncias para a
mundialização do capital, da comunicação e da cultura nos tempos atuais.
Estes processos, para muitos pensadores, são irreversíveis e não podemos
ingenuamente acreditar que esta aceleração desmedida, ao transformar a
12

noção da relação espaço e tempo, não interfira em nossas ideias e em nosso


modo de vida.
Observamos neste cenário a predominância de uma lógica da exclusão.
Além de criticá-la, cabe-nos perguntar como vamos encontrar saídas para a
compreensão das relações dos indivíduos entre si, com a comunidade onde
vivem e com o Estado ao qual pertencem. De todo modo, o que presenciamos
é um quadro de sociabilidade altamente complexo no qual as relações sociais
transformam-se em itens de superficialidade, o sofrimento humano alcança
imagens multifacetárias e os fenômenos psicológicos não se encontram
isolados destas circunstâncias. A este quadro, acrescentam-se dispositivos do
mundo moderno que conotam o individualismo como mecanismo de refúgio,
em detrimento da participação de indivíduos nas questões coletivas e públicas,
minimizando e até mesmo excluindo as questões de ordem Ética.
Podemos também perceber, que as decisões do mundo produtivo
anunciam estar em curso grandes transformações no processo da produção:
as novas tecnologias, as facilidades de comunicação, o desenvolvimento da
informática e a produção sem fronteiras, são elementos que vêm criando novas
realidades para a atividade trabalho, modificando as relações sociais no
trabalho e as habilidades requeridas ao trabalhador também em transformação.
No sentido de cuidar do desenvolvimento dos futuros psicólogos, são
muitas as orientações e diretrizes para a formação que estão legitimadas em
fóruns organizados pelo Conselho Federal de Psicologia e/ou por seus
Conselhos Regionais.
Sendo assim, podemos destacar que a categoria ao nível nacional
entende (não sem discordâncias) que os cursos de graduação devem ser
generalistas e plurais teórica metodológica e epistemologicamente,
fundamentando-se nas matrizes do conhecimento psicológico já sistematizados
cientificamente.
Entende-se, outrossim, que é preciso que os cursos enfatizem a
formação científica e ética; articulando o ensino, a pesquisa e a extensão,
incluindo nesta perspectiva a questão da interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade de modo a não dicotomizar teoria e prática.
13

As discussões da categoria demarcam que a formação profissional deve


enfatizar tanto o indivíduo quanto o social, a fim de que o fenômeno psicológico
seja compreendido e explicado.
Enfatiza-se sobremaneira a inserção dos psicólogos nos serviços
públicos de saúde e educação e se reconhece como essencial, que os cursos
os preparem para este fim. Ao indicar estas diretrizes para os cursos de
graduação, a categoria dos psicólogos, ainda que de modo pouco aprofundado,
busca caminhos visando mudanças na identidade profissional através de uma
formação que permita a práxis, que se fundamente e se legitime em uma
formação científica e ética.

- INSERÇÃO REGIONAL
O território do sisal, mais conhecido como Região Sisaleira da Bahia,
está localizado no semiárido nordeste do estado (a mais de 200 km de
Salvador). São quase 800 mil habitantes.

MUNICÍPIOS DA REGIÃO SISALEIRA (IBGE-2008)

Nº MUNICÍPIO POPULAÇÃO
1 Serrinha 73.655
2 Conceição do Coité 63.318
3 Araci 54.092
4 Monte Santo 53.577
5 Tucano 49.972
6 Itiúba 36.890
7 Santaluz 35.029
8 Cansanção 33.920
9 Riachão do Jacuípe 33.326
10 Queimadas 28.368
11 Quijingue 28.000
12 Valente 22.489
13 Teofilândia 21.382
14 Pé de Serra 14.683
15 Biritinga 14.300
16 Barrocas 13.700
17 Lamarão 12.682
18 Nordestina 12.600
19 Retirolândia 12.400
14

Nº MUNICÍPIO POPULAÇÃO
20 Alto Alegre 12.300

HISTÓRIA
Na Região Sisaleira, a planta do sisal chegou em 1910, no Município de
Santa Luz, segundo Nelci Lima da Cruz, poeta e escritor do município, o sisal
foi importado da Paraíba para a Fazenda Bebedouro em Santa Luz.
A partir daí, a planta progrediu, se expandindo para toda a região. Os
Municípios de Santa Luz, São Domingos, Valente em Conceição do Coité, são
os que mais se destacaram na produção e cultivo do sisal e se tornaram
referências nessa área.
O Município de Valente destaca-se porem como a capital do sisal, pelo
fato de sediar uma grande cooperativa de beneficiamento do sisal, a APAEB é
um grande exemplo que com a união dos “pequenos agricultores” com
responsabilidade e compromisso equiparam as “grandes indústrias” e muitas
vezes até as superam.

- CULTURA
A região do sisal tem uma cultura bastante diversificada, onde tradições
antigas tentam resistir à modernização que aos poucos modificam alguns
cenários da região. Tradições como o Reisado, o Boi Roubado e a Literatura de
Cordel, possuem fieis adeptos. Existem ainda grupos de cantiga de roda como
a cantadeira do Sisal e diversos grupos de teatros que em sua maioria
integram jovens. Alguns municípios como são domingos realizam semana de
cultura, Salgadália, Distrito de Conceição do Coité, realiza uma da mais
tradicional Semana de Cultura. O maior exemplo cultural da Região é a Festa
da Quixabeira, que reúne as principais manifestações culturais num grande
exemplo, sempre realizado em diferentes cidades.

- MOVIMENTO SOCIAL
O Território Sisaleiro é famoso pela atuação do terceiro setor nos seus
diversos municípios, o associativismo e cooperativismo de práticas comuns na
região. As instituições com maior atuação na região são as associações de
agricultores, sindicatos dos trabalhadores rurais e cooperativas. Abaixo temos
15

exemplo das três entidades da sociedade de Produção mais conhecida com


atuação na região do sisal.
 CODES SISAL (Conselho de desenvolvimento sustentável do
território do sisal). O CODES SISAL é a entidade que serve de porta
voz de todo o território junto aos governos Estadual e Federal.
 APAEB Valente (Associação de Desenvolvimento Sustentável
Solidário da Região do Sisal). Emprega cerca de 800 pessoas
diretamente, mantendo uma das maiores indústrias de tapetes e
carpetes do Sisal do país, além de uma escola agrícola, um laticínio
dentre outras atividades com assistência técnica rural.
 MOC (Movimento de Organização Comunitária). Conhecida por ser a
terceira maior ONG do país. O MOC atua através de parceria com
instituições da Sociedade De Produção, prestando assessoria técnica
e pedagógica e promovendo campanhas com objetivos comunitários.
A ONG já ganhou diversos prêmios por suas atividades.

- ECONOMIA
Além das atividades de exploração do sisal, que enfrentou um período
de decadência após a década de 70 e das pedreiras, a base da economia é a
pecuária extensiva e agricultura familiar de subsistência, sujeita a longos
períodos de seca que ciclicamente atingem a região.
O sisal é destinado em boa parte a Indústria de Tapetes e Corpetes de
APAEB Valente (com mais de 600 empregos diretos) e outros de menor porte
que trabalham diversos produtos a partir da fibra do sisal com cordas e fios.
Estes produtos principalmente tapetes e carpetes – abastecem os mercados
internos e externos, principalmente a Europa, Estados Unidos, Chile e
Argentina.
O artesanato é também uma das principais fontes de renda da Região,
feito principalmente do sisal. Iniciativas como a da cooperativa sediada no
município de Valente são reconhecidas nacionalmente.

- DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
16

A base econômica do município de Região Sisaleira concentra-se no


setor de agricultura, com foco para o comércio e nos setores da agropecuária e
indústria. Quanto o setor da agropecuária, a Região Sisaleira tem sua força na
produção do sisal, mas também conta com o milho e feijão; além disso, existe
uma boa pecuária e ovinocultura.
Os dados estatísticos socioeconômicos referentes ao ano de 2010 do
IBGE, demonstrado abaixo, apresenta os números de empresas instaladas nos
principais Municípios da Região Sisaleira.
O Município de Conceição do Coité é parte integrante da Região
Sisaleira.

O mapa a seguir demonstra claramente a extensão e o quantitativo de


Municípios pertencentes a esta Região.
17

CADASTRO CENTRAL DE EMPRESAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO


SISALEIRA
IBGE 2010

MUNICÍPIOS QTDE (UNIDADE)


Conceição do Coité 1263
Serrinha 1627
Conceição do Jacuípe 875
Santaluz 497
18

Valente 625
Retirolândia 294
Araci 553
Teofilândia 234
Tucano 653
Biritinga 98
Nova Fatima 134
São Domingos 167
Sátiro Dias 165
Mairi 154

Dados: CNES Maio de 2013.


ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO

Municípios Estabelecimentos de saúde Leitos


Conceição do Coité 56 204
Serrinha 103 240
Santaluz 39 81
Riachão do Jacuípe 24 51
Valente 29 72
Tucano 31 58
Retirolândia 17 26
Lamarão 5 17
Araci 31 73
Riachão do Jacuípe 28 172
Queimadas 20 53
Teofilândia 16 16
Monte Santo 28 60
Itiúba 18 87
Cansanção 18 4
Quijingue 13 17
Biritinga 13 14
Barrocas 19 30

ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO NA REGIÃO SISALEIRA

MATRÍCULAS NO MATRÍCULAS NO
MUNICÍPIOS
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
Conceição do Coité 9685 3071
Serrinha 11604 407
Santaluz 6031 2586
Riachão do Jacuípe 4913 1870
Valente 3917 1221
19

Tucano 12700 3200


Retirolândia 2850 780
Lamarão 2500 640
Araci 14800 2900
Queimadas 6600 1900
Teofilândia 5700 1100
Monte Santo 1400 980
Itiúba 1500 1600
Cansanção 7000 1300
Quijingue 7200 1450
Biritinga 3400 560
Barrocas 4800 980
TOTAL 106.600 26.545

Considerando os dados demonstrados acima, a Faculdade da Região


Sisaleira ao solicitar a autorização do curso de Psicologia, vem de encontro às
necessidades da educação superior, além de contribuir com o Plano Nacional
de Educação do Governo Federal.
Em atendimento às metas estabelecidas para educação superior previstas
no PNE, a FARESI pretende colaborar com o Governo Federal no cumprimento
dos seguintes pontos:
Promover a oferta de educação superior para faixa etária a partir de 18
anos.
Estabelecer uma política de expansão que diminua as desigualdades de
oferta existentes entre as diferentes regiões do País (Nordeste em especial).
Ofertar ensino de qualidade que atendam clientelas com demandas
específicas de formação: tecnológica, profissional, liberal, em novas profissões,
para o exercício de formação geral.
Seguir os critérios estabelecidos nas diretrizes curriculares, assegurando a
necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudo oferecidos de
forma a melhor atender as necessidades diferenciadas de suas clientelas e as
peculiaridades da Região.
 Incentivar a prática da iniciação científica como elemento, integrante e
modernizador dos processos de ensino-aprendizagem, inclusive com a
participação de alunos no desenvolvimento científico.
 Garantir a participação da comunidade e de entidades da sociedade de
Produção organizada.
20

Em relação à Educação Superior, os dados obtidos junto ao INEP e


IBGE, mostram um País ainda sedento por oportunidades, o afunilamento
ainda é muito grande em se tratando de educação.
Os dados abaixo demonstram os números do ensino superior presencial
no ano de 2009 no Brasil.
Vagas
Ano do Total de Vagas
Censo
2009 3.164.679
Inscritos
Ano do Total de Inscritos
Censo
2009 6.223.430
Ingressos
Ano do Total de
Censo Ingressos
2009 1.511.388
Fontes: Sinopse INEP 2008 e IBGE 2009.

Tendo em vista, os dados apresentados acima, a Educação Superior no


Brasil apresenta 5.115.896 alunos matriculados na graduação, contudo, existe
uma população de 18 a 24 anos no país que soma 23.035.000, o que
representa uma taxa bruta de 22,2% (total de matrículas no ensino superior
dividido pela população da faixa etária entre 18 e 24 anos).
A Faculdade da Região Sisaleira ao pleitear o curso de Psicologia, levou
em consideração a inexistência de um curso presencial nesta área, os desejos
da comunidade, o projeto político institucional da Instituição e a força
econômica do município da Região Sisaleira.
É importante ressaltar que a formação superior ainda é um indicador
significativo na melhoria dos processos nas mais diversas áreas, portanto, a
FARESI vê no município e na sua região um campo aberto para novos
empreendimentos na área educacional, ampliando os horizontes na
capacitação profissional de seu povo. No aspecto da integração, entende-se
que ao traçar uma diretriz estratégica com o intuito de promover a capacitação
da população, busca-se a elevação do perfil educacional.
Assim sendo, o curso proposto visualiza a possibilidade de seus
egressos conquistarem melhores postos de empregos e por consequência,
promover a redução das desigualdades sociais. Quando se tem uma melhoria
21

na qualificação profissional, consequentemente alcança-se o desenvolvimento


econômico, promove-se a transformação social e melhoram-se os padrões de
qualidade.

2.2.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DOS CURSOS

A FARESI na definição das políticas institucionais, leva em consideração


o fato de que essas políticas definem as linhas mestras que orientam as ações
dos diferentes segmentos acadêmicos, em consonância com a sua missão. As
políticas gerais traçadas contemplam, preferencialmente, os seguintes
objetivos:
a) formação política, social e econômica de cidadãos capazes de agir
como transformadores da realidade e da sociedade;
b) Estimular a prática profissional que envolve atividades extencionistas
a comunidade;
c) incentivar à produção técnico-científica e didático-pedagógica do
corpo docente e discente;
d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e,
simultaneamente, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta, uma relação de reciprocidade;
e) Promover a extensão aberta à participação da população, visando à
difusão dos resultados e benefícios da criação cultural e de pesquisa
cientifica e tecnológicas geradas na Instituição;
f) Contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais e
desenvolver ações afirmativas para a promoção de igualdade de
condição com vistas à inclusão social.
A política da FARESI para graduação fundamenta-se na integração do
ensino com iniciação científica e extensão, objetivando formação de qualidade
acadêmica e profissional.
Esta política tem como princípios básicos:
 Formação de profissionais nas áreas de conhecimento em que atuar.
 Formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir
na sociedade.
 Valorização dos princípios éticos, morais e cristãos, contribuindo para o
bem estar da sociedade.
22

 Flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior


medida possível de autonomia na sua formação acadêmica.
 Atualização permanente dos projetos pedagógicos, elevando-se em
consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas da região.
 Incentivo a produção técnico-científica e didática do corpo docente.

Na extensão, a política da FARESI, além de instrumentalizadora do


processo entre teoria-prática, será um procedimento interdisciplinar que
favorecerá enormemente a visão integralizadora do social, permitindo:
 Articulação, ensino e sociedade por meio de ações de extensão,
desenvolvidas pela comunidade acadêmica;
 Construção da cidadania profissional do discente, por meio do
conhecimento e da interação com situações da realidade social;
 Aproximação entre os currículos de formação profissional e realidade
social.
 Estimulo a experimentação de novas metodologias de trabalho
comunitário ou de ação social;
 Desenvolvimento de uma atitude tanto questionadora quanto proativa
diante dos desafios impostos pela realidade social;
 Promoção à extensão mediante cursos e projetos especiais, abertas a
participação da população, prestando colaboração constante à
comunidade visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes
da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica gerada na
Faculdade.

Na iniciação científica, a política da FARESI, é entendida como um


processo educativo fundamental para a criação e a cultura de investigação,
contribuindo para a melhora da qualidade do ensino e da extensão. Sem
dúvida é imprescindível que ela ocorra no contexto de projetos desenvolvidos
por docentes, ligadas às linhas de pesquisa definidas pela Instituição, ou pelo
menos, por meio da monitoria, que assume uma relação fundamental com a
iniciação científica.
Além disso, a iniciação cientifica se realizará a partir dos períodos
iniciais dos cursos de graduação e será incentivada até a conclusão dos
23

cursos. A recomendação para tal, é que se abra espaço nos currículos para
inclusão da atividade, embasada no:
 potencial de desenvolvimento econômico regional, versando estudos
sobre fatores que viabilizam o crescimento econômico e a valorização
da cidade e da região.

Ainda, a iniciação científica será desenvolvida por meio de trabalhos


acadêmicos realizados pelas disciplinas dos cursos que oferece, bem como por
meio de evento científico que desenvolverá semestralmente, onde serão
apresentados artigos relevantes elaborados pela comunidade acadêmica.
Assim, a política institucional de gestão do curso e sua articulação com a
gestão institucional se encontrará de acordo com as prerrogativas e normas
estabelecidas em seus documentos, tanto no PDI, quanto no PPC. Essa
articulação promoverá o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso
em consonância com as diretrizes e políticas previstas no PDI para a
graduação, sem perder de vista as exigências legais e de mercado que afetam
diretamente o curso.
As ações pedagógicas do processo de ensino serão decorrentes de
ações filosóficas e politicas, expressas, em nosso PDI. Pensando no estudante
e considerando a realidade que congregaremos egressos das mais diversas
instituições públicas e particulares e de diferentes faixas econômicas e sociais.
Na categoria de políticas de ensino que será desenvolvida a nível
Institucional, enquadra-se:
1) Programa de Apoio ao Estudante Ingressante (Nivelamento)
2) Núcleo de Atividades complementares.
3) Programa de Iniciação Científica.
4) Programa de Monitoria.

2.2.3 OBJETIVOS DO CURSO


O Curso de Psicologia tem como objetivos:
 Proporcionar conhecimentos científicos para alicerçar a compreensão da
natureza dos fenômenos psicológicos e dos comportamentos dos
indivíduos em sua história pessoal, familiar e social.
24

 Proporcionar conhecimentos científicos e princípios éticos para a


utilização de instrumentos e metodologias de análise e intervenção
psicológicas.
 Formar psicólogos que atuem enquanto agente de transformação da
realidade social, na direção da construção de uma sociedade mais justa
e democrática.
 Ampliar o espaço de participação do aluno como sujeito de sua própria
formação.
 Desenvolver no aluno a capacidade de debate e articulação com as
diversas áreas do conhecimento, visando atuações interdisciplinares.

Estes objetivos se articulam com os seguintes Princípios e Compromissos,


definidos pelas Diretrizes Curriculares:
 Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em
Psicologia.
 Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a
amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os
fenômenos biológicos e sociais.
 Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para
compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campos de
conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e
multideterminação do fenômeno psicológico;
 Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do País, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão.
 Atuação em diferentes contextos, considerando as necessidades
sociais, os direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade
de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades.
 Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas,
com o público e na produção e divulgação de pesquisas.
 Aprimoramento e capacitação contínua. A formação em Psicologia visa
dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das
seguintes Competências e Habilidades Gerais, estabelecidos pelas
Diretrizes Curriculares:
25

 Atenção à saúde: estar apto a desenvolver ações de prevenção,


promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial,
em nível individual e coletivo, no mais alto padrão de qualidade e
princípios éticos.
 Tomada de decisões: fundamentar seu trabalho na capacidade de
avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidencias cientificas.
 Comunicação: ser acessível e manter os princípios éticos no uso das
informações confidenciais, na interação com outros profissionais de
saúde e com o publico em geral.
 Liderança: estar apto a assumir posições de liderança, em equipes
multiprofissionais, tendo em vista o bem estar da comunidade.
 Administração e gerenciamento: estar apto a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento dos recursos humanos, físicos, materiais e de
informação, bem como estar apto a ser empreendedor, gestor,
empregador ou lideres nas equipes de trabalho.
 Educação permanente: ser capaz de aprender continuamente, tanto na
sua formação, quanto na sua prática e ter responsabilidade com sua
educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais,
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

3.2.1 PERFIL DO BACHAREL EM PSICOLOGIA / FORMAÇÃO DE


PSICÓLOGO

A formação do Bacharel em Psicologia deve propiciar o desenvolvimento


das competências e habilidades básicas constantes no núcleo comum do
Curso de Psicologia, e o domínio dos conhecimentos articulados em torno dos
eixos estruturantes, aprofundando o domínio da Psicologia enquanto campo de
conhecimento científico e a iniciação na atividade de pesquisa em Psicologia.
26

O perfil profissional desejado resulta das demandas sociais e culturais


peculiaridades da região que está inserido, assim como as constantes da
DCNs, Resolução CNE/CES n° 5/2011, devendo compreender os princípios e
compromissos:

reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

adequadas, baseadas em evidências científicas;


r seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e
dos princípios da ética/bioética.

O aprofundamento preconizado para o Bacharel em Psicologia exigirá o


aprimoramento de competências e habilidades para, dentre outras:
a) Analisar a Psicologia como campo de conhecimento, e os seus desafios
teóricos e metodológicos contemporâneos;
b) Formular questões de investigação científica em Psicologia;
c) Problematizar o conhecimento científico disponível em um domínio da
Psicologia, como fonte para avaliar e delimitar questões significativas de
investigação;
d) Planejar estratégias para encaminhamento das questões de
investigação coerentes com pressupostos teóricos e epistemológicos;
e) Definir e utilizar procedimentos e instrumentos para a coleta de
informações;
f) Elaborar e utilizar procedimentos apropriados de investigação para
análise e tratamento de dados de diferentes natureza;
g) Consolidar decisões relativas ao processo de investigação em projetos
de pesquisa, articulando elementos conceituais, metodológicos e recursos
necessários;
h) Redigir relatório de pesquisa dentro de normas academicamente
reconhecidas;
i) Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.

- COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
27

A formação em Psicologia deve propiciar o desenvolvimento das


seguintes competências e habilidades:

A) Competências Gerais:
- Atenção à saúde: os profissionais, devem estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível
individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais
altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.
- Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado
na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas,
baseadas em evidências científicas;
- Comunicação: os profissionais devem manter a confidencialidade das
informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e
o público em geral.
- Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão
estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem
estar da comunidade.
- Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,
dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem
estar aptos a ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na
equipe de trabalho;
- Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática e de ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios
das futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmico/ profissional, a formação e a cooperação através de
redes nacionais e internacionais.

3.2.2 PERFIL DO PROFESSOR EM PSICOLOGIA / LICENCIATURA

Em consonância com a Resolução CNE/CES nº 5/2011, a proposta


pedagógica do curso foi atualizada, incorporando a Formação de Professores
de Psicologia em um projeto complementar à formação inicial. São objetivos
28

propostos no Projeto Pedagógico Complementar – Formação de Professores


de Psicologia:
a) Complementar a formação dos psicólogos, articulando os saberes
específicos da área com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para
atuar na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no
nível médio, assim como em contextos de educação informal como abrigos,
centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros;
b) Possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as
transformações político-sociais, adequando sua prática pedagógica às
exigências de uma educação inclusiva;
c) Formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da
solidariedade e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de
modo crítico e criativo, novos contextos de pensamentos e ação.

- COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM O PERFIL DO EGRESSO


A construção dos objetivos do curso levou em consideração as
capacidades, competências e habilidades estabelecidas para o futuro
profissional, tendo por base a legislação vigente e a exigências do mercado de
trabalho na área de Psicologia. Um Estágio Supervisionado deverá integrar o
conjunto de atividades específicas da formação do Bacharel em Psicologia.

- COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM O CONTEXTO


EDUCACIONAL
No processo de definição dos objetivos do curso, além do perfil
profissional do egresso, consideraram-se também as demandas de natureza
econômica e social (população, saúde, educação, atividade econômica,
mobilidade social e cultural) no contexto de sua inserção.

- COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM A ESTRUTURA


CURRICULAR
Na construção do currículo do curso de Psicologia, buscamos coerência
com os objetivos do curso e com o compromisso da mantenedora com a região
onde estamos inseridos, que orienta para a formação de profissionais
integrados com a realidade local.
29

A visão humanística e crítica da realidade social serão trabalhadas ao


longo de todo o curso, inserindo no aluno, por meio da conjugação da teoria à
prática, uma perspectiva pluralista da prática da Psicologia.

2.4 ESTRUTURA CURRICULAR


O currículo de cada curso de graduação abrangerá uma sequência
ordenada de disciplinas e atividades, hierarquizadas em períodos letivos, cuja
integralização dá direito ao correspondente diploma.
A organização curricular de cada curso contemplará atividades
complementares, a serem desenvolvidas ao longo do curso, destinadas a
promoverem a interdisciplinaridade, a resgatarem experiências do educando,
anteriores à graduação, podendo abrigar atividades de iniciação científica,
extensão e eventos culturais, científicos e educacionais.
A integralização curricular será feita pelo sistema seriado semestral, com
a possibilidade de oferta de disciplinas, em módulos de vinte semanas,
respeitado o mínimo de duzentos dias letivos anuais.
A duração e o conteúdo das disciplinas devem estar em consonância
com a carga horária total do respectivo curso e, para todos os efeitos, ficam
incorporados ao currículo do curso correspondente.
O projeto pedagógico de cada curso de graduação será elaborado e
implementado de acordo com os seguintes princípios básicos, fixados pelo
Parecer CES/CNE nº 776/97, que aprovou as normas gerais para a fixação das
diretrizes curriculares nacionais, para os cursos de graduação, em decorrência
da Lei n° 9.394, de 20/12/96 (LDB):
 evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de
graduação;
 incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo
variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um
mesmo programa;
 estimular prática de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;
30

 encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e


conhecimentos adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que
se refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de
formação considerada;
 fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a
pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a
participação em atividades de extensão;
Assegurar, em cada projeto pedagógico de curso:
3. Diretrizes pedagógicas específicas voltadas para o desenvolvimento
de competências e habilidades que atendam ao perfil desejado dos
egressos;
4. Matriz dos cursos que atendam às diretrizes curriculares nacionais
(conteúdo e duração);
5. Princípios metodológicos inovadores e criativos, priorizando a
integração teoria-prática;
6. Processos de avaliação formativa e continuada da aprendizagem.

- FLEXIBILIDADE
As diretrizes pedagógicas adotadas para o curso de Psicologia
conduzem à flexibilização dos componentes curriculares, ou seja, o projeto
pedagógico busca contemplar as inovações que possibilitem essa flexibilidade,
sob a égide do regime seriado semestral, adotado pela IES. A matriz curricular
é composta por um bloco de disciplinas optativas, ofertadas para que o aluno,
no momento devido, escolha a disciplina optativa para integralização da matriz
curricular. O currículo do curso está de acordo com as diretrizes curriculares
nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, que permite essa flexibilidade,
em Psicologia especificamente o estudante ainda pode optar por uma de duas
ênfases.

- INTERDISCIPLINARIDADE
A Faculdade da Região Sisaleira entende ser de fundamental
importância à aplicação do conceito da interdisciplinaridade no processo
ensino-aprendizagem, já que o termo significa uma relação de reciprocidade,
de maturidade, que pressupõe uma atitude diferente a ser assumida frente ao
31

problema do conhecimento, ou seja, corresponde à substituição de uma


concepção fragmentária para uma concepção unitária do ser humano.
Neste sentido, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade caracteriza-se
pela intensidade das trocas entre especialistas e pelo grau de integração real
das disciplinas do curso.
Assim, este projeto pedagógico de curso propõe as seguintes ações
para efetivação da interdisciplinaridade:
 construção, em equipe interdisciplinar, de conteúdo e atividades
integradoras;
 organização de espaços de discussão docente para estabelecer o inter-
relacionamento entre as diversas disciplinas;
 participação efetiva e permanente de um perfil de um profissional pedagogo;
 implantação de linhas de ação para fixação de conteúdos e atividades
integradoras;
 integração teoria e prática por meio de programas como: iniciação científica,
monitoria, trabalho de conclusão de curso, estágio supervisionado e
atividades complementares.

- ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA


No curso de Psicologia a articulação teoria-prática baseia-se na tese
segundo a qual o conhecimento deve emergir da prática e a ela retornar
mediado pela reflexão teórica. Trata-se de enfatizar o estudo e a reflexão
epistemológica sobre a construção do conhecimento no contexto social do
educando e dos desafios presentes.
Para isto as metodologias sócio interativas darão uma importante
contribuição a esta articulação. Sendo assim, no curso de Psicologia será
estimulada a aplicação de metodologias dinâmicas do processo ensino-
aprendizagem como instrumentos de desenvolvimento do discente,
disseminando também a cultura da iniciação científica, da discussão, do
debate, do levantamento de situações-problema para análise crítica.

- CONTEÚDOS CURRICULARES
O planejamento curricular do curso de graduação em Psicologia é
resultante, fundamentalmente, da reflexão sobre sua missão, concepção e
seus objetivos e o atendimento à Resolução CNE/CES n° 8/2004 e o Parecer
32

CES/CNE 213/2008, que tratam das diretrizes curriculares nacionais para o


referido curso.
O currículo contempla disciplinas optativas como instrumentos da
interdisciplinaridade e ambiente propício ao desenvolvimento de temas
emergentes. Essas atividades concedem flexibilidade curricular ao curso,
proporcionando a oferta de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços
e às mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia.
As Atividades Complementares no curso de Psicologia vão proporcionar,
já a partir do início do curso, o contato do aluno com os temas da área.
Nas áreas de formação básica e instrumental incluem-se disciplinas
consideradas fundamentais para o exercício profissional de Psicologia. Já nas
áreas de formação profissionalizante e específica incluem-se disciplinas
voltadas para a formação do profissional da área de Psicologia de uma forma
geral.
O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado e apresentado
no último ano letivo, sob orientação docente, adotando regulamentação
específica. Além do TCC, a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos
pelo aluno, se dará pelos laboratórios especializados, bem como por
programas de iniciação científica, monitoria e extensão da Instituição.

a) Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas


O currículo do Curso de Psicologia da Faculdade da Região Sisaleira
possui uma carga horária total de 4.000 horas, desenvolvido em sistema
seriado semestral, durante 20 semanas/semestre, em, no mínimo, dez
semestres.
Na estrutura curricular, pode ser observada que existem disciplinas
específicas com cargas horárias diferenciadas, algumas de 40 horas e outras
com 60 e 80 horas, perfazendo uma carga horária ideal para o
desenvolvimento aprofundado de seus conteúdos. Além disso, a estrutura
curricular do curso também contempla o estágio supervisionado e as atividades
complementares.

b) Coerência dos Conteúdos Curriculares com as DCNs


33

A Matriz Curricular abrange uma sequência de disciplinas e atividades


ordenadas por matrículas semestrais, em uma seriação adequada aos
componentes do plano do curso: Formação Básica, Formação
Profissionalizante e Formação Específica; que formam os ciclos comum e
específico, constituídos por conteúdos que favorecem os conhecimentos
científicos, tecnológicos e instrumentais que caracterizam a formação do
Profissional de Psicologia.

c) Atualização dos Conteúdos Curriculares e Adequação da


Bibliografia
A adequação e atualização dos planos de ensino levarão em
consideração os objetivos do curso, o perfil do egresso e o mercado de
trabalho em harmonia com a matriz curricular. Nesse sentido, a elaboração dos
planos de ensino das disciplinas do currículo do Curso de Psicologia será feita
com base nas ementas do projeto pedagógico do curso, de modo que os
conteúdos programáticos das disciplinas abrangem completamente os temas
constantes nas suas respectivas ementas, e que ora, apresentamos as
referidas disciplinas até o quarto semestre de funcionamento do Curso,
conforme Instrumento de Avaliação definido pelo INEP.
Quanto à atualização dos planos de ensino das disciplinas, a
Coordenação do Curso de Psicologia, a Coordenadora Pedagógica e o Núcleo
Docente Estruturante (NDE), a cada semestre, receberão propostas dos
professores solicitando alterações e justificando-as. Uma vez analisadas e
aprovadas pelo Colegiado do Curso passarão para homologação do Conselho
Superior e começarão a vigorar no semestre letivo seguinte.

2.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO


Antes de apresentar o currículo do curso de Psicologia, destacamos a
seguir alguns pontos relevantes que tem influência direta no currículo.

a) Libras
No curso de Psicologia, a disciplina de LIBRAS será disponibilizada na
estrutura curricular, em caráter optativo, em cumprimento ao Decreto Federal
34

nº 5.626/2005, objetiva a inclusão social, permitindo um transito mais efetivos


entre falantes da língua portuguesa e de língua viso-gestual.

b) Relações Étnico-Raciais
No curso de Psicologia, os conteúdos de Relações Étnico-Raciais e de
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão disponibilizados na
disciplina História da África Indígena e Afro-brasileira em cumprimento com a
RES CNE nº 1, de 17 de Junho de 2004.

c) Políticas de Educação Ambiental


A educação ambiental além de ser trabalhada na disciplina Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já é uma atividade de cunho
institucional na Faculdade da Região Sisaleira, ou seja, semestralmente os
cursos de Enfermagem e Nutrição desenvolvem eventos com esta temática.
Tais eventos são direcionados para palestras e projetos de extensão que
abordam temas sobre o meio ambiente, educação ambiental e daremos ênfase
no papel do profissional de Psicologia neste processo.

d) Educação e Direitos Humanos


Compreendida e discutida na disciplina Ética e Direitos Humanos, “a
formação para a vida e de organização social, política, econômica e cultural
nos níveis regionais, nacionais e planetários”, conforme define o Conselho
Nacional de Educação (Resolução n.º 1 de 30 de Maio de 2012). Neste
sentido, será oferecida a disciplina Psicologia e Direitos Humanos em caráter
obrigatório enquanto um espaço de discussões e análises desta temática.

e) Disciplinas Optativas/Complementares
Para que os alunos do curso de Psicologia da Faculdade da Região
Sisaleira – FARESI possam ter um curso moderno, adequado às suas
aspirações e necessidades de conhecimentos diferenciados, organizou-se uma
matriz que contempla a oferta de disciplinas optativas.
Pretende-se dar aos alunos a flexibilidade necessária para
complementar os conhecimentos à sua formação. Assim, além de disciplinas
optativas que tratam de assuntos específicos da área de Enfermagem, o
35

projeto prevê que os alunos poderão escolher, entre aquelas integrantes do rol
de optativas, disciplinas de áreas de conhecimento complementares, de
domínio conexo.
Para os casos em que não haja número suficiente de alunos
interessados em uma das optativas propostas, deverão optar por aquelas com
maior procura.
Para garantir ganho efetivo no aprendizado e na formação do aluno, o
rol de disciplinas optativas deverá ser submetido à aprovação do coordenador
do curso, que atuará como orientador do processo de seleção.
A oferta de disciplinas optativas é definida sempre em reunião com o
NDE no semestre anterior à sua efetivação.

f) Carga Horária Mínima e Tempo Mínimo de Integralização


O curso de Psicologia proposto pela FARESI, consta com 4.000 horas
de 60 minutos, obedecendo e ultrapassando o mínimo estabelecido na
Resolução CNE/CES nº 213/2008. Será integralizado em, no mínimo, dez
semestres letivos e, no máximo, quinze semestres letivos, tendo como turno de
funcionamento o período matutino.

g) Currículo do Curso
A estrutura do currículo está organizada em um Núcleo Comum e na
Formação Especifica em duas Ênfases Curriculares a serem oferecidas ao
aluno. O aluno poderá optar por uma ou duas destas ênfases para o
aprofundamento de seu conhecimento.

