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Aula 00

Regimento Interno p/ TRF 1ª Região 2017/2018 (Todos os Cargos) Com videoaulas -


Pós-Edital

Professores: Fabrício Rêgo, Paulo Guimarães

00000000000 - DEMO
REGIMENTO INTERNO Ð TRF1
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

AULA 00
ORGANIZA‚ÌO DO TRF DA 1a REGIÌO. DA
COMPETæNCIA DO PLENçRIO, DA CORTE
ESPECIAL, DAS SE‚ÍES E DAS TURMAS.

Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - O Poder judici‡rio do TRF1 ................................................................... 5!
3 - Organiza•‹o do TRF da 1a Regi‹o.......................................................... 7!
4 - Da Compet•ncia do Plen‡rio, da Corte Especial, das Se•›es e das Turmas. 11!
4.1 - Das çreas de Especializa•‹o ..........................................................11!
4.2 - Da Compet•ncia do Plen‡rio ..........................................................13!
4.3 - Da Compet•ncia da Corte Especial..................................................14!
4.4 - Da Compet•ncia das Se•›es ..........................................................18!
4.5 - Da Compet•ncia das Turmas .........................................................19!
4.6 - Da Compet•ncia Comum aos îrg‹os Julgadores ...............................21!
5 - Quest›es ..........................................................................................22!
5.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................22!
5.2 - Gabarito .....................................................................................28!
5.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................29!
6 - Resumo da Aula ................................................................................38!
7 - Considera•›es Finais ..........................................................................45!

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Teoria e Quest›es
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AULA 00 - ORGANIZA‚ÌO DO TRF DA 1A


REGIÌO. DA COMPETæNCIA DO PLENçRIO, DA
CORTE ESPECIAL, DAS SE‚ÍES E DAS TURMAS.
1 - Considera•›es Iniciais
Permita-nos realizar a nossa apresenta•‹o, bem como a apresenta•‹o do mŽtodo
de trabalho que estamos propondo para sua aprova•‹o. Saiba que este curso
est‡ sendo produzido a quatro m‹os, o que te garante contar com o melhor dos
mundos em termos de prepara•‹o. Estamos unindo a nossa longa experi•ncia
em ensino de legisla•‹o especial para concursos pœblicos, tudo com o objetivo de
te dar um curso de primeir’ssima linha.

Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e sou professor de Direito Penal,


Direito Empresarial e Legisla•‹o Especial aqui no EstratŽgia.

Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permita-me uma pequena


apresenta•‹o. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro
come•ou em 2003, quando tinha 17 anos e fui aprovado no concurso do Banco
do Brasil. Em 2004 tomei posse e trabalhei em diversas ‡reas do BB. Na Žpoca
fui tambŽm aprovado no concurso da Caixa Econ™mica Federal, mas n‹o cheguei
a tomar posse.

Em 2010 deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de TŽcnico do Banco
Central, e l‡ trabalhei no Departamento de Liquida•›es Extrajudiciais e na
Secretaria da Diretoria e do Conselho Monet‡rio Nacional.

Em 2012, tive o privilŽgio de ser aprovado no concurso para o cargo de Auditor


Federal de Finan•as e Controle da Controladoria-Geral da Uni‹o, em 2¡ lugar na
‡rea de Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas
fun•›es na Ouvidoria-Geral da Uni‹o, que Ž um dos —rg‹os componentes da CGU.

Sua op•‹o por preparar-se com o EstratŽgia Concursos Ž, sem dœvida, a melhor
escolha em termos de qualidade do material apresentado e de comprometimento
dos professores. Junto conosco voc• vai conseguir vencer as dificuldades e estar‡
preparado no dia da prova.

Vem com a gente! :)

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Eu sou Fabr’cio Sousa R•go e neste curso estarei respons‡vel


principalmente pelas videoaulas. Sou Bacharel em Direito, alŽm de
ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo.
Profissionalmente, ocupo o cargo de Oficial de Justi•a Avaliador
Federal no Tribunal de Justi•a do Distrito Federal e dos
Territ—rios, em Bras’lia, certamente um dos melhores tribunais do
pa’s para se trabalhar.
Minha carreira no servi•o pœblico come•ou aos 21 anos quando, ent‹o, ingressei
no cargo de TŽcnico em Regula•‹o da Ag•ncia Nacional de Avia•‹o Civil. Antes
disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Dilig•ncias do MinistŽrio
Pœblico do Tocantins, para o qual s— fui nomeado mais tarde, mas n‹o assumi.
Ap—s a conclus‹o do meu curso superior, prestei alguns concursos de tribunais e
logrei •xito em tr•s: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regi‹o e Supremo
Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judici‡rio - çrea judici‡ria, bem
como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, fui nomeado e
exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro daquela Corte,
passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de p—s-gradua•‹o, meus
estudos est‹o, hoje, no Direito Processual Civil.

Aqui no EstratŽgia Concursos sou professor das carreiras legislativas,


especialmente dos Regimentos Internos do Senado, C‰mara e Comum do
Congresso Nacional e outras assembleias, alŽm de outras leis especiais.

Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo


Federal Esquematizada", pela Editora MŽtodo, Grupo GEN, 2013.

Siga-me nas redes sociais e fique por dentro das novidades que publico
diariamente:

Face: https://www.facebook.com/professorfabriciorego/ ou pesquise por


Professor Fabr’cio R•go

Insta: https://www.instagram.com/prof.fabriciorego/ ou @prof.fabriciorego

Assista ao v’deo abaixo, no qual dou dicas para o seu estudo de legisla•‹o
especial:

https://youtu.be/GEq97YxIsmo

Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o Regimento Interno, enfatizando


sempre os aspectos mais importantes e pontuando as possibilidades de cobran•a
por parte da banca.

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Aspectos introdut—rios. Organiza•‹o e


Aula 0 a 13/9
compet•ncia do TRF 1 Regi‹o.
Regimento Interno Ð Introdu•‹o.
Aula 1 27/9
Regimento Interno Ð Parte 1.
Aula 2 17/10
Regimento Interno Ð Parte 2.
Aula 3 23/10
Regimento Interno Ð Parte 3.
Aula 4 1/11
Regimento Interno Ð Parte 4.
Aula 5 20/11
Regimento Interno Ð Parte 5.

Diversos concursos t•m cobrado em seus conteœdos program‡ticos matŽrias


diretamente relacionadas a leis, decretos, regimentos, portarias, resolu•›es, e
outras normas. Para estudar esses conteœdos da maneira mais eficaz, gostaria
de fazer algumas considera•›es e dar a voc• algumas dicas.
Antes de tudo, Ž preciso que voc• saiba que o grau de criatividade dos
elaboradores das quest›es Ž diretamente proporcional ˆ ÒfamaÓ dessas normas.
O que quero dizer com isso Ž que quanto mais conhecidas e discutidas s‹o as
normas, mais criativos s‹o os examinadores na hora de elaborar quest›es.
Posso dar como exemplo para voc• a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar n¼ 101/2000). Mesmo que voc• nunca tenha estudado o assunto,
certamente j‡ deve ter ouvido falar a respeito dessa lei na faculdade ou pela
imprensa, n‹o Ž mesmo? Ela Ž uma lei muito celebrada e discutida: h‡ diversos
livros sobre ela, assim como v‡rios julgados de tribunais.
Por essa raz‹o, na hora de elaborar quest›es sobre a Lei de Responsabilidade
Fiscal, o examinador tem condi•›es de utilizar outros subs’dios alŽm do que est‡
escrito na pr—pria lei. Ele pode buscar, por exemplo, posicionamentos que o STF
ou STJ t•m adotado, alŽm de trabalhos de autores consagrados.
Por outro lado, quando a norma Ž mais espec’fica e menos conhecida, o
examinador n‹o tem condi•›es de ser muito criativo. ƒ o caso dos Regimentos
Internos, Resolu•›es e Portarias. S‹o normas aplic‡veis apenas no ‰mbito
daquele —rg‹o ou entidade, e por isso Ž muito dif’cil que haja muitas discuss›es
sobre os seus dispositivos.
No nosso curso, o que interessa de verdade Ž o Regimento Interno do STJ. ƒ uma
norma bastante restrita, aplic‡vel apenas no ‰mbito do pr—prio Tribunal, e por
isso aposto em quest›es retiradas diretamente do texto do Regimento, ok?
Com isso, chegamos a duas conclus›es: uma positiva e uma negativa. A positiva
Ž que as quest›es n‹o costumam ser dif’ceis, e, para respond•-las corretamente,

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n‹o precisamos ter grande conhecimento das matŽrias jur’dicas envolvidas. A


negativa Ž que o esfor•o de memoriza•‹o termina sendo maior.
Nosso mŽtodo ent‹o ser‡ basicamente o seguinte: ao longo das aulas vou
reproduzir os principais dispositivos do Regimento. Isso Ž importante para que
voc• se familiarize com a Òletra friaÓ da lei, mas tambŽm incluirei explica•›es e
coment‡rios, j‡ que a melhor forma de memorizar algo Ž entendendo o seu
significado.
A partir do momento em que voc• efetivamente compreende o que est‡ escrito,
torna-se MUITO mais f‡cil relembrar na hora de responder a quest‹o, e voc• n‹o
precisar‡ fazer um grande esfor•o para recuperar a informa•‹o no momento
necess‡rio...! J
Encerrada a apresenta•‹o do curso, vamos ˆ matŽria. Lembro a voc• que essa
aula demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionar‡, mas isso n‹o
quer dizer que a matŽria que ser‡ explorada nas p‡ginas a seguir n‹o seja
importante ou n‹o fa•a parte do programa.
Antes de entrar no conteœdo, quero apenas fazer um esclarecimento. No edital
do nosso concurso a banca examinadora fez uma verdadeira lamban•a. No
conteœdo program‡tico do nosso curso consta a men•‹o a trechos espec’ficos do
Regimento, incluindo alguns dispositivos, mas as informa•›es n‹o est‹o claras.
A banca fez men•‹o a t’tulos, cap’tulos e se•›es e tambŽm a alguns artigos,
incisos e al’neas, mas n‹o Ž poss’vel entender muito bem onde ela quis chegar
com isso.
Para nos certificar de que voc• estudar‡ o que Ž necess‡rio, se pecarmos aqui
ser‡ pelo excesso, e estudaremos juntos todas as se•›es indicadas pelo edital.
AlŽm disso, tambŽm tomei a liberdade de adicionar alguns dispositivos que ser‹o
necess‡rios para que voc• entenda como o Tribunal funciona, como, por exemplo,
os primeiros artigos, que tratam da composi•‹o do TRF.
Enfim, Ž importante fazer esse esclarecimento para o caso de voc• ficar com a
impress‹o de que no nosso curso estamos indo alŽm do que est‡ no edital. Na
realidade vamos fazer de tudo para que voc• possa compreender plenamente o
Regimento, pois Ž isso que levar‡ voc• a acertar as quest›es da prova.

2 - O Poder judici‡rio do TRF1


O Poder Judici‡rio Ž um dos tr•s poderes expressamente reconhecidos pela
Constitui•‹o Federal, e tem a fun•‹o de resolver de forma definitiva acerca da
aplica•‹o do Direito em situa•›es de conflito.
Costuma-se dizer que no Brasil se adota o Princ’pio da Unicidade de
Jurisdi•‹o, que significa que somente o Poder Judici‡rio pode analisar as
quest›es trazidas ˆ sua aprecia•‹o e decidir definitivamente e de forma
obrigat—ria para as pessoas envolvidas. Esse poder de Òdizer o DireitoÓ Ž chamado
de jurisdi•‹o.

