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RESUMO
Os objetivos desta pesquisa foi apresentar a equação diferencial que modela o movimento de queda livre de um
objeto desprezando a resistência do ar atmosférico, resolver a equação diferencial através do método de variáveis
separáveis e interpretar fisicamente a solução encontrada. O presente artigo constituiu-se de uma pesquisa
bibliográfica de natureza qualitativa. Para fazer a modelagem matemática do objeto, foi preciso seguir três
etapas: Primeiramente foram aplicadas as equações da segunda lei de Newton e da força peso no objeto, na
segunda etapa foi utilizado o método de variáveis separáveis na resolução da EDO, e por último, foi possível
atribui uma interpretação física a solução. A equação matemática que modela o movimento de queda de um
objeto é uma EDO linear de segunda ordem. Assim com o trabalho realizado, foi possível compreender que um
fenômeno físico “aparentemente” simples como um objeto em queda livre, esconde por trás uma equação
diferencial.
Descritores (palavras-chaves): Equação Diferencial Ordinária, método de variáveis separáveis, queda livre.
XI SEMANA DE MATEMÁTICA E FÍSICA DO IFPI
A matemática e a ciência brasileira e suas contribuições
1. INTRODUÇÃO
(Equação 1)
(Equação 2)
(Equação 3)
(Equação 4)
(Equação 5)
A pesquisa foi concretizada com o apoio do IFPI - Campus Picos, e teve como
objetivos: apresentar a equação diferencial que modela o movimento de queda livre de um
objeto desprezando a resistência do ar atmosférico, resolver a equação diferencial através do
método de variáveis separáveis e interpretar fisicamente a solução encontrada.
2. MÉTODOS
(Equação 6 )
(Equação 7)
(Equação 8)
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A matemática e a ciência brasileira e suas contribuições
onde o objetivo do método é separar as duas funções no segundo membro da equação, ou seja,
deixar cada diferencial relacionada com a função de mesma variável. Para separar as variáveis
na Eq.(8), consiste a princípio, passar a função h(y) para o numerador, “multiplicando” a
diferencial dy, e passar a diferencial dx para o numerador, “multiplicando” a função g(x).
Feito isso, obtêm-se:
(Equação 9)
Para obter a solução da Eq. (9), bastam integrar ambos os lados, no qual é possível
obter (5-6,6),
+c (Equação 10)
onde c é uma constante totalmente arbitrária. Nota-se que não foi preciso usar duas constantes
na integração, pois “múltiplos de constantes ou combinações de constantes podem ser
trocados por uma única constante” (5-7,7).
Na terceira etapa, foi preciso obter o valor da(s) constante(s) que aparecem na resolução da
EDO que modela o movimento de queda do objeto, ou seja, aplicar os problemas de valor
inicial (PVI) a solução encontrada. Os problemas de valor inicial são dados pelas condições
iniciais impostas à solução, e para cada constante obtida, vai ter um problema de valor inicial
correspondente.
Por último, para interpretar fisicamente a solução foi feito uma análise nos livros texto de
Física e de EDOs utilizados no artigo presente, com o proposito de verificar quais autores
atribuíam uma interpretação física satisfatória e coerente à solução, e com isto, poder
selecionar as interpretações mais claras e compreensíveis.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
(Equação 11)
(Equação 12)
O sinal de menos que aparece na Eq. (12), foi utilizado porque o peso do objeto é uma
força com sentido para baixo, ou seja, oposta ao sentido positivo do referencial adotado (para
cima). Na fig. (1), ilustra o fenômeno físico estudado.
(Expressão 1)
(Equação 13)
(Equação 14)
(Equação 15)
ou:
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A matemática e a ciência brasileira e suas contribuições
(Equação 16)
Repetindo novamente o processo que foi aplicado na Eq. (13) na Eq. (16), obtêm-se:
(Equação 17)
(Equação 18)
ou:
(Equação 19)
(Equação 20)
A forma da Eq. (20) é a forma geral de uma equação polinomial do segundo grau,
onde s(t) é a variável dependente e t é a variável independente. Nota-se que existem duas
constantes de integração a se determinar, a primeira é a constante α e a segunda é a constante
β. Para determinar as duas constantes de integração, deve-se utilizar o problema de valor
inicial (PVI), isto é, utilizar as condições iniciais impostas à solução s(t).
Primeiramente, para determinar a constante α, adota-se a condição de que o objeto seja
jogado no topo do prédio com o tempo inicial igual à zero (t = 0), e substituindo esse valor na
Eq. (20), obtêm-se,
(Expressão 2)
β = so (Expressão 3)
(Equação 21)
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(Equação 22)
(Expressão 4)
(Expressão 5)
(Equação 23)
Do ponto de vista físico, a Eq. (23) fornece a posição de um objeto em relação ao chão
a cada instante de tempo t. Essa equação representa a lei horária do movimento retilíneo
uniformemente acelerado estudado na cinemática (3-3,3), e é considerada uma formula da Física
Elementar (4-4,5).
4. CONCLUSÃO
Assim com o trabalho realizado, foi possível compreender que um fenômeno físico
“aparentemente” simples como um objeto em queda livre próximo na superfície terrestre, uma
vez que foi desprezada a resistência do ar atmosférico, esconde por trás, uma equação
diferencial ordinária de segunda ordem, isto é, o seu movimento de queda é modelado
matematicamente através de uma EDO. As equações diferenciais são de total importância na
Física (tanto as EDOS como as EDPS), pois modelam muitos fenômenos físicos de diversas
áreas de estudo, visto que permite obter uma compreensão mais abrangente do fenômeno
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A matemática e a ciência brasileira e suas contribuições
estudado. Em possíveis trabalhos futuros serão estudado a EDO que modela o movimento de
queda livre de um objeto considerando a resistência do ar atmosférico.
5. AGRADECIMENTOS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS