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Odisseia 1

Odisseia
'Odisseia'

Início da Odisseia em seu idioma original


Autor Homero

Título no Brasil Odisseia

Título em Portugal Odisseia

Idioma Grego homérico

País Grécia Antiga

Gênero Poesia épica

Editora Várias

Lançamento século VIII a.C.

Odisseia (em grego: Οδύσσεια, transl. Odýsseia) é uma dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga,
atribuídos a Homero[1] . É, em parte, uma sequência da Ilíada, outra obra creditada ao autor, e é um poema
fundamental ao cânone ocidental moderno, e, historicamente, é a segunda - a primeira sendo a própria Ilíada - obra
existente da literatura ocidental, tendo sido escrita provavelmente no fim do século VIII a.C.[1] , em algum lugar da
Jônia, região da costa da Ásia Menor então controlada pelos gregos, e atualmente parte da Turquia.[2]
O poema relata o regresso do protagonista, um herói da Guerra de Troia, Odisseu (ou Ulisses, como era conhecido
na mitologia romana). Como se diz na proposição, é a história do “herói de mil estratagemas que tanto vagueou,
depois de ter destruído a acrópole sagrada de Troia, que viu cidades e conheceu costumes de tantos homens e que no
mar padeceu mil tormentos, quanto lutava pela vida e pelo regresso dos seus companheiros”. Odisseu leva dez anos
para chegar à sua terra natal, Ítaca, depois da Guerra de Troia, que também havia durado dez anos.[3]
A obra continua a ser lida por todo o mundo, tanto no original, escrito no chamado grego homérico, como em
inúmeras traduções para os idiomas atuais. O poema foi composto originalmente seguindo a tradição oral, por um
aedo, provavelmente um rapsodo, e destinava-se mais a ser cantada do que lida.[4] Os detalhes das antigas
performances orais da Odisseia, e de sua conversão a uma obra escrita, continuam até hoje a inspirar debates entre os
estudiosos. A obra, que abrange 12.110 versos no hexâmetro dactílico.[5] foi escrita num dialeto poético, que não
pertence a qualquer região definida. A linguagem homérica combina locais e tempos numa linguagem à parte, feita
para a epopeia.Nunca foi falada por ninguém. Foi-o somente pelos poetas[6] .
A trama da narrativa, surpreendentemente moderna na sua não-linearidade, apresenta a originalidade de só conservar
elementos concretos, directos, que se encadeiam no poema sem análises nem comentários. A análise psicológica, a
análise do mundo interior, não era ainda praticada. As personagens agem ou falam; ou então, falam e agem. E falam
no discurso directo, diante de nós, para nós – preparando, de alguma forma, o teatro[7] . Os eventos narrados
dependem tanto das escolhas feitas por mulheres, criados e escravos quanto dos guerreiros.
A influência homérica é clara em obras como Os Lusíadas ou o Ulysses, de James Joyce, mas não se limita aos
clássicos. As aventuras de Ulisses, a superação desesperada dos perigos, nas ameaças que lhe surgem na luta pela
sobrevivência, são a matriz de grande parte das narrativas modernas, desde a literatura ao cinema[8] .
Em português, bem como em diversos outros idiomas, a palavra odisseia passou a referir qualquer viagem longa,
especialmente se apresentar características épicas.
Odisseia 2