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Diante do tamanho e da complexidade da nossa sociedade, ÒparcelasÓ da


jurisdi•‹o s‹o distribu’das entre diferentes —rg‹os, sempre integrantes do Poder
Judici‡rio. Essa parcela Ž chamada de compet•ncia. As regras de compet•ncia
nos dizem qual —rg‹o ser‡ o respons‡vel por julgar, em cada caso.
Algumas vezes, a atribui•‹o de compet•ncia Ž definida em fun•‹o da matŽria
(quest›es relacionadas a elei•›es, por exemplo, s‹o julgadas pelos Tribunais
Regionais Eleitorais); outras vezes, a compet•ncia Ž definida em fun•‹o da
pessoa envolvida (causas que envolvam a Uni‹o, em geral, s‹o julgadas nos
Tribunais Regionais Federais); e, em outros casos, a compet•ncia Ž definida em
fun•‹o do territ—rio (quest›es levantadas em Pernambuco, entre particulares,
em geral, s‹o julgadas pelo Tribunal de Justi•a de Pernambuco).
Para nosso estudo, n‹o Ž essencial conhecer profundamente as normas de
atribui•‹o de compet•ncia aos diversos tribunais, mas essa compreens‹o nos
ajudar‡ a compreender melhor quais s‹o as fun•›es desempenhadas pelo TRF.
Outro ponto que merece ser mencionado Ž o Princ’pio do Duplo Grau de
Jurisdi•‹o. Os —rg‹os do Poder Judici‡rio s‹o organizados de forma hier‡rquica,
de forma a possibilitar a aprecia•‹o das decis›es de uma inst‰ncia por outra.
Assim, uma decis‹o proferida em primeira inst‰ncia sempre poder‡ ser apreciada
novamente, normalmente por meio de recursos oferecidos pelas partes.
O conhecimento a respeito da exist•ncia dos recursos e de algumas diferen•as
entre suas diversas modalidades nos ajudar‡ a entender as fun•›es
desempenhadas pelo tribunal em cada situa•‹o. N‹o se preocupe com detalhes
agora, pois o que for necess‡rio ser‡ devidamente esclarecido no momento
oportuno.
O gr‡fico a seguir Ž muito utilizado pelos professores de Direito Constitucional
para explicar a organiza•‹o do Poder Judici‡rio. Enfatizo que, para o estudo do
Regimento Interno, n‹o Ž necess‡rio memorizar essas informa•›es. O importante
Ž compreend•-las, para sabermos a posi•‹o do TRF dentro do organograma.

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Podemos ver que o —rg‹o m‡ximo do Poder Judici‡rio Ž o Supremo Tribunal


Federal, e, logo abaixo dele, encontram-se os quatro tribunais superiores. Tr•s
deles (TST, TSE e STM) tratam de matŽrias espec’ficas, e por isso esse ramo Ž
chamado de Justi•a Especial.
O STJ, por outro lado, Ž o tribunal superior da Justi•a Comum, e, abaixo dele,
h‡ duas espŽcies de tribunais: os tribunais regionais federais e os tribunais de
justi•a.
Hoje no Brasil existem 5 Tribunais Regionais Federais. O TRF da 1» Regi‹o exerce
sua jurisdi•‹o sobre o Distrito Federal e os Estados do Acre, do Amap‡, do
Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato Grosso, de Minas Gerais,
do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e do Tocantins.
Abaixo dos TRFs h‡ Ju’zes Federais. Todos os Ju’zes Federais, que tambŽm s‹o
considerados —rg‹os do Poder Judici‡rio, julgam originariamente
controvŽrsias em que h‡ interesse da Uni‹o.
No nosso estudo do Regimento Interno, compreenderemos como funcionam
todos os —rg‹os que comp›em o TRF da 1» Regi‹o, e trataremos com detalhes
da estrutura do Tribunal.

3 - Organiza•‹o do TRF da 1a Regi‹o


Agora que compreendemos a compet•ncia da Justi•a Federal e sua posi•‹o
dentro do organograma do Poder Judici‡rio, podemos adentrar o texto do
Regimento Interno e come•ar a explorar a sua organiza•‹o e funcionamento.
Pretendo copiar alguns artigos do Regimento e coment‡-los, de forma a fixar o
seu entendimento. Sempre que for necess‡rio memorizar algo, vou deixar bem
claro, e, na medida do poss’vel, facilitarei a sua vida criando esquemas, mapas
mentais, quadros demonstrativos, etc. Vamos l‡ ent‹o?

Art. 1¼ O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o, com sede na Capital Federal e jurisdi•‹o
no Distrito Federal e nos Estados do Acre, do Amap‡, do Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do
Maranh‹o, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e
do Tocantins, comp›e-se de 27 ju’zes vital’cios, nomeados pelo presidente da Repœblica, os
quais ter‹o o t’tulo de desembargador federal, sendo 21 entre ju’zes federais, tr•s entre
advogados e tr•s entre membros do MinistŽrio Pœblico Federal, com observ‰ncia do que
preceitua o art. 107 da Constitui•‹o Federal.

Aqui uma observa•‹o importante: o TRF1 tem sede na Capital Federal, que Ž
Bras’lia, mas sua jurisdi•‹o abrange o Distrito Federal e os Estados do
Acre, do Amap‡, do Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato
Grosso, de Minas Gerais, do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e
do Tocantins. A banca pode perfeitamente formular uma quest‹o tentando
enganar voc• por meio da troca desses conceitos.

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SEDE E JURISDI‚ÌO DO TRF1

SEDE Bras’lia

Distrito Federal e os Estados do Acre, do Amap‡, do


Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato
JURISDI‚ÌO
Grosso, de Minas Gerais, do Par‡, do Piau’, de
Rond™nia, de Roraima e do Tocantins

Os Desembargadores Federais s‹o, em regra, Ju’zes Federais que foram


promovidos e tornaram-se julgadores de Segundo Grau, compondo o Tribunal.
Uma parte dos Desembargadores, entretanto, tem origem diferente: trata-se do
quinto constitucional.
A Constitui•‹o Federal determina que um quinto (20%) dos Desembargadores
que comp›em o Tribunal n‹o devem ser magistrados de carreira. O Tribunal tem
assentos destinados a membros do MinistŽrio Pœblico e a advogados, e sempre
que um desses assentos fica vago, Ž feito o procedimento para nomea•‹o de um
Procurador da Repœblica ou de um advogado para tornar-se Desembargador.
A denomina•‹o de ÒDesembargador FederalÓ Ž duramente criticada pelos
estudiosos do Direito Constitucional em raz‹o do art. 115 da Constitui•‹o, que,
ao tratar da composi•‹o dos TRFs, determina que devem ser compostos por Òno
m’nimo 7 ju’zesÓ. Na realidade, a Constitui•‹o somente utiliza o termo
ÒDesembargadorÓ para referir-se aos magistrados componentes dos tribunais de
justi•a dos estados e do Distrito Federal.
Para fins de prova, o art. 1¼ do Regimento Interno Ž suficiente para que voc•
saiba que os componentes do TRF1 devem ser chamados de Desembargadores
Federais, ok? Mesmo existindo essa discuss‹o sobre o assunto, voc• deve
responder ˆs quest›es de prova estritamente de acordo com o que diz o
Regimento.

O TRF1 Ž composto por 27 Desembargadores Federais.

Art. 2¼ O Tribunal funciona em:


I Ð Plen‡rio;
II Ð Corte Especial;
III Ð se•›es especializadas;
IV Ð turmas especializadas.

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A composi•‹o, estrutura e atribui•›es desses —rg‹os ser‹o estudadas por n—s


com mais detalhes ao longo do curso. Por enquanto basta saber que o Plen‡rio
(tambŽm chamado de Tribunal Pleno ou simplesmente Pleno) Ž composto por
todos os Desembargadores Federais, e presidido pelo Presidente do Tribunal.
No Segundo Grau, os julgamentos s‹o feitos, em regra, de forma colegiada, ou
seja, os —rg‹os julgadores s‹o compostos por v‡rios Desembargadores. Na
pr‡tica, n‹o seria f‡cil reunir todos os 27 desembargadores sempre que fosse
necess‡rio proferir decis›es.
Por essa raz‹o, o Regimento Interno criou um îrg‹o Especial, que o Regimento
Interno chama de Corte Especial, e que reœne 18 Desembargadores Federais,
exercendo atribui•›es delegadas do Plen‡rio. A Corte Especial tambŽm Ž
presidida pelo Presidente do Tribunal, e tem metade das vagas providas pelo
critŽrio da antiguidade e outra metade por elei•‹o entre os demais
Desembargadores, nos termos de resolu•‹o espec’fica do Conselho Nacional de
Justi•a.
Ainda acerca da Corte Especial, o Regimento determina que o coordenador
regional dos Juizados Especiais Federais, o coordenador do Sistema de
Concilia•‹o da Justi•a Federal da 1» Regi‹o e o diretor da Escola de
Magistratura Federal da 1» Regi‹o Ð Esmaf, ainda que n‹o fa•am parte da
Corte Especial Administrativa, dever‹o participar do julgamento quando
estiverem em pauta assuntos que a eles interessem, apenas com direito a voz, e
n‹o a voto.
O ÒgrossoÓ dos processos que chegam ao Tribunal s‹o julgados pelas Se•›es
Especializadas e Turmas Especializadas, que s‹o —rg‹os que reœnem um
nœmero menor de Desembargadores. As principais informa•›es sobre esses
—rg‹os fracion‡rios se encontram no art. 3¼ do Regimento.

Art. 3¼ H‡, no Tribunal, quatro se•›es, integrada cada uma pelos componentes das turmas
da respectiva ‡rea de especializa•‹o.
¤ 1¼ O Tribunal tem oito turmas, constitu’da cada uma de tr•s desembargadores federais.
A 1» e a 2» Turmas comp›em a 1» Se•‹o; a 3» e a 4» Turmas, a 2» Se•‹o; a 5» e a 6»
Turmas, a 3» Se•‹o; a 7» e a 8» Turmas, a 4» Se•‹o.

No total s‹o 8 Turmas e 4 Se•›es. Cada Se•‹o Ž composta pelos


Desembargadores que fazem parte de duas Turmas, na forma do diagrama a
seguir.

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1ª SEÇÃO! 2ª SEÇÃO! 3ª SEÇÃO! 4ª SEÇÃO!

1ª TURMA! 3ª TURMA! 5ª TURMA! 7ª TURMA!

2ª TURMA! 4ª TURMA! 6ª TURMA! 8ª TURMA!

O importante aqui Ž compreender que os componentes das Se•›es Especializadas


n‹o s‹o diferentes dos componentes das Turmas: cada Se•‹o reœne os membros
de duas Turmas. A distribui•‹o das Turmas e Se•›es obedece ainda ‡reas de
especializa•‹o diferentes, conforme veremos posteriormente.
As Se•›es e as Turmas s‹o presididas pelo Desembargador mais antigo no
—rg‹o (e n‹o no Tribunal), em sistema de rod’zio. Cada presidente fica pelo
per’odo de dois anos.
H‡, ainda, no Tribunal, um —rg‹o denominado Conselho de Administra•‹o,
destinado ˆ formula•‹o e implanta•‹o das pol’ticas administrativas.

îRGÌOS COMPONENTES DO TRF1

- Constitu’do da totalidade dos desembargadores federais;


PLENçRIO
- Presidido pelo Presidente do Tribunal.

- Constitu’da de 18 desembargadores federais, com metade de suas vagas


providas por antiguidade e metade por elei•‹o pelo Tribunal Pleno, nos
CORTE ESPECIAL termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a;
- Presidida pelo Presidente do Tribunal.

- S‹o 4 se•›es, cada uma integrada cada uma pelos componentes das
turmas da respectiva ‡rea de especializa•‹o;
SE‚ÍES
ESPECIALIZADAS - H‡ um total de 8 turmas, constitu’da cada uma de tr•s Desembargadores.
A 1» e a 2» Turmas comp›em a 1» Se•‹o; a 3» e a 4» Turmas, a 2» Se•‹o;
e
a 5» e a 6» Turmas, a 3» Se•‹o; a 7» e a 8» Turmas, a 4» Se•‹o;
TURMAS
- As Se•›es e as Turmas ser‹o presididas pelo desembargador federal mais
ESPECIALIZADAS
antigo entre seus membros, obedecendo-se ˆ ordem de antiguidade no
—rg‹o fracion‡rio, em sistema de rod’zio, pelo prazo de dois anos.

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CONSELHO DE - ƒ um —rg‹o destinado ˆ formula•‹o e implanta•‹o das pol’ticas


ADMINISTRA‚ÌO administrativas.