- NÚCLEO COMUM
O Núcleo Comum visa a capacitação básica do discente para lidar com
os conteúdos da Psicologia enquanto campo de conhecimento e de atuação.
Tem como objetivo promover o desenvolvimento de um conjunto de
competências, habilidades e conhecimentos, que constituem uma base
homogênea para a formação do psicólogo no País, tal como definido pelas
Diretrizes Curriculares. Os conhecimentos básicos estão organizados em torno
de Eixos Estruturantes, descritos a seguir.
36

1.1. Eixos Estruturantes do Núcleo Comum

Os eixos estruturantes definidos pelas Diretrizes Curriculares serão


decompostos em
conteúdos curriculares, práticas integrativas de estágios supervisionados e
atividades acadêmicas complementares. Os eixos estruturantes são os
seguintes:
 Fundamentos epistemológicos e históricos, que permitam o
conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do
saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente
as linhas de pensamento em Psicologia;
 Fundamentos teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica
do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos
diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento
científico em Psicologia;
 Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional,
garantindo tanto o domínio técnico no uso de instrumentos e estratégias
de avaliação e de intervenção, quanto a competência para avaliar e
adequar instrumentos a problemas e contextos específicos de
investigação e ação profissional;
 Fenômenos e processos psicológicos básicos, que constituem
classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da
Psicologia, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas
características, questões conceituais e modelos explicativos construídos
no campo, assim como seu desenvolvimento recente;
 Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza
e especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação
com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma
compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos
psicológicos.
 Práticas profissionais capazes de assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a atuação profissional e a inserção do
graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma
articulada com profissionais de áreas afins.
37

- Competências e Habilidades do Núcleo Comum


 As competências a serem desenvolvidas no Núcleo Comum se referem
aos desempenhos e atuações que garantem um domínio básico de
conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes
contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção
e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da
qualidade de vida.
 As competências e habilidades do Núcleo Comum podem ser
desdobradas em unidades curriculares e estágios básicos. Abaixo,
encontra-se a descrição das competências e habilidades a serem
desenvolvidas no Núcleo Comum.

São estas as competências a serem desenvolvidas no Núcleo Comum. O


aluno deverá ser capaz de:
1. Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.
2. Analisar o contexto em que ata profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os
seus agentes sociais.
3. Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e intervir de forma coerente com referenciais
teóricos e características da população alvo.
4. Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e
análise de dados em projetos de pesquisa.
5. Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados
(observação, entrevistas, inventários, questionários, testes e escalas) em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência.
6. Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,
em diferentes contextos.
7. Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de
grupos e de organizações;
8. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e sócio-culturais dos seus membros.
38

9. Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos


processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar.
10. Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional.
11. Atuar profissionalmente em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo
ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas
específicos com os quais se depara.
12. Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
13. Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras
comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação.
14. Apresentar trabalhos e discutir idéias em publico
15. Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.

Habilidades do Núcleo Comum:


A partir das competências descritas acima, foram definidas, nas Diretrizes
Curriculares, as seguintes habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno:
1. Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos científicos,
livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas, através de meios
convencionais e eletrônicos.
2. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área da
Psicologia.
3. Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de
investigação científica.
4. Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e
em diferentes contextos.
5. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais.
6. Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como
fontes primárias de acesso a estados subjetivos.
7. Utilizar os recursos da matemática, estatística e outros recursos de
informática para apresentar e analisar dados e preparação de instrumentais
para atividades profissionais de ensino e de pesquisa.
39

Unidades curriculares, Atividades complementares e Estágios do Núcleo


Comum:

O Núcleo Comum engloba unidades curriculares que visam a aquisição dos


conhecimentos básicos descritos nos Eixos Estruturantes e a formação do
aluno nas competências e habilidades definidas acima. O Núcleo Comum inclui
estágios básicos, que permitirão ao aluno realizar a prática integrativa das
habilidades desenvolvidas neste nível. Este é um espaço para as atividades de
caráter teórico e prático que proporcionem o desenvolvimento de competências
e habilidades estabelecidas no núcleo comum e na ênfase Psicologia e
processos de investigação científica
Serão oferecidos quatro estágios básicos:
- Estágio Básico I - envolve a prática de observação em contexto de
desenvolvimento.
- Estágio Básico II - O segundo diz respeito à prática de observação e
intervenções em grupos da comunidade.
- Estágio Básico III O terceiro se refere à prática de avaliação
psicológica, incluindo a aplicação, correção, interpretação e elaboração de
sínteses de resultados de testes de inteligência, aptidão e interesse, assim
como de escalas de medida em Psicologia.
- Estágio Básico IV - Diagnóstico, planejamento e elaboração de
projeto de intervenção de ações profissionais em psicologia, em contextos
diversos.
O Núcleo Comum inclui, ainda, as atividades acadêmicas
complementares, que poderão ser realizadas a partir dos primeiros períodos do
curso, envolvendo monitorias, assistência didática, iniciação científica,
participação em congressos e outras atividades previstas pelo Regulamento
Especifico. Essas atividades complementares poderão continuar a ser
realizadas durante todo o decorrer do curso de Psicologia.

Distribuição das unidades curriculares e carga horária do Núcleo Comum


Os conhecimentos necessários para que os alunos desenvolvam as
habilidades e
40

competências descritas acima e adquiram o domínio dos conteúdos definidos


nos Eixos
Estruturantes estão contemplados no conjunto de unidades curriculares
obrigatórias distribuídas ao longo dos 10 períodos.

Além disso, o Estágio Básico Supervisionado do Núcleo Comum será


realizado a partir do 4 período. Este estágio totaliza 160 horas e será dividido
em quatro estágios, cada um com duração de 40h horas.
As atividades acadêmicas complementares que serão iniciadas no
Núcleo Comum terão sua carga horária reconhecida até um total de 200h para
todo o curso de Psicologia e serão computadas no final do curso.

A carga horária do Núcleo Comum incluirá 3.100h dedicadas às


unidades curriculares básicas obrigatórias. 160h referentes ao Estágio Básico e
540h referente aos estágios supervisionados, totalizando 4.000h.

Formação de Professores de Psicologia

O Estágio Curricular Supervisionado da Formação de Professores de


Psicologia será desenvolvido com carga horária mínima de 300 horas, em
ambientes educacionais de ensino regular, suplência, em organismos da
própria Mantenedora e em instituições de ensino do Município e da região,
públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, mediante convênio.
A FARESI estabelecerá convênio com instituições que oferecem educação
básica para que os estudantes do curso possam realizar seus estágios. A
Supervisão de Estágio é a responsável pelo cumprimento do estágio em todas
as atividades previstas.

FORMAÇÃO ESPECÍFICA NAS ÊNFASES CURRICULARES


A Formação do aluno, diferenciada nas duas ênfases curriculares deste
projeto pedagógico, se define como um conjunto delimitado e articulado de
competências específicas que configuram oportunidades de concentração e
consolidação de estudos e estágios, em dois domínios da Psicologia:
1. Psicologia Clínica e Processos De Atenção À Saúde;
41

2. Processos Psicossociais e Sócio-educativos.

A formação do aluno nestas duas Ênfases Curriculares se inicia com o


conhecimento básico adquirido no Núcleo Comum, principalmente nas
unidades curriculares obrigatórias mais diretamente relacionadas a estas duas
temáticas de estudo. Este conhecimento se concentra e se aprofunda, em
seguida, nas ênfases curriculares, através da continuação de sua formação em
unidades curriculares optativas e estágios específicos.
O aluno deverá cursar o equivalente a quatro unidades curriculares
optativas de 60 horas totalizando 240 horas, assim como estágios
supervisionados específicos, na ênfase escolhida por ele. O currículo
contempla a oferta de um número equitativo de unidades curriculares optativas
nas duas Ênfases Curriculares, portanto serão oferecidas quatro unidades
optativas de 60 horas ou seu equivalente, por semestre letivo, totalizando 240
horas de optativas oferecidas, sendo a metade em cada ênfase curricular.
O aluno poderá cursar as unidades curriculares oferecidas na ênfase de
sua escolha ou optar por cursar as duas ênfases curriculares. Será incentivada
a formação do aluno nas duas ênfases curriculares, visando uma formação
mais completa e generalista, sem, no entanto, restringir sua liberdade de
escolha por uma única ênfase curricular.

Competências da Ênfase Curricular em Psicologia Clínica e processos de


atenção à saúde:

Esta Ênfase Curricular envolve a concentração e aprofundamento de estudos e


estágios visando a prática das seguintes competências específicas:
1. Fazer avaliação psicológica e realizar psicodiagnóstico, utilizando os
recursos de
investigação clínica coerentes com o referencial teórico adotado.
2. Realizar intervenções clínicas, segundo o referencial teórico da psicanálise.
3. Realizar intervenções clínicas, segundo o referencial teórico da abordagem
comportamental.
4. Realizar intervenções clínicas, segundo o referencial teórico da abordagem
existencialfenomenológica.
42

5. Fazer intervenções em Psicopedagogia clínica.


6. Fazer intervenções de orientação profissional e elaborar laudos.
7. Fazer intervenções de aconselhamento, treinamento e reabilitação, visando
a saúde
e qualidade de vida das pessoas e no tratamento de distúrbios psicológicos,
psiquiátricos e distúrbios do desenvolvimento.
8. Fazer avaliação de serviços de saúde hospitalar, enfocando os efeitos e
impacto do atendimento oferecido.
9. Elaborar / validar instrumentos de medida em saúde clinica hospitalar.
10. Planejar e realizar projetos de pesquisa e/ou extensão em Psicologia
Clinica e Saúde mental.
11. Avaliar e intervir em situações de trabalho, visando o bem–estar
psicológico, a saúde e a qualidade de vida dos profissionais.
12. Fazer encaminhamentos em Psicologia Clinica e Saúde mental para
profissionais que trabalham em áreas afins, quando necessário, e atuar
interdisciplinarmente.
13. Realizar intervenção de mediação e conciliação em Psicologia Jurídica:
situações familiares e juizados especiais.
O aluno deverá cursar um total de 120 horas de unidades curriculares
optativas, escolhidas dentre as oferecidas nesta Ênfase.
O estágio específico supervisionado complementará a formação do
aluno através de práticas integrativas que visam a desenvolver as habilidades
específicas da Ênfase Curricular em Psicologia Clínica Hospitalar.

Competências da Ênfase Curricular em Processos Psicossociais e Socio-


educativos:
Esta Ênfase Curricular envolve a concentração e aprofundamento de estudos e
estágios visando a prática das seguintes competências específicas:
1. Observar, avaliar, diagnosticar e planejar intervenções psicossociológicas
em instituições e na comunidade.
2. Fazer intervenção psicossocial com grupos, instituições e coletividades,
visando à promoção do bem estar psicológico, o desenvolvimento de
habilidades sócio-relacionais e o tratamento psicossocial do sofrimento
psíquico e desvantagens psicológicas, sociais e afetivas diversas.
43

3. Intervir em processos grupais em diferentes contextos institucionais,


organizacionais, comunitários e associativos.
4. Analisar organizações, instituições, comunidades e conhecer possibilidades
de consultoria.
5. Atuar nas situações sociais que envolvem a relação do homem com o
trabalho;
6. Gerenciar recursos humanos, realizar seleção e treinamento profissionais.
7. Avaliar, diagnosticar e intervir em contextos educacionais e escolares.
8. Elaborar e desenvolver projetos de pesquisa e extensão no campo de estudo
dos processos psicossociais e sócio-educativos.
9. Fazer encaminhamentos para profissionais que trabalham em áreas afins,
quando necessário,e atuar interdisciplinarmente.
O aluno deverá cursar um total de 120 horas de unidades curriculares
optativas, escolhidas no elenco de disciplinas oferecidas nesta Ênfase.
Os estágios específicos oferecidos nesta Ênfase Curricular proporcionarão ao
aluno práticas integrativas supervisionadas que permitirão consolidar seu
conhecimento, incluindo:
1. Um elenco de estágios profissionalizantes em grupos e organizações
comunitárias,
2. Estágios profissionalizantes em situações envolvendo as relações do homem
com o trabalho;
3. Estágios profissionalizantes em práticas integrativas para uma atuação em
contextos educacionais e escolares.

UNIDADES CURRICULARES E ESTÁGIOS CORRESPONDENTES AOS


EIXOS ESTRUTURANTES, ÀS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Serão descritas abaixo as unidades curriculares e estágios do presente
currículo que contemplam cada uma das habilidades, competências e
conhecimentos, necessários à formação do aluno, no Núcleo Comum e na
Formação do Psicólogo definidas nas Ênfases Curriculares.

EIXOS ESTRUTURANTES DO NÚCLEO COMUM:


44

Os conhecimentos dos Eixos Estruturantes, definidos pelas Diretrizes


Curriculares para o Núcleo Comum, foram desdobrados em conteúdos de
unidades curriculares, tal como descrito abaixo:

1. Fundamentos Epistemológicos e Históricos que permitam ao formando uma


visão do processo de construção do conhecimento psicológico, desenvolvendo
a capacidade para avaliar criticamente diferentes teorias e metodologias em
Psicologia.
2. Fenômenos e Processos Psicológicos Básicos para o desenvolvimento de
compreensão aprofundada dos fenômenos e processos psicológicos que
classicamente constituem campo da Psicologia como ciência e, também dos
desenvolvimentos recentes nas diversas áreas de investigação psicológica.
3. Fundamentos Metodológicos que garantam a apropriação científica do
conhecimento disponível e capacitação para a produção de novos
conhecimentos, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e
estratégias de produção científica em Psicologia.
4. Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional: domínio
técnico no uso de instrumentos de avaliação e de intervenção, quanto a
competência para avaliar e adequar instrumentos a problemas e contextos
específicos de investigação e ação profissional.
5. Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a
especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com
fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão
integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.
6. Práticas profissionais capazes de assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a inserção do graduado em diferentes contextos
institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

HABILIDADES DO NÚCLEO COMUM


As habilidades do Núcleo Comum são desenvolvidas pelos alunos em
unidades curriculares, em sala de aula, parte prática destas unidades, estágios
básicos do Núcleo Comum e atividades complementares, descritos abaixo.
Para cada habilidade, estão descritas as atividades práticas integradas e os
estágios básicos.
45

1. Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros,


manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios
convencionais e eletrônicos.
Atividades:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades. Estas habilidades são desenvolvidas nos
trabalhos dos alunos na maioria das unidades curriculares.

2. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área da


psicologia.
Atividades:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades.
-Atividades acadêmicas complementares: participação em eventos científicos,
grupos de estudo e seminários.

3. Utilizar os métodos experimental, de observação e outros métodos de


investigação científica
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação, em diferentes
contextos de grupos, instituições e empresas.

4. Planejar e realizar entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes


contextos:
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades.

5. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos


psicológicos e comportamentais.
Atividades e Estágios:
46

-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o


desenvolvimento destas habilidades.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação psicológica, em
diferentes contextos de grupos, instituições ou empresas.

6. Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como


fontes primárias de acesso a estados subjetivos.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação psicológica, em
diferentes contextos de grupos, instituições ou empresas.

7. Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a


análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades
profissionais em psicologia.
Atividades e estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas habilidades.
-Atividades complementares

COMPETÊNCIAS DO NÚCLEO COMUM:


A seguir, serão indicadas as atividades acadêmicas que visam desenvolver as
competências definidas pelas Diretrizes Curriculares para o Núcleo Comum.
Para cada competência, são relacionadas as atividades acadêmicas
correspondentes.

1. Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos.


Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências -Estágios básicos supervisionados de
observação e avaliação psicológica, em diferentes contextos de grupos,
instituições ou empresas.
47

-Atividades acadêmicas complementares: participação em eventos científicos,


grupos de estudo, palestras e seminários.

2. Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões


institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os
seus agentes sociais.
Atividades e estágios:
-Atividades acadêmicas complementares: participação em eventos científicos,
grupos de estudo, palestras e seminários.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação psicológica, em
diferentes contextos de grupos, instituições ou empresas.

3. Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,


elaborar projetos, planejar e intervir de forma coerente com referenciais
teóricos e características da população-alvo.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas
competências.
-Estágios básicos supervisionados de observação, entrevista e avaliação
psicológica e estágios básicos em grupos e instituições ou empresas.

4. Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da


Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e
análise de dados em projetos de pesquisa.
Atividades:
-Atividades práticas destas duas unidades curriculares, onde os alunos
elaboram, apresentam e discutem projetos de pesquisa como trabalho final.

5. Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados


(observação,entrevistas, inventários, questionários, testes e escalas) em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência.
Atividades e Estágios:
48

-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o


desenvolvimento destas competências.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação psicológica em
diferentes contextos de grupos, instituições ou empresas.

6. Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,


em diferentes contextos.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências.
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação, em diferentes
contextos de grupos, instituições e empresas.

7. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças


individuais e socioculturais de seus membros.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências
-Estágios básicos supervisionados de observação, avaliação e intervenções em
grupos, instituições ou empresas.

8. Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos


processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação, em diferentes
contextos de grupos, instituições e empresas.

9. Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de


vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências.
49

-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação, em diferentes


contextos de grupos, instituições e empresas.
-Atividades acadêmicas complementares: participação em eventos científicos,
grupos de estudo, palestras e seminários.

10. Atuar profissionalmente em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo


ou terapêutico,considerando as características das situações e dos problemas
específicos com os quais se depara.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências
-Estágios básicos supervisionados de observação e avaliação, em diferentes
contextos de grupos, instituições e empresas.

11. Realizar orientação, aconselhamento e psicoterapia


Atividades e estágios:
-Atividades práticas supervisionadas integradas a estas unidades curriculares,
visando o desenvolvimento destas competências.

12. Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos e outras comunicações


profissionais, inclusive materiais de divulgação.
Atividades e Estágios:
-Atividades práticas integradas a estas unidades curriculares visando o
desenvolvimento destas competências
-Estágios básicos supervisionados de observação, entrevista e avaliação
psicológica e estágios básicos em grupos e instituições ou empresas.
-Atividades Acadêmicas Complementares: participação em eventos científicos,
grupos de estudo, palestras e seminários.

13. Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.


Atividades e estágios:
-Estágios supervisionados na ênfase curricular de Saúde Mental e na ênfase
curricular de Processos Psicossociais e Socio-educativos.
50

-Apresentação de trabalhos individuais e de grupo, na maioria das unidades


curriculares do curso.

14. Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação


profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
Atividades e estágios:
-Atividades acadêmicas complementares: participação em eventos científicos,
grupos de estudo, palestras e seminários
-Esta competência é desenvolvida na maioria das unidades curriculares do
curso.

COMPETENCIAS ESPECÍFICAS DAS ENFASES CURRICULARES:


Abaixo estão relacionadas as atividades acadêmicas que visam Desenvolver
as competências requeridas para a formação específica nas duas ênfases
curriculares.
Competências da Ênfase Curricular de Psicologia Clínica e e Processos
de Atenção à Saúde

1. Fazer avaliação psicológica e realizar psicodiagnóstico, utilizando os


recursos de investigação clínica coerentes com o referencial teórico adotado.
2. Realizar intervenções clinicas, conforme as referências teóricas trabalhadas
através do componente curricular Teorias e Técnicas Psicológicas
3. Fazer intervenções em Psicopedagogia clínica.
4. Fazer intervenções de orientação profissional e elaborar laudos.
5. Fazer intervenções de aconselhamento, de treinamento e readaptação,
visando a saúde clínica, mental e qualidade de vida das pessoas e no
tratamento de distúrbios psicológicos, psiquiátricos e distúrbios do
desenvolvimento.
6.Fazer avaliação de serviços de saúde, enfocando os efeitos e impacto do
atendimento oferecido.
7. Elaborar / validar instrumentos de medida em Saúde mental.
8. Planejar e realizar projetos de pesquisa e/ou extensão em Psicologia Clinica
e Saúde mental.
51

9. Avaliar e intervir em situações de trabalho, visando o bem–estar psicológico,


a saúde mental e a qualidade de vida dos profissionais.
10. Fazer encaminhamentos em Psicologia Clinica e Saúde mental para
profissionais que trabalham em áreas afins, quando necessário, e atuar
interdisciplinarmente
11. Realizar intervenções de mediação e conciliação em Psicologia Jurídica:
Situações familiares e juizados especiais.
.
Competências da Ênfase Curricular de Processos Psicossociais e Socio-
educativos:

1. Observar, avaliar, diagnosticar e realizar intervenções psicossociais em


instituições e na comunidade.
2.Fazer intervenção psicossocial com grupos, instituições e coletividades,
visando à promoção
do bem estar psicológico, o desenvolvimento de habilidades sócio-relacionais e
o tratamento psicossocial do sofrimento psíquico e desvantagens psicológicas,
sociais e afetivas diversas.
3.Intervir em processos grupais em diferentes contextos institucionais,
organizacionais, comunitários e associativos.
4.Analisar organizações, instituições, comunidades e conhecer possibilidades
de consultoria.
5. Atuar nas situações sociais que envolvem a relação do homem com o
trabalho;
6.Gerenciar recursos humanos, realizar seleção e treinamento profissionais.
7. Avaliar, diagnosticar e intervir em contextos educacionais e escolares.
8. Elaborar e desenvolver projetos de pesquisa e extensão no campo de estudo
dos processos psicossociais e sócio-educativos.
9.Fazer encaminhamentos para profissionais que trabalham em áreas afins,
quando necessário, e atuar interdisciplinarmente.

MATRIZ CURRICULAR – BACHARELADO EM PSICOLOGIA

1º SEMESTRE
52

DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Leitura e Produção de Texto 40 - 40
Metodologia da Pesquisa Científica 60 - 60
Estudos sócio-antropológicos 60 60
História da Psicologia 60 60
Psicologia Geral 60 60
Neuroanatomia Funcional Aplicada à Psicologia 80 80
Optativa I 40 40
-
Total 400 400
2º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Genética Humana 60 - 60
Ética Profissional 60 - 60
Psicologia do Desenvolvimento I – Infância 60 - 60
Fundamentos Epistemológicos da Psicologia 60 - 60
Processos Psicológicos Básicos I - Aprendizagem 60 - 60
Psicologia: Ciência e Profissão 40 40
História Indígena e Afro-Brasileira 40 - 40

Total 380 - 380


3º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Psicologia do Desenvolvimento II - Adolescência 60 - 60
Neurociências 60 - 60
Psicologia Social I 60 - 60
Teorias e Técnicas Psicológicas 1 - Psicanálise 60 - 60
Análise Experimental do Comportamento 40 20 60
Processos Psicológicos Básicos II – Pensamento e
60 - 60
Linguagem
Teorias da aprendizagem 40 40
380 20 400
4º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH CH Prática CH Total
Teórica
Psicologia Social II 40 - 40
Teorias e Técnicas Psicológicas 2 – Abordagem
60 - 60
Comportamental
Neuropsicologia 60 60
Estágio Básico I 20 20 40
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável 40 - 40
Estatística aplicada à Psicologia 60 - 60
Teorias e Técnicas Grupais 40 20 60
Optativa II ( LIBRAS) 40 - 40
360 40 400

5º SEMESTRE

DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Estágio Básico II 20 20 40
Psicologia do Desenvolvimento III – Adultez e Velhice 40 - 40
Psicopatologia I 60 60
Processos Psicológicos Básicos III – Motivação e Emoção 40 40
Medidas em Psicologia 40 40
Avaliação Psicológica I 60 60
53

Teorias e Técnicas Psicológicas 3 – Teorias Humanistas e


60 60
Existencial – Fenomenológica
Optativa III 40 40
-
Total 360 20 380
6º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Teorias da aprendizagem 40 - 40
Estágio Básico III 20 20 40
Psicologia e Direitos Humanos 40 - 40
Psicopatologia II 60 - 60
Avaliação Psicológica II 60 - 60
Teorias e Técnicas Psicológicas 4 – Psicologia Analítica 40 40
Psicologia Organizacional e do Trabalho I 60 - 60
Psicologia da Saúde 40 40

Total 360 20 380


7º SEMESTRE
DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Processo Psicodiagnóstico 60 - 60
Teorias e Técnicas Psicológicas 5 – Psicologia Sistêmica 40 - 40
Psicologia Organizacional e do Trabalho II 60 - 60
Estágio Básico IV 20 20 40
Teorias e Técnicas Psicológicas 6 – Psicologia Cognitiva 40 - 40
Psicofarmacologia 60 - 60
Psicologia Familiar 40 40
Optativa IV 40 40

Total 360 20 380

8º SEMESTRE - Ênfase: Psicologia Clínica e Processos de Atenção à Saúde:


DISCIPLINAS CH CH Prática CH Total
Teórica
Estágio Supervionado I - 180 180
Pesquisa em Psicologia 60 - 60
Dependência Química: uma abordagem psicossocial 60 - 60
Psicologia Comunitária 40 40
Psicologia Jurídica 40 40

Total 200 180 380


9º SEMESTRE- Ênfase: Psicologia Clínica e Processos de Atenção à Saúde:

DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Estágio Supervionado II - 180 180
Trabalho de Conclusão de Curso I 60 - 60
Psicologia Hospitalar 60 60
Orientação Profissional 40 20 60

Total 160 200 360


10º SEMESTRE- Ênfase: Psicologia Clínica e Processos de Atenção à Saúde:
DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Estágio Supervisionado III - 180 180
Trabalho de Conclusão de Curso II 60 - 60
Políticas Públicas em Saúde 60 - 60
Psicologia Positiva 40 - 40
54

Total 160 180 340

8º SEMESTRE - Ênfase: Processos Psicossociais e Sócio-Educativos:

DISCIPLINAS CH CH Prática CH Total


Teórica
Estágio Supervionado I - 180 180
Pesquisa em Psicologia 60 - 60
Psicologia Escolar 60 - 60
Psicologia Comunitária 40 40
Psicologia Jurídica 40 40

Total 200 180 380


9º SEMESTRE - Ênfase: Processos Psicossociais e Sócio-Educativos:

DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Estágio Supervionado II - 180 180
Trabalho de Conclusão de Curso I 60 - 60
 Processos Psicossociais e Violência 60 - 60
Orientação Profissional 40 20 60

Total 160 200 360

10º SEMESTRE - Ênfase: Processos Psicossociais e Sócio-Educativos:


DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Estágio Supervisionado III - 180 180
Trabalho de Conclusão de Curso II 60 - 60
Práticas Psicológicas em Instituições Educativas 60 40
Psicologia Positiva 40 40

Total 160 180 340

Total Geral de Carga Horária


Disciplinas 3100
Estágios 700
Atividade complementar 200
Total Geral 4000

OPTATIVAS/COMPLEMENTARES

Disciplinas Carga Horária


Psicologia Do Gênero E Sexualidade 40
Saúde Coletiva 40
Psicologia Do Esporte 40
Psicologia, Saúde E Trabalho 40
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 40
Psicologia Do Trânsito 40
Psicossomática 40
Criminologia 40
Psicologia Ambiental 40
Intervenção E Inclusão De Pessoas Com Necessidades Especiais 40
Psicologia Das Emergências 40
Psicologia, Arte E Subjetividade 40
55

Gestão de Pessoas 40
Pesquisa Qualitativa Em Psicologia 40
Pesquisa Quantitativa Em Psicologia 40
Mediação de conflitos 40

EMENTÁRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO – BACHARELADO EM PSICOLOGIA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Leitura e Produção de Texto

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 02 5. Código: L. TEXT


Carga Horária: 40h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
56

9. Data:

10. Ementa:

 As especificidades da linguagem oral e escrita. A linguagem e a diversidade


linguística. A leitura e a interpretação de textos orais e escritos. A elaboração de
respostas subjetivas a partir de textos diversos. A leitura e a produção textual de
gêneros acadêmicos específicos da área. A utilização do vocabulário adequado para
a área focalizada. Tópicos gerais sobre argumentação e persuasão em textos orais e
escritos. Revisão de tópicos gramaticais peculiares (acentuação gráfica, pontuação,
colocação pronominal e novas regras ortográficas).
11. Objetivos Gerais:

 Desenvolver no aluno a capacidade de expressão escrita por meio da prática de


produção textual;
 Analisar e interpretar textos, temas e situações do cotidiano de forma crítica,
estabelecendo sua relação com a realidade e os processos de comunicação.
 Produzir textos com coerência, coesão e adequação de linguagem, com consciência
de sua estrutura e articulação para os diversos meios de comunicação;
 Produzir textos com estruturação específica identificando as diferenças entre
argumentação e persuasão, fato e opinião, levando em conta o contexto de
comunicação social;
 Reconhecer e valorizar as variedades da língua portuguesa.

12. Conteúdo Programático:

Comunicação oral e escrita


 Processos de comunicação;
 Comunicação oral;
 Comunicação escrita;
 Comunicação não verbal;
 Leitura e interpretação de textos;
 Elaboração de respostas subjetivas;
 Comunicação, expressão e diversidade linguísticas.

A produção textual de gêneros acadêmicos específicos da área


 Estilo, composição e tema;
 Coesão textual;
 Coerência textual;
 Relações coesivas e coerentes em diferentes situações;
 Produção de gêneros textuais específicos contextualizados;
 Tipos de argumento;
 Vocabulário adequado ao curso (específico);
 Ferramentas da produção de texto;
 Persuasão e argumentação;
 Revisão gramatical
 Tópicos gramaticais peculiares.
13. Metodologia:
 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,
pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos. Recursos
audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.
14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


57

disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.


 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.
15. Bibliografia Básica:

SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto, leitura e redação. Ática Universitário.


FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1991.
CASTRO, Belluci Belório de Castro et al. Os degraus da leitura. Bauru, SP: EDUSC,
2000.

Bibliografia Complementar:

Os degraus da produção textual. Bauru, SP: EDUSC, 2003. (Coleção Plural)


SANTANA, Wilton Carlos da. Curso de redação – revisando de acordo com a nova
reforma ortográfica.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Guia Prático de Leitura e escritura: redação, resumo
técnico, ensaio, artigo, relatório.

METODOLOGIA DA PESQUISA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Metodologia da Pesquisa

3. Disciplina Pré-requisito:
5. Código: M.P.C
4. Créditos: 02
Carga Horária: 40h 6. Semestre: 1º

7. Professor (a): Iara Nancy Araújo Rios

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
 Ciência e produção do conhecimento científico. Resumo. Resenha. Elaboração de Projeto de
Pesquisa. Artigo. Normas técnicas para elaboração de trabalhos científicos. Plágio. Aspectos
58

éticos da pesquisa científica.


11. Objetivos Gerais:


 Discutir os diversos tipos de conhecimentos e a complementaridade entre eles;
 Conceituar os vários campos do projeto de pesquisa ressaltando a importância da relevância
social para os problemas propostos;
 Estimular o senso ético na pesquisa através de reflexões sobre plágio.
 Proporcionar conhecimentos sobre as normas técnicas necessárias para a construção de
trabalhos: resumo, resenha, projeto e artigo.

12. Conteúdo Programático:

I - O conhecer e o conhecimento: questões filosóficas


1. O sujeito cognoscente
2. Os tipos de Conhecimento
3. A especificidade do conhecimento científico
4. Discutindo o saber científico: Resumo e Resenha
5.
II - Introdução teórica e metodológica ao projeto de pesquisa.
1. As fases de um projeto de pesquisa
2. A elaboração do problema e sua importância para o direcionamento do tipo de pesquisa utilizada.
3. Considerações gerais sobre as etapas de redação do projeto, sua estrutura, objetividade,
linguagem utilizada e apresentação.
4. Normas de elaboração de trabalhos acadêmicos conforme a ABNT
5.
II – Passos para o desenvolvimento da pesquisa
1. Tipos de Pesquisa
2. Abordagem utilizada
3. Métodos e técnicas
4. Coleta e análise dos dados
III – Aspectos éticos na Pesquisa

1. Plágio
2. Resolução 466/2012
3. Inscrição dos Projetos no CEP
4. Importância da aprovação no CEP

13. Metodologia:
 Aulas teóricas co-construídas;
 Discussões de textos;
 Análise de filmes;
 Debates em torno de questões;
 Apresentações orais.
 Trabalhos em grupo.

14. Sistema de avaliação:

No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações (AV1 e AV2)
por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
A média parcial é calculada em função dos pesos das duas avaliações efetuadas, sendo que AV1
tem peso 4 e AV2 tem peso 6. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é
considerado aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos
individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


59

BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São


Paulo: Pearson Prentice, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e
execução de pesquisas. Amostragens e técnicas de pesquisa. Elaboração, análise e interpretação
de dados. 7ª ed, São Paulo: Atlas, 2011.
SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia Científica. 2 ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 10 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 7ª ed, São Paulo:
Atlas, 2011.

NEUROANATOMIA

1. Curso: PSICOLOGIA

2. Disciplina: NEUROANATOMIA

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos:04 5. Código:NEUR.ANAT
Carga Horária: 80h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
60

9. Data:

10. Ementa:
Histologia do sistema nervoso. Estudo da morfologia externa e da estrutura interna do sistema
nervoso central, visando a compreensão de suas funções e de suas implicações no
comportamento dos indivíduos. Estudo prático de peças isoladas formolizadas e de maquetes
do encéfalo.

11. Objetivos Gerais:


 Obter conhecimento geral de anatomia do Sistema Nervoso, identificar cada um de
seus elementos anatômicos e correlacionar anatomia com a fisiologia básica.
 Estudo da anatomia do sistema nervoso humano, central e periférico.
12. Conteúdo Programático:
 Conceitos e definições, método do estudo. Nomenclatura.
 Histologia do SNC: tecido nervoso e suas células. Neurônio: anatomia e fisiologia.
 Anatomia do crânio e coluna vertebral, anatomia das vértebras.
 Divisão anatômica do sistema nervoso: critérios anatômicos, fisiogógicos e
embriológicos.
 Anatomia da medula espinhal
 Anatomia do tronco cerebral
 Anatomia do diencéfalo
 Anatomia do Telencéfalo.
 Circulação no sistema nervoso central.
 Meninges e liguor.
 Sistema nervoso periférico: divisão com fundamentos anatômicos e fisiológicos.
Histologia e fisiologia dos nervos periféricos e sinapses.

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

DANGELO, José Geraldo. Anatomia Humana Básica. Atheneu. 2ª Ed., 2002.


DÂNGELO, Jose Geraldo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de Janeiro:
Editora: Atheneu Rio, 2007.
MACHADO Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2a. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
M.C. Ramon. Fundamentos de Neuroanatomia. Editora Guanabara.