Estrutura
A Odisseia se inicia in medias res, com sua trama já inserida no meio de uma história mais ampla, e com os eventos
anteriores sendo descritos ou através de flashbacks ou de narrativas dentro da própria história. O dispositivo foi
imitado por diversos autores de épicos literários posteriores, como por exemplo Virgílio, na Eneida, bem como
poetas modernos como Alexander Pope em The Rape of the Lock.
A acção está repartida em três tempos principais: situação de Penélope e Telémaco em Ítaca e viagem de
Telémaco;chegada de Ulisses ao país dos Feaces, onde narra as suas aventuras (recuo da acção, em vários
anos);regresso de Ulisses a Ítaca e morte dos pretendentes [9] .
Perante a presunção da morte de Ulisses, a sua esposa Penélope e o seu filho, Telêmaco são obrigados a lidar com
um grupo de insolentes pretendentes, os Mnesteres (em grego: Μνηστῆρες) ou Proci, que competem pela mão de
Penélope em casamento.Telêmaco tenta assumir o controlo da sua casa e aconselhado por Atena, viaja em busca de
notícias do seu pai desaparecido. A cena então muda: Odisseu é cativo da bela ninfa Calipso, com quem ele passou
sete dos dez anos em que esteve perdido. Após ser libertado pela intercessão de sua padroeira, Atena, ele parte.
Porém, a sua jangada é destruída por Posídon, furioso por Odisseu ter cegado o seu filho, Polifemo. Quando Odisseu
alcança a praia de Esquéria, lar dos feácios, é auxiliado pela jovem Nausícaa, de quem recebe hospitalidade; em
troca, satisfaz a curiosidade dos feácios, narrando a eles - e ao leitor - as suas aventuras desde a partida de Troia. Os
feácios, hábeis construtores de navios, emprestam-lhe uma embarcação para que ele regresse a Ítaca, onde recebe a
ajuda do pastor de porcos Eumeu, se encontra com Telêmaco e reconquista o seu lar, reencontrando a sua esposa,
Penélope e matando os seus pretendentes.
Quase todas as edições e traduções modernas da Odisseia são divididas em 24 livros. Esta divisão é conveniente,
porém não é original; foi desenvolvida pelos editores alexandrinos do século III a.C.. No período clássico diversos
dos livros (individualmente e em conjunto) recebiam seus próprios títulos; os primeiros quatro, que se concentravam
em Telêmaco, eram comumente conhecidos como a Telemaquia; a narrativa de Odisseu, no livro 9, que contém seu
encontro com o ciclope Polifemo, era tradicionalmente chamada de Ciclopeia; e o livro 11, que descreve seu
encontro com os espíritos dos mortos no Hades, era conhecido como Nekyia. Os livros 9 a 12, onde Odisseu reconta
suas aventuras para seus anfitriões feácios eram referidos como os Apologoi, as "histórias" de Odisseu. O livro 22,
no qual Odisseu mata todos os pretendentes, recebia o título de Mnesterophonia, o "massacre dos pretendentes".
Os últimos 548 versos da Odisseia, que correspondem ao livro 24, são tidas por muitos acadêmicos como uma
adição feita por um poeta posterior; diversas passagens dos livros anteriores parecem preparar para os eventos que
ocorrem nele, portanto se de fato forem uma adição posterior, o editor responsável teria alterado algum texto antigo
já existente (para as diversas visões a respeito da origem, autoria e unidade do poema, veja escolástica homérica).

Argumento
Telêmaco, filho de Odisseu, tem apenas um mês de idade quando seu pai sai para combater em Troia, numa guerra
da qual ele não quer fazer parte.[10] No ponto em que a obra se inicia, já se passaram dez anos após o fim da Guerra
de Troia - que por sua vez durou dez anos - Telêmaco tem 20 anos e está dividindo a casa de seu pai ausente,
localizada na ilha de Ítaca, com sua mãe e uma multidão de 108 arruaceiros, "os pretendentes", cuja meta é persuadir
Penélope de que seu marido está morto, e que ela deve se casar com um deles.
A deusa Atena, a protetora de Odisseu, discute seu destino com Zeus, rei dos deuses, no momento em que o inimigo
do herói, o deus do mar, Posídon, se ausenta do monte Olimpo. Escondida como um chefe táfio chamado Mentes, ela
visita Telêmaco e o encoraja a procurar notícias de seu pai. Ele oferece sua hospitalidade, e ela pode observar o
comportamento inapropriado dos pretendentes, jantando no meio de arruaças enquanto o bardo Fêmio lhes
interpretava um poema narrativo. Penélope opõe-se ao tema de Fêmio, o "Retorno de Troia",[11] por lembrá-la de seu
marido desaparecido, porém Telêmaco refuta suas objeções.
Odisseia 3