N‹o sei se voc• percebeu, mas pela matem‡tica Ž poss’vel notar que a soma dos
membros das Turmas e Se•›es d‡ um total de 24 Desembargadores. Faltam 3,
certo? Esses tr•s s‹o o Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o
Corregedor Regional.
N—s falaremos no momento oportuno sobre esses Desembargadores e as fun•›es
que exercem, mas por enquanto voc• s— precisa saber que eles ocupam o que
podemos chamar de cargos de dire•‹o do Tribunal. Uma vez que um
Desembargador tenha sido eleito para ocupar um desses cargos, ele deixa de
ocupar assento nas Turmas e nas Se•›es.

4 - Da Compet•ncia do Plen‡rio, da Corte Especial,


das Se•›es e das Turmas.
4.1 - Das çreas de Especializa•‹o

Art. 6¼ H‡, no Tribunal, estabelecidas em raz‹o da matŽria principal, quatro ‡reas de


especializa•‹o, a saber:
I Ð de previd•ncia social, benef’cios assistenciais e regime dos servidores pœblicos civis e
militares;
II Ð penal, de improbidade administrativa e desapropria•‹o;
III Ð administrativa, civil e comercial;
IV Ð tribut‡ria, financeira e de conselhos profissionais.

As ‡reas de especializa•‹o orientam a distribui•‹o de compet•ncias entre os


—rg‹os fracion‡rios. A especializa•‹o desses —rg‹os Ž bastante interessante, pois
permite que os Desembargadores se aprimorem em ‡reas espec’ficas, tornando
os julgamentos mais exatos do ponto de vista tŽcnico e tambŽm mais r‡pidos.
Um aspecto importante a saber aqui Ž que apenas os —rg‹os fracion‡rios est‹o
sujeitos a especializa•‹o. O Plen‡rio e a Corte Especial det•m compet•ncia
plena do ponto de vista material, n‹o sujeita a especializa•‹o.
Na tabela a seguir trago a distribui•‹o de compet•ncia nas quatro se•›es que
comp›em o Tribunal. Voc• precisar‡ memorizar isso, ok?

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COMPETæNCIA DAS SE‚ÍES


I Ð servidores pœblicos civis e militares, exceto quando a matŽria
estiver prevista na compet•ncia de outra se•‹o;
1a Se•‹o
II Ð benef’cios assistenciais, previdenci‡rios do regime geral da
previd•ncia social e de servidores pœblicos.

I Ð matŽria penal em geral;


II Ð improbidade administrativa;
III Ð desapropria•‹o direta e indireta.
IV Ð Ressalvada a compet•ncia prevista no art. 10, I e II, deste
Regimento:
a) autoridades submetidas, pela natureza da infra•‹o, ao foro do
Tribunal por prerrogativa de fun•‹o, nos crimes comuns e nos de
responsabilidade, ressalvada a compet•ncia da Justi•a Eleitoral;
b) revis›es criminais dos julgados de primeiro grau, bem como dos
julgados da pr—pria se•‹o ou das respectivas turmas;

2a Se•‹o c) embargos infringentes e de nulidade em matŽria penal (art. 609


do C—digo de Processo Penal).

MatŽria prevista no Art. 10, I e II:


Compete ˆ Corte Especial processar e julgar:
I Ð nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os ju’zes federais,
inclu’dos os da Justi•a Militar e os da Justi•a do Trabalho, e os
membros do MinistŽrio Pœblico Federal, estes e aqueles em exerc’cio
na ‡rea de jurisdi•‹o do Tribunal, ressalvada a compet•ncia da
Justi•a Eleitoral;
II Ð as revis›es criminais e as a•›es rescis—rias de seus pr—prios
julgados;

I Ð licita•‹o, contratos administrativos e atos administrativos em


geral n‹o inclu’dos na compet•ncia de outra se•‹o;
II Ð concursos pœblicos;
III Ð contratos;
IV Ð direito ambiental;
V Ð sucess›es e registros pœblicos;

3a Se•‹o VI Ð direito das coisas;


VII Ð responsabilidade civil;
VIII Ð ensino;
IX Ð nacionalidade, inclusive a respectiva op•‹o e naturaliza•‹o;
X Ð constitui•‹o, dissolu•‹o e liquida•‹o de sociedades;
XI Ð propriedade industrial;
XII Ð Fundo de Garantia do Tempo de Servi•o Ð FGTS.

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XIII Ð feitos relativos ao regime de previd•ncia complementar ou


privada.

I Ð inscri•‹o em conselhos profissionais, exerc’cio profissional e


respectivas contribui•›es;
II Ð impostos;
III Ð taxas;
IV Ð contribui•›es de melhoria;
V Ð contribui•›es sociais e outras de natureza tribut‡ria, exceto as
4a Se•‹o contribui•›es para o FGTS;
VI Ð emprŽstimos compuls—rios;
VII Ð pre•os pœblicos;
VIII Ð quest›es de direito financeiro;
IX - feitos de execu•‹o fiscal, de natureza tribut‡ria ou n‹o
tribut‡ria, exceto FGTS.

- Os feitos relativos a nulidade e anulabilidade de atos


administrativos ser‹o de compet•ncia da se•‹o a cuja ‡rea de
Casos especializa•‹o esteja afeta a matŽria de fundo, conforme par‡grafos
anteriores;
espec’ficos
- Os feitos que versarem sobre multas ser‹o da compet•ncia da
se•‹o que tratar da matŽria de fundo.

4.2 - Da Compet•ncia do Plen‡rio

Art. 9¼ Compete ao Plen‡rio:


I Ð dar posse aos membros do Tribunal;
II Ð eleger o presidente, o vice-presidente e o corregedor regional para mandato de dois
anos, observando, preferencialmente, a ordem de antiguidade, vedada a recondu•‹o, bem
como dar-lhes posse;
III Ð escolher as listas tr’plices dos candidatos ˆ composi•‹o do Tribunal na forma
preceituada nos arts. 93 e 94 da Constitui•‹o Federal;
IV Ð votar as emendas ao Regimento Interno;
V Ð aprovar o Regimento Interno da Corregedoria Regional;
VI Ð aprovar a outorga de condecora•›es.

Voc• percebeu que n‹o s‹o muitas as atribui•›es do Plen‡rio listadas pelo
Regimento Interno, n‹o Ž mesmo?
Chamo sua aten•‹o em especial para o inciso II, que trata da compet•ncia para
eleger os ocupantes dos cargos de dire•‹o. Essa elei•‹o Ž feita pelo Plen‡rio, o
que significa que todos os Desembargadores participam do processo de escolha,
ok!?

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No inciso III Ž mencionada tambŽm a escolha dos membros do Tribunal nas


situa•›es em que o provimento da vaga de Desembargador n‹o deve se dar pela
nomea•‹o de um Juiz Federal de carreira. Essas vagas comp›em o que
chamamos de quinto constitucional (pois representam 20% do total de vagas) e
s‹o ocupadas, alternadamente, por membros do MinistŽrio Pœblico e advogados.
A escolha dessas pessoas passa por uma indica•‹o feita pela institui•‹o de
origem, que envia uma lista com os nomes de 6 candidatos. O Plen‡rio do TRF
ent‹o reduz essa lista para 3 nomes mediante vota•‹o, e envia os nomes ao
Presidente da Repœblica, que Ž o respons‡vel pela escolha final.
AlŽm disso, perceba tambŽm que h‡ algumas atribui•›es relacionadas a
regimentos internos. O Plen‡rio vota as emendas (altera•›es) ao Regimento
Interno do Tribunal e aprova os regimentos internos da Corregedoria Regional.
==0==

4.3 - Da Compet•ncia da Corte Especial


Agora come•aremos a falar mais especificamente da compet•ncia jurisdicional os
—rg‹os que comp›em o Tribunal. Na minha opini‹o, a forma mais simples de
apresentar essas informa•›es Ž por meio de uma tabela.
Na coluna da esquerda est‹o os diversos itens trazidos pelo Regimento quando
trata da compet•ncia da Corte Especial, e na coluna da direita est‹o os meus
coment‡rios.

COMPETæNCIA DA CORTE ESPECIAL


PROCESSAR E JULGAR...

Esta Ž uma hip—tese de foro por prerrogativa de


I Ð nos crimes comuns e nos de fun•‹o. Quando essas autoridades forem
responsabilidade, os ju’zes federais, acusadas de cometerem um crime comum,
inclu’dos os da Justi•a Militar e os da ser‹o julgadas diretamente pela Corte
Justi•a do Trabalho, e os membros do Especial, sem passar pelo primeiro grau de
MinistŽrio Pœblico Federal, estes e jurisdi•‹o.
aqueles em exerc’cio na ‡rea de H‡ ainda men•‹o aos crimes de
jurisdi•‹o do Tribunal, ressalvada a responsabilidade, que s‹o espŽcies de
compet•ncia da Justi•a Eleitoral; infra•›es pol’tico-administrativas que podem
ser cometidas por certas autoridades.

Essas duas a•›es servem para que alguŽm que


foi prejudicado tente desconstituir (rescindir)
II Ð as revis›es criminais e as a•›es uma decis‹o anterior proferida pelo Tribunal. Se
rescis—rias de seus pr—prios julgados; a decis‹o for de natureza c’vel, caber‡ a•‹o
rescis—ria. Se for uma condena•‹o criminal,
caber‡ a revis‹o criminal.

Mandado de Seguran•a Ž uma a•‹o utilizada


III Ð os mandados de seguran•a e os para atacar um ato ilegal praticado por
habeas data contra ato do Tribunal; autoridade pœblica. O habeas data serve para
garantir ao cidad‹o acesso ˆs informa•›es sobre

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sua pessoa que constem em bancos de dados


de car‡ter pœblico.

Os conflitos de compet•ncia ocorrem quando


dois ou mais —rg‹os do Tribunal se
desentendem com rela•‹o a quem deve julgar.
Os conflitos podem ser positivos (quando os
IV Ð os conflitos de compet•ncia dois se consideram competentes) ou negativos
entre turmas e se•›es do Tribunal; (quando os dois se consideram incompetentes).
Caber‡ ˆ Corte Especial julgar os conflitos que
envolvam diferentes Turmas e Se•›es do
Tribunal.

A argui•‹o de inconstitucionalidade nada


mais Ž do que um argumento apresentado
durante um processo. Este argumento Ž o de
V Ð as argui•›es de
que uma norma n‹o pode ser aplicada porque
inconstitucionalidade de lei ou ato
ela ofende a Constitui•‹o Federal. A
normativo do Poder Pœblico suscitadas
inconstitucionalidade de uma norma n‹o pode
nos processos submetidos ao
ser declarada por —rg‹o fracion‡rio, sendo
julgamento origin‡rio ou recursal do
necess‡rio que a decis‹o parta da Corte
Tribunal;
Especial. Perceba que a Corte Especial n‹o
decide a quest‹o principal, mas somente a
argui•‹o de inconstitucionalidade.

A uniformiza•‹o de jurisprud•ncia Ž
VI Ð os incidentes de uniformiza•‹o
necess‡ria quando h‡ Se•›es decidindo
de jurisprud•ncia em caso de
quest›es em sentidos diferentes. Logicamente,
diverg•ncia na interpreta•‹o do direito
se os —rg‹os est‹o decidindo de forma diferente,
entre as se•›es, aprovando a
caber‡ ˆ Corte Especial promover essa
respectiva sœmula;
uniformiza•‹o.

VII Ð as quest›es incidentes em


processos de compet•ncia das se•›es
Quest›es incidentes s‹o aquelas que surgem
ou turmas que lhe hajam sido
ao longo do processo, relacionadas, por
submetidas, bem como os conflitos de
exemplo, ˆ interven•‹o de terceiros ou ˆ
compet•ncia entre relatores e turmas
produ•‹o de provas.
integrantes de se•›es diversas ou entre
estas;

O pedido de desaforamento ocorre nos


processos de julgamento de crimes dolosos
VIII Ð o pedido de desaforamento contra a vida, que s‹o de compet•ncia do
de julgamento da compet•ncia do Tribunal do Jœri. Por meio desse pedido a parte
Tribunal do Jœri. interessada pode requerer que o julgamento
seja realizado pelo Tribunal do Jœri de outra
localidade.