Bibliografia Complementar:
61

SOBOTTA, Johanne. Atlas de Anatomia Humana - 3 Vols. - 22ª Ed. 2006


MOORE KL, Dalley AF. Anatomia orientada para a clínica. 4a. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
BOGART, Ian Bruce. Anatomia e Embriologia - Série Elsevier de Formação Básica
Integrada. Editora: ELSEVIER MEDICINA.

ESTUDOS SÓCIO ANTROPOLÓGICOS

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Estudos Sócio - Antropológicos

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: SOC . ANTROP


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
62

10. Ementa:
O campo e objeto da Sociologia e da Antropologia. Correntes clássicas da
Sociologia:Positivista; Marxista e Max Weber e a Sociologia compreensiva. Cultura e
Sociedade.
Sociedade e indivíduo. Visão sócio-antropológica da sociedade contemporânea
Objetivos Gerais:

Compreender a necessidade da Sociologia e da Antropologia, tendo em vista os fenômenos


sociais e as relações entre Direito, Justiça e Sociedade. Analisar processos sociais numa
visão crítico-analítica da sociedade contemporânea. Desenvolver reflexões interdisciplinares
indispensáveis ao enfoque de temas e problemas da atualidade..

UNIDADE I - O CAMPO E OBJETO DA SOCIOLOGIA E DA ANTROPOLOGIA


CULTURAL
1 O surgimento da Sociologia
1.1 Contexto histórico, econômico e cultural.
2 A Sociologia Clássica e seus principais teóricos.
2.1 Corrente Positivista
2.1.1 Objetivos
2.1.2 Preocupação
2.2 Corrente Marxista
2.2.1 Objetivos
2.2.2 Preocupação
2.3 Corrente de Max Weber
2.3.1 Sociologia compreensiva
2.3.2 Ação social e relação social
2.3.3 Tipo ideal
2.3.4 As formas de Dominação Legítima
3 Antropologia
3.1 Conceituação
3.2 Objeto de estudo
3.3 Objetivos da Antropologia
3.4 Antropologia Cultural
3.4.1 Arqueologia
3.4.2 Etnografia
3.4.3 Etnologia
3.4.4 Lingüística
3.4.5 Folclore
3.4.6 Antropologia Social
3.4.7 Cultura e personalidade

UNIDADE II - CULTURA E SOCIEDADE


2 Definição de Cultura
2.1 A cultura como distintivo da sociedade humana
2.2 Cultura material e espiritual
2.3 Antropologia Aplicada
2.3.1 Relativismo cultural
2.3.2 Direito à autonomia Tribal
2.3.3 Valores Culturais
2.3.4 Etnocentrismo
2.4 Aplicações da Antropologia
2.4.1 Colonialismo
2.4.2 Projetos de Desenvolvimento
2.4.3 Coexistência populacional
2.4.4 Industrialização

UNIDADE III - SOCIEDADE E INDIVÍDUO


3.1 Conceito sócio-antropológico de sociedade
63

3.2Importância do estudo histórico-cultural da sociedade


3.3 O homem como expressão global – biopsicocultural

UNIDADE IV – VISÃO SÓCIO-ANTROPOLÓGICA DA SOCIEDADE


CONTEMPORÃNEA
4.1 Definição de moral
4.2 Função das normas morais: controle social
4.3 Direito e controle social
4.4 Controle social e instituições
4.4.1 Conceito de controle social
4.4.2 Tipologia das instituições e controle social
- Família
- Escola
- Instituições econômicas
- Estado
- Justiça
- Religião
4.5 Globalização e exclusão social: a realidade brasileira

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.
14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria L. de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia
Gardênia de, Um toque de clássicos:

WEBER, M., A ética protestante e o espírito do capitalismo, Trad. M. Irene de Q. F.


Szmrecsányi e Tamás J. M. K.
Szmrecsányi, São Paulo: Livraria Pioneira Ed., 1967.

Bibliografia Complementar:
BERMAN, Marshall, Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da
modernidade, Trad. Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti, São Paulo:
Companhia das Letras, 1986.

BOTTOMORE, Thomas B., Introdução à sociologia, Trad. Waltensir Dutra e Patrick


Burglin, 5. ed., Rio de janeiro:
.CUIN, Charles-Henry e GRESLE, François, História da sociologia, Trad. Roberto
Leal Ferreira, São Paulo: Ensaio, 1994, pp. 21-53.
64

GENÉTICA HUMANA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Genética Humana

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: GEN. HUM


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
65

10. Ementa:
 Aspectos genéticos do ciclo celular. Bases genéticas da hereditariedade. Estrutura e
função genes. Mutação. Citogenética clínica: princípios gerais e anomalias
autossômicas e sexuais. Padrões herança monogênica. Imunogenética. Erros inatos
do metabolismo. Genética de populações.

11. Objetivos Gerais:


 Compreender a composição química e estrutural dos ácidos nucléicos;
 Entender a origem da informação genética, desde o DNA até a produção da proteína
e sua correlação;
 Conhecer as principais doenças genéticas e suas causas;
 Correlacionar às alterações genéticas com as aplicações clínicas;
 Contribuir para a compreensão cientifica e para o desenvolvimento da profissão;
 Discutir sobre temas relacionados aos conceitos básicos de genética, cujo
conhecimento deverá ser abordado com as demais disciplinas das áreas afim de
maneira interdisciplinar.

12. Conteúdo Programático:

 Ciclo celular: mitose e meios – aspectos genéticos;


 Estudo dos ácidos nucléicos: composição química e estrutura molecular;
 Replicação do DNA;
 Síntese proteica: transcrição e tradução;
 Alterações cromossômicas estruturais e numéricas;
 Herança monogênica.
 Imunogenética e grupos sanguíneos;
 Genética do câncer;
 Síndromes genéticas;
 Erros inatos do metabolismo;
 Aconselhamento genético;
 Genética de populações;
 Evolução humana

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


URAKAMI, Kazuo; TILELLI, Maria Salete. Código divino da vida: ative seus genes e
66

descubra quem você quer ser. 1. ed. São Paulo: Barany, 2008. 208 p.
PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004. 758 p. ISBN 8527709171.
BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1993. 415 p.
U. Luiz Carlos. Biologia celular e molecular. Editora Guanabara.
Bibliografia Complementar:

SUZUKI, GRIFFITHS; WESSLER; LEWONTIN; GELBART; introdução à genética - 8ª


edição. Editora: Guanabara Koogan, 2006. 764 p.
MALUF, Sharbel Weidner et al. Citogenética humana. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
334 p.
READ, Andrew; STRACHAN, Tom; MARASINI, Alessandra Brochier et al. Genética
molecular humana. 4. ed. São Paulo: Artmed Ltda, 2012. 806 p.
FREDERICH Vo. Genética Humana: Problema e Abordagem. Editora: Guanabara.

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: História da psicologia

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código:HIST. PSIC


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
67

10. Ementa:
Bases filosóficas e científicas do nascimento da Psicologia. Matrizes estruturalistas e
funcionalistas na formação do pensamento psicológico. Psicologia aplicada, escolas e teorias
psicológicas. História da Psicologia no Brasil, América Latina e condições sócio-históricas no
contexto mundial.

11. Objetivos Gerais:

 Compreender o processo histórico de surgimento do pensamento psicológico ;


 Entender o advento e consolidação da Psicologia como disciplina científica ;
 Diferenciar estruturalismo e funcionalismo, bem como seus desdobramentos na
formação dasteorias e práticas psicológicas contemporâneas ;
 Entender as principais características históricas na formação dos conceitos
fundamentais das grandes orientações teóricas ;.
 Relacionar aspectos da psicologia brasileira e latino americana com a produção
científica no contexto mundial.

12. Conteúdo Programático:

 Apresentação e discussão do plano de ensino. Introdução à disciplina e ao estudo da


História da Psicologia.
 Uma apresentação da psicologia contemporânea. Na verdade, são muitas
Psicologias (Texto nº 1)
 Condições de possibilidade para um pensamento psicológico na Antiguidade grega
:Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro. (Texto n° 2)
 A interiorização cristã como condição de possibilidade para um conhecimento
psicológico. O renascimento como sinal de esgotamento do mundo feudal e do predomínio da
cultura cristã e o centramento no humano.
 Modernidade: revolução copernicana, Iluminismo, racionalismo. O lugar de
Descartes no pensamento moderno. A emergência do problema da subjetividade
como condição de possibilidade para o surgimento de uma Psicologia científica.
(Atividade extraclasse com o texto nº 3 para avaliação)
 O nascimento da psicologia no final do século XIX : duplas ligações com a biologia e
as ciências humanas. Relações com a psicanálise. O lugar de Wundt.
Funcionalismo, estruturalismo e associacionismo. (Texto nº 4)
 O behaviorismo e o estudo do comportamento. (Texto nº 5)
 O cognitivismo e o estudo da consciência. (Texto nº 6)
 Avaliação coletiva da disciplina.
 Discussão da avaliação coletiva.
 A psicologia da gestalt e o problema do campo psicológico. (Texto nº 7)
 A psicanálise e o declínio do modelo biológico. (Texto nº 8)
 Temas contemporâneos em psicologia: problematização da subjetividade.
 Temas contemporâneos em psicologia: problematização da loucura.
 Campos de prática psicológica e aspectos éticos do exercício da profissão.
 A psicologia e o sujeito psicológico são questões modernas, do século XX.
 Encerramento e avaliação final da disciplina.

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


68

disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.


 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


BOCK, Ana Maria, FURTADO, O. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
uma introdução ao estudo depsicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio. Psicologia: uma nova introdução. uma visão histórica
da Psicologia como ciência. São Paulo: Educ., 1999.

SCHULTZ, Duane. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 1998. 5a


Edição Revista e ampliada.

Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Ed.
Vozes, 1991.
A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação. São Paulo: Educ./
Escuta, 1992
GARRET, Henry E. Grandes experimentos psicológicos em psicologia. Atualidades
Pedagógicas, V. 70, Rio de Janeiro, Companhia editora nacional,1979

PSICOLOGIA GERAL

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: PSICOLOGIA GERAL:

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: PSIC.GER


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
69

10. Ementa:
Introdução ao estudo dos processos psicológicos básicos: sensação e percepção, memória,
estados e consciência, emoção e motivação. Linguagem e pensamento. Personalidade.
Prática: Demonstrações e exercícios de laboratório referentes ao funcionamento dos
processos básicos.

11. Objetivos Gerais:


 Esta disciplina visa introduzir o aluno aos processos básicos do comportamento:
sensação, percepção, consciência ,memória, linguagem e pensamento, motivação e
emoção.
12. Conteúdo Programático:

 A Psicologia como ciência do comportamento.


 Sensação e percepção:os estímulos sensoriais;. os sentidos: visual, auditivo, olfativo,
gustativo, cutâneo,cinestésico, do equilíbrio, orgânico;. os determinantes da
percepção;. princípios organizacionais.
 A consciência: níveis de consciência, sono e sonho.
 A memória: fases da memória; teorias do esquecimento.
 Linguagem e Pensamento
 A motivação e a emoção: teorias da motivação; teorias da emoção.
 Personalidade.
13. Metodologia:
 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,
pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.
14. Sistema de avaliação:
 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por
disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1999.
ATKINSON & col. Introdução à Psicologia . Porto Alegre: Artes Médicas, 1995

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicolgoia . São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983,

Bibliografia Complementar:
EVANS, R.I. Construtores da Psicologia . São Paulo: Summus/EDUSP, 1979.
FOLKS, D.A. A Psicologia do Sono . São Paulo: Ed. Cultrix Ltda, 1970.
HILGARD, E. ; ATKINSON, R.C.; SMITH, E.E.; BEM, D.L. Introdução à Psicologia .
11ª ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 1995.

.
70

NEUROCIÊNCIA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Neurociência

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: NEUROC..


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 2º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
71

10. Ementa:
Bases fisiológicas do comportamento humano: sistema nervoso periférico aferente e eferente.
Sistema Nervoso Central e suas principais funções.

11. Objetivos Gerais:

Adquirir conhecimentos básicos sobre a fisiológica do sistema nervoso central e periférico

12. Conteúdo Programático:

 Introdução ao estudo da fisiologia.


 Fisiologia do neurônio – neurotransmissores e sinapses.
 Sistema Nervoso Periférico
 Sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático)
 Fisiologia do SNC.
 introdução a fisiologia do SNC
 revisão dos conceitos de função, localização e sintomas.
 As principais unidades funcionais do SNC e seu funcionamento.
 Grandes vias aferentes – sensibilidade geral, visão, audição, olfato, gustação.
 Grandes vias eferentes – motricidade
 Estrutura e função da medula espinhal
 Estrutura e função do tronco encefálico.
 Estrutura e função do cerebelo
 Estrutura e função do diencéfalo
o Estrutura e função da córtex cerebral

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


Guyton, A.C. & Hall, J.E., Tratado de Fisiologia Médica, 9a. Edição, Editora: Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 1997.
Aires, M.M. Fisiologia. 1a. Edição, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 1999.
SILBERNAGL/ DESPOPOU, Fisiologia - Texto e Atlas. Editora: ARTMED - GRUPO A.
Bibliografia Complementar:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Elsevier Ltda, 2011.
TIBIRIÇÁ, Eduardo. Fisiopatologia em Medicina Cardiovascular. 1. ed. São Paulo:
Revinter, 2001.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 22ª, Editora MCGRAW-Rill, 2006.
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. Editora Ateneu, 2004.
72

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia Experimental do Comportamento

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código:PSIC.EXPER
Carga Horária: 60h
6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:
73

10. Ementa:
Metodologia da observação sistemática no estudo do comportamento. Métodos e técnicas de
observação direta:observação cursiva, construção de categorias para observação sistemática,
observação por método de amostragem temporal e de evento, escalas de classificação. Parte
Prática: observação sistemática do comportamento.

11. Objetivos Gerais:

Ao final do curso o aluno deverá:


 Conhecer os princípios básicos de medidas de observação do comportamento.
 Conhecer as qualidades psicométricas das medidas de observação do
comportamento, seus limites
 Identificar os principais procedimentos de observação sistemática do comportamento,
suas vantagens, desvantagens e aplicações.
 Aplicar, na prática, as diferentes técnicas de observação do comportamento

12. Conteúdo Programático:

 A necessidade de observação em ciência. A importância da linguagem científica.


 Conceitos e princípios básicos da metodologia de observação. Características da
linguagem científica.
 A observação cursiva: princípios e prática.
 . A observação por amostragem de tempo.
 A observação por categorias.
 Validade e fidedignidade dos dados de observação

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

Bibliografia Básica
Danna, M.F. e Matos, M.A.(1984). Ensinando observação: Uma introdução. São
Paulo: EDICON.
Fagundes,A.J..F. M. (1983). Descrição, definição e registro de comportamento. São
Paulo: EDICON.
Batista, C.G e Matos,M.A. (1984). O acordo entre observadores em situação de
registro cursivo: definições e medidas.Psicologia, 10 (3), 57-69.
Bibliografia Complementar.
74

Batista, C.G. .Objetivos da avaliação de fidedignidade em estudos observacionais.


Psicologia: Teoria e Pesquisa, 1(3),205-214.
Batista, C.G. (1996). Observação do comportamento. In L. Pasquali (0rg.). Teoria e
métodos de medida em ciencias sociais, 263-303.
Dessen,M.A., C. (1998). Estratégias de observação do comportamento em
Psicologia do Desenvolvimento. In:

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento I

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: PSIC.DES.I


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 2º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
75

Coordenador:

9. Data:

10. Ementa: Estudo do processo de desenvolvimento, desde a concepção até a puberdade


com relação aos aspectos físico, motor,emocional, cognitivo, social, lingüístico e moral,
segundo as diversas concepções teóricas.

11. Objetivos Gerais:

Ao final do curso o aluno estará apto a:


 Descrever o desenvolvimento da criança do nascimento até a puberdade.
 Contextualizar o desenvolvimento como um processo interdependente.
 Fundamentar um evento da atualidade de acordo com uma concepção teórica.
(Este último item será a parte prática da disciplina)

12. Conteúdo Programático:

Unidade I – DESENVOLVIMENTO HUMANO


Conceitos básicos
Evolução do estudo
Métodos de pesquisa
Perspectivas teóricas
Unidade II – CONCEPÇÃO, DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO
A hereditariedade e o ambiente
Desenvolvimento pré-natal
Métodos de parto
Unidade III- O DESENVOLVIMENTO FÍSICO, COGNITIVO E PSICOSSOCIAL NOS
PRIMEIROS TRÊS ANOS
DE VIDA
Desenvolvimento físico inicial
Estudo do desenvolvimento cognitivo
Desenvolvimento da linguagem
Desenvolvimento da competência
Fundamentos do desenvolvimento psicossocial
Identidade, autonomia e auto-regulação
Unidade IV- DESENVOLVIMENTO FÍSICO, COGNITIVO E PSICOSSOCIAL NA PRIMEIRA
INFÂNCIA
Aspectos do desenvolvimento físico
A criança pré-operacional
Linguagem, Memória e Inteligência
Desenvolvimento do Eu
Práticas na criação de crianças
Altruísmo, Agressão e Medos
Relacionamento com outras crianças
Unidade V – DESENVOLVIMENTO FÍSICO, COGNITIVO E PSICOSSOCIAL NA TERCEIRA
INFÂNCIA
Aspectos do desenvolvimento físico
A criança operacional concreta
Memória, Inteligência e Linguagem
O desenvolvimento do Eu
A criança na família
A criança no grupo de amigos

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
76

campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições


dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

PAPALIA, Diane E. e OLDS, Sally W. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre,


Artes Médicas, 2000
NEWCOMBE, Nora. Desenvolvimento infantil: abordagem de Mussen. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1999
BEE, Helen B. e MITCHELL, S. K. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo,
Harbra, 1984

Bibliografia Complementar:

BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos


naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
RAPPAPORT, C. R. e col Psicologia do Desenvolvimento. Vls. 1, 2 e 3. São Paulo,
EPU, 1981

PAPALIA, C.R. e OLDS, S.W. O mundo da criança. São Paulo, Mc. Graw Hill, 1981

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código:FUND.EPIST.
Carga Horária: 60h
6. Semestre: 1º

7. Professor (a):
77

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:

 Introduzir o questionamento sobre a cientificidade da psicologia e o problema de sua


unidade como disciplina, uma vez que permanece “um espaço de dispersão do saber”
(Garcia-Roza, 1979). Importa, por um lado, identificar os problemas epistemológicos e
as filiações filosóficas das principais matrizes do pensamento psicológico, e, por
outro, demarcar o campo da psicanálise e sua influência sobre as chamadas “ciências
humanas”.

11. Objetivos Gerais:

 Apontar a descontinuidade entre o saber do senso comum e o do conhecimento


científico.
 Definir o que é epistemologia e, em relação a ela, quais são os fundamentos das
ciências humanas.
 Explicitar e refletir sobre as bases epistemológicas das psicologias
comportamentalistas, existencial-humanistas, construtivistas (J. Piaget), e
psicanalíticas (entendendo-se por psicologia psicanalítica, a apropriação que os
cursos de formação em psicologia, fazem da praxis psicanalítica).

12. Conteúdo Programático:

Unidade I :
 Ciência e senso comum
 Sobre as teorias do senso comum acerca da realidade e sobre a transformação das
teorias científicas em senso comum: continuidades e descontinuidades entre ciência e
saber comum. Divulgação através da mídia.
 Sobre a fundação e a legitimidade das ciências modernas: emergência da
racionalidade moderna; ciência e técnica; critérios de cientificidade (teorias e
métodos); ciências formais e ciências empíricas.

Unidade II :
 A epistemologia como área de interseção e de crítica das ciências e das filosofias.
 A epistemologia positivista.
 Epistemologias críticas ao positivismo ingênuo:
 Epistemologia de K. Popper (positivismo lógico) e de T. Khun (revoluções
paradigmáticas).
 A visão anarquista de Feyerabend.
 A Epistemologia construtivista de G. Bachelard: primeiro corte epistemológico.
 Epistemologia das ciências humanas:
 Ciências naturais versus ciências humanas: do positivismo sociológico (Comte,
Durkheim) à hermenêutica antropológico-filosófica (Dilthey, Weber).
 O novo paradigma da complexidade (Morin, Atlan, Prigogine, Souza Santos): segundo
corte epistemológico
Unidade III:
 Epistemologia da Psicologia: fundamentos históricos, filosóficos e éticos das teorias
psicológicas.
 Fundamentos epistemológicos das psicologias comportamentais.
 Fundamentos epistemológicos das psicologias fenomenológico-existencial e
humanistas.
 Fundamentos epistemológicos da psicologia construtivista de J. Piaget.
 Fundamentos epistemológicos das psicologias psicanalíticas.
 A questão ética na construção do saber psicológico.
78

13. Metodologia:

A) Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
B) Recursos audiovisuais: Lousa branca; Projetor Multimídia;

14. Sistema de avaliação:

 Metodologia de Avaliação: No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02


(duas) avaliações por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial. A média
parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que
alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado. O aluno
que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média
final maior ou igual a 5,0. São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas
práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe
e extraclasse. O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

DANCY, J. Epistemologia Contemporânea. Lisboa: Edições 70, 1990.

FIGUEIREDO, L.C. A invenção do psicológico. São Paulo: Educ/Escuta, 1992.

Bibliografia Complementar:

CANGUILHEM, G. O que é a Psicologia? Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro,


n.30:104-123, jul/dez 1972.
CASSIRER, Ernst. Antropologia filosófica: ensaio sobre o homem, introdução a uma
filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 378 p.
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas.

ESTATISTICA APLICADA A PSICOLOGIA

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Estatística

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: ESTAT.


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 4º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
79

Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
 Conceitos básicos. Estatística descritiva: tabelas e gráficos. Medidas de posição e
dispersão. Correlação e Regressão Linear.

11. Objetivos Gerais:

O aluno, no final, do curso, deverá demonstrar capacidade de:


 Dominar conceitos, simbologia e terminologia das ciências estatísticas;
 Coletar amostras aleatórias;
 Identificar tipos de variáveis;
 Construir e interpretar corretamente tabelas para variáveis qualitativas e quantitativas;
 Construir e interpretar corretamente gráficos para variáveis qualitativas e
quantitativas;
 Calcular e interpretar corretamente medidas de posição, tendência central e
dispersão;
 Aplicar e entender os métodos da estatística descritiva em problemas de psicologia.

12. Conteúdo Programático:

 Introdução à estatística: histórico, definições.


 População e amostra: definições, técnicas de amostragem aleatória simples,
sistemática, estratificada e tipos de variáveis.
 Representação tabular de variáveis qualitativas e quantitativas: distribuição de
frequências.
 Representação gráfica de variáveis quantitativas e qualitativas: gráficos de
barras/colunas, colunas justapostas,histogramas.
 Medidas de posição e tendência central: médias aritméticas, moda, mediana, quartis.
 Medidas de variabilidade: amplitude, variância, desvio-padrão.
 Introdução à correlação: diagrama de dispersão, tipos de correlação.
 Coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman.
 Regressão linear simples: estimação de parâmetros e coeficientes de determinação.
13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.
14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

LEVIN, J. (1987). Estatística Aplicada as Ciências Humanas, Editora Harbra.


80

VIEIRA, S. & HOFFMANN, R. (1988). Elementos de Estatística, Atlas Editora.

BARBETA, P. A. (1994). Estatística Aplicada as Ciências Sociais, Editora da UFSC.

Bibliografia Complementar:

BUSSAB, W. & MORETIN, P. (1986). Estatística Básica, Atual Editora.


FEIJOO, A. M. L. C. (1996). A Pesquisa e a Estatística na Psicologia e na
Educação, B Bertrand Brasil.
MARINHO, P. (1986). A Pesquisa em Ciências Humanas, Editora Vozes

ÉTICA PROFISSIONAL

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Ética Profissional

3. Disciplina Pré-requisito: Ética Profissional

4. Créditos: 03 5. Código: ETICA


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 2º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
81

9. Data:

10. Ementa:
Conceituação de ética profissional. O papel do psicólogo enquanto resposta a demandas
sociais e historicamente determinadas. Alternativas possíveis. Conceituação de “cliente” em
relação às diversas áreas de atuação do psicólogo. O psicólogo como profissional liberal ou
assalariado: implicações éticas. Análise crítica do código de ética do psicólogo. Aspectos
corporativos.

11. Objetivos Gerais:

Promover reflexões que possibilitam a formação e o desenvolvimento de uma postura ética do


aluno; desenvolver a consciência ética em relação a identidade profissional, enquanto pessoa,
na organização e na sociedade; possibilitar conhecimento do código de ética profissional do
psicólogo; proporcionar ao aluno o contato com problemas éticos concretos vivenciados no
exercício da psicologia.

12. Conteúdo Programático:


 Apresentação do curso, ementa, objetivo e sistema de avaliação.
 O objeto da ética:
 Moral e ética: diferenciação e aproximações.
 O campo da ética.
 Definição da ética
 A ética e outras ciências.
 Ética e ética profissional.
 Reflexões sobre os aspectos éticos da praxis do psicólogo.
 O código de ética profissional do psicólogo:
 Pressupostos e aplicações do código de ética.
 Leitura e análise do código de ética.
 Estudos de casos à luz do código de ética.
 Ética, saúde e práticas alternativas.
 Ética, cidadania e doença mental

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


CFP, Código de Ética Profissional dos Psicólogos. Brasília: CFP, 1987.
LEÃO, E. C. O desafio da ética hoje em dia.
82

FIGUEIREDO, L. C. Revisitando a Psicologia: da epistemologia à ética. Mimeo,


1993.
Bibliografia Complementar:
CFP, Psicologia e Legislação. Brasília: CFP, 1982, nº 4.
COSTA, J. F. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética nas
práticas e discursos psicológicos. S.P.,EDUC. Petrópolis: Vozes, 1995.

PROCESSOS PSICOLOGICOS BÁSICOS II

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Processos Psicologicos Básicos II

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: PROC.PSIC.BAS II


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
83

9. Data:

10. Ementa:
A disciplina estuda os processos psicológicos básicos, levando em conta a interação entre
sujeito e meio ambiente, bem como a perspectiva biopsicossocial de análise.

11. Objetivos Gerais:

 Apresentar definições, teorias e conceitos principais relacionados com: sensação,


percepção, estados de consciência, memória, pensamento, linguagem, inteligência,
motivação e emoção. Incentivar a reflexão e o questionamento sobre pressupostos e
divergências nas concepções dos processos psicológicos básicos presentes em
diferentes abordagens teóricas da Psicologia. Estimular a reflexão acerca da
aplicação dos conceitos teóricos à análise de fenômenos do cotidiano.

12. Conteúdo Programático:


Pensamento e Linguagem
 pensamento: formação de julgamento, tomada de decisão e resolução de problemas
 linguagem: estrutura e desenvolvimento
 pensamento e linguagem nos animais
 influência da linguagem sobre o pensamento
 pensamento sem linguagem Inteligência
 definições de inteligência: competência única e geral ou multiplicidade?
 influências ambientais e genéticas
 avaliação e mensuração: questões gerais
 criatividade Motivação
 diferentes concepções
 hierarquia dos motivos
 fome, motivação sexual e necessidade de pertencimento Emoção
 teorias da Emoção
 aspectos fisiológicos
 emoção e cognição
 expressão e experiência emocional

13. Metodologia:
 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,
pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.
14. Sistema de avaliação:
 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por
disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


Aprendizagem: Processos Psicológicos e o Contexto Social na Escola
84

Psicologia Cognitiva: Construção de Significados em Diferentes


Contextos
Teoria da Personalidade na Sociedade de Massa: A Contribuição de
Gramsci
Bibliografia Complementar:

Teoria da Personalidade
Elementos Para uma Compreensão Diagnóstica em Psicoterapia: O
Ciclo do Contato e os Modos de Ser
Manual de Psicologia Cognitiva

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II

3. Disciplina Pré-requisito:

1. Créditos: 03 5. Código: PSIC. DESENV II


2. Carga Horária: 60h
6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
85

9. Data:

10. Ementa:
Estudo do processo de desenvolvimento na adolescência, maturidade e velhice, com relação
às mudanças biológicas, psico-sociais, cognitivas e motivacionais

11. Objetivos Gerais:

Ao final do curso o aluno:


 Descreverá os processos de desenvolvimento da adolescência, maturidade e
senescência nos aspectos bio-psico-sociais;
 Apresentará estudo sobre tema da atualidade na faixa etária escolhida,
estabelecendo correlação com o conteúdo teórico da disciplina (Este será o trabalho
prático da disciplina)

12. Conteúdo Programático:

Unidade I – Adolescência – invenção social ou transição necessária


1.1. Transformações físicas;
1.2. Capacidade intelectual
1.3. Formação da identidade
1.4. Influências de amigos e pais
1.5. Sexualidade
Unidade II – Estágio inicial da vida adulta – definição do futuro
2.1. Independência
2.2. Profissionalização
2.3. Sexualidade
Unidade III – Estágio intermediário da vida adulta – motivação
3.1. Revisão de vida
3.2. Conflito de papéis
3.3. Realização
Unidade IV – Estágio avançado da vida adulta – maturidade
4.1. Aposentadoria
4.2. Os netos
4.3. Participação social
Unidade V – Senescência – sabedoria
5.1. Dependência
5.2. Depressão

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
86

 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

PAPALIA, Diane E. e OLDS, Sally W. Desenvolvimento Humano. Porto


Alegre, Artes Médicas, 2000
BEE, H. & MITCHELL, S.K. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo.
Harper & Row do Brasil, 1984.
ENDERLE, C. Psicologia do Desenvolvimento. Porto Alegre, Artes Médicas,
1987.

Bibliografia Complementar:
LIRZ, T.H. A pessoa: seu desenvolvimento durante o ciclo vital. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1983.
Psicologia da Criança: Estudo Geral e Meticuloso do Desenvolvimento e da
Socialização
Técnicas em Gestalt: Aconselhamento e Psicoterapia

PSICOLOSIA SOCIAL I

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia Social I

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: PSIC.SOC


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
87

Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
História, objeto e método da Psicologia Social. Interação social: processos. Noção de sujeito
social: Construção de identidade social grupal/individual. Representação social e identidade.

11. Objetivos Gerais:

Ao final do curso o aluno estará apto a:


 identificar o percurso histórico da psicologia social para a localização do lugar
ocupado por ela na formação da psicologia moderna.
 Desenvolver a reflexão crítica sobre a formação do sujeito nas abordagens
contemporâneas da psicologia social, e a relação indivíduo/sociedade em suas
múltiplas significações

12. Conteúdo Programático:


 A Psicologia Social como ciência e a relação indivíduo-sociedade
 A Construção Social da Realidade e as Interações Sociais
 As Formações Identitárias e as (In)diferenciações Sociais
 Representações sociais e identidade

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

BERGER, P & LUCKMANN, T. (1972) A Construção Social da Realidade.


Petrópolis: Vozes.
CIAMPA, A. (1986) A Estória do Severino e a História da Severina: um
ensaio de Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense. (Livro I e II)
ELIAS, N. (1994) A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed. (parte III).
ESTRAMIANA, J. L. A. (1995) Psicología Social: perspectivas teóricas y
metodológicas. Madrid: Siglo XXI.

Bibliografia Complementar:
88

MELUCCI, A. (1996) A Experiência Individual na Sociedade Planetária.


Revista Lua Nova, número 38.
América Latina. In Campos, R & Guareschi, P. Paradigmas em Psicologia
Social. Petrópolis: Editora Vozes.
PEREIRA, O. G. (1996) Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian. Capítulos II e III (31-59).

PSICOLOGIA SOCIAL II

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia Social II

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 02 5. Código: PSIC . SOC II


Carga Horária: 40h
6. Semestre: 4º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
89

Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
A formação do sujeito e as instituições sociais: felicidade ou sofrimento psíquico? O papel da
família, da escola e das instituições asilares na formação e regulação da subjetividade. A
prática da psicologia Social.

11. Objetivos Gerais:


 Discutir as questões relativas ao processo histórico de constituição de subjetividades,
bem como as terapêuticas historicamente constituídas, pela sociedade moderna, para
lidar com subjetividades desviantes em relação ao ideal de homem por ela
preconizado.
 Discutir as questões relativas às formas alternativas de atuação profissional nessas
instituições sociais na perspectiva de construção da cidadania e da minimização do
sofrimento psíquico
.

12. Conteúdo Programático:

 A Família e a formação do sujeito


 Escola e a formação do sujeito
 A construção social da “doença mental” e do desvio e a Instituição Psiquiátrica

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Jan: Guanabara, 1978.

BASAGLIA, F. A Instituição negada. Rio de Janeiro: Graal, 1991.

BOCK, A. M. B. (e outros). Psicologia sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2001.

GHIRALDELLI JR., P (org). Infância, escola e modernidade. Curitiba: UFPR, 1997.


90

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, A M. de. (e outros). Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço


e Tempo, 1987.

ANTUNES, E. H. (e outros). Psiquiatria, loucura e arte. São Paulo: Edusp, 2002.

FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo, Brasilense, 1984.

TEORIAS E TÉCNICAS GRUPAIS

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Teorias e Técnicas Grupais I

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 02 5. Código: TEC . GRUP I


Carga Horária: 40h
6. Semestre: 4º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
91

9. Data:

10. Ementa:
Da Psicologia Social à Dinâmica de Grupos. Histórico epistemológico das teorias e técnicas
grupais.Observação sistemática de grupos. Análise teórico -prática do trabalho do psicólogo
com grupos. Metodologia do trabalho grupal.

11. Objetivos Gerais:

 Capacitar o aluno para a compreensão dos processos grupais e para o trabalho de


observação de grupos.
 Fornecer conhecimentos sobre as principais correntes grupalistas.
 Oferecer oportunidades para o conhecimento de projetos de atuação do psicólogo
com grupos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Introdução e histórico: Da Psicologia Social à Dinâmica de Grupos; Contexto,
conceito e histór ia.
 O Imaginário Social
 O inconsciente e os grupos sociais
 A dialética e os vínculos nos grupos e organizações sociais
 Seminários de Práticas Grupais

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


AMADO Gilles e GUITTET, André. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de
Janeiro: Zahar, 1976.
BAREMBLITT, Gregório e outros. Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1982.
GOULART, Iris Barbosa. Estudos sobre equenos grupos. Belo Horizonte; UFMG,
2000 (mimeo).