Naquela noite, Atena, disfarçada como Telêmaco, encontra um navio e uma tripulação para o verdadeiro Telêmaco.
No dia seguinte, este reúne uma assembleia de cidadãos de Ítaca, para discutir o que deveria ser feito com os
pretendentes. Acompanhado por Atena (agora disfarçada como seu amigo, Mentor), ele parte para a Grécia
continental, onde é recebido por Nestor, o mais respeitável dos guerreiros gregos de Troia, já de volta a seu lar, em
Pilos. De lá, Telêmaco parte por terra, acompanhado pelo filho de Nestor, para Esparta, onde encontra Menelau e
Helena, já reconciliados; estes descrevem como retornaram à Grécia depois de uma longa viagem, que passou pelo
Egito e, de lá, pela ilha mágica de Faros, onde Menelau encontrou o velho deus do mar Proteu, que o contou que
Odisseu havia sido aprisionado pela ninfa Calipso. Telêmaco também descobre o destino do irmão de Menelau,
Agamenon, rei de Micenas e líder dos gregos em Troia, assassinado logo depois de retornar ao seu lar, por sua
esposa Clitemnestra e seu amante Egisto.
A obra chega então à história de Odisseu, que
passou sete anos no cativeiro, na ilha de Calipso.
Esta é persuadida a libertá-lo pelo deus
mensageiro, Hermes, enviado por Zeus. Odisseu
constrói uma jangada e recebe roupas, comida e
bebida de Calipso; acaba naufragando, no
entanto, por obra de Posídon, e é obrigado a
nadar até a ilha de Esquéria onde, nu e exausto,
ele se esconde numa pilha de folhas e adormece.
Na manhã seguinte, desperto pelas risadas de
garotas que se aproximam, vê a jovem Nausícaa,
que veio com suas criadas lavar roupas à beira
Odisseu e Nausícaa, de Charles Gleyre. do mar. Odisseu pede ajuda a ela, que o encoraja
a procurar a hospitalidade de seus país, Aretê e
Alcínoo. Odisseu que inicialmente não se identifica, é bem recebido; permanece no local por diversos dias, participa
de um pentatlo e ouve o cantor cego Demódoco executar dois poemas narrativos. O primeiro é um incidente obscuro
da Guerra de Troia, a "Disputa ente Odisseu e Aquiles", enquanto o segundo é a narrativa de um caso de amor entre
dois deuses do Olimpo, Ares e Afrodite. Odisseu pede então a Demódoco que retorne ao tema da Guerra de Troia,
que conta sobre o Cavalo de Troia, um estratagema no qual Odisseu havia desempenhado um papel crucial. Incapaz
de esconder suas emoções ao narrar o episódio, Odisseu finalmente revela sua identidade, e começa a contar a
fantástica história de seu retorno à Troia.

Após uma incursão pirática em Ismara, na terra


dos cicones, Odisseu e seus doze navios são
desviados do curso por tempestades. Visitam
então os letárgicos Comedores de Lótus, e são
capturados pelo ciclope Polifemo, do qual
escapa apenas após cegá-lo com um pedaço
afiado de madeira. São recebidos por Éolo,
senhor dos ventos, que dá a Odisseu um saco de
couro contendo todos os ventos (com a exceção
do vento oeste), um presente que deveria lhe ter
garantido a viagem de volta para casa; seus
marinheiros, no entanto, abrem de maneira tola o
saco enquanto Odisseu dormia, pensando que
Odisseu arrebatado pela canção de Demódoco, de Francesco Hayez,
1813-15
Odisseia 4

continha ouro; todo o vento voou para fora do saco, e a tempestade resultante mandou os navios de volta para onde
haviam vindo, quando Ítaca havia acabado de aparecer no horizonte.
Após pedir em vão para que Éolo o ajudasse novamente, Odisseu e seus companheiros reembarcaram nos navios e
zarparam, viajando até encontrar o canibal Lestrigão. O navio de Odisseu acaba sendo o único a sobreviver ao
ataque, e acaba indo parar junto à deusa-bruxa Circe, que transforma metade dos seus homens em porcos, após
alimentá-los com vinho e queijo. Hermes, que havia alertado Odisseu a respeito de Circe, dá a ele uma droga
chamada móli, que o fazia resistente à magia de Circe. Esta, atraída por esta resistência, apaixonou-se por ele e
libertou seus homens a seu pedido. Odisseu e sua tripulação permaneceram na ilha por um ano, durante o qual
festejaram, beberam e realizaram banquetes incessantes. Finalmente, os homens de Odisseu o convencem que é hora
de partir para Ítaca; guiado pelas instruções de Circe, cruzam o oceano a atingem um porto na beira ocidental do
mundo, onde Odisseu sacrifica aos mortos e invoca o espírito do velho profeta Tirésias para aconselhá-lo. Em
seguida Odisseu encontra o espírito de sua própria mãe, que havia morrido de desgosto durante sua longa ausência;
dela, descobre pela primeira vez notícias de sua própria casa e família, ameaçada pela cobiça dos pretendentes. Lá
encontra também os espíritos de mulheres e homens famosos, entre eles Agamenon, que lhe informa sobre seu
assassinato e lhe alerta sobre os perigos das mulheres (ver Nekyia para maiores detalhes do encontro de Odisseu com
os mortos).
Ao retornar à ilha de Circe, são aconselhados por
ela sobre as etapas restantes de sua jornada.
Após costearem a terra das Sereias, passam por
entre Cila, um monstro de muitas cabeças, e o
redemoinho Caribde, e chegam à ilha de
Trinácia. Lá, os homens de Odisseu ignoram os
avisos de Tirésias e Circe, e abatem o gado
sagrado do deus-sol, Hélio; este sacrilégio lhes
traz como punição um naufrágio, onde todos
morrem afogados, com a exceção de Odisseu, Odisseu e as Sereias, de John William Waterhouse, 1891.