IX Ð Os conflitos de atribui•›es entre S‹o situa•›es em que h‡ conflito de atribui•›es


autoridade judici‡ria e autoridade entre autoridades administrativas e judici‡rias
administrativa no Tribunal; do Tribunal

X Ð a assun•‹o de compet•ncia Trata-se de proposta de se•‹o, em que o


proposta por se•‹o do Tribunal quando Tribunal pode assumir a compet•ncia para o
houver diverg•ncia entre se•›es. feito, havendo diverg•ncia entre se•›es.

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COMPETæNCIA DA CORTE ESPECIAL ADMINISTRATIVA


I Ð resolver as dœvidas que lhe A Corte Especial Administrativa Ž respons‡vel
forem submetidas pelo presidente ou por esclarecer dœvidas que lhe sejam submetidas
pelos desembargadores federais sobre as respeito da interpreta•‹o e execu•‹o do
a interpreta•‹o e execu•‹o de norma Regimento Interno, e tambŽm ˆ ordem dos
regimental ou a ordem dos processos processos administrativos.
de sua compet•ncia;

II Ð conceder licen•a ao presidente


e aos desembargadores federais;

III Ð organizar concurso pœblico de O ingresso na magistratura se d‡ mediante


provas e t’tulos para provimento de concurso pœblico, no cargo de Juiz Federal
cargos de juiz federal substituto e substituto. A organiza•‹o desses concursos cabe
aprovar o respectivo regulamento; ˆ Corte Especial Administrativa.

IV Ð decidir os pedidos de remo•‹o A remo•‹o e a permuta s‹o atos por meio dos
ou permuta de juiz federal e de juiz quais o Juiz pode ser deslocado de um local para
federal substituto; outro.

V Ð ordenar a instaura•‹o de
procedimento administrativo
especial para decreta•‹o da perda
de cargo de juiz federal e de juiz
federal substituto (art. 95, I, primeira
parte, da Constitui•‹o Federal), bem
como julgar o respectivo processo;

VI Ð decidir, por motivo de interesse


pœblico, acerca de remo•‹o ou
disponibilidade e aposentadoria, Neste caso a decis‹o da Corte Especial
com vencimentos proporcionais ao Administrativa se estende n‹o s— as Ju’zes
tempo de servi•o, de juiz federal, de Federais, mas tambŽm aos Desembargadores.
juiz federal substituto ou de membro
do pr—prio Tribunal, no que couber;

VII Ð julgar os processos de


Esses s‹o os processos por meio dos quais se
verifica•‹o de invalidez de membro
verifica a capacidade do magistrado de continuar
do Tribunal, de juiz federal e de juiz
exercendo as suas fun•›es.
federal substituto;

VIII Ð impor penas de advert•ncia e A advert•ncia e a censura s‹o penas


censura aos ju’zes federais e ju’zes disciplinares, de natureza administrativa, que
federais substitutos; podem ser imposta apenas aos Ju’zes.

IX Ð conhecer das correi•›es A correi•‹o parcial serve para corre•‹o de


parciais, representa•›es ou certas decis›es judiciais, quando n‹o houver
justifica•›es de conduta; recurso dispon’vel.

X Ð conhecer de pedido de O pedido de reconsidera•‹o se refere a uma


reconsidera•‹o mediante fato novo decis‹o da pr—pria Corte Especial
ou omiss‹o do julgado, bem como de Administrativa, enquanto o recurso se refere a
recursos contra decis›es do Conselho uma decis‹o proferida pelo Conselho de
de Administra•‹o; Administra•‹o.

XI Ð ordenar a especializa•‹o de A especializa•‹o de varas ocorre quando uma


varas e atribuir compet•ncia, pela vara federal se torna especializada em
natureza dos feitos, a determinados determinada matŽria. ƒ o que acontece quando

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ju’zos federais; se cria uma vara federal criminal, ou da fazenda


pœblica, por exemplo.

XII Ð aprovar, em vota•‹o secreta, a


convoca•‹o de ju’zes federais, na
forma do art. 21, XXV, deste
Regimento;

XIII Ð decidir o afastamento de juiz


federal ou juiz federal substituto por
mais de trinta dias;

XIV Ð deliberar sobre abertura de


procedimento de verifica•‹o de
invalidez de desembargador federal
ou, por provoca•‹o do Conselho de
Administra•‹o, de juiz federal ou juiz
federal substituto para o fim de
aposentadoria;

XV Ð decidir o afastamento do cargo Esse afastamento pode ocorrer quando h‡


de juiz federal ou de juiz federal investiga•‹o criminal sobre o Juiz Federal.
substituto contra o qual tenha havido Perceba que n‹o s‹o mencionados aqui os
recebimento de denœncia ou queixa- Desembargadores.
crime;

XVI Ð eleger, pelo voto secreto, entre


os desembargadores federais, os que
devem compor o Tribunal Regional
Os Tribunais Regionais Eleitorais n‹o t•m um
Eleitoral do Distrito Federal e, entre os
quadro pr—prio de julgadores. Eles s‹o formados
ju’zes de cada se•‹o judici‡ria, os que
por magistrados ÒemprestadosÓ de outros
devem integrar o respectivo Tribunal
Tribunais, entre eles o TRF.
Regional Eleitoral, em ambos os casos,
na condi•‹o de membro efetivo e
suplente;

XVII Ð declarar a vitaliciedade de O magistrado se torna vital’cio quando Ž


ju’zes. aprovado no est‡gio probat—rio.

XVIII Ð aprovar o Regimento Interno Essa era uma compet•ncia que no Regimento
dos Juizados Especiais Federais, das antigo era do Plen‡rio, agora deslocado para a
Turmas Recursais e da Turma Regional Corte Especial Administrativa
de Uniformiza•‹o de Jurisprud•ncia
dos Juizados Especiais Federais da 1»
Regi‹o;

XIX Ð escolher os desembargadores


federais, preferencialmente entre os
mais antigos, para a coordena•‹o dos
juizados especiais federais, a dire•‹o
da Escola de Magistratura Federal da
1» Regi‹o, a dire•‹o da Revista e a
coordena•‹o do Sistema de
Concilia•‹o da Justi•a Federal da 1»
Regi‹o.

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4.4 - Da Compet•ncia das Se•›es

Art. 12. Compete ˆs se•›es:


I Ð processar e julgar:
a) o incidente de resolu•‹o de demandas repetitivas de sua compet•ncia e a
assun•‹o de compet•ncia proposta por uma das turmas que a integram;
b) os conflitos de compet•ncia relativos ˆs matŽrias das respectivas ‡reas de
especializa•‹o verificados entre ju’zos vinculados ao Tribunal;
c) os conflitos entre componentes da se•‹o;
d) os mandados de seguran•a e os habeas data para impugna•‹o de ato de juiz federal;
e) as a•›es rescis—rias dos julgados de primeiro grau relativos ˆs matŽrias das
correspondentes ‡reas de especializa•‹o, bem como dos julgados da pr—pria se•‹o ou das
respectivas turmas;
f) as suspei•›es levantadas contra os desembargadores federais, salvo em se tratando de
processo da compet•ncia da Corte Especial;
II Ð sumular a jurisprud•ncia uniforme das turmas da respectiva ‡rea de especializa•‹o.

Voc• j‡ sabe do que se trata a maioria das a•›es e recursos mencionados pelo
art. 12, n‹o Ž mesmo? Perceba que h‡ uma l—gica envolvida na distribui•‹o de
compet•ncias entre a Corte Especial e as Se•›es. Voc• tambŽm deve ter
percebido que alguns desses feitos aparecem nas atribui•›es dos dois —rg‹os.
Vamos agora compreender essas diferen•as.
Em geral, podemos dizer que a compet•ncia da Corte Especial Ž mais
generalizada, enquanto a da Se•‹o Ž mais restrita. Tomemos alguns exemplos
para entendermos melhor essa l—gica.
A Corte Especial Ž competente para julgar conflitos de compet•ncia entre
Turmas e Se•›es. Se o conflito for entre Ju’zes Federais, porŽm, a compet•ncia
para julgamento ser‡ da Se•‹o.
O mesmo ocorre quanto ˆ compet•ncia para julgar mandado de seguran•a e
habeas data. Quando essas a•›es se referirem a atos de —rg‹os do Tribunal ou
de Desembargadores, a compet•ncia ser‡ da Corte Especial. J‡ quando se
referirem a atos dos Ju’zes Federais, seu julgamento caber‡ ˆ Se•‹o.

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4.5 - Da Compet•ncia das Turmas

Art. 13. Ës turmas compete processar e julgar, dentro da respectiva ‡rea de


especializa•‹o:
I Ð os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal ou outra autoridade
sujeita diretamente ˆ jurisdi•‹o do Tribunal;
II Ð em grau de recurso, as causas decididas pelos ju’zes federais e pelos ju’zes de direito
no exerc’cio de jurisdi•‹o federal, ressalvadas as hip—teses previstas nos arts. 102, II, ÒbÓ,
e 105, II, ÒcÓ, da Constitui•‹o Federal;
III Ð as exce•›es de suspei•‹o e impedimento contra juiz federal.

Com rela•‹o ˆs turmas, a primeira coisa a perceber Ž que cada uma delas exerce
suas atribui•›es dentro de sua respectiva ‡rea de especializa•‹o. Uma turma
criminal, por exemplo, julga apenas processos criminais.
Em primeiro lugar temos a men•‹o aos habeas corpus, que s‹o a•›es que tem
por objeto a prote•‹o ˆ liberdade de locomo•‹o. Essa a•‹o pode ser usada em
qualquer caso de restri•‹o de liberdade, inclusive para impugnar ato de
magistrado. Quando a autoridade contra a qual a a•‹o se volve foi Juiz Federal
ou outra autoridade sujeita ˆ jurisdi•‹o federal, a compet•ncia para julgar ser‡
das Turmas.
Em segundo lugar temos uma men•‹o bastante genŽrica aos recursos contra
decis›es dos Ju’zes Federais. Em regra, quando um Juiz profere uma decis‹o, a
parte que se sentir insatisfeita poder‡ recorrer ao Tribunal, e nestes casos o
julgamento caber‡, como regra geral, ˆs Turmas.
Por œltimo temos as exce•›es de suspei•‹o e impedimento, por meio das
quais as partes podem questionar a imparcialidade dos magistrados. Quando a
exce•‹o se voltar contra Juiz Federal, a compet•ncia para julg‡-la ser‡ das
Turmas.

H‡ alguns casos, previstos no Regimento Interno, em que a Turma pode remeter


feitos de sua compet•ncia para julgamento da respectiva Se•‹o. Isso Ž poss’vel
nas seguintes situa•›es:
a) quando algum desembargador federal propuser revis‹o da
jurisprud•ncia assentada em sœmula pela se•‹o à Quando um
Desembargador fizer proposta de mudan•a de um posicionamento anteriormente
adotado pela respectiva Se•‹o. Para evitar a necessidade de uniformiza•‹o de
jurisprud•ncia, a Turma pode remeter o feito para julgamento pela Se•‹o, em
vez de julgar em sentido contr‡rio;

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b) quando convier pronunciamento da se•‹o em raz‹o da relev‰ncia da


quest‹o e para prevenir diverg•ncia entre as turmas da mesma se•‹o à
Quando o julgamento for muito relevante, e quando for necess‡rio evitar
diverg•ncia entre a turma e a se•‹o.

Seguindo a mesma l—gica, o Regimento autoriza tambŽm que as Se•›es e


Turmas enviem feitos para julgamento da Corte Especial, nos casos previstos
no art. 17.

Art. 17. As se•›es e as turmas poder‹o remeter os feitos de sua compet•ncia ˆ Corte
Especial:
I Ð se houver relevante argui•‹o de inconstitucionalidade, desde que a matŽria ainda n‹o
tenha sido decidida pela Corte Especial ou pelo Supremo Tribunal Federal;
II Ð se houver quest‹o relevante sobre a qual divirjam as se•›es entre si ou alguma delas
em rela•‹o ˆ Corte Especial;
III Ð se convier pronunciamento da Corte Especial para prevenir diverg•ncia entre as
se•›es.
IV Ð se houver proposta de assun•‹o de compet•ncia pelas se•›es.

Agora vamos continuar estudando a compet•ncia das Turmas.

Art. 15. Ressalvada a compet•ncia da Corte Especial ou da se•‹o, dentro de cada ‡rea
de especializa•‹o, a turma que primeiro conhecer de um processo ou de qualquer incidente
ou recurso ter‡ a jurisdi•‹o preventa para o feito e seus novos incidentes ou recursos,
mesmo os relativos ˆ execu•‹o das respectivas decis›es.
¤ 1¼ A preven•‹o de que trata este artigo tambŽm se refere ˆs a•›es reunidas por conex‹o
e aos feitos origin‡rios conexos.
¤ 2¼ Prevalece ainda a preven•‹o quando a turma haja submetido a causa ou algum de
seus incidentes ao julgamento da se•‹o ou da Corte Especial.
¤ 3¼ A preven•‹o, se n‹o for reconhecida de of’cio, poder‡ ser arguida por qualquer das
partes ou pelo MinistŽrio Pœblico Federal atŽ o in’cio do julgamento por outra turma.

O art. 15 trata de uma regra chamada preven•‹o. A leitura do dispositivo Ž meio


esquisita, mas a regra Ž bastante simples.
Dentro de cada ‡rea de especializa•‹o h‡ mais de uma turma, certo?
Suponhamos que, das 8 turmas do Tribunal, haja 2 turmas criminais, por
exemplo.
A matŽria criminal, em regra, Ž distribu’da aleatoriamente entre essas duas
turmas, por meio de uma espŽcie de sorteio, de forma que a quantidade de feitos
entre uma e outra n‹o seja muito diferente.
Acontece que, em alguns casos, por raz›es de economia processual, Ž
interessante estabelecer exce•›es a essa aleatoriedade. ƒ o que ocorre quando

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chegam ao Tribunal incidentes e recursos relativos a um feito que j‡ foi distribu’do


anteriormente.
Nesse caso dizemos que ocorreu a preven•‹o, e a turma preventa, ou seja, a
primeira que recebeu o feito, deve tambŽm receber os outros relacionados.
Simples, n‹o Ž mesmo!?

4.6 - Da Compet•ncia Comum aos îrg‹os Julgadores

Art. 16. Ao Plen‡rio, ˆ Corte Especial, ˆs se•›es e ˆs turmas, nos processos da


respectiva compet•ncia, incumbe:
I Ð julgar:
a) o agravo interno contra decis‹o do respectivo presidente ou de relator;
b) os embargos de declara•‹o opostos a seus ac—rd‹os;
c) as argui•›es de falsidade, medidas cautelares e outras nos feitos pendentes de sua
decis‹o;
d) os incidentes de execu•‹o que lhes forem submetidos;
e) a restaura•‹o de autos desaparecidos;
f) a reclama•‹o para preservar a sua compet•ncia e garantir a autoridade dos seus
julgados;
II - encaminhar ˆ Corregedoria Regional, por delibera•‹o do —rg‹o julgador competente,
tomada verbalmente, sem nenhum registro no processo, reprodu•›es autenticadas de
senten•as ou despachos de ju’zes constantes dos autos que revelem excepcional valor ou
mŽrito de seus prolatores ou observa•›es referentes ao funcionamento das varas.

Os feitos listados aqui s‹o julgados tanto pelas Turmas quanto pelas Se•›es e
pela Corte Especial, dentro dos feitos de compet•ncia de cada um dos —rg‹os.
O agravo interno, por exemplo, Ž um recurso que serve para levar ao colegiado
uma decis‹o proferida por um œnico Desembargador. Se o Presidente da Turma
ou o Relator, por exemplo, profere uma decis‹o, ela pode ser agravada e levada
para decis‹o de toda a Turma. A mesma l—gica se aplica ˆ Se•‹o e ˆ Corte
Especial.
Os embargos de declara•‹o, por sua vez, servem para sanar obscuridade,
omiss‹o ou contradi•‹o em decis‹o. A compet•ncia para julgar os embargos de
declara•‹o Ž sempre do —rg‹o que proferiu a decis‹o embargada. Assim, se
houver embargos de declara•‹o de decis‹o da Turma, a ela caber‡ julg‡-los.
Essa mesma l—gica se aplica ao julgamento das as argui•›es de falsidade,
medidas cautelares, incidentes de execu•‹o e restaura•‹o de autos
desaparecidos.

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5 - Quest›es
5.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009
Ð FCC (adaptada).
Os membros do Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o possuem o t’tulo de
a) Desembargadores Federais de Justi•a.
b) Desembargadores Federais.
c) Desembargadores de Justi•a.
d) Desembargadores, apenas.
e) Ju’zes.

QUESTÌO 02 - TST Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe


(adaptada).
A dire•‹o do TRF da 1» Regi‹o Ž integrada pelo Presidente e pelo Vice-
Presidente desse tribunal, alŽm do Corregedor e do Vice-Corregedor.

QUESTÌO 03 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
O Tribunal Regional Federal da 1¼ Regi‹o comp›e-se de quarenta e nove
Desembargadores Federais.

QUESTÌO 04 - TRF 1» Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2001 Ð FCC.


S‹o —rg‹os de funcionamento do Tribunal Regional Federal, entre outros,
a) a Corte Especial e as Turmas Especializadas.
b) o Plen‡rio e as Comiss›es.
c) a Turma Especial e as Comiss›es.
d) o Plen‡rio e a Corregedoria-Geral.
e) a Corte Especial, as Comiss›es e o Conselho de Administra•‹o.

QUESTÌO 05 - TRF 1» Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2011 Ð FCC.


ƒ certo que a Corte Especial, constitu’da de dezoito desembargadores
federais e presidida pelo presidente do Tribunal, ter‡
a) metade de suas vagas providas por designa•‹o do Conselho Nacional de
Justi•a, conforme merecimento, e metade por elei•‹o pelo Tribunal.
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por elei•‹o pelo
Tribunal Pleno, nos termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a.

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c) dois ter•os de suas vagas providas por antiguidade e um ter•o por elei•‹o
do Tribunal, nos termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a.
d) dois ter•os de suas vagas providas por merecimento e um ter•o por
antiguidade, em conformidade com delibera•‹o do Conselho Nacional de
Justi•a.
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por
merecimento, indicadas pelo Conselho Nacional de Justi•a.

QUESTÌO 06 - TRF 1» Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2006 Ð


FCC.
O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o comp›e-se de
a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de not‡vel
saber jur’dico e reputa•‹o ilibada.
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um ter•o, em partes
iguais, entre advogados e membros do MinistŽrio Pœblico Federal.
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do
Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional.
d) vinte e sete ju’zes vital’cios nomeados pelo Presidente da Repœblica,
sendo vinte e um entre ju’zes federais, tr•s entre advogados e tr•s entre
membros do MinistŽrio Pœblico Federal.
e) trinta e tr•s ju’zes vital’cios, sendo um ter•o dentre desembargadores dos
Tribunais de Justi•a indicados em lista tr’plice elaborada pelo Tribunal
Regional Federal.

QUESTÌO 07 - TRF 1» Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2001 Ð


FCC.
A Corte Especial, do Tribunal Regional Federal, constitu’da
a) por dezoito ju’zes, Ž presidida pelo Presidente do Tribunal.
b) pela totalidade dos ju’zes, pelo vice-presidente e corregedor geral, Ž
presidida pelo juiz mais antigo do Tribunal, que tambŽm a integra.
c) pelo vice-presidente e pelos quinzes ju’zes mais antigos do Tribunal, Ž
presidida pelo decano.
d) pelos vice-presidente e corregedor geral, Ž presidida pelo juiz mais antigo
do Tribunal, que tambŽm a integra.
e) pela totalidade dos ju’zes, Ž presidida pelo vice-presidente do Tribunal.

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QUESTÌO 08 - TJ-PA Ð Auxiliar Judici‡rio Ð 2014 Ð Vunesp


(adaptada).
O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o, —rg‹o do Poder Judici‡rio, tendo
por sede a capital federal e jurisdi•‹o sobre os Estados do Acre, do Amap‡,
do Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato Grosso, de Minas
Gerais, do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e do Tocantins, possui,
dentre outros, os seguintes —rg‹os de julgamento:
a) Corregedoria Regional, Conselho da Magistratura, îrg‹o Fracion‡rio.
b) Corte Especial, Corregedoria-Geral, Conselho da Magistratura.
c) Corte Especial, Desembargadores Federais e Ju’zes Federais.
d) Diretoria Administrativa, Plen‡rio, Se•›es Especializadas.
e) Plen‡rio, Corte Especial, Se•›es Especializadas.

QUESTÌO 09 - STF Ð Analista Judici‡rio Ð 2013 Ð Cespe


(adaptada).
Ao Desembargador Federal escolhido para presidir uma das turmas do
tribunal, Ž facultado, no prazo de quinze dias, contado da data de sua posse,
recusar, por escrito, sua investidura na fun•‹o.

QUESTÌO 10 - TRF 1a Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2006 Ð FCC


(adaptada).
Ao Plen‡rio, constitu’do da totalidade dos desembargadores federais,
compete, dentre outras atribui•›es,
a) votar as emendas ao Regimento Interno.
b) organizar concurso pœblico de provas e t’tulos para provimento de cargos
de juiz federal substituto.
c) decidir sobre o afastamento do cargo de juiz federal ou juiz federal
substituto contra o qual tenha havido recebimento de denœncia ou queixa-
crime.
d) processar e julgar os mandados de seguran•a e os habeas data para
impugna•‹o de ato de juiz federal.
e) decidir as argui•›es de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Pœblico suscitadas nos processos submetidos ao julgamento origin‡rio
ou recursal do Tribunal.

QUESTÌO 11 - TRF 1a Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2001 Ð FCC


(adaptada).
Ës Primeira, Segunda e Terceira Se•›es do Tribunal Regional Federal, cabe,
respectivamente, o processo e julgamento, entre outros casos, dos feitos
relativos

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a) ˆ matŽria penal em geral, direito das coisas e registros pœblicos.


b) aos benef’cios previdenci‡rios, concursos pœblicos e responsabilidade civil.
c) ˆs contribui•›es sociais e outras de natureza tribut‡ria, propriedade
industrial e ensino.
d) ao direito ambiental, nacionalidade e nulidade ou anulabilidade de atos
administrativos.
e) servidores pœblicos civis e militares, desapropria•‹o direta e indireta, e
licita•‹o e contratos administrativos.

QUESTÌO 12 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.


A compet•ncia da Corte Especial n‹o est‡ sujeita ˆ especializa•‹o.

QUESTÌO 13 - TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
Julgar, originariamente, os mandados de seguran•a impetrados contra os
atos do Presidente e julgar, originariamente, os mandados de seguran•a
contra atos praticados pelos membros de Comiss‹o de Concurso s‹o de
compet•ncia do(a)
a) Corte Especial, exclusivamente.
b) Corte Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente.
c) Core Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente.
d) Tribunal Pleno, exclusivamente.
e) Corte Especial e da Corregedoria, respectivamente.

QUESTÌO 14 - STJ Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2012 Ð Cespe


(adaptada).
Ë Corte Especial, —rg‹o especial do TRF, compete processar e julgar os ju’zes
federais e membros do MinistŽrio Pœblico Estadual tanto nos crimes comuns
quanto nos de responsabilidade.

QUESTÌO 15 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2015


Ð FCC (adaptada).
ƒ competente para aprovar a remo•‹o de Juiz mais antigo para outra Vara
Federal o(a)
a) Corte Especial.
b) Corregedor Regional.
c) Presidente do Tribunal.
d) Presidente de Turma.
e) Corte Especial Administrativa.

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QUESTÌO 16 - TRT 5» Regi‹o (BA) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2013


Ð FCC (adaptada).
A Constitui•‹o Federal de 1988 estabeleceu como direito e garantia
fundamental a concess‹o de mandado de seguran•a para proteger direito
l’quido e certo, n‹o amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o
respons‡vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pœblica ou
agente de pessoa jur’dica no exerc’cio de atribui•›es do Poder Pœblico. No
caso do TRF da 1a Regi‹o, a compet•ncia para processar e julgar
originariamente mandado de seguran•a contra atos do Presidente do
Tribunal Ž do(a)
a) Corte Especial.
b) Presidente da Corte Especial.
c) Plen‡rio.
d) Presidente do Plen‡rio.
e) Corregedor Regional.

QUESTÌO 17 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
Para a aplica•‹o das penalidades de advert•ncia e de censura aos ju’zes
federais e ju’zes federais substitutos Ž competentes, respectivamente, o(a)
a) Corte Especial.
b) Presidente do Tribunal.
c) Diretor-Geral do Tribunal.
d) Plen‡rio.
e) Corregedor-Regional.

QUESTÌO 18 - TST Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe


(adaptada).
No TRF da 1a Regi‹o, apenas as se•›es especializadas processam e julgam,
em grau origin‡rio, os mandados de seguran•a impetrados contra atos do
pr—prio Tribunal ou de seus Desembargadores.

QUESTÌO 19 - (inŽdita).
As Se•›es julgam, em grau de recurso, as causas decididas pelos ju’zes
federais e pelos ju’zes de direito no exerc’cio de jurisdi•‹o federal.

QUESTÌO 20 - (inŽdita).
Dentro de cada ‡rea de especializa•‹o, a turma que primeiro conhecer de
um processo ou de qualquer incidente ou recurso ter‡ a jurisdi•‹o preventa

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para o feito e seus novos incidentes ou recursos, mesmo os relativos ˆ


execu•‹o das respectivas decis›es.

QUESTÌO 21 - (inŽdita).
No caso de interposi•‹o de embargos de declara•‹o contra decis‹o proferida
por uma turma, a compet•ncia para julg‡-los ser‡ da(o)
a) respectiva Se•‹o.
b) Corte Especial.
c) Plen‡rio.
d) pr—pria Turma que proferiu a decis‹o.

QUESTÌO 22 - (inŽdita).
A compet•ncia para ordenar a instaura•‹o de procedimento administrativo
especial para decreta•‹o da perda de cargo de juiz federal e de juiz federal
substituto (art. 95, I, primeira parte, da Constitui•‹o Federal), bem como
julgar o respectivo processo, Ž do Plen‡rio.

QUESTÌO 23 - (inŽdita).
Compete ao Plen‡rio processar e julgar os conflitos entre os componentes
da se•‹o.

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5.2 - Gabarito
1. B 13. A

2. ERRADA 14. ERRADA

3. ERRADA 15. E

4. A 16. A

5. B 17. A

6. D 18. ERRADA

7. A 19. ERRADA

8. E 20. CERTA

9. ERRADA 21. D

10. A 22. ERRADA

11. E 23. ERRADA

12. CERTA

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5.3 - Quest›es Comentadas


QUESTÌO 01 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009
Ð FCC (adaptada).
Os membros do Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o possuem o t’tulo de
a) Desembargadores Federais de Justi•a.
b) Desembargadores Federais.
c) Desembargadores de Justi•a.
d) Desembargadores, apenas.
e) Ju’zes.

Coment‡rios
Quero chamar sua aten•‹o para essa quest‹o. O Regimento Interno do TRF1
determina, em seu art. 1¼, que os componentes do Tribunal devem ser chamados
de Desembargadores Federais. Tome muito cuidado com essa designa•‹o, pois
em outros Tribunais h‡ designa•›es diferentes.
GABARITO: B

QUESTÌO 02 - TST Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe


(adaptada).
A dire•‹o do TRF da 1» Regi‹o Ž integrada pelo Presidente e pelo Vice-
Presidente desse tribunal, alŽm do Corregedor e do Vice-Corregedor.

Coment‡rios
Na dire•‹o do TRF1 n‹o h‡ Vice-Corregedor.
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 03 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
O Tribunal Regional Federal da 1¼ Regi‹o comp›e-se de quarenta e nove
Desembargadores Federais.

Coment‡rios
Opa! S‹o 27 Desembargadores, e n‹o 49.
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 04 - TRF 1» Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2001 Ð FCC.


S‹o —rg‹os de funcionamento do Tribunal Regional Federal, entre outros,
a) a Corte Especial e as Turmas Especializadas.

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b) o Plen‡rio e as Comiss›es.
c) a Turma Especial e as Comiss›es.
d) o Plen‡rio e a Corregedoria-Geral.
e) a Corte Especial, as Comiss›es e o Conselho de Administra•‹o.

Coment‡rios
Quando a quest‹o se referir a —rg‹os de funcionamento, est‡ fazendo men•‹o ao
art. 2¼ do Regimento Interno. Os —rg‹os que constam naquele dispositivo s‹o o
Plen‡rio, a Corte Especial, as Se•›es Especializadas e as Turmas Especializadas.
GABARITO: A

QUESTÌO 05 - TRF 1» Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2011 Ð FCC.


ƒ certo que a Corte Especial, constitu’da de dezoito desembargadores
federais e presidida pelo presidente do Tribunal, ter‡
a) metade de suas vagas providas por designa•‹o do Conselho Nacional de
Justi•a, conforme merecimento, e metade por elei•‹o pelo Tribunal.
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por elei•‹o pelo
Tribunal Pleno, nos termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a.
c) dois ter•os de suas vagas providas por antiguidade e um ter•o por elei•‹o
do Tribunal, nos termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a.
d) dois ter•os de suas vagas providas por merecimento e um ter•o por
antiguidade, em conformidade com delibera•‹o do Conselho Nacional de
Justi•a.
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por
merecimento, indicadas pelo Conselho Nacional de Justi•a.

Coment‡rios
Metade das vagas da Corte Especial Ž ocupada pelos Desembargadores mais
antigos, enquanto os Desembargadores da outra metade s‹o eleitos pelo
Plen‡rio, nos termos de resolu•‹o do CNJ sobre o assunto.
GABARITO: B

QUESTÌO 06 - TRF 1» Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2006 Ð


FCC.
O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o comp›e-se de
a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de not‡vel
saber jur’dico e reputa•‹o ilibada.
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um ter•o, em partes
iguais, entre advogados e membros do MinistŽrio Pœblico Federal.

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c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do


Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional.
d) vinte e sete ju’zes vital’cios nomeados pelo Presidente da Repœblica,
sendo vinte e um entre ju’zes federais, tr•s entre advogados e tr•s entre
membros do MinistŽrio Pœblico Federal.
e) trinta e tr•s ju’zes vital’cios, sendo um ter•o dentre desembargadores dos
Tribunais de Justi•a indicados em lista tr’plice elaborada pelo Tribunal
Regional Federal.

Coment‡rios
Vamos relembrar o art. 1¼? Trata-se de um dispositivo muito importante para a
sua prova!
Art. 1¼ O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o, com sede na Capital Federal e jurisdi•‹o
no Distrito Federal e nos Estados do Acre, do Amap‡, do Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do
Maranh‹o, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e
do Tocantins, comp›e-se de vinte e sete ju’zes vital’cios, nomeados pelo presidente da
Repœblica, os quais ter‹o o t’tulo de desembargador federal, sendo vinte e um entre ju’zes
federais, tr•s entre advogados e tr•s entre membros do MinistŽrio Pœblico Federal, com
observ‰ncia do que preceitua o art. 107 da Constitui•‹o Federal.

GABARITO: D

QUESTÌO 07 - TRF 1» Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2001 Ð


FCC.
A Corte Especial, do Tribunal Regional Federal, constitu’da
a) por dezoito ju’zes, Ž presidida pelo Presidente do Tribunal.
b) pela totalidade dos ju’zes, pelo vice-presidente e corregedor geral, Ž
presidida pelo juiz mais antigo do Tribunal, que tambŽm a integra.
c) pelo vice-presidente e pelos quinzes ju’zes mais antigos do Tribunal, Ž
presidida pelo decano.
d) pelos vice-presidente e corregedor geral, Ž presidida pelo juiz mais antigo
do Tribunal, que tambŽm a integra.
e) pela totalidade dos ju’zes, Ž presidida pelo vice-presidente do Tribunal.

Coment‡rios
A Corte Especial conta com 18 Desembargadores, e Ž presidida pelo Presidente
do Tribunal.
GABARITO: A

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QUESTÌO 08 - TJ-PA Ð Auxiliar Judici‡rio Ð 2014 Ð Vunesp


(adaptada).
O Tribunal Regional Federal da 1» Regi‹o, —rg‹o do Poder Judici‡rio, tendo
por sede a capital federal e jurisdi•‹o sobre os Estados do Acre, do Amap‡,
do Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato Grosso, de Minas
Gerais, do Par‡, do Piau’, de Rond™nia, de Roraima e do Tocantins, possui,
dentre outros, os seguintes —rg‹os de julgamento:
a) Corregedoria Regional, Conselho da Magistratura, îrg‹o Fracion‡rio.
b) Corte Especial, Corregedoria-Geral, Conselho da Magistratura.
c) Corte Especial, Desembargadores Federais e Ju’zes Federais.
d) Diretoria Administrativa, Plen‡rio, Se•›es Especializadas.
e) Plen‡rio, Corte Especial, Se•›es Especializadas.

Coment‡rios
Mais uma quest‹o cobrando o conteœdo do art. 2¼ do Regimento Interno. Os
—rg‹os de julgamento do Tribunal s‹o o Plen‡rio, a Corte Especial, as Se•›es
Especializadas e as Turmas Especializadas.
GABARITO: E

QUESTÌO 09 - STF Ð Analista Judici‡rio Ð 2013 Ð Cespe


(adaptada).
Ao Desembargador Federal escolhido para presidir uma das turmas do
tribunal, Ž facultado, no prazo de quinze dias, contado da data de sua posse,
recusar, por escrito, sua investidura na fun•‹o.

Coment‡rios
Somente pode haver recusa se ela for feita antes do tŽrmino do mandato do
presidente anterior, nos termos do art. 4¼.
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 10 - TRF 1a Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2006 Ð FCC


(adaptada).
Ao Plen‡rio, constitu’do da totalidade dos desembargadores federais,
compete, dentre outras atribui•›es,
a) votar as emendas ao Regimento Interno.
b) organizar concurso pœblico de provas e t’tulos para provimento de cargos
de juiz federal substituto.
c) decidir sobre o afastamento do cargo de juiz federal ou juiz federal
substituto contra o qual tenha havido recebimento de denœncia ou queixa-
crime.

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d) processar e julgar os mandados de seguran•a e os habeas data para


impugna•‹o de ato de juiz federal.
e) decidir as argui•›es de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Pœblico suscitadas nos processos submetidos ao julgamento origin‡rio
ou recursal do Tribunal.

Coment‡rios
A œnica alternativa que traz uma atribui•‹o do Plen‡rio Ž a letra A. As alternativas
B e C trazem atribui•›es da Corte Especial Administrativa. A alternativa D se
refere ˆ compet•ncia das Se•›es, e a alternativa E se refere ˆ Corte Especial.
GABARITO: A

QUESTÌO 11 - TRF 1a Regi‹o Ð Analista Judici‡rio Ð 2001 Ð FCC


(adaptada).
Ës Primeira, Segunda e Terceira Se•›es do Tribunal Regional Federal, cabe,
respectivamente, o processo e julgamento, entre outros casos, dos feitos
relativos
a) ˆ matŽria penal em geral, direito das coisas e registros pœblicos.
b) aos benef’cios previdenci‡rios, concursos pœblicos e responsabilidade civil.
c) ˆs contribui•›es sociais e outras de natureza tribut‡ria, propriedade
industrial e ensino.
d) ao direito ambiental, nacionalidade e nulidade ou anulabilidade de atos
administrativos.
e) servidores pœblicos civis e militares, desapropria•‹o direta e indireta, e
licita•‹o e contratos administrativos.

Coment‡rios
A œnica alternativa que traz corretamente atribui•›es da 1a, da 2a e da 3a Se•›es
Ž a letra E. As demais alternativas trazem atribui•›es distribu’das da seguintes
forma:
a) ˆ matŽria penal em geral (2a Se•‹o), direito das coisas (3a Se•‹o) e registros
pœblicos (3a Se•‹o).
b) aos benef’cios previdenci‡rios (1a Se•‹o), concursos pœblicos (3a Se•‹o) e
responsabilidade civil (3a Se•‹o).
c) ˆs contribui•›es sociais e outras de natureza tribut‡ria (4a Se•‹o), propriedade
industrial (3a Se•‹o) e ensino (3a Se•‹o).
d) ao direito ambiental (3a Se•‹o), nacionalidade (3a Se•‹o) e nulidade ou
anulabilidade de atos administrativos (n‹o h‡ uma se•‹o certa, pois depende da
se•‹o cuja ‡rea de especializa•‹o este afeta ˆ matŽria de fundo).
GABARITO: E

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QUESTÌO 12 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe.


A compet•ncia da Corte Especial n‹o est‡ sujeita ˆ especializa•‹o.

Coment‡rios
ƒ isso mesmo! As turmas e se•›es est‹o sujeitas a especializa•‹o, mas n‹o a
Corte Especial e nem o Plen‡rio.
GABARITO: CERTA

QUESTÌO 13 - TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
Julgar, originariamente, os mandados de seguran•a impetrados contra os
atos do Presidente e julgar, originariamente, os mandados de seguran•a
contra atos praticados pelos membros de Comiss‹o de Concurso s‹o de
compet•ncia do(a)
a) Corte Especial, exclusivamente.
b) Corte Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente.
c) Core Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente.
d) Tribunal Pleno, exclusivamente.
e) Corte Especial e da Corregedoria, respectivamente.

Coment‡rios
A Corte Especial Ž competente para processar e julgar os mandados de seguran•a
e os habeas data para impugna•‹o de ato do Tribunal, de seus —rg‹os fracion‡rios
e de seus desembargadores federais. Nos dois casos, portanto, a compet•ncia
seria da Corte Especial.
GABARITO: A

QUESTÌO 14 - STJ Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2012 Ð Cespe


(adaptada).
Ë Corte Especial, —rg‹o especial do TRF, compete processar e julgar os ju’zes
federais e membros do MinistŽrio Pœblico Estadual tanto nos crimes comuns
quanto nos de responsabilidade.

Coment‡rios
Opa! A Corte Especial Ž competente para julgar ju’zes federais e membros do
MinistŽrio Pœblico Federal, mas n‹o do MinistŽrio Pœblico Estadual.
GABARITO: ERRADA

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QUESTÌO 15 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2015


Ð FCC (adaptada).
ƒ competente para aprovar a remo•‹o de Juiz mais antigo para outra Vara
Federal o(a)
a) Corte Especial.
b) Corregedor Regional.
c) Presidente do Tribunal.
d) Presidente de Turma.
e) Corte Especial Administrativa.

Coment‡rios
Decidir os pedidos de remo•‹o ou permuta de juiz federal e de juiz federal
substituto Ž atribui•‹o da Corte Especial Administrativa.
GABARITO: E

QUESTÌO 16 - TRT 5» Regi‹o (BA) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2013


Ð FCC (adaptada).
A Constitui•‹o Federal de 1988 estabeleceu como direito e garantia
fundamental a concess‹o de mandado de seguran•a para proteger direito
l’quido e certo, n‹o amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o
respons‡vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pœblica ou
agente de pessoa jur’dica no exerc’cio de atribui•›es do Poder Pœblico. No
caso do TRF da 1a Regi‹o, a compet•ncia para processar e julgar
originariamente mandado de seguran•a contra atos do Presidente do
Tribunal Ž do(a)
a) Corte Especial.
b) Presidente da Corte Especial.
c) Plen‡rio.
d) Presidente do Plen‡rio.
e) Corregedor Regional.

Coment‡rios
Voc• j‡ est‡ cansado de saber que a Corte Especial Ž competente para processar
e julgar os mandados de seguran•a e os habeas data para impugna•‹o de ato
do Tribunal, de seus —rg‹os fracion‡rios e de seus desembargadores federais,
n‹o Ž mesmo!? J
GABARITO: A

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QUESTÌO 17 - TRT 3» Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009


Ð FCC (adaptada).
Para a aplica•‹o das penalidades de advert•ncia e de censura aos ju’zes
federais e ju’zes federais substitutos Ž competentes, respectivamente, o(a)
a) Corte Especial.
b) Presidente do Tribunal.
c) Diretor-Geral do Tribunal.
d) Plen‡rio.
e) Corregedor-Regional.

Coment‡rios
Impor penas de advert•ncia e censura aos ju’zes federais e ju’zes federais
substitutos Ž uma das atribui•›es da Corte Especial, conforme estudamos na aula
de hoje.
GABARITO: A

QUESTÌO 18 - TST Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe


(adaptada).
No TRF da 1a Regi‹o, apenas as se•›es especializadas processam e julgam,
em grau origin‡rio, os mandados de seguran•a impetrados contra atos do
pr—prio Tribunal ou de seus Desembargadores.

Coment‡rios
Mais uma vez, quem julga esses mandados de seguran•a Ž a Corte Especial!
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 19 - (inŽdita).
As Se•›es julgam, em grau de recurso, as causas decididas pelos ju’zes
federais e pelos ju’zes de direito no exerc’cio de jurisdi•‹o federal.

Coment‡rios
Cuidado aqui hein!? Em regra, o —rg‹o respons‡vel pelo julgamento dos recursos
contra decis›es de primeiro grau Ž a Turma, e n‹o a Se•‹o.
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 20 - (inŽdita).
Dentro de cada ‡rea de especializa•‹o, a turma que primeiro conhecer de
um processo ou de qualquer incidente ou recurso ter‡ a jurisdi•‹o preventa
para o feito e seus novos incidentes ou recursos, mesmo os relativos ˆ
execu•‹o das respectivas decis›es.

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Coment‡rios
Esta Ž a regra da preven•‹o, da qual falamos na aula de hoje. Se uma turma,
dentro da sua ‡rea de compet•ncia, conhecer de um processo, ela se tornar‡
preventa para eventuais incidentes, recursos e outros feitos relacionados. Essa
regra serve para melhorar a qualidade dos julgamentos e torna-los mais cŽleres.
GABARITO: CERTA

QUESTÌO 21 - (inŽdita).
No caso de interposi•‹o de embargos de declara•‹o contra decis‹o proferida
por uma turma, a compet•ncia para julg‡-los ser‡ da(o)
a) respectiva Se•‹o.
b) Corte Especial.
c) Plen‡rio.
d) pr—pria Turma que proferiu a decis‹o.

Coment‡rios
Guarde aqui uma informa•‹o importante: os embargos de declara•‹o s‹o
SEMPRE julgados pelo mesmo —rg‹o que proferiu a decis‹o embargada. Se a
decis‹o Ž da turma, ela mesma julgar‡ os embargos de declara•‹o.
GABARITO: D

QUESTÌO 22 - (inŽdita).
A compet•ncia para ordenar a instaura•‹o de procedimento administrativo
especial para decreta•‹o da perda de cargo de juiz federal e de juiz federal
substituto (art. 95, I, primeira parte, da Constitui•‹o Federal), bem como
julgar o respectivo processo, Ž do Plen‡rio.

Coment‡rios
Esta Ž uma compet•ncia da Corte Especial Administrativa, n‹o da Corte Especial
ou do Plen‡rio, guarde bem isso!
GABARITO: ERRADA

QUESTÌO 23 - (inŽdita).
Compete ao Plen‡rio processar e julgar os conflitos entre os componentes
da se•‹o.

Coment‡rios
Veja que se trata de um conflito interno, dentro da pr—pria se•‹o, logo a
compet•ncia Ž da Se•‹o e n‹o do Plen‡rio.
GABARITO: ERRADA

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6 - Resumo da Aula

Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos


principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de
ÒrefrescarÓ a mem—ria. AlŽm disso, segundo a organiza•‹o
de estudos de voc•s, a cada ciclo de estudos Ž fundamental
retomar esses resumos.

SEDE E JURISDI‚ÌO DO TRF1


SEDE Bras’lia
Distrito Federal e os Estados do Acre, do Amap‡, do
Amazonas, da Bahia, de Goi‡s, do Maranh‹o, de Mato
JURISDI‚ÌO
Grosso, de Minas Gerais, do Par‡, do Piau’, de
Rond™nia, de Roraima e do Tocantins

O TRF Ž composto por 27 Desembargadores Federais.

1ª SEÇÃO! 2ª SEÇÃO! 3ª SEÇÃO! 4ª SEÇÃO!

1ª TURMA! 3ª TURMA! 5ª TURMA! 7ª TURMA!

2ª TURMA! 4ª TURMA! 6ª TURMA! 8ª TURMA!

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îRGÌOS COMPONENTES DO TRF1


- Constitu’do da totalidade dos desembargadores federais;
PLENçRIO
- Presidido pelo Presidente do Tribunal.

- Constitu’da de 18 desembargadores federais, com metade de suas vagas


providas por antiguidade e metade por elei•‹o pelo Tribunal Pleno, nos
CORTE ESPECIAL termos de resolu•‹o do Conselho Nacional de Justi•a;
- Presidida pelo Presidente do Tribunal.

- S‹o 4 se•›es, cada uma integrada cada uma pelos componentes das
turmas da respectiva ‡rea de especializa•‹o;
SE‚ÍES - H‡ um total de 8 turmas, constitu’da cada uma de tr•s Desembargadores.
ESPECIALIZADAS A 1» e a 2» Turmas comp›em a 1» Se•‹o; a 3» e a 4» Turmas, a 2» Se•‹o;
a 5» e a 6» Turmas, a 3» Se•‹o; a 7» e a 8» Turmas, a 4» Se•‹o;
e
- As Se•›es e as Turmas ser‹o presididas pelo desembargador federal mais
TURMAS
antigo entre seus membros, obedecendo-se ˆ ordem de antiguidade no
ESPECIALIZADAS
—rg‹o fracion‡rio, em sistema de rod’zio, pelo prazo de dois anos, desde
que conte com pelo menos dois anos de exerc’cio no cargo, salvo se nenhum
dos componentes do colegiado preencher tal requisito.

CONSELHO DE - ƒ um —rg‹o destinado ˆ formula•‹o e implanta•‹o das pol’ticas


ADMINISTRA‚ÌO administrativas.

COMPETæNCIA DAS SE‚ÍES


I Ð servidores pœblicos civis e militares, exceto quando a matŽria
estiver prevista na compet•ncia de outra se•‹o;
1a Se•‹o
II Ð benef’cios assistenciais, previdenci‡rios do regime geral da
previd•ncia social e de servidores pœblicos.

I Ð matŽria penal em geral;


II Ð improbidade administrativa;
III Ð desapropria•‹o direta e indireta.
IV Ð Ressalvada a compet•ncia prevista no art. 10, I e II, deste
Regimento:
a) autoridades submetidas, pela natureza da infra•‹o, ao foro do
Tribunal por prerrogativa de fun•‹o, nos crimes comuns e nos de
responsabilidade, ressalvada a compet•ncia da Justi•a Eleitoral;
2a Se•‹o b) revis›es criminais dos julgados de primeiro grau, bem como dos
julgados da pr—pria se•‹o ou das respectivas turmas;
c) embargos infringentes e de nulidade em matŽria penal (art. 609
do C—digo de Processo Penal).

MatŽria prevista no Art. 10, I e II:


Compete ˆ Corte Especial processar e julgar:
I Ð nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os ju’zes federais,
inclu’dos os da Justi•a Militar e os da Justi•a do Trabalho, e os

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membros do MinistŽrio Pœblico Federal, estes e aqueles em exerc’cio


na ‡rea de jurisdi•‹o do Tribunal, ressalvada a compet•ncia da
Justi•a Eleitoral;
II Ð as revis›es criminais e as a•›es rescis—rias de seus pr—prios
julgados;

I Ð licita•‹o, contratos administrativos e atos administrativos em


geral n‹o inclu’dos na compet•ncia de outra se•‹o;
II Ð concursos pœblicos;
III Ð contratos;
IV Ð direito ambiental;
V Ð sucess›es e registros pœblicos;
VI Ð direito das coisas;
3a Se•‹o VII Ð responsabilidade civil;
VIII Ð ensino;
IX Ð nacionalidade, inclusive a respectiva op•‹o e naturaliza•‹o;
X Ð constitui•‹o, dissolu•‹o e liquida•‹o de sociedades;
XI Ð propriedade industrial;
XII Ð Fundo de Garantia do Tempo de Servi•o Ð FGTS.
XIII Ð feitos relativos ao regime de previd•ncia complementar ou
privada.

I Ð inscri•‹o em conselhos profissionais, exerc’cio profissional e


respectivas contribui•›es;
II Ð impostos;
III Ð taxas;
IV Ð contribui•›es de melhoria;
V Ð contribui•›es sociais e outras de natureza tribut‡ria, exceto as
4a Se•‹o contribui•›es para o FGTS;
VI Ð emprŽstimos compuls—rios;
VII Ð pre•os pœblicos;
VIII Ð quest›es de direito financeiro;
IX - feitos de execu•‹o fiscal, de natureza tribut‡ria ou n‹o
tribut‡ria, exceto FGTS.

- Os feitos relativos a nulidade e anulabilidade de atos


administrativos ser‹o de compet•ncia da se•‹o a cuja ‡rea de
Casos especializa•‹o esteja afeta a matŽria de fundo, conforme par‡grafos
anteriores;
espec’ficos
- Os feitos que versarem sobre multas ser‹o da compet•ncia da
se•‹o que tratar da matŽria de fundo.

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COMPETæNCIA DA CORTE ESPECIAL


PROCESSAR E JULGAR...

Esta Ž uma hip—tese de foro por prerrogativa de


I Ð nos crimes comuns e nos de fun•‹o. Quando essas autoridades forem
responsabilidade, os ju’zes federais, acusadas de cometerem um crime comum,
inclu’dos os da Justi•a Militar e os da ser‹o julgadas diretamente pela Corte
Justi•a do Trabalho, e os membros do Especial, sem passar pelo primeiro grau de
MinistŽrio Pœblico Federal, estes e jurisdi•‹o.
aqueles em exerc’cio na ‡rea de H‡ ainda men•‹o aos crimes de
jurisdi•‹o do Tribunal, ressalvada a responsabilidade, que s‹o espŽcies de
compet•ncia da Justi•a Eleitoral; infra•›es pol’tico-administrativas que podem
ser cometidas por certas autoridades.

Essas duas a•›es servem para que alguŽm que


foi prejudicado tente desconstituir (rescindir)
II Ð as revis›es criminais e as a•›es uma decis‹o anterior proferida pelo Tribunal. Se
rescis—rias de seus pr—prios julgados; a decis‹o for de natureza c’vel, caber‡ a•‹o
rescis—ria. Se for uma condena•‹o criminal,
caber‡ a revis‹o criminal.

Mandado de Seguran•a Ž uma a•‹o utilizada


para atacar um ato ilegal praticado por
III Ð os mandados de seguran•a e os autoridade pœblica. O habeas data serve para
habeas data contra ato do Tribunal; garantir ao cidad‹o acesso ˆs informa•›es sobre
sua pessoa que constem em bancos de dados
de car‡ter pœblico.

Os conflitos de compet•ncia ocorrem quando


dois ou mais —rg‹os do Tribunal se
desentendem com rela•‹o a quem deve julgar.
Os conflitos podem ser positivos (quando os
IV Ð os conflitos de compet•ncia dois se consideram competentes) ou negativos
entre turmas e se•›es do Tribunal; (quando os dois se consideram incompetentes).
Caber‡ ˆ Corte Especial julgar os conflitos que
envolvam diferentes Turmas e Se•›es do
Tribunal.

A argui•‹o de inconstitucionalidade nada


mais Ž do que um argumento apresentado
durante um processo. Este argumento Ž o de
V Ð as argui•›es de
que uma norma n‹o pode ser aplicada porque
inconstitucionalidade de lei ou ato
ela ofende a Constitui•‹o Federal. A
normativo do Poder Pœblico suscitadas
inconstitucionalidade de uma norma n‹o pode
nos processos submetidos ao
ser declarada por —rg‹o fracion‡rio, sendo
julgamento origin‡rio ou recursal do
necess‡rio que a decis‹o parta da Corte
Tribunal;
Especial. Perceba que a Corte Especial n‹o
decide a quest‹o principal, mas somente a
argui•‹o de inconstitucionalidade.

VI Ð os incidentes de uniformiza•‹o A uniformiza•‹o de jurisprud•ncia Ž


de jurisprud•ncia em caso de necess‡ria quando h‡ Se•›es decidindo
diverg•ncia na interpreta•‹o do direito quest›es em sentidos diferentes. Logicamente,
entre as se•›es, aprovando a se os —rg‹os est‹o decidindo de forma diferente,
respectiva sœmula;

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caber‡ ˆ Corte Especial promover essa


uniformiza•‹o.

VII Ð as quest›es incidentes em


processos de compet•ncia das se•›es
Quest›es incidentes s‹o aquelas que surgem
ou turmas que lhe hajam sido
ao longo do processo, relacionadas, por
submetidas, bem como os conflitos de
exemplo, ˆ interven•‹o de terceiros ou ˆ
compet•ncia entre relatores e turmas
produ•‹o de provas.
integrantes de se•›es diversas ou entre
estas;

O pedido de desaforamento ocorre nos


processos de julgamento de crimes dolosos
VIII Ð o pedido de desaforamento contra a vida, que s‹o de compet•ncia do
de julgamento da compet•ncia do Tribunal do Jœri. Por meio desse pedido a parte
Tribunal do Jœri. interessada pode requerer que o julgamento
seja realizado pelo Tribunal do Jœri de outra
localidade.

IX Ð Os conflitos de atribui•›es entre S‹o situa•›es em que h‡ conflito de atribui•›es


autoridade judici‡ria e autoridade entre autoridades administrativas e judici‡rias
administrativa no Tribunal; do Tribunal

X Ð a assun•‹o de compet•ncia Trata-se de proposta de se•‹o, em que o


proposta por se•‹o do Tribunal quando Tribunal pode assumir a compet•ncia para o
houver diverg•ncia entre se•›es. feito, havendo diverg•ncia entre se•›es.

COMPETæNCIA DA CORTE ESPECIAL ADMINISTRATIVA


I Ð resolver as dœvidas que lhe A Corte Especial Administrativa Ž respons‡vel
forem submetidas pelo presidente ou por esclarecer dœvidas que lhe sejam submetidas
pelos desembargadores federais sobre as respeito da interpreta•‹o e execu•‹o do
a interpreta•‹o e execu•‹o de norma Regimento Interno, e tambŽm ˆ ordem dos
regimental ou a ordem dos processos processos administrativos.
de sua compet•ncia;

II Ð conceder licen•a ao presidente


e aos desembargadores federais;

III Ð organizar concurso pœblico de O ingresso na magistratura se d‡ mediante


provas e t’tulos para provimento de concurso pœblico, no cargo de Juiz Federal
cargos de juiz federal substituto e substituto. A organiza•‹o desses concursos cabe
aprovar o respectivo regulamento; ˆ Corte Especial Administrativa.

IV Ð decidir os pedidos de remo•‹o A remo•‹o e a permuta s‹o atos por meio dos
ou permuta de juiz federal e de juiz quais o Juiz pode ser deslocado de um local para
federal substituto; outro.

V Ð ordenar a instaura•‹o de
procedimento administrativo
especial para decreta•‹o da perda
de cargo de juiz federal e de juiz
federal substituto (art. 95, I, primeira
parte, da Constitui•‹o Federal), bem
como julgar o respectivo processo;

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VI Ð decidir, por motivo de interesse


pœblico, acerca de remo•‹o ou
disponibilidade e aposentadoria, Neste caso a decis‹o da Corte Especial
com vencimentos proporcionais ao Administrativa se estende n‹o s— as Ju’zes
tempo de servi•o, de juiz federal, de Federais, mas tambŽm aos Desembargadores.
juiz federal substituto ou de membro
do pr—prio Tribunal, no que couber;

VII Ð julgar os processos de


Esses s‹o os processos por meio dos quais se
verifica•‹o de invalidez de membro
verifica a capacidade do magistrado de continuar
do Tribunal, de juiz federal e de juiz
exercendo as suas fun•›es.
federal substituto;

VIII Ð impor penas de advert•ncia e A advert•ncia e a censura s‹o penas


censura aos ju’zes federais e ju’zes disciplinares, de natureza administrativa, que
federais substitutos; podem ser imposta apenas aos Ju’zes.

IX Ð conhecer das correi•›es A correi•‹o parcial serve para corre•‹o de


parciais, representa•›es ou certas decis›es judiciais, quando n‹o houver
justifica•›es de conduta; recurso dispon’vel.

X Ð conhecer de pedido de O pedido de reconsidera•‹o se refere a uma


reconsidera•‹o mediante fato novo decis‹o da pr—pria Corte Especial
ou omiss‹o do julgado, bem como de Administrativa, enquanto o recurso se refere a
recursos contra decis›es do Conselho uma decis‹o proferida pelo Conselho de
de Administra•‹o; Administra•‹o.

A especializa•‹o de varas ocorre quando uma


XI Ð ordenar a especializa•‹o de
vara federal se torna especializada em
varas e atribuir compet•ncia, pela
determinada matŽria. ƒ o que acontece quando
natureza dos feitos, a determinados
se cria uma vara federal criminal, ou da fazenda
ju’zos federais;
pœblica, por exemplo.

XII Ð aprovar, em vota•‹o secreta, a


convoca•‹o de ju’zes federais, na
forma do art. 21, XXV, deste
Regimento;

XIII Ð decidir o afastamento de juiz


federal ou juiz federal substituto por
mais de trinta dias;

XIV Ð deliberar sobre abertura de


procedimento de verifica•‹o de
invalidez de desembargador federal
ou, por provoca•‹o do Conselho de
Administra•‹o, de juiz federal ou juiz
federal substituto para o fim de
aposentadoria;

XV Ð decidir o afastamento do cargo Esse afastamento pode ocorrer quando h‡


de juiz federal ou de juiz federal investiga•‹o criminal sobre o Juiz Federal.
substituto contra o qual tenha havido Perceba que n‹o s‹o mencionados aqui os
recebimento de denœncia ou queixa- Desembargadores.
crime;

XVI Ð eleger, pelo voto secreto, entre


Os Tribunais Regionais Eleitorais n‹o t•m um
os desembargadores federais, os que
quadro pr—prio de julgadores. Eles s‹o formados
devem compor o Tribunal Regional

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Eleitoral do Distrito Federal e, entre os por magistrados ÒemprestadosÓ de outros


ju’zes de cada se•‹o judici‡ria, os que Tribunais, entre eles o TRF.
devem integrar o respectivo Tribunal
Regional Eleitoral, em ambos os casos,
na condi•‹o de membro efetivo e
suplente;

XVII Ð declarar a vitaliciedade de O magistrado se torna vital’cio quando Ž


ju’zes. aprovado no est‡gio probat—rio.

XVIII Ð aprovar o Regimento Interno Essa era uma compet•ncia que no Regimento
dos Juizados Especiais Federais, das antigo era do Plen‡rio, agora deslocado para a
Turmas Recursais e da Turma Regional Corte Especial Administrativa
de Uniformiza•‹o de Jurisprud•ncia
dos Juizados Especiais Federais da 1»
Regi‹o;

XIX Ð escolher os desembargadores


federais, preferencialmente entre os
mais antigos, para a coordena•‹o dos
juizados especiais federais, a dire•‹o
da Escola de Magistratura Federal da
1» Regi‹o, a dire•‹o da Revista e a
coordena•‹o do Sistema de
Concilia•‹o da Justi•a Federal da 1»
Regi‹o.

Art. 13. Ës turmas compete processar e julgar, dentro da respectiva ‡rea de


especializa•‹o:
I Ð os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal ou outra
autoridade sujeita diretamente ˆ jurisdi•‹o do Tribunal;
II Ð em grau de recurso, as causas decididas pelos ju’zes federais e pelos ju’zes
de direito no exerc’cio de jurisdi•‹o federal, ressalvadas as hip—teses previstas
nos arts. 102, II, ÒbÓ, e 105, II, ÒcÓ, da Constitui•‹o Federal;
III Ð as exce•›es de suspei•‹o e impedimento contra juiz federal.

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7 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui a parte te—rica desta nossa aula demonstrativa. Se tiver dœvidas,
utilize nosso f—rum. Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes
sociais.

Grande abra•o!

Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com

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