Bibliografia Complementar:
92

AMADO Gilles e GUITTET, André. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de


Janeiro: Zahar, 1976.
OSÓRIO, L.C. e colaboradores. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas,
1986
PAGÉS, Max. A vida afetiva dos grupos. Petrópolis, Ed. Vozes,

TEORIAS E TÉCNICAS PSICOLOGICAS I

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Teorias e Técnicas Psicologicas I

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código TEOR. TECN.PSICOL


Carga Horária:60h 6. Semestre: 3º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:
93

9. Data:

10. Ementa: Introdução da teoria psicanalítica de Freud a partir dos textos sobre a
psicossexualidade

11. Objetivos Gerais:

 Familiarizar o aluno com a teoria psicanalítica de Freud, através da leitura de textos


sobre psicossexualidade.
 Assinalar os conceitos básicos da psicanálise e a articulação dos mesmos no
pensamento freudiano

12. Conteúdo Programático:

1- Introdução
 A dimensão psíquica e o conflito inconsciente: o surgimento da psicanálise
 Sexualidade infantil
 Disposição perverso-polimorfa da sexualidade
 A escolha de objeto
 Experiência de satisfação, narcisismo e complexo de Édipo
 A pulsão
 O primeiro dualismo pulional: pulsões do eu x pulsões sexuais
 O segundo dualismo pulsional: pulsões de vida x pulsão de morte

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


Cinco lições de psicanálise (1910). Obras completas. RJ, Imago, 1980, vol.
XI
Uma nota sobre o inconsciente na psicanálise (1912). Obras completas. RJ,
Imago, 1980, vol. XII
Recalcamento (1915) Obras completas. RJ, Imago, 1980, vol. XIV
94

Suplemento metapsicológico à teoria dos sonhos (1917). Obras Completas.


RJ, Imago, 1980, vol. XIV

Bibliografia Complementar:

.BRABANT, G. P.. Chaves da psicanálise. RJ, Zahar, 1978.


.CHEMAMA, Roland (org.). Dicionário de psicanálise. Larousse. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1995.
Metapsicologia freudiana. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1991.

PROCESSOS PSICOLOGICOS BÁSICOS I

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Processos Psicológicos Básicos

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código: PROC. PSICOL


Carga Horária: 60h
6. Semestre: 2º

7. Professor (a):
95

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
A disciplina estuda os processos psicológicos básicos, levando em conta a
interação entre sujeito e meio ambiente, bem como a perspectiva biopsicossocial
de análise

11. Objetivos Gerais:


Apresentar definições, teorias e conceitos principais relacionados com:
sensação, percepção, estados de consciência, memória, pensamento,
linguagem, inteligência, motivação e emoção. Incentivar a reflexão e o
questionamento sobre pressupostos e divergências nas concepções dos
processos psicológicos básicos presentes em diferentes abordagens teóricas
da Psicologia. Estimular a reflexão acerca da aplicação dos conceitos teóricos
à análise de fenômenos do cotidiano.
12. Conteúdo Programático:

 conceitos básicos (limiares, detecção de sinais, adaptação sensorial)


 visão, audição, tato, paladar e olfato Percepção
 atenção seletiva
 ilusões perceptivas
 organização e interpretação da percepção Estados de Consciência
 níveis de processamento da informação
 sono, sonho e devaneio
 hipnose
 drogas e consciência
 experiências de quase-morte
 Memória
 codificação
 armazenamento
 recuperação
 esquecimento e repressão
 construções e ilusões da memória

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
96

 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:

MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros


Técnicos e Científicos Editora S.A., 1999.
ATKINSON & col. Introdução à Psicologia . Porto Alegre: Artes Médicas,
1995
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicolgoia . São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1983,
Bibliografia Complementar:
EVANS, R.I. Construtores da Psicologia . São Paulo: Summus/EDUSP,
1979.
FOLKS, D.A. A Psicologia do Sono . São Paulo: Ed. Cultrix Ltda, 1970.
HILGARD, E. ; ATKINSON, R.C.; SMITH, E.E.; BEM, D.L. Introdução
à Psicologia . 11ª ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 1995.

PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Psicologia Ciência e Profissão

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 02 5. Código: PSIC.CIÊNC.


Carga Horária: 40h
6. Semestre:2º

7. Professor (a):
97

8. Diretor Acadêmico:
Coordenador:

9. Data:

10. Ementa:
Definição de Psicologia. Objetos e métodos da psicologia. Áreas do
conhecimento e campos de atuação da psicologia. Formação do psicólogo.
Abordagens teóricas e metodológicas da psicologia. Campo e mercado de
trabalho do psicólogo. A psicologia no Brasil atual e áreas emergentes.
11. Objetivos Gerais:
1 . Caracterizar a psicologia como ciência, definindo seu objeto e descrevendo
seus métodos;
2. Definir e caracterizar as diferentes áreas do conhecimento e campos de
atuação da psicologia;
3. Identificar competências e habilidades da formação do psicólogo;
4. Avaliar as condições de formação e atuação do psicólogo no Brasil;
5. Identificar as principais instituições, associações, sociedades e autarquias da
psicologia brasileira;
6. Conhecer o projeto pedagógico do curso de psicologia da FARESI;
7. Identificar formas de inserção acadêmica na Faculdade e seu entorno social

12. Conteúdo Programático:


 Apresentação do professor e questões gerais ao ingressante no curso de
psicologia. Apresentação do projeto pedagógico do curso.
 Psicologia como ciência e profissão.
 Psicologia como ciência e profissão. Texto: GONDIM, S. BASTOS, Antonio
Virgílio, PEIXOTO, Liana. Areas de atuação, atividades e abordagens teóricas
do psicólogo brasileiro.
 Discussão sobre pesquisa em Psicologia texto: SPINK, Peter. O pesquisador
conversador no cotidiano. Entrega do roteiro de pesquisa com os psicólogos
pelos grupos
 Discussão texto sobre clinica: MOREIRA, Jacqueline de Oliveira;
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho; NEVES, Edwiges de Oliveira. O surgimento
da clínica psicológica. Discussão sobre psicologia jurídica
 Discussão sobre educação.:NEVES, Marisa M. Brito da J. et al . Formação e
atuação em psicologia escolar.
 Discussão sobre psicologia e trabalho. PEREZ GIBERT, Maria Agnes; CURY,
Vera Engler. Saúde mental e trabalho e Discussão sobre a avaliação da
disciplina com os alunos (1ª etapa)
 Discussão sobre psicologia da Saúde. FRANCA, Ana Carol Pontes de;
VIANA, Bartyra Amorim. Interface psicologia e programa saúde da família
 Discussão sobre psicologia do Esporte.RUBIO, Katia. Ética e compromisso
social na psicologia do esporte e supervisão com os grupos.

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
98

discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por


disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O
aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado
aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa
alcançar média final maior ou igual a 5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

15. Bibliografia Básica:


Re-vendo a Psicologia
Ciência do Desenvolvimento Humano, A: Desafios Para a Psicologia e a
Educação
Educação e Psicologia: Cinquenta Anos de Profissão
Bibliografia Complementar:
Psicologia - Ciências da Saúde no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Psicologia e Inclusão: Atuações Psicológicas em Pessoas Com Deficiência

Da Psicologia Às Ciências Cognitivas

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

3. Disciplina Pré-requisito: não tem

4. Créditos: 02 5. Código: M.HAMB


Carga Horária: 40h 6. Semestre: 4º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
99

Coordenador:
9. Data:
10. Ementa: Aspectos sócio históricos da questão ambiental, crise da
contemporaneidade e os problemas socioambientais; Movimentos sociais e
preservação ambiental; Eco Desenvolvimento e Desenvolvimento sustentável;
Sustentabilidade; conceito e dimensão, atores e propostas. Discutindo o conceito de
sustentabilidade na prática: em busca de projetos sustentáveis; Estudos exploratórios
de problemas ambientais locais. História da educação ambiental O quadro
socioambiental no mundo, no Brasil e na cidade. Dimensões do eco
desenvolvimento. Políticas de sustentabilidade socioambiental. Status dos recursos
do planeta: energia, agua, alimento. A ação do consumo.

11. Objetivos Gerais:


Proporcionar aos participantes conhecimentos atualizados sobre os conceitos, as
políticas do contexto socioambiental no âmbito da questão planetária na era da
globalização. Apresentar e discutir os principais marcos históricos, políticos e
institucionais - locais, estaduais, nacionais e internacionais - que regulam e inspiram
práticas relacionadas ao Meio Ambiente e Sustentabilidade. Mostrar o papel da
Comunicação no âmbito da Sustentabilidade em termos das organizações públicas,
privadas e sociais. Analisar o papel individual e coletivo na construção de uma
sociedade sustentável.

12. Conteúdo Programático:


 Meio Ambiente: o que é?
 Meio Ambiente, Biodiversidade e Ecologia.
 Conceitos e evolução do desenvolvimento sustentável (DS)
 Os princípios e dimensões do desenvolvimento sustentável
 A agenda 21
 Liderança para o desenvolvimento sustentável
 Os principais marcos políticos e institucionais do meio ambiente e
sustentabilidade: breve histórico.
 Ética e sustentabilidade.
 Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: uma abordagem
econômica
 Meio Ambiente e Responsabilidade Social: uma abordagem política e
empresarial.
 Educação ambiental e desenvolvimento sustentável
 Meio Ambiente e Gestão Ambiental.
 Meio Ambiente e Sustentabilidade.
 Poder local, políticas sociais e sustentabilidade.
 Indicadores de Sustentabilidade e Ecodesenvolvimento.
 O Papel da Mídia na Questão da Sustentabilidade.
 O papel de cada um: criatividade, coletividade e desafios Éticos e
políticos.

13. Metodologia:

 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,


pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
100

dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e


discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
 Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia.

14. Sistema de avaliação:

 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações (AV1 e


AV2) por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada em função dos pesos das duas avaliações efetuadas,
sendo que AV1 tem peso 4 e AV2 tem peso 6. O aluno que alcançar a média parcial
maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado. O aluno que não alcançar a
média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a
5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
 O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.
15. Bibliografia Básica:
CUNHA-SANTINO, Marcela Bianchessi da; BIANCHINI JÚNIOR, Irineu .Ciências do
Ambiente : Conceitos Básicos em Ecologia e Poluição . São Carlos : Editora
EDUFSCAR, 20100000. 179 p. (Coleção UAB-UFSCar). ISBN 9788576002024.
DIAS,Reinaldo. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade.
2ªEdição. São Paulo: Editora Atlas, 20110000. 220 p. ISBN 9788522462865.
BEGON,Michael; TOWNSEND,Colin R.; HARPER,John L.. Ecologia : De Indivíduos a
Ecossistemas . Adriano Sanches Melo . Edição 4º. Porto Alegre: Editora ARTMED,
20070000. 740 p. ISBN 9788536308845.

BibliografiaComplementar
CLOTET,Joaquim. Bioética: Meio ambiente Saúde públicaNovas tecnologias
Deontologia médica Direito Psicologia Material genético humano. Tradução. Porto
Alegre: Editora Universitára da PUCRS, 20120000. Volume. 151 p. ISBN 9788574302355.
SANCHEZ, Luiz Henrique. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos.
Edição 2ª. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 20130000. 583 p. ISBN 9788579750908
BRASIL. Plano municipal de gerenciamento integrado de resíduos sólidos – Projeto
Reciclar. Outubro/2014. Prefeitura Municipal de Conceição do Coité.

TEORIAS E TÉCNICAS PSICOLOGICAS – ABORDAGEM COMPORTAMENTAL

1. Curso: Psicologia

2. Disciplina: Teorias e Técnicas Psicologicas – Abordagem Comportamental

3. Disciplina Pré-requisito:

4. Créditos: 03 5. Código:
Carga Horária: 60h 6. Semestre: 4º

7. Professor (a):

8. Diretor Acadêmico:
101

Coordenador:
9. Data:
10.
11. Objetivos Gerais:

12. Conteúdo Programático:

13. Metodologia:
 Metodologia do ensino e aprendizagem: A disciplina, dependendo de sua natureza,
pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de
campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições
dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e
discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
Recursos audiovisuais: Lousa branca; Laboratório de informática; Projetor Multimídia

14. Sistema de avaliação:


.
 No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações (AV1 e
AV2) por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial.
 A média parcial é calculada em função dos pesos das duas avaliações efetuadas,
sendo que AV1 tem peso 4 e AV2 tem peso 6. O aluno que alcançar a média parcial
maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado. O aluno que não alcançar a
média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a
5,0.
 São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários,
trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.
15. Bibliografia Básica:
Psicologia da Saúde: A Prática de Terapia Cognitivo Comportamental em
Hospital Geral
Psicologia Comportamental Aplicada - Vol.1
Psicologia Comportamental Aplicada - Vol.2
Psicologia Clínica Comportamental: A Inserção da Entrevista Com Adultos e
Crianças
Bibliografia Complementar
Psicoterapia: Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Saiba Quem Está À Sua Frente: Análise Comportamental Pelas Expressões
Faciais e Corporais
102

PROJETO COMPLEMENTAR PARA FORMAÇÃO EM LICENCIATURA

A formação do Professor de Psicologia propicia o desenvolvimento das


competências e habilidades básicas constantes no núcleo comum do Curso de
Psicologia, e o domínio dos conhecimentos articulados em torno dos eixos
estruturantes, considerando as diretrizes curriculares nacionais para a
formação de professores em nível superior, bem como as diretrizes nacionais
para a educação infantil, de ensino fundamental e de ensino médio, e as
modalidades de educação especial, educação profissional e educação de
jovens e adultos. É facultado ao aluno aderir a formação em Licenciado em
103

Psicologia. Aderindo à formação complementar, o curso propõe desenvolver as


seguintes competências:
a) Analisar o sistema educacional brasileiro, nos seus diferentes níveis e
modalidades, identificando os seus desafios contemporâneos;
b) Analisar a unidade do sistema educacional em que atua ou vai atuar, nas
suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica de
interação entre os seus agentes sociais;
c) Ajustar sua atividade de ensino à diversidade de contextos institucionais em
que ocorrem as práticas educativas, às finalidades da educação e à população-
alvo;
d) Planejar as condições de ensino, considerando as características e
necessidades dos aprendizes;
e) Utilizar recursos de ensino apropriados aos contextos, população-alvo e
finalidades da educação;
f) Acompanhar e avaliar o processo de ensino que desenvolve.
A Licenciatura em Psicologia incorpora um estágio supervisionado para
garantir o desenvolvimento das competências específicas previstas na
Resolução CNE/CES n. 5/2011 das Diretrizes Curriculares em vigor.

- Integralização do Curso
- Licenciatura: (800 h/aula)
500 h/aula – teóricas;
300 h/ala – estágios.

MATRIZ CURRICULAR PARA LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

DISCIPLINAS CH CH CH Total
Teórica Prática
Fundamentos da educação 40 - 40
Metodologia do ensino de psicologia 40 - 60
História da educação 40 60
Educação, saúde e a docência 40 80
Educação e movimentos sociais 40 40
Docência na contemporaneidade 40 - 60
Educação e sociedade 40 - 60
Didática e currículo: teoria e dinâmica 60 - 60
Metodologia do ensino 60 - 60
Planejamento e avaliação dos processos de ensino e
60 - 60
aprendizagem
Tecnologia educacional e ambientes virtuais de 40 60
104

aprendizagem
Estágio de docência I - 150 150
Estágio de docência II - 150 150
Total 500 300 800

EMENTÁRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO – LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

2.4.2 METODOLOGIA

O aluno como centro do processo de aprendizagem deve ser estimulado


a desenvolver todas as ações e metodologias de ensino da Faculdade.
A teoria e a prática juntas são compromissos da FARESI, privilegiando
metodologias de ensino que acolham as ações de iniciação científica,
atividades de extensão e monitoria.
As aulas expositivas, relevantes para os cursos, estarão apoiadas em
tecnologias da informação e da comunicação, a fim de facilitar o processo de
aprendizagem. Paralelamente, serão ofertadas práticas em sala de aula,
estudos de casos, seminários, painéis, estudos em grupo, entre outras
modalidades.
As atividades práticas ocorrerão ao longo de todas as disciplinas, de
forma a assegurar a aprendizagem significativa de seus conteúdos,
possibilitando aos discentes, além da aquisição de conteúdo, o
desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para o exercício
profissional de qualidade.
É importante também definir os recursos didáticos, o espaço e tempo
disponível, considerando que o imprevisto pode ocorrer, desequilibrando o
planejamento.
No caso da aprendizagem a Faculdade elegeu cinco objetivos
importantes de serem absorvidos pelos alunos, de forma gradual:
1. Assimilar conhecimentos;
2. Apropriar-se desses conhecimentos através da prática de
exercícios;
3. Transferir conhecimentos para situações-problema;
4. Criar novas visões e interpretações para problemas reais;
5. Desenvolver habilidades e competências articulando
conhecimentos teóricos com atividades eminentemente práticas.
105

Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo mostra-se


bastante apropriado, podendo ser aplicado através de técnicas de exposição
oral, demonstração, apresentação de filmes, conferências, etc.
Para atingir o segundo objetivo, o aluno deverá reproduzir os conteúdos
e metodologias aprendidas, através das atividades práticas. Este expediente
faz com que se desenvolvam habilidades, integrando conhecimentos à
personalidade e tornando o aluno o elemento central do processo,
independente do professor.
Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve utilizar métodos de
solução de problemas determinados, criando situações-problema a serem
equacionadas através da experiência adquirida nas duas primeiras etapas do
processo. É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que exige
cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis para reprodução das
tecnologias em constante desenvolvimento.
Para atingir o quarto objetivo, devem ser colocadas para os alunos,
situações-problema cuja solução exija um nível de conhecimento pouco acima
do que lhe foi passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que
associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas para problemas
novos.
Finalmente, chegar ao quinto objetivo será decorrência da conjugação
permanente entre teoria e prática, elemento norteador da condução das
atividades pedagógicas ao longo de todo o curso ora proposto.
Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima descritos serão
aplicados através de diversas técnicas, tais como exposição individual, grupal,
simpósios, conferências, demonstrações, estudos de casos, jogos e
simulações laboratoriais.
Além disso, as metodologias propostas pela FARESI trabalharão
constantemente a flexibilidade e o processo de interdisciplinaridade, que
propiciará a superação da linearidade, da fragmentação e da artificialidade que
impregna o ensino baseado em paradigmas estritamente positivistas.
A flexibilidade e a interdisciplinaridade são vistas pela Faculdade como
um eixo articulador entre os conteúdos oferecidos na matriz curricular e as
demais atividades acadêmicas oferecidas pela instituição.
106

A flexibilidade estará presente, nas atividades complementares, no


estágio supervisionado, no trabalho de conclusão de curso e demais atividades
acadêmicas, entre elas a iniciação científica/pesquisa e a extensão. Já a
interdisciplinaridade esta presente na inter-relação entre as disciplinas, quanto
das atividades complementares, e principalmente por meio de projetos
integrados que possam vir a ser implementados.
Os conteúdos devem se interagir harmonicamente, envolvendo alunos e
professores, construindo assim, um elo que nutri o conhecimento, expandindo
os horizontes e a visão da área que se está trabalhando.
Assim, a interdisciplinaridade será elaborada e operacionalizada a partir
das reuniões com os professores responsáveis pelas disciplinas e reuniões dos
Coordenadores de Curso, Coordenação Pedagógica, implicando na concepção
de trabalhos conjuntos entre as disciplinas, grupos de disciplinas ou semestre.
A Faculdade prezará em todos os seus cursos pela flexibilidade e
interdisciplinaridade, zelando pelo respeito entre as profissões, e favorecendo a
ampliação do saber.
Enfim, a metodologia proposta pela Faculdade pretende fortalecer o
processo de ensino-aprendizagem dos alunos, além de propiciar aos mesmos
um espírito empreendedor que busque o desenvolvimento científico e
profissional, contribuindo para formação de sujeitos autônomos.

2.4.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Os estágios supervisionados configuram um conjunto de atividades


executadas pelo aluno, em situações reais de vida e de trabalho, junto a
pessoas jurídicas ou à comunidade em geral, com o objetivo de aprendizagem
profissional e sociocultural, sob a responsabilidade e coordenação da FARESI.
Por ser interface entre atividade acadêmica e profissional, o estágio tem
funcionado como problematizador da realidade, sendo espaço privilegiado,
tanto para aprendizagem do exercício profissional quanto para levantamento de
questões importantes para a pesquisa.
107

Para organizarmos uma prática adequada de estágio, consideramos que


deve haver uma permanente reflexão sobre seus pressupostos e atividades,
avaliando sua qualidade e eficiência.
Esse processo visa garantir que o estágio esteja de fato a favor da
aprendizagem e do desenvolvimento profissional do aluno.
Nesse intuito, estabelecemos os seguintes objetivos:
- possibilitar a imersão no contexto profissional de forma gradual e progressiva;
- garantir contexto de aprendizagem que proponham aos alunos a resolução de
situaçõesproblema de diferentes naturezas, a partir das quais possam discutir,
levantar hipóteses, argumentar, tomar decisões e rever concepções anteriores
e, fundamentalmente, utilizar a experiência como objeto de reflexão e
discussão nos momentos de supervisão;
- criar situações de supervisão em que os alunos tenham que confrontar ,
socializar experiências relacionadas à prática real e, a partir dos saberes
teóricos, possam interpretar, inferir, construir hipóteses sobre como resolver
questões que emerjam da realidade profissional em que irão atuar.
Diante da inserção cada vez maior do psicólogo nas atividades sociais,
os estágios em Psicologia têm acompanhado e colaborado com esse
desenvolvimento, sendo realizados nos mais diversos contextos, desde os
tradicionais como empresas, escolas e clínicas, até os de inserção mais
recente como creches, associações de bairro, populações marginalizadas,
ONGs, Núcleos de Práticas Jurídicas, movimentos sociais, grupos esportivos,
dentre outros.
Os estágios de qualquer natureza, obrigatórios ou não, e em qualquer
área profissional no Brasil, estão regulamentados pela Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008 que define o estágio como o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário formativo
do educando e faz parte do projeto pedagógico do curso.
De acordo com esses documentos, os estágios devem propiciar a
complementação do ensino e da aprendizagem e devem ser planejados,
executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares, devendo o aluno estar em condições de
realizar as tarefas planejadas.
108

Para garantia dessa finalidade, de aprendizagem profissional e


sociocultural, todo estagiário deve estar matriculado e frequentando um curso
profissionalizante e a realização do estágio será efetivada mediante termo de
compromisso celebrado entre o aluno e a parte concedente, com interveniência
obrigatória da instituição de ensino. Por configurar um serviço profissional, e
considerando que o aluno ainda não possui habilitação legal nem técnica para
prestar esse serviço, todo estágio pressupõe o envolvimento de um profissional
supervisor, que será o responsável técnico, legal e ético pelo serviço. Todas as
condições acima descritas, inclusive a interveniência da instituição de ensino,
valem para qualquer estágio, seja ele obrigatório, previsto no curso ou não
obrigatório, realizado por opção ou iniciativa do aluno.
Conforme as Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em
Psicologia, os estágios supervisionados deverão se organizar em dois níveis: o
básico e o específico. O estágio básico inclui o desenvolvimento de práticas
relacionadas ao núcleo comum, enquanto o estágio específico relaciona-se ao
perfil profissional. Em nossa estrutura, adotamos o estágio básico como Prática
Articulada e o estágio específico como Estágio Profissional.
Os estágios curriculares serão realizados mediante projetos, conforme
as áreas de concentração de atividades oferecidas pelo curso de Psicologia do
Centro Universitário Jorge Amado, contemplando o perfil desejado do egresso,
os objetivos do curso e as ênfases oferecidas.
A avaliação do estágio curricular ocorre durante o processo, através da
correção de relatórios parciais, culminando com a produção de um relatório, em
forma de texto monográfico, apontando os resultados obtidos e suas críticas.

Estágio Básico
O estágio básico, enquanto prática articulada caracteriza-se por propiciar ao
aluno a possibilidade de experienciar, observar e avaliar o que foi apreendido
nos componentes curriculares do núcleo comum, permitindo um processo
contínuo de aproximação com campos de atuação e atividades profissionais.
São 180 horas de atividades distribuídas entre o 4° e o 7° semestres, em que
se oportuniza e incentiva o aluno a realizar:
 pesquisa bibliográfica;
 entrevistas individuais e/ou grupais;
109

 observação de contextos, fenômenos e/ou comportamentos;


 participações em contextos interdisciplinares;
 apresentação de trabalhos à comunidade.

O objetivo do estágio básico é possibilitar ao aluno o desenvolvimento, na


prática, de habilidades básicas exigidas para o profissional de Psicologia.
Esse estágio será organizado para possibilitar ao aluno:
 Diagnosticar situações grupais onde o psicólogo pode atuar, percebendo
a necessidade de uma intervenção do profissional de Psicologia;
 Planejar uma ação para o grupo diagnosticado;
 Realizar intervenção no grupo e;
 Avaliar sua ação.
O aluno poderá cumprir esse estágio em dupla ou trio conforme orientação e
autorização do professor supervisor de estágio. Cada etapa deverá ser
avaliada pelo professor supervisor de forma que o aluno não passe para uma
segunda ação sem ter sido avaliado na primeira. Nos semestres mais
avançados o aluno poderá seguir os seguintes passos: diagnóstico,
planejamento, intervenção e avaliação. A etapa de diagnóstico será facilitada
pelo contato prévio que os alunos terão com a comunidade e instituições
governamentais e não governamentais nos componentes curriculares com
carga horária prática ou nos trabalhos interdisciplinares.
Cada professor supervisor de estágio deverá preparar com antecedência
a oferta de estágio que constará de toda a programação do estágio: os locais
onde podem ser realizados; o protocolo de ética e normas para o aluno, os
prazos para conclusão de cada etapa, etc. Além da organização “externa”,
deverá também preparar o calendário de supervisões, o material didático de
apoio aos alunos, os prazos de entrega dos trabalhos e os horários de
supervisões.
Toda a preparação do aluno acontecerá na “Primeira Semana de
Preparação para o Estágio”, oportunidade em que os professores estarão
formando seus grupos de alunos e orientando-os para as atividades.
Cada professor deverá ter no máximo 15 alunos nas atividades de estágio O
estágio básico poderá ser desenvolvido:
110

 nos movimentos sociais existentes na comunidade: Associações de


Moradores, Pastorais Sociais, Grupos de jovens, etc.;
 na rede municipal, estadual e particular de saúde;
 na rede municipal, estadual e particular de educação;
 nos programas de saúde: Saúde da família;
 e em outros locais a serem indicados na ocasião do estágio.
Os alunos serão acompanhados e avaliados quanto à frequência nas
tarefas realizadas e na supervisão. A primeira etapa do estágio supervisionado
básico deve ser a elaboração de um projeto de estágio, no qual o aluno definirá
o local de realização das visitas, breve descrição da população a ser estudada
e breves considerações sobre o suporte teórico a ser utilizado. Os alunos
deverão apresentar, em cada encontro com o supervisor, diário de campo
individual.
Ao término do estágio cada aluno deverá apresentar um relatório das
atividades onde estejam articuladas a teoria e a prática, e do aproveitamento
para a sua formação (roteiro anexo). Ao apresentar o relatório final, o aluno
deverá anexar a folha de frequência devidamente assinada pelos
representantes do campo de estágio.
Para que o estágio seja considerado cumprido o aluno deverá atingir o
mínimo de 70% do protocolo de atuação no estágio que constará de itens
sobre a assiduidade, pontualidade, a seriedade, a ética, a busca de novos
conhecimentos que o ajude na prática desenvolvida, a entrega de relatórios
nos prazos previstos pelo professor, entre outros. É condição para a aprovação
do aluno no estágio supervisionado básico, a devolução à Instituição parceira.
Caso o aluno não tenha conseguido cumprir o estágio, por não ter atingido 70%
do protocolo para o estágio, ele deverá repetir o estágio em outra ocasião.
O estágio, principalmente o estágio básico, não é entendido como uma
“prestação de serviço”, mas como uma oportunidade de aprendizado mais
prático. Por isso, terão mais relevância nesse momento a busca e o esforço
para desempenhar as atividades com responsabilidade e ética

Estágio Específico:
Considerando o que representam os estágios para a formação dos
futuros psicólogos e para a imagem da profissão junto às comunidades
111

assistidas pelos seus serviços, os Conselhos de Psicologia também dispõem


de normas sobre estágio. A Resolução CFP Nº. 18/00 (Art. 50) estabelece que
o psicólogo supervisor de estágio deve estar inscrito no Conselho Regional da
jurisdição onde exerce sua atividade, será responsável direto pela aplicação
adequada dos métodos e técnicas psicológicas e pelo respeito à ética
profissional e deverá respeitar a legislação federal específica sobre estágio.
Ainda de acordo com a Resolução, só pode ser estagiário de Psicologia aluno
do ciclo profissional de curso de graduação de psicólogo, regularmente
matriculado, cursando disciplina profissionalizante.
Os Estágios Específicos do 8º ao 10º semestre possuem uma carga
horária total de 540 horas. São estágios profissionalizantes nos quais o aluno
tem a oportunidade de experienciar a aplicação do conhecimento desenvolvido
durante a formação e de desenvolver perspectiva crítico-reflexiva em relação à
própria atuação. É o momento inicial de contato formal com sua prática
profissional.
Nos Estágios Específicos o aluno desenvolve experiência profissional
aprimorando o trabalho iniciado nos estágios anteriores, tendo oportunidade de
ampliar a capacidade de autonomia em sua prática e refletir criticamente sobre
a mesma.
Ao aluno é permitido optar por um aprofundamento experiencial/prático,
realizando os estágios específicos dos dois últimos semestres, na ênfase
escolhida:
- Ênfase em Psicologia Clínica e Processos de Saúde
- Ênfase em Psicologia e Processos Sociais
Os estágios realizados dentro de uma das ênfases propostas pelo curso
oportunizam ao aluno a vivência da prática profissional, potencializando sua
atuação, investimento e aprofundamento em área previamente escolhida,
possibilitando a continuidade de atuação em área de interesse específico, além
de viabilizar a sua inclusão em projetos de pesquisa que envolvam os estágios,
possibilitando, também, a verificação, na prática, das áreas de atuação de seu
maior interesse ou identificação.

- Supervisão
112

A supervisão de estágio, prevista nas Diretrizes Curriculares dos Cursos


de Graduação em Psicologia, e em conformidade com as resoluções e o
Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, será realizada em grupos
de até 06 pessoas, em local apropriado, e tem como principal objetivo orientar
o aluno durante suas primeiras experiências profissionais.
O estágio privilegia a reflexão crítica sobre a atuação, o aperfeiçoamento
de habilidades e competências, a discussão sobre tecnologias e aplicação de
instrumentos e sobre a ética profissional. Pode efetivar-se, de forma geral, em
duas modalidades, com suas respectivas especificidades:

Nas dependências do Serviço de Psicologia - será realizada em grupo de no


máximo 06 (seis) alunos em horário previsto na grade curricular, em sala de
supervisão, por psicólogo/professor do Curso de Psicologia.

Avaliação
Respeitando a diversidade teórica e técnica que subsidia a prática profissional,
as diferenças subjetivas envolvidas no processo de avaliação e as
necessidades relacionadas à formação de profissional qualificado, o processo
de avaliação deverá apresentar, pelo menos, duas dimensões, permitindo, a
critério do professor supervisor, incorporar outros instrumentos processuais:
 apresentação de projeto de estágio;
 apresentação de relatório final de estágio, com periodicidade semestral. O
relatório deve descrever as atividades desenvolvidas no estágio, articulando
a prática com o referencial teórico-conceitual que a subsidiou, e deve ainda
cumprir os objetivos delineados no início do estágio; presença mínima de
80% no estágio e na supervisão.

2.4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES


As atividades acadêmicas complementares terão por objetivo flexibilizar
oportunidades para que o acadêmico desenvolva uma atitude de maior
autonomia como agente ativo de sua própria formação profissional,
estimulando o discente a participar em outras atividades educacionais que não
sejam as previstas no currículo.
113

A Faculdade implantará o Núcleo de Atividades Complementares que


terá o objetivo de planejar por ata e executar todas as atividades
complementares realizadas pela Faculdade.
As atividades complementares serão compostas por atividades de
ensino, pesquisa e extensão, devendo compor o histórico do aluno.
Semestralmente a Faculdade divulgará um calendário de atividades
complementares que serão desenvolvidas pela Instituição.
Para que uma atividade seja considerada como atividade complementar
e seja computada na carga horária do estudante, deve ter: caráter científico,
cultural ou acadêmico.
Cada atividade computada deve ser comprovada por documento original
ao coordenador do curso que arquivará a cópia.
A carga horária das atividades cumprida pelo estudante será computada
em campo próprio, no histórico escolar.
A carga horária mínima destinada às atividades a serem desenvolvidas
ao longo do curso estará indicada no Projeto Pedagógico de cada curso e será
informada pelo coordenador.
O estudante deverá desenvolver, no mínimo, 03 (três) tipos de
atividades acadêmicas, dentre as que estão relacionadas, considerando a
carga horária máxima destinada a cada uma.
As atividades complementares permearão todo o currículo dos cursos,
dando-lhe maior flexibilidade no trato dos mais diversos temas e assuntos,
voltados para a promoção da interdisciplinaridade. Serão caracterizadas como
seminários, palestras, mesas redondas, debates, etc., dentre muitas outras
formas que colabore para o enriquecimento do currículo dos cursos e
contemple o perfil traçado do profissional.
Favorecerá o aluno numa participação ativa em atividades
extracurriculares, que complementarão seu conhecimento e o ajudarão a
construí-lo de uma forma mais eclética e criativa, a partir de um estreitamento
das relações com conteúdos das disciplinas que estarão sendo cursadas, de
outros que ainda não foram estudados/abordados nos currículos e inclusive de
assuntos emergentes nas áreas de atuação da Faculdade da Região
Sisaleira que merecem ser abordados e debatidos com profissionais,
empresários, professores, sindicatos, associações e outros.
114

Esse exercício de participação permitirá ao aluno ir aprendendo a se


expressar nos eventos, com apresentação de trabalhos ou outros tipos de
intervenções, assim como proporcionará maior envolvimento e estreitamento
das relações com alunos de outros períodos, formando um curso harmônico e
coeso.
A formação do aluno, nesse sentido, não ficará restrita a sala de aula,
com atividades estanques, mas poderá interagir criativamente com outros
contextos e ajudará a desenvolver habilidades que podem contribuir para a
formação do seu perfil profissional.
As atividades complementares serão desenvolvidas em três níveis:
como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social,
econômica e do trabalho de sua área/curso; como instrumento de iniciação
científica e ao ensino; e como instrumento de iniciação profissional.

