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REGIMENTO INTERNO

Exercícios de Federação – Poderes – Poder Legislativo


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EXERCÍCIOS DE FEDERAÇÃO – PODERES – PODER LEGISLATIVO

Não há qualquer hierarquia entre a União, os Estados, os Municípios e o Dis-


trito Federal.

O pulo do gato
Comumente pergunta-se em provas da FGV se há subordinação entre estes
entes federativos: a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal.
Deve-se, portanto, atentar-se ao fato de que não há subordinação, pois não
existe hierarquia entre eles e esses entes são autônomos entre si.

Há uma união indissolúvel entre Estados, Municípios e o Distrito Federal, ou


seja, eles não podem se separar, de acordo com a Constituição Federal. Assim,
o Rio Grande do Norte, por exemplo, não pode se separar do Brasil.
Apesar dessa união, os entes federativos têm autonomia política, administra-
tiva e financeira: cada um deles elege seus representantes, tem legislativo pró-
prio, constituição ou lei orgânica próprias e tem capacidade de se auto organizar
e de criar entidades, como uma empresa estatal. Esses entes, porém, não têm
soberania, pois somente a República Federativa do Brasil é soberana.
Acerca da soberania, vale ressaltar que a União não é soberana. Ao legislar
para os servidores federais, por intermédio da Lei n. 8.112/1990, a União o faz
por si própria, mas, quando há uma norma nacional, ela está se pronunciando
pelo Brasil. Quando representa o Brasil nas reuniões internacionais, por exem-
plo, a União se pronuncia em nome da República, mas somente esta última é
soberana.
A diferença entre soberania e autonomia, é que esta atribui capacidade de
organização dentro das regras constitucionais, mas somente aquela pode possi-
bilitar, por exemplo, que um estado se desvincule da nação.
ANOTAÇÕES

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Direto do concurso
1. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA JUD/ADM/2016) Em decorrência do princípio fe-
derativo, há relação de hierarquia entre a União e os demais entes integran-
tes da Federação.

Comentário
Não há relação de hierarquia entre os entes. A União, os Estados, os Municípios
e o Distrito Federal são autônomos entre si, conforme o Art. 18 da Constituição
Federal de 1988.

2. (FGV/TJPI/ANALISTAJUD–JUD/2015) A Constituição da República dispõe


que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legisla-
tivo, o Executivo e o Judiciário. Nesse contexto, destaca-se que:
a. há exclusividade no exercício das funções legislativa, administrativa e ju-
risdicional, respectivamente, pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judi-
ciário, em respeito ao princípio constitucional da separação dos Poderes;
b. há exclusividade no exercício das funções legislativa e administrativa, res-
pectivamente, pelos Poderes Legislativo e Executivo, mas a função juris-
dicional, em nível municipal, é exercida, em regra, pelo Poder Legislativo;
c. não há exclusividade no exercício das funções pelos Poderes, podendo,
por exemplo, o Legislativo, afora sua função típica (normativa), praticar
atos no exercício de função jurisdicional, como as decisões finais dos Tri-
bunais de Contas que têm natureza de título executivo judicial;
d. não há exclusividade no exercício das funções pelos Poderes, podendo,
por exemplo, o Judiciário, afora sua função típica (jurisdicional), praticar
atos no exercício de função normativa, como a elaboração dos regimentos
internos dos Tribunais;
e. não há exclusividade no exercício das funções pelos Poderes, podendo,
por exemplo, o Executivo, afora sua função típica (administrativa), praticar
ANOTAÇÕES

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atos no exercício de função jurisdicional, como impeachment de membro


do Legislativo.

Comentário
Não há exclusividade. Todos os poderes têm funções típicas e funções atípicas.
Eles executam as suas próprias funções e as dos demais poderes.