que consegue chegar à ilha de Calipso, ninfa que


o força a se tornar seu amante por sete anos, até que ele consegue escapar.

Depois de ouvir com grande atenção a história, os feácios, marinheiros experientes, concordam em ajudar Odisseu a
voltar para casa. Deixam-no à noite, enquanto está em sono pesado, num porto escondido em Ítaca. Lá ele consegue
chegar à casa de um de seus antigos escravos, o pastor de porcos Eumeu. Odisseu se disfarça como um mendigo
vagrante, para descobrir como estão as coisas em sua residência. Após jantar, conta aos trabalhadores da fazenda
uma história fictícia sobre si; afirma ter nascido em Creta, e ter liderado um grupo de cretenses que lutaram ao lado
dos gregos na Guerra de Troia, e que havia passado sete anos na corte do rei do Egito, e depois naufragado na
Tesprócia, de onde teria vindo a Ítaca.

Enquanto isso, Telêmaco navega para casa, vindo de Esparta, fugindo de uma emboscada preparada pelos
pretendentes. Desembarca na costa de Ítaca e se dirige à casa de Eumeu; lá, pai e filho se encontram, e Odisseu se
identifica para o filho (embora ainda não para Eumeu), e decidem que os pretendentes devem ser mortos. Telêmaco
chega à sua casa primeiro; acompanhado por Eumeu, Odisseu retorna ao seu lar, ainda fingindo ser um mendigo, e
presencia as arruaças dos pretendentes. Encontra-se com Penélope, e testa suas intenções com uma história inventada
sobre seu nascimento em Creta onde, segundo ele, teria se encontrado com Odisseu. Ao ser interrogado, acrescenta
que também havia estado recentemente em Tesprócia, onde fora informado sobre as viagens recentes de Odisseu.
Sua identidade é descoberta pela caseira, Euricleia, quando ela lava seus pés e descobre uma antiga cicatriz que
Odisseu tinha, fruto de uma caçada a javalis; ele a faz jurar segredo. No dia seguinte, instigada por Atena, Penélope
convence os pretendentes a competir por sua mão, numa competição de arco-e-flecha, utilizando o arco de Odisseu -
que participa da competição, ainda disfarçado, e, após ser o único com força suficiente para dobrar o arco, a vence.
Odisseia 5

Odisseu passa então a disparar flechas contra os pretendentes; com a ajuda de Atena, Telêmaco, Eumeu e Filoteu,
um pastor, todos são mortos; Odisseu ainda executa, juntamente com Telêmaco, doze das criadas da casa que haviam
feito sexo com os pretendentes, e, após mutilá-lo, também executam o pastor de cabras Melâncio, que havia caçoado
de Odisseu e o maltratado. Odisseu então finalmente se identifica para Penélope, que, hesitante, o aceita após ele
descrevê-la a cama que teria construído para ela após se casarem.
No dia seguinte Odisseu e Telêmaco visitam a fazenda de seu velho pai, Laertes, que também só aceita sua
identidade após ver Odisseu descrever corretamente o pomar que Laertes lhe dera certa vez.
Os cidadãos de Ítaca, no entanto, seguem Odisseu e Telêmaco ao longo da estrada, planejando vingar as mortes dos
pretendentes, seus filhos. O líder do grupo afirma que Odisseu havia causado a morte de duas gerações de homens de
Ítaca - seus marinheiros, nenhum dos quais havia sobrevivido à jornada de volta, e os pretendentes, que ele havia
agora executado. A deusa Atena intervem pessoalmente, e convence ambos os lados a abandonar a vingança. Ítaca
finalmente está em paz novamente, e a Odisseia é concluída.[12]