Regulamento das Atividades Complementares:


Art. 1º As Atividades Complementares são componentes curriculares
obrigatórios que possibilitam o reconhecimento, por intermédio de avaliação
dos Colegiados de Cursos e das Coordenações, das habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, compreendidas, inclusive, aquelas
adquiridas fora do âmbito da Faculdade da Região Sisaleira, incluindo cursos,
estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, e
interdisciplinares, especialmente no tocante às relações profissionais, nas
ações de iniciação científica e de ensino que associam teoria e prática e nas
ações de extensão desenvolvidas juntamente à comunidade.
Art. 2º As Atividades Complementares têm como principal objetivo estimular a
participação dos alunos em experiências diversificadas que possam contribuir
para a sua formação profissional.
Art. 3º As Atividades complementares, cuja realização é indispensável à
colação de grau, serão planejadas de forma a propiciar que os alunos de
graduação dos cursos da FARESI as realizem no decorrer de todos os
semestres letivos.
§ 1º As atividades são regidas por este regulamento e pelo que dispõe a
legislação do ensino superior vigente que trata sobre este assunto.
115

§ 2º As cargas horárias obtidas pelos alunos devem ter relação direta com os
princípios fundamentais dos cursos e serão lançadas no Histórico Escolar do
aluno, desde que devidamente comprovadas e observando-se as diretrizes
regulamentadas.
§ 3º O Projeto Pedagógico dos cursos estabelecem a carga horária mínima
para o exercício das Atividades Complementares.

CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 4º O Coordenador das Atividades Complementares será realizada pela
Direção Acadêmica, coordenação Pedagógica e Coordenação de Curso da
Faculdade da Região Sisaleira.
I. promover a realização de atividades das quais os alunos dos cursos de
graduação possam beneficiar-se;
II. disponibilizar informações aos alunos dos cursos de graduação sobre as
atividades complementares, inclusive fora da FARESI;
III. manter, junto à Secretaria Geral, arquivo atualizado contendo a ficha de
cada aluno, documentação apresentada e total de horas validadas e
registradas no respectivo Histórico Escolar;
IV. proporcionar, aos alunos dos cursos de graduação, acesso a palestras,
seminários, cursos, vídeos informativos, e outras atividades afins;
V. estabelecer contato com as unidades e órgãos da FARESI, visando
criar, para os alunos dos cursos de graduação, acesso às atividades do
seu interesse;
VI. estabelecer contato com órgãos dos Poderes Públicos, instituições
públicas e privadas, entidades assistenciais e organismos não
governamentais, entre outros, com o objetivo de proporcionar aos alunos
dos cursos de graduação a possibilidade de desenvolver atividades em
parceria com estas instituições;
VII. apreciar os requerimentos de alunos e professores sobre questões
pertinentes às atividades complementares;
VIII. apreciar e decidir sobre a validação das atividades realizadas pelos
alunos para efeito de cumprimento das atividades complementares;
116

IX. fiscalizar o arquivamento adequado dos certificados e demais


informações sobre as atividades cumpridas pelos alunos;
X. fixar o limite de aproveitamento da carga horária cumprida pelo aluno em
cada evento para o cômputo das Atividades Complementares,
independentemente da carga horária total prevista na atividade.

CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SEU
APROVEITAMENTO
Art. 5º As Atividades Complementares desdobram-se entre os níveis de ensino,
iniciação científica e extensão.
Parágrafo único. Estas atividades devem ser realizadas na FARESI ou em
outras instituições.
Art. 6º As Atividades Complementares a serem realizadas e suas respectivas
cargas horárias estão elencadas nos quadros abaixo:

Quadro 1: ATIVIDADES DE ENSINO


Horas/
Atividades Horas Totais Comprovação
Semestre
Disciplinas Afins
cursadas fora da IES em Histórico acadêmico e plano de
Até 20 40
até 2 anos antes de ensino
ingressar
Visitas Técnicas fora da
Até 4 horas por
Carga Horária da 20 Relatório do professor orientador
visita
Disciplina
Monitorias Até 30 60 Relatório do professor orientador
Declaração da Empresa
30% da 30% da constando atividades
Estágio Extracurricular CH Total do CH Total do desenvolvidas, carga horária e
estágio estágio profissional responsável pelo
acompanhamento do estágio.

Quadro 2: ATIVIDADES DE EXTENSÃO


Atividades Horas/Semestre Horas Totais Comprovação
Participação em
1 hora de evento
Congressos, Seminários, 60 Certificado de participação
= 1 hora de AC
Simpósios na área afim
Iniciação Científica 10 horas por
50 Relatório do professor orientador
incluindo pesquisas trabalho
117

realizadas fora da IES


Apresentação de Até 2 horas por
15 Certificado de apresentação
trabalhos em eventos trabalho
Publicação de artigos na Até 4 horas por
28 Cópia do artigo
área artigo
Participação em Até 20 horas por
60 Relatório do professor orientador
Atividades de IES semestre
Eventos diversos 1 hora =
60 Certificado de participação
promovidos pela IES 1 hora de AC
Eventos diversos fora da 1 hora =
40 Certificado de participação
IES 1 hora de AC
Trabalho Voluntário
Até 20 horas por
orientado e assistido pela 40 Relatório do professor orientador
semestre
Faculdade
Grupo de Estudos
Até 10 horas por
orientado e assistido pela 40 Relatório do professor orientador
semestre
Faculdade
Palestras, Cursos e 1 hora de evento
30 Certificado de participação
Minicursos = 1 hora de AC

Art. 7º No cômputo das Atividades Complementares respeitar-se-ão as


descrições e os limites de carga horária estabelecidos nos quadros acima.
§ 1º A Tabela de Atividades Complementares poderá ser alterada a qualquer
tempo, em consonância com a filosofia e os objetivos explicitados no art. 1º
deste Regulamento, a critério dos Colegiados dos Cursos de graduação.
Art. 8º Cabe ao aluno, encaminhar a documentação comprobatória de sua
participação em atividades de ensino e/ou extensão, entregando-a
Coordenação das Atividades Complementares, para lançamento e computação
da respectiva carga horária.
§ 1º Caso o aluno não esteja regularmente matriculado na FARESI não será
possível o aproveitamento da atividade cumprida no mesmo semestre,
impondo-se sua matrícula no semestre seguinte e adoção do procedimento de
aproveitamento das atividades realizadas no período de afastamento.
Art. 9º O aproveitamento das Atividades Complementares na integralização do
currículo obedecerá ao sistema de pontuação de crédito-hora de atividade.
Art. 10. A Coordenação de cada curso poderá exigir, a qualquer momento,
sempre que houver dúvida ou insuficiência da documentação apresentada na
realização de atividade, independentemente dos requisitos fixados no artigo
subsequente, a apresentação de certificados de frequência e participação,
notas obtidas, carga horária cumprida, relatórios de desempenho, relatórios
circunstanciados dos discentes e quaisquer outras provas ou documentos que
118

permitam o efetivo acompanhamento e avaliação da respectiva atividade


complementar.
Art.11. As exigências mínimas para o aproveitamento das atividades
complementares e outorga de horas a serem creditadas ao aluno estão
definidas nas tabelas do artigo 6º.
Art. 12. Antes de realizar qualquer atividade complementar que não tenha
previsão ou pontuação horária pré-fixada nas Tabelas do artigo 6º, o aluno
deve, previamente, obter um parecer favorável da Coordenação das Atividades
Complementares, inclusive quanto à carga horária a ser considerada e
registrada no histórico escolar.
Art.13. Os casos omissos serão resolvidos e decididos pela Coordenação dos
cursos de graduação e Colegiados dos Cursos.
Art. 14. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo
órgão colegiado competente, ficando revogado o regulamento anterior.

2.4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O trabalho de conclusão de curso, sob a forma de monografia, projeto


experimental, estudo de casos de outro tipo de trabalho acadêmico, definido
previamente pelo colegiado do curso e estabelecidos às diretrizes curriculares
nacionais fixadas pelo Ministério da Educação, será obrigatório para todos os
cursos de graduação da Faculdade da Região Sisaleira.
Art. 1º. Para conclusão de curso de graduação da FARESI, será obrigatória a
apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com tema e
orientador escolhidos pelo aluno, em área e disciplina de seu interesse no
curso em que estiver matriculado.
Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso, pode ser apresentado
sob forma de Monografia, Projeto experimental, estudo de caso ou outro tipo
de trabalho acadêmico, definido pelo Colegiado de Curso, obedecidas as
diretrizes curriculares nacionais e fixadas pelo Ministério da Educação.
Art. 2º. A elaboração do TCC tem por fim proporcionar ao aluno de graduação
a oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos, a objetividade da
pesquisa realizada e a capacidade de interpretação e crítica sobre o tema
119

desenvolvido e apresentado, além de atestar seus conhecimentos


metodológicos para elaboração de trabalhos científicos.
Art. 3º. O TCC será elaborado sob a orientação de um professor do curso em
que o alunos estiver matriculado, devendo esta atividade ser realizada, fora do
tempo previsto para as aulas de seminários.
Art. 4º. O aluno escolherá o seu orientador, observando os critérios do
colegiado de curso, apresentando-lhe a indicação do tema e o projeto de TCC
no máximo até o término do quarto semestre letivo, salvo prazos específicos,
aprovados pelos respectivos colegiados.
§1º Ao assinar o Projeto de TCC, o professor estará aceitando a indicação
para a orientação.
§2º O professor orientador disporá de monitores para colaborar nas atividades
desenvolvidas junto aos orientadores.
§3º Cada professor poderá ter sob sua orientação no máximo cinco alunos,
considerando-se ocupada a vaga a partir da assinatura do projeto e liberada
com a aprovação de seu resultado final pelo colegiado de curso.
Art. 5º. Compete ao professor orientador:
I. Atender aos respectivos orientandos em horários previamente fixados,
aprovados pela Diretoria Acadêmica da Faculdade e divulgação para
conhecimento dos interessados.
II. Acompanhar e avaliar as etapas do trabalho, segundo o cronograma
estabelecido.
III. Submeter o projeto do TCC a sua escolha como orientador e
homologação do coordenador do curso.
IV. Aprovar o texto final do TCC, propondo a nota a lhe ser atribuída e
remetendo o mesmo para aprovação final por parte do colegiado do
curso.
Art. 6º. Os trabalhos relativos a elaboração e apresentação do texto final do
TCC compreende as seguintes fases, concomitantes ou sucessivas.
I. Aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias
II. Escolha do tema, do orientador e do projeto inicial, a partir do terceiro
semestre observando o prazo limite estabelecido no Art. 4º deste
regulamento.
120

III. Elaboração do TCC, respeitando o cronograma estabelecido com o


orientador.
IV. Entrega do texto final do TCC ao orientador, para aprovação e
encaminhamento para apreciação final do colegiado do curso, a partir
do penúltimo período letivo do curso, podendo o referido prazo
estender-se a período sucessivo ao do encerramento do curso,
situação em que o aluno continuara vinculado à Faculdade, não
podendo colar grau enquanto não obtida tal aprovação.
Parágrafo único. O aluno poderá mudar de tema e de orientador, respeitando
os prazos e formalidades previstas neste regulamento.
Art. 7º. O projeto do TCC obedecerá às exigências metodológicas das
disciplinas preparatórias específicas excluindo de acordo com as mesmas.
Parágrafo único. Na aprovação do projeto do TCC, o professor levará em
conta a existência ou não de trabalho já apresentado ou definido sobre um
idêntico, devendo ser incentivado o ineditismo ou, pelo menos, a originalidade
de abordagem, devendo ainda ser observado e avaliado, entre outros, os
seguintes critérios:
I. Complexidade do trabalho
II. Abordagem interdisciplinar e transdisciplinar do conteúdo do trabalho.
III. Alcance da pesquisa realizada.
Art. 8º. O TCC será avaliado pelo Colegiado do Curso, mediante
encaminhamento do professor orientador.
Art. 9º. O Colegiado do Curso promoverá a avaliação do TCC, podendo
homologar a nota final sugerida pelo professor orientador ou determinar a
representação do trabalho a partir do período letivo seguinte.
Art. 10º. O Colegiado do Curso aprovará as normas especificas para o curso,
atendendo este Regulamento e o Regime da Faculdade.

2.5 NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE


121

O corpo discente da Faculdade da Região Sisaleira, é composto pelos


alunos regulares matriculados em um de seus cursos de graduação,
Bacharelados ou Tecnólogos.
A Faculdade proporcionará o atendimento extraclasse, realizado por
todos os setores da Instituição (Secretaria Acadêmica, Biblioteca,
Coordenadorias dos Cursos, professores em TP e TI, entre outros), a fim de
proporcionar ao discente, um ambiente adequado ao êxito da aprendizagem.
Os laboratórios poderão ser utilizados pelos alunos, foram do horário de
aula, com a participação de monitores e dos técnicos, para o reforço da
aprendizagem prática.
A biblioteca terá horário de funcionamento idêntico ao da instituição, de
segunda a sexta-feira, e aos sábados no período matutino, para que os alunos
possam realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo
sem prejuízo da presença em sala de aula.
As Coordenadorias dos Cursos estarão disponíveis durante o horário de
funcionamento da instituição, aberta a alunos e professores, para a abordagem
de qualquer assunto ligado ao curso e ao desempenho discente.

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO AOS DISCENTES

DA JUSTIFICATIVA
O estresse é um componente inerente da vida moderna e está cada dia
mais presente em nossas vidas. Embora muitas vezes possa ser um aliado na
superação de desafios, ele pode causar danos importantes para a saúde física
e mental.
Assim como qualquer indivíduo, os discentes da FARESI estarão
continuamente expostos a estas situações estressantes e usualmente
acabarão sofrendo impacto principalmente em sua vida acadêmica, mas
também na sua vida pessoal e profissional.
O presente Programa de Apoio e Aconselhamento Psicológico tem como
objetivo precípuo, atender a comunidade acadêmica da FARESI no que diz
respeito às dificuldades emocionais, cognitivas e de relacionamento intra e
interpessoal. A intenção é fazer com que os discentes possam transformar o
sofrimento psíquico em situações de conhecimento, crescimento e
122

aprendizado, contribuindo para melhoria do desempenho acadêmico e,


consequentemente, de sua qualidade de vida.
A partir destas ponderações é que se justifica a necessidade da
existência de um programa de apoio e acompanhamento psicológico na
Faculdade da Região Sisaleira.

DA DEFINIÇÃO
Antes de tudo, é importante frisar que o apoio e o aconselhamento
psicológico não dizem respeito a uma psicoterapia propriamente dita, mas, sim,
de consultas de esclarecimento de temas do cotidiano e da vida pessoal à luz
da psicologia fazendo com que os estudantes que demandem o programa
consigam dar conta de suas problemáticas apresentadas. Dessa forma, a
principal característica do programa será a de ajudar os discentes em situações
de crise ou de dificuldades psicológicas prementes. Assim, os encontros serão
oferecidos em curto prazo e, havendo necessidade, os usuários poderão ser
encaminhados para outros profissionais para um tratamento mais sistemático e
específico.

DOS OBJETIVOS
Entre outros objetivos do presente programa, destacamos os seguintes:
I – Prestar atendimento e acompanhamento psicológico aos alunos da
FARESI.
II – Proporcionar ajuda para identificar possíveis problemas que
estiverem interferindo na vida afetiva e no rendimento acadêmico dos
alunos;
III – Identificar e mensurar os transtornos psicológicos que estejam
afetando os alunos e indicar os procedimentos adequados;
IV – Ajudar os alunos a vencerem as dificuldades de relacionamento,
falar em público, timidez e adaptação no local de trabalho;
V – Encaminhar os alunos, se necessário, para os devidos tratamentos
posteriores aos atendimentos no programa.
123

DOS BENEFÍCIOS
I – Possibilitar ao aluno o desenvolvimento do autoconhecimento;
II – Preparar o assistido para desenvolver um comportamento de
autoajuda na solução de problemas estudantis, profissionais, afetivos e
de relacionamento;
III – Fortalecer o senso de responsabilidade;
IV – Melhorar a relação aluno-professor;
V – Proporcionar um aumento do rendimento acadêmico;
VI – Favorecer um maior interesse pelas aulas;
VII – Elevar a autoestima dos alunos da FARESI que procurarem o
programa;
VIII – Contribuir para o fortalecimento dos programas institucionais e de
responsabilidade social da Faculdade.

Operacionalização do Programa de Apoio e Acompanhamento


Psicológico
As sessões são desenvolvidas duas vezes por semana, com duração de
30 minutos, por tempo determinado pelo coordenador do programa e
dependendo da situação de necessidade específica do aluno.

São atribuições do Coordenador do programa:


I – Divulgar o programa nas turmas ingressantes;
II – Elaborar e divulgar o calendário e horário de atendimento;
III – Avaliar o tempo necessário ao atendimento do aluno;
IV – Fazer o cadastro individual dos alunos atendidos;
V – Detalhar o programa no primeiro atendimento individual, destacando
seus benefícios;
VI – Fazer a anamnese e catalogar as principais causas ou queixas que
induzem o aluno a procurar atendimento psicológico.
VII – Informar ao aluno que o tempo de atendimento depende de sua
resposta ao atendimento recebido;
VIII – Mensurar a necessidade de ampliação ou redução do
atendimento.
124

O Programa será desenvolvido sob as seguintes condições:


I – Preservação do sigilo da identidade dos assistidos;
II – Atendimento individual, com observância da ética do sigilo;
III – As sessões terão duração de trinta minutos;
IV – O aluno terá direito a frequentar uma sessão por semana, salvo
comprovada necessidade de ampliação;
V – A aquisição do material e o espaço necessário aos atendimentos do
Programa serão de inteira responsabilidade da FARESI.

NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO – NAP


O Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP terá por objetivo orientar o trabalho e
a ação pedagógica no sentido de qualificar o processo de ensino-
aprendizagem, bem como, efetivar ações de apoio ao aluno, promovendo sua
integração ao espaço acadêmico como mecanismo de desenvolvimento
pessoal e profissional.
A condução será feita por um profissional pedagogo.
Para concretizar sua proposta, o NAP assumirá as seguintes competências:
 Exercer função de apoio técnico-pedagógico, junto às coordenações
e ao corpo docente, tendo como referência os princípios didáticos e
metodológicos da Faculdade.
 Acompanhar e avaliar o desempenho discente.
 Apoiar os coordenadores na análise de instrumentos de verificação
de aprendizagem.
 Estimular o surgimento de alunos que exerçam seu potencial de
liderança na Faculdade, dando suporte ao desenvolvimento de suas
habilidades e competências como representante da turma, bolsista
de iniciação cientifica, monitoria e participante de projetos de
extensão.
 Construir base de informações sobre o perfil do corpo discente,
contemplando sua relação com a instituição de ensino, professores,
colegas, família, historia de vida e sociedade.
 Ofertar serviço de orientação educacional e atendimento ao aluno
que apresente dificuldades e/ou de orientação vocacional.
125

 Apoiar as coordenações de curso, assim como demais núcleos de


atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade, no que diz
respeito aos assuntos discentes.
 Desenvolver atividades de acompanhamento ao egresso que
possam avaliar sua inserção no mercado e perspectivas de
educação continuada no ensino de pós-graduação.

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


O Programa Iniciação Científica da FARESI, pretende oportunizar aos
docentes e discentes a produção e socialização do conhecimento científico.
O Programa de Iniciação Científica estará vinculado diretamente a
Direção Acadêmica a quem compete nomear a comissão de pesquisa científica
que será composta por docentes do quadro efetivo a Instituição com regime de
trabalho em Dedicação Parcial ou Integral
DOS OBJETIVOS
Art. 1º. O Programa de Iniciação Científica da Faculdade da Região Sisaleira
terá por objetivos.
I. Estimular pesquisadores a inserir estudantes nas atividades de
iniciação científica, integrando os discentes em grupos de pesquisa,
de forma a acelerar a expansão e consequentemente, estimular a
produção científica e o envolvimento de novos pesquisadores.
II. Proporcionar ao discente a aprendizagem de métodos e técnicas de
pesquisa bem como estimular o desenvolvimento do pensar científico
e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto
direto com os problemas e pesquisa.
III. Despertar a vocação e desenvolver o pensamento científico
mediante a participação de estudantes dos cursos regulares em
projetos de pesquisa.
DAS MODALIDADES
Art. 2º. O Programa comportará categorias nas quais os discentes dos cursos
regulares poderão se inserir:
I. Programa Institucional de bolsas de Iniciação Científica a alunos
contemplados com bolsas patrocinadas pela FAPESB, CNPq ou
pela FARESI que atendam os requisitos estabelecidos no Artigo
126

4.
DA COMPOSIÇÃO
Art. 3º. O Programa de Iniciação Científica será composto por
professores/pesquisadores e por discentes matriculados nos diversos cursos
da FARESI.
PARÁGRAFO ÚNICO. O Programa receberá aluno de outra Instituição de
ensino desde que atendam os mesmos requisitos e deveres dos alunos da
FARESI.

DOS DISCENTES
Art. 4º. Constitui-se requisitos para discentes participarem do Programa:
I. Ser selecionado em processo seletivo estabelecido para este fim.
II. Estar devidamente matriculado nos cursos regulares da
Instituição.
III. Apresentar média em todas as disciplinas igual ou superior a oito.
DA DURAÇÃO DA BOLSA
A bolsa terá o prazo de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado
por mais 6 (seis) meses, dependendo de parecer técnico da Comissão de
Pesquisa.
Durante este período, professor-orientador e aluno-bolsista devem
mediante termo próprio, se comprometer com sua permanência na Instituição.

DO PROCESSO DE SELEÇÃO
I. Para concorrer às bolsas de Iniciação Científica, o professor
orientador deverá apresentar o projeto de pesquisa, elaborado
segundo os critérios definidos em Edital de convocação publicado
anualmente.
II. Os Professores interessados em participar do processo seletivo
deverão encaminhar seu projeto a Comissão Científica dentro do
prazo definido em edital.
DO ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA
I. A Comissão de Pesquisa Cientifica deverá obrigatoriamente
acompanhar a realização da pesquisa.
127

DOS VALORES DAS BOLSAS


3 Os valores das bolsas mensais para os pesquisadores contemplados
serão:
 Alunos de graduação: desconto de 30% na
mensalidade.
DA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
I. O andamento de pesquisa deverá ser concomitante a
elaboração de artigos técnicos.
II. Os resultados dos trabalhos serão apresentados em eventos
de pesquisa institucional, no site da Instituição e os veículos
internacionais.

PROGRAMA DE MONITORIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º A presente Resolução fixa as diretrizes do Programa de Monitoria da
FARESI– Faculdade da Região Sisaleira.
Art. 2º O Programa de Monitoria visa proporcionar aos alunos a participação
em Projeto Pedagógico de Ensino.
Art. 3º O Programa de Monitoria poderá ser modificado pelo Colegiado do
Curso e supervisionado pelas respectivas Coordenações de Cursos.
Art.4º O Monitor terá seu desempenho acompanhado pelo Professor-
Orientador.
Art. 5º A participação no Programa de Monitoria será admitida após prestação
de Termo de Compromisso, que definirá as responsabilidades do Monitor.
Art. 6º Monitoria poderá ser realizada por Monitor Bolsista e por Monitor
voluntário, conforme condições específicas.
§ 1º Durante o período em que o aluno exercer a função de Monitor
Bolsista, ser-lhe-á fornecido um desconto na mensalidade, cujo valor
será estabelecido pela Diretoria da Faculdade.
§ 2º Os Monitores Voluntários serão admitidos por ordem de
classificação nas provas para a disciplina com aprovação pela
128

Coordenação do Curso e homologação pelo Colegiado de


Coordenadores de Cursos.
§ 3º O Monitor Voluntário não terá direito ao desconto na mensalidade.
§ 4º O número de monitores voluntários será determinado pelas
coordenações de curso.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA DO PROGRAMA DE MONITORIA
Art. 7º São objetivos do Programa de Monitoria:
I. Despertar no aluno vocação pela carreira docente;
II. Assegurar a participação do corpo discente nas atividades de
Ensino.
Art. 8º O exercício da Monitoria implica o desenvolvimento das seguintes
atividades, acompanhadas pelo Professor-Orientador:
I. Auxiliar nas aulas e nos trabalhos práticos e experimentais
condizentes com o seu grau de conhecimento e experiência;
II. Orientação dos alunos com vistas a melhor aproveitamento
Acadêmico;
III. Orientação especial a alunos dependentes.
Art. 9º Ao Monitor é vedado:
I. O exercício de atividades técnico-administrativas;
II. O desempenho de atividade didática sem acompanhamento ou
orientação do Professor-Orientador.

CAPÍTULO III
DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO
Art. 10 O regime de participação é de 08 horas semanais de atividades.
Parágrafo Único: O horário das atividades do Monitor não deverá
prejudicar o cumprimento de suas obrigações discentes.
Art. 11 O desconto na mensalidade do Monitor Bolsista não poderá ser
acumulado com outro(s) benefício(s), ainda que de espécie diferente, tais como
bolsas de sindicatos, entidades, empresas, ou outros.
129

Art. 12 O Monitor não terá vínculo com a Entidade Mantenedora – FARESI –


Faculdade da Região Sisaleira, sendo o desconto na mensalidade de caráter
intransferível.
Art. 13 O desconto na mensalidade do Programa de Monitoria é válido por um
semestre letivo e, em caso de desistência ou desligamento da Monitoria,
cessará automaticamente o desconto na mensalidade.
Art. 14 Após o transcurso de um semestre letivo de atividade de Monitoria, o
Monitor Bolsista ou voluntário, interessado na continuidade, poderá prorrogar a
Monitoria por apenas mais um semestre letivo, mediante aprovação do
Professor-Orientador, do Coordenador do Curso e da Diretoria Acadêmica da
FARESI – Faculdade da Região Sisaleira.

CAPÍTULO IV
DA SELEÇÃO
Art.15 Para o candidato habilitar-se ao Programa de Monitoria, serão
observados os seguintes critérios:
I. Inscrição em apenas uma disciplina no processo seletivo;
II. Aprovação na disciplina para qual se submete à seleção com
conceito mínimo 8,0 (oito).
III. Aprovação e classificação em processo seletivo;
IV. Disponibilidade de horário compatível para o cumprimento das
tarefas previstas no Programa de Monitoria.
§ 1º Os Monitores bolsistas e voluntários serão selecionados no limite
das vagas existentes mediante provas de conhecimentos, desempenho
acadêmico através do seu histórico escolar como um todo e na
disciplina pretendida além de entrevista.
§ 2º Somente poderão concorrer na seleção os alunos matriculados no
Curso de Graduação da FARESI.
§ 3º As provas de seleção serão elaboradas pelos Professores-
Orientadores das disciplinas vinculadas ao Programa de Monitoria.
§ 4º A seleção será supervisionada, coordenada e, ao final,
homologada pela Direção Acadêmica.
§ 5º O número de vagas por Curso e por Disciplina para os monitores
bolsistas e voluntários, as datas dos processos seletivos e demais
130

formalidades serão definidas em Edital pela Coordenação de Curso,


após prévia aprovação da Diretoria Acadêmica da FARESI – Faculdade
da Região Sisaleira.
§ 6º A seleção será realizada no início de cada semestre letivo.

CAPÍTULO V
DOS DIREITOS E DEVERES.
Art. 16 São direitos do Monitor:
I. Obter remanejamento de horário da Monitoria, em virtude de
provas e de apresentação de trabalhos;
II. Receber Certificado de Exercício de Monitoria, Bolsista ou
Voluntário, expedido pela Secretaria da Faculdade se tiver exercido
suas atividades por um semestre letivo, pelo menos, e houver obtido
“conceito favorável” do Professor-Orientador, devidamente
homologado pelo Colegiado de Coordenadores de Cursos;
Art. 17 São deveres do Monitor:
I. cumprir as normas do Programa, bem como o plano de atividades
a ele atribuído pelo Professor-Orientador;
II. Apresentar ao Professor-Orientador relatório mensal das
atividades desenvolvidas, bem como sugestões para o
aprimoramento do Programa;
III. Cumprir rigorosamente as Normas Disciplinares da FARESI.
Art. 18 São deveres do Professor-Orientador:
I. Elaborar projeto acadêmico de ensino a ser executado pelo
Monitor, submetendo-o à aprovação da Coordenação;
II. Estruturar e acompanhar o desenvolvimento das atividades, em
comum acordo com o Monitor;
III. Aprovar o relatório mensal do Monitor, submetendo-o ao
Coordenador do Curso que, aprovado, o encaminhará ao Colegiado
de Coordenadores de Cursos;
IV. Participar do processo seletivo definido no art. 15º;
V. Cumprir e fazer cumprir as normas do Programa.
Art. 19 São direitos do Professor-Orientador:
131

I. Incluir no plano de atividades docentes o tempo dedicado à


orientação do Monitor;
II. Obter certificado de participação no Programa de Monitoria.

CAPÍTULO VI
DA EXCLUSÃO DO PROGRAMA
Art. 20 O Monitor será excluído do Programa por:
I. Modificação das condições regulamentares que determinaram a
Participação;
II. Abandono do Curso ou trancamento de matrícula;
III. Solicitação do Monitor;
IV. Descumprimento ou cumprimento insatisfatório de suas
atribuições.
Parágrafo Único: A exclusão de que trata o item IV será determinada
pela Coordenação de Cursos, e homologado pela Direção Acadêmica.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 21 As atividades de Monitoria deverão ser comprovadas mensalmente em
formulário próprio pelos respectivos Professores Orientadores, ficando o
desconto na mensalidade condicionado ao cumprimento desta norma.

OUVIDORIA NO ÂMBITO DA FACULDADE DA REGIÃO SISALEIRA


Art. 1º A Ouvidoria da Faculdade da Região Sisaleira, é um elo de
ligação entre a comunidade – acadêmica ou externa – e as instâncias
administrativas da instituição, visando agilizar a administração e aperfeiçoar a
prestação dos serviços oferecidos.
Art. 2º A Ouvidoria tem como objetivos específicos:
I. Estreitar as relações entre a comunidade (interna e externa) e as
instâncias da administração da FARESI.
II. Constituir um espaço de recebimento de qualquer demanda positiva
ou negativa da comunidade (interna e externa);
III. Registrar as questões recebidas e levantar os dados objetivos sobre
as mesmas, tendo autonomia para requisitá-los em todos os setores da
132

instituição, e encaminhá-los para a Comissão de Análise tendo como base a


ética, o respeito e o sigilo;
IV. Dar feedback sobre as decisões da Comissão de Análise;
V. Contribuir com a instituição para a garantia da qualidade do ensino e
para as melhorias contínuas.
Art. 3º A Ouvidoria Acadêmica não possui poder deliberativo, executivo e
judicativo.
Art. 4º O Ouvidor exercerá suas funções com independência e
autonomia, atendendo às disposições legais, estatutárias e regimentais
aplicáveis.
Parágrafo Único - O Ouvidor contará com uma estrutura de serviços
adequada para o desempenho de suas funções.
Art. 3º A Ouvidoria manterá em rigoroso sigilo o nome dos envolvidos,
salvo nos casos em que sua identificação seja indispensável para a solução do
problema e atendimento ao interessado.
Art. 4º A Ouvidoria terá contato com a comunidade através de meio
eletrônico (e-mail), telefônico, site institucional, fac-símile e pessoalmente.
Parágrafo Único - A Ouvidoria manterá registro, classificação das
ocorrências, incidentes e soluções de problemas trazidos à sua consideração.
Art. 5º São atribuições da Ouvidoria:
I. Exercer a função de representante da comunidade interna e externa
junto à direção da Faculdade da Região Sisaleira, dentro de sua competência;
II. Receber de forma imparcial, personalizada e transparente as
reclamações, elogios, sugestões, solicitações diversas e questionamentos.
III. Coletar e analisar os dados e informações que fundamentam as
questões trazidas à ouvidoria.
IV. Registrar e conduzir as questões à Comissão de análise.
V. Encaminhar, prontamente, a questão ou sugestão apresentada à área
competente e a comissão de análise;
VI. Acompanhar o andamento dos procedimentos, verificando o
cumprimento das demandas;
VII. Atuar na prevenção e solução de conflitos;
Art. 6º. A análise final da demanda será realizada pela comissão de
análise que após, retornará à ouvidoria para encaminhamento.
133

Art. 7º. A comissão de análise é formada por membro diretivo da


instituição.
Art. 8º. Finalizada a análise da demanda, ela será encaminhada para o
autor, finalizando a participação da ouvidoria.
Art. 9º As demandas recebidas pela Ouvidoria tem a seguinte
classificação:
I. Reclamação: manifestação de caráter negativo envolvendo os serviços
prestados pela instituição;
II. Sugestão: proposta de melhoria;
III. Elogio: consideração positiva;
IV. Solicitação: pedido para realização de uma ação por parte da
instituição;
V. Informação: pedido de esclarecimento;
VI. Denúncia: ato pelo qual alguém leva ao conhecimento da FARESI,
um fato contrário às normas ou a algum regulamento da instituição.
Art. 10º Os dados dos participantes ficarão restritos à Ouvidoria.