No Município, a função jurisdicional é exercida por juízes de direito, pagos


pelos cofres estaduais e, em alguns Municípios, haverá também juízes federais
pagos pelos cofres da União.
Em algumas situações excepcionais, o Legislativo tem funções jurisdicionais,
quando o Senado julga por crime de responsabilidade e quando a Câmara julga
a admissibilidade desse processo ou não.
O Tribunal de Contas não tem decisão jurisdicional. As decisões dos tribunais
de contas são administrativas, de acordo com o Supremo. Além disso, para que
algo tenha título de poder judicial, ele precisa sair do poder judiciário. O título
executivo que sai do TCU e dos demais tribunais de contas do Brasil afora é um
título extrajudicial. A partir deste, o órgão estatal, a Advocacia Geral da União,
por exemplo, cobrará no judiciário o valor que o Tribunal de Contas determinou
que o cidadão deve pagar. Se o cidadão desapareceu com cem mil reais da
União, o TCU julgará suas contas irregulares, determinará que ele devolva esse
valor aos cofres públicos e pode aplicar multa. Este Tribunal enviará o Título exe-
cutivo extrajudicial para a AGU e esta entrará com uma ação de execução contra
o sujeito, caso ele não efetue o pagamento tempestivamente.
Não existe impeachment de membro do legislativo feito pelo poder executivo.
Ele é do poder legislativo contra o executivo, e não o contrário. Se um membro
do Poder Legislativo fez algo errado, quem tem o poder de tirar-lhe o mandato
dado pelo povo é o próprio poder legislativo. Geralmente, isso ocorre pela cha-
mada quebra de decoro (agir correto, moral e ética) parlamentar.
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O pulo do gato
Em questões de múltipla escolha, é importante que se leia todas as questões
antes de escolher a alternativa. É muito comum que a banca coloque mais de
uma questão correta, por descuido. Não confie em “amor à primeira vista” em
questões de prova.

3. (FGV/TJRO/TÉCNICOJUD/2015) A respeito da organização político-admi-


nistrativa da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que ela é for-
mada pela união:
a. indissolúvel dos Estados e dos Municípios;
b. indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
c. dissolúvel dos Estados, dos Municípios e dos Territórios;
d. indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municí-
pios;
e. dissolúvel dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municí-
pios.

Comentário
A união de que trata a questão é indissolúvel, ela diz respeito aos Estados,
Municípios e também ao Distrito Federal.
O território é uma autarquia da União, portanto, não pode ser considerado um
ente federado na organização político-administrativa. Os entes federados são
Estados, Distrito Federal, Municípios e a União.
O Art. I da Constituição, que dispõe que a união entre Estados, Municípios
e Distrito Federal é indissolúvel, trata de território, e usa “união” com letra
minúscula. Já o Art. 18, que trata da organização política-administrativa, inclui
a União.
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Nessa questão de prova, o examinador misturou esses conceitos. Ele fala de


organização política-administrativa, que se refere ao Art. 18, mas pergunta, na
verdade, sobre o que está disposto no Art. 1º da Constituição Federal.

4. (FGV/TJGO/ANALISTA JUD/2014) Sobre o Congresso Nacional, a Constitui-


ção da República de 1988 dispõe que:
a. a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes dos Estados e do
Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário;
b. cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato
de quatro anos;
c. a representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de
quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços;
d. cada Senador será eleito com um vice, que o substituirá nos casos previs-
tos em lei;
e. salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada
Casa e de suas Comissões serão tomadas por dois terços dos votos dos
parlamentares.

Comentário
A Câmara não tem representantes dos estados do Distrito Federal, mas
representantes do povo brasileiro, que não são eleitos segundo princípio
majoritário. Essas características (representação do Estado e representantes
eleitos por princípios majoritários) se referem, na verdade, ao Senado Federal.
Cada Estado e o Distrito Federal elegem três Senadores, com mandato de oito
anos, que não são eleitos de uma só vez, com exceção de Tocantins, criado
com a Constituição de 1988, que elegeu seus três Senadores simultaneamente.
Por conta da eleição simultânea, não foi possível que os três tivessem mandato
de 8 anos, sendo necessário um ato de disposições transitórias para essa
situação incomum.
O convencional, de acordo com a Constituição, é que a cada eleição o Senado
seja renovado em um terço, dois terços. Numa eleição, vota-se em um Senador
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e, quatro anos depois, vota-se em dois, e assim sucessivamente. Na eleição em