Personagens

Odisseu
O traço heroico de Odisseu está em sua mētis, ou "inteligência
astuta"; ele frequentemente é descrito como "Par de Zeus em
Conselhos". Esta sua inteligência se manifesta no uso de
disfarces e em falas e discursos enganosos. Seus disfarces
podem tanto ser físicos (alterando sua aparência) como
verbais, como fez ao contar para o ciclope Polifemo que seu
nome era Ουτις (Oútis), "Ninguém", e fugir após cegá-lo;
quando os outros ciclopes perguntaram a Polifemo o motivo
de seus gritos, ele responde que "Ninguém" lhe está
Concílio dos deuses no Olimpo.
machucando, e os outros assumem que "Se sozinho como
você está [Polifemo] ninguém usa violência sobre si, ora, não
há como escapar do mal enviado pelo grande Zeus; então
melhor rezar a seu pai, o senhor Posídon".[13] A falha mais
evidente que Odisseu ostenta é a sua arrogância e seu orgulho,
ou hubris. À medida que ele navega para longe da ilha dos
ciclopes, Odisseu grita seu próprio nome, e se orgulha de que
ninguém pode derrotar o "Grande Odisseu". Os ciclopes
jogam então a metade superior de uma montanha sobre ele, e
rezam para seu pai, o deus do mar, Posídon, dizendo que ele
cegou um de seus filhos; isto enfurece o deus, o que o faz
impedir o retorno de Odisseu a seu lar por muitos anos.

Ulisses e o cíclope Polifemo.


Odisseia 6

Casa de Odisseu
• Odisseu (conhecido também pela forma latina, Ulisses), herói da guerra de Troia e que quer voltar para junto dos
seus familiares;
• Penélope, esposa de Odisseu, prima de Helena de Troia;
• Telémaco, filho de Odisseu e de Penélope;
• Laertes, pai idoso de Odisseu;
• Eumeu, porqueiro;
• Euricleia, ama de confiança de Odisseu;
• Antinoo, um dos pretendentes o mais malvado de todos;
• Eurimaco, um dos pretendentes que copia tudo o que Antinoo diz.

Casa dos Feácios


• Alcínoo, rei dos feácios;
• Areta, esposa de Alcínoo;
• Nausícaa, princesa dos Feácios;
• Laodamante, irmão de Nausícaa, desafiador de Odisseu nos jogos;
• Hálio, idem;
• Clitóneo, idem;
• Equeneu, velho herói;
• Demódoco, aedo, contador lírico de histórias;
• Pontónoo;
• Anfíloo, atleta;
• Euríalo, atleta, desafiador de Odisseu nos jogos.

Marinheiros de Odisseu
• Baio
• Euríloco
• Perimedes
• Elpenor

Deuses intervenientes
• Zeus rei dos deuses;
• Atena deusa da sabedoria(a favor de Odisseu);
• Circe deusa feiticeira, filha de Hélios(a favor de Odisseu);
• Posídon deus dos mares(maior inimigo de Odisseu);
• Éolo deus dos ventos, que recebe Odisseu e seus amigos em sua ilha;
• Hermes mensageiro dos deuses;
• Hélios deus do Sol, de quem os companheiros de Odisseu mataram o gado;
• Calipso ninfa marinha da morte que se apaixona por Odisseu;
• Leucótea deusa marinha que salva Odisseu de um naufrágio.
Odisseia 7

Monstros e criaturas
• Cila, uma linda mulher que se esconde num rochedo, de sua cintura brotam 6 cabeças de cães famintos que
devoram navegadores;
• Ciclopes, em particular Polifemo, filho de Possêidon e da ninfa Toosa;
• Caríbdis, filha de Posídon e Gaia; Antes foi uma mulher de apetite voraz, Zeus a transformou num monstro
desforme e a aprisionou no fundo do mar, de onde ele abre a boca e suga as águas em imensos redemoinhos;
• Sereias, ninfas do mar, filhas da deusa Terpsícore e do rio Aqueloo, atraem os navegantes para sua ilha com um
canto magnífico e depois os devoram;
• Lotófagos ("Comedores de Lótus"), povo fantástico que vivem próximo as regiões da Líbia na África e se
alimentam somente de flores.
• Lestrígones, ou Lestrigão (lestrigões) que habitavam a ilha dos Lestrigões