PROGRAMA DE NIVELAMENTO
Diante do panorama atual da Educação Básica, é possível dizer que o
estudante ingressa no ensino superior com uma base que é peculiar a cada
pessoa, tendo em vista as diferenças individuais. Esta variabilidade,
certamente, constitui-se em evidência que precisa ser considerada na
organização e desenvolvimento das ações curriculares face aos objetivos do
êxito acadêmico desejados.
Nesta perspectiva, os conteúdos dos cursos de graduação da FARESI
estarão estruturados de modo a contemplarem, em sua organização e
dinamização, as diversidades cognitivas dos discentes.
Deste modo, o processo de nivelamento consistirá em subsidiar os
discentes de elementos básicos em disciplinas de uso fundamental aos seus
estudos universitários.
Eis o regulamento geral proposto para o Programa de Nivelamento:
Para tanto incluímos no primeiro semestre de todos os cursos a
disciplina Comunicação e Expressão e a disciplina de Matemática básica em
dia e horário extra.
134

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO


Art. 1º A FARESI proporcionará aulas de Nivelamento sempre que houver
turmas ingressantes na Instituição.
Art. 2º O Programa de Nivelamento, quando necessário, também será
oferecido aos discentes de outros semestres que não sejam os iniciais.
Art. 3º Os discentes serão convidados a participar do Programa, excluindo a
possibilidade de obrigatoriedade.
Art. 4º O professor ministrante das aulas de Nivelamento se responsabilizará
pelo controle da frequência dos discentes participantes do Programa de
Nivelamento.
Art. 5º Os docentes envolvidos no Programa de Nivelamento serão indicados
pela Direção Acadêmica.
Art. 6º O Curso de Nivelamento elaborará um programa de conteúdos que
sejam comuns a todos os Cursos da Instituição, de caráter básico, para a
formação acadêmica do discente.
§ 1º A necessidade do nivelamento deve ser apontada pelos professores,
alunos ou pelo coordenador de curso, que levará o pedido para aprovação do
Diretor da Faculdade.
§ 2º O Diretor Executivo, por sua vez, deverá verificar a disponibilidade
financeira mediante a Mantenedora.
Art. 7º A avaliação do Programa ocorrerá por meio da relação entre controle de
frequência e desempenho nas disciplinas regulares do Curso.
Art. 8º As aulas ocorrerão durante os períodos matutino, vespertino ou noturno,
em horários diferenciados, e aos sábados no turno matutino.
Art. 9º As aulas são oferecidas de acordo com critérios estabelecidos pela
Diretoria Acadêmica e contam com a orientação e acompanhamento de
docentes qualificados e com experiência para identificar as dificuldades que
interferem no desempenho acadêmico dos discentes e sugerir mecanismos
adequados de estudos.
Art. 10. Os projetos serão desenvolvidos pelos docentes envolvidos no
Programa a partir da identificação das necessidades dos discentes.
Art. 11. Os casos omissos deste regulamento, alterações, novas diretrizes e
quaisquer outras inclusões, deverão acontecer por meio do Colegiado.
135

ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
A Faculdade da Região Sisaleira, antes da conclusão das primeiras
turmas dos cursos que ministrará, criará seu programa de acompanhamento de
egressos.
Este Programa será um instrumento que possibilitará a avaliação
continuada da instituição, por meio do desempenho profissional dos ex-alunos.
Será um importante passo no sentido de incorporar ao processo
ensino/aprendizagem elementos da realidade externa à instituição que apenas
o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem experimentará
pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos
vivenciados durante sua graduação.
Sendo assim, estabeleceu os seguintes objetivos específicos do
Programa:
 Avaliar o desempenho da instituição, por meio do
acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-alunos;
 Manter registros atualizados de alunos egressos;
 Promover intercâmbio entre ex-alunos;
 Promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho
técnico-profissional, como complemento à formação prática do ex-aluno, e que,
pela própria natureza do mundo moderno, estarão em constante
aperfeiçoamento;
 Promover a realização de eventos direcionados a profissionais
formados pela FARESI;
 Condecorar os egressos que se destacam nas atividades
profissionais;
 Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no
mercado de trabalho e acompanhar sua vida profissional como forma de
atualização do PPC;
 Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e
contratação dando ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados
pela mesma;
 Incentivar à leitura de acervos especializados, disponíveis na
biblioteca, bem como a utilização de laboratórios, cujo acesso as dependências
136

da instituição acontecerá por meio de carteirinha de ex-aluno a ser expedida


pela Faculdade;
Além disso, a FARESI pretende lidar com as dificuldades de seus
egressos e colher informações de mercado visando formar profissionais cada
vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições.
Para tanto disponibilizará em seu site o link “Portal do Egresso”, cujo
acesso será com login e senha e deverão ser preenchidos dados pessoais,
conforme solicitado nas telas do sistema, pelos alunos que encontram-se
matriculados nos últimos semestres dos cursos que a FARESI ministrar,
visando colher informações dos alunos que concluirão seus cursos.
Esses dados coletados serão gerenciados pelo Núcleo de
Empregabilidade e encaminhados aos órgãos responsáveis da instituição para
que a política de egressos da Faculdade esteja calcada na possibilidade de
potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento
qualitativo de sua oferta educacional.
Sendo assim, o órgão responsável pelos egressos na FARESI
(Coordenadoria de Cursos, Coordenadoria Pedagógica e Núcleo de
Empregabilidade), juntamente com o Conselho Superior, intensificarão
diretrizes para acompanhar os egressos dos cursos, fornecendo um espaço de
troca de saberes, de vida e de experiências. Evidenciará, assim, o Programa
de Acompanhamento de Egressos e reconhecerá, neste programa, um
instrumento para a necessária interação Faculdade da Região Sisaleira-
empresa-sociedade.

 Organização Estudantil
O corpo discente terá como órgão de representação o Diretório
Acadêmico, regido por regimento próprio por ele elaborado e aprovado de
acordo com a legislação vigente.
A representação terá por objetivo promover a cooperação da
comunidade acadêmica e o aprimoramento da Instituição, vedadas atividades
de natureza político-partidária, em entidades alheias à FARESI.
Será de competência do Diretório Acadêmico a indicação dos
representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da
FARESI, vedada a acumulação.
137

Aplicar-se-ão aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as


seguintes disposições:
 Serão elegíveis os alunos regulares, cursando pelo menos três
disciplinas, importando a perda dessas condições em cessão do mandato;
 Os mandatos terão duração de um ano;
 O exercício de quaisquer funções do Diretório e delas
decorrentes, não eximirá o estudante do cumprimento de seus deveres
escolares, inclusive o de frequência.
Por fim, a convivência estudantil na Faculdade da Região Sisaleira, será
estimulada, mediante a oferta de atividades científicas, extensionistas,
artísticas, culturais e de lazer, na sede da instituição ou em instalações
cedidas, mediante convênio, para o desenvolvimento dessas atividades.

2.6 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO


CURSO
A autoavaliação do curso de bacharelado em Psicologia contemplará o
processo de avaliação institucional, delineado no Programa de Avaliação
Institucional, que integra o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Faculdade da Região Sisaleira.
O Programa foi elaborado para atender à Lei n° 10.861, de 14 de abril de
2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) e cria a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada IES do Sistema
Federal de Ensino.
O presente Programa foi estruturado com base na Portaria MEC n°
2.051, de 9/7/2004, e nos documentos, Diretrizes para a Autoavaliação das
Instituições e Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das
Instituições, editados pelo INEP.
Os parâmetros para o curso de bacharelado em Psicologia serão
estabelecidos pelo Conselho Superior, após amplo debate com a comunidade
acadêmica (alunos, professores e funcionários).
Os resultados das avaliações serão publicados periodicamente de
acordo com o calendário aprovado pelo Diretor Executivo da FARESI.
138

A autoavaliação do curso será gerenciada e desenvolvida por uma


Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados
pelo órgão competente.
A CPA desenvolverá suas atividades com apoio operacional da Diretoria
e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores
e pessoal técnico-administrativo), seus dirigentes e egressos. A CPA manterá
estreita articulação com as Coordenações de Cursos, a fim de apoiar o
processo interno de autoavaliação de cada um.
A CPA deverá especialmente:
 Implantar e alimentar um banco de dados institucional,
estabelecendo os indicadores a serem utilizados no processo de autoavaliação.
 Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua
adequação ao contexto da Instituição, no que diz respeito à missão
institucional, à concepção que fundamenta os cursos, aos currículos, além da
factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e
qualitativo, considerando a evolução ocorrida desde o credenciamento.
 Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para
efeito de recredenciamento da Instituição, qual o nível de cumprimento das
metas estabelecidas, ano a ano, quais as principais distorções que dificultaram
o atingimento das metas pretendidas.
 Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo
MEC, como os exames nacionais de curso, os dados dos questionários-
pesquisa respondidos pelos alunos que se submeterem aos exames, os
resultados das Avaliações das Condições de Ensino (INEP) nos cursos de
graduação. Neste caso, no curso de graduação em Enfermagem.
Serão avaliados, periodicamente:
 Missão e PDI
 finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados
em documentos oficiais;
 concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas
relações com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados,
dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades;
 características básicas do PDI e suas relações com o contexto
social e econômico em que a instituição está inserida;
139

 articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI)


no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão
acadêmica, gestão institucional e avaliação institucional.

 Ensino, Iniciação Científica e Extensão


 concepção de currículo e organização didático-pedagógica
(métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da
aprendizagem) de acordo com os fins da instituição, as diretrizes curriculares e
a inovação da área;
 práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão
de informações e utilização de processos participativos de construção do
conhecimento;
 pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista
os objetivos institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas,
culturais etc.) e as necessidades individuais;
 práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a
formação docente, o apoio ao estudante, à interdisciplinaridade, as inovações
didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino;
 políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da
pós-graduação lato e stricto sensu;
 política de melhoria da qualidade da pós-graduação;
 integração entre graduação e pós-graduação;
 formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério
superior;
 relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos
institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas e
artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos,
realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e
internacionais, formação de grupos de pesquisa, política de investigação e
políticas de difusão dessas produções;
 vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local
e regional;
 políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de
pesquisadores, incluindo a iniciação científica;
140

 articulação da pesquisa com as demais funções acadêmicas;


 critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos
pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos;
 concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI;
 articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa
e com as necessidades e demandas do entorno social;
 participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção
social e o respectivo impacto em sua formação.

 Responsabilidade Social
 transferência de conhecimento e importância social das ações
universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais, para o
desenvolvimento regional e nacional;
 natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo
e com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas
de todos os níveis;
 ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da
cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa
etc.

 A Comunicação com a Sociedade


 estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e
externa;
 imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.

 Políticas de Pessoal
 planos de carreira para docentes e de cargos e salários para o
pessoal técnico-administrativo, com critérios claros de admissão e de
progressão;
 programas de qualificação/capacitação profissional e de melhoria
da qualidade de vida de docentes e funcionários técnico-administrativos;
 clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder,
graus de satisfação pessoal e profissional.
141

 Organização e Gestão
 existência de plano de gestão ou plano de metas: adequação da
gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coerência com
a estrutura organizacional oficial e real;
 funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados;
 uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às
finalidades educativas;
 uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções;
 modos de participação dos atores na gestão (consensual,
normativa, burocrática);
 investimento na comunicação e circulação da informação
(privativa da gestão central ou fluida em todos os níveis).

 Infraestrutura Física e Acadêmica


 adequação da infraestrutura da instituição (salas de aula,
biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de
informática, rede de informações e outros serviços da infraestrutura acadêmica)
às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
 políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e
de estímulo à utilização dos meios em função dos fins;
 utilização da infraestrutura no desenvolvimento de práticas
pedagógicas inovadoras.

 Planejamento e Avaliação
 adequação e efetividade do planejamento geral da instituição e
sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os projetos
pedagógicos dos cursos;
 procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento
institucional, especialmente das atividades educativas.

 Políticas de Atendimento aos Estudantes


 políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes
(critérios utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de
convivência) e sua relação com as políticas públicas e com o contexto social;
142

 políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino


(estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional,
atividades de intercâmbio estudantil;
 mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre
ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas,
relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das
atividades educativas;
 acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de
formação continuada.

 Sustentabilidade Financeira
 sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e
alocação de recursos;
 políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de
ensino, pesquisa e extensão.
O processo de autoavaliação conduzirá a relatórios conclusivos, ao final
de cada etapa, apoiado em relatório descritivo dos procedimentos e
instrumentos adotados, com a indicação de ações para correção de condições
insuficientes ou regulares e fortalecimento das ações consideradas suficientes.
As avaliações, tanto externas como internas, serão utilizadas como
instrumentos para a revisão permanente do PPC, PDI e promoção de
mudanças na IES, com o intuito de melhoria da qualidade do ensino. Todas as
ações de planejamento do ensino, da iniciação científica e da extensão, serão
tomadas após análise dos resultados das avaliações em conjunto com a
Direção Geral.

2.6.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
No curso serão adotadas tecnologias de informação e comunicação
didático-pedagógicas que venham enriquecer e qualificar o processo de
ensino-aprendizagem, principalmente o desenvolvimento dos conteúdos e
atividades propostos pelos cursos.
As principais tecnologias de informação e comunicação a serem
adotadas no curso de Psicologia serão:
143

 softwares para disciplinas específicas do curso, a serem trabalhadas


nos laboratórios didáticos especializados, bem como no Laboratório
de Informática;
 criação de página do curso no site da IES e/ou em redes sociais,
visando discutir questões didático-pedagógicas cotidianas do curso;
 utilização de recursos audiovisuais e multimídia em aulas teóricas
e/ou práticas;
 outras tecnologias poderão ser integradas durante o desenvolvimento
do curso, desde que venham favorecer o processo de ensino-
aprendizagem.

2.6.2 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE


ENSINO-APRENDIZAGEM

Art. 1º. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo


sobre a frequência e o aproveitamento.
Art. 2º. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitidas apenas
aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, exceto nos casos
previstos na legislação vigente;
§ 1º - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado
reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo
setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades programadas.
§ 2º - A verificação e registro da frequência dos alunos são responsabilidade do
professor da disciplina, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, é da
Secretaria Geral. Os casos excepcionais serão discutidos pela Coordenação e
Conselho Superior.
§ 3º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal de
Júri, Serviço Militar Obrigatório ou Eleitoral, bem como as gestantes, têm direito
a atendimento especial na forma da Legislação em vigor.
§ 5º - O prazo para pedidos formulados com base no disposto no parágrafo
anterior é de três dias úteis, contados na data do início do motivo.
144

Art. 3º. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento


contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios,
projetos, relatórios e demais atividades programadas em cada disciplina.
§ 1° - A avaliação do desempenho do aluno, em cada uma destas atividades, é
feita através da somatória de pontos obtidos na 1ª e 2ª Verificação bimestral de
aprendizagem, sendo, AV1 ( PESO 04 ) e AV2 (PESO 06 ),cuja pontuação
máxima a ser atingida no semestre é 10 (dez) pontos e mínima 7,0 (sete)
pontos.
§ 2° - O professor atribui uma nota expressa em grau numérico de zero a dez,
graduada de décimo em décimo sem arredondamento.
a) Relativa ao primeiro bimestre, todas as notas obtidas, somadas,
multiplicadas pelo peso 0,4 (quatro décimos) para registro no diário de classe;
b) Relativa ao segundo bimestre, todas as notas obtidas, somadas e
multiplicadas pelo peso 0,6 (seis décimos) para registro no diário de classe.
Art. 4º. O total de pontos para aproveitamento em cada disciplina em cada
bimestre, corresponde à média aritmética simples das notas ponderadas do 1º
e 2º bimestres.
§ 1º - O aluno é considerado aprovado na disciplina quando obtiver resultado
maior ou igual a 7,0 (sete).
§ 2º - Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento na
data fixada, será concedida segunda oportunidade, requerida no prazo de três
dias úteis.
§ 3º - Pode ser concedida revisão de nota atribuída às provas, aos trabalhos,
aos exercícios, aos projetos, aos relatórios e às demais atividades
programadas na disciplina.
Art. 5º. É concedida ao aluno que não alcançou a pontuação mínima.
§ 1º - Avaliação Final aos alunos com aproveitamento igual ou superior a 4,0
(quatro) ao final do semestre.
Art. 6º. A Instituição poderá oferecer cursos ou disciplinas em horários
especiais, com metodologia adequada para os alunos em dependência, em
períodos e na forma que se compatibilizem com as suas atividades regulares,
estabelecidas pela Direção.
§ 1º - As avaliações obedecerão aos mesmos critérios das disciplinas
regulares.
145

2.6.3 NÚMERO DE VAGAS


Para o curso de Psicologia, estão previstas 100 vagas totais anuais, no
turno vespertino, com ingresso único, com turmas de, no máximo, 50 alunos,
atendendo a política didático-pedagógica da FARESI e sua infraestrutura física,
tecnológica e de recursos humanos.

2.7 CORPO DOCENTE


O corpo docente é o principal pilar de qualquer programa educacional.
Os professores indicados para os dois primeiros anos do curso de Psicologia
da Faculdade da Região Sisaleira, são suficientes em número e reúnem
competências associadas a todas as disciplinas curriculares. Sua dedicação é
adequada à proposta dos cursos para garantir um bom nível de interação entre
discentes e docentes. Os professores possuem qualificações adequadas às
atividades que desenvolverão e foram selecionados, levando-se em
consideração as características regionais em que está inserido o curso, bem
como a concepção pedagógica proposta. A competência global dos docentes
pode ser inferida de fatores como qualificação acadêmica, experiência docente,
habilidade para a comunicação, entusiasmo para o desenvolvimento de
estratégias de ensino.

2.7.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE), SUA


COMPOSIÇÃO, REGIME DE TRABALHO E TITULAÇÃO

O NDE dos cursos de graduação da FARESI possui atribuições


acadêmicas de acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e
contínua atualização dos projetos pedagógicos. Além destas, destacam-se
também:
 Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) definindo sua concepção
e fundamentos.
 Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
 Atualizar periodicamente o PPC;
146

 Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, assessorado pela


coordenação pedagógica;
 Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso.
 Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
 Por fim, os membros serão incentivados e estimulados pela Faculdade,
por meio de ações de capacitação didático-pedagógica e de cunho
financeiro, a permanecerem no NDE para manter a qualidade do curso.

2.7.1.1 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


(NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Psicologia é
composto por 05 docentes, indicados para os dois primeiros anos, conforme
estabelece a Resolução do CONAES nº 1/2010. Conforme indicação
apresentada no ato da visita in loco.
Todos os membros atendem aos requisitos exigidos de titulação e
regime de trabalho, bem como são os responsáveis pela criação,
implementação e consolidação do projeto do curso pleiteado pela instituição.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora
poderão apreciar com mais detalhes sua normatização e demais condições
deste núcleo.
O NDE do curso de Psicologia é composto por cinco professores do
curso, já incluído o Coordenador, os quais possuem atribuições acadêmicas
de acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico.
Os membros pertencentes a este Núcleo, quanto à titulação e regime de
trabalho, respeitam os critérios estabelecidos na legislação vigente
(Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010), conforme demonstrado no quadro
abaixo:

REGIME DE
NOME TITULAÇÃO
TRABALHO
Iara Nancy A Rios Mestre Parcial
Ana Paula Conceição Doutora Parcial
Antônio José Tavares Lima Mestre Parcial
Anna Paula Oliveira da Silva Mestre Parcial
Alei dos Santos Lima Mestre Parcial
147

2.7.1.2 TITULAÇÃO ACADÊMICA DO NDE


A titulação dos membros que compõem o NDE do curso de Enfermagem
é de 100,0% de docentes com titulação em pós-graduação stricto sensu.
As comprovações dos títulos dos membros indicados estão
armazenadas em pastas individuais e arquivadas no setor responsável da
instituição, bem como à disposição da comissão verificadora para apreciação
na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso.

2.7.1.3 REGIME DE TRABALHO DO NDE


A FARESI, ao compor o NDE do curso de Psicologia levou em
consideração o regime de tempo integral e parcial.
A comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de
trabalho poderá ser aferida pela comissão avaliadora na época da avaliação in
loco para fins de autorização do curso.

2.8 ATUAÇÃO DO COORDENADOR


O coordenador e os professores do curso participarão ativamente dos
órgãos colegiados da Faculdade, nos termos do Regimento, especialmente as
Coordenações dos Cursos. Resumidamente, a Coordenação do Curso de
Enfermagem da FARESI, terá, portanto, as seguintes atribuições:
 Coordenação: A coordenação do curso responderá pela condução
integral do processo pedagógico. Além de fazer parte do Colegiado de Curso,
promoverá, ad referendum deste, a escolha e seleção de novos professores
para o quadro.
 Participação da coordenação de curso no projeto pedagógico do
curso: Exercendo a direção das assembleias das Coordenações de Cursos,
coordenará o universo de professores e participará, com eles, da elaboração
do projeto pedagógico, através dos encontros pedagógicos semestrais,
liderando os debates gerais e fóruns específicos, estes por analogias e
sequências das diversas disciplinas e áreas de saber, contidas na grade
curricular.
 Definição das atribuições do coordenador para o exercício da
função: As atribuições da coordenação do curso serão relativas a todos os
148

aspectos da atividade pedagógica. A começar, pela participação no Colegiado


de Curso, plenária de professores, onde serão definidas as grades curriculares,
os programas e planos de aulas, a contratação e dispensa de professores, a
integração das disciplinas no plano multidisciplinar, as atividades especiais e o
calendário escolar.
 Participação efetiva do coordenador do curso em órgãos
colegiados: Suas funções regimentais serão claramente definidas: participa das
reuniões do Colegiado de Curso e representa o curso nas reuniões do
Conselho Superior.
Na administração acadêmica do curso são destaques:
 Orientação acadêmica: Será a principal atividade desenvolvida,
na prática diária, pela coordenação e pela direção pedagógica. Essa orientação
se fará personalizada e individual, mediante a prática de “portas abertas” onde
cada estudante poderá, sem prévia marcação, apresentar seus problemas e
reivindicações.
 Acompanhamento psicopedagógico: no quadro de professores da
Faculdade haverá psicólogos disponíveis para orientação dos alunos, em seus
horários de plantão. A informalização do sistema apresentará a vantagem de
atuar discretamente sobre problemas detectados encontrando as soluções
mais convenientes.
 Programas de nivelamento: Os desníveis culturais dos
vestibulandos, reflexo sintomático do diferencial entre escolas, exigirá que se
pratique, nos primeiros semestres, processo de revisão, especialmente na
habilidade no uso da língua portuguesa, vista sob o aspecto da elaboração e
compreensão de textos.
 Projeto de acompanhamento de egressos: A instituição manterá
um vinculo com o conjunto de egressos do curso, com a finalidade de
identificar a evolução alcançada e o perfil socioeconômico que estes obterão
em sua trajetória profissional. Entre outros meios, serão editados boletins com
informações sobre atividades que interessarem ao profissional e artigos
oportunos. Com base nos dados obtidos, será possível também verificar as
áreas que demandarem um maior número de profissionais e com isso
direcionar aperfeiçoamentos e modificações nos cursos.
149

 Identificar a adequação da metodologia de ensino proposta à


fundamentação teórico-metodológica do curso: Fundamentado no conceito de
que o educando deve aprender a aprender, a metodologia de ensino
disseminada no corpo docente do curso será baseada no debate de ideias,
depoimentos, estudos de casos e permanente insistência na correção das
eventuais deficiências que o aluno trouxer de sua formação secundária, e
deverá ser corrigido pela leitura, pesquisa e visão do seu futuro exercício
profissional. Além do Coordenador e do corpo docente, o Núcleo Estruturante
de Docentes tem papel fundamental na administração acadêmica e
organização didático-pedagógica do curso, pois também são responsáveis pela
implementação do projeto.
Além do Coordenador do Curso, do Coordenador Pedagógico e do corpo
docente, os membros do Núcleo Estruturante de Docentes tem papel
fundamental na administração acadêmica e organização didático-pedagógica
do curso, pois também são responsáveis pela implementação do projeto.

2.8.1 TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO


As comprovações dos títulos serão retiradas do currículo disponibilizado
na plataforma lattes (www.cnpq.br), onde estarão em poder da instituição,
disponíveis na época da avaliação in loco para apreciação da comissão
avaliadora.

2.8.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E


DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

As comprovações das experiências serão retiradas do currículo


disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br), onde estarão em poder da
instituição, disponíveis na época da avaliação in loco para apreciação da
comissão avaliadora.
150

2.8.3 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO


O coordenador será contratado sob o regime de 20 horas semanais
(Tempo Parcial), possuirá 04 horas destinadas para a docência, reuniões de
planejamento, atividades didáticas e administrativas e 16 horas para gestão e
condução do curso, quando o curso chegar ao 4º semestre o coordenador
passará ao regime de 40 horas semanais (Tempo Integral). Como o curso de
Psicologia está pleiteando 100 vagas totais anuais e o coordenador terá a sua
disposição 32 horas semanais a partir do 4º semestre, para gerir e conduzir
este curso.
A comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de
trabalho poderá ser aferida pela comissão avaliadora na época da avaliação in
loco para fins de autorização do curso.

2.9 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO


O título mínimo a ser aceito é o de especialista que ficam com a
responsabilidade das disciplinas específicas, cuja área de concentração
demanda uma grande experiência em determinado assunto. O privilégio fica
para os docentes que possuem títulos de mestrado e doutorado, pois, além de
atender o que é exigido pelo MEC, são aqueles que possuem experiências
maiores na área de pesquisa e que contribuirão muito para o desenvolvimento
didático-pedagógico da instituição.

2.9.1 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO


A carga horária semanal dos docentes indicados para os dois primeiros
anos está adequada à realidade didático-pedagógica proposta para o curso de
Psicologia. Com isso, a atuação docente proporciona uma interação maior com
os alunos, tanto no envolvimento e no atendimento, como na produção
científica.
O pessoal docente da Faculdade está sujeito à prestação de serviços
semanais, dentro dos seguintes regimes, sempre sob a égide da legislação
trabalhista:
151

 Regime de Tempo Integral (TI), de trinta e seis até quarenta horas


semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em salas de aula,
que requeiram, no máximo, 50% do tempo contratual;
 Regime de Tempo Parcial (TP), a partir de doze horas semanais
de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que
requeiram, no máximo, 75% do tempo contratual;
 Regime Especial (RE) ou Horista, para contratação de professor
por hora-aula ou hora atividade semanal.
As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do professor,
serão distribuídas para preparo de aulas, assistência e orientação aos alunos,
preparação e correção de provas e exames, pesquisas, funções
administrativas, reuniões em órgãos colegiados, trabalhos práticos ou
atividades de assessoria e extensão e programas de capacitação. É permitida
a redução das horas/aulas a critério do Diretor, quando o professor ocupar
cargos ou funções de Direção; Diretoria de Órgãos Suplementares ou
Coordenadoria de Curso.
Na carga de horas-atividades distribuídas aos docentes, para
desenvolvimento de projetos e programas de ensino, iniciação científica e
extensão, quanto maior for à qualificação do professor, maior será o percentual
de horas/atividades.
Na distribuição da jornada horária dos professores estão incluídas, além
das tarefas de ministração de aulas; preparação, aplicação e correção de
provas; testes ou exames; tempo para orientação discente; participação em
projetos de pesquisa e extensão, em atividades culturais, em gestão
acadêmica; orientação de trabalho de conclusão de curso, de estagiários e
participação em programas de capacitação docente.
O regime de trabalho do corpo docente indicado para as disciplinas dos
dois primeiros anos do curso de Enfermagem.

2.9.2 .EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE


A FARESI, ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do
curso de Psicologia levou em consideração o tempo de experiência profissional
não acadêmica, como estratégia para compor o quadro do curso, bem como
152

uma das formas de facilitar o desenvolvimento do processo de ensino-


aprendizagem, em razão do conteúdo específico das disciplinas.

2.9.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO


DOCENTE
A FARESI, ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do
curso de Psicologia levou em consideração também o fator temporal no
magistério superior, além da titulação e da experiência profissional, como
estratégia para o desenvolvimento didático-pedagógico dos conteúdos das
disciplinas, visando alcançar com esta atitude maior integração e participação
dos alunos durante sua vida acadêmica.

2.9.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU


EQUIVALENTE
O Colegiado de Curso é órgão de natureza normativa, consultiva e
deliberativa no âmbito do curso.
O Colegiado de Curso é constituído pelos seguintes membros:
I. O Coordenador do Curso, designado pela direção executiva.
II. Coordenador Pedagógico
III. Três representantes do corpo docente do curso, sendo dois escolhidos
pelo Diretor e um pelos seus pares, indicados em lista tríplice, com
mandato de um ano, podendo haver recondução.
IV. Um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou centro
Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito a
recondução.

Compete ao Colegiado de Curso:


I. deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, atendidas as diretrizes
curriculares nacionais e as normas fixadas pelo CONSUP;
II. deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
III. emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão
que lhe forem apresentados, para decisão final do CONSUP;
IV. pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação
de estudos, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;
153

V. opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento


de seu pessoal docente;
VI. aprovar o plano e o calendário semestral/anual de atividades do curso
elaborado pela coordenação.
VII. Promover avaliação periódica do curso.
VIII. exercer as demais competências que lhe sejam previstas em Lei.

2.9.5 PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DOS DOCENTES


A produção do corpo docente considerará os últimos três anos
completos, bem como o ano vigente, e os seguintes trabalhos: livros; capítulos
de livros; material didático institucional; artigos em periódicos especializados;
textos completos em anais de eventos científicos; resumos publicados em
anais de eventos internacionais; propriedade intelectual depositada; produções
culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes.

III INSTALAÇÕES FÍSICAS

3.1 INSTALAÇÕES GERAIS


As instalações físicas disponibilizadas para o início da Faculdade da
Região Sisaleira estão localizadas na Fazenda Pinda, BA 409, Conceição do
Coité, com um terreno onde a área total construída é de 5.600 m2.
O imóvel pertence ao Grupo MC de Educação LTDA, mantenedor da
Faculdade da Região Sisaleira, cujo terreno foi adquirido da Construquali,
Engenharia LTDA, conforme escritura pública no Cartório de Registro de
Imóveis de Conceição do Coité, protocolo no livro ______, folhas ______, nº
______ e registrado no livro _______.
Todas as dependências estão adequadas ao atendimento e
desenvolvimento das atividades e programas curriculares dos dois primeiros
anos de funcionamento da instituição.
As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos
recomendados quanto à ventilação, iluminação, dimensão, acústica e
destinação específica.
154

As salas de aula, laboratórios, biblioteca e outras dependências são de


uso privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o
acesso de pessoas estranhas quando da realização de eventos.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades
extraclasses, desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários
devidamente reservados. As salas de aula estão aparelhadas para turmas de,
até, cinquenta alunos.
A Faculdade primará pelo asseio e limpeza mantendo as áreas livres
varridas e sem lixo. Os depósitos de lixo serão colocados em lugares
estratégicos, como próximos às salas de aula, na biblioteca, etc.
Disporá ainda de instalações apropriadas para o processo de ensino-
aprendizagem disponibilizando recursos audiovisuais e equipamentos.
Os locais de trabalho para os docentes estão adequados às
necessidades didático-pedagógicas atuais, tanto em termos de espaço, quanto
em recursos técnicos, mobiliários e equipamentos.
As instalações possuem nível de informatização adequado, com as
dependências administrativas e acadêmicas servidas de equipamentos
atualizados.

3.2 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO


INTEGRAL
Os gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral (TI),
tempo parcial (TP) e Núcleo Docente Estruturante do curso de Psicologia da
FARESI possuem infraestrutura necessária no que tange a equipamentos
(computadores conectados a internet) e pessoal e obedecem as normas de
salubridade e segurança.
3.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E
SERVIÇOS ACADÊMICOS
O gabinete de trabalho para o Coordenador do Curso de Psicologia da
FARESI possui infraestrutura necessária no que tange a equipamentos
(computadores conectados a internet) e pessoal e obedecem as normas de
salubridade e segurança.
155

Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora


terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas desses
ambientes.

3.4 SALA DE PROFESSORES


Visando uma convivência harmônica, a FARESI criará ou espaços
específicos para garantir o bom relacionamento pessoal e didático-pedagógico
de seus docentes. Esses ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à
dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao
estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos
envolvidos às atividades planejadas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora
terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas desses
ambientes.

3.5 SALAS DE AULA


Esses ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão,
limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao estado de
conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos
às atividades planejadas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora
terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas desses
ambientes.

3.6 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA


Os alunos poderão acessar os equipamentos do Laboratório de
Informática. Também estão disponibilizados aos alunos computadores na
Biblioteca, cuja utilização deve respeitar a normatização deste ambiente de
apoio acadêmico. Por fim, em todo complexo físico da Faculdade, existem
pontos para acesso wireless, onde a comunidade acadêmica poderá se
beneficiar desta tecnologia por meio de notebook, netbook, etc.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora
terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes
ambientes.
156

3.6.1 INTERNET
O acesso à internet é garantido por meio de IP dedicado, na forma de
cabeamento e via wireless, que possui a seguinte característica:
 IP Dedicado Full 5MB

3.6.2 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES


As atualizações de equipamentos e softwares serão feitas conforme a
necessidade dos alunos e professores, pelo menos duas vezes ao ano, com
base na seguinte política:
 administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e
reorganizar os itens de consumo e produtos periodicamente;
 analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares
adquiridos e efetuar divulgação por meio de documentos, palestras e ou
cursos;
 apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das
ferramentas existentes na FARESI.
 elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de
processamento de dados e das redes de comunicação de dados;
 especificar e acompanhar o processo de compra de
equipamentos de informática, de softwares e demais equipamentos
necessários aos laboratórios específicos e demais setores;
 instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos
e das redes de comunicação de dados;
 planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e
segurança no uso dos equipamentos;
 planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos
computacionais e dos demais equipamentos.
Para colocar em prática esta política, as atualizações serão feitas por
profissionais da FARESI, treinados para exercer estas funções e, quando não
for possível executá-las na instituição, será encaminhado para uma empresa
terceirizada.

3.7 BIBLIOTECA
157

A Biblioteca da FARESI desempenhará o papel de agente dinâmico no


processo de construção do conhecimento. Contará com estrutura condizente
com os padrões necessários para oferta de um serviço com qualidade: acervo,
pessoal, equipamentos, e tecnologia. A Biblioteca será parte essencial da
FARESI e terá a finalidade de organizar e disseminar a informação, gerando o
desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão.

FORMAS DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO


O acervo bibliográfico será atualizado constantemente, por indicação de
alunos e professores, por solicitação da coordenadoria e da equipe da
Biblioteca, em razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de
estudos, além de publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e
extensão. Será dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles indicados pelos
professores como bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos
cursos ministrados, em todos os níveis.
O acervo atenderá apropriadamente às funções acadêmicas, em livros,
periódicos (assinaturas correntes), base de dados, vídeos e software.
Além do acervo específico de cada curso, a Biblioteca terá livros de
referência e biblioteca eletrônica, que serão utilizados nos computadores
postos à disposição dos alunos e que possam contribuir para a formação
científica, técnica, geral e humanística da comunidade acadêmica.
O planejamento econômico-financeiro reservará dotação orçamentária
para atualização e ampliação do acervo, correspondendo, em média, a 2% da
receita anual.
Os periódicos a serem assinados são os de informação geral,
acadêmicos e científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas
do conhecimento humano em que a Faculdade atuar.
A Biblioteca assinará bases de dados que possibilitem à comunidade
acadêmica acesso a ampla informação sobre todas as áreas dos
conhecimentos humanos, com ênfase para os cursos oferecidos, em todos os
níveis. Prevê-se a assinatura de um mínimo de duas bases de dados.
O acervo será integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e
científicos, abrangendo todas as áreas e, em especial, os cursos ministrados.
158

Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a


Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de
software adequados aos cursos oferecidos.

POR QUANTIDADE
(*)
TIPO DE ANO/QUANTIDADE
ACERVO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 TOTAIS
 Títulos
 Exemplares
Periódicos científicos
Jornais e revistas
Base de dados on line
Base de dados em CD-Rom
Fitas de vídeo/DVD
Software
(*)
Quantidade a ser adquirida, em cada ano.
A Biblioteca adotará a Classificação Decimal Universal (CDU) para a
classificação do seu acervo. As obras serão catalogadas segundo as Normas
do Código Anglo-Americano (AACR2).
O acervo bibliográfico será atualizado constantemente, por indicação de
alunos e professores, solicitação dos coordenadores e da equipe da Biblioteca.
Será dada prioridade, na aquisição de livros, os quais os docentes indicam
como bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos cursos
ministrados.
O acervo atenderá apropriadamente as funções de ensino, pesquisa e
extensão, em livros, periódicos (assinaturas correntes), base de dados, vídeos
e software.
Além do acervo específico de cada curso, a Biblioteca terá a disposição
livros de referencia, acervo abrangente das outras áreas do conhecimento e
Biblioteca eletrônica, que será utilizada nos computadores para a disposição
dos alunos.
O planejamento econômico-financeiro reservará orçamento para
atualização e ampliação do acervo correspondente a 3% da renda anual.