que se vota em um Senador, o que está acabando os oito anos será substituído
por outro para cumprir seus oito anos de mandato. Já na eleição em que se
vota em dois, ambos serão substituídos por outros dois Senadores que ficarão
mais oito anos.
O Senado representa cada Estado e o Distrito Federal e não existe vice-
senador. Um Senador é eleito com dois suplentes: o Senador é o titular, um
deles é o primeiro suplente e o outro é o segundo suplente, que servem para a
substituição eventual ou definitiva. Exemplo de substituição definitiva ocorrida
no DF: o Governador eleito em 2014, Rodrigo Rollemberg, era Senador e estava
na metade de seu mandato. Como foi eleito Governador, o primeiro suplente
dele se tornou Senador, recebendo quatro anos de mandato para cumprir.
Não se pode afirmar que o primeiro suplente não foi eleito, uma vez que não
se elege o Senador sozinho, mas também os suplentes que o acompanham,
juntamente com ele. Caso o primeiro suplente seja impossibilitado de substituir
o Senador, o segundo suplente assumiria o cargo.
Dois terços é uma votação absurdamente alta, que a Constituição só prevê em
dois casos, salvo melhor juízo: admissibilidade do crime de responsabilidade,
na Câmara, e julgamento deste crime de responsabilidade, o processo de
impeachment. Uma emenda constitucional é feita por votação de dois quintos
e uma lei complementar, por maioria absoluta. Os outros casos são por maioria
simples, em regra geral.
Os dispositivos para se resolver essa questão são os Artigos 46 e 47 da
Constituição Federal.

5. (FGV/SENADO/TÉCNICO LEG – ADM/2008) A respeito da estrutura e atri-


buições do Poder Legislativo, assinale a alternativa correta.
a. Os Senadores são eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, em
cada Território e no Distrito Federal.
b. Compete exclusivamente ao Congresso Nacional julgar anualmente as
contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios
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sobre a execução dos planos de governo.


c. Compete exclusivamente ao Senado Federal autorizar o Presidente da
República a declarar a guerra e a celebrar a paz.
d. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações no Senado
Federal serão tomadas pelo voto de dois terços de seus membros.
e. Compete exclusivamente à Câmara dos Deputados fixar os subsídios dos
membros das casas legislativas, do Presidente e do Vice-Presidente da
República, e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Comentário
Os Deputados Federais são eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado,
em cada Território e no Distrito Federal, diferentemente dos Senadores.
O Tribunal de Contas da União (TCU) não julga as contas do Presidente da
República, quem as julga é o Congresso Nacional.
A demanda de analisar a questão de guerra que envolve o país inteiro seria
muita responsabilidade para o Senado. Portanto, ela compete ao Congresso
Nacional.
A competência de fixar os subsídios dos membros das casas legislativas, do
Presidente e do Vice-Presidente da República, e dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, é do Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo
(para Deputados, Senadores, Presidente e Vice-Presidente da República), e
por intermédio de lei ordinária para Ministros do Supremo Tribunal Federal,
cuja iniciativa é do próprio Supremo.
Os dispositivos que se relacionam a essa questão são Art. 45; Art. 49, IX; Art.
49, II; Art. 47 e Art. 49, VIII, da Constituição Federal.

6. (FGV/SENADO/TÉCNICO LEG/PROCESSO LEG/2008) Sobre a organiza-


ção político-administrativa da República Federativa do Brasil, assinale a afir-
mativa incorreta.
a. A República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Dis-
trito Federal e os Municípios.
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b. Os Estados e o Distrito Federal possuem autonomia política, e os municí-


pios detêm apenas autonomia administrativa e financeira.
c. Os Territórios Federais não possuem autonomia política e integram a União.
d. Brasília é a Capital Federal.
e. A federação brasileira é indissolúvel e a forma federativa do Estado Brasi-
leiro constitui cláusula pétrea da Constituição.

Comentário
É correto afirmar que a República Federativa do Brasil compreende a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e que a federação brasileira é
indissolúvel e a forma federativa do Estado Brasileiro constitui cláusula pétrea
da Constituição, prevista na cláusula 60, § 4º.
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm autonomia política-
administrativa e financeira. Os Territórios Federais, no entanto, não possuem
autonomia política e cabe ressaltar que estes integram a União.
Somente Brasília é a Capital Federal, e não todo o Distrito Federal.
Os dispositivos para se resolver essa questão são, além da cláusula 60, § 4º,
o Art. 1º e o Art. 18 da Constituição Federal.

GABARITO

1. E
2. d
3. b
4. c
5. b
6. b

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Emerson Douglas.
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