Geografia da Odisseia
Os eventos na sequência principal da
Odisseia (excluindo-se a narrativa de
Odisseu) se dão no Peloponeso e
naquelas que são atualmente chamadas
de ilhas Jônicas. Existem controvérsias
quanto à real identificação de Ítaca,
terra natal de Odisseu, que pode ou não
ser a mesma ilha que é atualmente
chamada pelos gregos de Ithake. As
viagens de Odisseu narradas aos
feácios, e a localização da própria ilha
destes, Esquéria, apresentam
problemas geográficos ainda mais
fundamentais aos estudiosos: tanto
acadêmicos antigos quanto modernos
dividem-se quanto à existência ou não
dos lugares visitados por Odisseu
Mapa da Grécia Homérica
depois de Ismaros e antes de seu
retorno à Ítaca.

Traduções
Das traduções em verso, há três brasileiras: a feita por Manuel Odorico Mendes, no século XIX, em decassílabos, na
qual é marcante a síntese e a cunhagem de palavras compostas; a de Carlos Alberto da Costa Nunes, de meados do
século XX, cujo intento foi de manter o ritmo original, assim como o número e extensão dos versos; e a feita por
Donaldo Schüler, publicada recentemente em três partes (bilíngües). A mais recente tradução portuguesa foi levada a
cabo por Frederico Lourenço, docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
[1] GLEESON-WHITE, Jane. 50 Clássicos: que não podem faltar na sua biblioteca. 1 ed. Campinas: Verus, 2009. 276 p. 1 vol. vol. 1. ISBN
978-85-7686-061-7
[2] Introdução de D.C.H. Rieu à Odyssey (Penguin, 2003), p. xi.
[3] O cão de Odisseu, Argos, morre autik' idont' Odusea eeikosto eniauto ("vendo Odisseu novamente no vigésimo ano"), Odyssey 17.327 (http:/
/ www. perseus. tufts. edu/ cgi-bin/ ptext?lookup=Hom. + Od. + 17. 290); cf. also 2.174-6 (http:/ / www. perseus. tufts. edu/ cgi-bin/
ptext?lookup=Hom. + Od. + 2. 129), 23.102 (http:/ / www. perseus. tufts. edu/ cgi-bin/ ptext?lookup=Hom. + Od. + 23. 85), 23.170 (http:/ /
www. perseus. tufts. edu/ cgi-bin/ ptext?lookup=Hom. + Od. + 23. 129).
Odisseia 8

[4] Introdução de D.C.H. Rieu para a tradução em inglês da Odisseia (The Odyssey, Penguin, 2003), p. xi.
[5] Fox, Robin Lane (2006), The Classical World: An Epic History from Homer to Hadrian, Basic Books, p. 19, ISBN 046502496
[6] Romilly, 2001
[7] Romilly, 2001
[8] Lourenço, 2003
[9] Gonçalves, 1997
[10] Odisseia, livro XIV.
[11] Este tema já existiu na forma de um épico escrito, Nostoi, já perdido.
[12] Descrição baseada originalmente em Dalby, Andrew(2006), escrito(a) em New York, London,', Norton, ISBN 0393057887 pp. xx-xxiv.
[13] A partir da tradução em inglês da Odisseia feita por Richmond Lattimore [Livro 9, pág. 147/8, versos 410 - 412]

Bibliografia
• HOMERO. Odisseia. Trad. Odorico Mendes; org. Antônio Medina Rodrigues, pref. Haroldo de Campos. São
Paulo: Ars Poetica / EDUSP, 2000.
• HOMERO. Odisseia. Trad. Carlos Alberto Nunes; rev. Marcus Rei Pinheiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
• HOMERO. Odisseia. Trad. Frederico Lourenço. Lisboa: Livros Cotovia, 2003.
• HOMERO. Odisseia I: Telemaquia. Trad. Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 2007.
• HOMERO. Odisseia II: Regresso. Trad. Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 2007.
• HOMERO. Odisseia III: Ítaca. Trad. Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 2007.
• Gonçalves, Maria Isabel Rebelo, Épica, Épicas, Épica Camoniana, Lisboa, Cosmos, 1997.
• Romilly, Jacqueline, Homero, Introdução aos Poemas Homéricos, Lisboa, Edições 70, 2001
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Odisseia  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=26368775  Contribuidores: Acscosta, Adailton, Alchimista, Alexandre Pedrassoli, Alexg, Andreas Herzog, Andrevruas, André
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