ACESSO ÁS REDES DE INFORMAÇÃO


A Biblioteca estará integralmente informatizada, um sistema de
levantamento bibliográfico através do catálogo informatizado (base de dados
que funcionará com as seguintes facilidades):
 Acesso remoto (Modem) para consultas / reservas do acervo.
159

 Acervo eletrônico (DVD, CD/ROM)


 Consultas do acervo em terminais
 Controle de movimentação de acervo com relatórios estatísticos.
 Integração com a área acadêmica administrativa, possibilitando o afetivo
controle na cobrança de livros não devolvidos.
 Integralização com redes nacionais e internacionais.
A biblioteca conterá com os seguintes equipamentos:
 01 micro computador funcionando como servidor e conectado à
internet.
 03 micros computadores para administração e controle.
 01 impressora
 04 terminais para acesso à internet e consulta do acervo
Além dos terminais da Biblioteca outros terminais serão instalados nas
dependências da Faculdade, até o final de vigência deste PDI.
A atualização tecnológica desses equipamentos será realizada
periodicamente.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
A Biblioteca da FARESI estará aberta a comunidade acadêmica e
externa de segunda a sexta-feira das 7h30min às 21h30min e Sábado das
08:00h às 12:00h.

SERVIÇOS OFERECIDOS
A Biblioteca oferecerá serviços de empréstimos, devoluções, renovações
(presenciais e pelo portal), lista de reserva, acesso a base de dados, apoio na
normalização da produção acadêmica, comutação bibliográfica.
Será desenvolvidas os serviços de seleção e aquisição de material
bibliográfico, levantamento bibliográfico, tratamento da informação, preparo
para empréstimo e disseminação da informação.
Estará automaticamente na biblioteca, alunos professores e funcionários
da Instituição. Os usuários deverão estar atentos às instruções gerais e aos
avisos afixados aos murais da biblioteca e Faculdade.
Os empréstimos serão disponibilizados com prazos determinados e
renováveis por igual período conforme desejo do usuário.
160

 consulta local
De livre acesso para a comunidade geral.
 empréstimo domiciliar
Facultado a comunidade acadêmica, desde que os usuários
estejam cadastrados no sistema da Biblioteca da faculdade, observando
a categoria de usuários e os tipos de documentos.
 reserva de livros
Caso o livro procurado esteja emprestado, o usuário poderá fazer
a reserva.
 reprografia
Serviço terceirizado.
 Acesso às redes de informação
INTERNET: O acesso será disponibilizado via Internet
COMUT ON LINE: permite que qualquer pessoa para solicitar e
receber cópias de artigos publicados em periódicos técnico
científicos, revistas, jornais, salários, teses e anais de congressos
existentes.
 recursos audiovisuais e de multimídia
O processo de aquisição de equipamentos audiovisuais será
baseado na demanda, bem como nas inovações tecnológicas, a cada
semestre, de acordo com programação anual.
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Televisão 10
Data show 20
Telões 4
Caixas de som amplificadas 6
Aparelhos de DVD 4

3.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS


As instalações e laboratórios para os cursos atendem aos requisitos de
acessibilidade para portadores de necessidades especiais e são dotados dos
equipamentos de segurança necessários a cada tipo de laboratório ou serviço.
 espaço físico adequado por aluno;
 salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados;
 instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas;
161

 microcomputadores ligados em rede e com acesso à internet;


 política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de cada
atividade prática;
 plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção,
reparos e conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão
dos técnicos responsáveis pelos laboratórios;
 equipamentos de segurança, tais como: hidrantes, extintores de incêndio
e emblemas educativos de segurança.
Os laboratórios contarão sempre com equipamentos criteriosamente
selecionados e dimensionados para o desenvolvimento das atividades a que se
destinam especificamente, ou seja, para:
 execução de aulas práticas das disciplinas que formam a matriz curricular
dos cursos ofertados pela FARESI.
 apoio às atividades de iniciação científica e/ou pesquisa docente e/ou
discente;
 execução de cursos de extensão;
 apoio aos trabalhos de conclusão de curso;
 apoio às atividades de estágio supervisionado e;
 proporcionar suporte a quaisquer outras atividades acadêmicas que deles
necessitem.
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DOS LABORATÓRIOS

LABORATÓRIO ANO
Clínica Escola de Psicologia 5 semestre
Laboratório de Dinâmica de Grupo 3 semestre
Laboratório de Psicologia Experimental 2 semestre

3.8.1 LABORATÓRIOS: QUANTIDADE, QUALIDADE E SERVIÇOS


O acesso aos laboratórios é planejado de modo que as disciplinas
possam dispor, quando necessário. A coordenadoria do curso deverá articular-
se com a Direção Acadêmica, tendo presente o calendário acadêmico e os
planos de ensino de cada disciplina que utilize o laboratório.
Os laboratórios estão disponíveis para a comunidade acadêmica durante
todo o período de funcionamento das atividades da Faculdade, proporcionando
162

assim facilidade e comodidade de acesso para a efetivação de pesquisas e


troca de informações científicas, técnicas, artísticas ou culturais.

Laboratório de Psicologia Experimental

O laboratório de Psicologia Experimental atenderá os acadêmicos do Curso de


Psicologia no decorrer das atividades relacionadas à disciplina de Psicologia
Experimental e Estágio Básico, e outras que desenvolvam práticas
laboratoriais. Para tal utilizaremos o Software Sniffy – O rato virtual, implantado
no laboratório de informática e posteriormente em Notbook exclusivos para
essa finalidade, até inicio de seu uso, previsto no terceiro semestre.

Laboratório de Dinâmica de Grupo

Trata-se de um ambiente de ensino-aprendizagem onde serão realizadas aulas


práticas das disciplinas que envolvem processos de dinâmica de grupo.
Também pode ser utilizado para outras atividades ligadas às disciplinas e ao
curso de Psicologia.
Os acadêmicos ao cursarem a disciplina Teorias e técnicas Grupais fazem
exercícios práticos em sujeitos voluntários da comunidade ou de outros cursos,
em horário preestabelecido. O objetivo dessa prática é relacionar os
fundamentos teóricos com as técnicas aplicadas na condução dos trabalhos
com grupos através da prática supervisionada de exercícios vivenciais, com a
finalidade de identificar e compreender os fenômenos de grupo, bem como,
conhecer o papel do facilitador/coordenador de grupos.

Serviço de Psicologia da FARESI

Para contemplar a articulação entre teoria e prática, A FARESI


implantará o Serviço de Psicologia, quando o curso chegar ao quinto
semestre de funcionamento, que contará com as instalações físicas
necessárias para o desenvolvimento das atividades.
163

O objetivo é oportunizar aos alunos as práticas que envolvem


atendimento psicológico à comunidade. Utilizado também no desenvolvimento
das práticas propostas pelas disciplinas que contemplam o Estágio Básico e
Estágio Específico (Estágio Supervisionado Específico I, II e III) bem como os
alunos das disciplinas que necessitem do suporte prático neste espaço.
Nela serão oferecidos atendimentos a comunidade em diferentes áreas
da Psicologia e em suas diversas modalidades individual/grupal, infantil,
adolescentes e adultos e promovendo a reflexão e o desenvolvimento de
habilidades e competências essenciais ao exercício profissional. Este ambiente
possuirá um consultório para atendimento individual, em grupo, de casais e de
crianças, sala de estagiários com computadores e espaço para estudo e sala
para atendimento e supervisão, para reuniões entre os supervisores de estágio
e alunos estagiários

POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E DISPONIBILIDADE DE


INSUMOS
Nos Laboratórios serão feitas atualizações conforme a necessidade dos
alunos e professores e, pelo menos, duas vezes ao ano. As manutenções
preventivas serão realizadas diariamente visando o perfeito funcionamento de
todos os equipamentos.
Com vista a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade,
ordeira e satisfatória dos laboratórios, a Faculdade estabelece um conjunto de
orientações abaixo enunciadas.
A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por
funcionários lotados nos cursos ou por pessoal especializado ou treinado para
exercer estas funções e, quando não for possível resolver o problema na
instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada
em manutenção de equipamentos.
Os procedimentos de manutenção serão divididos em três grupos:
manutenção preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os responsáveis estarão providenciando a manutenção preventiva e
corretiva, bem como a expansão e atualização sempre que houver
necessidade, evitando assim que os laboratórios se tornem obsoletos.
164

Com relação aos insumos utilizados nos laboratórios, ao professor


responsável pela disciplina cabe informar aos alunos, pelo menos, até 24 horas
antes da aula prática, quais os materiais que serão disponibilizados pela
Faculdade e quais serão necessários o aluno trazer. Aqueles de
responsabilidade da FARESI, estarão disponíveis nos laboratórios, onde o
pessoal de apoio técnico deverá colocá-los nos respectivos locais e, no final da
aula, cabe também à equipe de apoio guardar os insumos remanescentes e
reutilizáveis.

NORMATIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS


A política de uso e acesso obedecerá à regulamentação imposta à
comunidade acadêmica, sujeitas as penalidades dispostas. Essas atividades
poderão ser desenvolvidas nos horários em que os laboratórios estiverem
livres, ou seja, sem aula prática dos cursos da IES; ou ainda, por prévia
marcação, onde uma parte do horário livre dos laboratórios será reservada,
somente na data estabelecida, para quem o solicitou.
As regulamentações destacadas abaixo detalham:
 as normas e procedimentos gerais para o funcionamento dos
laboratórios;
 a estrutura administrativa, considerando a descrição dos cargos e
responsabilidades funcionais, os horários de atendimento aos usuários;
 a estrutura operacional, onde são explicitados pormenores sobre
a oferta de equipamentos, cadastramento de usuários e respectivas reservas
para uso;
 a estrutura de configuração de cada laboratório, tendo em vista as
finalidades para as quais foi concebido e o público-alvo em questão.
165

ANEXOS
166

ANEXO A
REGIMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DE PSICOLOGIA DA FARESI

CAPÍTULO I
Das considerações preliminares
Art. 1º O presente regimento explicita a constituição, competências, atribuições
da coordenação e funcionamento do Colegiado de Curso de Psicologia da
FARESI.
Art.2º O Colegiado de Curso, é o órgão consultivo e deliberativo, que tem por
finalidade acompanhar a construção e implementação do Projeto Pedagógico
do Curso, propor alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao
curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso.

CAPÍTULO II
Da constituição do Colegiado de Curso
Art. 3º O Colegiado de Curso de Psicologia será constituído por:
a) O coordenador do Curso de Psicologia.
b) Todos os docentes que atuam no Curso.
c) Representante discente eleito (a) por seus pares.
§1º Tanto o coordenador, como os docentes que compõem o colegiado terão
os seus mandatos enquanto estiverem exercendo os seus respectivos papéis
no Curso.
§2º O (A) representante discente terá o seu mandato 01 ano, sendo permitida
uma recondução de mais 01, conforme as orientações do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico ao Discente (NAPE).
Art. 4º O Coordenador de Curso exercerá a função de coordenador do
colegiado.

CAPÍTULO III
Das competências do Colegiado de Curso
Art. 5º Compete ao Colegiado de Curso:
1) Analisar e integrar as ementas e os planos de ensino das disciplinas,
compatibilizando-os ao Projeto Pedagógico de Curso;
2) Supervisionar o desenvolvimento dos planos e atividades didático-
pedagógicasdo curso;
3) Dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional;
4) Apresentar e analisar proposta para aquisição de material bibliográfico e de
apoio didático-pedagógico;
5) Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino;
6) Propor formas para a articulação entre o ensino / pesquisa / extensão /
assistência como bases do desenvolvimento dos componentes curricular do
Curso;
167

7) Incentivar e promover a elaboração de programas de extensão na área de


sua
competência, supervisionar a execução, bem como avaliar seus resultados;
8) Avaliar o oferecimento de disciplinas nos períodos de férias, bem como as
possíveis, turmas extras;
9) Analisar e emitir parecer em pedidos de recursos dos alunos;
10) Homologar as defesas públicas dos projetos e monografias dos discentes;
11) Discutir o Planejamento Acadêmico de cada semestre;
12) Promover a identificação e interdisciplinaridade com os demais cursos da
FARESI;
13) Contribuir para a proposição de regras, regulamentos, regimentos inerentes
a sua esfera de atuação;
14) Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Regimento Geral
da FARESI, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas;

CAPÍTULO IV
Das atribuições da coordenação do Colegiado de Curso
Art. 6º Compete ao coordenador do Colegiado de Curso:
1) Cumprir e fazer cumprir este Regimento;
2) Convocar e presidir as reuniões;
3) Manter a ordem;
4) Submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da reunião
anterior;
5) Anunciar a pauta e o número de membros presentes;
6) Conceder a palavra aos membros do colegiado e delimitar o tempo de seu
uso;
7) Decidir as questões de ordem;
8) Submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação a matéria em pauta
e anunciar o resultado da votação;
9) Organizar a pauta da reunião;
10) Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias;
11) Relatar os motivos apresentados pelos membros do Colegiado que,
porventura tenham faltado à reunião;

CAPÍTULO V
Do funcionamento do Colegiado de Curso
7º O colegiado funciona em sessão plenária, com todos os docentes que
compõem o
Curso de Psicologia da FARESI, reunindo-se duas a três vezes por semestre,
conforme calendário da FARESI ou Colegiado.
§1º O calendário sempre será aprovado na primeira reunião do semestre.
§2º Caso necessário, será feita convocação para reuniões extraordinárias.
§3º A ausência de representantes de determinada categoria não impede o
funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões.
168

§4º O coordenador do colegiado, além do seu voto, tem também direito ao voto
de qualidade em caso de empate.
§5º As atividades acadêmicas devem ser remanejadas para possibilitar a plena
participação
dos docentes e do (a) representante discente.
Art. 8º Instalada a reunião, a mesma segue a ordem:
a) Apreciação da ata anterior;
b) Leitura e respeito da sequencia dos pontos de pauta;
c) Encerramento após o ponto: o que ocorrer, com eventual designação da
pauta da reunião seguinte;
Art. 9º De cada sessão do Colegiado lavra-se a ata, que depois de apreciada e
votada é assinada por todos que se fizeram presentes na referida reunião.
Parágrafo único. As atas do Colegiado, após sua apreciação são arquivadas na
Coordenação de cada curso, com livre acesso aos membros do Colegiado.
Art. 10º A cessação do vínculo empregatício, bem como afastamentos das
atividades docentes, independentemente do motivo, acarretará no
desligamento imediato de sua representatividade no Colegiado.

CAPÍTULO VI
Das disposições finais

Art. 11º. Este Regimento pode ser modificado, caso se faça necessário, pelo
próprio Colegiado de Curso, em sessão plenária, tendo uma justificativa
plausível e com a maioria absoluta dos votos de seus membros que o
compõem.
Art. 12º Os casos omissos serão resolvidos pelo próprio Colegiado ou órgão
superior, de acordo com a competência dos mesmos.
Art. 13º O presente regimento entra em vigor após aprovação do Colegiado do
Curso / FARESI
169

ANEXO B
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE
PSICOLOGIA DA FARESI

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E OBJETIVO DOS ESTÁGIOS
Art 1º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades
relacionadas aos Estágios do Curso de Graduação em Psicologia da FARESI
Art 2º - Os estágios Básicos e Supervisionados constituem-se em atividades
obrigatórias, previsto no Projeto Pedagógico do curso de Psicologia da
FARESI.
Art 3º - Embora ao longo da maioria das disciplinas o estudante tenha contato
com atividades práticas – em contextos naturais e em laboratórios – o estágio
básico e supervisionados constituem os momentos de integração de um
conjunto complexo de habilidades de competências. Em relação às práticas
existentes desde o início do curso, o estágio básico se diferencia em duas
dimensões importantes:
a) deve envolver situações mais complexas;
b) deve assegurar maior autonomia ao estudante para enfrentar os problemas
postos pela realidade.
Art 4º - Os Estágios no âmbito do Curso de Psicologia da FARESI, de acordo
com o projeto pedagógico do curso, foi estruturado com a duração de dois
semestres para estágio básico e mais três semestres para o estágio
supervisionado, com a finalidade de integrar o conjunto de habilidades e
competências trabalhadas no núcleo comum da formação.
Art 5º - São objetivos dos Estágios:
a) Criar um campo de experiências e conhecimentos que constitua a
possibilidade de articulação teoria-prática e que estimule a inquietação
intelectual dos alunos;
b) Desenvolver habilidades, hábitos e atitudes pertinentes e necessárias para
aquisição das competências profissionais;
c) Oportunizar condições para que o aluno analise e trate as informações de
forma sistemática, para expô-las e sustentá-las, tanto por escrito como
oralmente, capacitando-o a compreender a realidade em seus aspectos social,
político e econômico;
d) Incentivar o interesse pela pesquisa e pelo ensino;
e) Colaborar para o exercício do papel profissional e da cidadania plena.
f) Contribuir para a consolidação da FARESI, enquanto faculdade
compromissada com a busca de soluções para os problemas regionais e/ou
nacionais;
g) Fortalecer relações de parceria permanente e continuada com os campos de
estágio supervisionado;
h) Socializar os conhecimentos produzidos no processo de Estágio.
170

i) Atuar com iniciativa, criatividade, determinação, abertura às mudanças e


consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício
profissional;
j) Analisar as necessidades de natureza psicológica diagnostica e de
planejamento com consequente seleção de instrumentos e procedimentos de
coleta de dados;
k) Habilidades básicas de relacionamento profissional com os usuários dos
serviços de psicologia.

CAPÍTULO II
DAS DISCIPLINAS RESPONSÁVEIS PELOS ESTÁGIOS
Art 6º - As disciplinas: Estágio Básico I e II integram a Matriz Curricular do
Curso de Psicologia da FARESI, contemplando 3% do curso de Psicologia da
FARESI
§ 1º As disciplinas de Estágio Básico I deve focalizar pelo menos dois campos
de
estágio sob a supervisão direta de professores com reconhecida experiência na
área do estágio.
§ 2º As disciplinas de Estágio Básico II deve focalizar pelo menos outros dois
campos de estágio sob a supervisão direta de professores com reconhecida
experiência na área do estágio.
Art 7º - As disciplinas: Estágio Supervisionado I, II e III integram a Matriz
Curricular do Curso de Psicologia da FARESI, contemplando 18% do curso de
Psicologia da FARESI.
§ 1º As disciplinas de Estágio Supervisionado I, II e III devem ser realizadas em
campos conveniados com a FARESI, no Serviço de Psicologia e/ou em
instituições mantenham o termo de compromisso de estágio reconhecido pela
instituição.

CAPÍTULO III
DOS (AS) PROFESSORES (AS) DAS DISCIPLINAS DE ESTÁGIOS
Art 8º - O Colegiado do Curso de Psicologia, no âmbito de sua competência,
proporá a cada semestre, os (as) professores (as) responsáveis pelas
disciplinas Estágio Básico I e II e Estágio Supervisionado I, II e III,
considerando o perfil e a disponibilidade de cada docente.
Art 9º - Consideram-se habilitados (as) para a função de professor (a) dos
estágios todos os docentes do Curso de Psicologia da Faculdade Anísio
Teixeira, com no mínimo titulação de Especialista.
Art 10º - São atribuições das (os) professoras (es) responsáveis pelos Estágios
Básicos:
a) Orientar o discente na programação e realização do Estágio Básico. Esta
orientação deve ser entendida enquanto docência e acompanhamento ao
discente no decorrer de sua prática de estágio, de forma a proporcionar aos
estagiários plenos desempenho de ações, princípios e valores inerentes à
realidade da profissão;
171

b) Orientar o aluno para o início do Estágio Básico, fazendo conhecer suas


normas, documentação e prazos;
c) Indicar bibliografia para ampliação do conhecimento do aluno em relação à
aplicabilidade da sua Proposta de Intervenção;
d) Esclarecer o aluno sobre os aspectos a serem avaliados;
e) Manter o Coordenador do Curso informado, sobre a listagem dos
estagiários,
campos e desenvolvimento do estágio;
f) Avaliar o Relatório Final do aluno orientando e emitir parecer.
g) Enviar ao coordenador do curso os documentos de Acompanhamento e
Avaliação do Estagiário;
h) Cumprir rigorosamente as horas-atividades previstas para a orientação de
Estágio;
i) Preparar os discentes para o contexto de estágio e acompanhar o
desenvolvimento deste.
§ 1º O número de alunos por professor no Estágio Básico depende do campo
de
estágio e suas limitações legais/funcionais para a execução do estágio.
Art 11º - São atribuições das (os) professoras (es) responsáveis pelos Estágios
Supervisionados:
a) Orientar o discente na programação e realização do Estágio Supervisionado.
Esta orientação deve ser entendida enquanto docência e acompanhamento ao
discente no decorrer de sua prática de estágio, de forma a proporcionar aos
estagiários plenos desempenho de ações, princípios e valores inerentes à
realidade da profissão;
b) Manter contato com organizações para firmar termos de encaminhamento de
estagiários;
c) Promover o intercâmbio e as negociações necessárias com instituições,
entidades, comunidade e/ou empresas com vistas ao planejamento e
operacionalização dos Estágios do Curso;
d) Orientar o aluno para o início do Estágio Supervisionado, fazendo conhecer
suas normas, documentação e prazos;
e) Assistir aos alunos na elaboração e proposta do Projeto de Intervenção;
f) Analisar e aprovar o Projeto de Intervenção apresentado pelos alunos;
g) Realizar encontros periódicos com os alunos orientando durante todo o
período letivo, para acompanhar o desenvolvimento do Estágio
Supervisionado;
h) Sugerir, se necessário, a aplicação de novos métodos e técnicas para a
execução das atividades relacionadas ao Estágio Supervisionado;
i) Indicar bibliografia para ampliação do conhecimento do aluno em relação à
aplicabilidade da sua Proposta de Intervenção;
j) Esclarecer o aluno sobre os aspectos a serem avaliados;
k) Manter o Coordenador do Curso informado, sobre a listagem dos estagiários,
campos e desenvolvimento do estágio;
l) Avaliar o Relatório Final do aluno orientando e emitir parecer.
172

m) Enviar ao coordenador do curso os documentos de Acompanhamento e


Avaliação do Estagiário;
n) Interagir com o supervisor no local do estágio visando o acompanhamento
do
desempenho do estagiário;
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUICÕES DO COORDENADOR DO CURSO
Art 12º - São atribuições da coordenação dos Estágios Básico e
Supervisionado:
a) Cumprir e fazer cumprir a política de estágios da Faculdade Anísio Teixeira;
b) Designar os professores orientadores para acompanhamento dos alunos dos
estágios básicos;
c) Dar ciência do presente Regulamento e da Legislação que rege o Estágio
aos
Professores e alunos;
d) Criar condições para que os Professores possam desenvolver suas
atividades;
e) Convocar para reunião com os professores, quando necessário;
f) Elaborar normas, procedimentos e propor alterações neste regulamento, a
serem aprovadas em reuniões de NDE e Colegiado de Curso;
g) Vincular o estágio ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão;
h) Acompanhar o processo de avaliação dos Estágios;
i) Contatar com instituições, entidades, empresas ou comunidades
potencialmente concedentes de campo de estágio, tendo em vista a celebração
de Convênios, Termos de Compromisso e/ou Acordos de Cooperação;
j) Acolher as propostas feitas por instituições, para a realização de Estágios a
fim de compatibilizá-las com as necessidades de formação dos alunos;
k) Divulgar as ofertas de estágio junto aos alunos e encaminhar os
interessados às instituições concedentes;

CAPÍTULO V
DAS ATRIBUICÕES DOS ALUNOS (AS)
Art 13º - Caberá aos alunos conhecer o presente Regulamento de Estágio
Básico e Supervisionado do Curso de Psicologia e os seguintes objetivos:
a) Comparecer ao local do estágio nos dias e horários programados;
b) Comparecer às sessões de orientação, participando das atividades de
planejamento, acompanhamento e avaliação dos Estágios, nos horários
determinados pelo professor;
c) Empenhar-se na busca do conhecimento necessário ao bom desempenho
dos
Estágios;
d) Manter a boa imagem da Faculdade Anísio Teixeira, junto às organizações
cedentes, vivenciando a ética profissional, guardando sigilo sobre informações,
reservado ou não, relacionado às instituições cedentes;
173

e) Submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a


melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;
§ 1º Ao aluno do Estágio Básico cabe cumprir todas as atividades
determinadas
pelo professor do estágio, apresentando, além do registro das tarefas parciais,
o
Relatório Final e a Apresentação do Seminário, dentro dos prazos;
§ 2º Ao aluno do Estágio Supervisionado cabe apresentar ao professor, o
Relatório de Atividades do estágio para avaliação.

CAPÍTULO VI
DA REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO BÁSICO
Art 14º - O Estágio Básico pode ser realizado em diferentes contextos e terão
como atividades a observação, descrição e avaliação dos fenômenos
psicológicos, oportunizando ao estudante familiarizar-se com a atuação dos
profissionais e com o funcionamento institucional.
§ 1º Para a formalização do Estágio Básico é requisito o estabelecimento de
convênio entre a FARESI e a instituição concedente do estágio de acordo com
a Lei de Estágio em vigor.
Art 15º - A supervisão dos Estágios deverá ser realizada em grupo,
proporcionando aos estagiários a troca de informações, experiências advindas
das atividades realizadas pelos subgrupos, em contextos diferentes.
Art 16º - Os relatórios de estágio constituem trabalhos acadêmicos e deverão
seguir os princípios e normas relativas à redação científica, considerando as
normas em vigor da APA ou ABNT, de acordo com a escolha do professor.
Art 17º - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que tiver cumprido os
requisitos de frequência mínima exigida (75% da carga horária da disciplina) e
obtiver média final igual ou superior a 7,0 pontos. O aluno que não entregar ao
professor orientador o registro das tarefas parciais, o Relatório Final (com
Anexo A) e a Apresentação do Seminário no prazo estabelecido fica
automaticamente reprovado.
§ 1º O aluno reprovado em Estágio Básico I pode cursar simultaneamente o
Estágio Básico II, porém fica impedido de realizar Estágio Supervisionado
estando pendente qualquer um dos Estágios Básicos.
§ 2º A avaliação final será arquivada pelo colegiado, junto ao Relatório Final no
modelo designado (Anexo E).

CAPÍTULO VII
DA REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art 18º - Para realizar os Estágio Supervisionado o aluno precisa ter sido
aprovado nas disciplinas Estágio Básico I, II, III e IV.
Art 19º - Para o Estágio Supervisionado fica a cargo do estudante a escolha do
local da realização, desde que este ocorra em instituições que satisfaçam aos
objetivos do estágio e estejam de acordo com a Lei de Estágios em vigor.
174

Art 20º - Para concluir o Estágio Supervisionado o aluno deverá apresentar um


Relatório do Estágio como avaliação da disciplina. A atribuição da nota final
dar-se-á a partir da qualidade dos conteúdos redigidos, entre eles:
a) O aluno deverá apresentar ao Professor Orientador a Caracterização Geral
da
Instituição onde o estágio será realizado (Anexo A), devidamente preenchida.
b) O aluno, sob orientação, irá elaborar a Proposta de Intervenção (Anexo B).
Este deve ser assinado pelo Supervisor de Estágio da instituição cedente do
estágio, pelo professor orientador e pelo aluno.
c) O aluno deverá registrar na Folha de Frequência de estágio Supervisionado
(Anexo C) os dias, horários e atividades desenvolvidas durante o estágio.
d) Ao final do estágio o Supervisor de estágio da Instituição cedente deverá
avaliar o desempenho do estudante (Anexo D).
e) A avaliação realizada pelo supervisor da FAT (Anexo E);
Art 21º - Além dos aspectos formais do Artigo 22 deste regulamento, o
professor orientador deverá avaliar os alunos a partir dos seguintes pontos:
a) A frequência aos encontros de orientação;
b) Interesse do aluno durante o estágio;
c) Cumprimento das várias etapas na construção dos conteúdos nos dias de
orientação do trabalho;
d) A entrega, na data programada, dos relatórios parciais solicitados pelo
orientador;
e) A qualidade do Projeto de Intervenção e Relatório Final, no que concerne a
seuconteúdo e forma.
Art 22º - Os relatórios de estágio constituem trabalhos acadêmicos e deverão
seguir os princípios e normas relativas à redação científica, considerando as
normas em vigor da APA ou ABNT, de acordo com a escolha do professor.
Art 23º - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que tiver cumprido os
requisitos de frequência mínima exigida (75% da carga horária da disciplina) e
obtiver média final igual ou superior a 7,0 pontos. O aluno que não entregar ao
professor orientador o Relatório Final de Estágio com os anexos orientados por
esse regulamento, no prazo estabelecido, fica automaticamente reprovado.
Art 24º - O Estágio Supervisionado tem seu planejamento, coordenação,
execução, acompanhamento e avaliação a cargo dos seguintes componentes:
a) Coordenador do Curso de psicologia;
b) Professor Coordenador dos Estágio;
c) Professores dos Estágio.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 25º - O Estágio Básico e Supervisionado são considerados concluídos,
após o
cumprimento de todas as determinações deste Regulamento.
Art 26º - A aprovação nos Estágios serão anotadas no histórico escolar do
aluno no semestre letivo em que a mesma ocorrer.
175

Art 27º - Compete ao Colegiado do Curso de Psicologia dirimir dúvidas e


omissões referentes à interpretação deste Regulamento, bem como suprir as
suas lacunas, expedindo atos complementares que se façam necessários.
Art 28º - Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Colegiado do
Curso de Psicologia.
Art 29º - Este Regulamento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação
pelo Conselho Superior Acadêmico da FARESI.
176

ANEXO C
PROJETO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA DA FARESI

O Serviço de Psicologia da FARESI deverá ser parte integrante do Colegiado


de Psicologia, compondo o quadro de atividades referentes à formação em
Psicologia Clínica em campos de atuação diversificados. Pretende-se
contemplar a demanda social e de capacitação acadêmica a partir das
seguintes atividades:
Triagem e Plantão Psicológico
Psicodiagnóstico
Psicoterapia de adolescentes, adulto e casais.
Orientação Vocacional e Planejamento de Carreira
Atividades com grupos
Diagnóstico e Atendimento Psicopedagógico
A fim de oferecer uma formação de excelência para nossos estudantes e
obter uma avaliação positiva frente aos órgãos avaliadores, o projeto
apresentado tem por objetivo traçar a estrutura básica para o funcionamento do
Serviço de Psicologia da FARESI.
1. Estrutura Física
A estrutura física do Serviço de Psicologia da FARESI deve estar intimamente
relacionada ao tipo de trabalho que se pretende realizar e a quantidade de
pessoas envolvidas (técnicos e clientela). Contudo, alguns espaços são
imprescindíveis à estrutura do Serviço de Psicologia:
a) Uma secretaria – a secretaria deve ser planejada de modo a atender o
público externo, os professores e os estagiários. A secretaria deve ter um
espaço para guarda dos instrumentos e técnicas psicológicas utilizadas pelos
estagiários e um espaço para arquivos dos registros produzidos pelos alunos.
1- Espaço privado e exclusivo para guarda dos instrumentos e técnicas
psicológicas
2- Espaço para arquivos.
b) Uma sala de recepção – sala destinada á recepção do público externo, bem
como, para espera daqueles que serão atendidos pelos estagiários. Deve ser
relativamente isolada, para não expor os clientes, bem ventilada e agradável.
177

c) Sanitários para o público externo e interno com atenção aos critérios de


acessibilidade para pessoas com necessidades especiais.
d) Salas de atendimento – salas com dimensões adequada para atendimentos
individuais, casal e família. A dimensão deve levar em consideração a
quantidade de alunos/turma e uma subdivisão para espaço de observação na
sala de espelho.
e) Sala para supervisão – A sala de supervisão da Clínica poderá ser adaptada
para esta função, na sala de aplicação de testes em grupo ou sala de aula, no
momento da supervisão com pequenos grupos.
f) Sala de Testagem Psicológica – sala destinada ao armazenamento e
aplicação de testes psicológicos.

2. Recomendações a respeito da estrutura física do Serviço de Psicologia da


FARESI:
1) As salas devem ter um excelente isolamento acústico. Da mesma forma,
deve-se observar as condições de iluminação e ventilação.
2) Rampas para permitir o livre acesso as pessoas com necessidades
especiais,
tanto para entrada da edificação, como o acesso às salas de atendimento,
sanitário, etc.
3) Assegurar uma área de circulação (para entrada e saída), para o público
externo às dependências do Serviço de Psicologia da FARESI
4) Escolha de cores, tons, mobiliário, objetos de decoração o mais neutro
possível, de modo a conferir aconchego e conforto aos usuários.
5) As salas de coordenação e secretaria devem ser abertas (e, quando
necessário, fazer uso de divisórias de vidro), de modo a permitir a observação
ampla das demais dependências do espaço. Isto permite um acompanhamento
mais sistemático das atividades realizadas na clínica, pelo coordenador.
6) Pelo menos duas salas de atendimento precisam ser equipadas com
câmeras de vídeo e sistema de áudio. Isto permite mais versatilidade na
utilização das salas, ficando, portanto, desnecessário que todas as salas
tenham estratégias de
observação através de espelhos unidirecionais.
3. Corpo técnico-administrativo
178

O corpo técnico, dimensionado a partir do tamanho do Serviço de Psicologia da


FARESI, do estabelecimento dos turnos e horários de funcionamento, etc, deve
ser composto por, no mínimo:
a. Um auxiliar administrativo / secretária.
b. Um psicólogo
c. Um agente de segurança
d. Grupo de professores-supervisores, capaz de assumir a supervisão dos
diversos trabalhos desenvolvidos pelos estagiários da clínica de Psicologia.
Recomendações a respeito do corpo técnico-administrativo:
1) O corpo técnico deve ser especialmente treinado para as atividades que
realizarão.
2) É muito importante estabelecer as rotinas de trabalho de cada um dos
integrantes do corpo técnico-administrativo, inclusive os professores-
supervisores.
4. Recursos técnicos
Para o funcionamento pleno do Serviço de Psicologia da FARESI precisa de
equipamentos diversos, tais como:
1) Testes psicológicos;
2) Material de escritório;
3) Equipamentos auxiliares - gravador, cronômetro, filmadora, câmara de
vídeo,
aparelho de TV, amplificador, fones de ouvido.
4) Mobiliário adequado para os diversos espaços – mesa cadeira, poltrona,
armário, roupeiro (para guarda dos pertences dos estagiários quando em
atividade na Clínica), arquivos grandes e pequenos, cestas de lixo, caixas
adequadas para acomodar os brinquedos, relógios, computadores, etc;
5) Bebedouro;
6) Quadro de chaves
5. Dinâmica de Funcionamento
Com o objetivo de normatizar os procedimentos realizados pelos estagiários e
supervisores, durante o trabalho do Serviço de Psicologia da FARESI, bem
como orientar as relações entre os funcionários, técnicos, estagiários,
supervisores e o público externo. Os principais documentos são:
1) Regimento ou Regulamento do Serviço de Psicologia da FARESI
179

2) Normas de estágio
3) Critérios e requisitos para credenciamento de supervisores.
4) Manual do supervisor
5) Manual do estagiário
6) Manual de registros decorrentes de atividades realizadas na Clínica de
Psicologia.
Esses documentos serão produzidos e regularizados à tempo do período de
funcionamento do Serviço de Psicologia da FARESI.
180

ANEXO D

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA


CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS LABORATÓRIOS DE
INFORMÁTICA
Art. 1º Os Laboratórios de Informática possuem a seguinte estrutura
organizacional: Coordenação, Monitores, Usuários.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO
Art. 2º A coordenação dos Laboratórios de Informática será exercida por um
técnico com formação na área de informática.
Art. 3º São deveres da coordenação:
I - Fazer com que o regulamento seja devidamente cumprido;
II - Conservar o patrimônio dos Laboratórios de Informática;
III - Convocar a representação estudantil, sempre que necessário;
IV - Propor a execução de novos projetos;
V - Autorizar a liberação de qualquer patrimônio dos Laboratórios de
Informática desde que visando o interesse da FARESI, respeitando as normas
institucionais;
VI - Quando necessário vetar a utilização dos Laboratórios aos usuários;
VII - Suspender o usuário se o mesmo infringir qualquer regra dos Laboratórios;
VIII - Resolver casos não previstos no regulamento.
CAPÍTULO III
DA MONITORIA
Art. 4º Será considerado Monitor dos Laboratórios, o responsável pelo zelo e
uso dos Laboratórios de Informática.
Art. 5º São deveres do monitor:
I - Verificar todos os pen-drive ou qualquer outra mídia que serão utilizados nos
laboratórios, permitindo a utilização somente de mídias que não estejam
contaminados por vírus;
II - Recepcionar os usuários;
III - Manter o controle do uso dos Laboratórios;
IV - Manter a disciplina dos usuários dentro dos Laboratórios;
181

V - Não permitir nos Laboratórios a utilização de softwares indevidos que não


sejam autorizados pela Coordenação;
VI - Na medida do possível e de acordo com seus conhecimentos, solucionar
problemas de configuração de hardware e software dos Laboratórios;
VII - Preencher o relatório de utilização dos Laboratórios ao final de cada
expediente;
VIII - Comunicar à Coordenação dos Laboratórios os usuários que infringirem
qualquer norma deste regulamento.
CAPÍTULO IV
DOS USUÁRIOS
Art. 6º Serão considerados usuários dos Laboratórios de Informática todos os
alunos da FARESI que utilizarem os recursos disponibilizados por ele.
Art. 7º São deveres dos usuários:
I - Não desobedecer às regras contidas neste regulamento;
II - Ser responsável pela boa utilização do equipamento que lhe foi concedido;
III - Ser responsável pelo seu material de consumo;
IV - Cada usuário deverá usar o seu próprio dispositivo de armazenamento;
V - Respeitar o monitor que é o responsável por zelar pelo bom funcionamento
das atividades.
CAPÍTULO V
DAS PROIBIÇÕES
Art. 8º O usuário dos Laboratórios de Informática está expressamente proibido
de executar as seguintes ações:
I - Gravar arquivos pessoais no disco rígido do computador, criar diretórios e
subdiretórios no mesmo;
II - Apagar qualquer diretório, subdiretório ou arquivo que esteja armazenado
no disco rígido do computador;
III - Instalar programas no computador;
IV - Fazer uso de softwares de jogos;
V - Acessar páginas pornográficas da Internet;
VI - Acessar páginas de bate papo (chat) e afins;
VII - Utilizar aparelho celular dentro dos Laboratórios de Informática.
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
182

Art. 9º O usuário que descumprir os seus deveres e/ou desobedecer às


proibições será considerado infrator desta norma e perderá o direito de uso de
qualquer dos equipamentos dos Laboratórios por um período de 10 (dez) dias
úteis.
Parágrafo único. Em caso de reincidência, o usuário perderá o direito de uso
por um período de 30 (trinta) dias úteis.
Art. 10. O usuário que for flagrado ou tiver comprovada sua interferência nos
equipamentos (hardware) e nos programas (software), ficará responsável pelos
eventuais danos e será suspenso por até 30 (trinta) dias úteis.
Art. 11. É de responsabilidade do aluno qualquer dano físico ou lógico causado
ao equipamento, durante o período de uso, cabendo a este a reposição ou
indenização de qualquer prejuízo que venha a ocorrer.
Art. 12. Os alunos que desrespeitarem qualquer norma estabelecida ou
reincidir as infrações, ficarão sujeitos às seguintes penalidades:
I - Advertência escrita com registro de ocorrência na Coordenação dos
Laboratórios;
II - Suspensão do uso da sala por um período de 7, 15 ou 30 dias;
III - Suspensão permanente do uso da sala de informática nos horários de
monitoria.
CAPÍTULO VII
DO CONTROLE DE ACESSO AOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Art. 13. Somente terá acesso às chaves dos Laboratórios o pessoal
devidamente relacionado pela Coordenação de Informática através de listagem
periodicamente atualizada, ficando uma cópia na Secretaria para controle.
Parágrafo único. Todo responsável por pegar as chaves dos Laboratórios
deverá preencher a ficha de controle na Secretaria, assinando na retirada e na
devolução.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Qualquer dúvida não esclarecida no regulamento será solucionada pela
Coordenação dos Laboratórios de Informática.
Art. 15. Este regulamento entra em vigor na data da sua publicação.
183

REGULAMENTO E NORMAS ESPECÍFICAS DO LABORATÓRIO DE


FÍSICA
CAPÍTULO I
Da Caracterização e Natureza
Art. 1º Este laboratório irá atender prioritariamente as demandas de aulas
práticas dos componentes curriculares dos cursos de graduação da FARESI,
com horários estabelecidos na programação acadêmica semestral da IES.
Parágrafo Único: O laboratório em questão também atenderá atividades de
iniciação científica e extensão, desde que pré-agendadas e sem prejuízo às
aulas práticas dos componentes curriculares dos cursos de graduação da
FARESI.
Art. 2º A coordenação do referido laboratório está a cargo do Coordenador de
Laboratórios da IES.
Art. 3º O laboratório contará com o auxílio de técnico, com carga horária
necessária para atender as necessidades das aulas práticas e das atividades
de pesquisa e extensão a serem desempenhadas nesse espaço.
Parágrafo Único: O uso do laboratório aos fins de semana para atividades de
iniciação científica e/ou extensão deve ser previamente autorizado pelo
Coordenador de Laboratórios, sendo que o docente responsável pelo projeto
de iniciação científica e/ou extensão deve permanecer presente durante a
realização das atividades, responsabilizando-se por qualquer eventualidade
ocorrida na ocasião.
CAPÍTULO II
Das Finalidades
Art. 4º O Laboratório de Física tem por finalidade proporcionar aos estudantes
a melhor compreensão da ciência, pois promove o encontro entre teoria e
prática onde fenômenos físicos poderão ser observados. O Laboratório de
Física é essencialmente um lugar de aprendizagem, onde se encontram
diversos tipos de materiais, devidamente organizados e facilmente acessíveis
para serem utilizados por professores e alunos. Sendo assim, o laboratório tem
como principais funções fornecer aos docentes e discentes da Instituição
equipamentos e materiais para suas atividades.
184

CAPÍTULO III
Dos Objetivos do Laboratório
Art. 5º Permitir à comunidade acadêmica o desenvolvimento de atividades de
ensino assim como o desenvolvimento de atividades de extensão e iniciação
científica em áreas afins.
CAPÍTULO IV
Dos Deveres
Art.6º São deveres do Coordenador de Laboratórios:
I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas
preestabelecidas pela Coordenação do Laboratório;
II. Supervisionar o cumprimento das obrigações técnico-administrativas,
visando à preservação do patrimônio público e o máximo aproveitamento do
espaço para as aulas previamente programadas e divulgadas;
III. Realizar reuniões periódicas com o técnico do Laboratório;
IV. Requerer e/ou promover cursos de capacitação e de aperfeiçoamento,
segundo as necessidades do setor previamente diagnosticadas;
V. Redigir regulamentos, normas e rotinas, zelando pelo seu absoluto
cumprimento.
Art. 7º São deveres do técnico do Laboratório:
I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas
preestabelecidas pela Coordenação do Laboratório;
II. Preparar previamente os materiais relacionados à atividade laboratorial;
III. Acompanhar presencialmente todas as atividades acadêmicas
desenvolvidas no espaço do laboratório sempre que requisitados pelos
professores responsáveis pela atividade;
IV. Orientar docentes, discentes e visitantes quanto às normas de entrada, de
saída e de uso do laboratório;
V. Orientar docentes, discentes e visitantes quanto às normas de entrada,
saída, de uso adequado dos equipamentos e do funcionamento do laboratório;
VI. Utilizar e orientar quanto ao uso adequado dos EPI’s (Equipamentos de
Proteção Individual);.
VII. Zelar pela limpeza, segurança e organização do laboratório, obedecendo a
disposição dos móveis, equipamentos e materiais de consumo;
185

VIII. Administrar os resíduos gerados após as atividades no laboratório;


IX. Se necessário, transportar os recipientes contendo os resíduos para o local
pré-estabelecido para armazenamento temporário, até que seja feita a coleta
por empresa especializada que fará o tratamento adequado;
X. Comunicar ao Coordenador de Laboratórios qualquer anormalidade
constatada dentro do recinto;
XI. Não fornecer, sob qualquer circunstância, a chave do laboratório aos alunos
e/ou permitir que permaneçam no recinto sem que haja um técnico responsável
nas dependências da Coordenação de Laboratórios;
XII. Não permitir que servidores de outros setores, que não tenham nenhum
tipo de relação com o laboratório, e/ou terceiros permaneçam no recinto sem
acompanhamento;
XIII. Manter o laboratório trancado, deixando a chave na Coordenação de
Laboratórios, registrando no controle de retirada de chaves, quando não estiver
sendo utilizado;
Art. 8º São deveres dos docentes:
I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas
preestabelecidas pela Coordenação de Laboratórios, sempre que utilizarem o
laboratório;
II. Entregar, no início do semestre letivo, ao técnico responsável pelo mesmo a
programação de experimentos a serem realizados, para que possa ser
preparado o material que será utilizado;
III. Entregar à Coordenação de Laboratórios, no início de cada semestre letivo,
o planejamento de suas atividades no laboratório;
IV. Respeitar a prioridade de uso do laboratório pelos professores nas
atividades de ensino da graduação;
V. Responsabilizar-se diretamente pelo uso dos laboratórios por todos os
discentes, bolsistas e monitores sob sua atenção;
VI. Responsabilizar-se pela manutenção da ordem do ambiente durante o uso
das dependências do laboratório;
VII. Responsabilizar-se diretamente por todos os materiais patrimoniados nos
laboratórios, sempre que estiver utilizando-os para aulas experimentais e
encontros acadêmico-científicos;
186

VIII. Explicar de que forma serão executadas as atividades no laboratório,


minimizando a ansiedade dos alunos evitando tumulto e desordem.
IX. Orientar os alunos quanto ao descarte correto dos seguintes materiais:
a. Papéis e embalagens devem ser descartados em lixeira comum;
b. Metais pesados como pilhas e baterias devem ser descartados em local
adequado;
c. Lixo eletrônico como resistores, capacitores, fios elétricos também devem
ser descartados em local adequado;
d. Resíduos provenientes de reações químicas devem ser descartados em
local específico, conforme orientação;
e. Materiais perfuro-cortantes como agulhas, seringas e lâminas de bisturi
devem ser descartados em recipiente próprio de paredes rígidas;
X. Comunicar à Coordenação de Laboratórios qualquer anormalidade
constatada dentro do recinto.
Art. 9º São deveres dos discentes:
I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas do laboratório;
II. Agendar previamente (com antecedência mínima de 48h) por escrito os
horários de estudos individuais ou em grupo, com o responsável técnico na
Coordenação de Laboratórios;
III. Manter a ordem, a limpeza e a segurança nas dependências do laboratório;
IV. Zelar e responsabilizar-se pela conservação dos equipamentos e materiais
disponíveis para o seu uso acadêmico-científico;
V. Utilizar o laboratório para desenvolvimento de atividades de pesquisa e
extensão, somente quando:
a. Não estiver sendo utilizado por nenhuma atividade de ensino da graduação;
b. Durante a semana, com a presença de um técnico da Coordenação de
Laboratórios nas dependências desse setor, e, nos fins de semana, com a
presença, no laboratório, do professor responsável pela atividade (o que deve
ser previamente autorizado pelo Coordenador de Laboratórios).
VI. Cumprir a predeterminação da agenda de uso do laboratório;
VII. Manter silêncio adequado dentro e nas imediações do laboratório;
VIII. Utilizar corretamente os equipamentos e materiais disponíveis, de acordo
com manual de instrução ou normas de uso;
187

IX. Organizar, limpar e guardar os materiais ao término de cada atividade


prática, ou deixá-los secar no espaço reservado a isso, desde que retornem
posteriormente para devolvê-los ao local de onde foram retirados;
X. Definir, para atividades de extensão ou iniciação científica, com auxílio do
técnico de laboratório responsável, um local específico para deixar os materiais
e as vidrarias que estão sendo utilizados no experimento – este local deverá
ser demarcado e estipulado por um período de tempo em que será locado;
XI. Comunicar à Coordenação de Laboratórios qualquer anormalidade
constatada dentro do recinto.
CAPÍTULO V
Do Agendamento e Uso dos Laboratórios
Art. 10º O Laboratório de Física funcionará no horário do período letivo,
podendo ser agendada sua utilização em horários especiais mediante termo de
responsabilidade do docente requerente e autorização com prazo pré-definido
pelo Coordenador de Laboratórios e a direção da IES.
Parágrafo único: o agendamento poderá ser realizado diretamente na
Coordenação de Laboratórios.
Art. 11º Os professores que necessitarão em suas disciplinas do uso do
Laboratório de Física deverão entregar ao técnico de laboratório responsável o
cronograma semestral de suas aulas práticas no início de cada semestre letivo,
para que assim se faça a reserva física do mesmo.
Art. 12º As alterações no cronograma semestral referente às aulas práticas
deverão ser comunicadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas.
Art. 13º O agendamento tanto de aulas práticas quanto de atividades de
iniciação científica e extensão deverá ser feito com o técnico responsável do
laboratório com no mínimo 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.
Art. 14º O laboratório tem capacidade para 25 (vinte e cinco) estudantes, sendo
de inteira responsabilidade do professor, considerar esse número para a
organização das suas atividades. Cabe ao professor identificar a viabilidade
quanto ao número de estudantes que poderão realizar simultaneamente a aula
prática, sendo que este número pode variar de acordo com o experimento a ser
realizado.
188

Art. 15º Não será permitido ao professor, sob qualquer circunstância, fornecer a
chave do laboratório aos alunos ou permitir que estes permaneçam no recinto
sem a sua presença ou sem um técnico da Coordenação de Laboratórios
presente nas dependências desse setor.
CAPÍTULO VI
Das Obrigações Gerais
Art. 16º Qualquer dano a todo e qualquer material do laboratório deverá ser
comunicado imediatamente à Coordenação de Laboratórios, para que sejam
tomadas as devidas providências junto à mesma, onde deverá ser preenchido
o relatório de Perdas e Danos.
Art. 17º Todas as atividades executadas no laboratório deverão ter a
supervisão direta e constante do professor e/ou técnico do laboratório.
Art. 18º O professor não deverá permitir que os alunos executem atividades de
forma diferente daquela orientada e/ou atividade que não tenha sido solicitada.
Art. 19º Fica proibida a retirada de todo e qualquer tipo de material do
laboratório sem a devida autorização da Coordenação de Laboratórios.
Art. 20º Constitui obrigação dos usuários em geral do laboratório:
I. Usar os EPI’s pertinentes às atividades realizadas;
II. Usar calça comprida;
III. Usar calçado fechado;
IV. Manter os cabelos presos;
V. Guardar os pertences pessoais no local específico a esta finalidade;
VI. Ser econômico (a) e cuidadoso (a) ao manipular materiais e equipamentos;
VII. Zelar pelo material para que outros também possam usá-lo;
VIII. Ser responsável nas suas ações, mantendo a postura adequada ao
ambiente;
IX. Descartar os vidros e materiais perfuro-cortantes em local apropriado;
X. Ter extremo cuidado na utilização dos instrumentos disponíveis no
laboratório;
XI. Comunicar anormalidades de mau funcionamento de equipamentos,
iluminação, ventilação, ou qualquer outra condição insegura aos responsáveis
pelo laboratório, para imediata avaliação dos riscos e possível correção das
falhas;
189

XII. Notificar acidentes à Coordenação de Laboratórios e/ou responsável


técnico do laboratório.
CAPÍTULO VII
Das Proibições
Art. 21º Constituem proibições para entrada e permanência no laboratório:
I. A permanência de alunos no laboratório sem a presença do professor ou sem
a presença de um técnico da Coordenação Adjunta de Laboratórios nas
dependências do setor;
II. O uso de maquiagens pesadas;
III. Tom de voz elevado;
IV. Uso do celular de modo que traga riscos à segurança da atividade
desempenhada ou de modo que atrapalhe o trabalho dos demais usuários;
V. Aglomerações nos corredores;
VI. Consumo de alimentos, de lanches e bebidas.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais
Art. 22º Desde que tomados todos os cuidados mencionados neste
regulamento de utilização, tanto o professor que utiliza o laboratório, quanto às
coordenações de curso e a Instituição de Ensino estarão isentos de
responsabilidade em qualquer tipo de acidente que venha a ocorrer por uso
indevido de materiais e equipamentos pelos alunos.
Art. 23º Os casos omissos neste regulamento devem ser analisados e
resolvidos pela Coordenação de Laboratórios, e, quando necessário, em
articulação com os Colegiados dos Cursos de Graduação que o utilizam.

REGULAMENTO E NORMAS ESPECÍFICAS DO LABORATÓRIO


DE QUÍMICA
Considerações Gerais
O trabalho nos laboratórios de química da FARESI é destinado a
atividades relacionadas ao ensino, iniciação científica e extensão nas áreas
relacionadas e, necessariamente estes não apresentam perigo, desde que
todos os cuidados sejam tomados. Em geral, os acidentes ocorrem por falta de
planejamento das atividades, o que conduz muitas vezes a adaptações de
experimentos, e pela pressa excessiva na conclusão do trabalho e obtenção de
190

resultados. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade


no seu trabalho e evitar atitudes ou pressa que possam acarretar acidentes e
possíveis danos para si e para os demais. Deve prestar atenção a sua volta e
se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim
como do seu próprio. O usuário de laboratório de Química deve, portanto,
adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve,
particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer
distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais
enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório.
CAPÍTULO I
Da Finalidade
Art. 1º Esta norma tem por finalidade delinear procedimentos básicos de
trabalho no laboratório de química da FARESI.
CAPÍTULO II
Da Aplicabilidade
Art. 2º Esta norma de Segurança para o laboratório de química da FARESI
determina os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas
suas dependências, onde são manuseados produtos químicos e equipamentos.
Parágrafo Único. Essas normas se aplicam a todas as pessoas alocadas no
Laboratório de química e também àquelas que não estejam ligadas ao mesmo,
mas que tenham acesso ou permanência autorizada às suas dependências.
CAPÍTULO III
Das Normas Gerais
Art. 3º É obrigatória à manutenção de áreas de trabalho, passagens e
dispositivos de segurança livres e desimpedidos.
Art. 4º É obrigatório que as saídas estejam desimpedidas.
Art. 5º É obrigatório o conhecimento da localização dos extintores de incêndio e
do chuveiro de emergência /lava-olhos.
Art. 6º É recomendado, quando do desenvolvimento de tarefas no laboratório,
fazer uma avaliação da necessidade do porte ou uso da máscara.
Art. 7º É recomendado que, quando da realização de atividades de elevado
risco, os demais membros do laboratório sejam notificados.
Art. 8º É obrigatório o uso de luvas e capela com exaustão para descarte e pré-
lavagem de recipientes com produtos químicos.
191

Parágrafo Único. Em casos da não existência de capela, usar avental de PVC,


protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro.
Art. 8º É obrigatória à rotulagem de recipientes contendo produtos químicos,
que deverá conter a classificação de riscos dos produtos químicos, de acordo
com a norma específica (ABNT NBR 7500).
Art. 9º É recomendado se manter a menor quantidade possível de produtos
químicos nos laboratórios, para esse armazenamento o local mais adequado
são os almoxarifados.
Art. 10 É proibido deixar acumular recipientes, contendo ou não produtos
químicos, em bancadas, pias e capelas.
Art. 11 É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de
condição anormal (ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalação
de equipamentos, manutenção periódica ou preventiva).
Art. 12 É obrigatória à comunicação de qualquer acidente à Comissão de
Segurança. Em caso de lesão corporal de qualquer natureza, encaminhar a
vítima diretamente a Emergência do Hospital mais próximo.
Art. 13 É obrigatória à comunicação de situações anormais, quer de mau
funcionamento de equipamentos, vazamento de produtos, falha de iluminação,
ventilação ou qualquer condição insegura, aos responsáveis pelo setor para
imediata avaliação dos riscos.
Parágrafo Único. Esta avaliação deve ser registrada em documento apropriado.
Art. 14 É obrigatório o uso de máscara contra pó no manuseio de sólidos
pulverizados nos laboratórios e almoxarifado.
Art. 15 É obrigatório o uso de carrinhos de transporte no manuseio de objetos
pesados.
Art. 16 É obrigatória à utilização de luvas isolantes no manuseio de superfícies
e objetos quentes e no manuseio de ferramentas cortantes e pesadas.
CAPÍTULO IV
Das Normas Específicas
Art. 17 É obrigatório o uso de: jaleco longo de algodão fechado sobre a roupa,
luvas (látex), óculos de segurança, de qualquer calçado fechado, cabelos
compridos presos e de calça comprida nos trabalhos realizados no laboratório.
Art. 18 É obrigatório o manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos em
capela com exaustão ligada, e o uso de luvas.
192

Art. 19 É recomendado o uso de máscara com filtro apropriado no laboratório


durante a pesagem de produtos tóxicos e/ou voláteis nas balanças analíticas.
Parágrafo Único. Nos casos de produtos de maior toxicidade, o laboratório
deverá ser evacuado até a conclusão da pesagem.
Art. 20 É recomendado extremo cuidado na utilização de instrumentos que
emitam raios-X, laser, ultravioleta e infravermelho no sentido de se prevenir
danos de radiação.
Art. 21 É obrigatório o uso de protetor facial e avental de PVC em operações
que envolvam o manuseio de recipientes sob alto vácuo ou aqueles fortemente
pressurizados.
Art. 22 É proibido se alimentar, fumar, aplicar cosméticos nas dependências
dos laboratórios.
Art. 23 É proibido o uso de lentes de contato no laboratório, pois, estas podem
ser danificadas por vapores de solventes.
Art. 24 É proibido misturar material de laboratório com pertences, utilizar
vidraria de laboratório como utensílio doméstico, levar mãos a boca ou aos
olhos durante procedimento no laboratório.
Art. 25 É recomendado que em caso de derramamento de líquidos inflamáveis,
produtos tóxicos ou corrosivos, o trabalho seja interrompido, e as pessoas
próximas sejam advertidas sobre o ocorrido, e seja solicitada ou efetuada a
limpeza imediata do local, alertando o responsável, verificando e corrigindo a
causa do problema.
Art. 26 É recomendado extremo cuidado quando da utilização de material de
vidro.
Art. 27 Não utilizar material de vidro trincado ou quebrado.
Art. 28 Colocar todo material de vidro inservível no local identificado para este
fim.
Art. 29 Não depositar cacos de vidro em recipiente de lixo.
Art. 30 Proteger as mãos quando for necessário manipular peças de vidro que
estejam quentes.
Art. 31 Não deixar frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do
laboratório (coloque-os sobre placas de amianto).
Art. 32 Ter cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta.
193

Art. 33 Não pressurizar recipientes de vidro sem conhecer a resistência dos


mesmos.
Art. 34 Usar luvas grossas e óculos de proteção sempre que: atravessar ou
remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou cortiça;
remover tampas de vidro emperradas e remover cacos de vidro de superfícies
(usar pá de lixo e vassoura).
CAPÍTULO V
Do Uso de Equipamentos nos Laboratórios de Química
Art. 35 É obrigatório quando utilizar equipamentos ler atentamente às
instruções sobre a operação do equipamento antes de iniciar o trabalho, como
por exemplo, para se certificar de que a voltagem requerida pelo mesmo seja
compatível com aquela disponibilizada pela tomada, e saber sempre o que
fazer em caso de emergência, como por exemplo, em situações de falta de
energia elétrica ou de água.
Art. 36 É obrigatório ao utilizar equipamentos elétricos:
I - Somente operar o equipamento quando os fios, tomadas e plugs estiverem
em perfeitas condições, o fio terra estiver ligado e tiver certeza da voltagem
correta entre equipamentos e circuitos.
II - Não instalar, nem operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas.
III - Verificar periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada, caso
esteja quente, desligar o equipamento e comunicar o responsável.
IV - Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do
expediente, sem comunicar ao setor de segurança.
V - Remover frascos inflamáveis das proximidades do local onde será utilizado
equipamento elétrico e enxugar qualquer líquido derramado no chão antes de
operar o equipamento.
Art. 37 É obrigatório ao utilizar chapas ou mantas de aquecimento:
I - Não deixá-las ligadas sem o aviso: “Ligada”.
II - Usar sempre chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou
refluxo, dentro da capela.
III - Não ligar chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos
sobre a sua superfície.
Art. 38 É obrigatório ao utilizar a mufla:
I - Não deixá-la em operação sem o aviso “Ligada”.
194

II - Desligar a mufla ou não a utilizar se o termostato não indicar a temperatura


ou se a temperatura ultrapassar a programada.
III - Não abrir bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida.
IV - Não tentar remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças
adequadas, protetor facial e luvas de amianto.
V - Não evaporar líquidos na mufla.
VI - Empregar para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material
resistente à temperatura de trabalho.
Art. 39 É obrigatório ao utilizar chama no laboratório:
I - Que seja usada preferencialmente na capela de exaustão de gases.
II - Não acender o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes
problemas: vazamentos; dobra no tubo de gás; ajuste inadequado entre o tubo
de gás e suas conexões; existência de materiais ou produtos inflamáveis ao
redor do bico.
III - Nunca acender o bico de Bunsen com a válvula de gás muito aberta.
Art. 40 É obrigatório ao utilizar a capela de exaustão de gases:
I - Utilizá-la adequadamente para que esta ofereça a proteção desejada.
II - Nunca iniciar um trabalho sem verificar se: o sistema de exaustão está
funcionando; o piso e a janela da capela estejam limpos e se as janelas da
capela estejam funcionando perfeitamente.
III - Nunca iniciar um trabalho que exija aquecimento sem antes remover os
produtos inflamáveis da capela.
IV - Deixar na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que será
efetivamente utilizado.
V - Remover todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos
químicos.
VI - Manter as janelas da capela com o mínimo possível de abertura e usar,
sempre que possível, um anteparo resistente entre você e o equipamento, para
maior segurança.
VII - Nunca colocar o rosto dentro da capela.
VIII - Sempre instalar equipamentos ou abrir frascos de reagentes a pelo
menos 20 (vinte) centímetros da janela da capela.
IX - Em caso de paralisação do exaustor, tomar as seguintes providências:
a - interromper o trabalho imediatamente;
195

b - fechar ao máximo a janela da capela;


c - colocar máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada
alta;
d - avisar ao responsável pelo laboratório o que ocorreu;
e - colocar uma sinalização de defeito na janela da capela, como por exemplo
“Janela com defeito, não use”;
f - verificar a causa do problema corrigi-lo, ou procurar o setor de manutenção
para que o façam.
Parágrafo Único. Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 (cinco) minutos
depois da normalização do sistema de exaustão.
CAPÍTULO VI
Da Manipulação de Produtos Químicos (Sólidos, Líquidos e Gasosos) no
Laboratório
Art. 41 É obrigatório durante o uso de líquidos inflamáveis:
I - Manter distância de fontes de ignição (aparelhos que gerem calor, tomadas,
interruptores, lâmpadas, etc.).
II - Utilizar a capela de exaustão de gases para procedimentos que exijam
aquecimento.
III - Utilizar protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de
frascos fechados contendo líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis.
IV - Nunca jogar líquidos inflamáveis na pia, guardá-los em recipientes
adequados para resíduos inflamáveis.
V - Deve-se ainda redobrar a atenção quando da manipulação de combustíveis
com ponto de fulgor > 70°C, pois estes quando aquecidos acima do ponto de
fulgor se comportam como inflamáveis.
Art. 42 É obrigatório durante a utilização de sólidos tóxicos:
I - Procurar informações toxicológicas (toxidez e via de ingresso no organismo)
sobre todos os produtos que serão utilizados e/ou formados no procedimento a
ser executado.
II - Nunca descartar na pia os resíduos de produtos tóxicos estes devem ser
tratados (neutralizados e diluídos) antes de enviados para o setor de descarte.
III - Não descartar no lixo, material contaminado com produtos tóxicos (papel
de filtro, papel toalha, outros).
IV - Usar luvas e óculos de segurança.
196

V - Interromper o trabalho imediatamente, caso sinta algum sintoma, como dor


de cabeça, náuseas, tonturas, etc.
VI - Diluir soluções concentradas de produtos corrosivos sempre
acrescentando o produto concentrado sobre o diluente. Por exemplo: ácido
sulfúrico sobre a água.
VII - Lembrar sempre que produtos corrosivos, substâncias químicas com
características ácido/base pronunciadas, podem ocasionar queimaduras de alto
grau por ação química sobre os tecidos vivos e podem também ocasionar
incêndios, quando colocados em contato com material orgânico (madeira) ou
outros produtos químicos.
Art. 43 É recomendado na manipulação de cilindros com gases comprimidos:
I - Não instalar cilindros com gases comprimidos no interior dos laboratórios.
II - Manter os cilindros sempre presos com correntes e ao abrigo de calor.
III - Nunca retirar o protetor da válvula do cilindro.
IV - Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros.
V - Quando fora de uso, conservar os cilindros com o capacete de proteção.
VI - Não abrir a válvula principal sem antes ter certeza de que a válvula
redutora está fechada.
VII - Abrir aos poucos e nunca totalmente a válvula principal do cilindro.
CAPÍTULO VII
Da Estocagem de Produtos Químicos, Rejeitos e Materiais Diversos
Art. 44 Para estocagem de produtos químicos:
I - É obrigatório que os produtos estocados estejam divididos de acordo com as
classificações de risco.
II - É obrigatória a manutenção de inventário atualizado dos produtos químicos
estocados.
III - É recomendado que a estocagem e manuseio de produtos químicos
ocorram somente após preparação e divulgação das Fichas de Emergência.
Art. 45 Em relação aos rejeitos:
I - É obrigatória a observação das regras de compatibilidade, divulgadas pela
Comissão de Segurança, nas separações dos rejeitos líquidos dos laboratórios
(solventes orgânicos clorados separados de não clorados).
II - É recomendado não estocar rejeitos nos Laboratórios.
197

III - É obrigatória a identificação completa dos recipientes contendo rejeitos. Os


rótulos devem conter todos os rejeitos adicionados ao recipiente.
Art. 46 Para os materiais diversos:
I - É proibido acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não
estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado.
II - É obrigatório providenciar imediatamente o conserto dos materiais
danificados. Materiais sem condição de reaproveitamento deverão ser
descartados imediatamente, respeitando-se as regras aplicáveis ao Patrimônio
da FACULDADE.
III - É obrigatória a manutenção de inventário de materiais nos almoxarifados.
IV - É obrigatório que os vidros quebrados, que não possam ser
reaproveitados, e os frascos de solvente descartados sejam colocados em
tambores específicos, situados em local seguro, determinados pela Comissão
de Segurança.
CAPÍTULO VIII
Do Descarte de Resíduos
Art. 47 É obrigatório que os rejeitos oriundos do laboratório estejam
devidamente identificados.
Art. 48 Não serão aceitos para descarte os rejeitos que não estiverem de
acordo com o artigo anterior.
Art. 49 É obrigatório que os rejeitos oriundos do laboratório de ensino, sejam
tratados previamente, de acordo com as normas de segurança compatíveis.
Art. 50 É obrigatório que os métodos de tratamento e descarte dos rejeitos
oriundos das disciplinas experimentais sejam fornecidos previamente.
Art. 51 É obrigatório manter organizados os rejeitos estocados provisoriamente
no laboratório.
Art. 52 Não serão aceitos para descarte rejeitos líquidos contendo sólidos em
suspensão.
Art. 53 É recomendado que resíduos líquidos como solventes orgânicos,
devam ser separados em clorados e não clorados e armazenados em local
apropriado segundo as características de toxicidade, inflamabilidade e outras
do produto.
CAPÍTULO IX
Dos Procedimentos em Caso de Acidentes
198

Art. 54 Procedimentos gerais em caso de acidente sem vítimas:


I - É obrigatório em caso de derramamento de produto químico limpar o local o
mais rápido possível, ventilá-lo (abrir portas e janelas) e descartar os resíduos
da limpeza, papel ou materiais impregnados, como resíduos químicos. Caso o
produto seja extremamente tóxico deve-se evacuar o local e usar máscara
adequada na operação de limpeza do local.
II - É obrigatório em caso de princípio de incêndio manter a calma, não tentar
resolver o problema se não tiver instrução adequada, desligar o quadro de
energia elétrica, usar o extintor, caso saiba manuseá-lo, chamar ajuda
imediatamente, auxiliar na evacuação do local.
Art. 55 Procedimentos gerais em caso de acidente com vítimas:
I - Em caso de respingo de produto químico na região dos olhos: lavar a região
afetada abundantemente no lava-olhos, por pelo menos 15 (quinze) minutos.
Manter os olhos da vítima abertos e encaminhar imediatamente ao médico.
II - Em caso de respingo em qualquer região do corpo: retirar a roupa que
recobre o local atingido, lavar abundantemente com água, na pia ou no
chuveiro de emergência, dependendo da área atingida, por pelo menos 15
(quinze) minutos e encaminhar ao médico, dependendo da gravidade.
III - Em caso de queimaduras: lavar o local com cuidado e encaminhar a vítima
ao hospital mais próximo.
IV - Em caso de cortes: lavar o local com água, abundantemente, cobrir o
ferimento com gaze e atadura de crepe e encaminhar a vítima imediatamente a
emergência do hospital mais próximo.
V - Em caso de outros acidentes: recorrer a procedimentos de primeiros
socorros e encaminhar a vítima a emergência do hospital mais próximo ou
chamar o resgate.

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